Verdades pessoais – psicográfia
Boa noite, filhos, que a luz do nosso bom Pai vos ilumine e encaminhe sempre ao Bem e à Verdade.
Meus queridos irmãos, não viemos vos falar das delícias de vivermos neste planeta. Jamais viemos enaltecer o repouso, a ociosidade, o materialismo, a preguiça, as vaidades, ou qualquer uma das coisas que não vos conduza às verdades eternas do Pai. Jamais vos diremos das delícias da esperança improdutiva, jamais exaltaremos a inação diante do mal. Jamais! Ah, meus filhos, quão árdua é a luta do homem para compreender as lições sublimes do Pai… Quantos escaninhos da mente para vos confundir o entendimento, quantos vícios de interpretação, quantas visões pré-concebidas, que é tão difícil utilizar as palavras para vos trazer um entendimento em que nada passe com margem a interpretações errôneas… Ah, se os homens buscassem realmente conhecer a verdade… Ah, se se colocassem como crianças que nada sabem e querem saber… Mas não é assim… o homem, antes, busca defrontar as verdades celestes com as suas próprias ilusões e somente após terem “testado” de todos os lados, a fraqueza de suas interpretações, somente então, depois de muita luta e conflito para desarmarem-se de suas verdades pessoais, de suas crenças e hábitos, somente ao perceberem que o apego à sua própria vontade e pensamento é infrutífera, então, arranhados e vergastados pelas lições que o orgulho, por Lei, provoca, somente aí, é que o homem busca com sinceridade e em condições de encontrar…
Ah, filhos… quanto trabalho e dor poderiam ser evitados se o orgulho não vos atormentasse, tentando defender suas visões pessoais! E, digam-me, irmãos, que mal há para Deus, em admitirmos que estamos errados, que não sabemos, que não conseguimos, e humildemente pedir, invocar a ajuda do Soberano dos Soberanos? Que mal há? Que há de desonra em pedir à Deus, o Criador , que nos auxilie a compreendermos Sua obra e Sua Vontade? Não é mais digno, irmãos, tentarmos encontrar o nosso coração ao Dele, sem defesas ou amarguras, entregarmos nossas dúvidas e fraquezas, implorando, se preciso for, que nos retire, com Sua luz, do lamaçal, que por imprudência ou fragilidade nós mesmos nos colocamos?
Mas, não! Queremos que nossos filhos nos obedeçam, que confiem em nossas orientações a fim de sofrerem menos, batendo a cabeça onde não precisava, enquanto nós, ingratos que somos, nos afastamos do Pai de todas as coisas.
Pra quê tanto sofrimento, meus filhos? Para quê tanta ilusão de fortaleza, quando sabemos que é o Pai que nos sustenta a todos e não nós mesmos? Ah, filhos, orai! E vos aproxime do Pai que vos ama como crianças que desejam crescer.
Fiquem com Deus.
Ir. Laura – CELC 27/11/08