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Centro Espírita Leocádio Corrêia > Artigos > BIBLIOTECA VIRTUAL > CURA > Enfermidades: lições valiosas para os que as adquirem

Enfermidades: lições valiosas para os que as adquirem

celcCURA19 de maio de 2014 Leave a comment0

 

 
Ouvindo isso, seus discípulos, muito espantados, perguntaram: Quem pode então ser salvo? Jesus, fitando neles o olhar, disse: Impossível é isto para os homens, mas para Deus tudo é possível. (Mateus, 19:25-26.)
 
O diálogo destacado acima, entre Jesus e seus seguidores, também registrado por Marcos (10:26-27) e Lucas (18:26–27), enaltece a essência da misericórdia divina ao dizer que para
Deus tudo é possível; confere-nos a certeza de que todos os recursos indispensáveis, para nossa edificação espiritual, serão oferecidos por Ele, facultando-nos condições para vencermos todos os óbices que precisamos superar em nossa marcha evolutiva na Terra. A passagem evangélica nos traz infinitas esperanças e convida-nos a meditar sobre o tema.
As doenças físicas são contingência natural da maioria dos seres reencarnados em processo de aprendizado no orbe terreno.
Decorreriam elas dos reflexos das mentes que se desajustam? Esses transtornos da mente seriam capazes de impor ao veículo orgânico efeitos doentios indefiníveis, que lhe propiciariam a derrocada ou a morte?
Dr. Francisco de Menezes Dias da Cruz (1853-1937), distinto médico e denodado batalhador do Espiritismo, em estudos espirituais sobre o assunto, elucida:
Todos os nossos pensamentos definidos por vibrações, palavras ou atos, arrojam de nós raios específicos. Assim sendo, é indispensável curar de nossas próprias atitudes, na autodefesa e no amparo aos semelhantes, porquanto a cólera e a irritação, a leviandade e a maledicência, a crueldade  e a calúnia, a irreflexão e a brutalidade, a tristeza e o desânimo, produzem elevada percentagem de agentes […], de natureza destrutiva, em nós e em torno de nós […], suscetíveis de fixar-nos, por tempo indeterminado, em deploráveis labirintos da desarmonia mental.
Em muitas ocasiões, nossa conduta pode ser a nossa enfermidade, tanto quanto o nosso comportamento pode representar a nossa restauração e a nossa cura.1
 
Igualmente, o Espírito Emmanuel, em análise sobre o problema, observa que “ninguém poderá dizer que toda enfermidade, a rigor, esteja vinculada aos processos de elaboração da vida mental”, mas garante “que os processos de elaboração da vida mental guardam positiva influenciação sobre todas as doenças”,2 e reconhece que os descontroles psíquicos geram “zonas mórbidas de natureza particular no cosmo orgânico, impondo às células a distonia pela qual se anulam quase todos os recursos de defesa, abrindo-se leira fértil à cultura de micróbios patogênicos nos órgãos menos habilitados à resistência”.3 Donde se conclui que os pensamentos residem na base de todas as nossas ações. Os médicos, a partir dos avanços científicos obtidos, no decorrer dos séculos, associaram certas doenças, a exemplo do câncer, às causas psíquicas.4
Ao nos depararmos com o surgimento da doença, somos tomados por sentimentos de incertezas e dúvidas, não querendo aceitar a difícil realidade que nos aguarda, sobretudo nos processos de tratamento indispensáveis para eliminar os seus efeitos e sintomas.
Não temos suficiente serenidade para analisar a própria situação e, segundo as leis que nos
regem, para vivenciar provas e sofrimentos apropriados às nossas necessidades de melhoria espiritual.
 
