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Centro Espírita Leocádio Corrêia > Artigos > BIBLIOTECA VIRTUAL > Evangelização Infantil - Estudos e Palestras > Evangelização Infantil – Palestra

Evangelização Infantil – Palestra

celcEvangelização Infantil - Estudos e Palestras8 de agosto de 2014 Leave a comment0

Palestrante: Elizabeth Operti 

Organizadores da Palestra:

Moderador: “lisiani” (nick: Moderador) “Médium digitador”: “jaja” (nick: Elizabeth Operti)

Oração Inicial:

Moderador – Amigos espirituais, queridos usuários, estamos aqui mais uma noite reunidos para a palestra tão esperada em nosso canal. Pedimos a proteção Divina para o bom entendimento de tudo aqui comentado e que isto nos sirva para nosso dia a dia. Amigos espirituais, estamos aqui orando junto a vós e ao nosso protetor maior, nosso DEUS. Assim seja!

Considerações iniciais do palestrante:

Elizabeth Operti Gostaríamos de registrar a nossa alegria de estarmos aqui no Canal #Espiritismo para essa conversa sobre a educação espírita das crianças.

Perguntas/Respostas:

Moderador [1] – Qual a contribuição das aulas de evangelização na educação das crianças?

Elizabeth Operti – Da mesma maneira como levamos nossas crianças às escolas regulares para a formação intelectual, levamos também à criança a formação moral através das aulas da evangelização infantil. O objetivo: formar na criança uma visão espírita do mundo de um modo geral. (t)

Moderador [2] –  Os pais devem obrigar os filhos a freqüentarem as aulas de evangelização?

Elizabeth Operti – Respondo com outra pergunta: Os pais devem obrigar os filhos menores a freqüentar as escolas regulares, onde recebem a formação intelectual? Não temos a menor dúvida de que este é o procedimento correto, mesmo quando a criança não gosta de estudar, de freqüentar a escola e de tudo o mais que se relacione a estudar. Então, por que adotar um comportamento diferente quando se trata da formação moral? Será que damos maior valor à bagagem intelectual ou à preparação intelectual para enfrentar a vida do que o valor que damos à formação moral para a mesma luta de viver? Em razão disso, somos inteiramente a favor da obrigatoriedade da freqüência ao Centro Espírita dos filhos de pais espíritas. (t)

Moderador  [3] – Qual a melhor maneira de iniciar uma criança adentro da Doutrina Espírita?

Elizabeth Operti – Se essa criança é filha de pais espíritas, a vivência espírita dentro da família é o caminho natural de iniciação da criança na Doutrina. O que queremos dizer com isso: usar os conceitos espíritas a respeito de Deus, da reencarnação, da imortalidade, da existência do espírito e da comunicabilidade, normalmente nas conversações e na maneira de orientar a criança em qualquer circunstância em que esses conceitos tenham sua aplicação. Além disso, o culto no lar e a freqüência ao Centro Espírita, bem como leituras espíritas destinadas ao público infantil. (t)

Moderador [4] – Temos sempre a lembrança das antigas aulas de catecismo que quase todos nós fizemos quando criança. Existe algum projeto desse tipo na Doutrina Espírita?

Elizabeth Operti – A Evangelização Infantil nos Centros Espíritas é o que se poderia chamar de correspondente ao catecismo das igrejas. O que difere é o ensinamento doutrinário apelando para o raciocínio em vez apenas de fórmulas ou dogmas que devem ser aceitos, mesmo que sem entendimento. As aulas da Evangelização Infantil que costumamos utilizar no Centro Espírita têm a característica principal de formar a criança para a vivência dos conceitos espíritas no seu dia-a-dia. (t)

Moderador [5] –  Ouço muitas pessoas dizerem que não desejam impor uma determinada religião aos filhos, deixando que a escolha seja feita pelos mesmos ao atingirem uma determinada idade. Seria esta a melhor maneira de conduzirmos a educação religiosa das nossas crianças?

Elizabeth Operti – Em primeiro lugar, perguntamos como alguém pode escolher alguma coisa, de forma consciente, sem conhecimento de causa. Assim, se não formamos nossos filhos dentro dos conceitos espíritas, ao atingir a tal idade determinada, essa criança já terá recebido toda a formação que a sociedade, especialmente os meios de comunicação, se encarregaram de dar a ela. Nesta altura dos acontecimentos, a escolha já terá sido feita dentro daquilo que lhe chegou com antecedência. Nesse momento a formação espírita estará chegando tarde demais. É o que temos visto. Além do mais, quem disse que Doutrina Espírita é para se usar depois de determinada idade? Quando damos uma formação espírita à nossa criança é para que ela usufrua imediatamente dos benefícios que o entendimento espírita nos proporciona de todas as circunstâncias da vida, inclusive da vida das crianças. (t)

Moderador [6] – Como existem escolas da igreja católica, existem também escolas espíritas?

