Cura e as Medicinas
CURA E AS MEDICINAS
Estás doente?
“E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará.” (Tiago,5:15)
Todas as criaturas humanas adoecem, todavia, são raros aqueles que cogitam de cura real.
Se te encontres enfermo, não acredites que a ação medicamentosa, através da boca ou dos poros, te possa restaurar integralmente.
O comprimido ajuda, a injeção melhora, entretanto, nunca te esqueças de que os verdadeiros males procedem do coração.
A mente é fonte criadora.
A vida, pouco a pouco, plasma em torno de teus passos aquilo que desejas.
De que vale a medicação exterior, se prossegues triste, acabrunhado ou insubmisso?
De outras vezes, pedes o socorro de médicos humanos ou de benfeitores espirituais, mas, ao surgirem as primeiras melhoras, abandonas o remédio ou o conselho salutar e voltas aos mesmos abusos que te conduziram à enfermidade.
Como regenerar a saúde, se perde longas horas na posição da cólera ou do desânimo? A indignação rara, quando justa e construtiva no interesse geral, é sempre um bem, quando sabemos orientá-la em serviços de elevação; contudo, a indignação diária, a propósito de tudo, de todos e de nós mesmos, é um hábito pernicioso, de conseqüências imprevisíveis.
O desalento, por sua vez, é clima anestesiante, que entorpece e destrói.
E que falar da maledicência ou da inutilidade, com as quais despendes tempo valioso e longo em conversação infrutífera, extinguindo as tuas forças?
Que gênio milagroso te doará o equilíbrio orgânico, se não sabes calar, nem desculpar, se não ajudas. Nem compreendes, se não te humilhas para os desígnios superiores, nem procuras harmonia com os homens?
Por mais se apressem os socorristas da Terra e do Plano Espiritual, em teu favor, devoras as próprias energias, vitima imprevidente do suicídio indireto.
Se estás doente, meu amigo, acima de qualquer medicação, aprende a orar e a entender, a auxiliar e a preparar o coração para a Grande Mudança.
Desapega-te de bens transitórios que foram emprestados pelo Poder Divino, de acordo com a Lei do Uso, e lembra-te de que serás, agora ou depois, reconduzido à Vida Maior, onde encontramos sempre a própria consciência.
Foge a brutalidade.
Enriquece os teus fatores de simpatia pessoal, pela pratica do amor fraterno.
Busca a intimidade com a sabedoria, pelo estudo e pela meditação.
Não manches teu caminho.
Serve sempre.
Trabalha na extensão do bem.
Guarda lealdade ao ideal superior que te ilumina o coração e permanece convicto de que se cultivas a oração da fé viva, em todos os teus passos, aqui ou além, o Senhor te levantará.
(trecho do livro Fonte Viva; -Francisco C. Xavier pelo espírito)
CURA. Ato ou efeito de curar, para a medicina convencional é o restabelecimento da saúde. Na conceituação Espírita, o Espírito Bezerra de Menezes, na obra Cartas do Coração, lembra “Não basta restaurar simplesmente o corpo físico.” É inadiável o dever de buscarmos a cura espiritual para a vida eterna.
(Dicionário de Filosofia Espírita L. Palhano Jr.)
No livro Evolução em Dois Mundos, André Luiz escreve sobre nosso Corpo físico – paternidade e maternidade, raça e pátria, lar e sistema consangüíneo são conjugados com previdente sabedoria para que não faltem ao reencarnante todas as possibilidades necessárias ao êxito no empreendimento que se inicia.
E senhor das experiências adquiridas que lhe despontam do ser, em forma de tendências e impulsos, recebe o Espírito um corpo físico inteiramente novo, em olvido temporário, mas não absoluto, das experiências pregressas, corpo com o qual será defrontado pelas circunstâncias favoráveis ou não do caminho que deve percorrer, para prosseguir na obra digna em que haja empenhado ou para retificar as lições em que haja falido.
Nessas diretrizes, nem sempre estará integrado normalmente na posição em que a vida mental e o campo somático se mostram em sinergia ideal.
Às vezes, deve sofrer mutilações e enfermidades benéficas, inibições e dificuldades orgânicas de caráter inevitável, porque, de aprendizado a aprendizado e de tarefa a tarefa, quanto o aluno de estágio a estágio para as grandes metas educativas, é que se levantará, vitorioso, para a ascensão à Imortalidade Celeste.
(Evolução em Dois Mundos- Francisco C. Xavier e Waldo Vieira, pelo espírito de André Luiz-cap. 19).
A enfermidade não é um castigo imposto por Deus e sim uma oportunidade de nos corrigirmos.
Do livro Os mensageiros André Luiz escreve:- Cesse, para nós outros, a concepção de que a Terra é o vale tenebroso, destinados a quedas lamentáveis, e agasalhemos a certeza de que a esfera carnal é uma grande oficina de trabalho redentor. Preparemo-nos para a cooperação eficiente e indispensável. Esqueçamos os erros do passado e lembremo-nos de nossas obrigações fundamentais.
(Os Mensageiros de Francisco C. Xavier pelo espírito de André Luiz – cap.6)
Quando se trata de doenças, cura ou saúde, devemos sempre procurar as causas para bem entendermos e avaliarmos esses merecidos efeitos.
A saúde é sempre o bom afeito de um proceder amoroso, bondoso e virtuoso. Já, invariavelmente, as causas de muitos males, sofrimentos, aflições e doenças, encontram-se nas imperfeições do espírito eterno, que o levam ao mau uso do livre-arbítrio, manifestado através de vícios, imprevidência, intemperança, desrespeito à natureza, imoderação, descontrole da vontade e do proceder, além da satisfação exacerbada do egoísmo, do orgulho e da ambição.
Cientes da lei da Causa e Efeito, que recompensa ou pune as nossas mínimas ações, cabe-nos avaliar sempre as conseqüências de cada ato. Além disso, cabe-nos buscar a melhora moral, sentimental e intelectual, e viver no exercício do amor, da bondade e das virtudes, que nunca resultam em vicissitudes físicas, mentais e orgânicas.
Recebendo as conseqüências e os reflexos danosos das transgressões às Leis Divinas, somos incentivados a encontrar suas causas e a trabalhar para progredir e eliminar os efeitos amargos pelas melhoras íntimas e pelas mudanças nos comportamentos, preparando um futuro melhor.
Por isso, Allan Kardec nos alertou:
“Deus quer que todas as suas criaturas progridam e, portanto, não deixa impune qualquer desvio do caminho reto. Não há falta alguma, por mais leve que seja, nenhuma infração da sua lei, que não acarrete forçosas e inevitáveis conseqüências, mais ou menos deploráveis. Daí se segue que, nas pequenas coisas, como nas grandes, o homem é sempre punido em que pecou”.
(Doenças Cura e Saúde À Luz Do Espiritismo- Geziel Andrade- pág. 58 e 59)
Aquele que sofre, está expiando seu passado. A infelicidade que, a primeira vista, parece imerecida tem, pois, sua razão de ser, e aquele que sofre pode sempre dizer: “perdoai-me Senhor porque pequei.”
Os Espíritos não podem aspirar à felicidade perfeita senão quando são puros; toda mancha lhes interdita a entrada nos mundos felizes. Tais são os passageiros de um navio atingido pela peste, aos quais a entrada de uma cidade é interditada até que estejam purificados. È nas suas diversas existências corporais que os Espíritos se despojam, pouco a pouco de suas imperfeições. As provas da vida adiantam, quando bem suportadas; como expiações, elas apagam as faltas e purificam; é o remédio que limpa a chaga e cura o enfermo; quanto mais grave é o mal, mais o remédio dever enérgico. Aquele, pois, que sofre muito deve dizer-se que tem muito a expiar, e se regozijar de ser logo curado; depende dele, pela sua resignação, tornar esse sofrimento proveitoso, e de não perder-lhe os frutos pelas lamentações, sem o que estaria por recomeçar.
Fonte; O Evangelho Seg. Espiritismo Cap.V – item 10
Por estas palavras; Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados, Jesus indica, ao mesmo tempo, a compensação que espera aqueles que sofrem, e a resignação que faz abençoar o sofrimento como o prelúdio da cura.
Essas palavras podem, ainda, ser traduzidas assim: Vós deveis vos considerar felizes por sofrer, porque as vossas dores neste mundo são a divida das vossas faltas passadas, e essas dores, suportadas pacientemente sobre a Terra, vos poupam séculos de sofrimento na vida futura. Deveis pois, estar felizes porque Deus transformou vossa divida permitindo paga-la presentemente o que vos assegura a tranqüilidade para o futuro.
O homem que sofre é semelhante a um devedor que deve uma grande quantia, a quem diz o seu credor: “Se me pagardes hoje, mesmo a centésima parte da divida, eu vos darei quitação de todo o resto, e sereis livre; se não o fizerdes, eu vos perseguirei até que tenhais pago o ultimo centavo.” O devedor não seria mais venturoso suportando toda sorte de privações para se liberar, pagando somente a centésima parte do que deve? Ao invés de se lamentar do seu credor, não lhe agradeceria? ….quem murmura nas aflições, e não as aceita com resignação e como uma coisa que se deve merecer, quem acusa a Deus de injustiça, contrai uma nova divida que faz perder o beneficio que poderia retirar do sofrimento; por isso seria preciso recomeçar, absolutamente como se, a um credor que vos atormenta, pagásseis prestações tomando lhe, a cada vez, um novo empréstimo.
Fonte; O Evangelho Seg. Espiritismo Cap.V.- item 12
CURA – a questão da cura situa-se na relação direta da lei de causa e efeito a que está incurso o doente. Lembre-se nem Jesus curou a todos os enfermos. Um grande número deles permaneceu com escaras de suas próprias dívidas, o que é perfeitamente compreensível, senão transformaríamos as leis da justiça divina num caos. Se a doença é decorrência natural de um atentado contra esses postulados e se alguém interfere modificando a paisagem do doente, derroga a de Deus. No entanto, como esta é de amor e também de misericórdia, a divindade permite, às vezes, que um indivíduo não merecedor granjeie melhora, para resgatar a divida, não pela dor, mas pelo amor.
Muitos doentes podem receber auxilio na recomposição da saúde, desde que se predisponha realmente a recuperar-se de dentro para fora. Podem, também, readquirir saúde recebendo simplesmente magnetismo curador, mas isso lhe vai anotado como debito a mais. Já tem a divida da saúde e agora recebem o empréstimo da concessão divina para reabilitarem em outra condição.
Obs: Nascemos para sofrer?
R. Não!!! Nascemos para evoluir, progredir,…. mas para tal, teremos que eliminar maus hábitos e aprender a lidar com os instintos e as emoções, o sofrimento é conseqüência, tem função retificadora dos desequilíbrios do espírito e das lesões corporais. (Trecho da palestra do Sr. André.)
