Amar o Inimigo – palestra 30.4.21
AMAR O INIMIGO
CELC – 30.4.21 – Solange
Allan Kardec no E.S.E capitulo 12 está assim: no item1 Amai os inimigos,. Aprendeste o que foi dito: Amareis o vosso próximo e odiareis os vossos inimigos.” Eu, porém, vos digo: “Amai os vossos inimigos; fazei o bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam, a fim de serdes filhos do vosso Pai que está nos céus e que faz se levante o Sol para os bons e para os maus e que chova sobre os justos e os injustos. (Mateus 5:43,44,45
Consolador 338 – Porque teria Jesus aconselhado perdoar setenta vezes sete? Resp. A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos, e aquele que se sinta ofendido por alguém, não deve esquecer que ele próprio pode também errar setenta vezes sete.( devemos amar e perdoar nossos inimigos sempre)…
Ainda continuando E.S.E cap 12 5 . Ainda outros motivos tem o espírita para ser indulgente com os seus inimigos. Sabe ele, primeiramente, que a maldade não é um estado permanente dos homens; que ela decorre de uma imperfeição temporária e que, assim como a criança se corrige dos seus defeitos, o homem mau reconhecerá um dia os seus erros e se tornará bom. Sabe também que a morte apenas o livra da presença material do seu inimigo, pois que este o pode perseguir com o seu ódio, mesmo depois de haver deixado a Terra… Cabe ao Espiritismo demonstrar, por meio da experiência e da lei que rege as relações entre o mundo visível e o mundo invisível, que a expressão: extinguir o ódio com o sangue é radicalmente falsa…
Jesus no seu evangelho nos deixa vários ensinamentos de como amar e sentir amor ao próximo que pode ser amigo e também o inimigo se conseguíssemos ter o entendimento desses ensinamentos aprenderíamos não só amar e sim perdoar infinitamente, poderíamos dizer então : que estamos fazendo a vontade de Deus. Em provérbios 16:7 :Sendo os caminhos do homem agradável ao Senhor, até a seus inimigos faz que tenham paz com ele. (Bíblia Prov. 16.7)
Lendo procurando o entendimento para esse estudo, juntos as parábolas de Jesus que fala do amor, pensei que dificuldade terrível que temos com esse sentimento tão gratificante se realmente amassemos o inimigo ou próximo como a nós mesmo. Creio que pouparíamos várias situações e nossa evolução seria mais rápida, mas vamos trabalhar para que isso ocorra, se reencarnamos é para sermos melhores.
Amar como Jesus nos amou é extremamente difícil pela nossa condição inferir, devemos amar sem olhar a quem e como.
Procurando a origem das palavras Amor ou amar e inimigo encontrei esta definição: As duas vem do latim a palavra AMOR (AMORE) é uma emoção ou sentimento que leva uma pessoa a desejar o bem a outra pessoa ou a uma coisa. INIMIGO (INIMICUS), o prefixo in é uma partícula negativa mais AMICUS seria “amigo ruim”. Ainda que a ideia de “amar os inimigos” seja relacionada frequentemente ao Sermão da Montanha, ela aparece não apenas em outros trechos bíblicos, mas em outras religiões anteriores e posteriores ao Cristianismo.
A ideia de amar os inimigos é recorrente em diversas religiões e se tornou, especialmente no Ocidente, conhecida através de passagens bíblicas nas quais relatam-se orientações de Jesus como «Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus» (Mateus 5:43-46) A mesma ideia torna a aparecer no Evangelho de Lucas, no qual se lê: «Digo, porém, a vós que me ouvis: Amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam, bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos insultam.» (Lucas 6:27-28). (Wikipédia, a enciclopédia livre wikipedia.org)
Como orientação de Jesus na 1ª Epístola de João 2:10 diz: Aquele que ama a seu irmão está na luz, e nele não há escândalo. 4:7 Amados, amemo-nos uns aos outros; porque a caridade é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. 8 Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é caridade.. 11 Amados, se Deus assim, nos amou, também nós devemos amar uns aos outros. .20 Se alguém diz: Eu amo a Deus, e aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? Paulo aos 1 Coríntios 13:1 a 3 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
Consolador 322 está assim a pergunta: Há uma gradação ( um aumento) do amor, no seio das manifestações da natureza visível e invisível(encarnado e o desencarnado)? Resp. Sem dúvida, essa gradação existiu em todos os tempos, como gradativa é a posição de todos os seres na escala infinita do progresso. (por isso reencarnar é para que cresça em nós este sentimento o “amor”, como Jesus nos ensina no seu evangelho)…..No caminho dos homens é ainda o amor que preside a todas as atividades da existência em família e em sociedade.
Redação maio 2015 – Gazeta de Guarulhos – 4 – www.gazetanewsguarulhos.com.br/porque-jesus-o-messias-disse-que-nao-veio-trazer-paz-a-terra
Em Mateus 10:34 a 36-Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer a paz, mas espada; Porque eu vim por em dissensão (conflito ou disputa) o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra; e assim os inimigos dos homens serão os seus familiares. Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim. Quem achar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua vida, por amor de mim, achá-la-á.
Quando lemos a passagem por completo, logo podemos ver que Jesus dificilmente está autorizando seus apóstolos pegar em armas e fazer guerras santas contra os que se opõem ao reino. É exatamente o inverso. Ele disse a seus apóstolos que os estavam enviando como ovelhas no meio de lobos. As ovelhas não portam armas, e elas não matam os lobos. Ao contrário, são os lobos os que matam as ovelhas. Jesus estava dizendo-lhes que deveriam estar dispostos a morrer por ele. Se eles não estivessem dispostos a morrer por ele, não eram dignos dele. A única coisa que ele os autorizou a fazer em caso de violência foi fugir para outro lugar se pudessem.
Nos tempos antigos, a espada servia para dois propósitos. O uso que normalmente nos chega à mente era o da guerra, onde a espada se usava para matar. No entanto, a espada também era uma ferramenta que se usava para cortar e partir. As escrituras falam da Palavra de Deus é viva e eficaz, e“mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito” (Hebreus 4:12).
Em Mateus 10:34, não está Jesus falando da espada da divisão? Pois diz: “Porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra; E assim os inimigos do homem serão os seus familiares”.
Será que Jesus estava dizendo que as mães e as filhas tomariam a espada da guerra contra si mesmas e matariam umas as outras? Será que estava autorizando os cristãos a matarem seus pais e filhos, ou antes, estava dizendo que o evangelho provocaria divisões(conflito) nas famílias.
Como está no capitulo 12 E.S.E: “Kardec coloca assim item 3 : Se o amor do próximo constitui o princípio da caridade, amar os inimigos é a mais sublime aplicação desse princípio, porquanto a posse de tal virtude representa uma das maiores vitórias alcançadas contra o egoísmo e o orgulho. Entretanto, o sentido da palavra amar, utilizada neste ensinamento pode não ser corretamente entendida. Jesus não quis dizer com estas palavras que devemos ter pelo inimigo a ternura que temos por um irmão ou amigo. A ternura pressupõe confiança; ora, ninguém pode depositar confiança numa pessoa, sabendo que esta lhe quer mal…Jesus quer dizer que não devemos ter ódio, rancor e nem desejo de vingança, é perdoar-lhes sem segunda intenção e incondicionalmente o mal que nos fazem. (então devemos colocar o inimigo no seu lugar e respeitá-lo)
Creio que os maiores inimigos estão dentro de nós, vivemos nesse mundo de prova e expiação onde o mal ainda persiste por isso o homem é alvo de tantas misérias e dentro de uma classificação de mundos habitados e diferentes pertencemos a 4ª. Classe, ainda somos espíritos buscando a evolução Moral e Espiritual.(E.S.E. Cap. 3:4), no livro dos espíritos capitulo 1 onde Kardec coloca que há uma Escala espírita e uma classificação dos espíritos nas questões deste capitulo… Os espíritos geralmente, admitem três categorias principais ou três grandes divisões, que são 3ª. Ordem, 2ª. Ordem e 1ª. Ordem, e nosso planeta ainda tem as características da predominância da matéria sobre o espírito. Tem intuição de Deus, mas não o compreende. (L.E. Q. 100 e 101).
Quando Jesus nos diz que devemos Amar o Inimigo, bendizei ao que vos maldizem, fazei o bem aos que vos odeiam(Mat. 5:44), creio que dessa maneira estaríamos seguindo seu mandamento Amai os vossos inimigos; isto quer dizer que devemos fazer maior esforço na reforma intima e nos pensamentos e atos. Podemos dizer então que existirá diversos tipos de inimigos temos INIMIGO INTIMO, INIMIGO do PRESENTE, INIMIGO do PASSADO(Ontem) e porque não falar dos INIMIGOS da CAUSA que são inimigos da doutrina espírita, podemos dizer que Jesus também teve inimigos. Quando ele disse nenhum dos meus me defendeu. Quer dizer o que ele pregava e falava não era aceito por muitos.
Vou começar falando do INIMIGO INTIMO: aquele que carrego em mim, e se alojam na intimidade da alma e impedem o meu progresso espiritual por exemplos orgulho, inveja, ingratidão, desânimo, vingança, irritação, violência, indolência, despeito, dissipação(gasto desnecessário), e outros que vou descrevendo aqui no estudo.
No Livro Alma e coração psicografado Chico Xavier – pelo espírito de Emmanuel capitulo 3(6)
Inimigos ocultos – Mencionamos com muita frequência, que os inimigos exteriores são os piores expoentes de perturbação que operam em nosso prejuízo. Urge, porém, olhar para dentro de nós, de modo a descobrir que os adversários mais difíceis são aqueles de que não podemos afastar facilmente, por se alojarem no íntimo da própria alma. Dentre eles, os mais implacáveis são:
– o egoísmo, é que nos tolhe a visão espiritual, impedindo vejamos as necessidades daqueles que mais amamos;
– o orgulho, que não nos permite acolher a luz do entendimento, arrojando-nos(lançamos) a permanente desequilíbrio;
– a vaidade, que nos sugere a superestimação do próprio valor, induzindo-nos a desprezar o merecimento dos outros;(a vaidade também ostenta posição e afronta a maioria e gera assim desanimo, dúvida, descrença, por isso a simplicidade é a base da vida juntamente com humildade)
– o desânimo, que nos impele aos precipícios da inércia;
– a intemperança mental (descontrole mental), que nos situa na indisciplina;
– o medo de sofrer, que nos subtrai as melhores oportunidades de progresso, e tantos outros agentes nocivos que se nos instalam no Espírito, corroendo-nos a energias e depredando-nos a estabilidade mental.
Para a transformação dos adversários exteriores contamos, geralmente, com o amparo de amigos que nos ajudam a revisar relações, colaborando conosco na constituição de novos caminhos; entretanto, para extirpar os que moram em nós, vale tão-somente o auxílio de DEUS, com o laborioso esforço de nós mesmos. (Eu encontrei o amparo e novos caminhos aqui na doutrina espírita no Centro Leocádio Correa que me orientou para o estudo das obras e a praticar a caridade e só tenho a agradecer e também aos amigos que aqui encontrei).
