Ansiedade – palestra 27.01.21
ANSIEDADE
Estudo CELC – 27.01.21 Fernando
Mateus 6 : 25-34
Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?
Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?
E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura?
E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam;
E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.
Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé?
Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos ou que beberemos, ou com que nos vestiremos?
Porque todas estas coisas os gentios procuram. Decerto vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas;
Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.
1 – INTRODUÇÃO
1.1 – Definição dicionário
Significado de Ansiedade: substantivo feminino; Desconforto físico e psíquico; agonia, aflição, angústia. [Figurado] Desejo intenso e impetuoso; impaciência, sofreguidão, avidez. [Figurado] Ausência de tranquilidade; medo, receio. [Psicologia] Condição emocional de sofrimento, definida pela expectativa de que algo inesperado e perigoso aconteça, diante da qual o indivíduo se acha indefeso. Etimologia (origem da palavra ansiedade). Do latim anxietas.atis.
A ansiedade é considera uma doença segundo a OMS e na classificação internacional de doenças CID, que surgiu no inicio do século XIX, foi incluída em 1993 em sua 10ª edição (CID 10) e está no capitulo V como transtorno de ansiedade.
Segue os códigos e suas descrições ….
Principal
Capítulo V – Transtornos mentais e comportamentais
Grupo: F40-F48 – Transtornos neuróticos, transtornos relacionados com o “stress” e transtornos somatoformes
Categoria: F40 – Transtornos fóbico-ansiosos
Categoria: F41 – Outros transtornos ansiosos
1.2 – Breve histórico
Na revista superinteressante traz uma matéria sobra a história na ansiedade dizendo “A história da humanidade é também a história da ansiedade” “Qualquer incerteza ou imprevisibilidade é gatilho de ansiedade. E, como a vida é cheia de incertezas, não é de admirar que tantas pessoas vivam ansiosas
Num artigo publicado por Maria Escocard que fez um estudo sobre o contexto histórico da classificação dos transtornos de ansiedade diz que “A vontade do Homem de entender a origem patológica da ansiedade vem de longa data, provavelmente desde a Grécia Antiga, em que as explicações na maior parte das vezes eram de origens místicas, defendidas por crenças sobrenaturais. Ao revelar que alegrias, prazeres, tristezas, desapontamentos, desesperanças e lamentações vinham do cérebro, Hipócrates, por volta de 400 a.C. eliminou a influência dos Deuses na origem das alterações mentais, e as denominou “mania”, “melancolia” e “frenesi”.”
Percebemos que a ansiedade sempre existiu nos passar dos séculos porem após estudos aprofundados dos séculos XIX e XX ela ganhou destaque devido aos seus efeitos na saúde dos homens.
A percepção de tempo é outro fator que contribui para aumentar a ansiedade. Percebemos que não temos tempo para realizar os nossos afazeres e que antigamente tínhamos muito mais tempo. Esse tempo “curto” acaba acarretando ansiedade conforme veremos mais para frente.
Atualmente a ansiedade é considerada o mal do século.
Vive-se hoje “a era da ansiedade”, afirma o psicólogo Rollo May1. Estamos sempre empenhados em realizar algo urgente. Parece até que os dias estão mais curtos para realizarmos tudo que precisamos fazer.
Uma pesquisa realizada pela OMS sobre a quantidade de pessoas com transtorno de ansiedade em 2015 apontou que o Brasil é o país com mais pessoas ansiosas. Segundo uma reportagem do jornal estado de Minas com dados dessa pesquisa “O Brasil tem a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade do mundo e o quinto maior com depressão. No total, 18,6 milhões de brasileiros viviam com algum transtorno de ansiedade em 2015 e 11,5 milhões de pessoas, com depressão no País.”
Dados publicados nesta quinta-feira, 23, pela Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que 322 milhões de pessoas pelo mundo sofrem de depressão, 18% a mais que há dez anos. O número representa 4,4% da população do planeta.
Além da depressão, a entidade indica que, pelo mundo, 264 milhões de pessoas sofrem com transtornos de ansiedade, uma média de 3,6%. O número representa uma alta de 15% em comparação a 2005.
O Brasil lidera na América Latina e no mundo, com 9,3% da população com algum tipo de transtorno de ansiedade. A taxa é três vezes superior à média mundial. Os índices brasileiros também superam de uma forma substancial as taxas identificadas nos demais países da região.
Em 2020 houve diversas pesquisas sobre o aumento da ansiedade causada pela pandemia em uma das reportagens fala que:
Pandemia faz dobrar casos de ansiedade em mulheres, revela pesquisa… – Veja mais em https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2020/12/06/pesquisa-pandemia-dobra-casos-de-ansiedade-em-mulheres-em-varios-estados.htm
Livro O Homem Integral de Joana D’Angelis pelo médium Divaldo no capitulo 3 ansiedade relata :
“Não se deixando vitimar pela rotina, o homem tende, às vezes, a assumir um comportamento ansioso que o desgasta, dando origem a processos enfermiços que o consomem.
A ansiedade é uma das características mais habituais da conduta contemporânea.
Impulsionado ao competitivismo da sobrevivência e esmagado pelos fatores constringentes de uma sociedade eticamente egoísta, predomina a insegurança no mundo emocional das criaturas.
As constantes alterações da Bolsa de Valores, a compressão dos gastos, a correria pela aquisição de recursos e a disputa de cargos e funções bem remunerados geram, de um lado, a insegurança individual e coletiva. Por outro, as ameaças de guerras constantes, a prepotência de governos inescrupulosos e chefes de atividades arbitrários quão ditadores; os anúncios e estardalhaços sobre enfermidades devastadoras; os comunicados sobre os danos perpetrados contra a ecologia prenunciando tragédias iminentes; a catalogação de crimes e violências aterradoras respondem pela inquietação e pelo medo que grassam em todos os meios sociais, como constante ameaça contra o ser e o seu grupo, levandoos a permanente ansiedade que deflui das incertezas da vida.
Passando, de uma aparente segurança, que era concedida pelos padrões individualistas do Século XIX, no apogeu da industrialização, para o período eletrônico, a robotização ameaça milhões de empregados, que temem a perda de suas atividades remuneradas, ao tempo em que o coletivismo, igualando os homens nas aparências sociais, nos costumes e nos hábitos, alija os estímulos de luta, neles instalando a incerteza, a necessidade de encontrarse sempre na expectativa de notícias funestas, desagradáveis, perturbadoras.
Esvaziados de idealismo e comprimidos no sistema em que todos fazem a mesma coisa, assumem iguais composturas, passando de uma para outra pauta de compromisso com ansiedade crescente.
A preocupação de parecer triunfador, de responder de forma semelhante aos demais, de ser bem recebido e considerado é responsável pela desumanização do indivíduo, que se torna um elemento complementar no grupamento social, sem identidade, nem individualidade.
Tendo como modelo personalidades extravagantes, que ditam modas e comportamento exóticos, ou liderado por ídolos da violência, como da astúcia dourada, o descobrimento dos limites pessoais gera inquietação e conflitos que mal disfarçam a contínua ansiedade humana.
