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Centro Espírita Leocádio Corrêia > Artigos > BIBLIOTECA VIRTUAL > Entrevistas > Entrevista Divaldo – Fundamentos do Espiritismo

Entrevista Divaldo – Fundamentos do Espiritismo

celcEntrevistas15 de julho de 2014 Leave a comment0

Entrevista de Divaldo Franco publicada no Jornal O Paraná no ano de 2000.

O PARANÁ: Quais são os fundamentos da Doutrina Espírita?

DIVALDO: Allan Kardec, o codificador do Espiritismo, na introdução da obra básica que se chama "O Livro dos Espíritos", estabelece os itens fundamentais que caracterizam a Doutrina: A crença em Deus; na imortalidade da alma; na comunicabilidade dos Espíritos; na reencarnação; na pluralidade dos mundos habitados e na ética moral apresentada na Doutrina de Jesus, conforme Ele e os Seus apóstolos a viveram nos primórdios do Seu apostolado. Como extensão, o Espiritismo tem como fundamento essencial a prática da caridade, dando-lhe uma abrangência que sai do paternalismo de oferecer coisas ao invés de libertar da miséria. O Espiritismo fundamenta a sua proposta dentro da ciência social. Ao invés de dar esmola, dê trabalho. Ao invés de oferecer o pão habitualmente, dê salário, porque através do salário o indivíduo dignifica-se e liberta-se daquela dependência emocional que o indignifica cada vez mais.

O PARANÁ: Existem rituais no Espiritismo?

DIVALDO: O Espiritismo, inicialmente, é o resultado de uma investigação científica, por isso mesmo dizemos que o Espiritismo é ciência, não uma ciência convencional, porque o material com que labora não obedece às leis das doutrinas físicas. Trabalhando com o espírito imortal, está sempre na dependência das suas reações psicológicas, das suas atitudes emocionais. Essa investigação científica, que é resultado da observação, ofereceu uma visão filosófica, e nessa proposta filosófica, o Espiritismo responde aos quesitos que perturbam o pensamento filosófico. Por efeito, tem uma ética moral. Nessa ética moral surge uma vertente religiosa, não do ponto de vista de uma religião constituída, que se caracteriza por um misticismo, por paramentos, por sacerdócio organizado, pelas expressões seitistas, ou que se permita caracterizar por uma forma ou fórmula de culto externo. É, portanto, uma doutrina destituída de toda e qualquer apresentação visual que tenha por meta impressionar. É uma Doutrina que leva o indivíduo a uma auto-reflexão a respeito da vida e das suas responsabilidades perante a consciência cósmica.

O PARANÁ: Como o Espiritismo comprova a reencarnação?

DIVALDO: Através das experiências de regressão de memória, chamadas ecminésia; das lembranças espontâneas; das revelações mediúnicas e das análises psicológicas da memória extracerebral. Sempre preocupou a psicologia o chamado "déjà vu", em que um indivíduo tem a sensação de já ter visto, de já ter ouvido, de já ter conhecido determinadas coisas. Carl Gustav Jung narrava que, nas suas viagens pela Europa, antes de chegar a determinado lugar, tinha a impressão nítida de que antes houvera estado ali. Conhecia detalhes, hábitos, cultura, e, ao chegar, para sua surpresa, verificava que aquela percepção era verdadeira. Naturalmente, ele teve uma explicação psicanalítica, que parecia concordar com a sua idéia da irradiação mental. Para nós, os espíritas, é uma reminiscência de ocorrências já experimentadas em encarnações anteriores, o que, por dilatação, vem explicar as simpatias, as antipatias, os ódios acendrados, as animosidades entre familiares. Ademais, a reencarnação pode ser constatada, conforme estabeleceu o Dr. Banerjee, parapsicólogo indiano, através, também, de um outro ângulo da chamada memória não cerebral. O conhecimento de idiomas, que a pessoa jamais teve a oportunidade de os estudar; as lembranças de vidas pregressas que fluem espontaneamente, e, ao mesmo tempo, a genialidade precoce. Embora nós acreditemos profundamente nas heranças de natureza genética; nos fenômenos denominados pelo próprio Jung como fenômenos de sincronicidade, em que as coisas acontecem por uma lei de sincronidade, há fatos históricos de crianças que se recordam ou se recordaram de haver vivido antes, ou também de ser possuidoras de um conhecimento que não tem nenhuma explicação, nem genética, nem de natureza psicossocial. Somente a lembrança da reencarnação é que as pode elucidar.

 

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