Evolução Espiritual – palestra 27.10.21
EVOLUÇÃO ESPIRITUAL
CELC – 27.09.21 – Plinio
O Espírito tem que ter todas as aptidões. Para progredir, precisa de uma vontade única. Livro dos Espíritos Q.366.
João 3:3 Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.
Para entendermos realmente sobre a evolução espiritual, temos que considerar como condição primordial e preponderante, a Reencarnação.
Sem a Reencarnação, não existe evolução.
Questão 132 do Livro dos Espíritos:
- Qual o objetivo da encarnação dos Espíritos?
“Deus lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição. Para uns, é expiação; para outros, missão.
Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal: nisso é que está a expiação.
Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o Espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação. Para executá-la é que, em cada mundo, toma o Espírito um instrumento, de harmonia com a matéria essencial desse mundo, a fim de aí cumprir, daquele ponto
de vista, as ordens de Deus. É assim que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta.”
A ação dos seres corpóreos é necessária à marcha do Universo.
Deus, porém, na sua sabedoria, quis que nessa mesma ação eles encontrassem um meio de progredir e de se aproximar dele. Deste modo, por uma admirável lei da Providência, tudo se encadeia, tudo é solidário na Natureza.
Emmanuel – Emmanuel e F. Xavier
V – A NECESSIDADE DA EXPERIÊNCIA
O que significam as reencarnações.
Cada encarnação é como se fora um atalho nas estradas da ascensão. Por esse motivo, o ser humano deve amar a sua existência de lutas e de amarguras temporárias, porquanto ela significa uma benção divina, quase um perdão de Deus.
A golpes de vontade persistente e firme, o Espírito alcança elevados pontos na sua escalada, nos quais não mais estacionará no caminho escabroso, mas sentirá cada vez mais a necessidade de evolução e de experiência, que o ajudarão a realizar em si as perfeições divinas.
XXXVI – AOS TRABALHADORES DA VERDADE
A trajetória das almas.
Que longa tem sido a trajetória das almas!…
A origem do princípio anímico perde-se dentro de uma noite de labirintos; tudo, porém, dentro do dinamismo do Universo, se encadeia numa ordem equânime e absoluta.
Da irritabilidade à sensação, da sensação à percepção, da percepção ao raciocínio, quantas distâncias preenchidas de lutas, dores e sofrimentos!… Todavia, desses combates necessários promana o cabedal de experiências do Espírito em sua evolução gloriosa. A racionalidade do homem é a suprema expressão do progresso anímico que a Terra lhe pode prodigalizar; ela simboliza uma auréola de poder e de liberdade que aumenta naturalmente os seus deveres e responsabilidades.
EVOLUÇÃO PARA O 3o MILÊNIO. Carlos T. Rizzini
Introdução.
Renovação Mental: O que é? Quem precisa?
Item 4. A indiferença é o estado habitual do Espírito que ainda não experimentou o sofrimento em “grande escala”, realmente, a dor é o estimulo às mais altas realizações, é o agente do progresso espiritual (Emmanuel – Vinha de Luz).
Item 5. Ninguém poderá deixar de enfrentar o problema do auto aprimoramento, agora ou no futuro, neste ou noutro mundo. É a Lei do Senhor do Universo.
Capitulo 10 – Princípios básicos usados neste livro.
Evolução.
Item 15. O princípio da Lei de Deus é a evolução ou transformação contínua ao longo do tempo no sentido de progresso cada vez maior. Assim, seres e coisas caminham do simples para o complexo, do primitivo ou inferior para o evoluído ou superior. Tudo evolui. A noção de evolução é a chave da compreensão de qualquer fenômeno ou partícula do Universo; ela é; física, química, geológica, biológica e espiritual ou psíquica (intelectual e moral). Segue-se daí que o homem, como espírito imortal, atravessou as 4 fases evolutivas:(Grifo nosso).
1a. Verme.
2a. Animal marinho.
3a. Animal doméstico.
4a. Homem.
Item 32. Num dado momento, havendo o espírito esgotado todo o progresso que o ambiente permite, passa a outro mundo mais elevado. Aqui prossegue em novas sendas evolutivas, e assim até superar todos os orbes materiais na escala do progresso. De então em diante, só reencarnará missões para fazer avançar humanidades necessitadas de mudanças. Chega, nesse rumo, a ser um messias ou cristo, enviado por Deus para o governo de mundos onde espíritos inferiores lutam no caminho que vai da animalidade à espiritualidade, da humanidade à angelitude.