Livro evolução para o terceiro milênio “Comecemos pela ansiedade (angústia, quando intensa). Nos tipos perturbados (mitos dos quais passam por normais) em geral, a ansiedade é tão constante que por si só já é um mal evidente e penoso. Trata-se de uma emoção semelhante ao medo, uma sorte de aflição, mas na ausência de perigo objetivo, que deixa a pessoa como se estivesse desarmada diante de uma ameaça terrível; ela sofre por não poder defender-se frente ao perigo inexistente, embora sinta como se houvesse de fato.” … “A ansiedade é o estado emocional que forma o substrato das neuroses, donde já se compreende que ser neurótico não é coisas de somenos.”
2 – TIPOS, SINTOMAS E CARACTERÍSTICAS
Todos, em menor ou maior grau, estamos sujeitos à ansiedade: uns preferem racionalizá-la, outros narcotizá-la e outros ainda evitá-la. Diante de uma adversidade, devemos nos preparar para “lutar ou fugir”. A fuga pode gerar problemas futuros; a luta, embora penosa, pode gerar grandes benefícios.
Segundo Dr. Sergio Felipe podemos dividir a ansiedade em dois tipos:
– Ansiedade de adaptação ou normal;
– Transtorno de ansiedade.
2.1 – Ansiedade normal
A ansiedade normal nos ocorre a todo o momento porem se conseguirmos controlar e/ou administrar esses sintomas e ele não toma proporções que nos interfere no cotidiano.
A presença da ansiedade significa vitalidade. Quando temos que prestar um exame, fazer vestibular, uma entrevista de emprego, separação ou morte de pessoa amada, um encontro amoroso, quando se aguarda uma notícia, resposta, o “medo” de ter sua casa assaltada.
A ansiedade tem manifestações e limites naturais, perfeitamente aceitáveis. Quando se aguarda uma notícia, uma presença, uma resposta, uma conclusão, é perfeitamente compreensível uma atitude de equilibrada expectativa.
2.2 – Transtorno de ansiedade
O transtorno de ansiedade ocorre quando não se tem controle de si. Podemos dizer a ansiedade patológica é uma reação desproporcional ao perigo objetivo, que causa desenvolvimento de sintomas e diversos mecanismos neuróticos de defesa. A neurose segundo Jung é um conflito entre o eu e uma força contrária relacionada aos conteúdos inconscientes.
Ao extrapolar para os distúrbios respiratórios, o colapso periférico, a sudorese, a perturbação gástrica, a insônia, o clima de ansiedade tornase um estado patológico a caminho da somatização física em graves danos para a vida.
Livro evolução para o terceiro milênio “os estados de tensão muito prolongados originam lesões graves em vários órgãos. Informa Selye que as piores tensões são: ansiedade, frustração e ódio, capazes de produzirem úlceras gastroduodenais, arteriosclerose e hipertensão arterial, por exemplo.”
Segundo Dr. Sergio Felipe o transtorno de ansiedade pode ter sintomas físicos e sintomas psíquicos. Esses sintomas geram dores que nem sempre são reais, mas pode se transformar em problemas físicos reais. Os sintomas físicos são pressão alta, tonturas, falta de ar, problemas gastrointestinais, cefaleias entre outros. Os sintomas psicológicos são a depressão, insônia, perda de concentração, perda de memória, transtorno obsessivo compulsivo (TOC), hiperestesias, fobias entre outros.
Os sintomas do transtorno de ansiedade nem sempre estão sozinhos, eles sempre ocorrem em conjunto criando os sintomas derivados que pode acarretar em doenças mais graves e agressões físicas em si ou em outros, loucura e outras situações.
Existem vários tipos de transtornos de ansiedade: agorafobia, estresse pós-traumático, transtorno de pânico, fobia social, fobias, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), transtorno de ansiedade generalizada.
No livro O homem integral Joanna de Angelis esclarece que “Produtos do inconsciente profundo, a se manifestarem como comportamentos neuróticos, os fatores psicogênicos têm suas raízes na conduta do próprio paciente em reencarnações passadas, nas quais se desarmonizou interiormente.
Fosse mediante conflitos de consciência ou resultados de ações ignóbeis, os mecanismos propiciadores de reabilitação íntima imprimem no inconsciente atual as matrizes que se exteriorizam como dissociações e fragmentações da personalidade, alucinações, neuroses e psicoses.”
Neurose
Livro evolução para o terceiro milênio “Neurose é um distúrbio emocional da personalidade que conduz o doente a um estilo de vida desajustado. Ele está sempre em conflito consigo mesmo e com o ambiente. No primeiro caso, porque tendências contraditórias se debatem dentro dele, como a necessidade de afeto e a hostilidade. No segundo, porque ele luta agressivamente contra os fatores externos como se estes constituíssem uma ameaça à sua vida e, ao mesmo tempo, procura recuar diante deles como se julgasse não poder enfrentá-los. Acha o neurótico que deve lutar antes de cooperar em por isso, é fortemente competitivo (ainda que não o pareça). Neurose corresponde ao termo clássico em trabalhos espíritas “perturbação” – que R. Simonetti (O Clarim, 15 -3 -1972) define como o estado de ânimo desajustado em que o indivíduo não consegue manter a estabilidade emocional e mental, desviando-se para a tristeza, pessimismo, desânimo, agressividade e reações negativas desse tipo. Perturbação aplica-se especialmente ao desencarnado em desequilíbrio”
Livro evolução para o terceiro milênio “O critério mais aceito de sanidade mental é o comportamento, por ser um reflexo visível das condições interiores. Daí considerar-se normal o indivíduo que possua capacidade de ajustamento a todas as circunstâncias da vida; atua sem alarde observando a norma do seu grupo social. É o sujeito “ponderado” ou “equilibrado”; não ri demais, não chora à toa, não protesta “energicamente” diante do que lhe desagrada, não tem “sede de justiça” e cumpre leis e regulamentos de boa vontade. Mentalmente perturbado, para a psiquiatria, é aquele que não consegue responder às exigências da sua comunidade e que se relaciona mal com os semelhantes.
Este último ponto tem recebido grande destaque. A prova crítica da saúde mental é muito geralmente tida como a capacidade de estabelecer relações satisfatórias com outras pessoas. Viver no isolamento emocional, ainda estando numa multidão, é difícil e para muitos impossíveis. Além disso, o relacionamento adequado liga-se a estas importantes faculdades: 1) autoconfiança, liberdade para usar os próprios poderes; 2) realizar trabalho produtivo; 3) capacidade de suportar ansiedade e acontecimentos que a gerem. Logo, saúde mental é a capacidade de: 1) viver produtivamente, desenvolvendo as potencialidades do espírito; 2) travar relações humanas significativas. Daí promana o ajustamento supramencionado.
Relações humanas satisfatórias ou adequadas são aquelas em que a pessoa pensa, decide e sente por si mesma, não temendo ser dominada nem pretendendo dominar ou isolar-se. Não deseja ser igual aos outros, não se conduz pela imitação e não exige que os demais sejam iguais a ela. A única atitude que permite alcançar um relacionamento assim correto é a de solidariedade e cooperação com todos, na medida do possível; daí a importância do serviço prestado ao próximo, tão destacada pelos guias do Alto, para a cura das tendências doentias do Espírito.
