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Evangelização, Cura e Desobsessão

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Archive for month: julho 2014

Centro Espírita Leocádio Corrêia > Artigos > 2014 > julho

Lógica

celcFrases/Pensamentos3 de julho de 2014 Leave a comment0

É sempre muito fácil amar os amigos,  admirar os bons,  compreender os inteligentes,  defender os familiares,  entronizar as afeições,  conservar os que  nos estimam,  louvar os justos e exaltar os heróis conhecidos,  mas se somos respeitáveis em semelhantes posições

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Modo mais simples

celcFrases/Pensamentos3 de julho de 2014 Leave a comment0
É prova de alta cultura dizer as coisas mais profundas, do modo mais simples!   Emerson  (pensador Inglês)  

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Poder

celcFrases/Pensamentos3 de julho de 2014 Leave a comment0

O poder pode ser alcançado por meio do conhecimento; mas só o amor nos leva à perfeição.
Que eu reze não para ser preservado dos perigos, mas para encará-los de frente.

Tagore

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Palavra

celcFrases/Pensamentos3 de julho de 2014 Leave a comment0
A liberdade de palavra não tem qualquer utilidade para um homem que nada tem a dizer. A repetição não transforma em verdade uma mentira.   Franklin Delano Roosevelt

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Allan Kardec

celcFrases/Pensamentos3 de julho de 2014 Leave a comment0

Allan Kardec

“Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da humanidade.”  

 

“Nascer, Morrer, Renascer ainda e Progredir sem cessar, tal é a Lei.”

 

“Todo efeito tem uma causa; todo efeito inteligente tem uma causa inteligente; a potência de uma causa está na razão da grandeza do efeito.”

 

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Ideias

celcFrases/Pensamentos3 de julho de 2014 Leave a comment0

Pode-se resistir à invasão dos exércitos, não à invasão das idéias.

Produz uma imensa tristeza pensar que a natureza humana fala, enquanto o gênero humano não escuta.

Victor Hugo

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Vibrações

celcFrases/Pensamentos3 de julho de 2014 Leave a comment0
Todos os seres, todos os corpos permutam vibrações. Os astros exercem influência, através das imensidades siderais. Do mesmo modo, as almas, que são sistemas de forças e focos de pensamentos, impressionam-se reciprocamente e podem comunicar-se a todas as distâncias. A atração, estende-se às almas, como aos astros; atrai-os para um centro comum, Centro Eterno e Divino.   

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Ganhar

celcMensagens3 de julho de 2014 Leave a comment0
"Pois que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?" - Jesus (Marcos, 8:36) As criaturas terrestres, de modo geral, ainda não aprenderam a ganhar. Entretanto, o espírito humano permanece no Planeta em busca de alguma coisa. É indispensável alcançar valores de aperfeiçoamento para a vida eterna. Recomendou Jesus aos seus tutelados procurassem, insistissem. . .

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Mediunidade Curadora – Leon Denis

