Livre arbítrio e responsabilidade, palestra 26.02.25
Livre arbítrio e responsabilidade
CELC – 26.02.2025 – Tarcila
O livre-arbítrio é o aspecto da lei maior que sustenta a evolução do universo inteligente. Livre-arbítrio é a ação do espírito no limite de seu conhecimento, e responsável na medida de seu entendimento. https://www.sbee.org.br/livre-arbitrio/Sociedade Brasileira de Estudos Espíritas
Responsabilidade é uma palavra que diz respeito a quem responde por algo. Assume as consequências.
Quanto mais responsabilidade temos, mais conhecimento buscamos para responder adequadamente na tomada de decisões e suas consequências.
Ordem de evolução dos espíritos – escala espírita
Terceira ordem – Espíritos imperfeitos
Segunda ordem – Bons Espíritos
Primeira Ordem – Espíritos puros
Criado simples e ignorante até o alcance da angelitude.
Livro dos Espíritos
117. Depende dos Espíritos o progredirem mais ou menos rapidamente para a perfeição?
“Certamente. Eles a alcançam mais ou menos rápido, conforme o desejo que tem de alcançá-la e a submissão que testemunham a vontade de Deus. Uma criança dócil não se instrui mais depressa do que outra recalcitrante?”
121. Por que alguns Espíritos seguiram o caminho do bem e outros o do mal?
“Não tem eles o livre-arbítrio? Deus não os criou maus; criou-os simples e ignorantes, isto e, tendo tanta aptidão para o bem quanta para o mal. Os que são maus, assim se tornaram por vontade própria.”
122. Como podem os Espíritos, em sua origem, quando ainda não têm consciência de si mesmos, gozar da liberdade de escolha entre o bem e o mal? Há neles algum princípio, qualquer tendência que os encaminhe para uma senda de preferência a outra?
“O livre-arbítrio se desenvolve a medida que o Espirito adquire a consciência de si mesmo. Já não haveria liberdade, desde que a escolha fosse determinada por uma causa independente da vontade do Espirito. A causa não esta nele, está fora dele, nas influências a que cede em virtude da sua livre vontade. E o que se contem na grande figura emblemática da queda do homem e do pecado original: uns cederam a tentação, outros resistiram.”
127. Os Espíritos são criados iguais quanto às faculdades intelectuais?
“São criados iguais, porém, não sabendo donde vem, preciso e que o livre-arbítrio siga seu curso. Eles progridem mais ou menos rapidamente em inteligência como em moralidade.”
Parte Segunda – Capítulo I
Livro dos Espíritos
102. Os Espíritos que desde o principio seguem o caminho do bem nem por isso são Espíritos perfeitos. Não tem, e certo, maus pendores, mas precisam adquirir a experiência e os conhecimentos indispensáveis para alcançar a perfeição. Podemos compará-los a crianças que, seja qual for a bondade de seus instintos naturais, necessitam de se desenvolver e esclarecer e que não passam, sem transição, da infância a madureza. Simplesmente, assim como há homens que são bons e outros que são maus desde a infância, também há Espíritos que são bons ou maus desde a origem, com a diferença capital de que a criança tem instintos já inteiramente formados, enquanto o Espirito, ao formar-se, não e nem bom nem mau; tem todas as tendências e toma uma ou outra direção, por efeito do seu livre-arbítrio.
Escolha das provas
258. Quando na erraticidade, antes de começar nova existência corporal, tem o Espírito consciência e previsão do que lhe sucederá no curso da vida terrena?
“Ele próprio escolhe o gênero de provas por que ha de passar e nisso consiste o seu livre-arbítrio.”
a) Não é Deus, então, quem lhe impõe as tribulações da vida, como castigo?
“Nada ocorre sem a permissão de Deus, porquanto foi Deus quem estabeleceu todas as leis que regem o Universo. Ide agora perguntar por que decretou Ele está lei e não aquela. Dando ao Espirito a liberdade de escolher, Deus lhe deixa a inteira responsabilidade de seus atos e das consequências que estes tiverem. Nada lhe estorva o futuro; abertos se lhe acham, assim, o caminho do bem, como o do mal. Se vier a sucumbir, restar-lhe-á a consolação de que nem tudo se lhe acabou e que a Bondade divina lhe concede a liberdade de recomeçar o que foi malfeito. Ademais, cumpre se distinga o que e obra da vontade de Deus do que o e da vontade do homem.
