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Centro Espírita Leocádio Corrêia > Artigos > BIBLIOTECA VIRTUAL > Histórias de Moral > Ato de bondade

Ato de bondade

celcHistórias de Moral19 de junho de 2014 Leave a comment0
Costuma-se ouvir pessoas reclamarem da ingratidão com que são recompensados seus gestos de bondade. É possível até se escutar promessas veementes de que jamais tornarão a ajudar a quem quer que seja, pois não vale a pena.
Para um repórter de um jornal inglês uma ação bondosa lhe valeu a vida.  Enviado para a África do Sul como correspondente, ele chegou até Moçambique, uma terra devastada, por décadas, pela guerra e pela fome.  Ele crescera na África e costumava andar por todos os lugares, junto com sua mãe. Médica devotada, ela priorizava a questão da vacinação e percorria vales e montanhas, para todos imunizar. Ele sabia que os rebeldes moçambicanos tinham bases em Malauí, mas também sabia que os jornalistas estrangeiros não eram bem-vindos. Ávido pelas notícias, contudo, aventurou-se, até ser preso por seis homens com cartucheiras, granadas e lança-bombas.  Resolveram levá-lo como prisioneiro até sua base de operações.  Pelo caminho, passando pelas aldeias, ele era apresentado como um troféu e, embora não entendesse o que falavam, uma mistura de dialetos, podia perceber que a sua captura era dramatizada.   Era um espião. Estava armado. Resistira. Por vezes, davam-lhe chutes e tapas.  Após dois dias de caminhada rude e maus tratos, finalmente o grupo chegou à base e ele foi apresentado ao comandante do campo.   Vestido a caráter, ouvia o relato com atenção, alimentando-se bem, enquanto ao pobre aprisionado não foi permitido nem sentar-se.  Em dado momento, o jornalista pôde ouvir que eles passaram a usar o dialeto Chindau. Este ele conhecia de seu  tempo de criança, quando de suas andanças com sua mãe pelas aldeias.   Prestou atenção e, então, hesitante, saudou o comandante com o que pode se lembrar do dialeto Chindau. O comandante ficou admirado. Como ele conhecia aquela língua?
– Cresci aqui – falou o prisioneiro.  
Dizendo o nome de sua família, viu repentinamente o semblante duro daquele chefe se transformar.  
Sua mãe era médica? Perguntou ele. Então foi ela que me vacinou. E, erguendo a manga da camisa, mostrou a cicatriz da vacina.  E você, continuou, você é o garoto que nos dava um torrão de açúcar, com remédio. Ficava insistindo para que colocássemos a língua para fora e punha açúcar nas nossas bocas.  Graças a isso, eu cresci forte!
Tudo mudou em questão de minutos. De refém passou a hóspede de honra. Pôde sentar-se, alimentar-se, refrescar-se com um pano úmido.  No dia seguinte, foi levado de volta com todo cuidado e atenção. Os raptores dos dias anteriores, transformados em zelosos guarda-costas agora, até tiraram foto com ele. O jornalista guardou a foto, certo de que uma boa ação permanece sempre viva, apesar das distâncias e do tempo.
 
A bondade é luz que se espalha na noite das desesperanças. Acendamos as luzes da bondade onde se estenda a escuridão e convertamos os nossos braços em traves de misericórdia, silenciando a eventual ingratidão que venhamos a receber.
Os ingratos necessitam redobrados atos de bondade para serem sensibilizados, pois a ingratidão é enfermidade da alma.
 
(Equipe de Redação do Momento Espírita, baseado na revista Seleções do Reader’s Digest, jan/99 – A recompensa de uma boa ação)

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