Elizabeth Operti – Sim. Embora em número reduzido, existem escolas de ensino regular com formação espírita para a criança. (t)

Moderador [7] – Como lidar com crianças que estão em escolas onde se dá o catecismo, todas as crianças falam em 1ª.comunhão, e as nossas ficam em dúvida?

<Elizabeth_Operti> O melhor seria que uma criança espírita não freqüentasse uma escola onde a formação católica é obrigatória. Sendo a freqüência à escola católica inevitável, a única alternativa é esclarecer a criança quanto ao que está sendo apresentado e fortalecer as suas convicções por meio do estudo no culto no lar, de conversas e esclarecimentos constantes na família, além da freqüência ao Centro Espírita (às aulas de Evangelização) para a convivência com crianças que estão recebendo a mesma formação espírita e poderão dar àquela que freqüenta a escola católica um contrapeso em termos de identidade de vivência. (t)

<||Moderador||> [8] <^Tazz> A evangelização infantil é mais difícil que a evangelização de um adulto que não tem nenhuma noção de evangelização?

Elizabeth Operti – Mais difícil de que ponto de vista? Depende do que se considerar. Se o adulto é amadurecido, principalmente moralmente, poderá assimilar com mais facilidade do que uma criança cujo espírito seja refratário aos ensinamentos doutrinários. Não creio que seja uma questão de idade. Kardec dizia que a maior ou menor facilidade para a compreensão da Doutrina Espírita se devia ao maior ou menor grau de “maturidade do senso moral”. (t)

Moderador [9] – Como deve ser a evangelização de uma pessoa idosa que não deixa entrar nenhum papo sobre Espiritismo na cabeça dela, ela não acredita em quase nada da doutrina espírita (minha vó), como devo dar a explicação do que é o Espiritismo codificado por Kardec para ela?

Elizabeth Operti – Se a pessoa não se mostra interessada na Doutrina Espírita, não há como botar a Doutrina Espírita na cabeça dela. Aliás, Kardec também dizia que o Espiritismo é para quem não está satisfeito com as explicações, informações, conceitos, etc, de outras correntes religiosas. Para quem está satisfeito com as suas próprias concepções, não há razão de se levar a Doutrina Espírita. Mas, se você quer mesmo que a sua avó conheça de alguma forma a Doutrina Espírita, o melhor caminho é o seu comportamento diante das situações da vida, inclusive, e principalmente, no relacionamento com ela. Além disso, algumas páginas de espíritos como Emmanuel, por exemplo, são, muitas vezes, tão belas e tão adequadas ao consolo que tocam mesmo os mais refratários. Tente usar esse recurso, omitindo a fonte, ou seja, leve a mensagem, sem dizer que é espírita. Mais tarde, quem sabe, ela poderá até pedir e perguntar a origem. Aí sim, terá chegado a hora de falar de Espiritismo com ela. Mas isso só se aplica a adultos, principalmente idosos. Com criança a coisa é bem outra. (t)

Moderador [10]  – Como são elaboradas as aulas de evangelização infantil?

Elizabeth Operti – Em nossa casa espírita, temos um grupo de planejamento que se dedica a essa elaboração. Em outras casas, a equipe de evangelizadores recorre a material fornecido por outros centros (que possuem suas próprias aulas, como o nosso) ou pelas Federações Regionais. Quanto ao método de elaboração, diremos que buscamos colocar o ensinamento doutrinário na vivência de nossas crianças, mostrando, principalmente, como podemos solucionar conflitos ou resolver dificuldades de relacionamento com o outro, com Deus ou consigo mesmo, de uma forma que traga menos infelicidade para todos ou até podemos dizer que traga mais felicidade para cada um. (t)

Moderador [11] – Como agir com garotos (em favelas) que, compreensivelmente, não têm bom comportamento e fazem todo tipo de algazarra, perturbando a aula e sendo formadores de opinião, para o lado negativo?

Elizabeth Operti – Em primeiro lugar, é preciso, realmente, agir com firmeza (embora sem grosseria) no sentido de estabelecer regras de convivência mútua. Por mais deseducados que sejam os garotos, eles sempre percebem quando alguém é respeitável pelo que faz ou pelo que é. Um trabalho de evangelização em favelas é um trabalho, em si mesmo, respeitável e aqueles que o desenvolvem com total desinteresse pessoal, apenas preocupados com o bem estar do outro são pessoas respeitáveis e devem ser respeitadas. É preciso fazer ver aos garotos essa realidade, que vale para qualquer outra circunstância idêntica na nossa vida afora. Para que isso funcione é preciso que o evangelizador tenha firmeza de convicção quanto a isso que acabamos de mencionar. A firmeza não é incompatível com a caridade ou com a amorosidade no tratamento, mas é preciso que os garotos reconheçam a autoridade moral do evangelizador e cabe ao evangelizador, dentro da sua firme convicção, passar isso para as crianças. Este é um aspecto, mas existe um outro, também importante, que é a preparação da aula em si. Se a aula não for corretamente preparada e adequada às necessidades e vivências do grupo, fica difícil prender a atenção e o interesse das crianças gerando, muitas vezes, o comportamento indisciplinado. (t)

Moderador [12] – Como agir com crianças que tem uma sensibilidade maior, que se apresentam agitadas, às vezes arredias e são encaminhadas para a evangelização?