O filósofo espírita León Denis (1846-1927), defensor ardoroso na luta em proveito da causa do Espiritismo, identifica na dor “uma lei de equilíbrio e educação”.
5 Diz ele: […] Sem dúvida, as falhas do passado recaem sobre nós com todo o seu peso e determinam as condições de nosso destino.
O sofrimento não é, muitas vezes, mais do que a repercussão das violações da ordem eterna cometidas, mas sendo partilha de todos, deve ser considerado como necessidade de ordem geral, como agente de desenvolvimento, condições do progresso.
Todos os seres têm de, por sua vez, passar por ele. Sua ação é benfazeja para quem sabe compreendê-lo, mas somente podem compreendê-lo aqueles que lhe sentiram os poderosos efeitos. […]5
As provas desenvolvem a inteligência e nos ensinam a exercitar a paciência e a resignação.Ao considerarmos as enfermidades como formas de retificação dos comportamentos desequilibrados, devemos, portanto, aceitar os sofrimentos sem nos lamentar e lutar para suplantar as dificuldades que surgem dos graves problemas de saúde, que não nos sejam possíveis evitar. Algumas vezes, podem ser provas buscadas pelo Espírito com o intuito de ativar o seu progresso espiritual, suportando, sem esmorecer, os reveses da vida material.
Hermínio C. Miranda (2008), em seus estudos espíritas, centrado, sobretudo, na análise das
curas promovidas pela homeopatia, desenvolve interessante tese sobre a importância da dor, tanto nos males físicos como nos espirituais, e considera que “as mais esclarecidas correntes da medicina moderna admitem hoje a origem psicossomática de inúmeras doenças”.6 É pertinente ressaltar algumas de suas anotações sobre o assunto:
Assim como a doença orgânica resulta de abusos que geram desarmonias ou desafinamentos no sistema biológico, assim também as dissonâncias e desarmonias espirituais criam doenças mentais e emocionais gravíssimas resultantes de abusos de natureza ética. […]
No caso das mazelas espirituais, o “tratamento”, às vezes um tanto rude, mas sempre justo, que as leis divinas nos prescrevem, consiste em nos fazer experimentar dores, angústias, aflições e carências que impusemos ao semelhante. Somente assim estaremos em condições de avaliar com lucidez  a extensão e profundidade do sofrimento que causamos ao nosso irmão, ou seja, sentindo-o na “própria pele”. […]7
 
O autor, contudo, admite que os mecanismos das leis espirituais não exigem o sofrimento a qualquer preço, tornando-se inclementes e inflexíveis. Ao contrário, a comiseração divina haverá de favorecer-nos em todas as ocasiões, concedendo-nos meios de sobrepujar infortúnios e angústias. A carne não prevalece sobre o Espírito, a quem cabe a responsabilidade moral de todos os atos.
Os abusos são decorrentes das tendências nocivas que passamos a cultivar ao longo de nossas intermináveis reencarnações, transigindo com os vícios e excessos de toda ordem, em prejuízo do veículo físico. Não devemos, pois, maldizer as doenças do corpo; elas servem para sarar as nossas almas, de modo a não reincidirmos nos mesmos erros cometidos.
Além disso, é possível buscar todos os recursos ao nosso alcance para o equilíbrio orgânico, sem prescindir dos médicos e demais equipes da área de saúde, submetendo-nos às orientações clínicas, cirúrgicas ou terapêuticas. O importante é não nos entregarmos ao desânimo, apegados, erroneamente, a um determinismo irremediável, não aceitando as soluções da medicina que nos proporcionariam alívio e bem-estar. Façamos fervorosas preces suplicando a assistência dos benfeitores espirituais para que se tornem conselheiros e mestres dos esculápios terrenos, permitindo-lhes as condições necessárias para bem interpretar as intuições que advenham do Plano Maior, estando aptos, conforme o conhecimento científico que conquistaram, para agirem com competência no tratamento das doenças que adquirimos e, dessa maneira, diminuir ou extinguir os padecimentos que ainda não conseguimos afastar.
É preciso desenvolver o nosso esforço, tendo como recurso de êxito, em benefício da cura, o exercício equilibrado do livre-arbítrio.
Deus zela por nós; e tudo é possível para aquele que crê na sua infinita compaixão!
 
Referências:
1XAVIER, Francisco C. Instruções psicofônicas. Por diversos Espíritos. 9. ed. 3. reimp. Rio de Janeiro: FEB, 2009. Cap. 19, p. 98-99.
2______. Pensamento e vida. 18. ed. 1. reimp. Pelo Espírito Emmanuel. Rio de Janeiro: FEB, 2009. Cap. 28.
3Idem, ibidem. Cap. 15, p. 65-66.
4SERVAN-SCHREIBER, Davi. Anticâncer: prevenir e vencer usando nossas defesas naturais. Trad. Rejane Janowitzer. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008. p. 164.
5DENIS, Léon. O problema do ser, do destino e da dor. 2. reimp. Rio de Janeiro: FEB, 2009. P. 3, As potências da alma, item 27, p. 520.
6MARCUS, João (pseudônimo de Hermínio C. Miranda). Candeias na noite escura. 4. ed. 1. reimp. Rio de Janeiro: FEB, 2008.
Cap. 39, p. 202.
7______. ______. p. 202-203.
                                                                                  Reformador Março 2010

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