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Centro Espírita Leocádio Corrêia > Artigos > BIBLIOTECA VIRTUAL > CURA > As doenças podem ser evitadas?

As doenças podem ser evitadas?

celcCURA20 de maio de 2014 Leave a comment0

 

 
Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.”1 Estabeleceu leis eternas e perfeitas para que se preserve a ordem, a harmonia do Universo.
Entre as leis divinas umas regulam o movimento e as relações da matéria bruta: as leis físicas, cujo estudo pertence ao domínio da Ciência. As outras dizem respeito especialmente ao homem considerado em si mesmo e nas suas relações com Deus e com seus semelhantes. Contêm as regras da vida do corpo, bem como as da vida da alma: são as leis morais. 2
Inscritas “na consciência”,3 ninguém pode alegar ignorância. Jesus adverte:
Em verdade vos digo que o Céu e a Terra não passarão até que se cumpra tudo o que está na lei, até o último jota e o último ponto. (Mateus, 5:18.) Uma vez infringidas as leis divinas, a lei de causa e efeito entra em ação, pois “os que não cooperam não recebem cooperação […] é da lei eterna”. 4 De caráter educativo, a lei de causa e efeito tem por finalidade recompensar o Espírito bom e reconduzir o rebelde ao caminho do bem. Devido à sua importância e às suas consequências para a Humanidade, Jesus priorizou-a em suas lições:
Toda árvore boa produz bons frutos, toda árvore má produz frutos maus. Toda árvore que não dá bons frutos corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos a conhecereis.
 
Nem todo aquele que me diz Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus […] Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha.
E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha. E aquele que ouve estas minhas palavras e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia. E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.
(Mateus, 7:17-27.) Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei também vós a eles, porque esta é a lei e os profetas. (Mateus, 7:12.)
 