Elizabeth Operti – Depende da causa desses problemas. Se o problema é influência espiritual, o tratamento se faz com passes e o nome para irradiação, naturalmente como sabemos. Se o problema é físico (neurológico, por exemplo, ou psiquiátrico), a solução é encaminhar para tratamento médico e caso este tratamento já esteja em curso, seguir, tanto quanto possível, a orientação dada pelo médico, quanto à forma de lidar com a criança. Nos outros casos, é deseducação mesmo, e a solução é educá-las por meio de disciplina, orientação e, principalmente, a exigência de um mínimo de respeito pelo ambiente e pelas pessoas. As crianças costumam reagir bem ao estabelecimento de limites que, normalmente, é o que falta. (t)

Moderador [13] – Como saber se um livro é adequado para a evangelização? Há livros com personagens de animais que se enquadram à imaginação infantil, mas que não são recomendados?

<Elizabeth_Operti> Um livro é adequado à evangelização infantil quando os conceitos expostos são doutrinariamente corretos e a moral é rigorosamente de acordo com a moral do Cristo. Se o livro é para ser utilizado apenas como leitura recreativa, qualquer recurso utilizado pelo autor para entreter é válido, desde que respeitadas as condições citadas. Se a finalidade da utilização do livro é um recurso para as aulas propriamente ditas da evangelização. Esse livro, além de doutrinariamente correto, deve também estar de acordo com a realidade, porque o ensinamento espírita para a criança tem necessariamente que estar intimamente ligada à sua vivência para que os conceitos possam ser postos em prática no dia-a-dia. Outra condição é que o conteúdo do livro atenda ao programa da evangelização e às necessidades morais e espirituais específicas do grupo. (t)

Moderador [14] – Antes das aulas nossas crianças tomam passe. Algumas riem o tempo todo. Como agir na cabine de passes? Devemos falar-lhes depois, em particular ou pedir-lhes silêncio na hora do passe?

Elizabeth Operti – Sou a favor de um tratamento preventivo. Regularmente, antes de dar início aos passes, deve ser feita uma recomendação geral quanto à finalidade do passe, a respeitabilidade do trabalho e dos trabalhadores, principalmente dos espíritos que dirigem o trabalho, além de explicação acerca do mecanismo de sintonia pela qual podemos receber os benefícios. É preciso deixar bem claro que se exige uma postura compatível com a importância do que está sendo feito. Costumo comparar com o comportamento que se exige diante de uma autoridade terrena, mostrando que é até uma questão de educação no relacionamento com os espíritos dirigentes da casa. Isso não exclui uma atuação individual sobre os mais resistente. (t)

Moderador [15] – Como explicar a uma criança porque Deus pôs a dengue no mundo?

Elizabeth Operti – Eu não diria a uma criança que Deus pôs a dengue no mundo. Mas isso é uma história muito comprida para ser iniciada nesse momento. Realmente, não acredito que coisas desse tipo tenham sido criadas por Deus. São vicissitudes da vida terrena e conseqüência das escolhas feitas pelos homens. É possível falar disso para a criança, mas é preciso todo um programa estruturado passo a passo para que ela chegue a entender o que queremos. É, como todo o mal, criação do homem e não de Deus. (t)

Considerações finais do palestrante:

Elizabeth Operti – Finalizando a nossa conversa, gostaria de agradecer a atenção de todos os amigos que se dispuseram a estar conosco, reafirmando a necessidade inadiável da formação espírita para nossas crianças. Tenhamos a certeza de que a Doutrina Espírita é o maior tesouro que podemos legar às nossas crianças. Não abramos mão disso. Jesus nos abençoe! (t)

Oração Final:

Wania – Senhor Jesus, Te agradecemos por mais esta oportunidade de trabalho que nos é concedida. Ampara-nos em Tuas vibrações de Paz. Fortaleça nossa vontade de servir, sustenta-nos nas tarefas abraçadas. Que a Tua Misericórdia nos alcance. Que seja em Teu nome, em nome dos amigos Espirituais que nos coordena, mas, sobretudo em nome de Deus, que possamos encerrar mais uma Palestra Virtual. Que assim seja!

 

Palestra Virtual Promovida pelo Canal #Espiritismo http://www.irc-espiritismo.org.br

Rio de Janeiro 23/10/1998

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