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Evangelização, Cura e Desobsessão

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Centro Espírita Leocádio Corrêia > Artigos > Palestras > A contribuição dos Índios e Africanos na espiritualidade -palestra 28.12.16

A contribuição dos Índios e Africanos na espiritualidade -palestra 28.12.16

EmersonPalestras3 de maio de 20170

A contribuição dos Índios e Africanos na espiritualidade

Estudo – CELC 28.12.2016 – Paulo

Sua Santidade Autoriza a Matança dos Negros

Muitos negros eram escravizados para o trabalho escravo, para que muitos portugueses, ingleses e outros pudessem produzir riquezas. Ninguém se aliava aos negros, nem a própria Igreja, por isso foram escravizados, mortos, torturados.

O Papa Nicolau V, em 1454, assinou a bula, dando direito aos portugueses nos negócios da África, inclusive capturar os negros e mandá-los para o reino. Então, Portugal fazia o tráfico e trazia os negros para a fé cristã, com isso, o tráfico era rentável trazendo lucro aos portugueses e a Igreja ganhava comissões no desprezível comércio. Os africanos contribuíram seriamente para a formação do povo brasileiro, diferente dos outros, povo nascido da terra, crescido nela, de sentimentos mais ou menos iguais em toda a extensão territorial do Brasil.

Diante da falta de mão-de-obra para a exploração econômica de um território imenso como o Brasil, a primeira saída encontrada pelos colonizadores foi à escravidão dos indígenas.

Mas essa estratégia teve vida curta, porque a partir de 1550, a mão-de-obra escrava do indígena foi substituída pelo trabalho negro africano.

Economicamente mais atraente, o negro escravo permitia um lucro duplo, aos portugueses que já ganhavam com o tráfico, que trazia essa mão-de-obra da África.

Duas razões livraram o índio da escravidão: proteção da Igreja e expansão da cana-de-açúcar.
A Igreja estabeleceu um acordo com a Coroa portuguesa: a Igreja ficava com 5% do valor de cada escravo vendido.

Enquanto não se organizou a escravidão do negro, era importante ter o índio como aliado e também como escravo.

Quando os portugueses chegaram ao Brasil encontraram tribos nômades, que plantavam mandioca e milho tinha tecelagem de algodão e boa cerâmica. Quando começou a exploração do pau-brasil, os índios tinham boas relações com os portugueses, derrubando árvores e levando-as aos portos de embarque em troca de coisas inúteis.

Os portugueses resolveram colonizar o Brasil, então, começou a expulsão da terra e a captura dos índios transformando-os em escravos. O índio era um escravo muito mais barato que o negro, e muito mais maltratado.

Além das Guerras Justas, os bandeirantes entraram na mata a fim de capturar índios para a escravidão. Os índios foram vítimas de toda a violenta indignidade que a escravidão provoca. A escravidão indígena começou em 1534 e foi até 1755 (221 anos), e o fim da escravidão indígena se deu pelas leis de 1755 e 1758.

A organização do tráfico negreiro e a expansão da indústria açucareira uniram-se pondo fim na escravidão indígena, devido à escassez de índios, quando se matou a maioria e quando se tornam caros.
O índio só deixa de ser escravo, quando existe condição econômica para comprar negros. Padre Manuel da Nóbrega é um dos poucos sacerdotes que não concordam com a escravidão negra.

(http://www.grupoescolar.com/materia/historia_dos_negros.html)

 

OS ESCRAVOS

Ismael, asserena teu  mundo íntimo no  cumprimento dos sagrados deveres que te foram confiados. Bem sabes que os homens têm a sua responsabilidade pessoal nos feitos que realizam em suas existências isoladas e coletivas. Mas, se não  podemos tolher-­lhes aí a liberdade, também não podemos esquecer que existe o instituto imortal da justiça divina, onde cada qual receberá de conformidade com os seus atos .( Eis que cedo venho e está comigo a minha recompensa, para retribuir a cada um segundo a sua obra./Apocalipse 22:12)

Havia eu determinado que a Terra do Cruzeiro se povoasse de raças humildes do planeta, buscando­-se a colaboração dos povos sofredores das regiões africanas; toda via, para que essa cooperação fosse efetivada sem o  atrito das armas , aproximei Portugal daquelas raças sofredoras. A colaboração africana deveria, pois, verificar­-se sem abalos perniciosos, no capítulo das minhas amorosas determinações.

O homem branco da Europa, entretanto, está prejudicado por uma educação espiritual  condenável e deficiente. Desejando entregar-­se ao prazer  fictício dos sentidos, procura eximir-­se aos trabalhos pesados da agricultura, alegando o pretexto dos climas considerados impiedosos. Eles terão a liberdade de humilhar os seus irmãos, em face da grande lei do arbítrio independente, embora limitado, instituído por Deus para reger a vida de todas as criaturas, dentro dos sagrados imperativos da responsabilidade individual; mas, os que praticarem o nefando comércio sofrerão, igualmente, o mesmo martírio, nos dias do futuro, quando forem também vendidos e flagelados em identidade de circunstância.

Ignoram voluntariamente que o mal gera outros males com um largo  cortejo de sofrimentos. Contudo, através dessas linhas tortuosas, impostas pela vontade livre das criaturas humanas, operarei com a minha misericórdia. Colocarei a minha luz sobre essas sombras, amenizando tão  dolorosas crueldades. Prossegue com as tuas renúncias em favor do Evangelho e confia na vitória da Providência Divina. (BRASIL, CORAÇÃO DOMUNDO, PÁTRIA DO EVANGELHO/ ESCRAVOS,PG 21 , Espírito Humberto de Campos)

 

OS NEGROS DO BRASIL

A situação, no Brasil, sob todos os pontos de vista, como  a da metrópole portuguesa, era dolorosa e cruel. A raça aborígine e a raça negra sofriam toda sorte de humilhações e vexames. A situação geral era a mais deplorável. Ismael e seus abnegados colaboradores sofrem intensamente em seus trabalhos árduos e quase improfícuos. Uma voz suave e meiga lhe responde do Infinito: — Ismael, nas tuas obrigações e trabalhos, considera que a dor é a eterna lapidaria de todos os espíritos e que o Nosso  Pai não concede aos filhos fardo  superior às suas forças, nas lutas evolutivas. Aí se encontram antigos batalhadores das cruzadas, senhores feudais da Idade Média, padres e inquisidores, espíritos rebeldes e revoltados, perdidos nos caminhos cheios da treva das suas consciências corrompidas .

LE-167- Qual o objetivo da reencarnação?

– Expiação, aprimoramento progressivo da humanidade, sem o que onde estaria a Justiça?

LE- 273 Um homem que pertence a uma raça civilizada poderia, por expiação, reencarnar em uma raça selvagem?

– Sim, mas isso depende do gênero da expiação. Um senhor que tenha sido cruel com seus escravos poderá tornar-se escravo por sua vez e sofrer os maus-tratos que fez os outros suportar. Aquele que um dia comandou poderá, em uma nova existência, obedecer até mesmo àqueles que se curvaram à sua vontade. É uma expiação se ele abusou do seu poder e Deus pode impor-lhe.