Se um perigo vos ameaça, não fostes vos quem o criou e sim Deus.
Vosso, porem, foi o desejo de a ele vos expordes, por haverdes visto nisso um meio de progredirdes, e Deus o permitiu.”
259. Do fato de pertencer ao Espírito a escolha do gênero de provas que deva sofrer, seguir-se-á que todas as tribulações que experimentamos na vida nós as previmos e buscamos?
“Todas, não, pois ninguém pode dizer que haveis previsto e buscado tudo o que vos sucede no mundo, ate as mínimas coisas.
Escolhestes apenas o gênero das provações. As particularidades correm por conta da posição em que vos achais; são, muitas vezes, consequências das vossas próprias ações. Escolhendo, por exemplo, nascer entre malfeitores, sabia o Espirito a que arrastamentos se expunha; ignorava, porem, quais os atos que viria a praticar. Esses atos resultam do exercício da sua vontade, ou do seu livre-arbítrio. Sabe o Espirito que, escolhendo tal caminho, terá que sustentar lutas de determinada espécie; sabe, portanto, de que natureza serão as vicissitudes que se lhe depararão, mas ignora se se verificara este ou aquele êxito. Os acontecimentos secundários se originam das circunstancias e da forca mesma das coisas.
Previstos só são os fatos principais, os que influem no destino. Se tomares uma estrada cheia de sulcos profundos, sabes que terás de andar cautelosamente, porque há muitas probabilidades de cairés; ignoras, contudo, em que ponto cairás e bem pode suceder que não caias, se fores bastante prudente. Se, ao percorreres uma rua, uma telha te cair na cabeça, não creias que estava escrito, segundo vulgarmente se diz.”
501. Por que é oculta a ação dos Espíritos sobre a nossa existência e por que, quando nos protegem, não o fazem de modo ostensivo?
“Se vos fosse dado contar sempre com a ação deles, não obraríeis por vos mesmos e o vosso Espirito não progrediria. Para que este Da intervenção dos Espíritos no mundo corporal possa adiantar-se, precisa de experiência, adquirindo-a frequentemente a sua custa. E necessário que exercite suas forcas, sem o que, seria como a criança a quem não consentem que ande sozinha.
A ação dos Espíritos que vos querem bem e sempre regulada de maneira que não vos tolha o livre-arbítrio, porquanto, se não tivésseis responsabilidade, não avançaríeis na senda que vos ha de conduzir a Deus. Não vendo quem o ampara, o homem se confia as suas próprias forcas. Sobre ele, entretanto, vela o seu guia e, de tempos a tempos, lhe brada, advertindo-o do perigo.”
780. O progresso moral acompanha sempre o progresso intelectual?
“Decorre deste, mas nem sempre o segue imediatamente.” (l92 a 365)
a) Como pode o progresso intelectual engendrar progresso moral?
“Fazendo compreensíveis o bem e o mal. O homem, desde então, pode escolher. O desenvolvimento do livre-arbítrio acompanha o da inteligência e aumenta a responsabilidade dos atos.”
Capítulo X – Da lei de liberdade …………………………………………. 371
Liberdade natural: 371; Escravidão: 372; Liberdade de pensar: 373;
Liberdade de consciência: 373; Livre-arbítrio: 375; Fatalidade: 377;
Conhecimento do futuro: 383; Resumo teórico do móvel das ações humanas: 385.
Livro dos Espíritos
Livre-arbítrio
843. Tem o homem o livre-arbítrio de seus atos?
“Pois que tem a liberdade de pensar, tem igualmente a de obrar.
Sem o livre-arbítrio, o homem seria máquina.”