Ao estar doente, a pessoa deve, acima de qualquer medicação, aprender a orar, entender, auxiliar e preparar o Coração para a mudança.
È licito buscar a cura, mas não se pode exigi-la, pois ela dependerá da atração e fixação dos fluidos curadores por parte daqueles que devem recebê-los. A cura se processa conforme nossa fé, merecimento ou necessidade. Quando uma pessoa tem merecimento, sua existência precisa continuar ou as tarefas a seu cargo exigem boa saúde, a cura poderá ocorrer em qualquer tempo e lugar, até mesmo sem intermediários (aparentemente, porque ajuda espiritual sempre haverá). No entanto às vezes, o bem do doente esta em continuar sofrendo aquela dor ou limitação, que o reajusta e equilibra espiritualmente, o que nos faz pensar que nossa prece não foi ouvida.
Para tanto, vejamos o que diz Emmanuel no livro Seara dos Médiuns, no capitulo “Oração e Cura”: “Lembremo-nos de que lesões e chagas, frustrações e defeitos em nossa forma externa são remédios da alma que nós mesmos pedimos à farmácia de Deus. A cura só se dará em caráter duradouro se corrigirmos nossas atuais condições materiais e espirituais. A verdadeira saúde e equilíbrio vêm da paz que em espírito soubermos manter onde, quando, como e com quem estivermos. Empenhemo-nos em curar males físicos, se possível, mas lembremos que o Espiritismo cura sobretudo as moléstias morais”.
Allan Kardec nos situa sobre o assunto: “A cura se opera mediante a substituição de uma molécula malsã por uma molécula sã. O poder curativo está pois, na razão direta da pureza da substancia inoculada, mas depende também da energia da vontade, que, quanto maior for, mais abundante emissão fluídica provocará e tanto maior força de penetração dará ao fluido. Depende ainda das intenções daquele que deseje realizar a cura, seja homem ou espírito”.
Daí então se depreende que são quatro as condições fundamentais das quais depende o êxito da cura: o poder curativo do fluido magnético animalizado do próprio médium, a vontade do médium, na doação dos espíritos para dirigir e aumentar a força, a influênciação dos espíritos para dirigir e aumentar a força do homem e as intenções, méritos e fé daquele que deseja se curar.
Revista Cristã de Espiritismo-Ano 01 n.2- pág.26
Buscando as Virtudes de Cura
Algumas virtudes e conceitos precisam ser buscados e vivenciados para preparar o doente, a fim de aproveitar melhor o trabalho de cura espiritual que lhe é amorosamente ofertado. Entre outras qualidades, podemos citar a humildade, a compreensão, o perdão, a caridade, o amor, a fé e a gratidão.
A humildade é uma condição em que se aceita a própria situação sem culpa, sem julgamento e sem criticar ninguém ou a si próprio, melhorando a maneira de se comunicar com todas as pessoas. De forma pratica, poderíamos dizer que algumas pessoas de condição social, intelectual e financeira acima da média de repente se vêem sentadas ao lado de pessoas simples e pobres, sentindo-se deslocadas. Deus sabe o que faz! Essas diferenças, quando reunidas, têm uma razão especial: o sofrimento não faz distinção, a lição a ser aprendida é a da humildade e da convivência solidária. E isto torna a pessoa receptiva à cura.
A compreensão vem antes do perdão, pois primeiro é necessário entender a si próprio, conhecer as motivações pessoais, para então ser capaz de compreender o outro, as limitações e os erros de ambos, abrindo o caminho para a melhora. Ser compreensivo torna o paciente receptivo á cura.
O perdão como já falamos, vem depois da compreensão, pois se compreendemos os nossos erros, os do próximo e todas as questões envolvidas, então somos capazes de perdoar a nós mesmos e ao nosso irmão. Jesus falou exaustivamente da necessidade do perdão incondicional. O perdão verdadeiro não é de natureza intelectual, tem que estar impregnado dentro de nossos sentimentos. A compreensão mental auxilia, mas não é tudo. Exercer o perdão abre campo para a pessoa ficar receptiva á cura.
Revista Cristã de Espiritismo Ano o1- n.2 Pag.58
Como se pode achar em si a força para perdoar? A sublimidade do perdão é a morte do Cristo no Gólgota! Ora, já vos disse que o Cristo tinha resumido em sua vida todas as angustias e lutas humanas. Todos os que mereciam o nome de cristãos antes de Jesus – Cristo morreram com o perdão nos lábios: os defensores das liberdades oprimidas, os mártires das verdades e das grandes causas de tal modo compreenderem a elevação e a sublimidade de sua vida que não faliram no ultimo instante e perdoaram….O perdão é uma inspiração e, muitas vezes, um conselho dos Espíritos. Infelizes os que fecham o coração a essa voz: serão punidos, como diz a Escritura, portanto tinham ouvidos e não escutavam. Pois bem! Se quereis perdoar, se vos sentis fracos perante vós mesmos, contemplai a morte do Cristo. Aquele que se conhece a si próprio triunfa facilmente de si mesmo. Eis por que o grande principio da sabedoria antiga era, antes de tudo, conhecer-se a si próprio. Sócrates ensinava que havia um Ser Supremo e, algum tempo depois, séculos antes do Cristo, ensinava a toda a nação grega a morrer e perdoar. O homem vicioso, desprezível e fraco, não perdoa; o homem habituado às lutas pessoais, às reflexões justas e sãs, perdoa facilmente.
Revista Espírita- Ano V-Agosto 1862 – Dissertaçãoes Espíritas –Lamennais.
A cura pela Fé
Santo Agostinho no Evangelho Segundo o Espiritismo diz: Qual remédio, pois, recomendar àqueles que estão atados de obsessões cruéis e de males cruciantes? Um só é infalível : a fé, o olhar para o céu. Se no acesso dos vossos mais cruéis sofrimentos, vossa voz cantar ao Senhor, o anjo à vossa cabeceira, de sua mão vos mostrara o sinal de salvação e o lugar que deveis ocupar um dia…….. É a fé o remédio certo do sofrimento; ela mostra sempre os horizontes do infinito, diante dos quais se apagam os poucos dias sombrios do presente. Não nos pergunteis mais, pois, qual remédio é preciso empregar para curar tal ulcera ou tal chaga, tal tentação ou tal prova; recordai que aquele que crê é forte pelo remédio da fé, e aquele que duvida um segundo da sua eficácia, é logo punido, porque experimenta no mesmo instante as pungentes angústias da aflição.
O Senhor marcou com seu selo todos aqueles que crêem nela. Cristo vos disse que com a fé transportam-se as montanhas, e eu vos digo que aquele que sofre e tivera fé por sustentáculo, será colocado sob sua égide e não sofrerá mais; os momentos das mais fortes dores serão para ele as primeiras notas de alegria da eternidade. Sua alma se desprendera de tal forma de seu corpo que, enquanto este se contorcer sob convulsões, ela planará nas regiões celestes cantado com os anjos os hinos de reconhecimento e de gloria ao Senhor.
Felizes aqueles que sofrem e que choram! Que suas almas alegrem porque serão abençoadas por Deus.
Fonte: Evangelho Segundo Espiritismo Cap.V .-item1919.
Questão 354- do Consolador;- Poder-se-á definir o que é ter fé?
R.- Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade.
Conseguir a fé é alcançar a possibilidade de não mais dizer: “eu creio”, mas afirmar:”eu sei”, com todos os valores da razão tocados pela luz do sentimento. Essa fé não pode estagnar em nenhuma circunstancia da vida e sabe trabalhar sempre, intensificando a amplitude de sua iluminação, pela dor ou pela responsabilidade, pelo esforço e pelo dever cumprido.
Traduzindo a certeza na assistência de Deus, ela exprime a confiança que sabe enfrentar todas as lutas e problemas, com a luz divina no coração, e significa a humildade redentora que edifica no intimo do espírito a disposição sincera do discípulo, relativamente ao “faça-se no escravo a vontade do Senhor”.
Emmanuel- O Consolador questão 354.
Quando o Cristo disse: “Bem aventurados os aflitos, que deles é o Reino”, não se referia àqueles que sofrem em geral, porque todos aqueles que estão neste mundo sofrem, estejam sobre o trono ou sobre a palha; mas ah! Poucos sofrem bem; poucos compreendem que somente as provas bem suportadas podem conduzi-los ao reino de Deus. O desencorajamento é uma falta; Deus vos recusa consolações porque vos falta coragem. A prece é um sustentáculo para alma, porém, ela não basta: é preciso que esteja apoiada sobre uma fé viva na bondade de Deus. Freqüentemente, ele vos disse que não colocava fardos pesados em ombros fracos; o fardo é proporcional às forças, como a recompensa será proporcional à resignação e à coragem; maior será a recompensa quanto a aflição não seja penosa; mas essa recompensa é preciso merecê-la, e é por isso que a vida está cheia de tribulações……….
Bem-aventurados os aflitos pode, pois, ser traduzido assim: Bem-aventurados aqueles que tem oportunidades de provarem sua fé, sua firmeza, sua perseverança e sua submissão à vontade de Deus, porque terão em cêntuplo a alegria que lhes falta na Terra e depois de trabalho virá o repouso. (Lacordaire,)
Evangelho Seg. Espiritismo Cap.V. – item 18.
A fé sincera é ginástica do Espírito. Quem não a exercitar de algum modo, na Terra, preferindo deliberadamente a negação injustificável, encontrar-se à mais tarde sem movimento. Semelhantes criaturas necessitam de sono , de profundo repouso, até que despertem para o exame das responsabilidades que a vida traduz.
Os Mensageiros de Francisco Candido Xavier- pelo espírito de André Luiz- cap22.
O Magnetismo
Em 1775, Mesmer reconhece que pode curar mediante a aplicação de suas mãos. Acredita que delas se desprende um fluido que alcança os doentes, declara; “De todos os corpos da natureza, é o próprio homem que com maior eficácia atua sobre o homem”. A doença seria apenas uma desarmonia no equilíbrio da criatura, opina ele. Mesmer que nada cobrava pelo tratamento, preferia cuidar de distúrbios ligados ao sistema nervoso; além do uso das mãos, para estender o beneficio a maior número de pessoas, magnetizava água, pratos, cama, etc. a cujo contato submetia os enfermos.
(Evolução para o Terceiro Milênio – pág. 30 item 6).
Magnetismo;- Energia própria do espírito, cuja intensidade varia de individuo para individuo. Impulsionada pela vontade, age diretamente no perispírito do ser a que se dirige. Quando de origem física, chama-se magnetismo animal; e magnetismo espiritual quando se origina do espírito.
O magnetismo animal pode ser definido como uma energia emitida pela ação da vontade do magnetizador sobre seu paciente. A qualidade dessa energia e sua eficácia são proporcionais á condição física e moral de seu portador.