Com as suas abnegações santificantes e os seus prantos abençoados, fizeram brotar as alvoradas do trabalho, depois das noites primitivas.  É que o Senhor lhes assinalou o papel na formação da terra do Evangelho e foi por esse motivo que eles deram, desde o princípio de sua localização no país, os mais extraordinários exemplos de sacrifício à raça branca. Todos os grandes sentimentos que nobilitam as almas humanas eles os demonstraram e foi ainda o coração deles, dedicado ao ideal da solidariedade humana, que ensinou  aos europeus a lição do trabalho e da obediência, onde resistiram com o seu esforço e a sua perseverança.

(BRASIL, CORAÇÃO DO MUNDO, PÁTRIA DO EVANGELHO, pelo Espírito Humberto de Campos /OS NEGROS DO BRASIL, pg 29 )

 

As expiações coletivas

Pergunta. – O Espiritismo nos explica perfeitamente a causa dos sofrimentos individuais, como consequência imediata de faltas cometidas na existência presente, ou expiação do passado; mas, uma vez que cada um não deve ser responsável senão pelas suas próprias faltas, explicam-se menos as infelicidades coletivas que atingem as aglomerações de indivíduos, como, por vezes, toda uma família, toda uma cidade, toda uma nação ou toda uma raça, e que atingem os bons como os maus, os inocentes como os culpados?
Resposta. – Todas as leis que regem o Universo, quer sejam físicas ou morais, materiais ou intelectuais, foram descobertas, estudadas, compreendidas, procedendo do estudo e da individualidade, e do da família à de todo o conjunto, generalizando-as gradualmente, e constatando- lhe a universalidade dos resultados.
Ocorre o mesmo hoje para as leis que o estudo do Espiritismo vos faz conhecer; podeis aplicar, sem medo de errar, as leis que regem a família, a nação, as raças, o conjunto de habitantes dos mundos, que são individualidades coletivas. As faltas dos indivíduos, as da família, as da nação, e cada uma, qualquer que seja o seu caráter, se expiam em virtude da mesma lei. Ocorre o mesmo quando se trata de crimes cometidos solidariamente, por um certo número; as expiações são solidárias, o que não aniquila a expiação simultânea das faltas individuais. Em todo homem há três caracteres: o do indivíduo, do ser em si mesmo: o de membro de família, e, enfim, o de cidadão;  Que tenha sido atingido individualmente ou coletivamente, é que o mereceu. E, depois, como dissemos, há faltas do indivíduo e do cidadão; a expiação de umas não livra da expiação das outras, porque é necessário que toda dívida seja paga até o último centavo.  São essas faltas coletivas que são expiadas coletivamente pelos indivíduos que para elas concorreram, os quais se reencontram para sofrerem junta a pena de talião, ou ter a ocasião de repararem o mal que fizeram, provando o seu devotamento à coisa pública, socorrendo e assistindo aqueles que outrora maltrataram.

Clélie DUPLANTIER.
Nota. – A distinção que estabelece entre a responsabilidade das faltas individuais ou coletivas, as da vida privada e da vida pública, dá a razão de certos fatos ainda pouco compreendidos, e mostra, de maneira mais precisa a solidariedade que liga os seres uns aos outros, e as gerações entre si.
Assim, pelas considerações de uma ordem mais geral, frequentemente, se renasce no mesmo meio, na mesma nação, na mesma raça, seja por simpatia, seja para continuar, com os elementos já elaborados, os estudos que se fizeram, se aperfeiçoar, prosseguir os trabalhos começados, que a brevidade da vida, ou as circunstâncias, não permitiram terminar. Essa reencarnação no mesmo meio é a causa do caráter distintivo de povos e de raças; tudo melhorando, os indivíduos conservam a nuança primitiva, até que o progresso os haja transformado completamente.
Os Franceses de hoje são, pois, os do último século, os da Idade Média, os dos tempos druídicos; são os cobradores de impostos ou as vítimas do feudalismo; aqueles que serviram os povos e aqueles que trabalharam pela sua emancipação, que se reencontram na França transformada, onde uns expiam no rebaixamento de seu orgulho de raça, e onde os outros gozam o fruto dos seus trabalhos. Quando se pensa em todos os crimes desses tempos em que a vida dos homens e a honra das famílias eram contadas por nada, em que o fanatismo erguia fogueiras em honra da divindade, em todos os abusos de poder, em todas as injustiças que se cometiam com desprezo dos mais sagrados direitos, quem pode estar certo de nisso não ter, mais ou menos, manchado as mãos, e deve-se admirar de ver as grandes e terríveis expiações coletivas?
Mas dessas convulsões sociais sai sempre uma melhora; os Espíritos se esclarecem pela experiência; a infelicidade é o estímulo que os impele a procurar um remédio para o mal; eles refletem na erraticidade, tomam novas resoluções, e quando retornam, fazem melhor. É assim que se realiza o progresso, de geração em geração.

Não se pode duvidar de que haja famílias, cidades, nações, raças culpadas porque, dominadas pelos instintos do orgulho, do egoísmo, da ambição, da cupidez, caminham em má senda e fazem coletivamente o que um indivíduo faz isoladamente; uma família se enriquece as expensas de uma outra família; um povo subjuga um outro povo, e leva-lhe a desolação e a ruína; uma raça quer aniquilar uma outra raça. Eis por que há famílias, povos e raças sobre os quais cai a pena de talião. “Quem matou pela espada perecerá pela espada,” disse o Cristo; estas palavras podem ser traduzidas assim: Aquele que derramou sangue verá o seu derramado; aquele que despojou, será despojado; aquele que subjugou e maltratou o fraco, será fraco, subjugado e maltratado, por sua vez, quer seja um indivíduo, uma nação ou uma raça, porque os membros de uma individualidade coletiva são solidários do bem como do mal que se faz em comum.

Ao passo que o Espiritismo alarga o campo da solidariedade, o materialismo a reduz às mesquinhas proporções da existência efêmera do homem; faz dela um dever social sem raízes, sem outra sanção senão a boa vontade e o interesse pessoal do momento; é uma teoria, uma máxima filosófica, da qual nada impõe a prática; para o Espiritismo, a solidariedade é um fato que se assenta sobre uma lei universal e natural, que liga todos os seres do passado, do presente e do futuro, e às consequências da qual ninguém pode se subtrair. Eis o que todo homem pode compreender, por pouco letrado que seja. (obras póstumas 1 parte pág. 195)

“- Perdão, respeitável Padre Santarém! Preferir-me-ia que Albino fosse encaminhado para o estrangeiro… Para o Brasil, por exemplo, a segunda pátria dos portugueses, onde gostamos tanto de viver e também de morrer, em deixando Portugal… Pobre Albino! A África!… Inóspita e inclemente.” – atreveu-se ingenuamente Mário Sobral, sem medir a inconveniência que proferia.

