Centro Espírita Leocádio Corrêia

Evangelização, Cura e Desobsessão

  • Início
  • O Centro
  • Horários
  • Biblioteca Virtual
  • Palestras
  • Artigos
    • Lista de Artigos
    • Ver Categorias
  • Links
    • Kardec
    • Revista Espírita
    • Biografias
    • Rádio
  • Contato
  • Início
  • O Centro
  • Horários
  • Biblioteca Virtual
  • Palestras
  • Artigos
    • Lista de Artigos
    • Ver Categorias
  • Links
    • Kardec
    • Revista Espírita
    • Biografias
    • Rádio
  • Contato

Artigo

Centro Espírita Leocádio Corrêia > Artigos > BIBLIOTECA VIRTUAL > Histórias de Moral > Anjos tutelares

Anjos tutelares

celcHistórias de Moral19 de junho de 2014 Leave a comment0
Joana era uma garotinha de pouco mais de três anos. Em sua curta existência, já conhecera muita dor. Desde a morte de sua mãe, sentira solidão, abandono e sofrera maus tratos.   O pai, para prover o sustento familiar, necessitava viajar para longas distâncias, onde se detinha por semanas inteiras.  Logo após a viuvez, tentara se reaproximar dos sogros, para que eles cuidassem da neta.
Mas, eles, ainda feridos pelo casamento que fora a seu contragosto, sequer o quiseram receber.
Entregue a vizinhos e a mãos mercenárias, nem sempre a pequena recebia cuidados esmerados.  Por vezes, grosserias a feriam, de outras, o simples descaso.  Afagos e carinhos, somente quando o pai retornava de suas viagens. Então ela se aninhava em seu regaço e ali se demorava, rogando em seu coração infantil que aqueles momentos se eternizassem.  Contudo, breves dias e eis José de novo a empreender suas viagens.  Certo dia, em que a tristeza mais a envolvia, Joana percebeu aproximar-se do portão uma jovem mulher, de beleza invulgar e sorriso bondoso.  Atraída por aquele halo de bondade que dela se exalava, a pequena se aproximou e, sem temor, como se a conhecesse de longo curso, estendeu-lhe a mão e a acompanhou.   Atravessaram ruas, parques, jardins.   Finalmente, a gentil senhora lhe apontou um pequeno chalé, de grades brancas e muitas flores nos jardim.
Sabe quem mora ali? – perguntou.
Não, foi a resposta de Joana.
São seus avós, pequena. Vá até lá, bata à porta. Quando atenderem diga apenas:  Eu sou Joana, filha da Luísa.  
A menina parecia teleguiada e tudo fez conforme lhe foi dito. 
A avó, ao olhar a garota, teve um sobressalto. Era o retrato vivo de sua filha, morta há pouco mais de dois anos. Filha que ela não via há muito mais tempo, desde que, contra a vontade dos pais se casara com um rapaz pobre e de cultura inferior à sua.            Trêmula, a velha senhora chamou o marido e logo desejou saber quem trouxera Joana até ali.   Ela insistia em afirmar que fora uma mulher, mas não sabia declinar o nome.  Então, entrando a sala, conduzida pelas mãos dos avós, emocionados, ela apontou para um quadro na parede e disse: foi aquela mulher que me trouxe!   E ambos reconheceram que ela apontava para o quadro da filha.   Porque desencarnam, as mães não deixam de ser anjos tutelares dos seus filhos, ainda encarnados.   De onde se encontram, assistem e velam pelos que lhes foram entregues à guarda e cuidados pela providência divina.
 
Você sabia que a morte não mata senão o corpo físico? Que a alma prossegue vivendo e nesse mundo onde vive, alimenta os mesmos sentimentos que tinha quando ainda na carne?
E que a morte não destrói os sentimentos elevados, como o amor, a dedicação, a amizade?
É por isso que, em verdade, não há verdadeiros órfãos, pois os espíritos dos que os amam, os assistem de onde se encontram.

Share This Post!

Leave a Reply

Cancelar resposta

Você precisa fazer o login para publicar um comentário.

Ajuda-te, que o céu te ajudará.

As aparências enganam

Pesquisar Assunto

Categorias

Tópicos recentes

  • Glândula Pineal – Epífise – palestra 27.08.25
  • Estudo Sobre A Revista Espírita 1861, palestra 25.06.25
  • Fé Raciocinada, palestra 29.01.25
  • Livre arbítrio e responsabilidade, palestra 26.02.25
  • Bem-aventurados os que tem os Olhos Fechados, palestra 30.04.25

Arquivos

  • agosto 2025
  • julho 2025
  • maio 2025
  • abril 2025
  • dezembro 2024
  • novembro 2024
  • setembro 2024
  • julho 2024
  • junho 2024
  • maio 2024
  • fevereiro 2024
  • janeiro 2024
  • dezembro 2023
  • outubro 2023
  • setembro 2023
  • agosto 2023
  • julho 2023
  • junho 2023
  • maio 2023
  • fevereiro 2023
  • janeiro 2023
  • dezembro 2022
  • outubro 2022
  • agosto 2022
  • julho 2022
  • maio 2022
  • abril 2022
  • março 2022
  • janeiro 2022
  • novembro 2021
  • outubro 2021
  • agosto 2021
  • julho 2021
  • maio 2021
  • abril 2021
  • março 2021
  • janeiro 2021
  • novembro 2020
  • outubro 2020
  • agosto 2020
  • junho 2020
  • maio 2020
  • abril 2020
  • fevereiro 2020
  • dezembro 2019
  • novembro 2019
  • outubro 2019
  • setembro 2019
  • agosto 2019
  • julho 2019
  • maio 2019
  • março 2019
  • janeiro 2019
  • novembro 2018
  • outubro 2018
  • setembro 2018
  • julho 2018
  • junho 2018
  • maio 2018
  • março 2018
  • fevereiro 2018
  • janeiro 2018
  • novembro 2017
  • outubro 2017
  • julho 2017
  • junho 2017
  • maio 2017
  • março 2017
  • julho 2016
  • junho 2016
  • maio 2016
  • abril 2016
  • fevereiro 2016
  • janeiro 2016
  • novembro 2015
  • outubro 2015
  • setembro 2015
  • julho 2015
  • junho 2015
  • maio 2015
  • abril 2015
  • março 2015
  • fevereiro 2015
  • janeiro 2015
  • dezembro 2014
  • novembro 2014
  • outubro 2014
  • setembro 2014
  • agosto 2014
  • julho 2014
  • junho 2014
  • maio 2014
  • abril 2014
  • fevereiro 2014
  • janeiro 2014
  • dezembro 2013
  • novembro 2013
  • setembro 2013
  • junho 2013
  • maio 2013
  • março 2013
  • fevereiro 2013
  • janeiro 2013
  • dezembro 2012
  • outubro 2012
  • junho 2012
  • abril 2012
  • março 2012
  • fevereiro 2012
  • janeiro 2012
  • dezembro 2011
  • novembro 2011
  • outubro 2011
  • setembro 2011
  • junho 2011
  • maio 2011
  • abril 2011
  • fevereiro 2011
  • janeiro 2011
  • dezembro 2010
  • setembro 2009
  • março 2009
  • fevereiro 2009
  • agosto 2008
  • março 2008
Conhecer o Passado, Trabalhar no Presente e Construir o Futuro
O espiritismo não será a religião do futuro, e sim o futuro das religiões.
Copyright CELC