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Centro Espírita Leocádio Corrêia > Artigos > BIBLIOTECA VIRTUAL > Histórias de Moral > O grupo de porcos-espinhos

O grupo de porcos-espinhos

celcHistórias de Moral19 de junho de 2014 Leave a comment0
Conta-se que, há muitos e muitos anos, durante uma era glacial, quando parte da Terra esteve coberta por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio e morreram.  No entanto, um grande grupo de porcos-espinhos buscou uma maneira diferente para enfrentar o frio e sobreviver.  Os animais concordaram em unir-se, ajuntar-se mais e mais na tentativa de se protegerem mutuamente. Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro e, todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se e aqueciam-se, enfrentando por mais tempo aquele inverno rigoroso.  Porém, a tentativa não durou por muito tempo. Os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que forneciam mais calor, aquele calor vital, que era, naquele momento, questão de vida ou morte. E, por esse motivo, afastaram-se feridos, magoados, sofridos. Distanciaram-se uns dos outros por não suportarem por mais tempo os espinhos de seus semelhantes, porque, afinal, doía muito…   Mas essa não foi a melhor solução…  Longe uns dos outros, separados entre si, logo começaram a morrer congelados.  Todavia, os mais espertos decidiram se reaproximar pouco a pouco, com jeito, com muito cuidado, de tal forma que, unidos, cada qual conservasse uma certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver sem machucar, sem se causarem ferimentos recíprocos. 
E foi assim que, suportando-se uns aos outros, resistiram à longa era glacial e sobreviveram…
 
A fábula é singela, mas traz em seu conteúdo motivos de profundas reflexões, se comparada à nossa convivência diária.   O ser humano é um ser gregário, ou seja, criado para viver em sociedade.  Se assim não fosse, Deus, que é a inteligência suprema do universo, teria distribuído os indivíduos de maneira a que todos ficassem isolados, sem nenhum contato.  Mas, então, por que razão a convivência é tão difícil? Fazendo uma comparação com os animaizinhos da fábula, talvez cheguemos à conclusão de que a dificuldade está justamente em nossos espinhos morais e em nosso egoísmo.  Porque ainda somos muito egoístas, não aceitamos que as pessoas, com as quais convivemos, ajam de maneira diferente daquela que nós queremos que ajam.  Queremos moldá-las à nossa maneira de pensar, de agir, de falar, de se portar, e, até mesmo, de se vestir. E quando essas pessoas não aceitam a nossa ingerência em suas vidas, ficamos ofendidos e nos afastamos. Fazemos isso tão naturalmente que nem nos damos conta de como estamos ferindo os outros com a nossa forma de ser e de agir.  Mas, se o mesmo acontece conosco, imediatamente nos colocamos na defensiva repelindo qualquer tentativa que alguém faça para nos moldar ao seu gosto. E para sobreviver num contexto desses, é preciso exercitar a tolerância para não ferir os outros e nem ferir-se.  É preciso manter o respeito pelo semelhante, aceitando-o como ele é, e não como nós gostaríamos que fosse.  E é preciso que tomemos um pouco mais de cuidado com nossos próprios espinhos, a fim de não ferirmos ninguém.  Agindo assim, todos sobreviveremos e, ao final, teremos aprendido muito uns com os outros, pois, embora essa convivência nos traga um certo desconforto íntimo, ela é necessária para o nosso crescimento mútuo. 
 
Jesus, o Anjo dos Anjos, desce ao convívio das criaturas frágeis e delinqüentes, sem destacar-lhes as chagas vivas, não obstante guardar entre elas o objetivo de iluminar-lhes o roteiro.
 
(Fábula extraída da Revista Presença Espírita)

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