“- Não, meu jovem amigo”! Albino necessita ainda ser conservado em custódia, quer policial terrena quer espiritual, por parte dos que zelam por seu futuro…

No Brasil encontraria demasiadas facilidades, Teria liberdade excessiva, pois a grande democracia brasileira não é o que lhe convém no momento… Arrastá-lo-ia, possivelmente, a desvios prejudiciais, quando, ao iniciar a própria regeneração, rodeado de responsabilidades, se encontra ainda muito fraco para vencer tantas e tão grandes tentações, como as que se lhe deparariam no seio daquele generoso país.

A África inclemente ser-lhe-á mais propícia aos interesses espirituais! Há mais caridade encaminhando-o para ali do que para ambientes contrários à emenda que lhe cumpre tentar a bem dos próprios destinos imortais!

Estamos, pois, na expectativa de vê-lo transportar-se para Lourenço Marques.

Ou outra qualquer localidade africana. . . “(Livro: Memórias de um Suicida/ Yvonne A Pereira Cap. IV)

 A Lei do Trabalho

O trabalho é o “conjunto de atividades, produtivas ou criativas, que o homem exerce para atingir determinado fim”. Entretanto, o trabalho transcende a essa conceituação usual, porquanto ele é inerente a todos os aspectos da Natureza:

O trabalho é uma lei para as humanidades planetárias, assim como para as sociedades do espaço. Desde o ser mais rudimentar até os Espíritos angélicos que velam pelos destinos dos mundos, cada um executa sua obra, sua parte, no grande concerto universal.
Detenhamo-nos, entretanto, a investigar a Lei do Trabalho, dentro do âmbito social, humano, no qual se destaca como Lei Moral, segundo a concepção dos Espíritos superiores, e onde também se revela, de forma explícita, a perfeição das Leis Naturais. O trabalho é imprescindível ao homem, não apenas porque é um meio de conservação do corpo, mas, sobretudo, de aperfeiçoamento da inteligência e da alma.

Nenhum Espírito, encarnado ou desencarnado, será capaz de progredir sem esforço próprio, que é indispensável ao equilíbrio. Utilizando o trabalho como veículo de renovação, o homem transformou completamente a face do Planeta e os seus próprios hábitos. Não fosse o trabalho, o homem permaneceria estacionado na infância moral e intelectual.

As consequências para o Espírito que permanece no ócio são a estagnação da inteligência, a rotina, a sensação de inutilidade, o tédio e o crescimento do mal. Contudo, não basta trabalhar. É preciso desempenhar o serviço com retidão: “O dever, lealmente cumprido, mantém a saúde da consciência”.  

Revista Reformador 8/2010 Christiano Torchi

 

L.E 676. Por que o trabalho se impõe ao homem?

“Por ser uma consequência da sua natureza corpórea. É expiação e, ao mesmo tempo, meio de aperfeiçoamento da sua inteligência. Sem o trabalho, o homem permaneceria sempre na infância, quanto à inteligência. Por isso é que seu alimento, sua segurança e seu bem-estar dependem do seu trabalho e da sua atividade. Ao extremamente fraco de corpo outorgou Deus a inteligência, em compensação. Mas é sempre um trabalho.”

  1. 119. Como devemos proceder para dilatar nossa capacidade espiritual?

-Ainda não encontramos uma fórmula mais elevada e mais bela que a do esforço próprio, dentro da humildade e do amor, no ambiente de trabalho e de lições da Terra, onde Jesus houve por bem instalar a nossa oficina de perfectibilidade para a futura elevação dos nossos destinos de espíritos imortais.

L.E 680. Não há homens que se encontram impossibilitados de trabalhar no que quer que seja e cuja existência é, portanto, inútil?

“Deus é justo e, pois, só condena aquele que voluntariamente tornou inútil a sua existência, porquanto esse vive a expensas do trabalho dos outros. Ele quer que cada um seja útil, de acordo com as suas faculdades.”(LE 71)

LE -71 A inteligência é atributo do princípio vital?

“Não, pois que as plantas vivem e não pensam: só têm vida orgânica. A inteligência e a matéria são independentes, porquanto um corpo pode viver sem a inteligência. Mas a inteligência só por meio dos órgãos materiais pode manifestar-se. Necessário é que o espírito se una à matéria animalizada para intelectualizá-la.”

 

Resumo histórico do uso das plantas medicinais

O Conhecimento histórico do uso de plantas medicinais nos mostra ao longo da História da Humanidade que pela própria necessidade humana, uso de plantas como medicamento é provavelmente tão antigo quanto o aparecimento do próprio homem. A preocupação com a cura de doenças sempre se fez presente ao longo da história da humanidade.

Bem antes do surgimento da escrita, o homem já utilizava ervas para fins alimentares e medicinais. Buscando as espécies vegetais mais apropriadas para sua alimentação ou para cura de seus males, nossos ancestrais foram descobrindo as que serviam para se alimentar, se medicar, as que eram venenosas e as que causavam efeitos alucinógenos.

Um tratado médico datado de 3.700 a C., escrito pelo imperador chinês Shen Wung, é um dos mais antigos documentos conhecidos sobre as propriedades medicinais das plantas. Os egípcios, 1.500 a. C. já utilizavam ervas aromáticas na medicina, na culinária e, principalmente, em suas técnicas para embalsamar os mortos. Os sumérios da Mesopotâmia possuíam receitas valiosas, que só eram conhecidas por sábios e feiticeiros. Na Índia, aproximadamente no ano 1.000 a. C., o uso de ervas era bastante difundido.

Oriente – O país com mais longa e ininterrupta tradição nas ervas é a China. Quando morreu em 2698 A.C., o lendário imperador Shen Nultg já tinha provado mais 100 ervas; ele menciona em seu “Cânone das Ervas” 252 plantas, muitas ainda em uso. Cem anos mais tarde, o Imperador Amarelo, Huang Ti, formalizou a Teoria Médica no Nei Ching. No século VII, o governo da dinastia Tang imprimiu e distribuiu pela China uma Revisão do Cânone de Ervas. Em 1578, Li Shizhen completou seu “Compêndio de Matéria Médica”, onde listou 1800 substâncias medicinais e 11.000 receitas de compostos.

Médio Oriente – Placas de barro de 3.000 A.C. registram importações de ervas para a Babilônia (trocas com a China aconteceram por volta de 2.000 A.C.). Farmacopeia babilónia abrangia 1400 plantas. O primeiro médico egípcio conhecido foi Imhotep (2980 a 2900 A.C.). Os Papiros de Ebers do Egito foram um dos herbários(*) mais antigos que se têm conhecimento, datando de 1550 A.C., e ainda está em exibição no Museu de Leipzig (são 125 plantas e 811 receitas). Na mesma época, médicos indianos desenvolviam avançadas técnicas cirúrgicas e de diagnóstico, e usavam centenas de ervas nos seus tratamentos.

(*) Herbário é uma coleção dinâmica de plantas secas prensadas, de onde se extrai, utiliza e adiciona informação sobre cada uma das populações e/ou espécies conhecidas e sobre novas espécies de plantas.

Herbariologia: A herbariologia, ramo da {Botânica} que tem como objetivo o estudo das plantas em herbário, visa contribuir para o conhecimento da biodiversidade vegetal mundial.