3 – CAUSAS / CONSEQUÊNCIAS
Livro evolução para o terceiro milênio “A causa geral de qualquer perturbação psíquica reside na desobediência constante às determinações da Lei de Deus.”
Livro evolução para o terceiro milênio “Compreendemos que os desequilíbrios ou enfermidades do Espírito têm início com os abusos e afastamentos da Lei Divina. Daí, em o nível de evolução da Terra, sofrimento ser consequência da violação da Lei. Toda moléstia é de origem espiritual, razão porque há doentes e não “doenças” propriamente ditas. A medicina terrena começou a compreender isso com o seu conceito de moléstia psicossomática, ou seja, a doença do corpo oriunda de um estado desajustado da mente (tensão, conflito), tal a úlcera péptica do estômago e duodeno e pressão arterial alta.” … “Procuremos ver claro para não naufragarmos no mar das ilusões, que obscurecem a compreensão; busquemos o esclarecimento sobre: 1) a causa profunda das enfermidades; 2) a função retificadora que elas desempenham na vida do Espírito eterno – deixando de considerá-las como desgraça ocasional do momento que passa.” … “não há injustiça no Universo, pois Deus é amor, justiça e sabedoria – tudo impregnado da perfeição suprema. Esse princípio fundamental leva a procurar a causa da enfermidade dentro de nós mesmos. Vimos que o sofrimento é resultante de violações, erros e abusos, no curso dos quais a Lei Divina é desrespeitada e os deveres negligenciados. A prática do mal, a repetição de abusos, as acumulações de erros, os vícios, enfraquecem os centros de força do perispírito e geram lesões nele, que é sensível ao estado moral do Espírito.” … “Tal é a causa principal dos nossos males físicos e mentais: as lesões do corpo espiritual, enquanto não houver reparação das condutas malfazejas e mudança nas inclinações, serão transferidas para o corpo material, que renascerá doente de mil maneiras diferentes.” … “Temos ai moléstias orgânicas originárias de lesões perispirituais que surgiram de erros e abusos anteriores.” … “Vemos a lei de causa e efeito em ação no plano espiritual determinando expiações.”
Conforme a fala do Dr. Sergio Felipe a ansiedade representa o medo que não se sabe o que!!!
No livro Nosso Lar no capitulo 42 – A Palavra do Governador Num dialogo entre a Narcisa e André luz fala-se sobre o medo:
– Precisamos organizar – dizia ela – determinados elementos para o serviço hospitalar urgente, embora o conflito se tenha manifestado tão longe, bem como exercícios adequados contra o medo.
– Contra o medo? – acrescentei, admirado.
– Como não? – objetou a enfermeira, atenciosa. – Talvez estranhe, como acontece a muita gente, a elevada porcentagem de existências humanas estranguladas simplesmente pelas vibrações destrutivas do terror, que é tão contagioso como qualquer moléstia de perigosa propagação. Classificamos o medo como dos piores inimigos da criatura, por alojar-se na cidadela da alma, atacando as forças mais profundas.
Sobre o Medo
No artigo Nossos medos – causas e terapêutica – Revista Internacional de Espiritismo 02/2009 – Osmar Marthi Filho
Afirma Dr. Emilio Mira y Lopes2 que “O medo é a mais primária das emoções humanas.”
“Herança atávica do homem primitivo, sua primeira emoção foi de medo, diante do caos que não entendia”, afirma nosso querido amigo Divaldo Pereira Franco 3. É nossa defesa frente aos perigos, portanto, normal, mas pode tornar-se patológico, transformando-se em fobias, associado à ansiedade, que podemos traduzir pela “ânsia por solução, ânsia por respostas”4 , às vezes de forma imediata e que pode nos levar a um quadro de ansiedade exagerada. Podemos entender a ansiedade normal como representativa de “um estado de alerta, como o aviso de um perigo iminente”5, portanto necessária à nossa sobrevivência física.
Segundo a mentora espiritual Joanna de Ângelis, através do médium e tribuno Divaldo Franco, “sentimos medo da morte, da velhice (proximidade da morte), de adoecer (e em consequência, de morrer), da pobreza, da morte de entes queridos e da crítica alheia”3. Tais medos seriam um sentimento de proteção e de preservação da vida física e emocional. Podemos então estender esses nossos medos: medo de ser assaltado, medo de animais, medo de lugares fechados, medo de errar, medo de amar etc.
Esses medos em alguns pacientes tornam-se incontroláveis, desproporcionais à ameaça (fobia). O indivíduo sente medo sem ter sequer um motivo concreto, que toma conta de sua mente, causando-lhe imenso pavor e insegurança. Como espíritos que somos, precisamos fazer algumas reflexões: Afinal o que é o mal para nós, o que é o bem, o que é o sofrimento?
Mal, no fundo, configura-se como uma atitude nossa prejudicial a outrem e a nós mesmos; não o mal que recebemos, pois que este, no fundo, é um bem, já que sabemos, pelas Leis Divinas, que só recebemos, aquilo de que precisamos, ou merecemos; portanto se algo de “mal” nos acontece, isto tornar-se-á um bem, se soubermos aproveitar as lições que esse “mal” nos traz, suportando-o com humildade, coragem e fé. Diante deste raciocínio o que devemos temer? Na verdade, a nós mesmos, às nossas próprias atitudes, pois serão elas que irão determinar em nosso futuro as dificuldades que teremos que enfrentar como forma de ressarcimento dessas atitudes equivocadas.
Não podemos alimentar culpas por termos errado, pois somos alunos numa escola, como espíritos reencarnados na Terra, e como tais, sujeitos ao erro. A venerável mentora espiritual Joanna de Ângelis nos afirma que “não somos culpados, somos responsáveis, pelos bons momentos da vida e pelas ocorrências negativas, devendo repará-las através de nossa recuperação moral.”3
Libertemo-nos, pois, da culpa, assumindo a maturidade moral de nos comprometer com a correção do erro praticado, mediante a mudança de nossa conduta, voltando-nos ao bem do próximo e da coletividade.
Podemos entender como causas de nossos medos, primeiramente, desta existência:
“Experiências traumáticas na infância ou adolescência, atitudes educacionais no lar, relacionamentos familiares agressivos”7, dentre outros. E como causas anteriores do medo, ou seja, de outras existências, “ a herança da culpa no inconsciente.”8
Afirma Divaldo P. Franco: “o medo é um grito de nosso inconsciente pedindo terapia para nos libertarmos de nossos conflitos mediante a Terapia do Amor, aplicada ao Bem.”3
Livro dos Espíritos
- Na incerteza em que se vê quanto às eventualidades do seu triunfo nas provas que vai suportar na vida, tem o Espírito uma causa de ansiedade antes da sua encarnação?
“De ansiedade bem grande, pois que as provas da sua existência o retardarão ou farão avançar, conforme as suporte.”
Relação de amor e ódio
Na palestra do Dr. Sergio Felipe a ansiedade é gerada também pela acumulação de sentimentos contrários como o de amor e ódio.
André Luiz, em Sinal Verde, afirme exatamente a mesma coisa: “Quanto mais avança, a ciência médica mais compreende que o ódio em forma de vingança, condenação, ressentimento, inveja ou hostilidade está na raiz de numerosas doenças e que o único remédio eficaz contra semelhantes calamidades da alma é o específico do perdão no veículo do amor.”