Reportando-nos aos inimigos externos, advertiu-nos JESUS que é preciso perdoar as ofensas setenta vezes sete vezes, e decerto que para nos descartarmos dos inimigos internos – todos eles nascidos na trevas da ignorância – prometeu-nos o Senhor: “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”(João 8:32), o que equivale dizer que só estaremos a salvo de nossas calamidades interiores, através de árduo trabalho na oficina da educação. (Livro Alma e Coração Cap. 3)
(Na epistola de Paulo aos Colossenses 1:21-23)
Antes vocês estavam separados de Deus e, na mente de vocês, eram inimigos por causa dos maus procedimentos que vocês faziam e pensavam. Mas agora ele os reconciliou pelo corpo físico de Cristo, mediante a morte, para apresentá-los diante dele santos, inculpáveis e livres de qualquer acusação, desde que continuem alicerçados e firmes na fé, sem se afastarem da esperança do evangelho, que vocês ouviram e que tem sido proclamado a todos os que estão debaixo do céu. Esse é o evangelho do qual eu, Paulo, me tornei ministro.
Verifica-se, portanto, que em nossas diferentes experiências corpóreas deparamo-nos com diversas e variadas pessoas que, por questões do presente ou do passado, nos levam a sentimentos variados de antipatia, inimizade, aversão, mais ou menos intensos, e é, sem dúvida, a Misericórdia Divina que nos possibilita, através das diversas reencarnações e em conformidade com o plano reencarnatório adequado, pelo exercício do livre arbítrio, resgatarmos nossas dívidas e solucionarmos as pendências ainda existentes, a fim de progredirmos em nossa marcha de aperfeiçoamento espiritual. http://www.oconsolador.com.br/ano11/554/especial.html
O consolador questão 305 está assim A afirmativa do Mestre: – “Porque eu vim pôr em dissensão o filho contra seu pai, a filha contra sua mãe e a nora contra sua sogra” – como deve ser compreendida em espírito e verdade? Resposta: Ainda aqui, temos de considerar a feição antiga do hebraico, com a sua maneira vigorosa de expressão. Seria absurdo admitir que o Senhor viesse estabelecer a perturbação no sagrado instituto da família humana, nas suas elevadas expressões afetivas, mas, sim, que os seus ensinamentos consoladores seriam o fermento divino das opiniões, estabelecendo os movimentos naturais das idéias renovadoras, fazendo luz no íntimo de cada um, pelo esforço próprio, para felicidade de todos os corações.
Vou falar agora então sobre o INIMIGO do PRESENTE, Em Mateus :10: 35, Jesus disse :Porque eu vim pôr em dissensão (conflito, disputa) o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra; e assim os inimigos do homem serão os seus familiares ou da sua própria casa.
Nesse sentido, o “inimigo” pode ser aquele parente difícil, vizinho com o qual nos antipatizamos, por gostar de ouvir música em alto volume em horário inadequado; aquele colega de trabalho que, não obstante entendermos ser menos competente do que nós, foi promovido por merecimento, enquanto permanecemos estáticos na carreira; pode ser aquela(e) ex-namorada(o) que não conseguimos mais olhar no rosto, por fatos ocorridos no passado, apesar de sabida a necessidade de conceder-lhe perdão, entre inúmeras outras situações da realidade social que enfrentamos enquanto encarnados no vaso corpóreo.
A Doutrina Espírita nos demonstra com clareza que essas antipatias podem ser angariadas originalmente na presente reencarnação ou, também, o que é muito comum, podem derivar de vidas passadas, as quais se fazem ainda presentes justamente por não as termos resolvido quando oportuno, restando inteiramente intactas as hostilidades do passado ou, dado o progresso já realizado, ressurgem como resquícios(restos) de inimizades capitais existentes em vidas anteriores http://www.oconsolador.com.br/ano11/554/especial.html
No livro Sinal Verde, psicografia de Chico Xavier pelo espírito André Luiz, no Cap. 4 No recinto doméstico:
Bondade no campo doméstico é a caridade começando de casa. Nunca fale aos gritos, abusando da intimidade com os entes queridos. Utilize os pertences caseiros sem barulho, poupando o lar a desequilíbrio e perturbação. Aprenda a servir-se, tanto quanto possível, de modo a não agravar as preocupações da família. Colabore na solução do problema que surja, sem alterar-se na queixa. Quantas vezes um problema aparentemente insolúvel pede tão somente uma palavra calmante para ser resolvido? Abstenha-se de comentar assuntos escandalosos ou inconvenientes. Em matéria de doenças, fale o estritamente necessário. Procure algum detalhe caseiro para louvar o trabalho e o carinho daqueles que lhe compartilham a existência. Não se aproveite da conversação para apontamentos de crítica ou censura, seja a quem seja. Se você tem pressa de sair, atenda ao seu regime de urgência com serenidade e respeito, sem estragar a tranquilidade dos outros. (Exemplo onde está minha chave? Não coloco sempre mesmo lugar, então…) falta disciplina…
No Capitulo 5. Entre Cônjuges: Não deprecie os ideais e preocupações dos outro, selecione relações. Respeite as amizades do companheiro ou da companheira. É preciso reconhecer a diversidade dos gostos e vocações daquele ou daquela que se toma para compartilhar-nos a vida. Antes de observar os possíveis erros ou defeitos do outro, vale mais procurar-lhe as qualidades e dotes superiores para estimulá-los ao desenvolvimento justo. Jamais desprezar a importância das relações sexuais com o respeito à fidelidade nos compromissos assumidos. Não sacrifique a paz do lar com discussões e conflitos, a pretexto de honorificar essa ou aquela causa da Humanidade, porque a dignidade de qualquer causa da Humanidade começa no reduto doméstico. Não deixe de estudar e aprimorar-se constantemente, sob a desculpa de haver deixado a condição de solteiro ou de solteira. Sempre necessário compreender que a comunhão afetiva no lar deve recomeçar, todos os dias, a fim de consolidar-se em clima de harmonia e segurança.
Cap. 6. Experiência Doméstica: Ordem, trabalho, caridade, benevolência, compreensão começam dentro de casa. A parentela é um campo de aproximação, jamais cativeiro. Aprendamos a ouvir sem interromper os que falam à mesa doméstica, a fim de que possamos escutar com segurança as aulas da vida. O lar é um ponto de repouso e refazimento, nunca mostruário de móveis e filigranas (trabalho delicado), conquanto possa e deva ser enfeitado com distinção e bom gosto, tanto quanto possível. Quem pratica o desperdício, não reclame se chegar à penúria. Benditos quantos se dedicam a viver sem incomodar os que lhe compartilhem a experiência. Evite as brincadeiras de mau gosto que, não raro, conduzem a desastre ou morte prematura. O trabalho digno é a cobertura de sua independência. Aconselhe a criança e ajude-a na formação espiritual, que isso é obrigação de quem orienta, mas respeite os adultos em suas escolhas, porque os adultos são responsáveis e devem ser livres nas próprias ações, tanto quanto você deseja ser livre em suas idéias e empreendimentos. Se você não sabe tolerar, entender, abençoar ou ser útil a oito ou dez pessoas do ninho doméstico, de que modo cumprir os seus ideais e compromissos de elevação nas áreas da Humanidade?
Cap7. Parentes Difíceis
Aceite os parentes difíceis na base da generosidade e da compreensão, na certeza de que as Leis de Deus não nos enlaçam uns com os outros sem causa justa. O parente-problema é sempre um teste com que se nos examina a evolução espiritual. Muitas vezes a criatura complicada que se nos agrega à família, traz consigo as marcas de sofrimento ou deficiências que lhe foram impostas por nós mesmos em passadas reencarnações. Não exija dos familiares diferentes de você um comportamento igual ao seu, porquanto cada um de nós se caracteriza pelas vantagens ou prejuízos que acumulamos na própria alma. Não tente se descartar dos parentes difíceis com internações desnecessárias em casas de repouso, à custa de dinheiro, porque a desvinculação real virá nos processos da natureza, quando você houver alcançado a quitação dos próprios débitos ante a Vida Maior. Nas provações e conflitos do lar terrestre, quase sempre, estamos pagando pelo sistema de prestações, certas dívidas contraídas por atacado.
- Ambiente Caseiro
A casa não é apenas um refúgio de madeira ou alvenaria, é o lar onde a união e o companheirismo se desenvolvem. A paisagem social da Terra se transformaria imediatamente para melhor se todos nós, quando na condição de espíritos encarnados, nos tratássemos, dentro de casa, pelo menos com a cortesia que dispensamos aos nossos amigos. Respeite a higiene, mas não transfigure a limpeza em assunto de obsessão. Enfeite o seu lar com os recursos da gentileza e do bom humor. Colabore no trabalho caseiro, tanto quanto possível. Sem organização de horário e previsão de tarefas, é impossível conservar a ordem e a tranquilidade dentro de casa. Recorde que você precisa tanto de seus parentes quanto seus parentes precisam de você. Os pequeninos sacrifícios em família formam a base da felicidade no lar.
Cap 10. Na Via Pública
A rua é um departamento importante da escola do mundo, onde cada criatura pode ensinar e aprender. Se você está de carro, por mais inquietação ou mais pressa, atenda às leis do trânsito e aos princípios do respeito ao próximo, imunizando-se contra males suscetíveis de lhe amargurarem por longo tempo. Recebendo as saudações de alguém, responda com espontaneidade e cortesia. Ante a abordagem dessa ou daquela pessoa, pratique a bondade e a gentileza, conquanto a pressa, frequentemente, esteja em suas cogitações. Em meio às maiores exigências de serviço, é possível falar com serenidade e compreensão, ainda mesmo por um simples minuto. Rogando um favor, faça isso de modo digno, evitando assobios, brincadeiras de mau gosto ou frases desrespeitosas, na certeza de que os outros estimam ser tratados com o acatamento que reclamamos para nós. Você não precisa dedicar-se à conversação inconveniente, mas se alguém desenvolve assunto indesejável é possível escutar com tolerância e bondade, sem ferir o interlocutor. Pessoa alguma, em sã consciência, tem a obrigação de compartilhar perturbações ou conflitos de rua. Perante alguém que surja enfermo ou acidentado, coloquemo-nos, em pensamento, no lugar difícil desse alguém e providenciemos o socorro possível.
- Comércio e Intercâmbio
O Comércio é também uma escola de fraternidade. Realmente, carecemos da atenção do vendedor, mas o vendedor espera de nós a mesma atitude. Diante de balconistas fatigados ou irritadiços, reflitamos nas provações que, indubitavelmente, os constrange nas retaguardas da família ou do lar, sem negar-lhes consideração e carinho. A pessoa que se revela mal-humorada, em seus contatos públicos, provavelmente carrega um fardo pesado de inquietação e doença. Abrir caminho, à força de encontrões, não é só deselegância, mas igualmente lastimável descortesia. Dar passagem aos outros, em primeiro lugar, seja no elevador ou no coletivo, é uma forma de expressar entendimento e bondade humana. Aprender a pedir um favor aos que trabalham em repartições, armazéns, lojas ou bares, é obrigação. Evitar anedotário chulo ou depreciativo, reconhecendo-se que as palavras criam imagens e as imagens patrocinam ações. Zombaria ou irritação complicam situações sem resolver os problemas. Quando se sinta no dever de reclamar, não faça de seu verbo instrumento de agressão. O erro ou o engano dos outros talvez fossem nossos se estivéssemos nas circunstâncias dos outros. Afabilidade é caridade no trato pessoal.