 

Grécia – No século XIII A.C. (inicio 1300 ternina 1201 a.c.) um curandeiro chamado Asclépio, grande conhecedor de ervas, concebeu um sistema de cura, fundando o primeiro SPA de que se tem conhecimento, com tratamentos baseados em  chás.

Os templos de cura apareceram em toda Grécia, Asclépio foi deificado (endeusar). Seiscentos anos depois, Tales de Mileto e Pitágoras compilaram(Condensar alguma coisa (documentos, textos, poesias etc.) numa única obra: compilar artigos) essas receitas. Os gregos adquiriram seus conhecimentos de ervas na Índia, Babilônia, Egito e até na China.

Já na era cristã, preciosa contribuição foi deixada por Pelácius, médico de Nero, que realizou estudos sobre mais de 500 espécies de plantas medicinais. Plínio, o Velho, em sua obra “História Natural”, escreveu sobre as plantas medicinais em oito dos trinta e sete volumes. Na Europa os progressos foram dificultados pela Igreja, determinou o esquecimento das pesquisas já realizadas, bem como o desenvolvimento de novas pesquisas sobre as plantas medicinais. Isso se deu porque a Igreja Católica era contrária ao desenvolvimento dos conhecimentos científicos, e encaravam a doença como um castigo; a medicina das plantas restringiu-se aos monges nos mosteiros e a algumas mulheres de aldeias remotas.

No Brasil, o conhecimento das propriedades de plantas medicinais é uma das maiores riquezas da cultura indígena, uma sabedoria tradicional que passa de geração em geração. O índio tem um conhecimento profundo da flora medicinal, retirando dela os mais diversos remédios, usados de diferentes formas. Suas práticas curativas e preventivas estão relacionadas com o modo como ele percebe a doença e suas causas, sendo realizadas pelo pajé. Os colonizadores observavam e anotavam o uso frequente de ervas pelos Índios: “Os Índios precedem de laboratórios, ademais, sempre tem à mão sucos verdes e frescos de ervas. Enjeitam os remédios compostos de vários ingredientes, preferem os mais simples, em qualquer caso de cura, visto que por estes medicamentos os corpos não ficam tão irritados.”.

Um pouco mais tarde, entre 1560 a 1580, o padre José de Anchieta detalhou melhor as plantas comestíveis e medicinais do Brasil em suas cartas aos Superiores Geral da Companhia de Jesus. descreveu em detalhes alimentos como o feijão, o trigo, a cevada, o milho, o grão-de-bico, a lentilha, o cará, o palmito e a mandioca, que era o principal alimento dos índios. Anchieta citou também verduras como a taioba-rosa a mostarda, a alface, a couve, falou das furtas nativas como a banana, o marmelo, a uva, o citrus e o melão, e mostrou a importância que os índios davam às pinhas das araucárias.

Das plantas medicinais, especificamente, Anchieta falou muito em uma “erva boa”, a hortelã-pimenta, que era utilizada pelos índios contra indigestões, para aliviar nevralgias e para o reumatismo e as doenças nervosas. Exaltou também as qualidades do capim-rei, do ruibarbo do brejo, da ipecacuanha-preta, que servia como purgativo, do bálsamo-da-copaíba, usado para curar feridas e da cabriúva-vermelha.

Existe uma grande quantidade de espécies em todo o mundo e a Amazônia abriga 50% da biodiversidade do Planeta. De acordo com dados de instituições de pesquisas da região, cerca de cinco mil, dentre as 25 mil espécies amazônicas, já foram catalogadas e suas propriedades terapêuticas estudadas.

Mais de 25% de todos os medicamentos são de origem vegetal. As plantas medicinais sempre foram objeto de estudo, buscando-se novas fontes para obtenção de princípios ativos, responsáveis por sua ação farmacológica ou terapêutica.

As plantas medicinais podem ser adquiridas em mercados públicos, lojas de ervas, podem ser colhidas no campo ou cultivadas em jardins, hortas, e até em vasos.

(site:(https://fitoenergetico.wordpress.com/introducao/)

(http://floresta-amazonica.info/plantas-medicinais.html)

(http://users.matrix.com.br/mariabene/breve_historia_das_ervas.htm)

                                                                    

AMIGO IGNORADO

 (livro recordações da mediunidade, Yvonne A. Pereira/Adolfo Bezerra de Menezes).

“Além do anjo guardião, que é sempre um Espírito superior, temos Espíritos protetores que, embora menos elevados, não são menos bons e magnãnimos. Contamo-los entre amigos, ou pa­rentes, ou, até, entre pessoas que não conhecemos na existência atual. Eles nos assistem com seus conselhos e, não raro, intervindo nos atos da nossa vida.” (O Evangelho segundo o Espiritismo, Allan Kardec, capítulo 28, ítem 11).

Como as demais pessoas, também possuimos ami­gos dessa categoria espiritual, e estas páginas serão a homenagem do nosso reconhecimento à dedicação humilde e perseverante com que nos têm eles amado e servido durante toda a nossa vida.

Dentre aqueles pobres agasalhados em minha casa paterna, destacavam-se duas negras anciãs, que haviam sido escravas durante a juventude. Tão grande era a afeição recíproca existente que ambas não sairam da casa de meus pais senão quando estes deixaram o torrão fluminense para residirem no Estado de Minas Gerais. Chamavam-se Delfina e Germana e eram cunhadas, ao passo que meus irmãos e eu as tratávamos por “titias”, com imenso prazer, e com que interesse as ouvíamos discorrer sobre os costumes do cativeiro e lhes aprendíamos as canções doloridas que cantavam para que também as aprendêssemos. Canções que lembravam a triste odisseia da escravidão! E com que respeito beijavamos as mãos de ambas, pedindo-lhes a bênção pela manhã e à noite. As velhas ex-escravas, porém, morreram, levando para o Além a afeição e a gratidão que nos consagra­vam, e, como Espíritos desencarnados, continuaram nossas amigas, desejosas de retribuirem o carinho que lhes dávamos, outrora, auxiliando-nos durante os mo­mentos difíceis que mais tarde sobrevieram em nossas vidas. Muitas vezes vi o Espírito de ambas, quer em vigília quer durante os desprendimentos mediúnicos, sorridentes e afáveis (Delfina apresentava-se mais es­clarecida do que Germana), prontas a tentarem algo para, por sua vez, nos auxiliar e satisfazer. E parece mesmo que as duas antigas amigas, uma vez desen­carnadas, conduziram, para nós grupos de afins espirituais seus, pois, além delas, sempre me causou enter­necida estranheza o fato de me ver frequentemente assistida por Espíritos de antigos escravos de raça africana e de índios naturais de antigas tribos brasi­leiras. Dir-se-ia que o amoroso trato outrora concedido por meus pais àqueles humildes filhos de Deus a quem hospedavam no próprio lar, impelindo-nos ao mesmo proceder para com eles, atraira para nós outros, os filhos, as simpatias dos desencarnados da mesma classe.