celcCURA2 de julho de 2014 Leave a comment0
Leon Dénis foi um competente pesquisador e estudioso do Espiritismo, dando seqüência, na França, aos trabalhos desenvolvidos por Allan Kardec. Graças à sua enorme dedicação ao desenvolvimento e à propagação da Doutrina dos Espíritos, corroborou todos os ensinamentos de Allan Kardec, e realizou um extenso trabalho literário abordando as verdades espirituais sob os prismas filosófico, científico, religioso e moral. Os valiosos livros publicados por Léon Denis tornaram-se um repositório dos conhecimentos espirituais. Deles, extraímos os seguintes ensinamentos importantes, relativos à mediunidade curadora:   A BELEZA E A UTILIDADE DA MEDIUNIDADE CURADORA Léon Denis, em seu livro “Depois da Morte”, Capítulo XXII: – Os Médiuns – ressaltou-nos a beleza e a utilidade da mediunidade curadora, a saber: “Alguns médiuns servem também de intermediários aos Espíritos para transmitirem aos doentes e valetudinários eflúvios magnéticos que aliviam e, algumas vezes, curam esses infelizes. É uma das mais belas e úteis formas da mediunidade.”   A FÉ, A VONTADE, A PRECE E A EVOCAÇÃO DOS BONS ESPÍRITOS PARTICIPANDO DA MEDIUNIDADE CURADORA. Já, em seu livro “No Invisível”, Capítulo XV, ensinou-nos sobre a importância da fé, da vontade, da prece e da evocação dos bons Espíritos para a prática da mediunidade curadora: “A fé vivaz, a vontade, a prece e a evocação dos poderes superiores amparam o operador e o sensitivo. Quando ambos se acham unidos pelo pensamento e pelo coração, a ação curativa é mais intensa.”   CONDUTA PERANTE A MEDIUNIDADE CURADORA. Ainda nesse mesmo Capítulo do livro “No invisível”, Léon Denis recomendou-nos a seguinte conduta, no momento da ação curativa: “Recolhei-vos em silêncio, sozinho com o paciente, e apelai para os Espíritos benfazejos que pairam sobre as dores humanas. Então sentireis descer do Alto sobre vós e propagar-se ao sensitivo o poderoso influxo. Uma onda regeneradora penetrará por si mesma até à causa do mal; e demorando, renovando semelhante ação, tereis contribuído para aligeirar o fardo das misérias terrestres”.   A PRECE E O AMOR NA PRÁTICA DA MEDIUNIDADE CURADORA Léon Denis acrescentou aí ainda o seguinte a respeito da prece e do amor durante o exercício da mediunidade curadora: “Nunca ponhais em ação as forças magnéticas, sem lhes acrescentar o impulso da prece e um pensamento de amor sincero por vossos semelhantes. Assim procedendo, estabelecereis a harmonia de vossos fluidos com o dinamismo divino e tornareis sua ação mais profunda e eficaz”.   A CURA COM OS BONS FLUIDOS E COM A ASSISTÊNCIA DOS BONS ESPÍRITOS, E A AÇÃO À DISTÂNCIA DA FORÇA DA VONTADE. Léon Denis, no Capítulo XXXII, de seu livro “Depois da Morte”, ensinou-nos que a cura é obtida com uma combinação dos bons fluidos, contando com a assistência dos bons Espíritos. Além disso, mostrou que a força da vontade tem uma ação mesmo à distância para agir sobre os semelhantes: “Graças a uma combinação íntima dos bons fluidos, sorvidos no reservatório ilimitado da Natureza, consegue-se, com a assistência dos Espíritos invisíveis, restabelecer a saúde comprometida, restituir a esperança e a energia dos desesperados. Pode-se mesmo, por um impulso regular e perseverante da vontade,  agir à distância sobre os    incrédulos, sobre os cépticos e sobre os maus, abalar a sua obstinação, atenuar seu ódio, fazer penetrar um raio de verdade no entendimento dos mais hostis”.   A VONTADE TEM UM GRANDE PODER NA OBTENÇÃO DA CURA ESPIRITUAL Léon Denis, em seus três importantes livros “O problema do Ser, do Destino e da Dor”, “No Invisível”, e “Depois da Morte”, ressaltou-nos, em resumo, os seguintes pontos importantes, que confirmam o grande poder que a vontade exerce sobre os fluidos, tornando-os curativos: “É pela vontade que dirigimos nossos pensamentos para um alvo determinado”. “A vontade pode atuar com intensidade sobre o corpo fluídico e ativar-lhe as vibrações”. “A vontade de aliviar e de curar comunica ao fluido magnético propriedades curativas”. “Pela vontade, atraímos forças boas ou más, em harmonia com os nossos pensamentos e sentimentos”. “Os fluidos, obedecendo a uma poderosa vontade, a um ardente desejo de fazer o bem, penetram os organismos debilitados e suas moléculas benéficas, substituindo as que estão doentes, restituem gradualmente a saúde aos enfermos, o vigor aos valetudinários”. “A vontade é a faculdade soberana da alma, a força espiritual por excelência, e pode mesmo dizer-se que é a essência da sua personalidade”. “Seu poder sobre os fluidos é acrescido com a elevação do Espírito”.   OS PENSAMENTOS EXERCEM UMA AÇÃO CRIADORA PODEROSA, POR ISSO, O MÉDIUM CURADOR DEVE VIGIÁ-LOS E DIRECIONÁ-LOS PARA O BEM No Capítulo XXIV, de seu livro “O Problema do Ser, do Destino e da Dor”, Léon Denis ensinou-nos o seguinte, a respeito dos poderes extraordinários que o pensamento possui para criar: “O pensamento é criador. Não atua somente em roda de nós, influenciando nossos semelhantes para o bem ou para o mal; atua principalmente em nós; gera nossas palavras, nossas ações e, com ele, construímos, dia a dia, o edifício grandioso ou miserável de nossa vida presente e futura. Modelamos nossa alma e seu invólucro com os nossos pensamentos; estes produzem formas, imagens que se imprimem na matéria sutil, de que o corpo fluídico é composto. Assim, pouco a pouco, nosso ser povoa-se de formas frívolas ou austeras, graciosas ou terríveis, grosseiras ou sublimes; a alma se enobrece, embeleza ou cria uma atmosfera de fealdade. Segundo o ideal a que visa, a chama interior aviva-se ou obscurece-se. Não há assunto mais importante que o estudo do pensamento, seus poderes e ação.”   LÉON DENIS Portanto, com esses ensinamentos valiosos, Léon Denis deixou-nos notáveis contribuições que levam à prática correta da mediunidade curadora à luz do Espiritismo. http://www.ger.org.br/mediunidade/ensinamentos_de_leon_denis.htm