No artigo Nossos medos – causas e terapêutica – Revista Internacional de Espiritismo 02/2009 – Osmar Marthi Filho
Há ainda um fator fundamental na análise de nossos medos, que são as influências espirituais. Vivemos imersos num oceano de vibrações, das mentes de encarnados e de desencarnados e, por sintonia vibratória, entramos em contato com essas diversas vibrações, podendo então receber e impor tais influências, conforme nossa vontade.
Para o Dr. Sergio Felipe afirma que quando uma pessoa tem transtorno de ansiedade e tem uma mediunidade aflorada os sintomas ampliam. Lembrando que no livro dos médios na questão 159 diz: “Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos.”
E lembrando da questões 459 do livro dos espíritos:
- Os Espíritos influem sobre os nossos pensamentos e as nossas ações? — Nesse sentido a sua influência é maior do que supondes, porque muito frequentemente são eles que vos dirigem.
- Temos pensamentos próprios e outros que nos são sugeridos? — Vossa alma é um Espírito que pensa; não ignorais que muitos pensamentos vos ocorrem, a um só tempo, sobre o mesmo assunto, e frequentemente bastante contraditórios. Pois bem, nesse conjunto há sempre os vossos e os nossos, e é isso o que vos deixa na incerteza, porque tendes em vós duas ideias que se combatem.
- Como distinguir os nossos próprios pensamentos dos que nos são sugeridos? — Quando um pensamento vos é sugerido, é como uma voz que vos fala. Os pensamentos próprios são, em geral, os que vos ocorrem no primeiro impulso. De resto, não há grande interesse para vós nessa distinção e é frequentemente útil não o saberdes: o homem age mais livremente; se decidir pelo bem, o fará de melhor vontade; se tomar o mau caminho, sua responsabilidade será maior.
Podemos considerar as influências espirituais inferiores como geradores ou agravantes dos sintomas acima descritos. Tais influências ocorrem através de “clichês” mentais (indução telepática) por sintonia vibratória, com “ressonância no inconsciente profundo, onde estão armazenadas as experiências reencarnatórias”9, ou seja, os “agentes” desencarnados, que na verdade são irmãos nossos em humanidade, aos quais devemos respeito e caridade, que atuam em nossa mente, quando nossos pensamentos entram na mesma faixa vibratória dos deles, atingindo nossas experiências malogradas do pretérito, fazendo com que estas ressoem em nosso ser. O Dr. Sérgio Felipe de Oliveira afirma que “fobias, pânicos, são convites para o trabalho interior, a busca de horizontes, de escolhas, são pedras, degraus para você se tornar melhor pessoa do que você é hoje”4, ou seja, estamos, pela misericórdia Divina, tendo a oportunidade de trabalhar nossos sentimentos em desalinho, tendo contato com eles e transformando-os, através de diversas terapias, dentre elas, as que propomos a seguir:
Algumas consequências são as personalidades psicopáticas, afecções oriundas de deslize moral atual, fixação mental, libertação de estados emocionais inconscientes, alucinação, neurose entre outros.
Joanna de Angelis – Divaldo P. Franco – Otimismo
Ansiedade
Característica de identificação do homem de fé é a paz de espírito.
A crença honesta propicia equilíbrio, fomentando a harmonia, de que se nutre a criatura no rumo da sua evolução.
A confiança irrestrita em Deus dulcifica o homem, auxiliando-o a compreender os acontecimentos e as realidades da vida, de que se utiliza em forma de experiências promotoras da felicidade.
Num temperamento irrequieto, a fé se assinala pela mudança de atitudes que impõe, desde que se modifica a forma de ver a vida e os seus sucessos, dando a cada coisa e ocorrência o valor exato que se lhe faz correspondente.
Amadurece-lhe o entendimento e o descortino se agiganta, transformando os mecanismos de ação e desenvolvimento da personalidade, que melhor se integra no contexto da sociedade na qual se encontra.
A ansiedade traduz desarmonia interior, insegurança e insatisfação.
É a crença no inconformismo, do qual decorre a incerteza em torno das ocorrências do cotidiano.
O ansioso perturba-se e perturba.
No seu estado de ansiedade, desgasta-se e exaure aqueles que se lhe submetem ou com quem convive.
A ansiedade pode ser considerada como um fenômeno de desequilíbrio emocional.
Littré, o eminente pensador positivista, afirmava que a “inquietação, a ansiedade e a angústia são manifestações de um mesmo estado”.
Mediante exercício da vontade e recorrendo-se à terapia especializada, a ansiedade se transforma em clima de paciência, aprendendo a aguardar no tempo, na hora e no lugar próprios, o que deve suceder.
Se experimentas contínuos estados de ansiedade, para meditar e propõe-te renovação de conceito espiritual.
Usa o medicamento da fé consoladora e reserva-te a confiança no futuro.
O que não consigas realizar agora, fa-lo-ás depois.
Nem te permitas a negligência perturbadora, nem tampouco a ansiedade desesperada.
Se, todavia, mediante esforço mental na disciplina dos hábitos, não conseguires a paz de espírito porque anelas, recorre aos passes e à prece, que te evitarão a queda no abismo da angústia.
Permanecendo, no entanto, o estado irrefreável da ansiedade, recorre à Ciência Médica para atender aos teus implementos nervosos e auxiliar-te a maquinaria orgânica.
O egoísta faz-se ansioso.
O prepotente, na marcha da volúpia alucinada, vive ansiosamente.
Os triunfadores da ilusão e os arquitetos da mentira tornam-se ansiosos, entre frustrações e medos.
A consciência atormentada pelos remorsos ou estigmatizada pelos erros, sofre de ansiedade.
Todos aqueles que, através da fé legítima, se fixa nos ideais da benemerência e da construção do mundo novo de amanhã, são calmos e confiantes, superando a ansiedade, que somente se lhes instala na emoção quando esta vive o desejo de alcançar o “reino de Deus” pela qual se fascina a luta.
Jesus, por excelência calmo, demonstrou-nos, em todos os instantes do seu messianato, que a ansiedade nEle não encontrou sintonia, marchando sempre sereno em todos os transes, até a Cruz de ignomínia que ele vestiu de luz, prosseguindo na Ressurreição discreta em plenitude de paz e de confiança em Deus, para sempre.
4 – TRATAMENTOS
O tratamento da ansiedade e o transtorno de ansiedade sempre vai depender do paciente. Lembrando da palestra da Sueli da porta estreita “É necessário o esforço para domarmos nossa tendência de entrar na porta larga que nos conduz ao caminho fácil da ilusão. Não desanimemos, perseverando no bem, com paciência. A porta estreita nos conduzirá à estrada da felicidade verdadeira, e quem quer ser feliz tem que se fazer feliz.”
A ansiedade enquanto esta sob controle pode ser minimizado com exercício físico, chãs calmantes, meditação e principalmente estudo do evangelho.
Matheus 6: 33-34 Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.
Lucas 12:34 “Porque, onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração.”
Livro dos Espíritos questão 705 fala sobre as nossas necessidades: “Vede como o árabe no deserto encontra sempre do que viver, porque não cria necessidades fictícias.”
