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Centro Espírita Leocádio Corrêia > Artigos > BIBLIOTECA VIRTUAL > Histórias de Moral > Bias o Filósofo

Bias o Filósofo

celcHistórias de Moral19 de junho de 2014 Leave a comment0
Quando os soldados de Ciro, o grande, estavam prestes a invadir a cidade de Priene, na Jônia, a população preparava-se para a fuga.  Homens e mulheres, moços e velhos atropelavam-se, em desespero, tentando salvar seus pertences mais valiosos.  Apenas um homem se mantinha calmo. Era o filósofo Bias, famoso por seus dotes de cultura, moral e virtude.  Era tão ponderado e íntegro que foi considerado um dos sete sábios da antiga Grécia.  As pessoas, vendo-o tranqüilo e sereno, perguntaram se ele não iria preparar a carga que deveria levar, e ele respondeu simplesmente:   
“eu trago tudo comigo”.
Aquele nobre cidadão guardava consigo os patrimônios mais valiosos da retidão, bondade e inteligência, que ninguém lhe roubaria.  E eram esses valores que lhe permitiam colocar-se acima das inquietações daquela hora e das preocupações com os bens efêmeros da terra.   
Sem dúvida, somente as pessoas que constroem  essas virtudes e cultivam a fé em Deus, podem permanecer tranqüilas diante de qualquer situação, por mais grave que seja.  Ante a notícia, por exemplo, de uma guerra atômica, capaz de aniquilar a raça humana, muitos se desesperariam e o caos se estabeleceria em pouco tempo. Só aquele que edificou na própria intimidade, os valores imperecíveis, manteria a calma. Teria a certeza da providência divina e da sobrevivência da alma. A lógica e a razão lhe dariam a convicção de que, se tudo fosse destruído, nós continuaríamos a viver, pois somos imortais.   Estaria certo de que Deus não nos deixará ao desamparo. Se não houver condições de vida na terra, o senhor nos dará outro lugar para morar, pois na sua casa, que é o universo infinito, há muitas moradas.  O medo, a insegurança e o desejo de posse têm sido os grandes responsáveis pelo desespero e a depressão de muitas criaturas.  A insegurança, filha da falta de fé, gera uma espécie de ansiedade que facilmente conduz à depressão, infelicitando e matando a esperança.  O desejo desequilibrado de posse é um forte componente para o nascimento e a sustentação da violência e do desespero.  A vida agitada, as privações materiais, as provações morais, os conflitos de convivência familiar ou social, só serão superados com tranqüilidade por aqueles que cultivam a paz na intimidade.  Esses, e somente esses, é que permanecerão serenos diante de qualquer situação, por mais grave que seja. A exemplo do filósofo Bias, dirão: “eu trago tudo comigo”.  A esse estado de alma é que Jesus se referia falando dos tesouros que a traça não come nem a ferrugem corrói, e que ladrão nenhum rouba. São bens eternos e indestrutíveis. 
 
Você é um ser criado para a eternidade. É como uma chama que jamais se apagará.
Procure cultivar as virtudes que o libertarão das misérias próprias da inferioridade humana.
E lembre-se sempre: você é herdeiro de Deus. O universo lhe pertence.
Para conquistá-lo basta fazer a parte que lhe cabe nesta bendita escola chamada terra, que representa um grão de areia diante do infinito.
Por tudo isso vale a pena começar agora a cultivar os tesouros morais que nos credenciarão ao vôo definitivo rumo à grande luz, rumo aos altos cimos, onde a felicidade já é uma realidade.
Equipe de Redação do Momento Espírita, baseado no capítulo “depressão”, do livro temas de hoje, problemas de sempre.

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