No que me diz respeito, porém, essa assistência se exerce de preferência hoje como nunca, durante os fenômenos de desdobramento em corpo espiritual, quan­do, às vezes, me encontro como que perdida em regiões tenebrosas do mundo invisível ou mesmo da Terra, à mercê de perigos imprevisíveis. Sou mesmo incli­nada a crer que, assistindo-me em ocasiões tais, as ditas entidades, já esclarecidas e portadoras de muito boa vontade para acertar nos caminhos da evolução, mais não fariam do que o cumprimento de sagrado dever, segundo minhas próprias observa­ções, todas elas formariam falange como que de milícia policial do mundo invisível, combatendo distúrbios que muito se alastrariam pelas duas sociedades se não fos­sem de algum modo combatidos, milícia que seria diri­gida por entidades mais elevadas na hierarquia de Além-Túmulo. Poderíamos dar-lhes ainda o qualifi­cativo de «assistentes sociais» do Invisível, de vigilantes, etc. Não obstante, jamais me comuniquei com esses amigos espirituais em sessões mediúnicas organizadas, jamais deles recebi quaisquer mensagens escritas ou verbais através de outro médium, conselhos ou advertências. Apenas me têm eles servido como fiéis amigos, portando-se humilde e discretamente, du­rante certas ocorrências desenroladas quando dos tran­ses naturais advindos espontâneamente, sem a direção dos protetores maiores. Tais Espíritos têm-me socorrido mesmo, livran­do-me da perseguição dos bandoleiros do Espaço, os quais costumam preparar armadilhas terríveis para os médiuns, através das variadas modalidades de mis­tificação e de sedução, exercidas durante o sono destes ou através de sugestões ingratas, pois os ditos bando­leiros, ou obsessores, são, as mais das vezes, intransigentes adversários dos médiuns. Eu me admirava, pois, de notar ao meu lado, de quando em vez, a título de ajuda e proteção, a figura espiritual de um índio brasileiro, jovem e gentil, apa­rentando dezoito a vinte anos de idade. Por várias vezes encontrei certa semelhança fisionômica nele com certas tias avós minhas, que eu bem conhecera, mas o fato não me preocupou, passando pela minha mente com rapidez, sem deixar qualquer rastro de deduções. Como Espírito desencarnado, porém, a dita entidade não per­dera ainda, talvez por ser essa a sua própria vontade, ou talvez por impossibilidades acima da minha capaci­dade de apreciação, não perdera ainda o complexo men­tal da última encarnação terrena, pois o seu aspecto era o do comum dos índios brasileiros, discretamente enfeitado com plumagens de aves e flechas coloridas, e os cabelos compridos caídos pelos ombros revelando antiga raça dos nossos nativos.  únicos quer em vigília. E, de tanto ver esse amigo espiritual e ser por ele socorrida, acabei por estimá-lo sinceramente e sua lem­brança tornou-se querida ao meu coração, que se enter­necia meditando no fato.

Ora, há cerca de dois anos, certo fenômeno de desdobramento espontâneo e, por isso mesmo, não assis­tido pela vigilância dos mentores espirituais, e veri­ficado à revelia até da minha própria vontade, levou-me a volitar pelo Espaço em plano baixo, durante uma linda noite.  Conforme afirmação anterior, fora do corpo carnal tudo se afigura mais perfeito e lindo ao grau de pene­tração e compreensão do nosso espírito. O encanto da noite, pois a poesia se irradiava do luar, que docemente aclarava a paisagem, a par da luz azul que penetra todo o planeta e parece tratar-se das vibrações cósmi­cas; o perfume da flora, que rescendia herôicamente pela Natureza, certamente excitada pelas irradiações magnéticas da fase lunar e sensibilizando o meu olfato, e a reconfortante harmonia que se desprendia de todas as coisas, arrebataram minha imaginação, conceden­do-me bem-estar e alegria. Mas em vez de elevar o pensamento a Deus, louvando-o pelo encantamento que me era dado desfrutar, penetrando o esplendor da Na­tureza, e assim atraindo a assistência dos amigos espi­rituais, para junto deles algo tentar de útil a favor do próximo ou da própria Doutrina, entrei a volitar displicentemente sob a luz do luar, a cantar e a dançar “ballet” clássico, bradando, louca de alegria.

— Oh! Como é bom ser livre! Quisera libertar-me de vez, para expandir intensamente os meus desejos:

E assim permaneci durante algum tempo, que não posso precisar se breve ou longo, esgotando-me sem necessidade, à mercê de um transe mediúnico perigoso, sem sequer me lembrar da existência dos Guias Espi­rituais.

Subitamente fui baixando de plano, sem forças para continuar equilibrada na atmosfera, até que toquei o solo. Então, não mais me pude erguer porque as vibra­ções diminuíram de intensidade, em vista da frivoli­dade dos pensamentos, os quais retardaram o meu sis­tema de energias mentais, e estas são a origem de todos os acontecimentos nos planos espirituais, sejam estes elevados ou inferiores. Reconheci-me perdida num deserto de colinas circuladas de montanhas mais altas.

Tratava-se de local solitário e impressionante pela vastidão, paisagem tipicamente brasileira, que mais atemorizava pelo silêncio em que se envolvia. Adveio-me penosa sensação de abandono e perigo. Eu me sentia como que tolhida por uma pressão hipnótica, pois não podia raciocinar, não podia orar. Dir-se-ia local de vibra­ções pesadas, infelicitado por aglomeração de fantas­mas obsessores, que ali estabelecessem o seu quartel general, que me atraíam sempre, quais ímãs poderosos, para trechos mais lúgubres. Sentia estranha pressão no cérebro e singular alquebramento de forças de reação, mas ouvia o pipilar dos grilos e o coaxar das rãs, e silvos finos e agudos me surpreendiam, tendo neles reconhecido, atemorizada, o sinal inconfundível das cobras e serpentes durante o  seus amistosos tramas noturno. Distendeu-se a minha visão e então consegui abranger vasto espaço transitado por dezenas desses terríveis ofídios movimentando-se em agitação suges­tiva. Até que atrações mais poderosas, invencíveis, me arrastaram para uma grota repulsiva, seguida de mata­gal profuso e tenebroso. Meu coração pulsava de terror e tremuras incontroláveis me perturbavam o perispí­rito, sem que me fôsse possível qualquer movimento de reação. Mas, em dado momento, surgiu à minha frente o jovem índio (José) acima citado, que já por várias vezes me socorrera em pessadas situações igualmente críticas. Encontrando-me, ele tomou do meu braço, de­monstrando pressa e inquietação, apertou-o com força e exclamou, com sua «voz» doce e muito baixa, como sempre:

— Que vieste fazer aqui, minha filhinha, estás louca?… Corres grande perigo neste local…

Não revelou a natureza do perigo, mas elevou-se no espaço, segurando-me fortemente pelo braço, e des­feriu voo rápido e seguro, atravessando o imenso de­serto de colinas, para além das montanhas. Senti, reavivando minhas energias E ainda hoje me admiro do equilí­brio, da leveza, da rapidez desse voo, que a tempo me socorreu e revigorou. O bom amigo trouxe-me até o quarto de dormir, ràpidamente, sem que me fôsse possível apreciar o trajeto completo, para verificar em que região do Brasil teria eu ido pairar.