844. Do livre-arbítrio goza o homem desde o seu nascimento?
“Há liberdade de agir, desde que haja vontade de fazê-lo. Nas primeiras fases da vida, quase nula e a liberdade, que se desenvolve e muda de objeto com o desenvolvimento das faculdades. Estando seus pensamentos em concordância com o que a sua idade reclama, a criança aplica o seu livre-arbítrio aquilo que lhe e necessário.”
845. Não constituem obstáculos ao exercício do livre-arbítrio as predisposições instintivas que o homem traz consigo ao nascer?
“As predisposições instintivas são as do Espirito antes de encarnar.
Conforme seja este mais ou menos adiantado, elas podem arrastá-lo a pratica de atos repreensíveis, no que será secundado pelos Espíritos que simpatizam com essas disposições. Não há, porem, arrastamento irresistível, uma vez que se tenha a vontade de resistir. Lembrai-vos de que querer e poder.” (361)
Nunca há fatalidade nos atos da vida moral.
No que concerne a morte e que o homem se acha submetido, em absoluto, a inexorável lei da fatalidade, por isso que não pode escapar a sentença que lhe marca o termo da existência, nem ao gênero de morte que haja de cortar a está o fio.
Livro O Consolador
132 –Há o determinismo e o livre-arbítrio, ao mesmo tempo, na existência humana?
Determinismo e livre-arbítrio coexistem na vida, entrosando-se na estrada dos destinos, para a elevação e redenção dos homens.
O primeiro é absoluto nas mais baixas camadas evolutivas e o segundo amplia se com os valores da educação e da experiência. Acresce observar que sobre ambos pairam as determinações divinas, baseadas na lei do amor, sagrada e única, da qual a profecia foi sempre o mais eloqüente testemunho.
Não verificais, atualmente, as realizações previstas pelos emissários do Senhor há dois e quatro milênios, no divino simbolismo das Escrituras?
Estabelecida a verdade de que o homem é livre na pauta de sua educação e de seus méritos, na lei das provas, cumpre-nos reconhecer que o próprio homem, à medida que se torna responsável, organiza o determinismo da sua existência, agravando-o ou amenizando-lhe os rigores, até poder elevar-se definitivamente aos planos superiores do Universo.
133 –Havendo o determinismo e o livre-arbítrio, ao mesmo tempo, na vida humana, como compreender a palavra dos guias espirituais quando afirmam não lhes ser possível influenciar a nossa liberdade?
Não devemos esquecer que falamos de expressão corpórea, em se tratando do determinismo natural, que prepondera sobre os destinos humanos.
A subordinação da criatura, em suas expressões do mundo físico, é lógica e natural nas leis das compensações, dentro das provas necessárias, mas, no íntimo, zona de pura influenciação espiritual, o homem é livre na escola do seu futuro caminho. Seus amigos do invisível localizam aí o santuário da sua independência sagrada Em todas as situações, o homem educado pode reconhecer onde falam as circunstâncias da vontade de Deus, em seu benefício, e onde falam as que se formam pela força da sua vaidade pessoal ou do seu egoísmo. Como ele, portanto, estará sempre o mérito da escolha, nesse particular.
134 –Como pode o homem agravar ou amenizar o determinismo de sua vida?
-A determinação divina a sagrada lei universal é sempre a do bem e da felicidade, para todas as criaturas.
No lar humano, não vê um pai amoroso e ativo, com um largo programa de trabalhos pela ventura dos filhos? E cada filho, cessado o esforço da educação na infância, na preparação para a vida, não deveria ser um colaborador fiel da generosa providência paterna pelo bem de toda a comunidade familiar?
Entretanto, a maioria dos pais humanos deixa a Terra sem ser compreendida, apesar de todo o esforço despendido na educação dos filhos.
Nessa imagem muito frágil, em comparação com a paternidade divina, temos um símile da situação.