Item 34. Jesus é um dos filhos de Deus que, há um tempo incalculável, atingiu a perfeição. É conseqüentemente, nosso irmão, segundo no-lo declarou formalmente em pessoa no Evangelho.
- Foi distinguido por Deus com o governo da Terra (32). Logo, é o nosso Guia Supremo (*) ou, como Ele disse o Mestre. A Ele coube presidir a formação do planeta e orientar o curso da evolução material e espiritual.
(*) Livro dos Espíritos Q.625. Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo?
“Jesus.”
- Dada a universalidade e generalidade dos princípios enunciados por Jesus, o Evangelho deve ser definido cor código divino que rege a evolução espiritual (15) em todos os planos do Universo. Eis porque Jesus os trouxe em pessoa, a despeito de outros missionários, como Sócrates terem ensinado no mesmo rumo.
Livro Religião dos Espíritos. F. Xavier e Emmanuel.
65 – Evolução e progresso.
… para que as chagas ocultas sejam extirpadas de nossa alma é imperioso nos voltemos para o renascimento na arena física, onde encontraremos a adversidade naqueles que não pensam por nossas medidas, para que aprendamos a respirar nas dimensões da Vida Maior.
Em nosso presente estágio de evolução, será preciso renascer, na Terra ou noutros mundos que se lhe assemelhem, tantas vezes quantas se fizerem necessárias, não somente no resgate dos erros e culpas do pretérito, em louvor da Justiça, mas também no aperfeiçoamento de nós mesmos, em obediência ao Amor.
- Após as Reencarnações, através das quais o Espírito busca sua reabilitação, seu caminho para a senda do bem, o primeiro passo é o arrependimento.
Para maior elucidação, vejam o que consta no Artigo 16o, do Código Penal da Vida Futura:
16o) O arrependimento, conquanto seja o primeiro passo para a
regeneração, não basta por si só; são precisas a expiação e a reparação.
Arrependimento, expiação e reparação constituem, portanto, as três
condições necessárias para apagar os traços de uma falta e suas consequências.
O arrependimento suaviza os travos da expiação, abrindo pela esperança o caminho da reabilitação; só a reparação, contudo, pode anular o efeito destruindo-lhe a causa. Do contrário, o perdão seria uma graça, não uma anulação.
Kardec, no Livro O Céu e o Inferno.
Primeira Parte – Capítulo VII. Princípios da Doutrina Espírita
sobre as penas futuras. Código Penal da Vida Futura.
No Livro dos Espíritos, Kardec nos elucida através dos Espíritos luminares, sobre a evolução através do arrependimento.
- O arrependimento se dá no estado corporal ou no estado espiritual?
“No estado espiritual; mas, também pode ocorrer no estado corporal, quando bem compreendeis a diferença entre o bem e o mal.”
- Qual a conseqüência do arrependimento no estado espiritual?
“Desejar o arrependido uma nova encarnação para se purificar. O Espírito compreende as imperfeições que o privam de ser feliz e por isso aspira a uma nova existência em que possa expiar suas faltas.”
- Que conseqüência produz o arrependimento no estado corporal?
“Fazer que, já na vida atual, o Espírito progrida, se tiver tempo de reparar suas faltas. Quando a consciência o exprobra e lhe mostra uma imperfeição, o homem pode sempre melhorar-se.”
Como pode se processar a melhoria dos Espíritos: Livro dos Espíritos:
TERCEIRA ORDEM. – ESPÍRITOS IMPERFEITOS
- 101. CARACTERES GERAIS. — Predominância da matéria sobre o espírito. Propensão para o mal. Ignorância, orgulho, egoísmo e todas as paixões que lhes são conseqüentes.
Têm a intuição de Deus, mas não o compreendem.
Nem todos são essencialmente maus. Em alguns há mais leviandade, irreflexão e malícia do que verdadeira maldade. Uns não fazem o bem nem o mal; mas, pelo simples fato de não fazerem o bem, já denotam a sua inferioridade.
