Objetivos da Literatura Espírita
Objetivos da Literatura espírita
“O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica.”
(II Coríntios 3 : 6)
Espiritismo X Espiritualismo
Antes de iniciarmos propriamente no tema da palestra cumpre que façamos alguns esclarecimentos a cerca dos termos que encontramos.
Temos então:
Conclusão:
“Certamente que há para isso um meio simples: o de não pedirdes ao Espiritismo senão o que ele vos possa dar. Seu fim é o melhoramento moral da Humanidade; se vos não afastardes desse objetivo, jamais sereis enganados, porquanto não há duas maneiras de se compreender a verdadeira moral, a que todo homem de bom-senso pode admitir.”
Questão 303, item 1. L. Médiuns. A.K (grifo nosso)
Bibliografia
A visão espírita da Bíblia. Herculano Pires. Ed. Correio Fraterno
Pureza Doutrinária, Ary Lex. Ed. FEESP
Allan Kardec, Zêus Wantuil e Francisco Thiesen. Vol ll. Ed. Feb
Kardec e não Roustaing. Luciano Costa. Ed Edicel.
O consolador. Francisco C. Xavier. Emmanuel
Livro dos Espíritos. A.K
Livro dos Médiuns. A.K
Evangelho segundo Espiritismo. A.K
Sítios eletrônicos visitados:
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Objetivos: Adjetivo- Baseado em critério material; real; concreto. (opos.: subjetivo) Substantivo- Finalidade; escopo. Literatura: Conjunto de obras ou de escritos literários. Espírita Ou espiritista: Pessoa adepta ao espiritismo. Temos, portanto nessas três definições o princípio de nossas pesquisas. O termo espírita surgiu exclusivamente com Kardec, é, portanto, um neologismo, uma palavra criada, tendo em vista a necessidade, como o próprio Kardec narra na introdução dos livros dos espíritos: “Para se designarem coisas novas são precisos termos novos. Assim o exige a clareza da linguagem, para evitar a confusão inerente à variedade de sentidos das mesmas palavras. Os vocábulos: espiritual, espiritualista, espiritualismo têm acepção bem definida. Dar-lhes outra, para aplicá-los à doutrina dos Espíritos, fora multiplicar as causas já numerosas de anfibologia. Com efeito, o espiritismo é o oposto do materialismo. Quem quer que acredite haver em si alguma coisa mais do que matéria, é espiritualista. Não se segue daí, porém, que creia na existência dos Espíritos ou em suas comunicações com o mundo visível. Em vez das palavras espiritual, espiritualismo, empregamos, para indicar a crença a que vimos de referir-nos, os termos espírita e espiritismo, cuja forma lembra a origem e o sentido radical e que, por isso mesmo, apresentam a vantagem de ser perfeitamente inteligíveis, deixando ao vocábulo espiritualismo a acepção que lhe é própria. Diremos, pois, que a doutrina espírita ou o Espiritismo tem por princípio as relações do mundo material com os Espíritos ou seres do mundo invisível. Os adeptos do Espiritismo serão os espíritas, ou, se quiserem, os espiritistas.” Sabemos que o fim útil do espiritismo é o melhoramento moral da humanidade, portanto o objetivo maior da literatura espírita é fornecer condições para que alcancemos esse objetivo. Adiante prossegue: “ O espiritismo não reconhece por seus adeptos senão aqueles que praticam os seus ensinos e se esforçam por se melhorarem” Em Pureza Doutrinária, de Ary Lex, temos a seguinte passagem: “É oportuno lembrar que os norte-americanos e muitos europeus não empregam a palavra Espiritismo e sim Espiritualismo ou Moderno Espiritualismo. Isso é descabido, pois contraria o conceito de Kardec, que criou os neologismos “espírita” e “espiritismo”. As obras São muitas obras que atualmente podemos computar na Doutrina Espírita. As principais são aquelas codificadas por Alllan Kardec : 1- O livro dos Espíritos 1857 2- O Livro dos médiuns 1861 3- O evangelho segundo o Espiritismo 1864 4- O céu e inferno 1865 5- A gênese 1868 Essas são as cinco primeiras obras que Allan Kardec codificou e segundo consta em sua biografia, chegou a reunir 50 cadernos de anotações em cinco anos, antes de organizar o primeiro livro. Temos ainda: 6-17 volumes da Revista Espírita, de 1858 a 1869, totalizando aprox. 