- Perante os Amigos
O amigo é uma bênção que nos cabe cultivar no clima da gratidão. Quem diz que ama e não procura compreender e nem auxiliar, nem amparar e nem servir, não saiu de si mesmo ao encontro do amor em alguém. A amizade verdadeira não é cega, mas se enxerga defeitos nos corações amigos, sabe amá-los e entendê-los mesmo assim. Teremos vencido o egoísmo em nós quando nos decidirmos a ajudar aos entes amados a realizarem a felicidade própria, tal qual entendem eles, deva ser a felicidade que procuram, sem cogitar de nossa própria felicidade. Em geral, pensamos que os nossos amigos pensam como pensamos, no entanto precisamos reconhecer que os pensamentos deles são criações originais deles próprios. A ventura real da amizade é o bem dos entes queridos. Assim como espero que os amigos me aceitem como sou, devo, de minha parte, aceitá-los como são. Toda vez que buscamos desacreditar esse ou aquele amigo, depois de havermos trocado convivência e intimidade, estaremos desmoralizando a nós mesmos. Em qualquer dificuldade com as relações afetivas é preciso lembrar que toda criatura humana é um ser inteligente em transformação incessante e, por vezes, a mudança das pessoas que amamos não se verifica na direção de nossas próprias escolhas. Quanto mais amizade você der, mais amizade receberá. Se Jesus nos recomendou amar os inimigos, imaginemos com que imenso amor nos compete amar aqueles que nos oferecem o coração.
Livro Vivendo evangelho Vol. 1, numero24 titulo Espiritismo explica. Derramas lágrimas copiosas sobre o corpo inerte do ente querido. Entretanto, o Espiritismo explica que a morte não existe, comprovando a continuidade da vida além do túmulo.
Suportas os golpes da desilusão nos relacionamentos mais promissores. Contudo, o espiritismo explica que a convivência turbulenta, nos dias de hoje, é o reencontro difícil de antigo desafetos.
Cultivas o desespero diante do familiar com doença incurável. No entanto, o espiritismo explica que o sofrimento, agora, é a reparação oportuna de erros cometidos em vidas passadas.
Experimentas na alma a revolta perante insinuações e acusações falsas. Todavia, o espiritismo explica que as provações dolorosas são reflexo de dividas morais, contraídas outrora.
Choras o fracasso de teus empreendimentos. Entretanto, o espiritismo explica que a derrota atual é o remédio amargo para inconsequências de tuas vitórias, em outros tempos.
Acumulas decepções com as dificuldades, os conflitos e as atitudes menos nobres, no lar e na órbita de tua parentela. Contudo, o Espiritismo explica que a família, através da reencarnação e da consanguinidade, é a reunião de amigos e inimigos de existências anteriores, para aprendizado e reajustes, na escola da evolução.
32 – Realmente não é fácil conviver com tantas dificuldades. Contudo, é preciso lembrar que a Terra é curso intensivo de aperfeiçoamento espiritual e, nesse caso, não convém exagerar as lamúrias, pois, como acontece em qualquer escola, o aluno que mais se queixa é o que menos se dedica ao aprendizado.
37 – Esforça-te, pois, no auto-aprimoramento e busca no Evangelho de Jesus os critérios de renovação íntima, na certeza de que a vida alicerçada no bem é a reencarnação te melhorando.
38 – pois a reencarnação traz de volta, para dentro de casa, os inimigos de outras vidas, a fim de que, amparado no Evangelho de Jesus e nas lições da Doutrina Espírita, possas acertar com eles as diferenças do passado, na certeza de que Deus dá a oportunidade do reencontro, mas a reconciliação depende de ti.
41 – .A Doutrina Espírita ajuda a compreender que os compromissos não resolvidos do pretérito voltam aos dias de hoje, através da reencarnação, como dívidas a serem resgatadas. Jesus é o avalista, mas no Banco da Evolução ninguém transfere o débito. O devedor é quem paga. Relações difíceis entre familiares são reajustes e compromissos, determinados por dívidas em existências passadas. Tolere e ajude, sem ressentimento, o familiar que não é simpático, fazendo por ele o melhor possível. No contexto da reencarnação, família não é simples reencontro. É oficina de trabalho.
48 – O Espiritismo mostra que a Lei de Causa e Efeito está presente no mundo moral e que toda ação tem areação correspondente, significando que, diante do Código Divino, cada desacerto, agora ou no passado, leva sempre ao reparo necessário e que a aflição, longe de ser injustiça, é na verdade o efeito doloroso de uma causa injusta. Tem uma história que vou contar do Livro Francisco de Assis:
No Livro Francisco de Assis cap 17tem uma história psicografia João Nunes Maia pelo espirito Miramez que diz: Ao passar perto de um casebre, ouviu um choro sumido, talvez de uma criança. Aproximou-se, levado pelo sentimento de piedade, e encontrou, verdadeiramente, uma menina que aparentava ter sete anos, caída em palhas, roupa toda rasgada, oferecendo um quadro (horrível) aterrador. A menina fora estuprada por vagabundos, que enchiam as ruas ao anoitecer, e que depois a largaram sozinha sobre as palhas que restavam de um debulho de milho. A menina, irreconhecível, apresentando forte hemorragia, gritava assustada: Papai… Papai!… Mamãe!… Eu estou aqui, eu quero vocês! Francisco empurrou a porta. Sentiu o coração saltar ao ver o crime de que a criança fora vítima e disse, resignado com a natureza: – Por Deus!… Venha cá, minha filha!… Onde moras?…Ela balbuciou baixinho o endereço, e o filho de dona Maria Picallini ombreou a garotinha e saiu pela rua apressado, chegando ao local indicado, uma mansão como a de seus pais. Um criado, vendo o quadro e reconheceu a criança, correu como um relâmpago, gritando os seus senhores, dizendo que Lelini tinha chegado. Francisco, com a delicada carga ainda nos ombros, pediu a Deus por aquela família, para aliviar a dor daquele lar. Quando os pais chegaram, os rostos demonstrando sofrimento, avançado para Francisco, tomando-lhe o fardo dos seus corações e este. entregando-o, passou a narrar como e onde encontrou a criança. Agradecendo ao frade de Deus. convidaram-no para entrar, lavar-se e trocar de roupas, o que Francisco aceitou com humildade. O pai da menina falava-lhe revoltado: – Meu Senhor!… Pegaram minha filha esta tarde, brincando próximo a nossa porta: a criada vigiava, mas também essa foi presa e amarrada. E eles levaram minha filha! Vou investigar e quando encontrar os responsáveis, vou fazer justiça com estas mãos. E mostrou para Francisco as mãos que já tinham matado muitos, pois dedicava-se à pirataria nas rotas marítimas, vivendo do saque, sendo o chefe de um bando de corvos humanos. Francisco, já desfrutando da intimidade da família, pela confiança que a mesma já lhe dispensava, achou por bem falar-lhes alguma coisa acerca da vida, dos destinos humanos e de Deus, sem se esquecer certamente de Jesus Cristo, e assim distribuiu sua fala, com sinceridade: – Respeitável família! Pelo que notamos, a dor em vossos corações é de extrema profundidade, e não poderia ser de outra forma, em se tratando de um infortúnio como esse. Uma calamidade aconteceu com esta criança, no entanto, temos de convir, a bem da nossa consciência, que o fato já aconteceu; resta tomar as providências cabíveis para o urgente tratamento dessa filha dos vossos corações, cercá-la dos cuidados inerentes às suas necessidades e dar-lhe uma vida condizente a uma alma nobre, para que essa futura mulher seja um exemplo de virtudes para outras que andam no mesmo caminho. Para tal, o exemplo de sinceridade, de caridade, de respeito e de trabalho valerá muito para o seu soerguimento frente à vida, que a chama para o crescimento. Os pais refletem nos filhos o que são, e os filhos esperam dos pais o melhor. E bom que planteis no seu coração a certeza da existência de Deus, mostrando-lhe, com todo o empenho que, em todos os fatos da natureza, existe uma Suprema Inteligência, de bondade e de amor, que de ninguém Se esquece. E é muito bom também que ela fique conhecendo Jesus Cristo, e saiba como Ele opera em nosso favor, através dos nossos semelhantes. Cada criatura tem um destino e devido a certas circunstâncias, cada pessoa haverá de passar por certos testemunhos, aprendizados esses que podem nos levar ao desespero, se não soubermos confiar em Deus. Um fato como esse que aconteceu em vossa casa, que sentimos imensamente e que estamos sofrendo convosco, por ver essa criança passar por esse drama , é mais um dos milhares que acontecem por todo mundo, infelizmente. E o nosso Pai Celestial, por vezes, os deixa, para despertar em nossos corações alguma coisa, em defesa de nós mesmos. Ele nos convida a ampliar os nossos talentos de vida, para que a morte desapareça. Se Ele é todo Justiça, é todo Bondade e todo Amor, não iria deixar acontecer tais fatos, sem que eles tivessem algo de educativo para nós outros, e certamente para mim, que primeiro deparei com esse infortúnio. Vamos esquecer o passado e dar início a um futuro glorioso para essa criança em nome de Jesus Cristo. Se buscardes vos vingar desses infelizes, inconscientes da verdade, que praticaram essa barbaridade, trareis novamente o problema para dentro de vossa própria casa, e jamais vos esquecereis do que aconteceu, e se for acrescido pelo revide que pedem as vossas mãos. Se Jesus aconselhou o perdão das faltas cometidas contrai nós, é porque esse perdão traz algum benefício, e nos fornece a tranquilidade da consciência. Não estou aqui para colocar regras em vossos caminhos, nem ofertar conselhos para que vivais neles; estou aqui pela força dos sentimentos que me fizeram atender a essa criança e ajudá-la a viver novamente, e, para tanto, daria minha vida se fosse pedida. Espero que não leveis a mal as minhas palavras, e se elas chegaram em momento desnecessário, que me desculpeis. Somente quero, e rogo a Deus, as bênçãos de entendimento para vós e para este lar, sem me esquecer de Jesus e Maria com as Suas bênçãos de paz e de consolo. Túlio, pai da criança violentada, que nunca conhecera a emoção causada pelas lágrimas, limpou os olhos agradecido, e Galba, sua mulher, quis ajoelhar-se aos pés de Francisco e beijá-los. Ele não aceitou, repetindo a conversa dos apóstolos na porta do templo:- Levanta, minha filha, que também sou homem. Conheço os teus sentimentos, e peço a Deus pela tua paz.
Será que eu não faria e pensaria igual ao pai da menina, me vingando. Fazendo justiça com as próprias mãos. Que é um erro bárbaro…. Posso dizer que fui muito mas muito amparada nesse momento pela doutrina e seu ensinamento ..e também sou grata, por muitas pessoas em que pedi ajuda e me socorreu. Isso não tem preço ..Ocorreu uma situação com uma pessoa da família que posso dizer que no momento da descoberta do acontecimento, que para família foi terrível, só um pensamento me veio vingança… já fui o juiz acusando, condenando e matando tendo ódio, raiva e cólera..e ainda disse para mim mesma agora não fará com mais ninguém essa maldade. Chorei muito..Daí vem a voz da consciência que através da doutrina me cobra discernimento, a tranquilidade, como posso pensar tudo isso meu Deus.
No consolador na resposta da questão 345..diz que toda defesa da criatura está em Deus.