Contemplei meu próprio corpo enrijecido e meio desmaiado sob a ação do transe cataléptico parcial, estirado sobre o leito. O caridoso amigo fêz-me reto­má-lo com suavidade, servindo-se da mesma técnica dos demais protetores espirituais, e infundindo-me energias reparadoras.

Despertando lentamente, pude ouvi-lo ain­da, como em afetuosa advertência:

— Não faças mais isso, é muito perigoso. Será necessário a máxima vigilância nessas ocasiões. E agora fica em paz e repousa…

Oh, como não sentir o coração irradiar santas expressões de amor por amigos dessa espécie, tão obscuros quanto amáveis e generosos?

Revelou ainda, levando minha surpresa ao assombro, que nossa ligação espiritual data de séculos, pois ele próprio não era Espírito primitivo; que já vivera reen­carnado, em outros climas e outras civilizações, e que seu banimento espiritual para as matas fora ocasio­nado pela detenção do livre arbítrio, punição pela longa série de erros e infrações cometidos contra as leis de Deus. E que tal punição o humilhara tanto, diante da própria consciência e dos amigos de longas eras, que agora decidira reabilitar-se, a despeito de todos os sacrifícios impostos pela expiação.Esse é o tipo de punição mais doloroso e vergo­nhoso para um Espírito, porque equivalente ao banimento para planetas primitivos, pois a mata é, do mesmo modo, um mundo primitivo onde existe choro e ranger de dentes. E acrescentou:

—         Não avalias minha filhinha, o que é o sofri­mento íntimo de um indígena das matas, que já viveu, em existências anteriores, entre civilizados. Pode-se dizer que ele não esqueceu aquele passado, pois este palpita ainda dentro dele e se exterioriza em sonhos, aspirações e intuições. Se já foste civilizado, como encarnado, porque conservas, agora, a configuração indígena, que é tão primitiva? Não é tempo de corrigir os complexos men­tais?… Ou as antigas existências são hoje odiosas às tuas recordações, e por isso preferes a aparência indí­gena?… — ousei perguntar, valendo-me do direito que a prática do Espiritismo faculta para instrução dou­trinária.

— Sim — respondeu —, a atual aparência é-me mais grata, porque não posso desaparecer de mim mes­mo, sou eterno e há necessidade de que eu seja alguma coisa individualizada… Foi como indígena brasileiro que iniciei a série de reparações das faltas cometidas no setor civilizado.

Mas, ainda que eu desejasse modi­ficar a minha aparência, não o poderia, por uma ques­tão de pudor e honradez. Como aparecer a mim mesmo ou a outrem com a personalidade de um déspota, um tirano, um celerado, um traidor? Terei de desempenhar longa série de tarefas nobres, nos setores obscuros que me couberem, em desagravo aos males outrora causa­dos no setor civilizado… A punição continua, ainda não estou liberto do pecado… Daí o meu antigo pedi­do à tua bondade, para que rogasses a Deus por mim…

– Que te vem punindo, Deus? — voltei a in­dagar.

– Oh, como podes julgar que Deus pune alguém? Quem me pune sou eu mesmo, é a lei de causa e efeito, é a minha consciência, o desajuste em que me sinto a frente da harmonia universal…

Indigena (Dramas da Obsessão – Capitulo 4)

Geralmente, a caça a obsessores mui trevosos é levada a efeito por entidades espirituais pouco evolvidas, conquanto já regeneradas pela dor dos remorsos e pela experiência dos resgates, ansiosas pela obtenção de ações meritórias com que adornem a própria consciência, ainda tarjada pela repercussão dos deméritos passados. Efetuam-na, porém, invariàvelmente, sob direção de enti­dades instrutoras mais elevadas, subordinadas todas a leis rígidas, invariáveis, as quais serão irrestritamente observadas. Essas leis são como normas divinas do Amor, da Fraternidade e da Caridade, que obrigarão os obreiros em ação às mais patéticas e desvanecedoras atitudes de renúncia e abnegação, a fim de que não deixem jamais de aplicá-las, sejam quais fo­rem às circunstâncias. Muitos desses operadores possuem método próprio de agir e os instrutores responsáveis pelo trabalho deixam-nos à vontade dentro do critério das leis vigentes, tal como a equipe de professores que ensinas­sem letras, ciências, etc., mantendo cada um o seu pró­prio método, embora observando todas as leis da peda­gogia ou do critério particular de cada matéria.

O meu jovem assistente era entidade amável e humanitária, que fora médico abnegado em sua última Peregrinação terrena, e portadora de fina educação so­cial, visto que pertencera a uma estirpe de nobres europeus. Como Espírito não se especializara propria­mente em casos de obsessão. Especializara-se, todavia, em casos pertinentes ao suicídio, como resgate, ou repa­ração, de um passado em que igualmente se arrojara a tão nefasto abismo, razão pela qual o víamos agora en­volvido no caso de Leonel. De outro modo, tão amorável e atraente se mostrava essa entidade, tão cativante a sua simpatia pessoal que frequentemente eram requisitados os seus serviços, pelos tutelares do Invisível, para mis­sões de catequese entre Espíritos em geral e também entre obsessores, os quais mais ou menos o acatavam, dispondo-se às suas advertências conselheiras. Todavia, nem sempre a irradiante bondade desse jovem seria suficiente para deter os arremessos do ódio obsessor. Ne­cessárias se tornariam, por vezes, medidas outras, incom­patíveis com a doçura do seu caráter. Então dispúnha­mos de individualidades da categoria de Peri(2), a qual, bondosa e incapaz de arbitrariedades, exercia a energia militar sempre que necessário como antigo chefe da tribo guerreiros da Arábia, que fora em existência remota e, mais tarde, como cacique da tribo dos Ta­moios . Acresce a circunstância de que as entidades obsessoras tão materializadas permanecem dentro da própria inferioridade de princípios, tão vinculadas ao mal se deixam ficar que, a fim de servi las, auxiliando-as a se deterem no declive em que resvalam nos obrigare­mos a desempenhos assistenciais igualmente materializados, assaz grosseiros para um Espírito. Tratar com tais vultos será como tratar com homens rudes, infe­riores de caráter, embaraçados na baixeza das pai­xões e dos preconceitos.

Peri era especializado em tarefas tais e possuía mé­todos particulares, os quais aplicava com eficiência, sem­pre que necessário. Trazia às suas ordens pequeno pe­lotão de auxiliares, que, obedecendo-lhe fielmente, tais os milicianos ao seu general, junto dele desempenhavam concurso valioso de proteção ao próximo, enquanto, assim agindo em defesa dos mais fracos, reparavam deslizes graves de um passado reencarnatório remoto, como ex­plicámos para trás.