Quando a pessoa tem transtorno de ansiedade é necessário medidas mais pontuais para que consiga melhorar.
4. Tratamento psiquiátrico – Os profissionais espíritas, em geral, como os Drs. N. de Souza Matos, J. Andréa, J. Kiskos, P. Mundim, H. Pires, etc. associam o tratamento espiritual, anteriormente exposto, ao tratamento psiquiátrico – mesmo porque a Lei não permite o uso isolado do tratamento espírita.
No caso, exemplificando, Matos desdobram-no em duas fases:
4.a) Medicamentoso: restaurar áreas nervosas injuriadas e acalmar estados de aflição e depressão, peculiares ao sujeito tanto quanto induzidos por seres desequilibrados das sombras.
4.b) Psicoterápico s.s: mostrar ao encarnado suas deficiências, conflitos, dificuldades, conduzindo-o a fortalecer a personalidade e a desenvolver suas faculdades latentes. Segundo as escolas psicológicas admitidas. Freud, Klein, Fairbain, Horney, Rogers, Skinner, Eyseck, etc.
5. Tratamento médico – Examinar sempre a vítima de obsessão, fisicamente, em conjunção com o antecedente. Não só a obsessão pode determinar males como desnutrição, anemia, emagrecimento, fraqueza, angústia precordial, falta de ar, cansaço acentuado, insônia, etc. como também, e frequentemente, a convicção de haver moléstias realmente inexistentes (câncer de pulmão, tumor no cérebro, tuberculose, cardiopatia); mais ainda, por vezes, o sujeito apresenta afecções de outra origem, inaparentes ou obscuras, que vêm complicar a situação já de si bastante penosa – se não forem detectadas e tratadas oportunamente (e. Gr., hipertensão, hiperglicemia, leucopenia, anemia, hepatomegalia, leucocitose). A cura médica, aí, é imperiosa. Cf. Kardec (O Evangelho segundo o Espiritismo) e Bezerra de Menezes (A loucura sob Novo Prisma).
7. Ação do pensamento positivo – A explanação referente ao tratamento espírita deixa entrever, iniludivelmente, a relevância máxima do pensamento (aliado à vontade ou função coordenadora dos fatores mentais e emocionais a que dá direção nos processo de cura). O pensamento é um fluxo fluídico, é matéria sutil do corpo espiritual, logo concreto, e, às vezes, visível, podendo perdurar longamente em dadas circunstâncias. A vontade é força abstrata, imaterial, do Espírito – o senhor do corpo.
George Meek, um pesquisador conhecido das curas mediúnicas, diz (As Curas Paranormais, Ed. Pensamento 1977); “o paciente precisa compreender que ele mesmo produziu a doença em si, que os seus pensamentos e emoções abriram caminho para a doença, a disfunção celular. Depois, desejar ardentemente curar-se isto é, manter tal ideia no consciente e, a seguir, no inconsciente (mediante a sugestão pela repetição). Urge extrair do inconsciente a ideia da enfermidade e atulhá-lo de pensamentos de saúde. Agora, nutrir fé na cura e no Poder Superior. Pensamentos e emoções inferiores ou negativos (ambição, avareza, inveja, maledicência, ciúme, ódio, medo, frustração, ansiedade alta) conduzem a uma saúde precária.
É preciso substituí-los por outros de fraternidade, solidariedade, compaixão, bondade, generosidade, altruísmo, para afastar as doenças somáticas e psíquicas”.
- Como André Luiz, proclama: “Basicamente, toda cura e uma autocura”. Cada indivíduo tem ser o seu próprio médico! Ir ao médico é necessário, mas há que remover a causa e corrigi-la por um retorno ao modo de pensar correto – para uma cura definitiva.
Lembremos-nos do ensinamento de Jesus “Ajuda-te, e o céu te ajudará.” Que mostra que devemos nos esforçar para melhorarmos.
Evangelho é o remédio da alma
Livro Evolução para o terceiro milênio “Amar ao próximo é um dos mais sábios conselhos médicos de todos os tempos.” Percebe-se que a acentuação deslocou-se da religião para a ciência: o Evangelho é também um código de medicina profilática…”
Quando a ciência e religião trabalham junto o trabalho de cura se torna mais eficaz conforme o artigo abaixo
Passe espírita contra a ansiedade – Estudo desenvolvido pela Unesp comprovou eficácia 09/02/2017 por: Assessoria de Comunicação e Imprensa da FMB
Durante dois anos (2014 e 2015) a Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB) desenvolveu um estudo sobre a influência da terapêutica energética do passe espírita na redução da ansiedade. A iniciativa teve o objetivo de desvendar se a técnica empregada nas casas espíritas auxilia na diminuição desse problema de saúde tão comum. Para seleção dos candidatos, houve necessidade de se utilizar uma escala que avalia se um indivíduo é ansioso. Outro critério adotado pelos pesquisadores foi escolher voluntários que não estivessem em tratamento com psiquiatra, psicólogo ou utilizando medicamentos.
“As pessoas incluídas no estudo foram divididas em dois braços: um deles recebia o passe, o outro recebia um placebo (imposição de mãos de uma pessoa que não tem habilidade na aplicação de passe)”, explica Ricardo de S. Cavalcante, médico infectologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), presidente da Associação Médico-Espírita de Botucatu e um dos pesquisadores responsáveis pelo estudo.
Ao todo, 50 indivíduos realizaram a experiência uma vez por semana durante oito semanas; 23 voluntários receberam o passe espírita e outros 27 foram inseridos no grupo que recebeu a simples imposição das mãos. “Observamos, no final do tratamento, que os dois grupos tiveram melhora, mas ela foi mais significativa nas pessoas que receberam o passe do que nos indivíduos que foram submetidos à simples imposição das mãos”, destaca Cavalcante.
De acordo com os pesquisadores, a melhoria obtida pelos dois grupos decorre de toda preparação realizada antes do passe. “Esse preparo era comum tanto para quem tomava o passe quanto para as pessoas que passavam pela imposição das mãos. Eles ficavam todos em uma mesma sala, com uma luz mais baixa, uma música ambiente para relaxar, colocávamos um áudio com mensagens de situações do dia a dia para reflexão, de maneira que isso já gerava um certo relaxamento”, lembra.
Utilizando a mesma escala de pontuação que classifica o indivíduo como ansioso, os pesquisadores verificaram que, no final do tratamento, “no grupo do passe 83% dos indivíduos não tinham mais critério de ansiedade, enquanto que no grupo da simples imposição das mãos apenas 37% alcançaram níveis normais de ansiedade”, finaliza o pesquisador.
Projetos futuros
Um novo estudo deve avaliar se o passe espírita possui eficácia em pessoas que têm o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), distúrbio caracterizado pela “preocupação excessiva ou expectativa apreensiva”, de acordo com a quarta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV).
Neste novo estudo, que terá duração de dois meses, será realizada a comparação entre o passe espírita e o uso de medicamentos para controle desta enfermidade (TAG). O projeto já foi aprovado pelo Comitê de Ética da FMB e se iniciará em março de 2017.
Dr. Sergio Felipe também afirma que a ansiedade é uma moléstia da humildade ….