O magnetismo espiritual, também denominado fluido magnético, é energia própria do espírito, que pode ser emitida e dirigida pela vontade. Quando emitida pelos espíritos superiores é utilizada em beneficio do equilíbrio de seres encarnados e desencarnados. Quando emitida por espíritos inferiores, porém, pode causar grandes malefícios.
Magnetizador. Individuo que possui quantidade abundante de magnetismo animal e utiliza esse fluido em beneficio ou prejuízo de seus semelhantes.
Magnetizar é a ação de transmitir fluido magnético animal ou espiritual a outrem.
Quando um magnetizador, depois de estabelecer contacto com o paciente e de fazer a sua rogativa ao Alto, impõe-lhe a mão, não tardará muito que do seu corpo, principalmente dos seus dedos, dos olhos, da boca, da cabeça e do tórax, saiam correntes de matéria fluídica sobre o magnetizado. Essa matéria fluídica é que se denomina Fluido magnético, muito sutil, que penetra todos os corpos.
Na passagem do Evangelho de Lucas, está perfeitamente caracterizado, na sua quinta-essência, em toda a sua pureza e sublimidade, o fluido magnético, que se desprendia do corpo de Jesus, e a que Ele denominou como – uma virtude que saíra do seu corpo.
(Retirado do livro Magnetismo Espiritual – de Michaelus – cap VI.)
Um campo magnético é formado quando: a vontade de ajudar, mais ajuda da espiritualidade, mais os elementos da natureza se unem, acontece o magnetismo, entre o médium e o paciente. Acontecendo então a cura se for a vontade de Deus que ela se cumpra.
O magnetismo é uma das maiores provas do poder da fé posta em ação; é pela fé que o magnetismo cura e produz esses fenômenos estranhos que, outrora, eram qualificados de milagres.
A fé é humana e divina; se todos os encarnados estivessem bem persuadidos da força que tem em si, se quisessem colocar sua vontade a serviço dessa força, seriam capazes de realizar o que, até o presente, chamou-se de prodígios, e que não é senão um desenvolvimento das faculdades humanas. (UM ESPIRITO PROTETOR, Paris, 1863.)
Evangelho Segundo Espiritismo; cap. XIX item 12
O poder da fé recebe uma aplicação direta e especial na ação magnética; por ela o homem age sobre o fluido, agente universal, lhe modifica as qualidades e lhe dá uma impulsão, por assim dizer, irresistível. Por isso aquele que, a um grande poder fluídico normal, junta uma fé ardente, pode, apenas pela vontade dirigida para o bem, operar esses fenômenos estranhos de cura e outros que, outrora, passariam por prodígios e que não são, todavia, senão as conseqüências de uma lei natural. Tal o motivo pelo qual Jesus disse aos seus apóstolos: se não haveis curado é que não tínheis a fé.
Evangelho Segundo Espiritismo cap.XIX- item 5
“Quando o pensamento está em alguma parte, a alma também ai esta, pois que é a alma quem pensa. O pensamento é um atributo.”
Livro dos Espíritos
O nosso pensamento mais a nossa vontade, dá-se a ação magnética.
Espírito ou alma encarnada é o agente principal da ação magnética.
Espírito pensa e delibera o magnetismo.
A mente é a orientadora desse universo microscópico, em que bilhões de corpúsculos e energias multiformes se consagram a seu serviço. Dela emanam as correntes da vontade, determinando vasta rede de estímulos, reagindo ante exigências da paisagem externa, ou atendendo às sugestões das zonas interiores.
“O cérebro é o órgão sagrado de manifestação da mente, em transito da animalidade primitiva para a espiritualidade humana.”
Adolfo Bezerra de Menezes afirma que a alma é que sente, que recebe, que quer. Segundo as impressões do mundo exterior e interior: e tanto assim, que separada do corpo, pela morte ou simples desprendimento, ela exercita todas as funções psíquicas, que exercia quando ligada ao corpo, possui e exercita, a inteligência e a razão, a vontade, a memória e a consciência: logo os fenômenos intelectuais e morais, que manifestam ao correr da vida corpórea, são devidos as faculdades anímicas, e não propriedades do corpo.
Mas se transcende dos nossos conhecimentos e da nossa própria compreensão a subjetividade do fenômeno, assim não acontece com a sua objetividade. Com efeito, pela observação e pela experimentação, a Ciência não pode desconhecer a força e o poder do pensamento. E, é isso precisamente o que importa para a magnetização: pensar e manter a vontade firme para a ação.
Irradiando pensamentos de amor e de bondade, já beneficiamos largamente os nossos semelhantes. E, com a vontade de fazer o bem, completamos o ato inicial da nossa deliberação. –( A Loucura por um novo prisma – Edição da FEB 1946.)
Por isso, ensina-nos os Espíritos que o nosso principal cuidado deve ser a educação do pensamento por uma mente sã e boa, a fim de só pensarmos em assuntos belos, puros e elevados, pois as forças que dele emanarão serão, igualmente, belas e benéficas.
“Pensar é uma ação divina, disse Aristóteles. Pensar é criar condições atrativas de pensamentos idênticos. O que faz mister é saber pensar, dominar o pensamento, amoldá-lo à vontade, sujeitando todos os elementos somáticos do organismo ao domínio superior do Eu”. (Drº schwartz Reemer-“Omagnetismo psíquico”- Versão portuguesa de João Antunes.)
Todos os escritores que versaram o assunto afirmam que os melhores magnetizadores tem sido aqueles dotados de grande força de vontade e atenção. (Aubin Gauthier –“Traite Pratique du Magnétisme”.)
A nossa vontade atua mais sobre nós mesmos do que a fora; produz uma atividade maior no cérebro e em todos os plexus, e daí resulta uma emissão maior e mais intensa na ação; quanto mais a vontade se exprime com firmeza e continuidade, tanto mais a emissão se faz abundante e intensa. – (Ch. Lafontaine- “L’Art de Magnétiser ou Le Magnetisme animal” Deleuze- “Histoire Critique du Magnétisme Animal”; Du Potet – “Traité Complet de Magnetisme Animal”)
Todavia, a vontade só por si não terá virtude de tornar eficiente a ação magnética, se não for acompanhada de um outro elemento, ( a confiança.) Ora, se sustentamos a tese que o magnetismo é fenômeno de ordem espiritual, o elemento confiança há de surgir necessária e logicamente de nossa fé e do auxilio que sempre recebemos do Alto. É, pois, a prece, a prece sentida, fervorosa, dita pelo coração, e não somente por palavras, que nos aproxima de Deus e que transmite a confiança na sua infinita misericórdia.
Os Espíritos hão dito sempre, Observa Kardec que: “ forma nada vale, o pensamento é tudo. Ore, pois, cada segundo suas convicções e da maneira que mais o toque. Um bom pensamento vale mais do que grande número de palavras, com as quais nada tenha o coração”. – (“O Evangelho segundo o Espiritismo”. cap. XXVII)
Todas as vezes que empregais com fé o magnetismo e visando exclusivamente a obter alivio para a Humanidade, vossos Guias vos auxiliam, pela ação do magnetismo espiritual, imperceptível para vós. E esta ação mais se desenvolve, se lhes pedis com fervor a assistência. Praticai com ardor, com perseverança e desinteresse essa ciência celeste que o Senhor vos confiou e também vós fareis, se vos dominarem a fraternidade e a abnegação, que se empertiguem os que se acham curvados, que os surdos ouçam e que os cegos vejam; também vós podereis cauterizar as chagas, sustar as perdas de sangue, fortalecer os fracos e endireitar os coxos. Não dizemos que a vossa vontade baste. Ainda não vos desprendestes suficientemente da matéria para que seja assim. Mas a vossa perseverança, auxiliada pela assistência e pela intervenção oculta de vossos Guias, obterá com o tempo o que unicamente a vontade de Mestre conseguia num instante. Repetimos; não desprezeis o tesouro que o Senhor vos confiou. A prática séria e perseverante desenvolverá os vossos poderes. Praticai, pois, com fé e o Senhor abençoará os vossos esforços.
É certo que a incredulidade não impede a produção dos efeitos magnéticos, assim como não impede a própria manifestação mediúnica. O que se deve assinalar, entretanto, é que os incrédulos deixem muita vez de atingir a meta e de conseguir êxitos, precisamente pela falta de fé.
“O poder da fé se demonstra, diz Kardec, de modo direto e especial na ação magnética; por seu intermédio o homem atua sobre o fluido, agente universal, modifica-lhe as qualidades e lhe dá uma impulsão por assim dizer irresistível. Daí decorre que aquele que, a um grande poder fluídico normal junta ardente fé, pode, só pela força de sua vontade dirigida para o bem, operar esses singulares fenômenos de cura e outros, tidos antigamente por prodígios, mas que não passam de efeitos de uma lei natural. Tal o motivo por que Jesus disse a seus discípulos: se não o curastes, foi porque não tendes fé.”(Evangelho Segundo Espiritismo. Cap.XIX item 5)
“Se a prece, diz Carlos Imbassahy, não é infalível em todos os atos de nossa vida, visto que não temos a medida no pedir, se não cabe a Deus fazer por nós o que só a nós compete fazer, nem por isso deixa de haver ocasiões em que nada realizamos sem o concurso da oração. Ela é, então, imprescindível. Com mais de 20 anos de pratica diuturna, em estudos psíquicos, sabemos que nos trabalhos espirituais a prece é necessária” – (Carlos Imbassahy – Religião, pág. 216.) .
Há, por ultimo, que acrescentar, ainda de acordo com os princípios gerais da doutrina, que tanto maior será a força do magnetizador quanto mais puro for o seu coração. Quanto mais o homem se elevar espiritualmente, tanto maior será o poder de sua irradiação. (Retirado do livro Magnetismo Espiritual de Michaelus – cap. IV )
Passe:
O passe é uma transfusão de energias vitais e espirituais, isto é a passagem de energias de um para outro individuo. As energias vitais são oriundas dos encarnados que aplicam o passe e as energias espirituais são de origem dos espíritos que colaboram com o passe.
Serve para não só para tratamento, principalmente como profilaxia das enfermidades.
Agindo no campo de energia do individuo tem por principal objetivo o reequilíbrio do organismo físico e espiritual, visando assim a cura das mais diversas desordens fisiológicas.
O passe pode ser magnético. Quando a pessoa utiliza apenas seus fluidos vitais, portanto são seus fluidos que vão vitalizar o paciente.
Pode ser mediúnico ou espiritual. Neste caso o paciente recebe diretamente pelo perispirito o auxilio da espiritualidade, que será o único a atuar fluídica e magneticamente, o médium será apenas um instrumento.
Pode ser misto quando mistura os fluidos vitais do passista com os fluidos da Espiritualidade, ou seja o médium recebe os fluidos da Espiritualidade e doa ao paciente. (espiritananet).
Água Fluidificada.
