O Filho Prodigo – 31.01.24
O FILHO PRÓDIGO
CELC- 31.01.24 – Plinio
A parábola do filho pródigo
Lucas 15:11-32
11 E disse: Um certo homem tinha dois filhos. 12 E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da fazenda que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda. 13 E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua e ali desperdiçou a sua fazenda, vivendo dissolutamente. 14 E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades. 15 E foi e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos a apascentar porcos. 16 E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada. 17 E, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! 18 Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti. 19 Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus trabalhadores. 20 E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão, e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço, e o beijou. 21 E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti e já não sou digno de ser chamado teu filho. 22 Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lhe, e ponde-lhe um anel na mão e sandálias nos pés, 23 e trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos e alegremo-nos, 24 porque este meu filho estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado. E começaram a alegrar-se.
25 E o seu filho mais velho estava no campo; e, quando veio e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças. 26 E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo. 27 E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo. 28 Mas ele se indignou e não queria entrar. E, saindo o pai, instava com ele. 29 Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos. 30 Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou a tua fazenda com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado. 31 E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas. 32 Mas era justo alegrarmo-nos e regozijarmo-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado.
Jesus nos afirmou, que não poderia nenhum dos filhos que o Pai Lhe enviou.
João 6:39. E esta é a vontade do Pai, o qual me enviou: que Eu não perca nenhum de todos os que Ele me deu, mas que Eu os ressuscite no último dia.
Porque há mais alegria no Céu, na salvação de um filho perdido.
Mateus 18:11 Porque o Filho do homem veio salvar o que se tinha perdido. 12 Que vos parece? Se algum homem tiver cem ovelhas, e uma delas se desgarrar, não irá pelos montes, deixando as noventa e nove, em busca da que se desgarrou? 13 E, se porventura achá-la, em verdade vos digo que maior prazer tem por aquela do que pelas noventa e nove que não se desgarraram. 14 Assim, também, não é vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca.
Em busca da verdade. Joanna De Ângelis e Divaldo P. Franco.
Comentários de Joana de Ângelis:
A parábola do Filho Pródigo é um manancial de informações psicológicas profundas, guardando um tesouro de símbolos e significados que merecem cuidadosa análise, a fim de retirar-se do seu conteúdo as lições de paz e de saúde necessárias para uma existência rica e abençoada.
Ela é todo um conjunto de lições psicoterapêuticas e filosóficas, de cunho moral e espiritual incomum.
Nesse maravilhoso significado insere-se a do Filho Pródigo que, de alguma forma, somos todos nós.
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DESPERTAR DO SELF
O irmão mais velho da parábola, é o protótipo do ego desconcertante.
Enquanto estava a sós com o pai, parecia amá-lo, respeitando-o e obedecendo-o. Logo, porém, quando retornou o irmão de quem se encontrava livre, ressentiu-se, desmascarou-se, apresentando o outro Eu – demônio interno – amoral e indiferente. Nem sequer preocupou-se em saber como retornara o irmão. Se estaria feliz ou desventurado, concluindo que, por certo, na miséria, pois que do contrário não voltaria.
Continuaria a sós ou consorciado, com filhos ou perseguido? Nada disso lhe ocorreu, exceto o lugar que concedeu à mágoa por haver sido posto de lado, nem mesmo consultado para o banquete que ao outro era oferecido.
A mágoa, pode ser comparada à ferrugem perniciosa que destrói o metal que se origina. Normalmente se instala nos redutos do amor-próprio ferido e paulatinamente se desdobra em seguro processo enfermiço, que termina por vitimar o hospedeiro. Livro Florações Evangélicas – Joanna de Angelis e Divaldo P