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Médiuns Curadores – Obras Postumas

celcCURA2 de julho de 2014 Leave a comment0
OBRAS PÓSTUMAS – Manifestações dos Espíritos Caráter e conseqüências religiosas das manifestações espíritas   52. Médiuns curadores. – Este gênero de mediunidade consiste na faculdade, que certas pessoas possuem, de curar pelo simples toque, pela imposição das mãos, o olhar, um gesto mesmo, sem a ajuda de nenhum medicamento. Esta faculdade, incontestavelmente, tem o seu princípio na força magnética; dela difere, todavia, pela energia e pela instantaneidade da ação, ao passo que as curas magnéticas exigem um tratamento metódico mais ou menos longo. Todos os magnetizadores estão quase aptos para curar se sabem a isso se ligar convenientemente; eles têm a ciência adquirida; nos médiuns curadores a faculdade é espontânea e alguns a possuem sem jamais terem ouvido falar do magnetismo. A faculdade de curar pela imposição das mãos tem, evidentemente, o seu princípio numa força excepcional de expansão, mas é aumentada por diversas causas, entre as quais é necessário colocar em primeira linha: a pureza dos sentimentos, o desinteresse, a benevolência, o ardente desejo de aliviar, a prece fervorosa e a confiança em Deus, em uma palavra, todas as qualidades morais. A força magnética é puramente orgânica; pode ser, como a força muscular, dada a todo o mundo, mesmo a homens perversos; mas só o homem de bem dela se serve exclusivamente para o bem, sem dissimulação de interesse pessoal, nem satisfação do orgulho ou da vaidade; seu fluido depurado possui propriedades benfazejas e reparadoras que não pode ter aquele do homem vicioso ou interessado. Todo efeito mediúnico, como foi dito, é o resultado da combinação dos fluidos emitidos por um Espírito e pelo médium: por essa união, esses fluidos adquirem propriedades novas que não teriam separadamente, ou pelo menos não teriam no mesmo grau. A prece, que é uma verdadeira evocação, atrai os bons Espíritos solícitos em virem secundar os esforços do homem bem intencionado; seu fluido benfazejo se une facilmente ao dele, ao passo que o fluido do homem vicioso se alia com o dos maus Espíritos que o cercam. O homem de bem que não tivesse a força fluídica não poderia, pois, senão pouca coisa por si mesmo; ele não pode senão chamar a assistência dos bons Espíritos, mas a sua ação pessoal é quase nula; uma grande força fluídica, aliada à maior soma possível de qualidades morais, pode operar verdadeiros prodígios de curas.   53. A ação fluídica, por outro lado, é poderosamente secundada pela confiança do enfermo, e Deus recompensa, freqüentemente, a sua fé pelo sucesso.   54. Só a superstição pode ligar uma virtude a certas palavras, e só os Espíritos ignorantes e mentirosos podem manter semelhantes idéias prescrevendo quaisquer fórmulas. Entretanto, pode ocorrer que, para pessoas pouco esclarecidas e incapazes de compreenderem as coisas puramente espirituais, o emprego de uma fórmula de prece ou de uma prática determinada, contribui para lhes dar confiança; neste caso, não é a fórmula que é eficaz, mas a fé que é aumentada pela idéia ligada ao emprego da fórmula.   55. Não é necessário confundir os médiuns curadores com os médiuns receitistas; estes últimos são simples médiuns escreventes, cuja especialidade é de servirem, mais facilmente, de intérpretes aos Espíritos para as prescrições médicas; mas não fazem absolutamente senão transmitir o pensamento do Espírito, e não têm, por si mesmos, nenhuma influência.   § 7. DA OBSESSÃO E DA POSSESSÃO 56. A obsessão é o império que maus Espíritos tomam sobre certas pessoas, tendo em vista dominá-las e submetê-las à sua vontade, pelo prazer que sentem em fazer o mal. Quando um Espírito, bom ou mau, quer agir sobre um indivíduo, ele o envolve, por assim dizer, com o seu perispírito, como um manto; os fluidos se penetram, os dois pensamentos e as duas vontades se confundem, e o Espírito pode, então, se servir desse corpo como do seu próprio, fazê-lo agir segundo a sua vontade, falar, escrever, desenhar, tais são os médiuns. Se o Espírito é bom, a sua ação é doce, benfazeja; ele não leva a fazer senão boas coisas; se é mau, leva a fazê-las más; se é perverso e mau, constrange-o, como numa rede, paralisa até a sua vontade, o seu julgamento mesmo, que abafa sob o seu fluido, como se abafa o fogo sob uma camada de água; fá-lo pensar, falar, agir por ele, impele-o, apesar dele, a atos extravagantes ou ridículos, em uma palavra, o magnetiza, o cataleptiza moralmente, e o indivíduo se torna um instrumento cego de suas vontades. Tal é a causa da obsessão, da fascinação e da subjugação, que se mostram em graus de intensidade muito diferentes. É ao paroxismo da subjugação que se chama vulgarmente de possessão. Há a se anotar que, neste caso, freqüentemente, o indivíduo tem a consciência de que o que faz é ridículo, mas é constrangido a fazê-lo, como se um homem mais vigoroso do que ele fizesse mover, contra a sua vontade, os seus braços, as suas pernas e a sua língua.   57. Uma vez que os Espíritos existiram de todos os tempos, de todos os tempos também eles desempenharam o mesmo papel, porque esse papel está na Natureza, e a prova disso está no grande número de pessoas obsedadas ou possuídas, querendo-se, antes que fosse posta a questão dos Espíritos, ou que, em nossos dias, jamais ouviram falar de Espiritismo nem de médiuns. A ação dos Espíritos, bons ou maus, é, pois, espontânea; a dos maus produz uma quantidade de perturbações na economia moral, e mesmo física, que, por ignorância da causa verdadeira, atribuía-se a causas errôneas. Os maus Espíritos são os inimigos invisíveis tanto mais perigosos quanto não se suponha a sua ação. O Espiritismo, pondo-os a descoberto, vem revelar uma nova causa para certos males da Humanidade; conhecida a causa, não se procurará mais combater o mal pelos meios que doravante se sabem inúteis, procurar-se-ão os mais eficazes. Ora, o que fez descobrir essa causa? A mediunidade; foi por meio da mediunidade que esses inimigos ocultos traíram a sua presença; ela fez para eles o que o microscópio fez para os infinitamente pequenos: revelou todo um mundo. O Espiritismo não atraiu, de nenhum modo, os maus Espíritos; ele os descobriu, e deu os meios de paralisar-lhes a ação e, conseqüentemente, afastá-los. Ele não trouxe, de nenhum modo, o mal, uma vez que o mal existia de todos os tempos: trouxe, ao contrário, o remédio ao mal mostrando-lhe a causa. Uma vez reconhecida a ação do mundo invisível, ter-se-á a chave de uma multidão de fenômenos incompreendidos, e a ciência, enriquecida com esta nova lei, verá se abrir diante dela novos horizontes. QUANDO CHEGARÁ ELA A ISSO? Quando ela não professar mais o materialismo, porque o materialismo detém o seu vôo e lhe coloca uma barreira intransponível.   58. Uma vez que se há maus Espíritos que obsediam, há bons que protegem, pergunta-se se os maus Espíritos são mais poderosos do que os bons. Não é o bom Espírito que é mais fraco, é o médium que não é bastante forte para sacudir o manto que se lança sobre ele, para se livrar do constrangimento dos braços que o enlaçam e nos quais, é necessário dizê-lo bem, algumas vezes se compraz. Neste caso, compreende-se que o bom Espírito não possa ter a superioridade, uma vez que se lhe prefere um outro. Admitamos agora o desejo de se desembaraçar desse envoltório fluídico, do qual o seu está penetrado, como uma vestimenta está penetrada pela umidade, o desejo não bastará. A própria vontade nem sempre bastará. Trata-se de lutar contra um adversário; ora, quando dois homens lutam corpo a corpo, é aquele que tem músculos mais fortes que derruba o outro. Com um Espírito é necessário lutar, não corpo a corpo, mas de Espírito para Espírito, e é ainda o mais forte que domina; aqui, a força está na autoridade que se pode tomar sobre o Espírito, e essa autoridade está subordinada à superioridade moral. A superioridade moral é como o Sol que dissipa o nevoeiro pela força de seus raios. Esforçar-se para ser bom, tornar-se melhor sendo-se já bom, purificar-se de suas imperfeições, em uma palavra, se elevar moralmente o mais possível, tal é o meio para adquirir o poder de dominar os