Outros, ao contrário, se comprazem no mal e rejubilam quando uma ocasião se lhes depara de praticá-lo.
A inteligência pode achar-se neles aliada à maldade ou à malícia; seja, porém, qual for o grau que tenham alcançado de desenvolvimento intelectual, suas idéias são pouco elevadas e mais ou menos abjetos seus sentimentos.
Restritos conhecimentos têm das coisas do mundo espírita e o pouco que sabem se confunde com as idéias e preconceitos da vida corporal. Não nos podem dar mais do que noções errôneas e incompletas; entretanto, nas suas comunicações, mesmo imperfeitas, o observador atento encontra a confirmação das grandes verdades ensinadas pelos Espíritos superiores.
Na linguagem de que usam se lhes revela o caráter. Todo Espírito que, em suas comunicações, trai um mau pensamento, pode ser classificado na terceira ordem. Conseguintemente, todo mau pensamento que nos é sugerido vem de um Espírito desta ordem.
Eles vêem a felicidade dos bons e esse espetáculo lhes constitui incessante tormento, porque os faz experimentar todas as angústias que a inveja e o ciúme podem causar.
Conservam a lembrança e a percepção dos sofrimentos da vida corpórea e essa impressão é muitas vezes mais penosa do que a realidade. Sofrem, pois, verdadeiramente, pelos males de que padeceram em vida e pelos que ocasionam aos outros. E, como sofrem por longo tempo, julgam que sofrerão para sempre. Deus, para puni-los, quer que assim julguem.
SEGUNDA ORDEM. — BONS ESPÍRITOS
- CARACTERES GERAIS. — Predominância do Espírito sobre a matéria; desejo do bem. Suas qualidades e poderes para o bem estão em relação com o grau de adiantamento que hajam alcançado; uns têm a ciência, outros a sabedoria e a bondade. Os mais adiantados reúnem o saber às qualidades morais. Não estando ainda completamente desmaterializados, conservam mais ou menos, conforme a categoria que ocupem, os traços da existência corporal, assim na forma da linguagem, como nos hábitos, entre os quais se descobrem mesmo algumas de suas manias. De outro modo, seriam Espíritos perfeitos.
Compreendem Deus e o infinito e já gozam da felicidade dos bons. São felizes pelo bem que fazem e pelo mal que impedem. O amor que os une lhes é fonte de inefável ventura, que não tem a perturbá-la nem a inveja, nem os remorsos, nem nenhuma das más paixões que constituem o tormento dos Espíritos imperfeitos.
Todos, entretanto, ainda têm que passar por provas, até que atinjam a perfeição.
Como Espíritos, suscitam bons pensamentos, desviam os homens da senda do mal, protegem na vida os que se lhes mostram dignos de proteção e neutralizam a influência dos Espíritos imperfeitos sobre aqueles a quem não é grato sofrê-la.
Quando encarnados, são bondosos e benevolentes com os seus semelhantes. Não os movem o orgulho, nem o egoísmo, ou a ambição. Não experimentam ódio, rancor, inveja ou ciúme e fazem o bem pelo bem.
A esta ordem pertencem os Espíritos designados, nas crenças vulgares, pelos nomes de bons gênios, gênios protetores, Espíritos do bem. Em épocas de superstições e de ignorância, eles hão sido elevados à categoria de divindades benfazejas.
Podem ser divididos em quatro grupos principais:
- Quinta classe. ESPÍRITOS BENÉVOLOS. — A bondade é neles a qualidade dominante. Apraz-lhes prestar serviço aos homens e protegê-los. Limitados, porém, são os seus conhecimentos. Hão progredido mais no sentido moral do que no sentido intelectual.
- Quarta classe. ESPÍRITOS SÁBIOS. — Distinguem-se pela amplitude de seus conhecimentos. Preocupam-se menos com as questões morais, do que com as de natureza científica, para as quais têm maior aptidão. Entretanto, só encaram a ciência do ponto de vista da sua utilidade e jamais dominados por quaisquer paixões próprias dos Espíritos imperfeitos.
- Terceira classe. ESPÍRITOS DE SABEDORIA. — As qualidades morais da ordem mais elevada são o que os caracteriza. Sem possuírem ilimitados conhecimentos, são dotados de uma capacidade intelectual que lhes faculta juízo reto sobre os homens e as coisas.