A água potável, por absorver facilmente as partículas magnéticas sutis que lhe são projetadas pelo pensamento em prece, pelos sentimentos de amor, bondade e confiança e pelo desejo de se harmonizar com os bons espíritos e servir o próximo, pode ser fluidificada, isto é, receber energias magnéticas e fluídicas e medicação do Céu, adquirindo grande valor terapêutico. Por isso nos recomenda Emmanuel, através de Chico Xavier: “Se desejas o concurso dos Amigos Espirituais, na solução de tuas necessidades fisiológicas ou dos problemas de saúde e equilíbrio dos companheiros, coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações, espera e confia. O orvalho do Plano Divino magnetizara o liquido, com raios de amor, em forma de benção, e estarás, então, consagrando o sublime ensinamento do copo de água pura, abençoado nos Céus.”
Do livro Doenças Cura e Saúde à Luz do Espiritismo
No livro Nos Domínios da Mediunidade;- André Luiz nos mostra como a Água potável é fluidificada.;-O liquido simples recebera recursos magnéticos de subido valor para o equilíbrio psicofísico dos circunstantes.
Clementino se abeirou do vaso e, de pensamento em prece, aos poucos se nos revelou coroado de luz.
Daí a instantes, de sua destra espalmada sobre o jarro, partículas radiosas eram projetadas sobre o liquido cristalino que as absorvia de maneira total.
– Por intermédio da água fluidificada explicou Aulus – precioso esforço de medicação pode ser levado a efeito. Há lesões e deficiências no veiculo espiritual a se estamparem no corpo físico, que somente a intervenção magnética consegue aliviar. Até que os interessados se disponham à própria cura.
Nos domínios da Mediunidade de Francisco Candido Xavier. –André Luiz
Benzeduras. Aschamadas “benzeduras”, quando empregadas no mais amplo sentido da caridade, são expressões humildes do magnetismo curador. Algumas pessoas possuem a faculdade energética de reorganizar os tecidos perispirituais ou mesmo corporais de outrem (magnetismo curador). No ambiente popular, de modo natural e espontâneo, aparecem pessoas dotadas desse tipo de capacidade psíquica, que, sem nenhuma instrução a respeito, utilizam diversos recursos, quase sempre desnecessários, para a pratica da cura, como, por exemplo, os galhos de arruda que secam após a aplicação da benzedura. Essas pessoas preconizam também as chamadas simpatias, mas a simples imposição das mãos seria suficiente.
Dicionário de Filosofia Espírita L.Palhano Jr.
Convencendo-se da utilização da cura
Todos nós sabemos que a cura espiritual é um recurso ao qual a criatura humana recorre comumente quando perdeu a esperança de recuperação pela medicina oficial. O paciente, em muitos casos, procura os centros espíritas quando está desiludido e, às vezes, são levados a eles até com descrença, por insistência de amigos.
Para colaborar no processo de obtenção de cura para muitas enfermidades, decorrentes principalmente de desequilíbrio interiores, o espiritismo emprega técnicas variadas, como:
Aconselhamento espiritual; Evangelização; Oração; Passes magnéticos e Espirituais; Água fluidificada; Desobsessão e a Psicocirurgia Perispiritual.
A Psicocirurgia é realizada no corpo espiritual (Perispirito) e é transmitida ao corpo físico, promovendo a cura material.
O médico espiritual faz o diagnostico, e a intervenção no perispirito, a aplicação de passes magnéticos dá as orientações necessárias a concretização da cura. O restabelecimento da saúde física não depende só do diagnostico e do emprego da técnica de cura mais apropriada.
Depende do poder das energias curadoras atuarem no corpo espiritual e material sob o comendo dos Espíritos e dos médiuns do centro (união e vontade do grupo para promover a cura).
Depende da fé, da reforma intima que o enfermo consegue realizar nos seus pensamentos, palavras e atitudes, pela eliminação das tendências inferiores, pela pratica do amor e da caridade, tornando assim a pessoa merecedora da cura. (Curando o mal moral curamos os males físicos – O consolador de Emmanuel).
Depende das provas e expiações; experiências e resgates de débitos passados que o paciente tem a cumprir nesta vida.
Podemos nos tratar com a Medicina Oficial, Medicina homeopática e a Medicina Fluídica, e até alcançar um alivio, mas enquanto não há permissão de Deus não se obtém a cura total do organismo.
Curas instantâneas:
a. Quando são enfermidades provocadas por fluidos deletérios ou negativos de mentalizações de pessoas encarnados ou desencarnados (retirado os fluidos o organismo volta ao seu estado normal).
b. Quando é final de prova ou expiação, a cura pode ocorrer em qualquer tempo ou local (com a permissão de Deus, os bons espíritos vêm em nosso encontro e rapidamente nos restitui a saúde).
Curas demoradas:
Quando são enfermidades adquiridas nesta vida, por abusos ou excessos; tais como uso de Alcoólicos, cigarros, alimentos, sexo, drogas, auto obsessão e outros vícios.
Quando são enfermidades trazidas de vidas passadas, onde os desequilíbrios que provocamos ou causamos em outros ficam estampados em nosso perispirito e se manifestam no corpo físico na vida atual e nas próximas existências.
Quando são enfermidades provocadas e a muito tempo instalada no corpo físico.
Os motivos pelos quais não se obtém a cura são:
Provação para o progresso do espírito (somos impelidos a buscar a luz do conhecimento maior).
Expiação do passado (pena imposta por erros praticados em vidas anteriores).
Devemos lembrar que viemos num mundo de prova e expiação, onde o mal ainda predomina (Evangelho Segundo O Espiritismo cap.3.4). Sendo assim temos muitas limitações, e todos estamos em evolução, tanto os médiuns quanto os espíritos, e as curas dependem de vários fatores.
Obs;- Os pacientes em tratamento poderão fazer se assim desejarem o acompanhamento com a medicina oficial, o paciente tem a liberdade de escolha. A doutrina Espírita tem por objetivo auxiliar e colaborar com a melhora e o progresso de todos.
*As enfermidades congênitas ou não, são provas que os culpados devem passar, para ressarcirem seus débitos atuais ou do passado? Os curados foram perdoados ou estavam em fim de dividas?
Jesus- Embora recebi de Deus o poder de perdoar pecados, seria injustiça curar uns e outros não.
Há enfermidades de provas que não devem ser curadas. Para aqueles cujo resgate deverá durar mais tempo, é preciso que eu lhes pregue por parábolas.
Há aqueles que com ou sem parábolas aceitam os nossos ensinamentos e se arrependem imediatamente a estes eu afirmo “a tua fé te curou” não a minha!
Há aqueles que se aproximando do fim das provas, digo-lhes “estas livre de tua enfermidade”.
Há os que após receberem as instruções, voltam a praticar os mesmos abusos, digo-lhes “não peques mais para que não te suceda coisa pior”.
( Livro O Apostolo Desconhecido) (Pesquisa extraída do material CELC Emerson)
A desobsessão no centro espírita:
O Centro Espírita é a peça fundamental para o tratamento da obsessão. Para isso deve dispor de equipe experiente para proceder a recepção e o diálogo com os obsessores.
O seu ambiente é impregnado de fluidos salutares que influi positivamente na reforma moral tanto do desencarnado como do encarnado.
Mantendo reuniões evangélicas ou cursos doutrinários para onde devem ser encaminhados os necessitados encarnados. Também trazidos pelo plano espiritual que assiste a casa, os desencarnados envolvidos no processo receberão esclarecimentos. Assim ambos terão bases sólidas para mudarem hábitos e atitudes, condicionando-se a atitudes mentais mais saudáveis.
http:www.bezerra.com.br.
A Cura pelo Entendimento:
O auto conhecimento é o mesmo que o entendimento de nós mesmos.
È pela fé raciocinada que conseguiremos nos conhecer melhor. Ou seja, pelo conhecimento que adquirimos o conhecimento de nós mesmos.
Precisamos percorrer o caminho do Progresso Espiritual: intelectual (conhecimento – sabedoria) e moral (amor, virtude) ou seja, inteligência e sentimento. Por isso que a Vida Terrena é a escola da perfeição possível neste plano. É um erro considerar a encarnação como castigo; ela é antes uma necessidade para o espírito. Cumprindo o seu programa de serviços, que todos trazem ao nascer, trabalhar pelo próprio adiantamento por meio da atividade e da inteligência que precisa empregar para conseguir os seus fins e viver bem.
O ser humano atingiu imenso cabedal intelectual. Desenvolvida a razão com ela vem o raciocínio, a compreensão e o discernimento, já pode por si mesmo enfrentar as conseqüências do que faz, não é licito esperar receber tudo pronto quando se trata do próprio crescimento espiritual.
A educação externa é muito importante, quando a pessoa já pode caminhar sozinha precisa assumir a direção do aprimoramento de si mesma. Ao atingir certo grau de evolução racional, ninguém poderá abandonar tal tarefa por muito tempo. O motivo é que cada filho de Deus recebeu a incumbência de construir a própria personalidade, que deve ser produto de seus esforços pessoais: não haverá felicidade nem paz sem mérito conquistado por meio da atividade individual. Tal é o objetivo da vida na Terra: renovar a mente, aperfeiçoar o espírito. Tolice é argumentar que o espírito é eterno e as vidas sucessivas, pelo o esforço evolutivo pode ser deixado para outra existência; à medida que o tempo passa a ociosidade vai complicando cada vez mais a situação do indolente.
Nessa fase de plena consciência, o espírito maneja os elementos educativos que recebe de fora segundo sua maneira de entender e integra a seu modo, no quadro de conhecimentos que possua. Para consegui-lo, precisa ter vontade porque o interesse é a mola de tudo na vida. Portanto, “plena consciência” e “vontade” são indispensáveis à auto-educação. Quando está maduro para reforma interior, o espírito sente-se impelido para a frente e põe-se à procurar novos elementos com o fito de ampliar suas aquisições.
Três condições são necessárias a auto educação:
1º O conhecimento de si mesmo adquire-se pelo estudo da natureza humana, conseguimos pelo estudo de nós mesmos, como humanos pelo exame de nossa consciência, meditando nas próprias ações e motivos para decidir e agir com intuito de corrigir onde parecer errado, e ver os defeitos dos outros só com a intenção de corrigir os nossos.
2º O conhecimento do nosso destino. O espiritismo nos ensina, e nos leva a saber, que, a situação futura depende do atual estilo de vida e ajuda a dirigir a ação no sentido geral, é por isso que Emmanuel nos diz. Sirvamos, pois, a Deus, onde estivermos, procurando com serviço incessante no bem descobrir-lhe a Divina Vontade, de modo a cumpri-la, hoje aqui e gora, em favor da nossa própria felicidade.(Escrínio da Luz).
