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Centro Espírita Leocádio Corrêia > Artigos > BIBLIOTECA VIRTUAL > CURA > As bases energéticas das enfermidades humanas

As bases energéticas das enfermidades humanas

celcCURA2 de julho de 2014 Leave a comment0

No presente momento, existe uma predisposição mais acentuada por parte da sociedade, em admitir as teorias que traduzem a realidade energética do ser encarnado. Seria, em verdade, um encontro oportuno entre as tradições culturais do velho oriente e os conhecimentos avançados do moderno ocidente, de tal forma que, em decorrência dessa fusão, sairia enriquecida a concepção holística que defende a existência de uma anatomia humana bem mais complexa do que aquela registrada pela medicina clássica.
A visão organicista do ser, aos poucos perde terreno e cada vez mais, se distancia da realidade energética proposta pelas correntes espiritualistas que tentam descortinar horizontes promissores para o conhecimento íntimo da natureza humana. Os antigos egípcios, os hindus e os chineses, desde milênios, sustentam a tese da existência de um substrato energético sutil no ser encarnado, sutil, mas suficientemente poderoso, capaz de coordenar e orientar harmonicamente o nosso metabolismo psicofísico e, por extensão, também contribuir para o surgimento das manifestações patológicas orgânicas e mentais.

Porém, só nos meados do século XIX, a cultura ocidental foi bafejada pela aragem renovadora do conhecimento espírita, capaz de sacudir as bases do imobilismo filosófico e fazer frente ao materialismo científico até então vigente. Allan Kardec, o arguto pedagogo francês, em virtude de suas experiências com variados médiuns, reafirmou a tese ancestral da realidade pluridimensional do ser encarnado, ao comprovar em campo experimental, a existência de uma contra parte energética a vibrar no mesmo espaço ocupado pelo corpo físico, porém situada em outra dimensão, como decorrência de seu padrão vibratório bem mais sutil. Essa contra-parte energética, de acordo com os ensinamentos propostos pelo codificador, recebeu o rótulo de perispírito, ou seja, o envoltório do espírito. E pode-se afirmar que, atualmente, tal estrutura tem sido valorizada, até certo ponto, pelos  procedimentos em voga nas chamadas terapêuticas energéticas, a exemplo do que acontece com a acupuntura, a homeopatia, a imposição das mãos e a água magnetizada.
Da essência espiritual partem as energias responsáveis pelo milagre da vida.

No entanto, para que essas energias se manifestem adequadamente no campo físico é necessário que elas sejam primeiramente, assimiladas e metabolizadas pela estrutura perispirítica, única forma de alcançarem a zona consciencial do campo físico e de alimentarem o metabolismo psico-orgânico responsável pela manutenção das funções essenciais à vida.

O Perispírito detém inúmeras propriedades, dentre elas a de incorporar à sua tecitura sutil de natureza eletromagnética, as energias harmônicas ou não, a que se encontra exposto no decorrer da vivência terrena. Diríamos que ele age como uma espécie de estrutura absorvente das qualidades morais incorporadas aos fulcros do psiquismo de profundidade. Sendo que também se comporta como unidade difusora dessas mesmas vibrações. Expliquemos melhor.

O Espírito, em sua trajetória evolutiva, encontra-se submetido às duas leis cósmicas responsáveis pelo progresso dos seres. São elas, a Lei da Reencarnação e a Lei da Causa e Efeito. De acordo com a lógica, toda e qualquer ação suscita uma resposta de mesma intensidade e sentido contrário, e isto se aplica ao comportamento das pessoas, por exemplo: um ato de auxílio desinteressado ou uma atitude enobrecida em prol do semelhante, são devidamente incorporados ao patrimônio espiritual do ser, em forma de energias refinadas, que contribuem para eterizar o campo perispírítico, tornando-o mais diáfano, luminescente e saudável ao mesmo tempo que alicerçam a evolução moral do próprio ser.

Mas, ao contrário, se a criatura pratica um ato de agressão física ou moral contra alguém, o fato anti-ético permite que seja transferido para os fulcros conscienciais profundos, toda uma gama de energias desarmônicas que vão adensar e comprometer a fisiologia do perispírito. Por isso, falamos de uma base energética sutil, existente em outra dimensão espacial a gerir a marcha dos eventos existenciais, e não apenas nos referimos ao metabolismo energético restrito à intimidade das células e tecidos orgânicos.
É, portanto, um ponto de vista estruturado na realidade espiritual, e que leva em consideração os impulsos provenientes das vertentes pluri-dimensionais do ser integral. Dessa forma, pode-se inferir que, tanto a saúde quanto a doença depende, em última análise, dos impulsos provenientes das bases energéticas que estruturam as criaturas. São hipóteses de trabalho vigentes no momento atual, e que estão servindo de substrato para o desenvolvimento de novas concepções de saúde, levadas em conta pela moderna medicina vibracional ou espiritual, como queiram.