Vivendo Evangelho vol 1 56 – Acerto de Contas, na enfermidade dolorosa? Trate-se e não acuse a Providência. Conflito íntimo? Aceite-se e não cultive amargura. Convivência difícil? Melhore-se e não culpe os outros. Casamento atribulado? Entenda e não complique as coisas. Parentela descontrolada? Ajude e não se entregue a cobranças. Filho rebelde? Aconselhe e não se renda à agressão. Pais exigentes? Tolere e não fuja ao respeito. Fracassos repetidos? Prossiga e não perca o equilíbrio. Vida apertada? Trabalhe e não alimente a inveja. Estas situações causam dor e desconforto… A aflição de hoje é o resgate do débito de ontem. Compreenda, pois, com a Doutrina Espírita, o propósito da experiência no corpo físico e, aprimorando-se à luz do Evangelho, pague sem reclamar, porque o sofrimento resignado dá direito a desconto na dívida. Contudo, aquele que paga sob protesto, insurgindo-se contra a Bondade de Deus, sofre as penalidades da insubmissão e contrai novo débito, permanecendo mais tempo no cadastro dos inadimplentes.
JÁ O INIMIGO DO PASSADO, não conhecemos, mais Deus nos deu inteligência para que distinguirmos o que é certo e errado, o bem e o mau, assim quando começarmos a observar e estudar as nossas tendências consigamos enxergar como ainda praticamos o mau.
No Livro do Espíritos questão 392 – Kardec pergunta – Porque o espírito encarnado perde a lembrança do seu passado? Resposta dos espíritos O homem não pode nem deve tudo saber; Deus o quer assim em sua sabedoria. Sem o véu que lhe cobre certas coisas, o homem ficaria deslumbrado, como aquele que passa, sem transição, da obscuridade à luz. Pelo esquecimento do passado, ele é mais ele mesmo.
Questão 393 Kardec pergunta, Como o homem pode ser responsável por atos e resgatar faltas de que não se tem lembrança? Resposta espíritos A cada nova existência, o homem tem mais inteligência e pode melhor distinguir o bem e o mal. Onde estaria o mérito se ele se lembrasse de todo passado? Quando o Espírito volta à vida anterior, diante dos olhos se lhe estende toda a sua vida pretérita. Vê as faltas que cometeu e que deram causa ao seu sofrer, assim como de que modo as teria evitado. Se não temos, é certo, durante a vida corpórea, lembrança exata do que fomos e do que fizemos em anteriores existências; mas temos de tudo isso a intuição, sendo as nossas tendências instintivas uma reminiscência (vaga lembrança) do passado ás quais nossa consciência, que é o desejo que concebemos de não mais cometer as mesmas faltas, nos adverte para resistir.
Na questão 399.Kardec pergunta: Sendo as vicissitudes da vida corporal expiação das faltas do passado e, ao mesmo tempo, provas com vistas ao futuro, seguir-se-á que da natureza de tais vicissitudes se possa deduzir de que gênero foi a existência anterior? Resposta dos espíritos “Muito frequentemente isso é possível, pois que cada um é punido naquilo por onde pecou. Entretanto, não há que tirar daí uma regra absoluta. As tendências instintivas constituem indício mais seguro, porque as provas que o Espírito suporta são tanto pelo futuro como pelo passado. Na Observação: O Espírito goza sempre do livre-arbítrio. Em virtude dessa liberdade é que escolhe, quando desencarnado, as provas da vida corporal e que, quando encarnado, decide fazer ou não uma coisa procede à escolha entre o bem e o mal. Negar ao homem o livre-arbítrio fora reduzi-lo à condição de máquina
O esquecimento das faltas praticadas não constitui obstáculo à melhoria do Espírito, porquanto, se é certo que este não se lembra delas com precisão, não menos certo é que a circunstância de as ter conhecido na erraticidade e de haver desejado repará-las o guia por intuição e lhe dá a idéia de resistir ao mal, idéia que é a voz da consciência, tendo a secundá-la os Espíritos superiores que o assistem, se atende às boas inspirações que lhe sugerem.
O homem não conhece os atos que praticou em suas existências pretéritas, mas pode sempre saber qual o gênero das faltas de que se tornou culpado e qual o cunho predominante do seu caráter. Bastará então julgar do que foi, não pelo que é, sim, pelas suas tendências. As vicissitudes da vida corpórea constituem expiação das faltas do passado e, simultaneamente, provas com relação ao futuro. Depuram-nos e elevam-nos, se as suportamos resignados e sem murmurar. A natureza dessas vicissitudes e das provas que sofremos também nos podem esclarecer acerca do que fomos e do que fizemos, do mesmo modo que neste mundo julgamos dos atos de um culpado pelo castigo que lhe inflige a lei. Assim, o orgulhoso será castigado no seu orgulho, mediante a humilhação de uma existência subalterna; o mau-rico, o avarento, pela miséria; o que foi cruel para os outros, pelas crueldades que sofrerá; o tirano, pela escravidão; o mau filho, pela ingratidão de seus filhos; o preguiçoso, por um trabalho forçado, etc.
No Livro Vivendo Evangelho Vol. 1 psicografia de Antonio Baduy Filho, pelo espírito André Luiz. No item 142 Inimigos de ontem. Diz: Não é fácil dedicar afeição ao inimigo declarado, que te ameaça a paz e os momentos de alegria. Não, não é fácil. Contudo, ainda que não percebas, já começaste a amar os inimigos camuflados que te partilham a convivência diária. O irmão que te agride a conduta íntegra e os ideais nobres. O pai tirano que escraviza tua vontade, impedindo-te a realização íntima. A mãe transtornada que te pressiona com chantagens emocionais. O filho rebelde que te falta com o respeito, amargurando-te o coração. O marido exigente que te sufoca a liberdade de pensar e cerceia teus passos. A esposa mal-humorada que te mantém cativo a seus caprichos. O familiar irônico que não te poupa das críticas aos propósitos sinceros. O colega de trabalho que te endereça antipatia gratuita e palavras agressivas. O companheiro de ideal que sucumbe à competição e à inveja, dificultando-te o caminho.
A Doutrina Espírita te explica, com a reencarnação, que são todos inimigos de ontem, disfarçados sob nova roupagem física, retornando do passado longínquo a teu convívio nos dias de hoje, para cobrar as dívidas do sentimento e acertar as contas da consciência. Embora adversários antigos, voltam com a promessa de tua ajuda, na forma de compreensão, tolerância, paciência e perdão, a fim de que o veneno do ódio se desvaneça no bálsamo do amor. (Livro e a vida continua)
No item 54 Livro Vivendo o Evangelho Antonio Baduy coloca assim
Não importa o que foste ou fizeste em outros tempos, mas o que constróis agora em favor de teu aprimoramento íntimo, valorizando a oportunidade do recomeço que a misericórdia de Deus te permite, através da reencarnação. O Espiritismo aponta o Evangelho de Jesus como roteiro de transformação moral e descortina os horizontes do futuro, mas o espírita que se envolve na teia das revelações pretéritas desperdiça tempo e se torna refém do passado.
OS INIMIGOS DE JESUS e do ESPIRITSMO, são os que compõe a Igreja católica, Igreja protestante e o islamismo, que até hoje nos perseguem. https://www.febnet.org.br/portal/2020/03/02/que-fazemos-do-mestre
Vou falar dos inimigos de Jesus: Que faremos do mestre. A História registra que antes de Jesus ser morto por crucificação, ele foi submetido a uma sequência de julgamentos por parte das autoridades religiosas (clero judaico e membros do Sinédrio), administrativas (Herodes e representantes) e políticas (romanos, representado pela figura Pilatos). Foi também alvo de traição por parte de um dos membros do colégio apostolar que não compreendeu a magnitude da mensagem do Evangelho. Contudo, O mestre Nazareno viera ao mundo como o Messias aguardado, a fim de nos ensinar a vivência da Lei de Amor. Ante tais ocorrências, a palavra injustiça é a que se destaca quando tomamos conhecimento de como ocorreu o julgamento de Jesus. Faliram os religiosos e os representantes oficiais da administração política. Emmanuel assinala a respeito: “Jesus Cristo!… Condenado sem culpa, vencido e vencedor… Profundamente amado, violentamente combatido! […].”[1 Reformador 1968] Passados mais de dois mil anos, o Cristo continua a ser perseguido, e a indagação de Pilatos dirigida especialmente às autoridades religiosas ecoa ao longo do tempo e chega até nós: Pilatos perguntou: “Que farei de Jesus, que chamam de Cristo?” (Mateus, 27: 22). A resposta ainda nos cala fundo, sobretudo porque para significativa parcela dos habitantes do Planeta, a resposta ainda é a mesma: Todos responderam: “Seja crucificado!” (Mateus, 27: 23). Verdade seja dita: somos uma humanidade que tarda em evoluir. Para que ocorra a implantação da Lei de Amor, teremos ainda que nos submeter a suplícios e manifestações de renúncias, à semelhança do Cristo, a fim de domarmos nossa índole equivocada e ainda avessa à Lei de Amor, Justiça e Caridade.
https://extra.globo.com/noticias/religiao-e-fe/sami-isbelle/a-visao-islamica-acerca-de-jesus-363857.html
O islamismo não aceita Jesus até dias de hoje. A visão islâmica acerca de Jesus. Para nós, muçulmanos, Jesus foi um dos grandes mensageiros enviados por Deus para orientar o seu povo, convocando para a adoração de um Deus Único, sem parceiros, o Criador de tudo e de todos. A forma pela qual os cristãos hoje entendem a Unicidade de Deus é diferente da forma pela qual nós a compreendemos. Logo, não acreditamos no conceito da trindade, onde Deus existiria como três pessoas separadas e distintas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, que são unidas em uma mesma substância ou ser. Em nossa concepção, Jesus não possui nenhuma divindade, ou seja, não é considerado Deus nem filho de Deus. ..Não compartilhamos também da ideia que Jesus foi crucificado a fim de expiar o pecado dos homens, pois dentro da nossa visão o ser humano é responsável somente pelos seus atos. Em outras palavras, nós não carregamos o pecado de ninguém, nem de nossos pais, avós, Adão ou Eva. Para nós, toda criança nasce pura, sem pecado algum, tornando-se responsável pelos seus atos a partir da puberdade, não havendo a necessidade do batismo para expiar o pecado original. “O Messias, filho de Maria, não é mais do que um mensageiro, do nível dos mensageiros que o precederam; e sua mãe era sinceríssima. Ambos se sustentavam de alimentos terrenos como todos. Observa como elucidamos os versículos” (Alcorão: 5:75)
Livro Antologia Mediúnica do Natal – cap. 25 – ANTE O DIVINO MESTRE – Psicografia Francisco C. Xavier – espírito Irmão X
Senhor Jesus!
Grandes reformadores da vida religiosa passaram no mundo antes de ti. Sacerdotes chineses e hindus, persas e egípcios, gregos e judeus referiam-se à Lei, traçando diferentes caminhos às cogitações humanas.