Somente o respeito às leis divinas abrirá para a Terra uma nova era de paz e de felicidade. Capacitado a discernir entre o bem e o mal, o homem é responsável pelos próprios atos, por isso responderá, perante as leis divinas, por todo malefício que causar para si, para os semelhantes e para o meio. Ciente do erro que pratica, automaticamente aciona o dispositivo mental de culpa que lhe causará desequilíbrio nas células perispiríticas que, por sua vez, desorganizarão as células físicas. Inicia-se a enfermidade. Marcas indeléveis, elas atestam as mazelas morais que o Espírito carrega ao longo das existências.
Se por um lado as enfermidades funcionam como instrumento de provas e expiações, por outro, facultam a evolução, pois atuam no processo educativo que favorecerá o amadurecimento do senso moral.
O sofrimento que elas causam impulsiona o homem à busca do tratamento e da cura dos males que o ferem. Nessa busca incessante, ele investe tempo, conhecimento e  dinheiro, em pesquisas que resultam em vacinas, medicamentos e meios que lhe favorecerão a cura.
As doenças que afetam plantas e animais também atingem os seres humanos motivando-os a que igualmente pesquisem esse universo. E isso favorece os seres menores da Criação. Portanto, instrumento de equilíbrio e educação, as enfermidades despertam a fé em Deus, o amor pela vida e pelos semelhantes, facultando ao ser a integração no caminho evolutivo. As enfermidades apresentam várias vertentes: as mais atuantes são as denominadas doenças cármicas. Elas se manifestam em consequência dos erros cometidos em vidas anteriores que, registradas no perispírito, acompanham o Espírito em sua próxima reencarnação.
Durante a gestação ou ao longo da existência, de acordo com a gravidade dos débitos contraídos, transmitirá ao corpo físico os desequilíbrios que carrega em forma de lesões internas ou externas.
As leis divinas advertem: Não matarás! Mas indiferente a Deus e ao próximo o Espírito encarnado prossegue cometendo suicídio, homicídio, aborto, eutanásia, pena de morte num desafio constante às leis da vida. São delitos graves, que não passarão despercebidos às leis de causa e efeito. Daí a idiotia, a invalidez, a loucura, as doenças irreversíveis tais como câncer, diabetes, hanseníase, tuberculose e um número incontável de doenças físicas e psíquicas que são classificadas como cármicas.
Entretanto, nem todas as doenças são de origem cármica. Há as enfermidades adquiridas na atual existência por imprudência e que poderiam muito bem ser evitadas. Elas são causadas por irritação constante; exposição do corpo às alterações climáticas, ao ódio, à vingança; adesão aos vícios e outras aleivosias, as quais geram a invalidez resultante de agressões e acidentes; as doenças cardiológicas, pulmonares, digestivas; e muitas outras provocadas por embriaguez e ingestão de drogas.
Há moléstias próprias do Orbe em evolução, dentre elas estão as epidemias de gripe, poliomielite, sarampo, febre amarela que, com o avanço científico, um dia desaparecerão do Planeta. Pode-se ainda relacionar as doenças adquiridas pela falta de higiene, entre elas as epidemias de dengue, doenças dermatológicas, oculares e muitas outras conhecidas que também poderiam ser evitadas.
A Terra está em processo evolutivo incessante, sendo natural a convivência com diferentes formas de vida. Isso é bom. É fator de aprendizado. Favorece novas experiências.
Mas existem seres microscópicos, invisíveis a olho nu, que estão em toda parte. São visíveis apenas através de microscópios potentes. Os mais conhecidos são as bactérias e os vírus, mas existe uma variedade imensa. Em processo evolutivo, esses seres também lutam para conquistar seu espaço. São eles responsáveis por doenças e infecções que põem em risco a saúde e a vida dos indivíduos, em embora se saiba que existem espécies que são úteis à vida. Em meio a essa dinâmica evolutiva, a Sabedoria Divina dotou nosso organismo com mecanismos de defesa. Sempre que algum tipo de microorganismo invade o corpo, imediatamente o sistema imunológico entra em ação, a fim de combater o invasor; mas, nem sempre nossas defesas estão em condições de reagir; enfraquecidas pelas desarmonias causadas no passado, ou pelas extravagâncias e vícios do presente, deixam-se vencer pelo micro exército que toma conta do organismo instalando-se o desequilíbrio orgânico.
Daí a necessidade de vacinas para evitar doenças, ou medicamentos para expulsar o invasor e equilibrar as células do corpo. Nem sempre, porém, as do perispírito.
A Ciência sonha com a poção mágica que fortalecerá definitivamente o corpo. Mas, não basta fortalecer apenas o corpo, é preciso fortalecer também a alma. Na sua maioria, as doenças nascem na alma desajustada com as leis, refletem-se no perispírito e se concretizam no corpo físico. Os sábios da Antiguidade já prediziam: Mens sana in corpore sano.
A receita para uma vida moral saudável foi aviada por Jesus e está expressa no seu Evangelho.
Espírito mais puro que pisou o planeta, jamais esteve doente. É natural que assim seja. Seu corpo era saudável, tão perfeito que com apenas a imposição das mãos curava qualquer tipo de doença. Paralíticos, doentes, cegos, obsidiados foram beneficiados com suas energias. Sendo Espírito puro, seu perispírito não trazia marcas, portanto modelou um corpo perfeito. Seu sistema imunológico era tão resistente que nenhum vírus ou bactéria conseguiu invadir as suas células orgânicas.
As puras energias provenientes de seus pensamentos tinham o poder de bloquear todas as emanações inferiores que circulavam pelos lugares por onde Jesus passava. Guia, modelo e exemplo para a Humanidade! Com o advento do Espiritismo, tornou-se mais fácil entender as responsabilidades e consequências dos atos humanos. Entretanto, como entender as doenças que afetam os animais?
Que débitos têm eles com as leis divinas, se não possuem raciocínio, e, portanto, não são responsáveis por seus atos? Uma coisa é inquestionável: Deus é justo e misericordioso.
Deve existir uma explicação para a doença dos animais.
Sim, existe. São seres em evolução, por isso, tanto quanto os humanos, também estão sujeitos às alterações climáticas e às circunstâncias do Planeta. Seu sistema imunológico, em formação, e, por conseguinte, mais frágil, também está sujeito às invasões microbianas.
No entanto, os animais não estão sujeitos às doenças cármicas. Estas são específicas do Espírito humano, endividado com as leis divinas. Para os animais, as doenças funcionam como fenômenos naturais, que colaboram com a lei de destruição e transformação da matéria a que todos os seres vivos estão sujeitos. A doença é um fator muito importante, impulsiona o ser à evolução.
Assim, um animal faminto, mesmo sentindo-se mal, parte em busca da presa; o seu instinto de preservação é mais forte. O jornal Folha de São Paulo (20/6/2010) publicou um artigo 5 bastante intrigante. Ele aborda a cegueira e outras deficiências frequentes entre os sapos da ilha de Fernando de Noronha: “Tem bicho caolho, tem com pálpebra colada, sem mão, dedo a mais, de tudo”.
É um fato que despertou o interesse de pesquisadores nacionais e internacionais. Observaram eles que: Os sapos cegos são muito mais perceptivos […] Se você coloca uma barata perto de um sapo normal, ele é meio lerdão. Mas os cegos a percebem rápido. Devem ter outros sentidos mais aguçados, talvez percebam bem cheiro ou vibração. Percebe-se que os sapos não sofrem por suas anomalias:
“A cegueira e outras deficiências são frequentes entre os animais da ilha. E eles vivem bem assim […].”

