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Centro Espírita Leocádio Corrêia > Artigos > BIBLIOTECA VIRTUAL > Entrevistas > Entrevista Divaldo – sobre Médiuns

Entrevista Divaldo – sobre Médiuns

celcEntrevistas15 de julho de 2014 Leave a comment0

Respostas de Divaldo P. Franco - VIII Encontro de Trabalhadores e Dirigentes Espíritas,

dia 25/6/2001, em Maringá (PA).

PERGUNTA: Considerando-se que estamos em um processo de evolução e portanto ainda muito imperfeitos, o que caracteriza um médium que consegue manter a sintonia com os bons espíritos?

DIVALDO: A sua conduta moral. A conduta moral é um ímã que se vincula ao psiquismo divino. É qual uma catapulta que impulsiona o indivíduo às faixas sutis do mundo espiritual. Os seus valores morais, a boa conduta, a disciplina, a dedicação, a ação no bem são qualidades morais. Abrem infinitas perspectivas. Os Espíritos nobres que sempre estão interessados em nosso progresso acorrem.

As pessoas menos informadas não podem avaliar a tristeza que assalta os bons Espíritos pelas dificuldades que têm de se comunicarem conosco, dificuldades que nós provocamos.

Narrarei uma pequena experiência, quando um Espírito apareceu-me um dia e disse que desejava mandar uma mensagem à Terra.

Ele havia sido escritor, um escritor que não se desincumbiu com elevação dos seus compromissos e deixou algumas doses de veneno através das letras, perturbando muitas pessoas que o leram.

No mundo espiritual, ele deu-se conta, e desejava encontrar alguém que se lhe constituísse o veículo para que ele pudesse dar agora uma mensagem de nobreza, de recuperação, ajudando as pessoas, e assim ter diminuídas as suas falências e ter diminuídos os problemas que ele causou.

Então ele me contou que esteve diante de um médium com possibilidades psicográficas. Começou a envolver o médium lentamente e a transmitir-lhe mentalmente que queria escrever e logo o médium se exaltou e começou a pensar em um romance, em um livro que abalasse a Sociedade e ele viu que aquele não era o médium ideal. Ele queria escrever um livro muito simples, muito modesto, mas que penetrasse as pessoas.

Ele então soube de um outro médium e recorreu àquele outro médium e começou a transmitir a idéia de uma mensagem suave.

A pessoa tinha recursos psicográficos e já o médium começou a pensar em publicar um livro, antes de começar a psicografar a primeira página.

Ele foi ao terceiro, e o terceiro começou a captar muito bem o pensamento e disse: "Não, não vou escrever um livro modesto, um livro cujo tema todo mundo conhece. Se eu for psicografar, quero - "eu quero" - psicografar um livro muito bom, profundo."

Ele disse: "Divaldo, eu estive com onze e eles estão muito preocupados com o que querem e não com aquilo que devem. Então em vim perguntar se tu me podes ajudar de alguma forma.

Eu disse: "Olha, poder eu não posso, porque a minha vida mediúnica é administrada pelo Espírito Joanna de Ângelis e o meu tempo é muito escasso". Eu trabalhava dois expedientes durante o dia, dispunha somente das noites, viajava nos fins de semanas, nos feriados.

E ele me disse: "Eu sei que tu dormes entre 3 horas e meia e 4 e naturalmente com esse cansaço normal até que o sono venha tu gastas uma média de meia hora, até acalmar a vida mental. Eu pedi a Joanna de Ângelis e ela disse-me que se tu me desses meia hora durante 30 dias eu escreveria o livro".

Eu disse: "Mas assim eu vou virar zumbi, de não dormir".

Ele me disse: "Eu tive uma idéia. Tu mandas fazer uma mesa, dessas de hospital para servir alimentos ao enfermo; tu te recostas, colocas o papel e o lápis na hora que tu fores deitar e eu venho, começo a escrever, te retiro a consciência e quando terminar de escrever eu tiro a mesa e te deixo dormindo. Então, tu vais ganhar meia hora".

Digo: "Mas está maravilhoso!"

E assim fizemos. Eu preparava a mesinha, me recostava no travesseiro, me preparava, ele vinha, escrevia, ia embora e me deixava dormindo.

Quando terminei ele disse: "Olha, já terminei o livrinho." - é um livro muito modesto, realmente. - "Agora fica tranqüilo, porque tu vais voltar à tua vida normal."

Eu disse: "Ah! meu irmão, escreva outro livro, porque assim eu ganharei meia hora de sono."
Para ver quanto é difícil aos Espíritos encontrar um médium que se devote ao bem, que não esteja muito preocupado com a sua imagem, que não fique se defendendo. Nós estamos na Terra. A incompreensão faz parte do cardápio da nossa vida.