Um dos maiores de todos, Moisés, viveu entre príncipes da ciência, fez-se condutor de multidões, plasmou sagrados princípios de justiça e, após sofrer as vicissitudes de sua época, expirou no monte Nebo, contemplando a gleba farta que prometera ao seu povo. Outro Senhor, o grande Siddharta Gautama (Buda nasceu por volta 563 a.C), converteu-se em arrimo dos penitentes da Terra, ensinando a compaixão, depois de renunciar, ele próprio, o Bem-aventurado, às alegrias do seu palácio, para morrer, em seguida a sublimes testemunhos de simplicidade e de amor… Todos eles passaram, induzindo os homens à solidariedade e ao dever, exalçando o coração e purificando a inteligência. Profetas hebreus numerosos antecederam-Te os passos, esboçando o roteiro da luz… Alguns deles encontraram o escárnio e a flagelação em lutas enormes, confinadas, porém, ao âmbito particular do povo a que serviam…… Contrapondo-se ao carinho que Te consagravam as almas simples de Cafarnaum, recebeste o ódio gratuito dos espíritos calculistas de Jerusalém. ..Teus seguidores experimentaram a perseguição e o sacrifício, em trezentos anos de sangue e lágrimas nos cárceres de martírio ou na humilhação dos espetáculos públicos…
Aos espíritas, Senhor, que Te exumam as lições do acervo de cinzas do tempo, cabe agora o privilégio de semelhantes assaltos. Porque se reportam à responsabilidade da criatura, no campo da vida eterna, e porque demonstram que a sepultura é portal da imortalidade, são conduzidos ao pelourinho da execração, caluniados e escarnecidos.Mas sabemos que tu, Senhor, és hoje, como ontem, o Herói do Túmulo Vazio… E revigora-nos a consolação e a esperança, porque sabemos, Senhor, que como outrora, antes os discípulos assustados, estarás com os Teus aprendizes fiéis, em todo instante da angústia, exclamando, imperturbável: – “Tende bom ânimo! Eu estou aqui.” Ante tais ocorrências, a palavra injustiça é a que se destaca quando tomamos conhecimento de como ocorreu o julgamento de Jesus. Faliram os religiosos e os representantes oficiais da administração política. Emmanuel assinala a respeito: “Jesus Cristo!… Condenado sem culpa, vencido e vencedor… Profundamente amado, violentamente combatido! (Livro Perante Jesus- Chico Xavier)… Passados mais de dois mil anos, o Cristo continua a ser perseguido, e a indagação de Pilatos dirigida especialmente às autoridades religiosas ecoa ao longo do tempo e chega até nós: Pilatos perguntou: “Que farei de Jesus, que chamam de Cristo?” (Mateus, 27: 22). A resposta ainda nos cala fundo, sobretudo porque para significativa parcela dos habitantes do Planeta, a resposta ainda é a mesma: Todos responderam: “Seja crucificado!” (Mateus, 27: 23).
Livro Alma e Coração psicografia Chico Xavier – espirito Emmanuel – cap 1 – Auxiliaras por amor – Emmanuel. Auxiliarás por amor nas tarefas do benefício.
Adotarás a disciplina por norma de ação em teu ambiente de trabalho renovador, e educar-te-ás na orientação do bem, elevando o nível da existência e sublimando as circunstâncias.
Enxergarás, nos que te rodeiam, irmãos autênticos, diante da Providência Divina. Ajudarás os menos bons para que se tornem bons, e auxiliarás os bons a fim de que se façam melhores
Se ofensas te apedrejam, escuda-te no dever bem cumprido e serve sempre, na certeza de que a bondade com a força do tempo é o meio natural de todos os reajustes.
Muitos, mandam, exigem, dispõem ou discutem… Serás aquele que serve, o samaritano da benção, o entendimento dos incompreendidos, a luz dos que se debatem nas sombras, a coragem dos tristes e o apoio dos que se afligem na retaguarda!… E, ainda quando te vejas absolutamente a sós, no ministério do bem, serás fiel à obrigação de servir, lembrando-te de que, certo dia, um anjo na forma de um homem escalou um monte árido em supremo abandono, carregando a cruz do próprio sacrifício, mas porque servia e servia, perdoando e perdoando, fez nas trevas da morte o sol das nações, em perenidade de luz e amor para o mundo inteiro.
Amarás servindo – cap. 2 – também por Emmanuel
Ainda mesmo quando te vejas absolutamente a sós, no trabalho de bem, sob a zombaria dos que se tresmalham temporariamente no nevoeiro da negação e do egoísmo, não esmorecerás. Crendo na misericórdia da Providência Divina e nas infinitas possibilidades de renovação do homem, seguirás Jesus, o Mestre e Senhor, que, entre a humildade e a abnegação, nos ensinou a todos que o amor e o serviço ao próximo são as únicas forças capazes de sublimar a inteligência para que o Reino de Deus se estabeleça em definitivo nos domínios do coração.
Na sublime iniciação- cap. 49 por Emmanuel
Quando Jesus nos convocou à perfeição, conhecia claramente a carga de falhas e deficiências de que estamos ainda debitados perante a Contabilidade da Vida.
Nas horas de crise, os Estatutos Divinos não nos rogam certidões de superioridade a raiarem pela indiferença, e sim, que saibamos sofrê-las com reflexão e dignidade, assimilando os avisos da experiência.
Renteando com injúrias e zombarias, as instruções do Senhor não exigem de nós a máscara da impassibilidade, e sim, que as vençamos de ânimo forte, assimilando-lhes a passagem com a benção da compreensão fraternal.
Defrontados por tentações, a vida não espera que estejamos diante delas, em regime de anestesia, e sim, que busquemos neutralizá-las com paciência e coragem, entesourando os ensinos de que se façam mensageiras, em nosso próprio favor.
Abstenhamo-nos de adornar a existência com expectações ilusórias. Somos criaturas humanas, a caminho da sublimação necessária e, nessa condição, errar e corrigir-nos para acertar sempre mais, são impositivos de nosso roteiro. Conquanto isso, porém, permaneçamos convencidos, desde hoje, de que se por agora não nos é possível envergar a túnica dos anjos, podemos e devemos matricular-nos na escola dos espíritos bons.
Livro Vivendo Evangelho vol. 1 – 1 Consolador Prometido Prefácio
Deus fala às criaturas, de acordo com a necessidade e o entendimento de cada época.
Moisés aponta a Terra Prometida. Jesus anuncia o Reino de Deus. Kardec descortina o mundo espiritual.
Moisés legisla com ameaça. Jesus exemplifica o perdão. Kardec exalta a caridade.
Moisés aplica a justiça. Jesus usa de misericórdia. Kardec expõe a Lei de Causa e Efeito.
Moisés produz fenômenos. Jesus surpreende com prodígios. Kardec explica a mediunidade.
Moisés age com rigidez. Jesus ensina com bondade. Kardec revela bom senso.
Moisés disciplina. Jesus liberta. Kardec esclarece.
Moisés recebe os Mandamentos. Jesus comunica-se com o Pai. Kardec dialoga com o Espírito de Verdade.
O Espiritismo é o Consolador prometido pelo Cristo, para dar continuidade ao plano divino de conhecimento espiritual.
Moisés, a Lei. Jesus, o Amor. Kardec, a Razão
2 – Introdução – Evangelho redivivo
O Evangelho diz que é preciso nascer de novo. O Espiritismo acentua a reencarnação como veículo de aperfeiçoamento.
O Evangelho diz que há muitas moradas na Casa do Pai. O Espiritismo refere-se aos mundos habitados, em diferentes escalas de evolução.
O Evangelho diz que se há de ser perfeito. O Espiritismo assevera que a perfeição é o objetivo da transformação moral.
O Espiritismo desenvolve, completa e explica claramente, e a todos, os ensinamentos evangélicos, guardados sob a forma alegórica, razão pela qual Jesus e Kardec estão sempre afinados.
O Mestre Divino resume o Evangelho nos mandamentos que afirmam o amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
O Discípulo Fiel, seguindo-lhe os passos, apresenta a Doutrina Espírita, proclamando com ênfase: “Fora da caridade não há salvação”
5 – Adversários da doutrina
Jesus e Kardec, cada um na própria dimensão histórica, tiveram opositores implacáveis.
Jesus foi atacado pelos saduceus. Kardec, pelos materialistas.
Jesus foi perseguido pelos sacerdotes. Kardec, pelos religiosos intolerantes.
Jesus foi injuriado pelos escribas. Kardec, pelos teólogos.
Jesus foi ameaçado pelos fariseus. Kardec, pelos fanáticos.
Jesus foi desafiado pelos doutores da Lei. Kardec, pelos mestres da Ciência.
Jesus foi incompreendido pelos sábios. Kardec, pelos intelectuais.
Jesus foi hostilizado nas sinagogas. Kardec, nos púlpitos.
Jesus foi torturado com espinhos. Kardec, com agressões morais.
Jesus foi injustiçado pelos juízes. Kardec, pelos críticos.
Jesus foi crucificado à vista de todos. Kardec teve as obras queimadas em público.
O Mestre da Boa Nova e o Professor da Nova Revelação colheram adversários declarados, durante a missão sublime de anunciar e restabelecer as verdades divinas.
De nossa parte, guardemos vigilância e fidelidade aos ideais, para que não nos transformemos, por negligência ou arrogância, em adversários íntimos da causa que abraçamos, recordando que Jesus foi traído pelo discípulo do Evangelho e Kardec tem sido negado por aqueles que mais dizem honrar a Codificação Espírita.
6 – É diferente -Inúmeros pensadores e líderes religiosos propagaram suas idéias, mas Jesus é diferente. O Divino Messias é a própria lição de amor nos caminhos da vida. Ensina a honradez, mas com bondade. Exalta a fé, mas sem fanatismo. Insiste na paz, mas com trabalho. Proclama o perdão, mas sem arrogância. Acentua a justiça, mas com misericórdia. Convida à humildade, mas sem subserviência. Afirma a compreensão, mas com discernimento. Ressalta a caridade, mas sem orgulho. Anuncia a firmeza, mas com tolerância. Exalça a resignação, mas sem conformismo. Os precursores do Cristo, e os que vieram depois, semeando a mensagem do mundo espiritual, deixaram tratados e códigos a serem cumpridos. Jesus, porém, nada ordenou. Viveu as lições que ensinou e resumiu o roteiro de luz na exortação inesquecível: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.
https://pt.wikiquote.org/wiki/Inimigo Uma citação de Sun Zi, foi um general chinês, estrategista de guerra ele possuía táticas militares para vencer o inimigo, isto aconteceu no ano 544-496 a.C., com título: A Arte da Guerra.: “Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas.” (1 se você conhece a si e o inimigo vc ganha batalha – 2 não conhecendo o inimigo vc perde uma batalha – 3 se não se conhece e nem inimigo então perdeu a batalha)
Como está na filosofia socrática o “conhece-te a ti mesmo” se tornou uma espécie de referência na busca não só do auto-conhecimento, mas do conhecimento do mundo, da verdade. Para o pensador grego, conhecer-se é o ponto de partida para uma vida equilibrada e, por consequência, mais autêntica e feliz. https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/filosofia
No livro dos espíritos na resposta da pergunta 919 Santo Agostinho nos relata: Um sábio da antiguidade vos disse: Conhece-te a ti mesmo, mas a dificuldade está precisamente em se conhecer a si mesmo; qual é o meio de conseguir? “Fazei o que eu fazia, quando vivi na Terra: ao fim do dia, interrogava a minha consciência, passava revista ao que fizera e perguntava a mim mesmo se não faltara a algum dever, se ninguém tivera motivo para de mim se queixar. Foi assim que cheguei a me conhecer e a ver o que em mim precisava de reforma. Perguntai ainda mais: “Se aprouvesse a Deus chamar-me neste momento, teria que temer o olhar de alguém, ao entrar de novo no mundo dos Espíritos, onde nada pode ser ocultado?” “Examinai o que pudestes ter obrado contra Deus, depois contra o vosso próximo e, finalmente, contra vós mesmos. As respostas vos darão, ou o descanso para a vossa consciência, ou a indicação de um mal que precise ser curado. “O conhecimento de si mesmo é, portanto, a chave do progresso individual. …O avarento se considera apenas econômico e previdente; o orgulhoso julga que em si só há dignidade. ..pois que Deus não usa de duas medidas na aplicação de Sua justiça. Procurai também saber o que dela pensam os vossos semelhantes e não desprezeis a opinião dos vossos inimigos, porquanto esses, nenhum interesse têm em mascarar a verdade e Deus muitas vezes os coloca ao vosso lado como um espelho, a fim de que sejais advertidos com mais franqueza do que o faria um amigo. ….Com este objetivo é que ditamos O Livro dos Espíritos.” SANTO AGOSTINHO. Obs.: Muitas faltas que cometemos nos passam despercebidas. Se, efetivamente, seguindo o conselho de Santo Agostinho, interrogássemos mais frequentemente a nossa consciência, veríamos quantas vezes falimos sem o perceber, unicamente por não perscrutar(examinar) a natureza e o móvel dos nossos atos.
