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Centro Espírita Leocádio Corrêia > Artigos > BIBLIOTECA VIRTUAL > Artigos da Revista Reformador > Conceitos e Ações

Conceitos e Ações

celcArtigos da Revista Reformador20 de maio de 2014 Leave a comment0
 
 
José Benevides reencarnou com um excelente programa de atividades em favor da autoiluminação.
Espírito fracassado várias vezes, nas hostes cristãs onde militou em outras existências, preparou-se na erraticidade sob o carinho de dedicados benfeitores espirituais para o cometimento de reparação que lhe dizia respeito.
Dificuldades e perturbações que o haviam vencido foram reexaminadas, debilidades morais estiveram sob estudo cuidadoso, angústias receberam tratamento especializado e todo um programa de serviço foi elaborado com a anuência do viajante da esperança.
Reencarnou comprometido com as lides espíritas, encarregadas de restaurar na Terra o pensamento
de Jesus, que também ele conspurcara oportunamente com a conduta reprochável que se permitia,
experienciando, antes do berço, muitos fenômenos mediúnicos, de modo que a faculdade lhe servisse de instrumento valioso para o ministério libertador.
Banhos magnéticos foram-lhe aplicados, exercícios de concentração e técnicas de bioenergia foram providenciados, a fim de que se encontrasse robustecido no ânimo e na fé, objetivando a vitória sobre
as más inclinações do passado.
Desse modo, em face das providências seguras, renasceu em lar espírita, haurindo o conhecimento
da Doutrina desde os primeiros dias, aprimorando o caráter frágil nos exemplos domésticos.
Desde cedo habituou-se a conviver com os desencarnados que lhe apareciam amiúde, manifestando-
se com frequência, dessa forma preparando-o emocionalmente para a tarefa enriquecedora da divulgação e vivência do Espiritismo.
Desde os primeiros anos, como era de esperar-se, revelou pendores religiosos, que se manifestaram
na infância, participando da evangelização espírita em Núcleo bem constituído doutrinariamente, demonstrando lucidez no entendimento das mensagens e loquacidade especial para os comentários quando lhe eram solicitados.
Aos quatorze anos, começou a explanar a Doutrina entre os companheiros no grupo juvenil, tornando-se líder natural estimado por todos.
Na sucessão do tempo, tornou–se expositor simpático e convincente, logo arrebanhando expressivo
número de simpatizantes e adeptos da sua oratória brilhante, que se foi aprimorando mediante a experiência e os estudos contínuos.
Tornando-se advogado, vinculou-se ao serviço público, justificando a necessidade de um salário digno para a sobrevivência e de tempo hábil para dedicar-se ao ministério de divulgação da Terceira
Revelação.
Em razão do número de amigos que mourejavam à sua volta, foi estimulado a criar uma Sociedade
Espírita, na qual pudesse ampliar as possibilidades de serviço doutrinário, e utilizar dos amplos recursos da mídia moderna para a finalidade a que se propunha.
Não teve qualquer dificuldade, porquanto pessoas abastadas, politicamente bem situadas, que lhe recorreram ao auxílio através da faculdade mediúnica de valor inquestionável, dispuseram-se a ajudá-lo no cometimento, que se fez coroar de êxito.
No começo, a fidelidade à Codificação Espírita era total e todos os empreendimentos objetivavam a iluminação de consciências e o conforto dos corações atemorizados ou sofridos pelos infortúnios da existência.
Dedicado, procurava lenir as exulcerações das almas, envolvendo-as em carinho e em esperança.
A mediunidade abriu-lhe as portas para o sucesso, e o entusiasmo de pessoas inadvertidas, teleguiadas por Espíritos zombeteiros, passou a envolver o trabalhador do Evangelho, que lentamente despertou os adormecidos comportamentos levianos e insensatos, deixando-se arrastar pela presunção e autovalorização.
Embora a ocorrência, permanecia dedicado às atividades que lhe diziam respeito, estando sempre