5000 páginas. 18 – Instrução prática sobre as manifestações espíritas, 1858 19 – que é o Espiritismo, 1859 20 – O Espiritismo em sua expressão mais simples, 1862 21 – A obsessão. (TEXTOS EXTRAÍDOS DAS REVISTAS ESPÍRITAS ) Essas são as obras básicas da Doutrina e todo espírita devotado e responsável deveria se esforçar, ao menos, na leitura, dessas obras. “Acrescentemos que o estudo de uma doutrina, qual a Doutrina Espírita, que nos lança de súbito numa ordem de coisas tão nova quão grande, só pode ser feito com utilidade por homens sérios, perseverantes, livres de prevenções e animados de firme e sincera vontade de chegar a um resultado”. “O que caracteriza um estudo sério é a continuidade que se lhe dá” Interessante notar que diversos autores creditados como espíritas eram também, filósofos, astrônomos, físicos, médicos, cientistas de um modo geral, pelo fato do tríplice aspecto da doutrina: filosofia, religião e ciência. Filosofia Kardec deixa claro que o termo Filosofia estava relacionado ao fato da Doutrina espírita, assim como outras filosofias, crer na existência da alma, portanto, oposta as filosofias materialistas. Temos algumas passagens bastante esclarecedoras: “O Espiritismo é, ao mesmo tempo uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática ele consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os Espíritos; como filosofia, compreende todas as conseqüências morais que dimanam essas mesmas relações”. J. Herculano Pires, ainda acrescenta: ” Filosofia Espírita, como disse Kardec, pertence genericamente ao que costumamos chamar Filosofia Espiritualista, porque a sua visão do Universo não se prende à Matéria, mas vai até o Espírito, que considera como causa de tudo o que percebemos no plano material. Englobando na sua interpretação cosmológica a Ciência Espírita, e tendo como conseqüência a Religião Espírita, a Filosofia Espírita encerra em si mesma toda a doutrina. É por isso que O Livro dos Espíritos, obra fundamental da doutrina, não é propriamente um livro científico ou religioso, mas um tratado filosófico”. Ciência Em A Gênese, de Allan Kardec. Cap. l. Item 14. “Como meio de elaboração, o Espiritismo procede exatamente da mesma maneira que as ciências positivas, isto é, aplica o método experimental. Fatos de ordem nova se apresentam que não podem ser explicados pelas leis, conhecidas; ele os observa, compara, analisa e, partindo dos efeitos às causas, chega à lei que os rege, depois deduz as conseqüências e busca as aplicações úteis. O Espiritismo não estabeleceu nenhuma teoria preconcebida; assim, não se apresentam como hipótese nem a existência e a intervenção dos Espíritos, nem o perispírito, nem a reencarnação, nem qualquer dos princípios da doutrina; conclui-se pela existência dos Espíritos porque essa existência resultou como evidência da observação dos fatos; e assim os demais princípios. Não foram dos fatos que vieram posteriormente confirmar a teoria, mas foi a teoria que veio subseqüentemente explicar e resumir os fatos. Rigorosamente exato, portanto, dizer que o Espiritismo é uma ciência da observação e não o produto da imaginação. As ciências não fizeram progressos sérios senão depois que os seus estudos se basearam no método experimental; mas, acreditava-se que esse método não poderia ser aplicado senão à matéria ao passo que o é igualmente às coisas metafísicas”. No prefácio do livro O Fenômeno Espírita Gabriel Delanne afirma: “O Espiritismo é uma ciência cujo fim é a demonstração experimental da existência da alma e sua imortalidade, por meio de comunicação com aqueles aos quais impropriamente têm sido chamados de mortos”. Religião No discurso proferido na Sociedade Espírita de Paris, em 1º de novembro de 1868 e publicado na Revista Espírita de dezembro do mesmo ano, Kardec faz as seguintes declarações: “Dissemos que o verdadeiro objetivo das assembléias religiosas deve ser a comunhão de pensamentos; é que, com efeito, a palavra religião quer dizer laço. Uma religião, em sua acepção nata e verdadeira, é um laço que religa os homens numa comunidade de sentimentos, de princípios e de crenças …” “O laço estabelecido por uma religião, seja qual for o seu objetivo, é pois, um laço, um laço essencialmente moral, que liga os corações, que identifica os pensamentos, as aspirações, e não somente o fato de compromissos materiais, que se rompem à vontade, ou da realização de fórmulas que falam mais aos olhos do que ao espírito …” “Se assim é, perguntarão então o Espiritismo é uma religião? Ora, sim, sem dúvida senhores. No sentido filosófico, o Espiritismo é uma religião, e nós nos glorificamos por isto, porque é a doutrina que funda os elos da fraternidade e da comunhão de pensamentos, não sobre uma simples convenção, mas sobre bases mais sólidas: as mesmas leis da natureza. “Porque, então, declaramos que o Espiritismo não é uma religião? Porque não há uma palavra para exprimir idéias diferentes, e que, na opinião geral, a palavra religião é inseparável da de culto; desperta exclusivamente uma idéia de forma, que o Espiritismo não tem. Se o Espiritismo se dissesse uma religião, o público não veria aí senão uma nova edição, uma variante, se se quiser, dos princípios absolutos em matéria de fé; uma casta sacerdotal com seu cortejo de hierarquias, de cerimônias e de privilégios; não o separaria das idéias de misticismo e dos abusos contra os quais tantas vezes se levantou a opinião pública”. -Apresentando o Espiritismo, na sua feição de Consolador prometido pelo Cristo, três aspectos diferentes: científico, filosófico, religioso, qual desses aspectos é o maior? Podemos tomar o Espiritismo, simbolizado desse modo, como um triângulo de forças espirituais. “A ciência e a Filosofia vinculam à Terra essa figura simbólica, porém, a Religião é o ângulo divino que a liga ao céu. No seu aspecto científico e filosófico, a doutrina será sempre um campo nobre de investigações humanas, como outros movimentos coletivos, de natureza intelectual, que visam o aperfeiçoamento da Humanidade. No aspecto religioso, todavia, repousa a sua grandeza divina, por constituir a restauração do Evangelho de Jesus-Cristo, estabelecendo a renovação definitiva do homem, para a grandeza do seu imenso futuro espiritual”. Na questão 260 de O consolador: Em face da Ciência e da Filosofia como interpretar a Religião nas atividades da vida? Religião é o sentimento Divino, cujas exteriorizações são sempre o Amor, nas expressões mais sublimes. Enquanto a Ciência e a Filosofia operam o trabalho da experimentação e do raciocínio, a Religião edifica e ilumina os sentimentos. As primeiras se irmanam na Sabedoria, a segunda personifica o Amor, as duas asas divinas com que a alma humana penetrará, um dia, nos pórticos sagrados da espiritualidade. Poderíamos resumir que a prática religiosa do espiritismo se dá através da compreensão da ciência espiritual, que decorre da observação dos fenômenos espíritas, os quais formam o corpo filosófico da doutrina. Note-se que tarefa árdua e talvez desnecessária na atualidade seja separar um assunto do outro, a lição do Cristo permeia todas as fases da evolução e da criação, não há ondas, freqüência, ou radiação sem a divina vontade, bem como todas as filosofias são meras concepções temporais e limitadas sem a divina luz do amor para inspirá-las ao caminho da verdadeira evolução. As obras complementares Além das obras básicas que compõem a Doutrina Espírita, temos por assim dizer, outras obras complementares. Foram psicografadas por médiuns sérios. Principalmente Francisco Candido Xavier, que psicografou mais de quatrocentos livros. Os quais indicamos nessa palestra como anexo. Destacaremos apenas as obras ditadas pelos espíritos de Andre Luiz e Emmanuel. De André Luiz: 1 – Nosso Lar Focaliza: Condições da vida além-túmulo a Terra como oficina sagrada. Objetiva: Comprovar a imortalidade do espírito e o relacionamento entre os dos planos. Assuntos: Zonas inferiores; lei de causa e efeito; remuneração (bônus-hora); culto familiar; música e alimentação do plano espiritual. 