Humildade
Dizendo que o Reino dos Céus é dos simples, quis Jesus significar que a ninguém é concedida entrada nesse Reino, sem a simplicidade de coração e humildade de espírito; que o ignorante possuidor dessas qualidades será preferido ao sábio que mais crê em si do que em Deus. Em todas as circunstâncias, Jesus põe a humildade na categoria das virtudes que aproximam de Deus e o orgulho entre os vícios que dele afastam a criatura, e isso por uma razão muito natural: a de ser a humildade um ato de submissão a Deus, ao passo que o orgulho é a revolta contra Ele. Mais vale, pois, que o homem, para felicidade do seu futuro, seja pobre em espírito, conforme o entende o mundo, e rico em qualidades morais.
“… porquanto todo aquele que se eleva será rebaixado e todo aquele que se abaixa será elevado.” (Lucas, 14:1 e 7 a 11.) 6. Estas máximas decorrem do princípio de humildade que Jesus não cessa de apresentar como condição essencial da felicidade prometida aos eleitos do Senhor e que Ele formulou assim: “Bem-aventurados os pobres de espírito, pois que o Reino dos Céus lhes pertence.” Ele toma uma criança como tipo da simplicidade de coração e diz: “Será o maior no Reino dos Céus aquele que se humilhar e se fizer pequeno como uma criança, isto é, que nenhuma pretensão alimentar à superioridade ou à infalibilidade.
Lembrando que segundo o livro dos espíritos na questão 115 “Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, isto é, sem saber. A cada um deu determinada missão, com o fim de esclarecê-los e de os fazer chegar progressivamente à perfeição, pelo conhecimento da verdade, para aproximá-los de si. Nesta perfeição é que eles encontram a pura e eterna felicidade. Passando pelas provas que Deus lhes impõe é que os Espíritos adquirem aquele conhecimento. Uns aceitam submissos essas provas e chegam mais depressa à meta que lhes foi assinada. Outros só a suportam murmurando e, pela falta em que desse modo incorrem, permanecem afastados da perfeição e da prometida felicidade.”
Livro Evolução para o terceiro milênio “… cada filho de Deus recebeu a incumbência de construir a própria personalidade; que de vê ser produto de seus esforços pessoais; não haverá felicidade nem paz sem mérito conquistado por meio da atividade individual.” … “precisa ter vontade porque o interesse é a mola de tudo na vida. Portanto, “plena consciência” e “vontade” são indispensáveis à auto-educação. Quando está maduro para a reforma interior, o espírito sente impelido para frente e põe-se a procurar novos elementos com o fito de ampliar suas aquisições.” … “É o próprio modo de ser do individuo que não é sadio. Seus pensamentos, sentimentos e impulsos, de várias maneiras, afastam-no da normalidade – levando-o ao proceder incorreto e ao desequilíbrio consequente. Residindo, assim, os fundamentos da moléstia no íntimo da pessoa, não seria possível obter a cura tão somente pelo uso de medicação externa. Os remédios materiais, com raras exceções (fim de débito não pode curar integralmente a ninguém; consegue melhorar, aliviar, transferir o mal, mudar sua manifestação, eliminar algo, – mas a cura há de proceder do poder criador do Espírito. “O Espírito delinquente será imperiosamente o médico de si mesmo”. (André Luiz, No Mundo Maior). Daí, afirmar Emmanuel (Fonte Viva) que raros alcançam a cura completa, genuína, é mister apreciável cota de esforço próprio da renovação dos conteúdos mentais, para mudar as maneiras de pensar e de agir.” …
“É oportuno procurarmos entender a significação das moléstias que geramos em nós mesmos, que são a imensa maioria.
A verdade é que o sofrimento, longe de ser uma desgraça ocasional, “tem função preciosa nos planos da alma”, esclarece o citado Emmanuel. Ele surge como uma consequência de erros e violações, mas dispôs a Providência Divina que ele fosse mais do que isso; que tivesse uma função retificadora dos desequilíbrios do espírito e das lesões corporais. Por isso, apresenta patente utilidade ao homem que sofre; sem ele, esse não poderia se reajustar, seria difícil acordar a consciência para a realidade superior – o sofrimento é o “aguilhão benéfico”, diz o Irmão X (Luz Acima). Deriva daí que a nossa atitude frente à dor que nos avassala, se a compreensão das leis superiores da Vida nos felicita a alma, deverá ser de conformação lúcida. Esta atitude, a única produzida sempre que o sofrimento não puder ser removido pelos recursos da inteligente indústria humana, concorda com a necessidade de observar dois conselhos básicos de Emmanuel (Fonte viva):
1º) O doente (todos nós…) precisa envidar esforços para deixar de ser triste, desanimado, revoltado, odiento, raivoso, etc. como vimos acima, estados de ódio e de ansiedade lesam o corpo e a alma, o desânimo entorpece as forças desta, a maledicência consome as energias, e assim por diante. Urge renovar-se intimamente, mudar as disposições psíquicas.
Se não, o remédio externo pouco poderá fazer a nosso favor; se houver melhoras, é preciso não regressar aos abusos anteriores, caso em que não haverá cura.
2º) Importante, muito importante é que aprendamos a não pedir o afastamento da dor; ela é o amargo elixir da regeneração do espírito faltoso. Devemos isto sim, rogar forças íntimas para suportá-la com serenidade e valor a fim de que não percamos as vantagens que nos trará no capítulo da recuperação. É preciso aprender a aproveitar os obstáculos que criamos e, para isso, podem-se pedir recursos ao Alto – sempre que os recursos da Terra falhar; acontecendo isto, a resignação consciente é chamada a intervir.
Em síntese, a enfermidade é produto derivado das violações que conscientemente praticamos ao escolher o caminho do mal de maneira voluntária. Hoje, temos que enfrentar as consequências disso, isto é, o sofrimento. Este representa, ao mesmo tempo, a expiação e o tratamento, porquanto, tem função medicinal por servir ao reajustamento do espírito culpado, logo, doente.
É lícito, procurar a medicina terrena, que pode aliviar muito e curar onde for permitido; assim como a Misericórdia Divina pô-la ao nosso alcance, embora com certas limitações sociais e econômicas, que servem de provas ao espírito em processo de cura definitiva. Mas, em todos os casos, para quem já adquiriu certa compreensão dos níveis superiores de Vida, mais do que opera em nós ainda hoje. E, para tanto, o esforço pessoal torna-se indispensável; o serviço de aproveitamento das lições evangélicas – como orar, auxiliar, desapegar-se de posses e posições, trabalhar pelo bem, etc. – é individual e intransferível. Com ele, mudam as nossas tabelas de valores; a solidariedade, a cooperação. A contenção as paixões ou impulsos, o sacrifício, a renúncia. O serviço prestado, a conformação assume a significação de normas de vida. É só então, que Jesus, o Mestre da Terra, curará os males para todo o sempre.