em labor decorrente da agenda de compromissos oratórios, que o levavam de um para outro lado, escasseando-lhe o tempo para reflexões, autoanálises, refazimento de forças morais…
O seu estilo especial e agradável logo fez escola, e diversos simpatizantes passaram a constituir-lhe
corte generosa e bajulatória.
À medida que os anos se dobaram uns sobre os outros, José Benevides foi-se afastando dos sofredores, dos mais necessitados, demonstrando desagrado ante os excluídos, que passou a denominar como os malcheirosos.
As pessoas de sociedade que o cercavam, asfixiando-o com elogios mentirosos e referências vãs, tomaram o lugar dos desprotegidos socialmente, daqueles para quem viera Jesus, naturalmente sem exclusão dos dominadores do mundo…
Com o tempo, embora a jovialidade que mantinha, passou a cultivar a irritação interior e o tédio, desde que tudo lhe corria agradável e fartamente, desencantando-se com as próprias aspirações, exceto nos momentos de exaltação da personalidade.
O nobre Espírito Henrique, seu dedicado mentor que o acompanhava desde antes do renascimento
carnal, percebendo o perigo em que se encontrava o pupilo invigilante, não regateou socorros: advertências verbais e escritas, inspiração superior, enfermidades variadas com o objetivo de demonstrar-lhe a fragilidade orgânica, alguns problemas nos relacionamentos afetivos, solidão… Convidava-o constantemente à oração e à convivência com a caridade em relação aos irmãos da retaguarda, igualmente com os desencarnados em sofrimento, que evitava, narcisisticamente, acreditando-se médium especial para contato somente com os Espíritos elevados…
Prosseguindo nos disparates, permitiu-se o culto ao corpo, utilizando- se dos recursos em voga, e, passando dos temas sérios à vulgaridade, àqueles de humor duvidoso, assumiu comportamentos esdrúxulos…
Aplaudido e enganado em si mesmo, foi-se divorciando da conduta enobrecida, passando a agredir verbalmente as demais pessoas, quando se sentia contrariado ou temendo competidores, ele que se fizera competidor dos outros, como se fosse irretocável, um missionário sob medida para o divertimento e a salvação da Humanidade.
Sentindo-se desconsiderado, o mentor advertiu-o severamente, explicando-lhe a gravidade da situação elegida e os riscos que lhe rondavam.
A obsessão, em decorrência do cerco de inimigos do passado, que lhe padeceram injunções penosas, instalou-se-lhe nos painéis mentais e, obstinado pela conquista de aplausos, de fama, saiu da proteção amorosa do generoso guia, que lhe reservou a dádiva do tempo para o despertamento.
Tornando-se frívolo e imitando os triunfadores do mundo, esqueceu-se da simplicidade e da abnegação, fazendo-se interesseiro e atormentado.
Para o público, mantinha a aparência alegre, bombástica, a crítica ferina, enquanto que, a sós, cedia
espaço à angústia em insidioso processo depressivo e obsessivo.
Conheci o candidato à iluminação nos seus áureos tempos e recordo-me das formosas e edificantes
exposições espíritas de que se fazia portador.
Acompanhei, também, logo depois, as preocupações do devotado benfeitor rejeitado, assim como as suas advertências carinhosas, mas Benevides, à semelhança de Epimeteu, deixou-se seduzir por Pandora enviada pelo colérico Zeus, e sucumbiu–lhe aos encantos e enredamentos…
Tive ocasião de revê-lo recentemente, mergulhado no abismo do transtorno depressivo, aos sessenta
anos, receando a morte que não se permitira considerar quanto deveria, e que se lhe acerca apressadamente…
O antigo excelente orador e médium, multiplicador de opiniões, verdadeiro show man, afastou-se das hostes doutrinárias e, abandonado pelos aficionados que antes o aplaudiam e agora o censuram, sucumbe ao fracasso irremediável.
A teoria no seu verbo brilhante infelizmente não se fortaleceu na prática, no exemplo de vida correta,
defraudando a responsabilidade e iludindo-se com as fantasias da imaginação infantil.
 
Irmão X –
Reformador Nov. 2009

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