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Centro Espírita Leocádio Corrêia > Artigos > BIBLIOTECA VIRTUAL > Artigos de Outras Revistas > A Propósito do Câncer

A Propósito do Câncer

EmersonArtigos de Outras Revistas4 de maio de 20170

A PROPÓSITO DO CÂNCER

 

Em uma tarde de sol, um médico neurologista passeava pelo cais com o filho adolescente.

De súbito apareceu um homem fora de si, que atirava a esmo com uma arma de fogo; uma bala perdida atingiu seu filho e o matou instantaneamente. Essa experiência, inesperada e brutal, causou profundo abalo no médico, que se viu impotente para evitá-la. E, um mês após, surgiu nele câncer no testículo, que foi então operado e tratado da forma convencional.

A partir dessa experiência, ele começou a suspeitar da existência de alguma relação entre o choque psíquico vivido e o câncer que o acometeu. Dois anos depois, ao trabalhar em uma enfermaria feminina de oncologia, esse médico percebeu pelas historias clínicas que muitas das pacientes tinham sofrido traumas semelhantes.
Nas tomografias cerebrais ele observou imagens curiosas, até então tido como interferências do aparelho. Eram círculos concêntricos, parecidos com os que se formam quando atiramos uma pedra sobre a superfície calma de um lago. Surgiam em áreas diferentes do cérebro. Após anos de pesquisas, e após ter estudado milhares de casos, o médico conseguiu relacionar o tipo de trauma vivido com a área cerebral em que se viam as imagens e com o órgão em que o câncer se instalava. Assim estabeleceu, pela primeira vez e de forma bem clara, três níveis de manifestação do câncer: o psíquico, o cerebral e o orgânico.

Essa foi uma descoberta marcante para a ciência médica, que ainda hoje procura na célula ou DNA a causa do câncer.

A ciência espiritual, por outro lado, sempre reconheceu a origem cármica das enfermidades. E, segundo nos informa, o câncer é a exteriorização de cargas psíquicas negativas geradas pelo ser humano em vidas anteriores. Essas cargas correspondem a atos destrutivos cometidos:  matança de animais, crueldade nas relações com os semelhantes e extermínio de outras formas de vida. Parte dessas cargas pode ser dissolvida no decorrer das encarnações subsequentes ou também nos intervalos entre elas. Mas a parte não resolvida cria a predisposição ao câncer. Essa doença é, pois, uma oportunidade de purificação.

Baseados nessas informações, podemos afirmar que os choques psíquicos apenas desencadeiam a liberação do aglomerado cármico que é a raiz ultima do câncer. Para compreender melhor, podemos usar uma analogia: quando as comportas de uma represa se abrem de uma vez, produzem a vazão violenta e potencialmente destrutiva da suas águas.

Do mesmo modo, traumas intensos são capazes abrir as comportas do plano psíquico e liberar sua carga desorganizadora. Esse impacto atinge o cérebro sutil, a seguir o cérebro físico e por fim o órgão. Sim, porque segundo a ciência espiritual, além do cérebro físico existe um sutil, feito de matéria mais fluida. É ele que, ao receber o impacto, cria os círculos concêntricos vistos nas tomografias.

O neurologista a que nos referimos relacionou diferentes cargas psíquicas com áreas cerebrais especificas e com órgãos. Viu, por exemplo, que homens, depois de terem passado por conflitos relativos à perda de filhos, apresentavam em suas tomografias imagens de círculos concêntricos na região occipital do cérebro e eram acometidos de câncer de testículos. E que o mesmo tipo de conflito criava nas mulheres imagens também na região occipital, sendo que nelas o câncer se manifestava nos ovários. Entretanto, é essencial ter uma atitude correta diante de tudo o que nos acontece.

Não há doenças nem situações aleatórias, ninguém impondo-nos castigos. Não existem vitimas. Nos mesmos geramos o que predispõe a manifestação das enfermidades. Devemos reconhecer as grandes oportunidades de transformação que nos oferecem. Para a verdadeira cura, é necessário, em principio, acolher a doença sem ressentimentos. Quando reconhecemos a dinâmica sutil qual há por trás do aparecimento de um câncer, podemos orientar-nos para o equilíbrio cármico.

Os choques psíquicos que levam à precipitação dessa enfermidade têm intima relação com nossas ações passadas e podem  dar-nos referencias sobre o que nos cabe trabalhar. Devemos realizar ações contrarias às que a provocaram. Uma atitude receptiva à transformação proposta pela doença passa a atrair circunstancias e instrumentos para auxiliarem nesse equilíbrio e no consequente processo de cura. Fatos insólitos podem então ocorrer.
Caso interessante e o de um engenheiro especialista em armas e também colecionador delas. Em certo momento foi acometido por leucemia, fatal na época. Em vez de reagir de maneira negativa diante do curto prazo de vida que lhe foi estimado. De apenas três meses, teve uma atitude inesperada. Refletiu consigo: “já que vou morrer, quero doar minha vida para salvar vidas”. Na década de 70, havia muitos atentados terroristas com bombas-relógio em locais públicos. Ele então se ofereceu para desarmá-las. E só após ter desarmado dezenas de bombas é que se deu conta de que seu tempo de vida previsto havia muito já tinha sido ultrapassado! Ele tinha intuído a solução. Ficou curado e ainda viveu algumas décadas. E, vale dizer, desfez de sua coleção de armas. Sangue é um símbolo da vida, é nosso fluido vital.

A leucemia, que é uma das formas de manifestação do câncer de sangue, costuma surgir  nos que destruíram vidas em encarnações passadas. Mas esse passado pode ser neutralizado por ações contrais as que o geraram. No caso do engenheiro, a doação incondicional da própria vida para salvar a dos demais pôde promover a cura de forma simples e inesperada.

E ainda que as ações positivas possam não ser suficientes para interromper a evolução de uma doença física, nossa postura diante dela deve mudar essencialmente, pois isso é de decisivo para o verdadeiro processo de cura, interior.

Uma enfermidade, qualquer que seja, traz sempre consigo uma transformação a ser feita. Mesmo um simples resfriado tem isso por detrás.

 

Dr. José Maria Campos (Clemente) Médico clinico, pesquisador, escritor membro do conselho de figueira

Retirado jornal Sinais nº7 janeiro a abril de 2005

 

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