Espíritos inferiores, para afastá-los, de outro modo eles zombarão de vossas imposições. (O Livro dos Médiuns, nº 252 e 279.) Entretanto, dir-se-á, por que os Espíritos protetores não lhes ordenam para que se retirem? Sem dúvida, eles o podem e o fazem algumas vezes; mas, permitindo a luta, deixam também o mérito da vitória; se deixam se debaterem pessoas merecedoras sob certos aspectos, é para provar a sua perseverança e fazê-las adquirir mais força no bem; é para elas uma espécie de ginástica moral. Certas pessoas, sem dúvida, prefeririam uma outra receita para expulsar os maus Espíritos: algumas palavras a dizer, ou alguns sinais a fazer, por exemplo, o que seria mais cômodo do que corrigir os seus defeitos. Com isso estamos descontentes, mas não conhecemos nenhum meio eficaz para vencer um inimigo senão de ser mais forte do que ele. Quando se está enfermo, é necessário resignar-se em tomar um medicamento, embora amargo que seja; mas também, quando se teve a coragem de bebê-lo, como se porta bem e como se é forte! É necessário, pois, bem se persuadir de que não há, para alcançar esse objetivo, nem palavras sacramentais, nem fórmulas, nem talismã, nem quaisquer sinais materiais. Os maus Espíritos deles se riem e se divertem, freqüentemente, indicando-os, que têm sempre o cuidado de dizerem infalíveis, para melhor captar a confiança daqueles que querem enganar, porque então estes, confiantes na virtude do processo, se entregam sem receio. Antes de esperar domar o mau Espírito, é necessário domar a si mesmo. De todos os meios para adquirir a força para lá chegar, o mais eficaz é a vontade secundada pela prece, entenda-se a prece de coração, e não de palavras, para as quais a boca toma mais parte do que o pensamento. É necessário rogar seu anjo guardião, e os bons Espíritos, para nos assistir na luta; mas não basta lhes pedir para expulsarem o mau Espírito, é necessário se lembrar desta máxima: Ajuda-te, e o céu te ajudará, e lhes pedir, sobretudo, a força que nos falta para vencermos os nossos maus pendores, que são para nós piores do que os maus Espíritos, porque são essas tendências que os atraem, como a corrupção atrai as aves de rapina. Pedindo também para o Espírito obsessor, é restituir-lhe mal com o bem, e se mostrar melhor do que ele, o que já é uma superioridade. Com a perseverança, freqüentemente, acaba-se por conduzi-lo a melhores sentimentos e de perseguidor se faz um agradecido. Em resumo, a prece fervorosa, e os esforços sérios para se melhorar, são os únicos meios para afastar os maus Espíritos que reconhecem seus superiores naqueles que praticam o bem, ao passo que as fórmulas os fazem rir, a cólera e a impaciência os excitam. É necessário deixá-los se mostrando mais pacientes do que eles. Mas ocorre, algumas vezes, que a subjugação aumenta ao ponto de paralisar a vontade do obsedado, e que não se pode dele esperar nenhum concurso sério. É então, sobretudo, que a intervenção de terceiros torna-se necessária, seja pela prece, seja pela ação magnética; mas a força dessa intervenção depende também do ascendente moral que os intervenientes podem tomar sobre os Espíritos; porque se não valem mais, a sua ação é estéril. A ação magnética, nesse caso, tem o efeito de penetrar o fluido do obsedado de um fluido melhor, e de livrá-lo do Espírito mau; ao operar, o magnetizador deve ter o duplo objetivo de opor uma força moral a uma força moral, e de produzir sobre o sujeito uma espécie de reação química, para nos servirmos de uma comparação material, expulsando um fluido por um outro fluido. Por aí, não somente ele opera um desligamento salutar, mas dá força aos órgãos enfraquecidos por uma longa e, freqüentemente, vigorosa opressão. Compreende-se, de resto, que a força da ação fluídica está em razão, não só da energia da vontade, mas sobretudo da qualidade do fluido introduzido, e, segundo o que dissemos, que essa qualidade depende da instrução e das qualidades morais do magnetizador; de onde se segue que um magnetizador comum, que agiria maquinalmente para magnetizar pura e simplesmente, produziria pouco ou de nenhum efeito; é