(2) O nome Peri encobre individualidade espiritual Indígena, que não desejamos identificar, já reencarnada. Sua existência nas matas brasileiras traduz estágio de repouso e esconderijo necessário para se furtar às continuadas perseguições obsessoras que, como antigo chefe de tribos árabes guerreiras, adquirira com as atrocidades praticadas. Não seria, portanto Espírito primitivo, como também acontecia com muitos outros índios bra­sileiros e escravos africanos no Brasil.

PROTETORES TERRESTRES

Em nos reportando aos benfeitores celestiais, não nos esqueçamos dos protetores terrestres. Muita gente espera, levianamente, a proteção dos anjos, quando ainda não sabe nem mesmo apreciar o esforço enobrecente dos homens de bem. Sem dúvida, mais tarde, alcançaremos o paraíso… Todavia, por agora, é preciso vencer os degraus que nos separam da glória divina. Esses degraus jazem colocados à disposição dos nossos impulsos de melhoria, de regeneração, de auto aprimoramento. Aqui, permanece simbolizado num pai afetuoso, que nos convida ao altar da consciência reta; além, é um coração maternal, que nos induz à bênção da sublimação pelo amor e pelo sacrifício… Acolá, é um diretor de trabalho, aparentemente austero, que nos conclama, pelo exemplo, ao soerguimento de nossa dignidade pessoal no dever bem cumprido; mais além, é um amigo supostamente áspero, que nos compele ao desempenho das obrigações contraídas. Subir ao Céu não representa caminhar sob chuvas de flores. O trilho do próprio Cristo, para o Alto, terminou na cruz que lhe antecipou a imperecível ressurreição. Não te imobilizes desse modo, na oração ociosa ou na fé inoperante, acreditando que os Mensageiros do Amor te assinalem as rogativas nascidas, muitas vezes, do propósito de conforto prematuro ou de lamentável insubmissão. Lembra-te de que as Leis do Senhor estão refletidas, tanto quanto nos permite a evolução já alcançada, nas leis humanas que os dirigem os movimentos, e aprendamos a reconhecer, nos lidadores do trabalho construtivo e nos missionários do bem, os respeitáveis instrutores que nos compete, não somente admirar, mas assimilar e seguir. Recordemos que, na hierarquia real da vida, jamais inverteremos a ordem que nos rege os destinos. Ouçamos atenciosamente os benfeitores terrestres, a fim de merecermos contato com os orientadores celestiais. Sem dever corretamente atendido, não há direito consolidado. Sem criaturas de bem, não há bem para as criaturas. O primeiro passo para a conquista do Céu, há de ser dado por nós, na Terra, e, por isso, antes de reclamar o socorro dos anjos, imitemos cada dia, os grandes trabalhadores da prosperidade comum, que formam, na Humanidade, os padrões vivos do bem, na vanguarda do progresso e da luz. (livro: interligados FRANCISCO C. XAVIER – EMMANUEL)                                                              

 Livro Jerusa pág. 95 – Quando Jacó (keruch) se passa a se chamar Pai Jacó

Alguns meses mais tarde, vamos encontrar Jacó, já em pleno gozo de saúde, vivendo uma nova vida. A principio, procurando ares mais puros para respiras e, depois, para reconfortar o seu espirito, em contato pleno com a exuberância da natureza, nessas paragens, embrenhava-se pelas florestas e, ali, ficava em meditação. Relembrava os seus conhecidos, os seus infortunados amigo… Pensava no impossível…

Por que fora ele o único que escapara? O seu comandante, que era tão bom, por que não sobrevivera também?

É de indagação e indagação, obtendo ou não, explicação para os fatos, seu espirito se ai esclarecendo, até que compreendeu, claramente. Se lhe havia sido dada aquela oportunidade, é porque tinha algumas coisas a fazer no mundo; e, necessário se tornava aproveitar do melhor modo possível à nova vida que se lhe deparava.

Muito deveria que produzir trabalhar muito, pois que algo lhe dizia que teria de caminhar muito para o perdão de faltas passadas.

A noção de um Deus de bondade e justiça se firmava no seu espirito e, constantemente, lhe rendia graças pelo elucidar do cérebro e do coração!

Nessas peregrinações pelas matas, começou a estudar as plantas, as suas qualidade, seus recursos medicamentosos; passava horas fazendo experiências varias, relembrando conhecimentos que tivera nos bancos escolares e, dentro em pouco, iniciava a cura dos habitantes da região.

Os chás e outros remédios, que receitava a produzir efeitos, as curas se patenteavam aos olhos de todos e a sua reputação de curador se firmava, mais e mais, naquela redondeza.

Envelheceu, rapidamente, ficando com a cabeça como flocos de algodão; daí, o chamarem de Pai Jacó.

Onde quer que haja um gemido, uma lagrima, um doente de corpo ou do espirito, um desanimado, um ente que blasfemasse (e eram tantos, naquelas paragens!…), ele, ai, estava procurando aliviar o sofrimento alheio. Como era bonzinho o Pai Jacó! Como era caridoso e humilde!

O passado, com o acompanhamento de orgulhosa vaidade, lhe vinha, agora à mente, para que pudesse resgata-lo.

E o seu pensamento se voltava para Deus, agradecendo-lhes tanta misericórdia.

Quanto mais trabalhava, mais vontade tinha de prosseguir no aproveitamento de suas faculdades que se desenvolviam de dia para dia.

Naquelas regiões, quase selvagens, tornou-se, o bom o bom Jacó, um Deus, o pai d todos. Quanto bem fazia o bom velhinho, cujas os de cabelos brancos, lhe cobriam a fronte de neve do martírio!

À custa de muito sacrifício, construiu ajudado por seus filhos, como a todos chamavam uma enorme palhoça, onde colocava os seus doentes; ai exercia o seu sacerdócio, e passava o melhor tempo da sua vida, tratando com grande amor àqueles infelizes que batiam à sua porta.

Sempre com um sorriso de bondade em seus lábios, já ressequidos (secos) pela idade, era ele a arvore miraculosa, sob cuja romagem hospitaleiros e sãos todos se sentiam como que revivificados em seus sofrimentos!

E o tempo se escoava, em sua lentidão de todos os dias e todas as noites, sem que nada viesse perturbar aquela missão de luz e de amor, por entre as graças de todos os nativos.

No espaço

Com que serenidade, o espirito do bondoso Pai Jacó deixou que se abrissem as algemas que o prendia ao corpo, para, que pudesse voar em busca do sonho dessas ultima etapa, cuja, na humildade com que praticou o bem (a verdadeira caridade), entre pobres seres ignorantes e desprotegidos do conforto da civilização, encontrou a sua regeneração!

Na humildade em que o atirou o destino, nesta última fase, soube conquistar com esforço e trabalho, com caridade e amor, os meios para a purificação do seu espirito; não possuindo sequer o suficiente para o seu vive, procurou, no seio da natureza (mãe sabia e boa), os recursos preciosos para aliviar os sofrimentos dos seus semelhantes, o que ainda faz hoje, do espaço, e com maior intensidade, na conquista sempre crescente de seu aperfeiçoamento espiritual.