1944 2 – Os Mensageiros Focaliza: Experiências da vida comum dos servidores do Espiritismo. Objetiva: Mostrar a importância dos trabalhos para o auto-aprimoramento. Assuntos: Culto doméstico, doutrinação, pavor da morte. 1944 3 – Missionários da Luz Focaliza: Os segredos da Reencarnação. Objetiva: Mostrar que a morte física não é o fim. Assuntos: Perispírito moldando as células materiais; espíritos superiores orientando o processo reencarnatório e aspectos da manifestação mediúnica. 1945 4 – Obreiros da Vida Eterna Focaliza: Trabalhos dos obreiros de Jesus na assistência Cristã em torno da Terra, lutando contra as Trevas e o sofrimento. Objetiva: Mostrar que a morte não modifica “milagrosamente” o homem, essa modificação é fruto do trabalho de si mesmo. Assuntos: Experiências dos espíritos na vida espiritual, com suas instituições, templos e lares. 1946 5 – No Mundo Maior Focaliza: Intercâmbio entre os dois planos durante o sono. Objetiva: Esclarecimento aos encarnados para evitar a loucura, suicídio e desastres morais. Assuntos: Aborto; Epilepsia; Esquizofrenia e Mongolismo. 1947 6 – Agenda Cristã Focaliza: Orienta a conduta do homem com base nos ensinos evangélicos. Objetiva: Trazer a palavra amiga do plano espiritual a todos os corações concitando à prática verdadeira da moral cristã. Assuntos: Aborda assuntos como: amor ao próximo; aproveitamento do tempo; esforço próprio; ociosidade; pratica do bem e vigilância. 1948 7 – Libertação Focaliza: Senda evolutiva do ser além do corpo físico. Objetiva: Esclarecer que “a cada um será dado de acordo com sua obra”. Assuntos: Aspectos científicos dos trabalhos intercessores dos espíritos superiores no plano espiritual; Planos dos perseguidores invisíveis e suas vítimas e Licantropia. 1949 8 – Entre a Terra e o Céu Focaliza: Respeito ao corpo humano; necessidade de valorização dos recursos que o mundo nos oferece para a reestruturação do nosso destino. Objetiva: Mostrar a vida comum das almas que aspiram à vitória sobre si mesma. Assuntos: Corações aflitos em prece; Conflitos de emoção; Desvario do ciúme; Embate do pensamento; Engano; Posse e Provação no lar. 1954 9 – Nos Domínios da Mediunidade Focaliza: Os Mecanismos da Mediunidade nos dois Planos com Embasamento Científico. Objetiva: Ressaltar a importância da Sintonia do Pensamento. Assuntos: Assimilação em Correntes Mentais; Efeitos Físicos; Forças Viciadas; Passes e Psicofonia. 1955 10 – Ação e Reação Focaliza: Regiões Infernais da esfera espiritual e a importância da reencarnação. Objetiva: Mostrar o sofrimento das consciências culpadas do além-túmulo. Assuntos: Débito aliviado; lei de causa e efeito; preparativo para a reencarnação; resgate coletivo e valor da oração. 1956 11 – Evolução em Dois Mundos Focaliza: A Evolução Filogenética do Ser. Objetiva: Aliar o conceito rígido da ciência e a mensagem consoladora de Jesus redivivo no Espiritismo. Assuntos: 1ª parte: Fluido cósmico; evolução; hereditariedade; evolução e sexo; existência da alma; mecanismo da mente e simbiose espiritual. 2ª parte: Alimentação dos desencarnados; matrimônio e divórcio; aborto criminoso e invasão microbiana. 1958 12 – Mecanismo da Mediunidade Focaliza: Estudo e a explicação espírita da mediunidade à luz da ciência. Objetiva: Oferece aos médiuns e interessados conhecimento de si e do mecanismo dos fenômenos mediúnicos. Assuntos: Energia; Átomo; Onda Mental; Química Nuclear; Reflexos Condicionados; Ideoplastia; Psicometria e Obsessão. 