preciso, de toda a necessidade, um magnetizador espírita agindo com conhecimento de causa, com a intenção de produzir, não o sonambulismo ou uma cura orgânica, mas os efeitos que acabamos de descrever. Além disso, é evidente que uma ação magnética, dirigida nesse sentido, não pode ser senão muito útil no caso de obsessão comum, porque então, se o magnetizador é secundado pela vontade do obsedado, o Espírito é combatido por dois adversários ao invés de um. É necessário dizer, também, que se acusam, freqüentemente, os Espíritos estranhos de danos dos quais são muito inocentes; certos estados doentios, e certas aberrações que se atribuem a uma causa oculta, por vezes, devem-se simplesmente ao Espírito do próprio indivíduo. As contrariedades, que mais comumente cada um se concentra em si mesmo, sobretudo os desgostos amorosos, fazem cometer muitos atos excêntricos que se estaria errado em levar à conta da obsessão. Freqüentemente, pode ser-se obsessor de si próprio. Acrescentemos, enfim, que certas obsessões tenazes, sobretudo nas pessoas de mérito, algumas vezes, fazem parte das provas às quais estão submetidas. “Ocorre mesmo, por vezes, que a obsessão, quando é simples, é uma tarefa imposta ao obsedado, que deve trabalhar para a melhoria do obsessor, como um pai pela de um filho viciado.” (Para maiores detalhes, remetemos a O Livro dos Médiuns.)   A prece, geralmente, é um meio poderoso para ajudar na libertação dos obsedados, mas não é uma prece de palavras, dita com indiferença e como uma fórmula banal, que pode ser eficaz em semelhante caso; é necessária uma prece ardente que seja, ao mesmo tempo, uma espécie de magnetização mental; pelo pensamento pode-se levar, sobre o paciente, uma corrente fluídica salutar, cuja força está em razão da intenção. A prece não tem, pois, somente por efeito invocar um socorro estranho, mas de exercer uma ação fluídica. O que uma pessoa não pode fazer só, várias pessoas unidas pela intenção, numa prece coletiva e reiterada, freqüentemente o podem, sendo a potência da ação aumentada pelo número.   59. A ineficácia do exorcismo nos casos de possessão está constatada pela experiência, e está provado que, a maior parte do tempo, aumenta o mal antes que o diminua. A razão disso é que a influência está inteiramente no ascendente moral exercido sobre os maus Espíritos, e não num ato exterior, na virtude das palavras e de sinais. O exorcismo consiste nas cerimônias e fórmulas das quais se riem os maus Espíritos, ao passo que eles cedem à superioridade moral que se lhes impõe; vêem que se quer dominá-los por meios impotentes, que se pensa intimidá-los por um vão aparelho, e tratam de se mostrar os mais fortes, por isso é que redobram; são como o cavalo assustado, que lança por terra o cavaleiro inábil, e que se submete quando encontra o seu senhor; ora, o verdadeiro senhor aqui é o homem de coração mais puro, porque é este que é o mais escutado pelos bons Espíritos.   60. O que um Espírito pode fazer sobre um indivíduo, vários Espíritos podem fazê-lo sobre vários indivíduos, simultaneamente, e dar à obsessão um caráter epidêmico. Uma nuvem de maus Espíritos pode invadir uma localidade, e ali se manifestar de diversas maneiras. Foi uma epidemia desse gênero que maltratou a Judéia ao tempo do Cristo; ora, o Cristo, pela sua imensa superioridade moral, tinha sobre os demônios, ou maus Espíritos, uma superioridade moral tal que lhe bastava ordenar-lhes para se retirarem, para que eles o fizessem, e não empregava para isso nem sinais, nem fórmulas.   61. O Espiritismo está fundado sobre a observação dos fatos resultantes das relações entre o mundo visível e o mundo invisível. Estando esses fatos na Natureza, produziram-se em todas as épocas, e são muitos sobretudo nos livros sagrados de todas as religiões, porque serviram de base à maioria das crenças. Por falta de compreendê-los, foi que a Bíblia e os Evangelhos oferecem tantas passagens obscuras e que foram interpretadas em sentidos tão diferentes; o Espiritismo é a chave que deve facilitar-lhes a inteligência.

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