E, quando até nós, míseras criaturas cheias de imperfeições, chega esse amigo que, aos videntes, se apresenta como um pretinho velho de nome Pai Jacó, falando-nos com a sua meiga linguagem, não sabendo muito que esse ser possuem grande elevação espiritual, devido ao seu esforço e boa vontade, avançando, mais que outros, com quem conviveu, em condição inferior da alma!

Pai Jacó cultua, ainda hoje, com maior facilidade no mundo espiritual que na terra, para o trabalho de sua elevação, tudo o que a ciência, a medicina, com seus conhecimentos vários, pode proporcionar em beneficio dos que sofrem.

Quem foi Pai Jacó na atual existência, após a da Dinamarca?

“Nasceu em Guiné, na África, criança ainda, veio ao Brasil, como escravo”.

Foi comprado por um fazendeiro, que era um homem rustico e de coração duro, que nunca na sua vida foi capaz de chorar nem por sua dor nem a dos semelhantes.

Sempre fora resignado, humilde e trabalhador. Gozava da confiança do seu patrão, a quem sempre procurava servir satisfeito e da melhor boa vontade.

Na véspera de natal, para festejar, era costume de o seu senhor convidar, para o lauto banquete, todos os seus vizinhos fazendeiros a passarem a noite na fazenda, com grande fogueira onde dezenas de pessoas se reuniam e dançavam até o alvorecer.

Desde o dia 22, o seu senhor havia comprado perus, patos, galinhas, e leitões para a festa do dia 24 de Dezembro. Designou o Pai Jacó para tomar conta destes para que não fugissem.

Na manhã seguinte, verificou o senhor que desapareceram, por um buraco feito no cercado de taquara, muitas aves e animais.

Indignado pelo acontecido, mandou prender o Pai Jacó em uma enxovia apropriada, sem luz e sem agua, depois de recrimina-lo asperamente e ordenou ainda nenhum alimento, nem água lhe fosse dado.

Na manhã do dia 24, apareceram no terreiro, não se sabe como, todas as aves e leitões desaparecidos.

Na madrugada desse dia, Pai Jacó, na sua prisão ajoelhara-se e, em prece sentida entre lagrimas, pedia a Jesus que o seu amo não o culpasse de falta de que estava inocente e orando também por ele, para que recebesse do céu a luz de que carecia; que a ele concedesse a resignação e humildade que necessitava para suportar a sua ira e a fome, porque estava passando e não sabia quantos dias continuaria assim, sem uma gota de agua na sua prisão.

Ao terminar a sua prece, viu clarear-se, repentinamente, a prisão, abrir-se o teto e aparecer um anjo, que lhe parecia “menino Jesus”, trazendo sorridente, em uma das mão, um pão muito alvo, e na outra um copo com vinho, dizendo-lhe com voz angélica: “Pai Jacó, trago-te meu amigo este pão e vinho”. Jacó, estupefato, ajoelhou novamente, chorando de alegria e fitando aquele menino, que pairava no espaço, à pequena altura envolta em muita luz.

O escravo comeu o pão e viu que saiam chispas de luz do mesmo, cada vez que levava aos lábios; depois bebeu o vinho e o menino Jesus, sempre de fisionomia sorridente, abençoou-o com suas mãozinhas rosadas e desapareceu, fechando de novo o teto e voltando a escuridão e que se achava. Mas, pouco tempo durou essa escuridão, pois notou que, pelas frestas da tosca e pesada porta, partiram raios luminosos que ele admirava; sem saber explicar o que era, ajoelhou-se novamente e em outra prece cheia de gratidão, agradeceu a Deus a sua misericórdia.

Quando terminou de orar, ouviu rumores de fora e vozes se aproximavam; abriu-se a porta e apareceu o seu senhor, seguido do feitor e de outros escravos, e lhe disse:

– Pode sair Jacó – e ordenou a um dos escravos que lhe fosse dado alimento, respondendo-lhe ele:

– Não preciso comer meu senhor, ninguém abriu até agora esta porta.

– Como, então não tem fome?

– Porque na madrugada do dia 24, creio era de madrugada… Eu fiz uma oração a Deus e abriu o teto. O menino Jesus veio cheio de luz com um pão e um copo vinho e deu-me. Comi o pão do qual saia uma espécie de fogo, e bebi o vinho que era saboroso.

“Depois o menino Jesus subiu lentamente e desapareceu, fechando de novo o teto da minha prisão.”

“Por muitos dias, meu senhor, não precisarei de alimentar-me”. O meu senhor – continuou Jacó-, que ouvia como que petrificado a minha narrativa singela e verdadeira, ficou olhando-me admirado e pela suas faces corriam grossas lagrimas, lagrimas que ele as vertia pela primeira vez na sua vida; pois nunca chorara assistindo embora, a morte de pessoas familiares, por muitas vezes!… Chorava, sim, pela primeira vez aquele coração endurecido, que não havia dor que o abatesse.

Dai por diante o meu senhor mudou completamente: tratava bem os escravos e, portanto, a mim também, inteiramente regenerado, dando-me a liberdade quando já doente e sem forças para trabalhar. Pouco tempo, entretanto, durou a minha liberdade terrena, porque parti em busca de uma liberdade muito mais ampla, onde me acho, graças à caridade do Nosso Pai.

Oh! Como sou feliz! Como bendigo os sofrimentos porque passei na terra!

Quanto maiores são os sofrimentos que não buscamos pelas nossas maldades, maiores são também as dadivas do céu!

Felizes dos que sofrem com resignação e humildade, porque sem essa resignação e humildade, teremos de recomeçar na presente ou em nova existência, as nossas tarefas de resgates.

Devendo o meu progresso espiritual à minha condição de humilde de escravo, e não de branco e medico em Espanha, prefiro que me chamem de Pai Jacó e não de Antônio Silas; e sinto-me bem quando posso falar na minha meia língua de africano, no meio de íntimos, na terra, o que não posso fazer no meio de desconhecidos, para não me julguem dos “candomblés”.

 

Fontes de pesquisa em sites

Historia da erva medicinal

http://floresta-amazonica.info/plantas-medicinais.html

http://users.matrix.com.br/mariabene/breve_historia_das_ervas.htm

Fontes de pesquisas

Revista Reformador 8/2010

Bíblia sagrada/Apocalipse 22:12

Obras póstumas / Allan Kardec, I parte pág. 195)

Livro dos Espíritos/Allan Kardec/perguntas: 167,273,676,680 e 71

Livro: Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho/ pelo Espírito Humberto de Campos pág. 21e 29

Livro: Memorias de um Suicida/ Yvonne A Pereira Cap. IV)

Livro: recordações da mediunidade, Yvonne A. Pereira/Adolfo Bezerra de Menezes)

Livro: Interligados Francisco C. Xavier/Emmanuel)

Livro: Dramas da Obsessão, Y vonne A. Pereira/ Adolfo Bezerra de Menezes – Capitulo 4).

Livro: Jerusa pág. 95

Livro: O consolado (Francisco C. Xavier/Emmanuel, pergunta 119)

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Conhecer o Passado, Trabalhar no Presente e Construir o Futuro
O espiritismo não será a religião do futuro, e sim o futuro das religiões.
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