O Espírito que, de algum modo, já armazenou certos valores educativos, é convocado para esse ou aquele trabalho de responsabilidade junto de outros seres em provação rude, ou em busca de conhecimentos para a aquisição da liberdade. Esse trabalho deve ser levado a efeito na linha reta do bem, de modo que esse filho seja o bom cooperador de seu Pai Supremo, que é Deus. O administrador de uma instituição, o chefe de uma oficina, o escritor de um livro o mestre de uma escola, tema a sua parcela de independência para colaborar na obra divina e devem retribuir a confiança espiritual que lhes foi deferida. Os que se educam e conquistam direitos naturais, inerentes à personalidade, deixam de obedecer, de modo absoluto, no determinismo da evolução, porquanto estarão aptos a cooperar no serviço das ordenações, podendo criar as circunstâncias para a marcha ascensional de seus subordinados ou irmãos
em humanidade, no mecanismo de responsabilidade da consciência esclarecida.
Nesse trabalho de ordenar com Deus, o filho necessita considerar o zelo e o amor paternos, a fim de não desviar sua tarefa do caminho reto, supondo-se senhor arbitrário das situações, complicando a vida da família humana, e adquirindo determinados compromissos, por vezes bastante penosos, porque, contrariamente ao propósito dos pais, há filhos que desbaratam os “talentos” colocados em suas mãos, na preguiça, no egoísmo, na vaidade ou no orgulho.
Daí a necessidade de concluirmos com a apologia da Humanidade, salientando que o homem que atingiu certa parcela de liberdade, está retribuindo a confiança do Senhor, sempre que age com a sua vontade misericordiosa e sábia, reconhecendo que o seu esforço individual vale muito, não por ele, mas pelo amor de Deus que o protege e ilumina na edificação de sua obra imortal.
303 –Qual o sentido do ensinamento evangélico: – “Todos os pecados ser-vos-ão perdoados, menos os que cometerdes conta o Espírito Santo?”.
-A aquisição do conhecimento espiritual, com a perfeita noção de nossos deveres, desperta em nosso íntimo a centelha do espírito divino, que se encontra no âmago de todas as criaturas.
Nesse instante, descerra-se à nossa visão profunda o santuário da luz de Deus, dentro de nós mesmos, consolidando e orientando as nossas mais legítimas noções de responsabilidade na vida.
Enquanto o homem se desvia ou fraqueja, distante dessa iluminação, seu erro justifica-se, de alguma sorte, pela ignorância ou pela cegueira. Todavia, a falta cometida com a plena consciência do dever, depois da bênção do conhecimento interior, guardada no coração e no raciocínio, essa significa o “pecado contra o Espírito Santo”, porque a alma humana estará, então, contra si mesma, repudiando as suas divinas possibilidades.
É lógico, portanto, que esses erros são os mais graves da vida, porque consistem no desprezo dos homens pela expressão de Deus, que habita neles.
Coríntios 6:12
Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas; mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas.
Na medida em que avançamos conforme nossa capacidade e consciência, somos mais responsáveis pelos conhecimentos que adquirimos.
Daí a importância de estarmos atentos e vigilantes diante da própria consciência. Pois não haverá justificativa para os maus atos, senão aquela que indique desconhecimento.
O medo não justifica, a tristeza não justifica. Pode amenizar a responsabilidade, mas não isenta de responsabilidade.
Apenas a inconsciência
Ev. Seg. espiritismo Cap Bem-aventurados os que tem puro o coração Vinde a mim as criancinhas
“ Deixai venham a mim os ignorantes, para que eu os esclareça. Deixai venham a mim todos os que sofrem, a multidão dos aflitos e dos infortunados: Eu lhes ensinarei o grande remédio
que suaviza os males da vida e lhes revelarei o segredo da cura de suas feridas! Qual é, meus amigos, esse bálsamo soberano, que possui tão grande virtude, que se aplica a todas as chagas do coração e as cicatriza? É o amor, é a caridade.”
Nesse sentido, por que precisamos crescer em inteligência, em bondade e em moral?
Porque em cada um desses âmbitos deveremos ter embasamento para nossas tomadas de decisão. A inteligência pode nos auxiliar, a bondade pode nos auxiliar, mas é na compreensão maior da Lei de Deus, na relação íntima com Ele , em nossas consciências que vamos reconhecer a base.
Amar a Deus sobre todas as coisas, ao próximo como a si mesmo.