Na revista reformador Setembro 2015, tem artigo da profa. Doutora Magda Luzimar de Abreu, com título Emmanuel e o estudo do Evangelho Amai os inimigos, Emerson fez este estudo aqui no centro em uma terça-feira, não coloquei todo mas alguns parágrafos que achei interessante.
Eu, porém, vos digo: amai a vossos inimigos, bendizei os que nos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e voz perseguem…..Destacaremos a forma doutrinária com que o mentor espiritual aborda o versículo, convidando-nos ao esforço de reforma íntima. Este aspecto deve ser sempre alvo da nossa preocupação ao analisarmos o Evangelho à luz da Doutrina Espírita.
No livro Vinha de luz, publicado em 1952, Emmanuel comenta no capítulo 41 (Credores diferentes), o seguinte trecho do versículo, “Eu, porém, vos digo: amai a vossos inimigos”. Destacamos a afirmativa: Geralmente, somos devedores de altos benefícios a quantos nos perseguem e caluniam; constituem os instrumentos que nos trabalham a individualidade, compelindo-nos a renovações de elevado alcance que raramente compreendemos nos instantes mais graves da experiência. São eles que nos indicam as fraquezas, as deficiências e as necessidades a serem atendidas na tarefa que estamos executando.³
Emmanuel nos alerta para o fato de que devemos considerar aqueles que rotulamos de inimigos como credores, devemos a eles e não o contrário, como comumente acreditamos. Esta é uma substancial diferença de abordagem das situações que nos causam sofrimento, ocasionado por estes irmãos. Sim, irmãos, porque somos todos filhos de Deus. E ainda que não consigamos identificar em nossas atitudes atuais motivos para a “inimizade”, não podemos descartar a possibilidade de suas causas encontrarem raízes em ações de existências passadas como orienta Kardec:
As vicissitudes da vida são sempre a punição das faltas atuais? “Não; como já dissemos, são provas impostas por Deus ou que vós mesmos escolhestes como Espírito, antes de encarnardes, para expiação das faltas cometidas em outra existência, porque jamais fica impune a infração das Leis de Deus e, sobretudo, da lei de justiça. (questão 984 L.E)
Segundo Emmanuel, na mesma lição, o inimigo aponta nossas fraquezas, algo que, muitas vezes, o amigo não consegue fazer. Entendemos que, identificando nossas fraquezas podemos promover o exercício de superá-las. Cabe-nos reconhecer que precisamos mudar a nossa posição intima para que possamos usufruir da presença do irmão cobrador, que pode se apresentar no seio da família, entre outras situações. A cobrança nos auxilia a desenvolver a própria paciência, enquanto nos oferece oportunidade para o processo de reconciliação, oferecendo ao outro o consolo para a dor que ele carrega, em razão da incapacidade de exercer o perdão. Quanto ao método, observamos que Emmanuel analisa uma parte do versículo. Ele mesmo nos orienta que esta é uma pratica por ele adotada. No prefácio do Livro Caminho verdade e vida encontramos a seguinte explicação:
Muitos amigos estranhar-nos-ão talvez a atitude, isolando versículos e conferindo-lhes cor independente do capítulo evangélico a que pertencem. Em certas passagens, extraímos daí somente frases pequeninas, proporcionando-lhes fisionomia especial e, em determinadas circunstâncias, as nossas considerações desvaliosas parecem contrariar as disposições do capítulo em que sem inspiram. (Destaque nossos). Assim procedemos, porém, ponderando que, num colar de pérolas, dada qual tem valor específico e que, no imenso conjunto de ensinamentos da Boa Nova, cada conceito do Cristo ou de seus colaboradores diretos adapta-se a determinada situação do Espírito, nas estradas da vida. (Livro Caminho Verdade e Vida)
Em outra análise, Emmanuel discute quase todo o versículo tratado neste artigo, no livro Ceifa de luz, do qual destacamos o trecho:
Temos, efetivamente, duas classes de adversários, aqueles que não concordam conosco e aqueles outros que suscitamos com a nossa própria cultura de intolerância. Os primeiros são inevitáveis. Repontam da área de todas as existências, mormente quando a criatura se encaminha para diante nas trilhas de elevação. Nem Jesus viveu ou vive sem eles. Os segundos, porém, são aqueles cujo aparecimento podemos e devemos evitar (Livro Ceifa de Luz)
Vemos que Emmanuel, ao abordar a questão dos inimigos e sua perseguição, lembra-nos de que até mesmo Jesus esteve cercado da incompreensão dos inimigos de sua mensagem, representativa da vontade de Deus, que nos convida a entender suas leis sob o prisma do sacrifício de nós próprios.
E aqui verificamos que o mentor atesta que, como espíritas, já compreendemos que nossos inimigos podem ser egressos do nosso passado de ações infelizes(expiação). Porém, também nos adverte de nossas ações impensadas(negligência) na existência atual podem gerar descontentamento e afastamento de irmãos atingidos por elas. O enfoque aqui é a necessidade de exercermos a vigilância relativa a nossos próprios atos e atitudes de hoje. Concluímos que os textos aqui apresentados mostram como Emmanuel enriquece o estudo do Evangelho à luz da Doutrina Espírita, abordando diferentes aspectos de um mesmo versículo. Esta metodologia leva-nos a refletir sobre a necessidade de entendermos Jesus, guia e modelo da humanidade, como Mestre, e suas lições como roteiro de vida. Sentimos que devemos abraçar a mensagem do Senhor, não nos limitando apenas a análises acadêmicas ou a propostas de correção de atitudes tão somente para os que convivem conosco, mas entende-la como o caminho seguro que nos levará à nossa própria reforma íntima.
No Livro Vivendo Evangelho volume 1 psicografado por Antonio Baduy Filho pelo espirito André Luiz
Dizes que muitas vezes é impossível amar. Conhece a recomendação de Jesus quanto ao amor ao próximo. Tua alma, porém, se cobre de amargura diante de acontecimentos revoltantes. Como: Assalto, Sequestro, estupro, violência, tortura, espancamento, usurpação (é apoderar-se de algo de forma desonesta), desonestidade, sevícia (ações de crueldade ou torturas que podem levar alguém à morte), corrupção, crime bárbaro. Realmente. Parece-te inconcebível querer bem aquele que vive no mal, espalhando dor e sofrimento, embora o Evangelho seja claro e enfático quanto a amares o próximo, como a ti mesmo. Contudo, é preciso entender que o amor é longo e penoso aprendizado, contendo variações de acordo com a evolução espiritual de cada um. Se o irmão infeliz, enredado nas teias da maldade, te desperta indignação e revolta, pelo menos não lhe queiras mal. Não é impossível atender à recomendação de Jesus. Basta que lutes contra o ódio e assim, ainda que não percebas, teu amor está nascendo.
Revista reformador 2014 – Ante os adversários
A mensagem cristã autêntica nunca foi conivente com o crime, com o mal, com as mazelas que comparecem hoje e em todo o passado humano. O Mestre sempre “combateu” as trevas, espargindo luz. Combateu a violência, pregando a paz. A intolerância com a indulgência. O inconformismo com a compreensão. Os queixumes com a resignação e a fé.A vingança com o perdão. O egoísmo com a caridade. O ócio com o trabalho. O orgulho com a humildade. O ódio com o amor. Não apenas falou. Viveu, demonstrou e praticou o que ensinava. Allan Kardec, em seu comentário, vai mais além, ampliando o entendimento e resgatando a profundidade, a sublimidade da assertiva do Mestre Jesus. O cristão, de modo geral, e em especial o espírita, deve estar atento às suas responsabilidades diante do legado espiritual de que se fez depositário. Os tempos anunciados da transição planetária e suas manifestações dolorosas e conflitivas pedem o testemunho de amor por parte de todos aqueles que já dispõem do ferramental divino para a implantação do mundo de regeneração, em que o bem deve ser aplicado indistintamente, sobrepujando o mal, pela força de suas práticas singelas e puras. O benfeitor Emmanuel nos alerta em relação à leitura equivocada das Escrituras, feita muitas vezes de modo negligente e superficial: O problema do discípulo do Evangelho não é o de ler para alcançar novidades emotivas ou conhecer a Escritura para transformá-la em arena de esgrima intelectual, mas, o de ler para atender a Deus, cumprindo-lhe a divina Vontade.3(Livro Vinha de Luz cap 1 – Quem le, atenta)
(Destaques nossos.)
Desejosos que estamos, nesta época tempestuosa, em dissipar as tormentas que insistem em permanecer no nosso convívio, é imprescindível ampliar a visão, dilatar o entendimento sobre os processos dolorosos e complexos que envolvem toda a humanidade terrena. Para isso é necessário elevar o nosso padrão mental e espiritual, como recomenda o mentor de Francisco Cândido Xavier:
É chegado o instante de se retirarem os que permanecem na Judeia para os “montes” das ideias superiores. É indispensável manter-se o discípulo do bem nas alturas espirituais, sem abandonar a cooperação elevada que o Senhor exemplificou na Terra; que aí consolide a sua posição de colaborador fiel, invencível na paz e na esperança, convicto de que, após a passagem dos homens da perturbação, portadores de destroços e lágrimas, são os filhos do trabalho que semeiam a alegria, de novo, e reconstroem o edifício da vida.4 (Livro Caminho Verdade e Vida- Cap, 140- 3º. Parag.)
Manter-se nas “alturas espirituais”, como bem afirmou Emmanuel, não significa uma atitude de pretensa superioridade moral e intelectual do discípulo vigilante. Não significa ausentar-se do convívio social difícil, alegando proteção contra as imperfeições alheias. O colaborador da seara cristã busca a sintonia com o pensamento de Jesus que se irradia indefinidamente de seu psiquismo amoroso, evitando a assimilação das vibrações deletérias inferiores, sem esquivar-se da cooperação fraterna na vivência com todos aqueles que se encontram em lutas nos estágios mais primários da vida. Jesus assim o fez conosco. Veio, não para os sãos, mas para os doentes. E como médico bondoso e precavido conviveu com os insalubres e necessitados do Espírito, sem se contaminar, assim como a luz entra no pântano sem se macular e sem protestar contra o charco que beneficia.
Por muito amar, Jesus enxergou e enxerga muito além da situação transitória em que nos envolvemos nos círculos de ação probatória e expiatória. Viu e vê nos violentos, nos desonestos, nos ladrões, nos odientos e malvados, doentes graves da alma, passíveis de cura e soerguimento, acenando que a vida plena e imortal, dentro dos princípios imutáveis das Leis de Deus, sempre os reconduzirá aos cenários e às pessoas com os quais estabeleceram vínculos negativos para proceder em tempo oportuno, entre dificuldades e sofrimentos, às devidas e imprescritíveis reparações as quais a Lei Divina opera com justiça inseparável da misericórdia.