Joanna de Ângelis me disse: "O médium, o trabalhador que se defende, perde tempo." O defensor da honra de quem serve a Jesus é Jesus, e não o trabalhador. Ele não deve gastar o seu tempo na sua defesa, porque ele está a trabalho, a serviço de outrem. Que o seu patrão o defenda. Ele vai defender-se através do trabalho. E ela me disse assim: "O senhor só vai falar sobre o bem. Na hora em que o senhor começar a sua defesa eu vou procurar um outro médium, porque o senhor não está aqui para projetar o seu ego, mas para atender ao compromisso divino que está na pauta da sua evolução."

Nós temos que aprender a ser submissos. O médium é passivo. Não é alguém que estabelece diretrizes. É alguém que obedece, mas não é um irracional. Não quer dizer com isso que ele seja uma pessoa que não tenha opinião. Eu dialogo com os Espíritos, discordo, e enquanto eles não me esclarecem, eu discordo. É um direito que a Doutrina Espírita me dá.

Enquanto não esteja consciente, convencido pelo esclarecimento e que aquilo é lógico eu digo: "Por enquanto eu não farei", mas submeto-me à pauta dos deveres.

Todos nós, médiuns, deveremos considerar com humildade esse sentido de obediência lúcida, lógica, racional e dinâmica, progredindo no sentido do bem.

Pergunta: Como pode o médium ter certeza de que a comunicação é mediúnica?
Divaldo: Não cabe ao médium policiar as comunicações. Essa tarefa é do diretor dos trabalhos. Ele deverá disciplinar-se, ter uma boa conduta, predispor-se e naturalmente quando tiver uma dúvida, dialogar com o administrador da atividade, conversar francamente, dizer: Eu fiquei em dúvida, fiquei com algumas suspeitas e se faz uma análise: se a forma é mais do médium, do seu habitual ou se ela tem variações. Se ela for uma forma muito convencional, repetitiva, é um fenômeno anímico, mas, através do tempo, como explicamos, ele irá eliminando essa manifestação, até chegar o momento em que não tenha mais resíduos no inconsciente para eliminar. No caso da visão ser de caráter interior ou exterior, ele deve procurar observar para ver se é resultado da imaginação ou não.

A imaginação tem uma metodologia. Nós vamos pensando, vamos construindo, mas quando aparece a imagem total que nós não iremos completando, é uma visão psíquica. Na imaginação, nós sempre vamos colocando naturalmente. Quando ela emerge do inconsciente, emerge completa. Quando nós entramos em contato vemos completa, não pensamos, não elaboramos.

Pergunta: Na primeira epístola aos corínthios, Paulo fala sobre a diversidade de dons, mas o espírito é o mesmo. Como explicar isso?

Divaldo: O Espírito do Bem, o Espírito do Cristo, o Espírito de Verdade é o mesmo. Em qualquer um dos dons, o Espírito Guia é Jesus: em quem fala, em quem escreve, em quem profetiza, é o mesmo Espírito do Bem que está administrando. A linguagem do apóstolo era centralizada em Jesus: "Já não sou eu quem vive, mas é o Cristo que vive em mim". É o espírito central das nossas aspirações.

Pergunta: É recomendável o desdobramento do médium na sessão mediúnica?
Divaldo: Esse fenômeno é muito comum, mas desde que o médium, nessa fase de desdobramento, não tome conta da sessão inteira informando o que se passa no Mundo Espiritual.

Em qualquer atividade digna de mediunidade, aqueles médiuns melhor equipados desdobram-se. Eu narrei o fato ontem (24.06.2001) Enquanto Victor Hugo trabalhava, eu estava desdobrado no Mundo Espiritual. Nas mediúnicas acontece amiúde, porque o corpo está realizando um ministério e o médium está fora do corpo, com os benfeitores, atendendo a outras atividades e até mesmo em exercício, sendo levado para aplicar passes a pacientes que estejam na periferia ou noutro lugar.

Às vezes acontece que o indivíduo, na reunião, entra em transe profundo e fica dobrado sobre a mesa. É uma postura inconveniente.

Seria ideal que, no caso de ele estar desdobrado estivesse sendo usado para psicofonia, enquanto ele estiver trabalhando, porquanto nas horas do sono fisiológico, os benfeitores desdobram-no, levam-no a várias atividades, por um largo período de tempo que às vezes a mediúnica não permite, pois é sempre muito breve.

Nessas obras todas de Manoel Philomeno de Miranda os médiuns estão desdobrados no Plano Espiritual, trabalhando em reuniões programadas ou em outras atividades compatíveis com o progresso da Sociedade.

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