Temos a legislação de cada país, cada cidade, que mudam com o tempo e com os costumes. Batalhamos para sermos mais justos a cada dia. Mas apenas o amor vai mudar
Lei de justiça, de amor e de caridade livro dos espíritos
874. Sendo a justiça uma Lei da Natureza, como se explica que os homens a entendam de modos tão diferentes, considerando uns justo o que a outros parece injusto?
“E porque a esse sentimento se misturam paixões que o alteram, como sucede a maior parte dos outros sentimentos naturais, fazendo que os homens vejam as coisas por um prisma falso.”
875 “Ademais, este direito regula apenas algumas relações sociais, quando e certo que, na vida particular, ha uma imensidade de atos unicamente da alçada do tribunal da consciência.”
876 “Disse o Cristo: Queira cada um para os outros o que quereria para si mesmo. No coração do homem imprimiu Deus a regra da verdadeira justiça, fazendo que cada um deseje ver respeitados os seus direitos. Na incerteza de como deva proceder com o seu semelhante, em dada circunstancia, trate o homem de saber como quereria que com ele procedessem, em circunstancia idêntica. Guia mais seguro do que a própria consciência não lhe podia Deus haver dado.”
Mas, em nossa condição evolutiva, esperamos que hajam leis para nos dizer aquilo que é bom e o que não é. Este é um aspecto educativo da sociedade a partir da legislação.
Cap IX Ev. Seg. Esp.
Bem aventurados os brandos e pacíficos.
“Quando a Humanidade se submeter à lei de amor e de caridade, deixará de haver egoísmo; o fraco e o pacífico já não serão explorados, nem esmagados pelo forte e pelo violento. Tal a condição da Terra, quando, de acordo com a lei do progresso e a promessa de Jesus, se houver tornado mundo ditoso, por efeito do afastamento dos maus.”
Assim, podemos compreender que a noção de livre arbítrio é aquilo que vai nos conduzir a responder pela consequência de nossas decisões, tanto em atos quanto em pensamentos.
Viemos de uma história, de um processo evolutivo e de uma história da igreja católica, em que alguém nos diz o que é certo ou errado e nós devemos obedecer.
Durante alguns momentos da história tivemos, mesmo a ideia de que seria possível impor a outra pessoa a sua crença e que apenas uma crença estaria correta.
O mundo, antão, dividido em certo e errado, em dogmas, em pecados e bençãos, em céu e inferno.
O espiritismo veio nos libertar dessa visão. Nos indicando que não há céu ou inferno além daqueles em nós mesmos e nossas consciências.
Há o determinismo Divino, como Lei geral, daquilo que as leis de Deus permitem e conduzem. Mas, dentro do determinismo Divino, todo o resto é decisão pessoal na construção do próprio destino e da própria vida, da própria evolução.
Se alguma decisão minha foi tomada com base no amor, pensando no benefício da maioria, incluindo a mim mesma, não há uma regra para me dizer que aquilo está errado e vai me conduzir ao inferno. Não há!
Deus nos ama imensamente. A misericórdia Divina nos sustenta. Do ponto de vista de Deus, estamos todos errados, todo o tempo, pois estamos em evolução. E precisamos reencarnar para vivenciar as situações e evoluir. Mas, se estamos, na prática, “errando” todo o tempo, precisamos ter humildade e coragem para seguir aprendendo, e cuidando sempre de vigiar nossas intenções. Pois só o que nos difere de seguir para o bem ou para o mal é nossa intenção. O restante é aprendizagem.
Livro Pão Nosso Emmanuel
Vede prudentemente como andais. – Paulo. (Efésios, 5:15.)
Boa vontade descobre trabalho.
Trabalho opera a renovação.
Renovação encontra o bem.
O bem revela o espírito de serviço.
O espírito de serviço alcança a compreensão.
A compreensão ganha humildade.
A humildade conquista o amor.
O amor gera a renúncia.
A renúncia atinge a luz.
A luz realiza o aprimoramento próprio.
O aprimoramento próprio santifica o homem.
O homem santificado converte o mundo para Deus.
Caminhando prudentemente, pela simples boa vontade a criatura alcançará o Divino Reino da Luz.