- Segunda classe. ESPÍRITOS SUPERIORES. — Esses em si reúnem a ciência, a sabedoria e a bondade. Da linguagem que empregam se exala sempre a benevolência; é uma linguagem invariavelmente digna, elevada e, muitas vezes, sublime. Sua superioridade os torna mais aptos do que os outros a nos darem noções exatas sobre as coisas do mundo incorpóreo, dentro dos limites do que é permitido ao homem saber. Comunicam-se complacentemente com os que procuram de boa-fé a verdade e cuja alma já está bastante desprendida das ligações terrenas para compreendê-la.
Afastam-se, porém, daqueles a quem só a curiosidade impele, ou que, por influência da matéria, fogem à prática do bem.
Quando, por exceção, encarnam na Terra, é para cumprir missão de progresso e então nos oferecem o tipo da perfeição a que a Humanidade pode aspirar neste mundo.
PRIMEIRA ORDEM — ESPÍRITOS PUROS.
- CARACTERES GERAIS. —Nenhuma influência da matéria. Superioridade intelectual e moral absoluta, com relação aos Espíritos das outras ordens.
- Primeira classe. CLASSE ÚNICA. — Os Espíritos que a compõem percorreram todos os graus da escala e se despojaram de todas as impurezas da matéria. Tendo alcançado a soma de perfeição de que é suscetível a criatura, não têm mais que sofrer provas, nem expiações. Não estando mais sujeitos à reencarnação em corpos perecíveis, realizam a vida eterna no seio de Deus.
Gozam de inalterável felicidade, porque não se acham submetidos às necessidades, nem às vicissitudes da vida material. Essa felicidade, porém, não é a de ociosidade monótona, a transcorrer em perpétua contemplação. Eles são os mensageiros e os ministros de Deus, cujas ordens executam para manutenção da harmonia universal. Comandam a todos os Espíritos que lhes são inferiores, auxiliam-nos na obra de seu aperfeiçoamento e lhes designam as suas missões.
Assistir os homens nas suas aflições, concitá-los ao bem ou à expiação das faltas que os conservam distanciados da suprema felicidade, constitui para eles ocupação gratíssima.
São designados às vezes pelos nomes de anjos, arcanjos ou serafins.
Podem os homens pôr-se em comunicação com eles, mas extremamente presunçoso seria aquele que pretendesse tê-los constantemente às suas ordens.
Livro dos Espíritos. Livro Segundo Mundo Espírita ou dos Espíritos.
Progressão dos Espíritos, Kardec enfatiza a necessidade do Espírito se melhorar para adentrar ao caminho da evolução.
Q 114. Os Espíritos são bons ou maus por natureza, ou são eles mesmos que se melhoram?
“São os próprios Espíritos que se melhoram e, melhorando-se, passam de uma ordem inferior para outra mais elevada.”
Q 115 Dos Espíritos, uns terão sido criados bons e outros maus?
“Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, isto é, sem saber. A cada um deu determinada missão, com o fim de esclarecê-los e de os fazer chegar progressivamente à perfeição, pelo conhecimento da verdade, para aproximá-los de Si. Nesta perfeição é que eles encontram a pura e eterna felicidade. Passando pelas provas que Deus lhes impõe é que os Espíritos adquirem aquele conhecimento. Uns, aceitam submissos essas provas e chegam mais depressa à meta que lhes foi assinalada; outros, só a suportam murmurando e, pela falta em que desse modo incorrem, permanecem afastados da perfeição e da prometida felicidade.”
a — Segundo o que acabais de dizer, os Espíritos, em sua origem, seriam como as crianças ignorantes e inexperientes, só adquirindo pouco a pouco os conhecimentos de que carecem com o percorrerem as diferentes fases da vida?
“Sim, a comparação é boa. A criança rebelde se conserva ignorante e imperfeita. Seu aproveitamento depende da sua maior ou menor docilidade. Mas, a vida do homem tem termo, ao passo que a dos Espíritos se prolonga ao infinito.”
Livro da Esperança. F. Xavier e Emmanuel.
Capítulo 6 – Evolução e aprimoramento.
Não obstante sustentados pelo Apoio Divino, nas lides educativas que nos são necessárias, o aprimoramento moral corre por nossa conta.