7. É, em suma, a doença (e o sofrimento) muito importante no processo de redenção do espírito humano – pondo a este de acordo com a Lei que rege a evolução no Universo. Não se trata de entronizar o sofrimento, de conferir primazia às desgraças, e coisas assim. O Espiritismo puro e simplesmente esclareceu o papel da dor na vida humana; ninguém a procura, mas quando ela desponta cumpre dar-lhe o tratamento adequado para que ela não venha a ser, realmente, “uma desgraça completa”. A intensidade da dor é proporcional à atitude íntima do sofredor, ao seu estado de espírito; tanto mais forte quanto mais insubmisso ele for. Para quem só conhece a vida terrena, o sofrimento parece interminável e desesperador muitas vezes; tal pessoa julga-se vítima de toda a desgraça possível. A certeza da vida espiritual e a fé no poder superior, levando à compreensão e aceitação da dor como resultado de erros passados e instrumento de redenção, gera o estado de oração que facilita tudo. Bom será ir mudando de ponto de vista, dando acentuação aos aspectos espirituais da vida, de modo que a vida material vá diminuindo em importância diante da necessidade evolutivas do espírito eterno; o amanhã vem aí e logo será hoje…
As maiores dificuldades e obstáculos estão dentro de nós mesmos.
Permitir-se errar, em vista de seu estágio evolutivo, com o compromisso de corrigir-se, quando necessário (auto-perdão); racionalizar o medo, percebendo o paciente que há mais de imaginação do que de ameaça real; enfrentamento gradual de seus medos; psicoterapia; medicação, quando necessária, com acompanhamento médico especializado pois “as alterações químicas do cérebro com fobias e pânicos representativas dos distúrbios mentais, como depressão, medo e ansiedade, na formação fetal são reflexos/projeções dos medos e fobias do espírito reencarnado, ou seja, o espírito com insegurança vai formar um cérebro construído com insegurança.”4
Associada às terapias acima mencionadas, sabemos da eficácia da terapêutica espírita, qual seja: transformação moral do paciente; orientação ao agente desencarnado; prece por si mesmo e pelos agentes desencarnados; passe; água fluidificada; melhoraria da autoestima, lembrando-se de que somos filhos amados de Deus e esses enfrentamentos do medo, da ansiedade e suas decorrências são sublimes oportunidades para alavancarmos nosso potencial divino; cultivo de bons pensamentos, boas leituras; ação dignificadora e beneficente na caridade; Fé, confiança inabalável em Deus, Jesus e seus mensageiros sublimes, lembrando-nos das vigorosas palavras do Mestre: “No mundo, tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” (João, 16:33)
Fonte viva — Emmanuel 134 Busquemos o equilíbrio
“Aquele que diz permanecer nele, deve também andar como ele andou.” — JOÃO (1 João, 2.6)
1 Embora devas caminhar sem medo, não te cases à imprudência, a pretexto de cultivar desassombro.
2 Se nos devotamos ao Evangelho, procuremos agir segundo os padrões do Divino Mestre, que nunca apresentam lugar à temeridade.
3 Jesus salienta o imperativo da edificação do Reino de Deus, mas não sacrifica os interesses dos outros em obras precipitadas.
4 Aconselha a sinceridade do “sim, sim — não, não”, entretanto, não se confia à rudeza contundente.
5 Destaca as ruínas morais do farisaísmo dogmático, todavia, rende culto à Lei de Moisés.
6 Reergue Lázaro do sepulcro, contudo, não alimenta a pretensão de furtá-lo, em definitivo, à morte do corpo.
7 Consciente do poder de que se acha investido, não menospreza a autoridade política que deve reger as necessidades do povo e ensina que se deve dar “a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”.
8 Preso e sentenciado ao suplício, não se perde em bravatas labiais, não obstante reconhecer o devotamento com que é seguido pelas entidades angélicas.
9 Atendamos ao Modelo Divino que não devemos esquecer, desempenhando a nossa tarefa, com lealdade e coragem, mas evitemos o arrojo desnecessário, que vale por leviandade perigosa.
10 Um coração medroso congela o trabalho. Um coração temerário incendeia qualquer serviço, arrasando-o.
11 Busquemos, pois, o equilíbrio com Jesus e fugiremos, naturalmente, ao extremismo, que é sempre o escuro sinal da desarmonia ou da violência, da perturbação ou da morte.
5 – CONCLUSÃO/APONTAMENTOS
Segundo Dr. Sergio Felipe as doenças física estão em sua maioria com vacinas e tratamentos conseguindo aumentando a expectativa de vida, porem teremos mais doenças relacionada ao psicológico, pois será necessária a busca do evangelho para a melhora.
Livro Evolução para o terceiro milênio – “Veja isto, leitor. Um indivíduo matou outro, como espírito, lutou ativamente pela própria regeneração e alcançou grandes méritos na prática do bem. Ao voltar ao mundo, recebe um coração defeituoso (que não tinha) para expiar o crime. Outro levou alguém à tuberculose, fazendo-o expor-se continuamente a condições adversas, ao renascer, recebe pulmões sem resistência ao bacilo de Koch. De dois dementes, um poderá ser realmente louco (espírito perturbado) e o outro não, tendo apenas o cérebro desarranjado por necessidade de expiação. Um idiota poderá ter o espírito lúcido.
A diferença entre as duas modalidades só é nítida nos extremos, devendo haver muitas situações intermediárias menos definidas.”
Uma violenta cólica renal dói bem menos quando dizemos do fundo da alma: “Pai infinito, seja feita a tua vontade e não os meus caprichos… sei que a dor é necessária à correção dos meus desvios… ampara-me para que eu saiba suportá-la sem revolta, aproveitando-a para o meu soerguimento com Teu filho!” Uma das faltas tidas como mais graves é a revolta da criatura contra o Criador, a ausência de submissão à vontade divina (O Evangelho Segundo o Espiritismo); logo, se considerarmos Deus injusto, se murmurar contra as aflições do caminho, ao invés de aproveitá-las para o nosso adiantamento, aumentaremos a dívida e teremos de recomeçar mais tarde, tantas vezes quantas forem necessárias para o nosso desprazer e angustia. Vamos, em conclusão, viver na Terra de olhos fitos no Alto, fazendo desta vida uma contínua preparação para a outra, buscando o que seja motivo de elevação e largando o que nos amarre aos círculos inferiores de lutas e sofrimentos. As maiores dificuldades e obstáculos estão dentro de nós mesmos.
Veja um caso relatado no Livro Evolução para o terceiro milênio
C R, 58 anos, brasileira, residente no RJ, com sete filhos adultos, dona de casa e artista plástica, pessoa viva, mas carente de afeição, que busca constantemente, e de modo consciente nos parentes e conhecidos, cuja companhia prolongada é lhe muito agradável. A partir do nascimento da primeira filha, há 35 anos, entrou a padecer longas e frequentes enxaquecas com o quadro clássico. Levada, já, então, a exame radiológico do tubo digestivo, ficou constatado um defeito motor no estômago, cujo esvaziamento é lento; e mais ainda nos períodos de hemicrania, quando o hálito fétido denuncia claramente a estagnação dos alimentos no estômago e o consequente início de putrefação. Fora disso, possui focos de artrose raquidiana, que não vêm ao caso.
Semelhante cefaléia tem sido objeto de cuidados por vários médicos competentes. Toda a série de derivados dos alcalóides do esporão do centeio associada a diversos fármacos sintéticos tranquilizantes foram empregados com resultados lentos e incertos nas crises agudas, sem impedir a periodicidade da síndrome. Quanto ao estômago, toda a bateria de digestivos e ferimentos nada pôde introduzir de útil.