1959 13 – Conduta Espírita Focaliza: Coletânea de mensagens esclarecedoras indica o roteiro para a vivência com base sendo e discernimento. Objetiva: Preceituar a necessidade do aperfeiçoamento, ressaltando que o exemplo digno é a base para toda qualquer realização respeitável. Assuntos: Aborda o comportamento do espírito em várias situações, nas atividades doutrinárias, em família e no cotidiano. 1960 14 – Sexo e Destino Focaliza: Conceito da Espiritualidade Superior, em torno do Sexo e Destino. Objetiva: Afirmar a aplicação da Lei de Causa e Efeito na retificação do caminho evolutivo. Assuntos: Sexo e destino; Amor e Consciência; Liberdade e Compromisso; Alcoolismo; Culpa e Resgate; Lar e Reencarnação. 1963 15 – Desobsessão Focaliza: Tratamento da Obsessão. Objetiva: Esclarecer que a desobsessão é trabalho de amor conjugado ao conhecimento dos princípios da Doutrina Espírita. Assuntos: Preparo para Reunião; Alimentação; Superação de Impedimento; Pontualidade; Visitações; Passes; Educação Mediúnica e Encerramento da Reunião. Dados Técnicos: 73 capítulos – Tópicos – Waldo Vieira (capítulos Ímpares) Chico Xavier (capítulos pares) – 1964 16 – E a Vida Continua Focaliza: Retrato Espiritual da criatura ao desencarnar. Objetiva: Demonstra que a vivência dos habitantes do além está relacionada com a sua conduta mental. Assuntos: História de personagens reais, que desencarnados, deparam-se com o amparo dos amigos espirituais, incentivando a renovação através do estudo, trabalho, revendo seus dramas do passado. Dados Técnicos: 26 Capítulos – Romanceado – 1968 (Fonte das sínteses dos livros de André Luiz: Livro Espírita na FEB; Catálogo Geral; 1ª Edição; 1998) Emmanuel *Algumas obras
HÁ 2000 ANOS … Destaca os episódios da história do Cristianismo no século I, através da narrativa do senador romano Públio Lentulus. Em forma de romance, mostra o cotidiano das famílias patrícias e dos primeiros seguidores de Jesus, suas alegrias e dores. |
50 ANOS DEPOIS O romance de Emmanuel conta-nos uma história ligada ao Cristianismo do século II. Nele, alguns personagens de “Há 2000 anos…” voltam à jornada terrena exemplificando de modo claro a lei de causa e efeito. Um dos personagens centrais daquela obra, o senador Publius Lentulus, presenta-se em uma nova roupagem na Terra, encarnado como um escravo: Nestório. AVE CRISTO Romance que revela o martírio dos cristãos em Gália e Roma no século III mostra duzentos anos de perseguição ao Cristianismo. Vidas gloriosas e tramas escuras de criaturas infelizes. Há muitas referências históricas, geográficas e lições de fundo moral mostrando-nos o exemplo de se seguir a serviço do Cristo |
RENÚNCIA Neste romance Emmanuel descreve a existência de Alcíone, Espírito que passa por uma encarnação de renúncias e dedicação a todos que a cercam, demonstrando heroísmo e lealdade, na frívola Paris, ao tempo do reinado de Luís XIV. Apresenta o sacrifício do amor desse abnegado Espírito que volta à carne, juntamente com aquele por quem havia intercedido enquanto no Plano espiritual, propondo-se ajudá-lo nas provas, expiações e reparações de nova existência na Terra. Ante as realidades eternas do Espírito. ALMAS EM DESFILE A conduta humana em contos, o destino e situações embaraçosas. Apesar das inspirações do plano espiritual, somos invigilantes e indisciplinados, temos atitudes primitivas e impulsivas é o livre arbítrio atuando. |
O CONSOLADOR
Sob a forma de perguntas e respostas, Emmanuel faz, deste livro, um verdadeiro curso de ensinamentos espíritas, tratando de assuntos sempre solicitados pela inteligência e interesse dos que visualizam no Espiritismo sua feição de Consolador prometido por Jesus. E, temáticas que se inscrevem no tríplice aspecto da Doutrina Espírita – ciência, filosofia, religião, traz valiosas explicações sobre as ciências fundamentais, determinismo e livre-arbítrio, fatores sociais, educação sexual, mediunidade e outros de inquestionável valor doutrinário. Suas conceituações se revestem de sabedoria e trazem a chancela do bom senso e da autoridade moral do autor espiritual.
