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Centro Espírita Leocádio Corrêia > Artigos > BIBLIOTECA VIRTUAL > Parábolas - Estudos > Parábola dos dois filhos

Parábola dos dois filhos

celcParábolas - Estudos19 de junho de 2014 Leave a comment0
Um dia em que Jesus, tendo ido ao templo de Jerusalém, ensinava ao povo,  anunciando-lhe o Evangelho, chegaram-se a ele os príncipes dos sacerdotes,  os escribas e os anciães, e o interpelaram com que autoridade fazia tais coisas. 
O Mestre redargüiu com outra pergunta, a que não souberam responder, e,  porque ficasse evidente a hipocrisia deles, lhes propôs,  em seguida, esta parábola:
“Que vos parece?  Um homem tinha dois filhos, e,  chegando ao primeiro, lhe disse:  Filho,  vai trabalhar hoje na minha vinha.   Ele respondeu:  Não quero.  Mas depois,  tocado de arrependimento, foi.
Falou do mesmo modo ao outro, que respondendo, disse:  Irei, senhor.  Mas não foi.” 
Dito isto, indagou:  Qual dos dois fez a vontade do pai?
Responderam eles:  o primeiro.
Jesus então os censurou com estas palavras:  “Na verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entrarão primeiro que vós no reino de Deus.” 
Mateus 21: 28-31
 
Os dois filhos, nessa imaginosa e interessante parábola, constituem modelos das duas espécies de personalidade predominantes entre os terrícolas.  
O filho que disse:  não vou;  mas depois, arrependido, foi,  representa aqueles que, indiferentes aos ideais superiores,  levam uma vida puramente mundana, deixando-se dominar pêlos vícios e paixões que constituem o deleite de toda carne ainda não sujeita ao espírito.
Chega um dia, porém, em que, saturando-se das misérias da vida, enjoados dos falsos prazeres,  caem em si,  descobrem os gozos e as delícias que a alma pode sentir na virtude e na prática do bem,  e então,  sinceramente arrependidos, se regeneram,  transformando-se em obreiros da  vinha do Senhor.
O filho que disse:  irei, senhor;  mas não foi, personifica, a seu turno, os devotos sem obras,  os que atravessam toda a existência procurando manter uma aparência de respeito e de religiosidade,  que se mostram muito cuidados no tocante às  obrigações  estatuídas pelo culto tradicional, como se isso fosse tudo,  e,  nessa enganosa suposição, não cogitam de vencer suas fraquezas e imperfeições, nem se preocupam em realizar algo a beneficio da coletividade.  
Esses tais geralmente gozam de bom conceito, são tidos como pessoas inatacáveis,  sentem-se orgulhosos e satisfeito por isso;  entretanto, não estão correspondendo ao chamado para o bom trabalho.
Incluem-se neste numero os mentores religiosos de todos os credos, que deveriam guiar os membros de suas igrejas ao conhecimento da verdade e, com seus exemplos, edificá-los na observância às Leis de Deus, mas que, ou por  desídia,  ou porque se achem,  absorvidos em questões de interesse material,  não cumprem a elevada missão de que estão investidos.  Por  isso  é que Jesus, dirigindo-se aos sacerdotes, escribas e anciães,  cujos deveres eram  precisamente esses, lhes disse,  sem  rebuços,  que os publicanos e  as meretrizes lhes levariam a dianteira para o reino de Deus.
Publicanos e meretrizes simbolizam, aqui, os grandes pecadores, aos quais a sociedade tem como réprobos desprezíveis e indignos de qualquer auxílio divino.
Não obstante, o Mestre declara que eles entrarão no reino dos céus antes daqueles que contam com a aprovação social e já se consideram salvos.
É que esses pecadores, porque muito vêm a sofrer,  adquirem sensibilidade, tornam-se acessíveis, e, quando tocados pelo amor,  mudam de vida.  Aproveitando, então, a experiência adquirida através de duras provas,  alguns há que se tornam santos até,  legando ao mundo exemplos admiráveis de verdadeiro renascimento espiritual.
 
Parábolas Evangélicas  –  Rodolfo Calligaris

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