18 O professor ensina, mas o aluno deve realizar-se.
19 Os Espíritos superiores nos amparam e esclarecem, no entanto, é disposição da Lei que cada consciência responda pelo próprio destino. Meditemos nisso, valorizando as oportunidades em nossas mãos.
20 Por muito alta que seja a quota de trabalho corretivo que tragas dos compromissos assumidos em outras reencarnações, possuis determinadas sobras de tempo, — do tempo que é patrimônio igual para todos — e, com o tempo de que dispões, basta usares sabiamente a vontade, que tanta vez manejamos para agravar nossas dores, a fim de te consagrares ao serviço do bem e ao estudo iluminativo, quando quiseres, como quiseres, onde quiseres e quanto quiseres, melhorando-te sempre.
André Luiz e F. Xavier – Nosso Lar – Capítulo 12 – O Umbral.
O cumprimento do dever em sua excelsitude é o que nos compete fazer, para adiantar a nossa evolução.
O dever cumprido é uma porta que atravessamos no Infinito, rumo ao continente sagrado da união com o Senhor. É natural, portanto, que o homem esquivo à obrigação justa, tenha essa bênção indefinidamente adiada.
No livro O Consolador, (F. Xavier, pelo Espírito de Emmanuel), nos assevera o benfeitor, na questão de número
- — Todas as teorias evolucionistas no orbe terrestre caminham para a aproximação com as verdades do Espiritismo, no abraço final com a verdade suprema.
No mesmo livro, no Capitulo V, das Ciências Aplicadas, Emmanuel nos esclarece, na questão de numero 90:
- — As ciências aplicadas, como a Agricultura, a Engenharia, a Medicina, a Educação e a Economia representam o campo de esforço aos Espíritos encarnados, para amplificação dos conhecimentos do homem, em benefício material da Humanidade?
— As ciências aplicadas são as forças que se mobilizam para as comodidades da civilização; todavia, apesar de suas características materiais, é dentro de seus quadros que se organizam os esforços abençoados do Espírito, em provas de regeneração ou em missões purificadoras, na sua marcha ascensional para o perfeito.
Entrosando-se com as atividades complementares das demais expressões científicas do planeta, todas se harmonizam, nas lutas do homem, como recursos terrenos para o desiderato das finalidades divinas.
Livro Sol nas Almas, André Luiz e F. Xavier.
Importa saibamos enfrentar, seja em grupo ou individualmente com raciocínio e lógica, os desafios que merecemos ou necessitamos da vida para atingir os valores a que nos propomos nas trilhas da evolução.
Ação e Reação. André Luiz e F. Xavier.
É necessária renovação mental nos padrões do bem, destacando a necessidade do estudo, para a assimilação do conhecimento superior, e do serviço ao próximo, para a colheita de simpatia, sem os quais todos os caminhos da evolução surgem complicados e difíceis de ser transitados.
Livro No mundo maior. F. Xavier e André Luiz.
Capitulo – Jornada evolutiva.
Somos filhos de Deus, em crescimento. Seja nos campos de forças condensadas, quais os da luta física, seja nas Esferas de energias sutis, quais as do Plano superior, os ascendentes que nos presidem os destinos são de ordem evolutiva, pura e simples, com indefectível justiça a seguir-nos de perto, à claridade gloriosa e compassiva do Divino Amor.
Livro Chico Xavier Pede licença. F. Xavier e J. Herculano Pires.
18 – Trabalho e evolução.
… E assim por diante, todos nós os espíritos encarnados e desencarnados, em desenvolvimento na Terra, nos achamos, por agora, muito longe da condição de angelitude, enquanto que os elementos outros da natureza se encontram ainda infinitamente distantes da condição humana.
Sem dúvida, por dispormos da razão, temos o dever de melhorar-nos constantemente, mas não nos será lícito alegar defeitos e insipiência para fugir à colaboração no levantamento do bem de todos, de vez que é justamente pelo proveito de nossa vida que somos observados ou valorizados na Vida Superior.
Amemos, assim, em nosso próprio trabalho, o dissolvente de toda sombra que ainda se nos agregue aos domínios da alma. E estejamos convencidos de que, em todos os distritos do Universo, a perfeição é a finalidade para todas as criaturas e para todas as coisas. Entretanto, para a necessária consecução disso, o trabalho é o processo imprescindível.