3º O conhecimento das qualidades a desenvolver e dos maus hábitos e obstáculos a remover auxilia a aprimorar-se. Em síntese o esclarecimento intelectual é basicamente importante para enfrentar os próprios defeitos quando não queremos permanecer na estagnação. Remover as próprias imperfeições e fraquezas já é um “progresso admirável”, dizem André Luiz e o Irmão X. (Estande da Vida).
Temos ai o bom combate contra si mesmo, começa a enfrentar seu próprio mundo intimo; é a guerra interior. Isso significa sofrer, aborrecer-se ou perturbar-se toda vez que, vencido por impulso ainda não subjugado, ele pensa, fala age de modo contrário ao qual gostaria; isto é, sempre que é derrotado em suas deliberações anteriores de conduzir-se com equilíbrio. Nessa luta pela reforma interior, trata-se de expulsar, do campo mental, velho hábitos menos dignos, vícios emocionais e sentimentos inferiores; de trocar necessidades enfermiças e impulsos compulsivos por atividade espontânea e normal. É procurar novas maneiras de pensar e obter autodomínio e equilíbrio emocional.
Contudo, o ser inteligente (ou Espírito, segundo Kardec) precisa compreender o que se passa nele e saber o que faz. É-lhe necessário justificar-se perante si mesmo e a vida, ser consciente e responsável.
André Luiz (Falando às Almas, recebido por Vilma A. do Brasil, Edicel, 1980) que tal pessoa alcançou a fase em que o espírito precisa libertar-se do personalismo e do egoísmo que lhe restringem a atividade, a expansão. Aquela tristeza, ansiedade, inquietude vaga, aqueles males indefinidos, mas que impõem profundo sofrimento, conquanto surdo e inaparente para os outros, “são os apelos do teu espírito, clamando por exteriorizar seus potenciais de ação construtiva” – ou seja, para desenvolver suas capacidades ainda potenciais e torna-las reais, veras aquisições no caminho do aperfeiçoamento espiritual. Urge a renovação intima, a Presença Divina, a adesão aos ensinos do Cristo, a pratica do estudo e do serviço útil (caridade), a oração e a meditação- a vida interior em nível superior com ideal de elevação a planos mais altos.
Cada um é um artífice do próprio progresso e, pois, do destino pessoal. As leis divinas cuidam para que isso assim seja, sem o menor engano. Todo pensamento, palavra e ato criam alguma coisa; e as conseqüências retornam ao agente, trazendo no bojo certa quota de alegria ou de dor. Portanto, a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória; e mediante tal mecanismo vamos percorrendo a senda do burilamento.
Nas fases inferiores de evolução, ainda bastante materializado (próximo da fonte animal, de onde recentemente emergiu), o ser humano confunde felicidade com satisfação carnal, com anseios sensuais; e com exercício do poder; a aquisição de prestigio político, a relevância social , o acumulo de riqueza. Mas tudo isso é transitório, dura pouco – o que é material tende a desintegrar-se e não pode ser levado para fora do Planeta! Serve só por algum tempo e atrai a inveja e o ódio, forças grandemente destrutivas, e doenças.
Ensina-nos o Evangelho e o Espiritismo, e o raciocínio comprova, que tais satisfações terrenas se mostram inconsistentes e “incapazes de proporcionar uma felicidade duradoura, o que leva os espíritos inexperientes à revolta e ao desanimo….” “Urge reunir no mundo intimo os tesouros que traça não rói, os ladrões não roubam e ferrugem não consome”. Conclui o querido instrutor “Verificas, então, quão mesquinhas se afiguram as ilusões terrenas a quem tenha de si a meta da Perfeição e da Felicidade eterna…”
“Deus criou todos os espíritos simples e ignorantes…. a cada um deu uma missão, com o fim de esclarecê-los e de os fazer chegar progressivamente à perfeição… Nessa perfeição é que eles encontram a pura e eterna felicidade.” Os que rebelam “permanecem afastados da perfeição e da prometida felicidade”. O Livro dos Espírito (915)
Observe que para alcançar a felicidade nem é preciso passar fome no deserto, nem frio numa geleira; não é mister mudar o estilo exterior de vida nem de emprego ou deixar de comer carne. O problema não é exterior – é interior, questão de atitude mental. É preciso transformar a mente por dentro, o tipo de pensamento, de sentimento, consoante já se indicou.
Resumo extraído do livro – Evolução para o Terceiro Milênio – de Carlos Toledo Rizzini – cap.6- Parte IV
Em, O Livro dos Espíritos na questão (919) Allan Kardec pergunta; Qual o meio pratico que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal?
“Um sábio da antiguidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo.”
a) – Conhecemos toda sabedoria desta máxima, porém a dificuldade está precisamente em cada conhecer-se a si mesmo. Qual o meio de consegui-lo?
“Fazei o que eu fazia, quando vivi na Terra: ao fim do dia, interrogava a minha consciência, passava revista ao que fizera e perguntava a mim mesmo se não faltara a algum dever, se ninguém tivera motivo para de mim se queixar. Foi assim que cheguei a me conhecer e a ver o que em mim precisava de reforma. Aquele que todas as noites, evocasse todas as ações que praticara durante o dia e inquirisse de si mesmo o bem ou o mal que houvesse praticado, rogando a Deus e ao anjo de guarda que o esclarecessem, grande força adquiriria para se aperfeiçoar, porque, crede-me, Deus o assistiria. Dirigi, pois, a vós mesmos perguntas, interrogai-vos sobre o que tendes feito e com que objetivo procedestes em tal ou tal circunstância, sobre se fizestes alguma coisa que, feita por outrem, censuraríeis, sobre se obrastes alguma ação que não ousaríeis confessar. Perguntai ainda mais: “Se aprouvesse a Deus chamar-me neste momento, teria que temer o olhar de alguém, ao entrar de novo no mundo dos Espíritos, onde nada pode ser ocultado?”
“Examinai o que pudestes ter obrado contra Deus, depois contra o vosso próximo e, finalmente, contra vós mesmos. As respostas vos darão, ou o descanso para a vossa consciência, ou a indicação de um mal que precise ser curado.”
“O conhecimento de si mesmo é, portanto a chave do progresso individual. Mas, direis, como há de alguém julgar-se a si mesmo? Não está ai a ilusão do amor-próprio para atenuar as faltas e torná-las desculpáveis? O avarento se considera apenas econômico e previdente; o orgulhoso julga que si só há dignidade. Isto é muito real, mas tendes um meio de verificação que não pode iludir-vos. Quando estiverdes indecisos sobre o valor de uma de vossas ações. Inquiri como a qualificareis, se praticada por outra pessoa. Se a censurais noutrem, não na podereis ter por legitima quando fordes o seu autor,pois que Deus não usa de medidas na aplicação de sua justiça. Procurai também saber o que dela pensam os vossos semelhantes e não desprezeis a opinião dos vossos inimigos, porquanto esses nenhum interesse têm em mascarar a verdade e Deus muitas vezes os coloca ao vosso lado como um espelho, a fim de que sejais advertidos com mais franqueza do que faria um amigo. Perscrute, conseguintemente, a sua consciência aquele que se sinta possuído do desejo sério de melhorar-se, a fim de extirpar de si os maus pendores, como do seu jardim arranca as ervas daninhas; dê balanço no seu moral para, a exemplo do comerciante, avaliar suas perdas e seus lucros e eu vos asseguro que a conta deste será mais avultada que a daquelas. Se puder dizer que foi bom o seu dia, poderá dormir em paz e aguardar sem receio o despertar na outra vida.
“Formulai, pois, de vós para convosco, questões nítidas e precisas e não temais multiplicá-las. Justo é que se gastem alguns minutos para conquistar uma felicidade eterna. Não trabalhais todos os dias com fito de juntar haveres que garantam repouso na velhice? Não constitui esse repouso o objeto de todos os vossos desejos, o fim que faz suportar fadigas e privações temporárias? Pois bem! Que esse descanso de alguns dias, turbados sempre pelas enfermidades do corpo, em comparação com o que espera o homem de bem? Não valerá este outro a pena de alguns esforços? Sei haver muitos que dizer ser positivo o presente e incerto o futuro. Ora, esta exatamente a idéia que estamos encarregados de eliminar do vosso intimo, visto desejarmos fazer que compreendais esse futuro, de modo a não restar nenhuma duvida em vossa alma. Por isso foi que primeiro chamamos a vossa atenção por meio de fenômenos capazes de ferir-vos os sentidos e que agora vos damos instruções, que cada um de vós se acha encarregado de espalhar. Com esse objetivo é que ditamos O Livro dos Espíritos.”
(Santo agostinho-Livro dos Espíritos questão 919).
Do livro – Livro da esperança de Emmanuel há trechinho o qual quero repartir com vocês. Que diz assim:- Muitas vezes, perguntamo-nos porque teremos sido convocados à obra do Evangelho se, por enquanto, somos portadores de numerosas fraquezas e moléstias morais, contudo, vale considerar que assim sucede justamente por isso, porquanto Jesus declarou francamente não ter vindo à Terra para reabilitar os sãos. Críticos do mundo indagarão, igualmente, que diferença fazem para nós as teorias de cura espiritual e as diligências pela sublimação intima, se estamos estropiados da alma, tanto agora quanto ontem. Podemos, entanto, responder, esperançosos e otimistas, que há muita diferença, de vez que, no passado, éramos doentes insensatos, agravando, inconscientemente, os nossos males, enquanto que hoje conhecemos as nossas enfermidades, tratando-as com atenção e empenhando-nos, incessantemente, em fugir delas.
Livro da Esperança- Emmanuel cap. 79
O Sopro:- Como o passe, que pode ser movimentado pelo maior número de pessoas, com benefícios apreciáveis, também o sopro curativo poderia ser utilizado pela maioria das criaturas, com vantagens prodigiosas. Entretanto, precisamos acrescentar que, em qualquer tempo e situação , o esforço individual é imprescindível. Toda realização nobre requer apoio sério. O bem divino, para manifestar-se em ação, exige a boa vontade humana. E para isso, precisam conservar a pureza da boca e a santidade das intenções.
Para que o sopro se afirme suficientemente, é imprescindível que o homem tenha o estomago sadio, a boca habituada a falar o bem, com abstenção do mal, e a mente reta, interessada em auxiliar. Obedecendo a esses requisitos, teremos o sopro calmante e revigorador, estimulante e curativo, através dele, poder-se-á transmitir, também na crosta Terrestre, a saúde, o conforto e vida.
Jesus, além de tocar naqueles a quem curava, concedia-lhes, por vezes, o sopro divino.
Na própria Bíblia, aludindo aos primórdios do homem, narra que o Criador assoprou na forma criada, comunicando-lhe o fôlego da vida. Referindo-nos aos nossos irmãos encarnados, faz-se preciso reconhecer, que, mesmo partindo de homens imperfeitos, mas de boa vontade, todo sopro com intenção de aliviar ou curar tem relevante significação entre as criaturas, porque todos nós somos herdeiros diretos do Divino Poder. No plano carnal, toda boca, santamente intencionada, pode prestar apreciáveis auxílios, notando-se porem, que as bocas generosas e puras poderão distribuir auxílios divinos, transmitindo fluidos vitais de saúde e reconforto.