As doenças e anomalias despertaram o interesse científico e isso é produtivo pois, de uma forma ou de outra, trará benefícios, não só para os animais, mas também para a população terrena.

É importante observar que o sofrimento dos animais é avaliado pelo teor do sofrimento humano.

Quem pode garantir que eles sofrem como os humanos? Eles não têm preocupação com estética, não são preconceituosos, não têm consciência de suas anomalias, adaptam-se facilmente ao meio, não se preocupam com o futuro e muito menos vivenciam o terror pela invalidez e morte como os seres racionais. O Espírito Emmanuel esclarece: Os produtos teratológicos constituem luta expiatória, não só para os pais sensíveis, como para o Espírito encarnado sob penosos resgates do pretérito delituoso.

Quanto aos animais, temos de reconhecer a necessidade imperiosa das experiências múltiplas no drama da evolução anímica. […] 6 A dor moral, expiatória e duradoura, não afeta os animais.
Infelizmente há um elemento que contribui para o sofrimento deles: o próprio homem. Pensamentos, palavras e atitudes agressivos emitem energias deletérias que contaminam o ambiente e, como dardos envenenados, atingem todos os seres vivos presentes no raio de atuação. Em face de plantas, crianças e animais serem mais frágeis, certamente, são os mais atingidos.
Está nas mãos do homem contribuir para o alívio e evolução dos animais e do próprio homem. Entretanto, uma boa parte, indiferente e agressiva à Natureza, dedica-se às queimadas, à caça e à pesca predatória, à escravização dos irracionais; mal sabem eles que estão na mira infalível da lei de causa e efeito.
Chegará o momento em que, pelo amor ou pela dor, o homem deixará de ser o principal predador do reino animal e do próprio homem. Pois, “o Céu e a Terra não passarão até que se cumpra tudo o que está na lei, até o último jota e o último ponto”.
 
Referências:
1KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Trad. Guillon Ribeiro. 91. ed. 2. reimp. Rio de Janeiro: FEB, 2010. Q. 1.
2Idem, ibidem. Comentário de Kardec à q. 617a.
3Idem, ibidem. Q. 621.
4XAVIER, Francisco C. Nosso lar. Pelo Espírito André Luiz. 61. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2010. Cap. 13, p. 92.
5Disponível em: <http;//noticias.bol.uol. com.br/ciencia/2010/06/20sociedade-desapos-cegos-vive-isolada-em-fernandode-noronha-jhtm>.
6XAVIER, Francisco C. O consolador. Pelo Espírito Emmanuel. 28. ed. 3. reimp. Rio de Janeiro: FEB, 2010. Q. 39
 
Revista Reformador 10/2010 – A. Merci Spada Borges

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