Indiscutivelmente, o aspecto científico da Doutrina dos Espíritos muito colaborou no sentido de permitir melhor compreensão do dinamismo responsável pelos estados de equilíbrio e desequilíbrio vivenciados pelos seres. Quanto mais expressivo o teor de energias negativas acumulado na contra-parte astral, em virtude da persistência na prática do mal, maior a possibilidade do surgimento de doenças complexas a se manifestarem no transcorrer da vida.

É sabido que em a natureza tudo tende ao equilíbrio e não poderia ser diferente com relação ao espírito encarnado. As "toxinas fluídicas" que vão se acumulando através dos tempos na constituição eletro-magnética do perispírito, carecem da necessária drenagem, visando o próprio reequilíbrio energético, o que invariavelmente acontece a partir do momento em que as mesmas atingem um certo estado de tensão. A partir daí, o "morbo psíquico" enraizado no perispírito, sofre um adensamento progressivo, rompe as barreiras defensivas do corpo etérico e, finalmente, alcança a zona consciencial do campo físico.

Quando isto acontece, a criatura experimenta a eclosão de enfermidades estranhas, quase sempre complicadas e que podem comprometer tanto o campo mental, quanto os tecidos e órgãos do equipamento físico. As enfermidades psiquiátricas de forte colorido afetivo são respostas efetivas aos
mecanismos de drenagem, da mesma forma, que em boa percentagem dos casos, as manifestações neoplásicas acusam o ponto final de toda uma dinâmica cujo objetivo seria o reequilíbrio psico-físico a ser objetivado pela espécie humana no transcurso milenar do esforço evolutivo. De acordo com este ponto de vista, o sofrimento humano, teria como causa essencial um estado de desarmonia transitória vivenciado pelo espírito em débito para com as leis divinas.

Eis um fato de suma importância desconhecido pela ciência acadêmica, mas que precisa ser melhor investigado pelos pesquisadores receptivos à realidade espiritual das criaturas. A medicina espiritual, por uma questão de lógica, nos pede tratamentos diferenciados de acordo com as circunstâncias. As afecções puramente orgânicas podem ser corrigidas com o arsenal terapêutico disponível, enquanto que as disfunções da alma, por sua vez, necessitam de métodos adequados de diagnóstico e terapêutica, sobretudo, iniciativas que impliquem no esforço de autoeducação espiritual.

Não rara vezes, a fragilidade do ser comprometido carmicamente por atitudes incompatíveis com a vivência evangélica permite que os inimigos invisíveis se aproximem com facilidade e o influenciem negativamente, injetando em seu corpo astral, condensados energéticos perniciosos e doentios, em um terreno previamente minado pela própria desarmonia vibratória. Os processos ditos obsessivos só cursam naqueles que se mantêm invigilantes e que insistem em oferecer resistência aos apelos inteligentes da psico-pedagogia evangélica.

Portanto, diante do que ficou exposto pode-se tirar alguns ensinamentos úteis: é necessário valorizar a tese que leva em consideração a sobrevivência, a submissão aos imperativos da lei de ação e reação e a possibilidade do renascimento na carne da essência espiritual; o envoltório perispirítico sob ação do campo mental age como verdadeiro substrato responsável pela saúde ou pelo desencadeamento de doenças opressivas, em virtude de desequilíbrios temporários, impostos pela massa cármica negativa acumulada em seus fulcros; a modificação do padrão vibratório mental para melhor e a persistência no bem, equivalem à verdadeira cirurgia psíquica, capaz de erradicar da mente o "morbo" das imperfeições morais.

É o esforço de reforma íntima, em última análise, que vai minimizar, anular ou apressar a drenagem das energias desarmônicas como decorrência das iniciativas tomadas pelo próprio ser no campo do bem, pois só a vivência do amor "é capaz de cobrir uma multidão de pecados".

LIVRO: ENFERMIDADES DA ALMA - EDITORA DPL VITOR RONALDO COSTA

 

 

 

 

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