(Os mensageiros – Francisco C. Xavier- pelo espírito de André Luiz. Cap.19)
A ORAÇÃO CURATIVA
Meus amigos. Que a paz do Cristo permaneça em nossos corações, conduzindo-nos para a luz.
Fui padre católico romano, naturalmente limitado às concepções do meu ambiente, mas não tanto que não pudesse compreender todos os homens como tutelados de Nosso Senhor.
A morte do corpo veio dilatar os horizontes de meu entendimento e agora vejo com mais clareza a necessidade do esforço conjunto de todas as escolas de interpretação do Evangelho, para que nos confraternizemos com fervor e sinceridade, à frente do Eterno Amigo.
Com esse novo discernimento, visito-vos o núcleo ação cristianizante, tomando por tema oração como poder curativo e definindo a nossa fé como dom providencial.
O mundo permanece coberto de males de toda a sorte.
Há epidemias de ódio, desequilíbrio, perversidade e ignorância, como em outro tempo conhecíamos a infestação de peste bubônica e febre amarela.
Em toda a parte, vemos enfermidades, aflições, descontentamentos, desarmonias.
Tudo é doença do corpo e da alma.
Tudo é ausência do Espírito do Senhor.
Não ignoramos, porém, que todos temos a prece a nossa disposição como força de recuperação e de cura.
É necessário orientar as nossas atividades, no sentido de adaptar-nos à Lei do Bem, acalmando nossos sentimentos e sossegando nossos impulsos, para, em seguida, elevar o pensamento ao manancial de todas as bênçãos, colocando a nossa vida em ligação com a Divina Vontade.
Sabemos hoje que outras vibrações escapam à ciência terrestre, além do ultravioleta e aquém do infra- vermelho.
À medida que se desenvolve nos domínios da inteligência, compreende o homem com mais força que toda matéria é condensação de energia.
Disse o Senhor:_ “Brilhe vossa luz” _ e, atualmente, a experimentação positiva revela que o próprio corpo humano é um gerador de forças dinâmicas, constituído assim como feixe de energias radiantes, em que a consciência fragmentária da criatura evolui ao impacto dos mais diversos raios, a fim de entesourar a Luz Divina e crescer para a Consciência Cósmica.
Vibra a luz em todos os lugares e, por ela, estamos informados de que o Universo é percorrido pelo fluxo divino do Amor Infinito, em freqüência muitíssimo elevada, através de ondas ultracurtas que podem ser transmitidas de espírito a espírito, mais facilmente assimiláveis por intermédio da oração.
Cada aprendiz do Evangelho necessita, assim, afeiçoar-se ao culto da prece, no próprio mundo intimo, valorizando a oportunidade que lhe é concedida para a comunhão com o Infinito Poder.
Para isso, contudo, é indispensável que a mente e o coração da criatura estejam em sintonia com o amor que domina todos os ângulos da vida, porque a lei do amor é tão Matemática como a lei da gravitação.
Mentalizemos a eletricidade, por exemplo, na rede iluminativa. Caso apareça qualquer hiato na corrente, ninguém se lembrara de acusar a usina, como se o fluxo elétrico deixasse de existir. Certificar-nos-emos sem dificuldade de que há um defeito na lâmpada ou na tomada de força.
Derrama-se o amor de Nosso Senhor Jesus-Cristo para todos os corações, no entanto, é imprescindível que a lâmpada de nossa alma se mostre em condições de receber-lhe o Toque Sublime.
Os materiais que constituem a lâmpada são apetrechos de exteriorização da luz, mas a eletricidade é invisível.
Assim também, nos vemos o Amor de Deus em nossas vidas, por intermédio do Grande Mediador, Jesus – Cristo, em forma de alegria, paz, saúde, concórdia, progresso e felicidade: entretanto, acima de todas essas manifestações, abordáveis ao nosso exame, permanece o invisível manancial do ilimitado Amor e da ilimitada Sabedoria.
Usando imagens mais simples, recordemos o serviço da água no abrigo domestico.
Logicamente, as fontes são alimentadas por vivas reservas da Natureza, mas, para que a água Atinja os recessos do lar, não prescindiremos da instalação adequada.
A canalização deve estar bem disposta e bem limpa.
Em vista disso, é necessário que todas as atitudes em desacordo com a Lei do Amor sejam extirpadas de nossa existência, para que o inesgotável Poder penetre através de nossos humildes recursos.
O canal de nossa mente e de nosso coração deve estar desimpedido de todos os raciocínios e sentimentos que não se harmonizem com os padrões de Nosso Senhor.
Alcançada essa fase preparatória, é possível utilizar a oração por medida de reajuste para nós e para os outros, incluindo quantos se encontram perto ou longe de nós.
Ninguém pode calcular no mundo o valor de uma prece nascida do coração humilde e sincero diante do Todo-Misericordioso.
Certamente as tinturas e os sais, as vitaminas e a radioatividade são elementos que a Providencia Divina colocou a serviço dos homens na Terra.
É também compreensível que o médico seja indispensável, muitas vezes, à cabeceira dos doentes, porque, em muitas situações, assim como o professor precisa do discípulo e o discípulo do professor, o enfermo precisa do medico, tanto quanto o medico necessita do enfermo, nessa permuta de experiência.
Isso, porém, não nos impede usar os recursos de que dispomos em nós mesmos. E estejamos convictos de que ligando o fio de nossa fé à usina do infinito Bem, as fontes vivas do Amor Eterno derramar-se-ão através de nós, espalhando saúde e alegria.
Assim como há lâmpadas para voltagens diversas, cada criatura tem sua capacidade própria nas tarefas do auxílio. Há quem receba mais, ou menos força.
Desse modo, conduzamos nossa boa-vontade aos companheiros que sofrem, suplicando a Infinita Bondade em favor de nós mesmos.
É indispensável compreender que a oração opera uma verdadeira transfusão de plasma espiritual, no levantamento de nossas energias.
Se nos sentimos fracos, peçamos o concurso de um companheiro, de dois companheiros ou mais irmãos, porque as forças reunidas multiplicam as forças e, dessa forma, teremos maiores possibilidades para a eclosão do Amparo Divino que está simplesmente esperando que a nossa capacidade de transmissão e de sintonia se amplie e se eleve, em nosso próprio favor.
Mentalizemos o órgão enfermo, a pessoa necessitada ou a situação difícil, á maneira de campos em que o Divino Amor se manifestará, oferecendo-lhes nosso coração e nossas mãos, por veículos de socorro, e veremos fluir, por nós os mananciais da Vida Eterna, porque o Pai Todo-Compassivo e Jesus Nosso Senhor nunca se empobrecem de bondade.
A indigência é sempre nossa.
Muitos dizem “não posso ajudar porque não sou bom”, mas, se já fossemos senhores da virtude, estaríamos noutras condições e noutras esferas.
Consola-nos saber que somos discípulos do bem e, nessa posição, devemos exercitá-lo.
Movimentos a boa-vontade.
Não temos ainda as árvores da generosidade e da compreensão, da fé irrepreensível e da perfeita caridade, mas possuímos as sementes que lhes correspondem. E toda semente bem plantada recolhe do Alto a graça do crescimento.
Assim, pois, para que tenhamos assegurado o êxito da nossa plantação de qualidades superiores, é preciso nos disponhamos a fazer da própria vida um canal de manifestação do Constante Auxilio.CURA
Todos temos provas, dificuldades, moléstias, aflições e impedimentos, contudo, dia a dia colocando nosso espírito à disposição do Divino Amor que flui do centro do Universo para todos os recantos da vida, desenvolver-nos-emos em entendimento, elevação e santificação.
Trabalhemos, portanto, estendendo a oração curativa.
A nossa assembléia de socorro aos irmãos conturbados na sombra é uma exaltação da prece desse teor, porque trazeis ao vosso circulo de serviço aquilo que guardais de melhor e contais simplesmente com o Divino Poder, já que nós, de nós mesmos, nada detemos ainda de bom senão a migalha de nossa confiança e de nossa boa-vontade.
Em nome do Evangelho, sirvamos e ajudemos.
E que Nosso Senhor Jesus-Cristo nos assista e abençoe.
Eustáquio – mensagem retirada do livro Instruções Psicofônicas( capitulo 36)- de Francisco C. Xavier
MEDICINAS
Em todos os séculos tem-se estudado o problema da saúde humana.
Até a metade do século XVIII admitia-se plenamente a medicina da Idade Media que, por sua vez, representava quase integralmente o mesmo processo de cura dos egípcios, na antiguidade. Todas as moléstias eram atribuídas à vacilação dos humores, baseando-se a maior parte dos métodos terapêuticos na sangria e nas substancias purgativas. No século XIX, as grandes descobertas científicas eliminaram esses antigos conhecimentos. Os aparelhos de laboratório perquirindo o mundo obscuro e vastíssimo da microbiologia, as novas teses anátomo-patológicas apresentadas pelos estudiosos do assunto, estabelecem, com a severidade das analises, que as moléstias residem na modificação das partes sólidas do organismo, abandonando-se a teoria da alteração dos humores. Os médicos esqueceram então, o estudo dos líquidos viciados do corpo, concentrando atenções e pesquisas na lesão orgânica, criando novos métodos de cura.
Emmanuel – do livro Emmanuel de Francisco Candido Xavier.- cap. 23.
A actual prática da medicina utiliza em seu favor conhecimentos obtidos por diversas ciências, por exemplo, biologia, química, física, antropologia, epidemiologia. Trata-se, na verdade, de várias ligações das ciências relacionadas à saúde. Em um conceito estrito, a Medicina busca a saúde por meio de estudos (propedêutica médica), diagnóstico e tratamento das diversas patologias, e no conceito mais amplo, aliviar o sofrimento e manter o bem-estar global. De modo geral, a Medicina engloba os campos de clínica médica, cirurgia, pediatria, tocoginecologia e saúde pública.
História da Medicina
Hipócrates é considerado o pai da medicina. Considera-se que viveu entre 460 a 377 a.C. e deixou um legado ético e moral válido até hoje. Precursor do pensamento científico, procurava detalhes nas doenças de seus pacientes para chegar a um diagnóstico, utilizando explicações sobrenaturais, devido à limitação do conhecimento da época. Ainda antes da era cristã, Asclepíades de Bitínia tentou conciliar o atomisto de Leucipo e Demócrito com a prática médica. No primeiro século de era cristã, Cláudio Galeno, outro médico grego, deu contribuições substanciais (baseado em dissecções de animais) para o desenvolvimento da medicina.
