Reforma íntima R.Ref. 8/93
Reforma – conceito básico: Só se reforma algo que existe e que esta defeituoso, impróprio, passível de melhoria, etc.
Para uma reforma ideal, são indispensáveis: recursos, necessidade evidente, planejamento racional e competente execução.
No caso de Espíritos encarnados, como nós outros, convictos de sermos eternos; certos de que o objetivo último é a perfeição, cabe-nos o compromisso de promover modificações constantes e permanentes no modo de pensar, de agir e de ser.
É importante refletirmos sobre nós mesmos, a fim de descobrir quais as reformas prioritárias a serem consideradas, quais os recursos e capacidade de que dispomos, e se de fato há vontade, propósito e determinação suficientes para tais reformas.
Oferecemos, como sugestão, o seguinte roteiro:
Primeiro: Reforma nos hábitos.
Vencer os vícios: do fumo, da bebida, do jogo, do toxico, da maledicência, da luxuria, da vadiagem, etc.
Segundo: Combater as paixões.
Tentar, quanto possível, amenizar: o orgulho, o egoísmo, a vaidade, a presunção, o ódio, o rancor, a vingança, a prepotência, a ganância, a ambição, a maldade, a discriminação, etc.
Terceiro: Revisão do caráter.
Analise do teor de honestidade e honradez; do grau de integridade e de fidelidade em relação aos compromissos assumidos; da capacidade de assumir os próprios atos, no exercício do livre arbítrio.
Quarto: Reestrutura da personalidade.
Combater: o medo, a insegurança, o pessimismo, a subserviência, a pusilanimidade, substituindo-os por coragem, autoconfiança, otimismo e dignidade.
Quinto: Reforma íntima.
Esforço para conseguir ser: humilde, generoso, abnegado, confiante desprendido e filantropo. Capacitar-se para renúncia e para o amor às pessoas, aos animais, às plantas e à Natureza.
Com essas conquistas já teremos razoáveis condições de: Amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a nós mesmos.
Reformador – 8/1993 – Mauricio Ferreira