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Centro Espírita Leocádio Corrêia > Artigos > BIBLIOTECA VIRTUAL > Parábolas - Estudos > Parábola das Bodas

Parábola das Bodas

celcParábolas - Estudos20 de junho de 2014 Leave a comment0
Tendo ido ao templo de Jerusalém, onde foi argüido pelos príncipes dos sacerdotes e pelos fariseus, disse-lhes Jesus: “O reino dos céus se assemelha a um rei que, querendo festejar as bodas de seu filho, despachou seus servos a chamar para o festim os que tinham sido convidados; estes, porém, recusaram ir”. O rei despachou outros servos com ordem de dizer da sua parte aos convidados: Preparei o meu jantar; mandei matar os meus bois e todos os meus cevados; tudo está pronto; vinde às bodas. Eles, porém, sem se incomodarem com isso, lá se foi um para sua casa de campo, outro para o seu negócio. Os outros pegaram dos servos e os mataram, depois de lhes haverem feito muitos ultrajes. Sabendo disso, o rei se tomou de cólera e, mandando contra eles seus exércitos, exterminou os assassinos e lhes queimou a cidade. Depois, disse a seus servos: O festim das bodas está inteiramente preparado; mas, os que para ele foram chamados não eram dignos dele. Ide, pois, às encruzilhadas e chamai para as bodas todos quantos encontrardes. Os servos então saíram pelas ruas e trouxeram todos os que iam encontrando, bons e maus; a sala das bodas se encheu de pessoas que se puseram à mesa. Entrou em seguida o rei, para ver os que estavam à mesa, e, dando com um homem que não vestia a túnica nupcial, disse-lhe: Meu amigo, como entraste aqui sem a túnica nupcial? O homem guardou silêncio. Então, disse o rei à sua gente: Atai-lhe as mãos e os pés e lançai-o nas trevas exteriores; aí é que haverá prantos e ranger de dentes, porquanto, muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos” (Mateus, 22:1 a 14).
 
Parábolas, como sabemos, são narrações alegóricas, encerrando doutrina moral.
Jesus, pedagogo emérito, recorria freqüentemente a elas, já porque era a melhor maneira de interessar os seus ouvintes, já, também porque sabia que é muito mais fácil assimilar e reter qualquer ensinamento, quando materializado, isto é, objetivado através de um enredo, do que quando ministrado de forma subjetiva.
Na parábola em tela, o Rei é Deus, nosso Pai Celestial, e o festim de bodas, é claro, simboliza o Reino dos Céus, cujo advento coube a Cristo Jesus anunciar e preparar, pela pregação de seu Evangelho.
Os primeiros convidados são os hebreus, pois a eles é que foram enviados os primeiros emissários, ou sejam, os profetas, anunciando-lhes a vinda do Messias, bem assim exortando-os a que se arrependessem de seus erros e se conduzissem de forma mais condizente com as Leis Divinas reveladas no monte Sinai.
As palavras desses emissários, porém, não encontraram receptividade entre os hebreus, que lhes desprezaram as advertências e exortações.
Não obstante a má vontade manifestada, por eles, à semelhança da parábola, envia-lhes Deus o próprio Jesus, a fim de lhes recordar e aperfeiçoar o conteúdo daquelas Leis, cuja observância lhes daria a conhecer o estado de alegria e gozo espiritual que constitui o Reino dos Céus. Todavia, sobremaneira preocupados em conseguir vantagens puramente materiais (os hebreus aspiravam à hegemonia política do mundo), escusaram-se de novo, sendo que alguns, enervando-se com tal insistência, não só repeliram a mensagem do Cristo, como ainda o ultrajaram e o imolaram na cruz.
Continua a parábola, dizendo: “Diante disso, o rei enviou exércitos contra os assassinos, que foram exterminados, bem assim queimados a sua cidade”. O que aconteceu aos hebreus, posteriormente à crucificação de Jesus, todos o sabem, corresponde exatamente a esse trecho da narrativa: foram trucidados pelos romanos, e sua capital, Jerusalém, foi quase totalmente destruída.
“Depois, mandou o rei convidar a todos quantos fossem encontrados nas encruzilhada: “bons e maus”, o que significa que o Evangelho seria pregado a todos os povos, pagãos e idólatras, e que estes, acolhendo a Boa Nova, seriam admitidos ao festim em lugar dos primeiros convidados, que se mostraram indignos dele .
Não basta, porém, ser convidado; quer dizer, não é suficiente dizer-se membro desta ou daquela Igreja, para tomar parte no banquete celestial. Faz-se necessário, como condição expressa e indispensável, estar-se revestido da “túnica nupcial”, isto é, possuir aquela pureza, mansuetude e bondade que caracterizam os verdadeiros cristãos.
Os hipócritas, os que se comprazem na indecência, os belicosos, os que defraudam e sacrificam seus semelhantes, os que vivem exclusivamente para si, indiferentes às dores e às aflições do próximo, estes, embora convidados a participar das bodas, serão encontrados sem as “vestes” adequadas e, pois, não poderão permanecer entre os demais, sendo lançados fora.
Eis porque disse Jesus: Chamados haverá muitos; poucos, no entanto, serão os escolhidos.
 
Rodolfo Calligaris

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