Na Idade Média os religiosos assumiram o controle da arte de curar através de medicamentos e deixaram para os barbeiros, que já lidavam com a navalha, a arte de drenar abscessos e retirar pequenas imperfeições do pênis. A formação de secreções purulentas era considerada normal e saudável.
Em 1865, Louis Pasteur teorizou que as infecções eram causadas por seres vivos. Foi ele o inventor do processo de pasteurização, muito utilizado no leite. Lister, em 1865, aplicou pela primeira vez uma solução anti-séptica em um paciente com fraturas complexas, com efeito profilático na infecção. Iniciou-se uma nova era. Em 1928 Alexander Fleming descobriu a penicilina ao observar que as colônias de bactérias não cresciam próximo ao mofo de algumas placas de cultura. Surge uma nova era: a dos antibióticos, que permitiu aos médicos curar infecções consideradas mortais. A evolução desde então não parou. A eterna luta do homem contra a morte entrou em uma nova etapa, cada vez mais moderna e cara.
História da Medicina no Brasil
A Academia Nacional de Medicina é uma instituição médica centenária, fundada no Brasil em 1829 pelo Dr. Joaquim Cândido Soares de Meireles sob o nome de Sociedade de Medicina. Posteriormente foi chamada Academia Imperial de Medicina. Recentemente foi presidida pelo Dr. Neves Manta. Há 100 membros titulares que ingressam na instituição mediante apresentação de teses científicas. Numa de suas dependências, um pequeno Museu mostra, por exemplo, o primeiro estetoscópio chegado ao Brasil.
Até o século XIX floresciam curandeiros, alguns charlatães, feiticeiros. O primeiro médico prático do Rio de Janeiro foi Aleixo Manuel, o velho, em meados do século XVII. Os caboclos empregavam a vaga medicina dos pajés e os negros, seus amuletos e ervas. Em certas ruas, barbeiros apregoavam drogas, faziam sangrias. Não havia Faculdade de Medicina e os cariocas que desejavam curar seus semelhantes eram obrigados a ir estudar em Coimbra. A medicina do tempo do Primeiro Reinado, embora D. João VI tivesse trazido alguns bons médicos para o Rio de Janeiro, era do “tipo caseiro”: rodelinhas de limão nas frontes para enxaquecas, suadouros de sabugueiro e quina, para as febres: cataplasmas contra as asmas: antipirina para as dores de cabeça; banhos de malva para as dores nas cadeiras; um “cordial” contra a insônia e, para os loucos, o Hospício, na Praia Vermelha.
O Rio de Janeiro foi sempre no tempo colonial um verdadeiro “campo experimental” para remédios, tal sua quantidade. Além de serem imitados os de Portugal, havia especialidades indígenas ou africanas. Na Farmacopeia de Vigier, de 1766, são anotados: para a sífilis, carne de víbora em pó; para a tuberculose pulmonar ou “chaga de bofe”, açúcar rosado com leite de jumenta ou cabra; para a verminose, raspas de chifre de veado; para a calvície, pomada de gordura humana retirada dos enforcados; nas anginas, pescoço de galo torrado e pulverizado; para panarícios, pasta de minhocas; havia chás feitos com excrementos de gatos e cães, percevejos, urina, carne e pele de sapos e lagartixas. Uma emulsão conhecida como ´da castidade´ era dada a padres e freiras como antiafrodisíaco: levava água de alface, rosas e sementes de papoulas.
Após abrir os portos do Brasil às nações amigas de Portugal, D. João VI assinou, em 18 de fevereiro de 1808, o documento que mandou criar a Escola de Cirurgia da Bahia (Atual UFBA) e deu início ao ensino da medicina no país.[4] A Faculdade de Medicina da UFRJ foi criada pelo príncipe regente D. João, por Carta Régia, assinada em 5 de novembro de 1808, com o nome de Escola de Anatomia, Medicina e Cirurgia e instalada no Hospital Militar do Morro do Castelo. [5]
A interiorização do ensino da medicina começou somente em 1950 quando foi fundada a primeira faculdade de medicina do interior do Brasil, a Faculdade de Medicina de Sorocaba da PUC-SP.[6]
Em 13 de junho de 1954 o diretor do Instituto Brasileiro de História da Medicina plantou no Jardim Botânico do Rio uma muda vinda da árvore de Hipócrates, multimilenar, que ainda existe na ilha de Cós, na Grécia.
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A medicina humana, compreendida e aplicada dentro de suas finalidades superiores, constitui uma nobre missão espiritual.
O médico honesto e sincero, amigo da verdade e dedicado ao bem, é um apóstolo da Providencia Divina da qual recebe a precisa assistência e inspiração, sejam quais forem os princípios religiosos por ele esposados na vida.
O Consolador – Francisco Candido Xavier pelo Espírito de Emmanuel.,Quest. Nº 94
Na questão 97 do O Consolador – Se as enfermidades são de origem espiritual, é justa a aplicação dos medicamentos humanos, a cirurgia, etc.?
R- O homem deve mobilizar todos os recursos ao seu alcance, em favor do seu equilíbrio orgânico. Por muito tempo ainda, a Humanidade não poderá prescindir da contribuição do clinico, do cirurgião e do farmacêutico, missionários do bem coletivo. O homem tratará da saúde do corpo, até que aprenda a preservá-lo e defende-lo, conservando a preciosa saúde de sua alma.
Acima de tudo, temos de reconhecer que os serviços de defesa das energias orgânicas, nos processos humanos, como atualmente se verificam, asseguram a estabilidade de uma grande oficina de esforços santificadores no mundo. Quando, porém, o homem espiritual dominar o homem físico, os elementos medicamentosos da Terra estarão transformados na excelência dos recursos psíquicos e essa grande oficina achar-se á elevada a santuário de forças e possibilidades espirituais junto das almas.
Emmanuel, Quest. Nº 97de Francisco C. Xavier.
A principal finalidade do Espiritismo é “curar” o espírito e não as doenças do corpo.
Embora coopere nesse setor de ordem humana sem alarde, seu objetivo relevante é ensinar, orientar o espírito no sentido de se libertar de seus recalques ou instintos inferiores até alcançar a “saúde moral” da angelitude.
Por conseguinte a doutrina não pretende competir deliberadamente com a medicina do mundo, conforme pressupõem alguns médiuns e neófitos espíritas. Se esse objetivo fosse o essencial, então os mentores que orientam Allan Kardec na codificação da doutrina espírita certamente teriam indicado todos os recursos e métodos que assegurassem aos médiuns o êxito terapêutico no combate às doenças que afetam a humanidade.
Os espíritos inspiram e cooperam nas atividades terapêuticas através dos médiuns, mas sem qualquer intenção de enfraquecer a nobre profissão dos médicos, cujos direitos acadêmicos devem prevalecer acima da atuação dos leigos.
Embora os espíritos benfeitores auxiliem os médicos dignos e piedosos que se devotam a curar o ser humano por meio da intuição, deve se considerar que os profissionais da medicina também constituem uma legião de missionários dos mais úteis à humanidade. Mesmo porque, além de suas funções comuns tais cientistas ainda se dedicam a pesquisar elementos terapêuticos que vençam as moléstias rebeldes, de conseqüências fatais.
Fica claro, assim, porque o Espiritismo não é destinado a concorrer com os médicos terrenos e nem tem a pretensão de se sobrepor à capacidade profissional.
As curas obtidas por meio da mediunidade têm como objetivo principal chamar a atenção do enfermo.
O alivio, o reajuste físico ou as curas conseguidas sacodem o ateísmo do doente, despertando nele os entendimentos da vida espiritual.
Embora o Espiritismo não seja um movimento com o intuito de competir com a medicina oficial, ele corresponde a promessa abençoada do Cristo de enviar o consolador,, no momento oportuno, para curar os enfermos de espírito.
Divaldo Pereira Franco, no livro Diretrizes de Segurança, recomenda:
“Não devemos trazer para o Espiritismo o que pertence aos outros ramos do conhecimento. A missão de curar é do medico. O Espiritismo não veio competir com a ciência medica. Não devemos pretender transformar a casa espírita em nosso consultório medico”.
Esta recomendação nos conduz a concluir que o centro espírita é um hospital para a alma e não para o corpo. A cura deste poderá vir por conseqüência, pois, não desconhecemos as origens das doenças que nos afligem. Se a finalidade do hospital é curar o doente, então quando isto acontece, ele alcançou seu fim, o paciente recebe alta e vai embora, agradecendo a Deus por não ser preciso continuar ali. No entanto, tal fato não deve acontecer em centro espírita.
A função do centro espírita é esclarecer.
A cura do mal físico ou espiritual deve oferecer ao paciente os motivos e as condições para que permaneça na casa, buscando entender as razões pelas quais a doença o trouxe até ali e o porquê da cura.
Nesta linha de raciocínio, compete aos espíritas compreender a missão verdadeira da doutrina e a função real do centro. Aquela é chamada com propriedade de “consoladora”, destinada á reforma intima do homem, enquanto que devemos dar ao centro o epíteto de “célula moderna do cristianismo”, com a tarefa de interpretar a essência dos ensinamentos evangélicos à luz do Espiritismo e divulgá-los ao mundo inteiro, viabilizando a implantação do reino de amor e fraternidade.
Quando Jesus curava os doentes que iam ao seu encontro, seu objetivo era curar os corpos para, indiretamente, despertar ou curar as almas.
E a mediunidade de cura também possui essa finalidade. Muitos médicos, embora inconsciente do fenômeno, agem também como médiuns.
A mediunidade de cura, em sua profundidade, é uma cooperação do objetivo crístico condicionada à evangelização do homem.
Nosso intuito é esclarecer quanto ao lamentável equivoco de muitos adeptos espíritas, que confundem a finalidade precípua do Espiritismo, que é a de “curar o espírito enfermo”, com o estabelecimento de uma única organização mundial de assistência médica, de caráter espírita, destinada a cuidar essencialmente da saúde do corpo dos habitantes da Terra. Infelizmente, certas criaturas mercenárias ainda usam sua faculdade mediúnica para negócios escusos, aliando a pratica da caridade na seara espírita com a remuneração fácil da moeda do mundo!.
Nem o médico ou o médium lograrão qualquer sucesso junto aos enfermos se eles, em virtude do cumprimento inapelável da Lei do Carma, já estiverem condenados a abandonar o corpo físico na cova terrena.
O médico ou o médium transformam-se em instrumentos abençoados quando, junto aos enfermos, preocupam-se mais em aliviá-los de sua dor do que auferir qualquer vantagem material. Em conseqüência, o médico também pode desempenhar as funções de médium e atender as intenções dos espíritos benfeitores caso seja uma criatura afetiva e sensível, mais um sacerdote do que um homem de negócios.
Revista Crista de Espiritismo nº2- de 18.01.2007
Toda medicina honesta é serviço de amor, atividade de socorro justo; o trabalho de cura é peculiar a cada Espírito.