Livro Caminho Verdade e Vida, F. Xavier e Emmanuel.32 – Na experiência atual.
A evolução é a transição do ser da condição de escravo à condição de senhor do próprio destino.
Almas milenarmente necessitadas, somos agora discípulos do bem. E ainda no estágio da experiência, atual, por vezes, inconscientes e distraídos, se aprendemos, fazemos segredo do que sabemos; se ganhamos, erguemos o monopólio do que temos; se nos emocionamos, disfarçamos o que sentimos em prejuízo dos semelhantes.
Por isso, frequentemente, nossos Espíritos, cegos não veem as bênçãos da Providência; surdos — não ouvem as vozes que cascateiam da Altura; mudos — não confessam as próprias faltas.
Cumpre-nos considerar, entretanto, que ninguém adita um milímetro de imperfeição perene à obra Imperecível de Deus, da qual participamos inevitavelmente, desde que fomos criados, porquanto, toda manifestação impura tem a duração de um átimo, à frente da Eternidade.
Desse modo, não te amofines quanto às condições difíceis em que te encontras, na romagem terrestre, sejam elas quais forem.
Se a Lei concede o corpo conforme o Espírito, não olvides que as melhores posições, perante o mundo, são aquelas que nos oferecem as inibições físicas, as dificuldades de nascimento, as heranças fisiológicas de amargo teor, as lutas e os obstáculos incessantes, as adversidades e provações sucessivas, pois somente no círculo dessas desvantagens aparentes é que superamos os nossos antigos defeitos morais e nos candidatamos às Estâncias Resplandecentes da Vida Maior.
Estuda as tuas facilidades do momento que passa. Quase sempre a obsessão entra na vida humana de braços dados com elas…
Se trazes a consciência arpoada pelo remorso, não te entregues inerme ao aguilhão com que te prende a cabeça. Busca refazer o destino, ajudando os outros, hora após hora, sem te esqueceres de que se o sorriso é idioma internacional, o gemido também o é…
10 E auxiliando, age com presteza, de vez que o remédio que chega atrasado, torna-se fraco para combater a doença que já progrediu…
11 Auscultemos intuitivamente o báratro do pretérito, no pélago de nós mesmos, pois a culpa, em forma de tentação, se nos imiscui no presente, até o resgate final dos próprios débitos, contudo, ainda, assim, arrima-te no trabalho e asserena-te na esperança, porque, mesmo nas mais densas trevas, ninguém vive órfão da Solidariedade Divina.
Livro Abrigo. F. Xavier e Emmanuel
Cristo em nós.
Cristo, porém, é a Lei Divina que nos reclama a níveis mais altos, é a soma das qualidades edificantes com que nos compete escalar os cismos da evolução a que nos destinamos.
Nosso problema vital, desse modo, não será a teorização sobre novos tempos, mas sim a tradução do Evangelho em nós, para que nos renovemos, construindo a Vida Melhor.
Quando instalarmos o Divino Inspirador em nossa própria vida, materializando-lhe os ensinamentos à frente uns dos outros, o Reino de Deus brilhará em nós, gerando felicidade e enaltecendo a vida.
REFRÊNCIAS.
Livro dos Espíritos – Allan Kardec.
Livro Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec.
Livro O Céu e o Inferno. Allan Kardec.
Livro o Consolador. Emmanuel e F. Xavier.
Livro Evolução para o Terceiro Milênio. Carlos T. Rizzini.
Livro Emmanuel. Emmanuel e F. Xavier.
Livro da Esperança. Emmanuel e F. Xavier.
Livro Religião dos Espíritos. Emmanuel e F. Xavier.
Livro Sol nas Almas. André Luiz e F. Xavier.
Livro Nosso Lar. André Luiz e F. Xavier.
Livro No Mundo Maior. André Luiz e F. Xavier.
Livro Ação e Reação. André Luiz e F. Xavier.
Livro Abrigo. Emmanuel e F. Xavier.
Livro – Ideal Espírita. F. Xavier e Waldo Vieira. Peço Espírito de Lameira de Andrade
Bíblia Sagrada. João Ferreira de Almeida.