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Centro Espírita Leocádio Corrêia > Artigos > BIBLIOTECA VIRTUAL > Transtornos e Deficiências > Razão espiritual das deficiências mentais

Razão espiritual das deficiências mentais

celcTranstornos e Deficiências1 de agosto de 2014 Leave a comment0

“Os atos infelizes, deliberdamente praticados, em razão da força mental de que necessitam, destroem os tecidos sutis do perispírito que, se ressentindo do desconcerto, deixarão matrizes na futura forma física, na qual se manifestarão as deficiências “purificadoras.”
—Manoel Philomeno de Miranda/Divaldo Pereira Franco

” Quem agora te chega ao regaço com deficiência e limitação, recupera-se no cárcere corporal das arbitrariedades que perpetrou”.

Divaldo Pereira Franco e Joanna de Ângelis – Leis Morais da Vida

Como explicar, além das combinações cromossômicas e perante a Justiça de Deus, que é nosso Pai infinitamente amoroso, a existência de deficientes mentais? Teria Deus preterido estas criaturas ao criar-lhes mentes incapazes de pensar por si?

Lembremos nosso Mestre Jesus quando disse: “Em verdade, em verdade vos digo: Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo”. Com esta frase e inúmeras outras, Jesus deixou à posteridade a crença velada da reencarnação, tal qual como entendemos hoje, uma vez que esta teoria, que aceitamos como uma lei Divina, somente foi devidamente explicada dezoito séculos depois, através dos Espíritos que se comunicaram com Allan Kardec, na codificação da Doutrina Espírita.

Ao considerarmos a lei da reencarnação, como sendo a explicação mais coerente das diferenças e misérias humanas, aprendemos sobre os deficientes mentais com o mestre lionês, que nos disse: “Aqueles que nascem em semelhantes condições, seguramente, nada fizeram nesta vida para merecer uma sorte tão triste, sem compensação, que não podiam evitar, impotentes para mudarem por si mesmos, e que os coloca à mercê da comiseração pública. Por que, pois, seres tão infelizes, ao passo que ao seu lado, sob o mesmo teto, na mesma família, outros são favorecidos sob todos os aspectos? Que dizer, enfim dessas crianças que morrem em tenra idade e não conheceram da vida senão o sofrimento? Problemas que nenhuma filosofia pôde resolver, anomalias que nenhuma religião pôde justificar, e que seriam a negação da bondade, da justiça e da providência de Deus, na hipótese de ser a alma criada ao mesmo tempo que o corpo, e sua sorte estar irrevogavelmente fixada após uma estada de alguns instantes na Terra”.

Todo efeito tem uma causa

Este conceito dá-nos o resumo que a Doutrina Espírita apresenta diante da justiça de Deus. Não existe o acaso, portanto. Sobre isso, Kardec complementa: “Entretanto, em virtude do axioma de que todo efeito tem uma causa, essas misérias são efeitos que devem ter uma causa e, desde que se admita Deus justo, essa causa deve ser justa. Ora, a causa precedendo sempre o efeito, uma vez que não está na vida atual, deve ser anterior a ela, quer dizer, pertencer a uma existência precedente. Por outro lado, Deus não podendo punir pelo bem que se fez, nem pelo mal que não se fez, se somos punidos, é porque fizemos o mal; se não fizemos o mal nesta vida, o fizemos numa outra”.(O Evangelho Segundo o Espiritismo).

Deficientes mentais são mais inteligentes do que supomos

Allan Kardec, ainda interpelando os espíritos superiores sobre a situação espiritual dos deficientes mentais, obteve as seguintes explicações: “Eles têm uma alma humana, freqüentemente mais inteligente do que pensais, e que sofre com a insuficiência dos meios de que dispõe para se comunicar, como o mudo sofre por não poder falar”.

E acrescentam: “É uma expiação imposta ao abuso que tenham feito de certas faculdades. É um tempo de suspensão”. Outra informação, referente aos deficientes mentais, é a de que eles tem, no estado de Espírito, consciência de seu estado mental e, muito freqüentemente compreendem que as cadeias que entravam seu desenvolvimento são uma prova e uma expiação.

Dessas afirmativas concluímos: um espírito que abusou de sua inteligência pode privar-se, temporariamente, no corpo físico, de suas faculdades mentais normais, valorizando assim, durante sua prisão num corpo limitado, os valores divinos de sua inteligência.

A família, o deficiente e a oportunidade de triunfo espiritual

Para cada caso, o passado denuncia uma explicação que interliga os personagens familiares, pois na maioria dos casos, os pais são os responsáveis diretos pelo motivo daquela alma ter errado, prejudicando seu próprio corpo numa existência anterior. A misericórdia Divina, numa nova encarnação, vem unir aqueles que necessitam se amar e perdoar.

Neste sentido, Joanna de Ângelis, através da mediunidade de Divaldo Pereira Franco, vem nos esclarecer: “Se te repousa no berço de sonhos desfeitos um filhinho deformado, amputado, dementado, deficiente de qualquer natureza, esquece-lhe a aparência e assiste-o com amor. Não te chega ao trono sentimentos por acaso. Antigo companheiro vencido, suplica ajuda ao desertor, só agora alcançado pela divina legislação. Dá-lhe ternura, canta-lhe um poema de esperança, ajuda-o. O filho deficiente no teu lar significa a tua oportunidade de triunfo e a ensancha que ele te roga para alcançar a felicidade. Seria terrivelmente criminoso negar-lhe, por vaidade ferida, o amparo que te pede, quando te concede a bênção do ensejo para a tua reparação em relação a ele.”

Se hoje temos perto de nós um deficiente mental, é Deus que nos presenteia com uma rara chance de resgatarmos nosso passado cheio de enganos. Agradeçamos ao Pai por cada instante perto desta alma que, neste momento, necessita tanto de nosso amor.

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