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Centro Espírita Leocádio Corrêia > Artigos > BIBLIOTECA VIRTUAL > Histórias de Moral > A Baronesa Catarina

A Baronesa Catarina

celcHistórias de Moral19 de junho de 2014 Leave a comment0
Quando a revolução comunista, no ano de 1919, criou uma situação política muito ruim, na Rússia, uma extraordinária jovem de apenas 20 anos decidiu abandonar o seu país.  Seu nome era Catarina de Hueck e ficou conhecida somente pelo seu título, a baronesa.   Chegou a Londres grávida do primeiro filho e sem recursos. Um tio que residia na América do norte lhe falou de Nova Iorque, onde a riqueza era tanta que os dólares caíam das árvores e ela foi viver em Nova Iorque.   Trabalhou numa lavanderia onde ganhava oito dólares, dos quais mandava dois para o marido e o filho que tinham ficado no Canadá.   Tentou escrever para jornais, contando casos de guerra da Rússia que tão bem conhecia, mas ninguém se interessou. 
Buscou uma instituição de caridade onde foi maltratada e humilhada. Nesse dia, pensou em se suicidar. Dirigiu-se até o rio Hudson e ficou olhando as águas. Foi quando ouviu uma voz: “ei, loirinha, o que você está fazendo aí?” Era um motorista de táxi. “quer que eu a leve para algum lugar?”
Ela respondeu: “não tenho para onde ir, nem dinheiro para pagar o táxi.”
“Diga a verdade”, continuou o homem, “você estava pensando em pular na água. Nota-se pela sua cara de fome.”
Ele a convidou para comer um hambúrguer. Ela desconfiou. Ele insistiu. Era um pai de família e religioso praticante.
Ela foi para a casa dele e passou dois dias com sua família. Depois, ele lhe emprestou dinheiro para pagar a pensão.
Ela voltou a procurar emprego e, no frio da manhã, foi orando: “meu Deus, perdoa-me aquele pensamento de desespero ao lado do rio. Ajuda-me a arranjar um emprego.”  Naquele momento, um vento forte lhe lançou no rosto um pedaço de papel. Era uma folha de anúncios de jornal, pedindo empregadas domésticas.  Catarina se animou. Era a primeira vez que ela via uma resposta a uma oração em vez de vir do céu, vir do chão, trazida pelo vento, num pedaço sujo de jornal.  Ela pensou: “Deus é muito estranho mesmo. Manda motoristas de táxi atrás de uma jovem desesperada, fala na voz dos ventos, e responde até pelo jornal.” 
Mais tarde, se tornou rica proferindo conferências pela América, contando a sua história.
Em outubro de 1930 ela fundou as casas da amizade e mais tarde, numa ilha que lhe foi doada, no Canadá, o Madonna House, uma obra que ampara criaturas necessitadas.
 
Por mais difíceis que sejam os problemas, jamais pense em suicídio. Sempre existe alguém que pode ajudar você. E quase sempre esta pessoa está muito perto.  Olhe, procure, conte a sua dificuldade.   Seja qual for a provação, entregue-se a Jesus em confiança. Ele é o caminho.   Aguarde um pouco mais, na fé e o auxílio alcançará você.   Matar-se, nunca!
 
Revista Internacional de Espiritismo – ano LXXV nº 9 de outubro/2000, artigo de Adilton Pugliese – Deus e a baronesa – pág. 423/424

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