Nos períodos em que esteve grávida, mostrava-se praticamente isenta dos assinalados morbos. Após os partos, estes voltavam com idêntica intensidade. Em certas épocas, dos últimos anos, a enxaqueca chegava a permanecer toda uma quinzena, apenas com poucas horas de remissão, para logo recomeçar; o sofrimento gástrico concomitante era notável. A paciente aprecia comer bem e beber álcool moderadamente, práticas fatais para desencadear nela o mencionado estado gastro-cefalálgico. Mas era lhe impossível controlar o impulso de comer em excesso e de ingerir bebidas espirituosas. Um estado generalizado de ansiedade acompanha, constantemente, a paciente, o qual cresce assustadoramente nos momentos de crise emocional desencadeada pela necessidade, neurótica de afeição e no estágio inicial do ataque de hemicrania. É mui sensível à frustração afetiva, padecendo angustiosamente durante horas quando isso ocorre ou considera que aconteceu, aí; lamenta-se e chora sem consolo, demoradamente.
A doente é revoltada contra ávida e o mundo, e condói-se em face da condição da mulher na sociedade, que julga injustíssima. Ao demais, detesta qualquer assunto religioso, mas admite o Espiritismo de longe (e nada mais).
Ao cabo de mais de 30 anos de tratamentos médicos intermitentes e de recusa a qualquer sistema de psicoterapia, acabou aceitando o tratamento espírita após trocar idéias comigo.
Como fui encarregado formalmente do caso, determinei: 1) passes diários em hora certa, dentro da técnica usual, acompanhados de preces; 2) doutrinação suave e rápida da doente sempre que possível, explicando-lhe que se tratava de obsessão (influência duradoura de pelo menos um espírito perturbado, que esteja desejoso de vingar-se, interessado em nutrir o mal ou inconsciente do seu estado; 3) alguma leitura espiritualizantes (O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo, Ser, Destino, Dor – síntese de Leon Denis (Edicel); O Dom de Curar, de A e O Worrall, Nosso Lar etc.) quando desejasse; 4) doutrinação da entidade intrusa que por ventura aparecesse na mesa mediúnica.
Esta, deveras, compareceu diversas vezes à reunião mediúnica da citada equipe. Era antigo homem que deu o prenome, áspero e vigoroso no trato inteligente, que exigia argumentação cerrada no diálogo. Declarava-se vítima de severos danos pretéritos por parte da atual paciente, pelo que a odiava fundamente e queria levá-la à loucura. Ora isso estava a caminho. O que a decidira a aceitar o tratamento mediúnico, e a levá-lo muito a sério, foram justamente algumas crises de enxaqueca com “branco mental”; perda da memória e magno enfraquecimento do raciocínio. Sentia-se perto de enlouquecer e temia-o.
O espírito comumente foi claro quanto às intenções que o dominavam. A muito custo começou a sofrer nossa influência, prometendo meditar no que fazia, nos males que acarretava para si, nas responsabilidades perante a Lei Divina e nas novas perspectivas de uma vida mais equilibrada e produtiva. Na terceira sessão, dizia-se melhor intimamente, que compreendia ter que arrepiar carreira, mudar seus pontos de vista e sentimentos – mas que era muito difícil modificar-se agora. Contudo, prometia afastar-se durante algum tempo, sem abandonar a vingança por enquanto.
A essa altura, C R revelava-se patentemente aliviada. Suas dores, ansiedades e mal gástrico reduziram-se bastante. Os remédios para enxaqueca (dos quais, por vezes, chegava a ingerir meia dúzia numa noite) foram suspensos. Em dois meses, a personalidade estranha retirou-se com os mentores da Espiritualidade Superior, grata pelos cuidados recebidos e a enferma carnal ficou curada!
Nada mais de enxaquecas, nada de emoções descontroladas, antes, boa digestão, sem excesso. Passou a ler tranquilamente pelo espaço de horas, com frequência.
Se no caso de I A S tivemos contaminação fluídica e no de G O de A transmissão de um desejo vicioso – ambos por atuação de entidade inconsciente – aqui ocorreu subjugação por entidade consciente. Nos três casos segundo a doutrina que nos seve de fundamento para interpretação etiológica e patogênica do quadro clínico, houve obsessão, a distinguir da maneira subsequente:
- Obsessão passiva – contato sem intenção de prejudicar.
- Obsessão ativa – ação maléfica intencional.
6 – REFERENCIAS
Livro dos Espíritos – Allan Kardec
Livro dos Médiuns – Allan Kardec
Livro Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec
Livro Evolução para o Terceiro Milênio – Carlos Toledo Rizzini
Livro O Homem Integral – Espírito: Joanna de Ângelis psicografado por Divaldo Franco
Livro Conflitos Existenciais – Espírito: Joanna de Ângelis psicografado por Divaldo Franco
Livro Fonte Viva – Espírito Emannuel psicografado por Chico Xavier
Livro Nosso Lar capitulo 42 – Espírito André Luiz psicografado por Chico Xavier acesso em https://centroespiritaleocadio.org.br/o-medo-nosso-lar-cap-42/
Livro Otimismo – Espírito: Joanna de Ângelis psicografado por Divaldo Franco acesso em https://centroespiritaleocadio.org.br/ansiedade/
https://www.dicio.com.br/ansiedade/
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=11082@1
Artigo “Brasil tem maior taxa de transtorno de ansiedade do mundo, diz OMS” acesso em https://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2017/02/23/interna_nacional,849964/brasil-tem-maior-taxa-de-transtorno-de-ansiedade-do-mundo-diz-oms.shtml
https://www.bibliaonline.com.br/acf
Artigo “Uma Breve história da ansiedade” Revista Superinteressante acesso em: https://super.abril.com.br/saude/uma-breve-historia-da-ansiedade/
Ansiedade na visão espírita por Lisete B. acesso em: https://pt.slideshare.net/Lisetezeta/ansiedade-na-viso-espirita
Bíblia do Caminho acesso site http://bibliadocaminho.com/ocaminho/PaginaInicial.html
Kardecpedia acesso site https://kardecpedia.com
Palestra Ansiedade e Espiritualidade do Dr. Sergio Felipe de Oliveira acesso em https://www.verdadeluz.com.br/ansiedade-e-espiritualidade/ ou https://youtu.be/Wmi8clURHpw
Palestra A porta Estreita por Sueli acesso em https://centroespiritaleocadio.org.br/a-porta-estreita-30-01-21-palestra/
Artigo “Nossos medos – causas e terapêutica” Revista Internacional de Espiritismo de 02/2009 por Osmar Marthi Filho acesso em https://centroespiritaleocadio.org.br/nossos-medos-causas-e-terapeutica-2/
Artigo Depression and Other Common Mental Disorders – Global Health Estimates acesso em http://apps.who.int/iris.
Classificação CID acesso em https://www.hidoctor.com.br/cid10/p/capitulo/5/grupo/F40-F48/categoria/F40/subcategorias
Artigo Passe espírita contra a ansiedade por Assessoria de Comunicação e Imprensa da FMB acesso em https://www2.unesp.br/portal#!/noticia/25582/passe-espirita-contra-a-ansiedade/