A medicina humana será muito diferente no futuro, quando a ciência puder compreender a extensão e complexidade dos fatores mentais no campo das moléstias do corpo físico.
Muito raramente não encontram perturbações diretamente relacionadas com o psiquismo.
As preocupações excessivas com sintomas patológicos aumentam as enfermidades; as grandes emoções podem curar o corpo ou aniquila-lo. Se isso pode acontecer na esfera da atividade vulgar, imagine o campo enorme de observações que nos oferece o plano espiritual, para onde transferem, todos os dias, milhares de almas desencarnadas, em lamentáveis condições de desequilíbrio da mente.
O médico do porvir conhecerá semelhantes verdades e não circunscreverá a ação profissional ao simples fornecimento de indicações técnicas, dirigindo-se, muito mais no trabalho curativo, às providencias espirituais, nas quais o amor cristão represente o maior papel.
Do livro Cura – autores diversos. (Pelo espírito de André Luiz.)
O termo Medicina Alternativa é comumente usado para descrever práticas médicas diversas da alopatia, ou medicina ocidental.
São consideradas, entre outras, práticas de Medicina Alternativa:
Acupuntura, Aromaterapia, Arte terapia, Auriculoterapia, Ayurveda, Biodança, Bioenergologia, Cromoterapia, Fitoterapia, Florais de Bach, Homeopatia, Iridologia, Magneototerapia, Musicoterapia, Quiropraxia, Reflexologia, Reiki, Tratamento Espiritual, Medicina ortomolecular.
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Qual a ligação da Homeopatia e o Espiritismo?
Homeopatia: O medicamento homeopático atua energicamente e não quimicamente, ou seja, sua ação terapêutica vai se dar no plano dinâmico ou energético do corpo humano, que se localiza no perispírito.
A medicação estimula energicamente o perispírito, que por ressonância vibratória equilibra as disfunções existentes, isto é, o remédio exerce duas funções enquanto atua. Por isso a homeopatia além de tratar doenças físicas, atua também no tratamento dos desequilíbrios emocionais e mentais, promovendo, então, o reequilíbrio físico-espiritual.
Francisco Candido Xavier em Plantão de Respostas –Emmanuel – Entrevistas. Cap. 25.
A ligação da homeopatia ao Espiritismo se dá; que o principio mesmo da medicação homeopática os conduz ao espiritualismo ao fato de os médicos homeopatas compreendem o Espiritismo, porque encontram nas propriedades fisiológicas do perispírito, unido ao principio material e ao principio espiritual, a razão de ser de seu sistema. Pelo motivo, os espíritas puderam, melhor que os outros, compreender os efeitos desse modo de tratamento. Sem ser exclusivos a respeito da homeopatia, e sem rejeitar a alopatia, compreendem a sua racionalidade e a sustentaram contra ataques injustos. Os homeopatas, achando novos defensores nos espíritas, não foram inábeis a ponto de lhes atirar a pedra.
Revista Espírita –Jan. 1869 – 2º Artigo pág. 6 e 7
Não são apenas os escritores isolados que semeiam, aqui e ali, algumas idéias, é a própria ciência que vem preparar os caminhos. O magnetismo foi o primeiro passo para o conhecimento da ação perispiritual, fonte de todos os fenômenos espíritas; o sonambulismo foi a primeira manifestação de isolamento da alma. A frenologia provou que o organismo cerebral é um chaveiro a serviço do princípio inteligente para a expressão das diversas faculdades; contrariamente à intenção de Gall, seu fundador, que era materialista, serviu para provar a independência do Espírito e da matéria. A homeopatia, provando a força da matéria espiritualizada, se liga ao papel importante que o perispírito desempenha em certas afecções; ela ataca o mal em sua própria fonte que está fora do organismo, do qual a alteração não é senão consecutiva. Tal é a razão pela qual a homeopatia triunfa numa multidão de casos onde a medicina comum fracassa: mais do que isto, toma em conta o elemento espiritualizado tão preponderante na economia, o que explica a facilidade com a qual os médicos homeopatas aceitam o Espiritismo, e porque a maior parte dos médicos espíritas pertence à escola de Hahnemann.
“SANTO AGOSTINHO.” Revista Espírita nº8 agosto de 1863 pag. 4
DISSERTAÇÕES ESPIRITAS
AS TRÊS CAUSAS PRINCIPAIS DAS DOENÇAS.
(Paris, 25 de outubro de 1866. – Médium, Sr. Desliens).
O que é o homem?… Um composto de três princípios essenciais: o Espírito, o perispírito e o corpo. A ausência de um qualquer destes três princípios, necessariamente, levaria ao aniquilamento do ser no estado humano. Se o corpo não existe mais, há o Espírito e não mais o homem; se o perispírito falta ou não pode funcionar, o imaterial não podendo agir diretamente sobre a matéria e se encontrando assim na impossibilidade de se manifestar, poderá aí ter alguma coisa no gênero do cretino ou do idiota, mas não haverá jamais um ser inteligente. Enfim, se falta o Espírito, ter-se-á um feto vivendo da vida animal e não um Espírito encarnado. Se, pois, temos três princípios presentes, estes três princípios devem reagir um sobre o outro, e se seguirá a saúde ou a doença, segundo houver entre eles harmonia perfeita ou desacordo parcial.
Se a doença ou a desordem orgânica, como se queira chamá-la, procede do corpo, os medicamentos materiais, sabiamente empregados bastarão para restabelecer a harmonia geral. Se a perturbação vem do perispírito, se é uma modificação do princípio fluídico que o compõe, que se acha alterado, será preciso uma medicação em relação com a natureza do órgão para que as funções possam retomar seu estado normal. Se a doença procede do Espírito, não se poderia empregar, para combatê-la, outra coisa do que uma medicação espiritual. Se, enfim, como é o caso mais geral, e se pode dizer mesmo aquele que se apresenta exclusivamente, se a doença procede do corpo, do perispírito e do Espírito, será preciso que a medicação combata, ao mesmo tempo, todas as causas da desordem, por meios diversos, para obter a cura. Ora, que fazem geralmente os médicos? Eles cuidam do corpo, curam-no; mas curam a doença? Não. Por quê? Porque o perispírito, sendo um princípio superior à matéria propriamente dita, poderá se tornar causa com relação a este; e se está entravado, os órgãos materiais que se encontram em relação com ele estarão igualmente atingidos em sua vitalidade. Cuidando do corpo, destruís o efeito; mas a causa residindo no perispírito, a doença virá de novo quando os cuidados cessarem, até que se tenha percebido que é preciso levar em outra parte a sua atenção, cuidando fluidicamente o princípio fluídico mórbido.
Se, enfim, a doença procede da mente, do Espírito, o perispírito e o corpo, colocados sob sua dependência, serão entravados em suas funções, e não é nem cuidando de um, nem cuidando do outro que se fará desaparecer a causa.
Não é, pois, colocando a camisa de força num louco, ou em lhe dando pílulas ou duchas, que se chegará a levá-lo ao seu estado normal; somente se acalmarão seus sentidos revoltados; acalmarão seus acessos, mas não se destruirá o germe senão em combatendo-o por seus semelhantes, fazendo da homeopatia espiritual e fluidicamente, como se o faz materialmente, dando ao doente, pela prece, uma dose infinitesimal de paciência, de calma, de resignação, segundo os casos, como se lhe dá uma dose infinitesimal de brucina, de digitalina ou de acônito.
Para destruir uma causa mórbida, é preciso combatê-la em seu terreno.
Doutor MOREL LAVALLÉE. Revista Espírita Fev. 1867 pag. 16 e 17.
Bibliografia No Centro Espírita Drº Leocardio Corrêa. Trecho do Livro Fonte Viva Francisco Candido Xavier. Dicionário de filosofia Espírita L. Palhano Jr. Cap.19 – Evolução em Dois Mundos- Francisco C. Xavier e Waldo Vieira, pelo espírito de André Luiz. Cap. 6 – Os Mensageiros –Francisco C. Xavier pelo espírito de André Luiz. Pág. 58 e 59- Doenças Cura e Saúde À Luz do Espiritismo- Geziel Andrade. – Item 10 – O Evangelho Seg. Espiritismo Cap V. Item 12 – O Evangelho Seg. Espiritismo CapV. Trecho da Palestra do Sr. André Pág. 26 – Revista Cristã de Espiritismo Ano-01 nº2 Revista Espírita- AnoV Agosto 1862- Dissertações Espíritas – Lamennais Item 19 – Evangelho Segundo Espiritismo Cap. V. Questão 354 – O Consolador – Emmanuel. Item 18 – O Evangelho Segundo Espiritismo cap. V Cap.22 – Os mensageiros – Francisco C. Xavier- pelo espírito de André Luiz. Pág. 30 – Evolução para o Terceiro Milênio – item 6. Cap.VI – Magnetismo Espiritual- Michaelus. Item 12 – Evangelho Segundo Espiritismo Cap. XIX. Item 5 – Evangelho Segundo Espiritismo Cap. XIX Questão 89 – Livro dos Espíritos. Resumo retirado do Livro Magnetismo Espiritual de Michaelus – Cap. IV. htt://espiritananet.blogspot.com/ Pág. 117- Doenças Cura e Saúde à Luz do Espiritismo. Cap. 12 – Nos Domínios da Mediunidade –Francisco C. Xavier, pelo espírito de André Luiz Dicionário de filosofia Espírita L. Palhano Jr. Pesquisa extraída do material do CELC (Emerson) sobre Esclarecimento e orientações para o tratamento Espiritual. http:www.bezerra.com.br. A desobsessão no Centro Espírita. Resumo extraído do Livro – Evolução para o Terceiro Milênio de Carlos Toledo Rizzini- cap.6 Parte IV – Auto conhecimento. Questão 919- O Livro dos Espíritos. Cap. 79 – Livro da Esperança- Emmanuel. . Cap.36- Mensagem do livro Instruções Psicofônicas de Francisco C. Xavier. Pelo espírito Eustáquio. Cap. 23 – Livro Emmanuel – Francisco C. Xavier pelo espírito de Emmanuel Wikipédia, – História da Medicina e História da medicina no Brasil. Questão 94 – O Consolador- Francisco C. Xavier – Emmanuel. Questão 97- O Consolador- Francisco C. Xavier – Emmanuel. Reveista Cristã de Espiritismo nº2 de 18.01.2007. Cap. 18 – Livro Cura – autores diversos. Pelo espírito de André Luiz. Cap 25 – Entrevistas em Plantão de Respostas- Francisco C. Xavier – Emmanuel. Revista Espírita- Janeiro 1869- 2º artigo pág. 6e7 Revista Espírita- Agosto 1863 nº8 pag. 4 Revista Espírita- Fevereiro 1867 pag. 16e17. 28 de dezembro de 2011. Rosane – CELC