VIDA E SEXO
Conceitos formulados na Codificação Kardequiana, para demonstrar que as proposições, ao redor do sexo, apaixonadamente focalizadas, na atualidade na Terra, foram objeto de criteriosas anotações do Mundo Espiritual. As digressões seguidas são:
Não proibição, mas educação. Não abstinência imposta, mas emprego digno, com o devido respeito aos outros e a si mesmo. Não indisciplina, mas controle. Não impulso livre, mas responsabilidade. Fora disso, é teorizar simplesmente, para depois aprender ou reaprender com a experiência.. |
PALAVRAS DE VIDA ETERNA O Espiritismo complementa comentários e dissertações sobre cerca de duzentas passagens do Evangelho. Cada um receberá conforme suas obras, portanto faz-se um apelo para se seguir o exemplo do Cristo. Para cada citação evangélica há uma mensagem de paz e renovação, mostrando que na terra tudo é passageiro mas a vida é eterna. |
CALMA Pensamentos sobre a conduta humana. As realizações entre a vida terrestre e a espiritual é que leva a paz interior que é a fórmula para a evolução do espírito. Comenta-se à liberdade de ações, socorro aos carentes, trabalho, perseverança, paciência, serenidade e respeito à liberdade. FONTE VIVA Comentando versículos do Novo Testamento. São jóias raras de orientação, aconselhamento. 180 mensagens. |
PÃO NOSSO Este é um livro que objetiva orientar os espíritas para a vivência dos princípios cristãos, buscando nas lições de Jesus a inadiável transformação interior. CAMINHO, VERDADE E VIDA Normas de conduta e reeducação pessoal. Interpreta textos evangélicos e versículos. Este estudo é colocado para reflexão da vida atual, são colocados como roteiro de vida nas lutas diárias. A evolução do espírito é alcançada no trabalho, na oração e no esforço próprio. |
VINHA DE LUZ Este livro é um convite à prática do Evangelho, endereçado àqueles que anseiam pela renovação de suas vidas, aos que já compreenderam que a existência na Terra, não é mais que um estágio do Espírito em evolução. Diz o autor que “nos variados climas do mundo, há quem se nutra de tristeza, de insulamento, de prazer barato, de revolta, de conflitos, de cálculos, de aflições, de mentiras… O discípulo de Jesus, porém – aquele homem que já se entediou das substâncias deterioradas da experiência transitória – pede a luz da sabedoria, a fim de aprender a semear o amor em companhia do Mestre… O Evangelho é o sol da Imortalidade que o Espiritismo reflete, com sabedoria, para a atualidade do mundo”. A CAMINHO DA LUZ Narra os primórdios da civilização da Terra, os quatro grandes troncos formadores dos povos. Suas características espirituais e morais. Bíblia “A Bíblia, evidentemente, encerra fatos que a razão, desenvolvida pela ciência, não poderia hoje aceitar, e outros que parecem estranhos e derivam de costumes que já não são os nossos. Mas, a par disso, haveria parcialidade em se não reconhecer que ela encerra grandes e belas coisas. A alegoria ocupa, ali, considerável espaço, ocultando sob o seu véu sublimes verdades, que se patenteiam, desde que se desça ao âmago do pensamento, pois logo desaparece o absurdo” A Gênese, Cap 6, item 4. A.K ( Citação em A visão espírita Da Bíblia, de J. Herculano Pires) Evidentemente que se levarmos a interpretação do termo “espírita” de um modo restrito e limitado não poderíamos considerar a Bíblia como uma obra espírita, pois não foi escrita durante o espiritismo , entretanto, toda a Bíblia foi inspirada. Temos durante todo o Antigo e Novo Testamento, fenômenos ditos espíritas, como: desdobramentos, clarividências, clauriaudiência, psicografia, voz direta, curas instantâneas, xenoglossia, transfiguração, etc. Daí a fundamental importância estudá-la a fundo, sem idéias preconcebidas, pois que Kardec também a estudou. Os livros de Paulo de Tarso, principalmente, encerram ensinamentos e passagens extremamente pertinentes a Doutrina. O consolador prometido Se me amais, guardai os meus mandamentos; e eu rogarei a meu Pai e ele vos enviará outro Consolador, a fim de que fique eternamente convosco: – O Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque o não vê e absolutamente o não conhece. Mas, quanto a vós, conhecê-lo-eis, porque ficará convosco e estará em vós. – Porém, o Consolador, que é o Santo Espírito, que meu Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará recordar tudo o que vos tenho dito. (S. JOÃO, cap. XIV, vv. 15 a 17 e 26.) Jesus promete outro consolador: o Espírito de Verdade, que o mundo ainda não conhece, por não estar maduro para o compreender, consolador que o Pai enviará para ensinar todas as coisas e para relembrar o que o Cristo há dito. Se, portanto, o Espírito de Verdade tinha de vir mais tarde ensinar todas as coisas, é que o Cristo não dissera tudo; se ele vem relembrar o que o Cristo disse, é que o que este disse foi esquecido ou mal compreendido. O Espiritismo vem, na época predita, cumprir a promessa do Cristo: preside ao seu advento o Espírito de Verdade. Ele chama os homens à observância da lei; ensina todas as coisas fazendo compreender o que Jesus só disse por parábolas. Advertiu o Cristo: “Ouçam os que têm ouvidos para ouvir.” O Espiritismo vem abrir os olhos e os ouvidos, porquanto fala sem figuras, nem alegorias; levanta o véu intencionalmente lançado sobre certos mistérios. Vem, finalmente, trazer a consolação suprema aos deserdados da Terra e a todos os que sofrem, atribuindo causa justa e fim útil a todas as dores. Disse o Cristo: “Bem-aventurados os aflitos, pois que serão consolados.” Mas, como há de alguém sentir-se ditoso por sofrer, se não sabe por que sofre? O Espiritismo mostra a causa dos sofrimentos nas existências anteriores e na destinação da Terra, onde o homem expia o seu passado. Mostra o objetivo dos sofrimentos, apontando-os como crises salutares que produzem a cura e como meio de depuração que garante a felicidade nas existências futuras. O homem compreende que mereceu sofrer e acha justo o sofrimento. Sabe que este lhe auxilia o adiantamento e o aceita sem murmurar, como o obreiro aceita o trabalho que lhe assegurará o salário. O Espiritismo lhe dá fé inabalável no futuro e a dúvida pungente não mais se lhe apossa da alma. Dando-lhe a ver do alto as coisas, a importância das vicissitudes terrenas some-se no vasto e esplêndido horizonte que ele o faz descortinar, e a perspectiva da felicidade que o espera lhe dá a paciência, a resignação e a coragem de ir até ao termo do caminho. Assim, o Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança. |