Vou contar história de Abraham Lincoln,
A história relata convivência com inimigo, Abraham Lincoln que foi presidente Estados Unidos 1860, Quando da sua campanha eleitoral para Presidente, um dos seus mais importantes inimigos era um homem chamado Stanton que, por qualquer motivo, odiava Lincoln e usava todas as suas energia para diminuir a imagem de Lincoln junto ao público por conta de seu aspecto físico.
Mas, apesar de tudo, Lincoln foi eleito Presidente dos Estados Unidos. Chegou então à hora de constituir o seu gabinete e nomear como as pessoas que, mais próximas, podem participar da elaboração do seu programa. Começou por escolher um ou outro para diversas secretarias e, por fim, foi preciso preencher o mais importante, o Secretario de Guerra. Imaginai agora quem foi buscar: nada menos do que aquele homem chamado Stanton. Havia uma grande agitação lá dentro quando a notícia começou a espalhar-se, e vários conselheiros vieram dizer-lhe: “O Senhor Presidente está cometendo um grande erro. Sabe quem é esse Stanton? Está lembrado do que disse ao seu respeito? Olhe que ele é seu inimigo e vai tentar sabotar sua política. Pensou bem em quem vai nomear? ”A resposta de Lincoln foi concedida:“ Sei muito bem quem é Stanton, e como coisas desagradáveis que disse. Chama-lo é porém para o interesse da nação, não quero julgar o homem indicado para este cargo”. Foi assim que Stanton se tornou Secretário de Guerra do governo de Abraão Lincoln e prestou serviços inestimáveis ao país e ao seu Presidente. Alguns anos mais tarde, Lincoln foi assassinado e grandes elogios foram feitos. Mas todos os elogios que fizeram, os mais relevantes de todos foi decerto, com as palavras de Stanton. Junto ao corpo do homem que ele odiara, Stanton se refere como um dos maiores homem que já existiu, e criou: “agora pertence à História”. Se Lincoln tivesse retribuído com ódio ou por vingança os ataques de Stanton, os dois depois de mortos iriam para sepultura como inimigos implacáveis, mas com pensamento na maioria, Lincoln transformará um inimigo em amigo. Lincoln experimentou o caminho do amor e da história de um drama magnífico de reconciliação. Nesse caso Lincoln como presidente Estado Unidos pensou na maioria, deixando de lado conversações inapropriadas para o momento.
https://www.ebiografia.com/buda/ – Frases de Buda
Só há um tempo em que é fundamental despertar. Esse tempo é agora. A paz vem de dentro de você mesmo. Não a procure à sua volta. Quanto mais coisas você tem, mais terá com o que se preocupar. Por mais que na batalha se vença um ou mais inimigos, a vitória sobre si mesmo é a maior de todas as vitórias. A vida não é uma pergunta a ser respondida. É um mistério a ser vivido. Jamais, em todo o mundo, o ódio acabou com o ódio; o que acaba com o ódio é o amor. Guardar raiva é como segurar um carvão em brasa com a intenção de atirá-lo em alguém; é você que se queima.
Pois Jesus também pediu ao Pai que nos perdoasse isso está em Lucas 23:34 – Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.
Se Jesus solicitou ao Pai que nos perdoasse então devemos perdoar sempre e de coração, Tem situações que digo que perdoo mas virei as costa, e digo nunca mais quero ver essa pessoa, então não perdoou.
Em Mateus 18:21 à 35 Então Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?”.22 Jesus respondeu: “Eu digo a você: Não até sete, mas até setenta vezes sete.
Na parábola do credor incompassivo diz Mat 23 :“Por isso o Reino dos Céus é semelhante a um rei, que resolveu ajustar contas com os seus servos. E renda começado a ajustá-las, trouxeram um que lhe devia dez mil talentos. Não tendo, porém, o servo com que pagar, ordenou o seu Senhor que fossem vendidos ele, sua mulher, seus filhos e tudo quanto possuía, e que se pagasse a dívida. “O servo, pois, prostrando-se, o reverenciava dizendo: Tem paciência comigo, que te pagarei tudo! E o Senhor teve compaixão daquele servo, deixou-o ir e perdoou-lhe a dívida. Tendo saído, porém, aquele servo, encontrou um de seus companheiros, que lhe devia cem denários; e, segurando-o, o sufocava, dizendo-lhe: Paga o que me deves! E este, caindo-lhe aos pés, implorava: Tem paciência comigo, que te pagarei! Ele, porém, não o atendeu; mas foi-se embora e mandou conservá-lo preso, até que pagasse a dívida. “Vendo, pois, os seus companheiros o que se tinha passado, ficaram muitíssimo tristes, e foram contar ao Senhor tudo o que havia acontecido. Então, o Senhor chamando-o, disse-lhe: Servo malvado, eu te perdoei toda aquela dívida, porque me pediste; não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive de ti? E irou-se o seu Senhor e o entregou aos verdugos, até que pagasse tudo o que lhe devia. Assim também meu Pai Celestial vos fará, se cada um de vós do íntimo do coração não perdoar a seu irmão.”
Mat. 18:23-35
Esta parábola de Jesus é uma ilustração admirável daquela frase contida na oração dominical, em que ele nos ensina a rogar ao Pai celestial: “perdoa as nossas dívidas assim como nós perdoamos aos nossos devedores.” O primeiro servo era devedor da quantia de dez mil talentos, soma fabulosa, que, em nossa moeda, equivaleria hoje a uns duzentos milhões de cruzeiros. Esse devedor, vendo-se ameaçado de ser vendido, e mais a mulher, os filhos, e tudo quanto possuía, para resgate da dívida, pediu moratória, isto é, um prazo para que pudesse satisfazer a tão vultoso compromisso, e o rei, compadecendo-se dele, deferiu-lhe o pedido. Pois bem, mal havia obtido tão generoso atendimento, eis que encontrou um companheiro que lhe devia uma bagatela, ou sejam, cem denários (aproximadamente quatrocentos cruzeiros) e, para reaver o seu dinheiro, não titubeou em usar de recursos violentos. Lamentavelmente, esta é, ainda em nossos dias, a norma de conduta de grande parte da Humanidade. Reconhece-se pecadora, não nega estar sobrecarregada de dividas perante Deus, cujas leis transgride a todo instante, mas, ao mesmo tempo que suplica e espera ser perdoada de todas as suas prevaricações, age, com relação ao próximo, de forma oposta, negando-se a desculpar e a tolerar quaisquer ofensas, por mais mínimas que sejam. Continua a parábola dizendo que o rei, posto a par do que havia acontecido com o segundo servo, mandou vir o primeiro à sua presença e, em nova disposição, após verberar-lhe a falta de comiseração para com o seu companheiro, determinou aos verdugos que o prendessem e o fizessem trabalhar à força “até que pagasse tudo quanto lhe devia. ”
Este tópico da narrativa evangélica é de suma importância. Revela, claramente, que há sempre um limite no pagamento das dívidas. Estas podem, algumas vezes, ser realmente muito vultosas, como no caso prefigurado —dez mil talentos! — mas, uma vez pago esse montante, o devedor fica com direito à quitação.
Semelhantemente, o pagamento de dez mil pecados pode determinar longos períodos de sofrimento, muitas existências expiatórias, mas, uma vez restabelecido o equilíbrio na balança da Justiça Divina, ninguém pode ser coagido a ficar pagando eternamente aquilo de que já se quitou. Jesus finaliza, afirmando: “Assim também meu Pai celestial vos fará, se cada um de vós, do íntimo do coração, não perdoar a seu irmão.”
Disto se conclui que a vontade de Deus é que nos eduquemos e nos esforcemos na prática do perdão e da indulgência, e, para estimular-nos à conquista dessas virtudes, a todos favorece com Sua longanimidade e inexcedível misericórdia. Àqueles, porém, que se mostram impiedosos e brutais nas atitudes que assumem contra os que os ofendem ou prejudicam, faz que conheçam, a seu turno, o rigor da Providência, a fim de que aprendam, por experiência própria, qual a melhor maneira de tratar seus semelhantes.
https://www.bibliaon.com/perdoar/ Perdoar, uma atitude que pode tirar um peso das nossas costas. Quando perdoamos, estamos superando o passado e dando uma nova perspectiva ao próximo e a nós mesmos. Somos fruto do perdão. Recebemos o perdão que nos libertou em Cristo, por isso, quem somos nós para não perdoarmos? Quando perdoamos, agimos segundo os passos de Jesus. Quem perdoa, não tem o peso da condenação sobre si.(perdão de coração). Perdoe e você será perdoado, ame e você será amado. Se você já experimentou o perdão, use este poder para perdoar as outras pessoas. Reflita a imagem de Cristo em suas atitudes. E, quando estiverem orando, se tiverem alguma coisa contra alguém, perdoem-no, para que também o Pai celestial perdoe os seus pecados. Mas, se vocês não perdoarem, também o seu Pai que está nos céus não perdoará os seus pecados”. Marcos 11:25-26
Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores. Mateus 6:12
Tomem cuidado. “Se o seu irmão pecar, repreenda-o e, se ele se arrepender, perdoe-lhe. Se pecar contra você sete vezes no dia, e sete vezes voltar a você e disser: ‘Estou arrependido’, perdoe-lhe”. Lucas 17:3-4
Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou. Acima de tudo, porém, revistam-se do amor, que é o elo perfeito. Colossenses 3:13-14
https://www.bibliaon.com/perdao/ O perdão é uma das coisas mais libertadoras que alguém pode fazer. A falta de perdão é como uma pedra amarrada na perna de alguém, que a arrasta para o fundo do mar.
Se nós perdoarmos, receberemos perdão; essa é uma verdade que nos deve motivar. Se realmente compreendemos o que Jesus fez na cruz, o perdão deve fluir no nosso coração.
Pois, se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também perdoará vocês. Mas, se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não perdoará as ofensas de vocês. Mateus 6:14-15
Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo. Efésios 4:32
“Não julguem e vocês não serão julgados. Não condenem e não serão condenados. Perdoem e serão perdoados. Lucas 6:37
Que o ímpio abandone o seu caminho; e o homem mau, os seus pensamentos. Volte-se ele para o Senhor, que terá misericórdia dele; volte-se para o nosso Deus, pois ele dá de bom grado o seu perdão. Isaías 55:7
ESE capitulo 10 :3 Se vosso irmão pecou contra vós, ide acertar a falta em particular, entre vós e ele. Se ele vos ouvir, tereis ganho o vosso irmão.. Mat. 18:15
No 4 Kardec coloca assim .. O esquecimento das ofensas é próprio da alma elevada, que está acima do mal que lhe quiseram fazer….Infeliz daquele que diz: “nunca perdoarei!” Este, se não for condenado pelos homens, certamente o será por Deus…
Continua Kardec no item 6 .. É importante, portanto, do ponto de vista da sua tranquilidade futura, corrigir o mais rápido possível os erros, que cada um tenha cometido contra seu próximo, perdoando aos inimigos, a fim de eliminar, antes de desencarnar, qualquer motivo de desavenças ou ódios, ou qualquer causa motivada por rancor. Deste modo de um inimigo enfurecido neste mundo, pode-se fazer um amigo no outro ou pelo menos, ficar do lado do bem, e Deus não deixa aquele que perdoou ser alvo de vingança. Quando Jesus recomenda reconciliar-se o mais cedo possível com seu adversário, não é apenas com o objetivo de eliminar as discórdias durante a atual existência, mas para evitar que elas continuem nas existências futuras.
“Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encontrem na prisão. Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali, enquanto não pagares o último ceitil”. Mateus, 5: 25, 26
No Consolador na questão 337 .._Essa é a palavra do Evangelho, mas se o adversário não estiver de acordo com o bom desejo de fraternidade, como efetuar semelhante conciliação? Resposta: Cumpra cada qual o seu dever evangélico, buscando o adversário (ou inimigo) para a reconciliação precisa, olvidando a ofensa recebida. Perseverando a atitude rancorosa daquele, seja a questão esquecida pela fraternidade sincera, porque o propósito de represália, em si mesmo, já constitui numa chaga viva para quanto o conservam no coração. Na questão 340 –Perdão e esquecimento devem significar a mesma coisa? Resposta: -Para a convenção do mundo, o perdão significa renunciar à vingança, sem que o ofendido precise olvidar plenamente a falta do seu irmão; entretanto, para o espírito evangelizado, perdão e esquecimento devem caminhar juntos, embora prevaleça para todos os instantes da existência a necessidade de oração e vigilância. Aliás, a própria lei da reencarnação nos ensina que só o esquecimento do passado pode preparar a alvorada da redenção. 338 –Por que teria Jesus aconselhado perdoar “setenta vezes sete?”. -A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos, e aquele que se sinta ofendido por alguém, não deve esquecer que ele próprio pode também errar setenta vezes sete.
ESE. Capitulo 10:14 – Kardec coloca nas instruções dos espíritos – o perdão das ofensas,
. Quantas vezes perdoarei a meu irmão? Perdoar-lhe-eis, não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes. Aí tendes um dos ensinos de Jesus que mais vos devem percutir a inteligência e mais alto falar ao coração. Confrontai essas palavras de misericórdia com a oração tão simples, tão resumida e tão grande em suas aspirações, que ensinou a seus discípulos, e o mesmo pensamento se vos deparará sempre. Ele, o justo por excelência, responde a Pedro: perdoarás, mas ilimitadamente; perdoarás cada ofensa tantas vezes quantas ela te for feita; ensinarás a teus irmãos esse esquecimento de si mesmo, que torna uma criatura invulnerável ao ataque, aos maus procedimentos e às injúrias; serás brando e humilde de coração, sem medir a tua mansuetude; farás, enfim, o que desejas que o Pai celestial por ti faça. Não está Ele a te perdoar frequentemente? Conta porventura as vezes que o seu perdão desce a te apagar as faltas? Prestai, pois, ouvidos a essa resposta de Jesus e, como Pedro, aplicai-a a vós mesmos. Perdoai, usai de indulgência, sede caridosos, generosos, pródigos até do vosso amor. Dai, que o Senhor vos restituirá; perdoai, que o Senhor vos perdoará;..
Espíritas, jamais vos esqueçais de que, tanto por palavras como por atos, o perdão das injúrias não deve ser um termo vão. Pois que vos dizeis espíritas, sede-o. Olvidai o mal que vos hajam feito e não penseis senão numa coisa: no bem que podeis fazer. Aquele que enveredou por esse caminho não tem que se afastar daí, ainda que por pensamento, uma vez que sois responsáveis pelos vossos pensamentos, os quais todos Deus conhece.
No consolador na resposta 390 resposta diz assim: Ninguém vale, na terra, senão pela expressão da misericórdia divina que o acompanha, e a sabedoria do plano superior conhece minuciosamente as necessidades e méritos de cada um.
No livro Vivendo o Evangelho Vol 1, psicografia de Antonio Baduy Filho está assim:
115:Perdoe – Qualquer ofensa é sempre uma tortura, mas se você consegue perdoá-la, torna-se companheiro de Jesus.
116 Como deveríamos perdoar (minhas palavras): Mágoa adoece – Perdão recupera Vingança destrói – Perdão restaura Perseguição fere – Perdão cicatriza Melindre aflige – Perdão alivia Ofensa irrita – Perdão acalma Intolerância agrava – Perdão facilita Raiva agride – Perdão conforta. É perdão a melhor escolha, pois revela esforço de elevação intima, além de ser poderoso antídoto contra a intoxicação do mal.
117 – Todo orgulho, vaidade, egoísmo, cólera, ciúme, inveja, irritação, intolerância, violência, ironia, intriga, ressentimento, mentira, hipocrisia, prepotência é um adversário errado. Essas tendências são adversárias do bem e merecem ser combatidas. Contudo, se depois de lutar contra elas voltas a lhes buscar a companhia, é certo que não atendes a recomendação de Jesus, porque esta reconciliação (é o contrário a recomendado por Jesus) é com o adversário errado.
Então vamos praticar o perdão.
120 São muitas as possibilidades de exercício do perdão nas situações mais corriqueiras da vida diária, tais como: brincadeira de maus gosto; desatenção do amigo; hipocrisia do parente; chacota do companheiro; rispidez do chefe; hostilidade do colega; mau humor do marido, irritação da esposa; impertinência do filho; mesquinhez do irmão; negligência do balconista; desrespeito do genro; implicância da sogra; inconveniência do vizinho; destempero verbal no trânsito; agressividade gratuita. Apoia-te nas lições de Jesus e aprende a exercitar o perdão de cada dia para as faltas daqueles que te partilham a convivência. Faça o mesmo com a mágoa ( ou ressentimento) que nasce da agressão gratuita.
122 Não seja juiz do próximo, mas faça alguma coisa em favor dele, tendo a sinceridade de não confundir a virtude da indulgência.
123 – Pratique em casa o exercício da indulgência, ESE cap, 10:16 fala da indulgência
A indulgência não vê os defeitos de outrem, ou, se os vê, evita falar deles, divulgá-los. Ao contrário, oculta-os, a fim de que se não tornem conhecidos senão dela unicamente
Sede, pois, severos para convosco, indulgentes para com os outros.
Sede indulgentes, meus amigos, porquanto a indulgência atrai, acalma, ergue, ao passo que o rigor desanima, afasta e irrita. – José, Espírito protetor. (Bordeaux, 1863.)
Livro Alma e Coração – cap. Amarás servindo
Ainda mesmo quando te vejas absolutamente a sós, no trabalho de bem, sob a zombaria dos que se tresmalham temporariamente no nevoeiro da negação e do egoísmo, não esmorecerás. Crendo na misericórdia da Providência Divina e nas infinitas possibilidades de renovação do homem, seguirás Jesus, o Mestre e Senhor, que, entre a humildade e a abnegação, nos ensinou a todos que o amor e o serviço ao próximo são as únicas forças capazes de sublimar a inteligência para que o Reino de Deus se estabeleça em definitivo nos domínios do coração. – Emmanuel
Livro Mediunidade e Sintonia capitulo 5 – Mediunidade – Psicografia de Francisco Cândido Xavier
Sabendo que a experiência humana é vasta colmeia de luta na qual enxameiam desencarnados de toda sorte, urge saiba ajustar-se à companhia de ordem superior, buscando no convívio de Espíritos Benevolentes e Sábios o clima ideal para a missão que lhe compete cumprir, significando isso disciplina constante no estudo nobre e ação incansável na beneficência em favor dos outros. Emmanuel
https://www.febnet.org.br/portal/2020/03/02/que-fazemos-do-mestre
No site da Federação Espirita Brasileira 02.03.2020 tem artigo que diz assim: A História registra que antes de Jesus ser morto por crucificação, ele foi submetido a uma sequência de julgamentos por parte das autoridades religiosas (clero judaico e membros do Sinédrio), administrativas (Herodes e representantes) e políticas (romanos, representado pela figura Pilatos). Foi também alvo de traição por parte de um dos membros do colégio apostolar que não compreendeu a magnitude da mensagem do Evangelho. Contudo, O mestre Nazareno viera ao mundo como o Messias aguardado, a fim de nos ensinar a vivência da Lei de Amor.
Ante tais ocorrências, a palavra injustiça é a que se destaca quando tomamos conhecimento de como ocorreu o julgamento de Jesus. Faliram os religiosos e os representantes oficiais da administração política. Emmanuel assinala a respeito: “Jesus Cristo!… Condenado sem culpa, vencido e vencedor… Profundamente amado, violentamente combatido! […].”[1 Reformador 1968]
Passados mais de dois mil anos, o Cristo continua a ser perseguido, e a indagação de Pilatos dirigida especialmente às autoridades religiosas ecoa ao longo do tempo e chega até nós: Pilatos perguntou: “Que farei de Jesus, que chamam de Cristo?” (Mateus, 27: 22). A resposta ainda nos cala fundo, sobretudo porque para significativa parcela dos habitantes do Planeta, a resposta ainda é a mesma: Todos responderam: “Seja crucificado!” (Mateus, 27: 23).
Verdade seja dita: somos uma humanidade que tarda em evoluir. Para que ocorra a implantação da Lei de Amor, teremos ainda que nos submeter a suplícios e manifestações de renúncias, à semelhança do Cristo, a fim de domarmos nossa índole equivocada e ainda avessa à Lei de Amor, Justiça e Caridade. A propósito, Emmanuel oferece preciosa análise da pergunta de Pilatos e que serve de oportuna reflexão para todos nós.
Final :Queria colocar aqui uma reflexão para todos nós que buscamos amar ao inimigo e ao próximo como a nós mesmo seria a “Oração Nossa” de Emmanuel Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: A Luz da Oração.
Senhor, ensina-nos: a orar sem esquecer o trabalho; a dar sem olhar a quem; a servir sem perguntar até quando; a sofrer sem magoar seja a quem for; a progredir sem perder a simplicidade; a semear o bem sem pensar nos resultados; a desculpar sem condições; a marchar para a frente sem contar os obstáculos; a ver sem malícia; a escutar sem corromper os assuntos; a falar sem ferir; a compreender o próximo sem exigir entendimento; a respeitar os semelhantes sem reclamar consideração; a dar o melhor de nós, além da execução do próprio dever, sem cobrar taxas de reconhecimento; Senhor fortalece em nós a paciência para com as dificuldades dos outros, assim como precisamos da paciência dos outros para com as nossas dificuldades; Ajuda-nos para que a ninguém façamos aquilo que não desejamos para nós…, Auxilia-nos sobretudo, a reconhecer que a nossa felicidade mais alta será invariavelmente, aquela de cumprir-Te os desígnios onde a como queiras, hoje, agora e sempre.
Referências:
Evangelho Segundo Espiritismo
Livro dos Espíritos
Consolador
Bíblia Sagrada João Ferreira de Almeida
Wikipédia.org
Gazeta de Guarulhos
Livros:
Chico Xavier: Alma e Coração- Sinal Verde- Perante Jesus- Vinha de Luz -Ceifa de Luz- Verdade e Vida- Mediunidade e Sintonia- Antologia Mediúnica do Natal- A Luz da Oração
Francisco de Assis
Vivendo Evangelho Vol 1 e 2
Revista Reformador 2014/ 2015
Wikipédia, a enciclopédia livre wikipedia.org
http://www.oconsolador.com.br/ano11/554/especial.html
https://www.bibliaon.com/perdao
https://www.correioespirita.org.br/categorias/artigos-diversos/2699-quem-e-nosso-inimigo
https://pt.wikiquote.org/wiki/Inimigo
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/filosofia
https://www.ebiografia.com/buda/ -Frases de Buda
https://www.youtube.com/watch?v=AsEF9SE0QMM- história de Lincoln
https://extra.globo.com/noticias/religiao-e-fe/sami-isbelle/a-visao-islamica-acerca-de-jesus-363857.html