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Centro Espírita Leocádio Corrêia > Artigos > BIBLIOTECA VIRTUAL > Histórias de Moral > O Menino e o Anjo

O Menino e o Anjo

celcHistórias de Moral19 de junho de 2014 Leave a comment0
O menino voltou-se para a mãe e perguntou:
– Os anjos existem mesmo? Eu nunca vi nenhum.  Como ela lhe afirmasse a existência deles, o pequeno disse que iria andar pelas estradas, até encontrar um anjo.
– É uma boa idéia, falou a mãe. Irei com você.
Mas você anda muito devagar, argumentou o garoto. Você tem um pé aleijado.                                        
A mãe insistiu que o acompanharia. Afinal, ela podia andar muito mais depressa do que ele pensava.
Lá se foram. O menino saltitando e correndo e a mãe mancando, seguindo atrás.
De repente, uma carruagem apareceu na estrada. Majestosa, puxada por lindos cavalos brancos. Dentro dela, uma dama linda, envolta em veludos e sedas, com plumas brancas nos cabelos escuros. As jóias eram tão brilhantes que pareciam pequenos sóis.
Ele correu ao lado da carruagem e perguntou à senhora:
– Você é um anjo?
Ela nem respondeu. Resmungou alguma coisa ao cocheiro que chicoteou os cavalos e a carruagem sumiu na poeira da estrada.
Os olhos e a boca do menino ficaram cheios de poeira. Ele esfregou os olhos e tossiu bastante. Então, chegou sua mãe que limpou toda a poeira, com seu avental de algodão azul.
– Ela não era um anjo, não é, mamãe?
– Com certeza, não. Mas um dia poderá se tornar um, respondeu a mãe.   
Mais adiante uma jovem belíssima, em um vestido branco, encontrou o menino. Seus olhos eram estrelas azuis e ele lhe perguntou:
– Você é um anjo?    
Ela ergueu o pequeno em seus braços e falou feliz: 
– Uma pessoa me disse ontem à noite que eu era um anjo.
Enquanto acariciava o menino e o beijava, ela viu seu namorado chegando. Mais do que depressa, colocou o garoto no chão. Tudo foi tão rápido que ele não conseguiu se firmar bem nos pés e caiu.    
– Olhe como você sujou meu vestido branco, seu monstrinho! Disse ela, enquanto corria ao encontro do seu amado.  O menino ficou no chão, chorando, até que chegou sua mãe e lhe enxugou as lágrimas com seu avental de algodão azul. Aquela moça, certamente, não era um anjo. 
O garoto abraçou o pescoço da mãe e disse estar cansado.
– Você me carrega?
– É claro, disse a mãe. Foi para isso que eu vim.
Com o precioso fardo nos braços, a mãe foi mancando pelo caminho, cantando a música que ele mais gostava.  Então o menino a abraçou com força e lhe perguntou:        
– Mãe, você não é um anjo?
A mãe sorriu e falou mansinho:   
– Imagine, nenhum anjo usaria um avental de algodão azul como o meu.
Anjos são todos os que na Terra se tornam guardiães dos seus amores.
São mães, pais, filhos, irmãos que renunciam a si próprios, a suas vidas em benefício dos que amam.
As mães, sobretudo, prosseguem a se doar e velar por seus filhos, mesmo além da fronteira da morte, transformando-se em espíritos protetores daqueles que na terra ficaram, como pedaços de seu próprio coração.
 

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