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Centro Espírita Leocádio Corrêia > Artigos > BIBLIOTECA VIRTUAL > Histórias de Moral > Três Perguntas

Três Perguntas

celcHistórias de Moral18 de junho de 2014 Leave a comment0
 
Um rei se apercebeu que se soubesse a hora certa de agir, quem eram as pessoas mais necessárias e o mais importante a ser feito, nunca falharia no que fizesse.
Procurou um homem sábio para se aconselhar. Vestiu roupas simples, e antes de chegar ao destino, apeou do cavalo, deixou seus guarda-costas para trás e foi sozinho.
O sábio estava cavando o chão em frente à sua cabana. O rei chegou e falou:
“Vim aqui porque preciso que me responda três perguntas: como posso aprender a fazer o que é certo na hora certa? Quem são as pessoas às quais devo prestar maior atenção? Quais os assuntos aos quais devo conceder prioridade?”
O sábio não respondeu e continuou a cavar. Estava fraco e inspirava profundamente, a cada golpe.
O rei se ofereceu para cavar em seu lugar e preparou duas extensas sementeiras. Sem receber nenhuma resposta às suas perguntas, quase ao final da tarde, disse:
“Vim até aqui para obter respostas. Se não pode me dar nenhuma, então me diga que vou embora.”
Nisso, um homem barbado saiu correndo da floresta. Estava ferido e caiu desmaiado, gemendo baixinho.
O rei e o sábio o socorreram. Havia uma grande ferida em seu corpo. O rei a lavou e a cobriu com seu lenço e uma toalha do sábio.
O sangue continuou a jorrar. Muitas vezes o rei lavou e cobriu a ferida.
Finalmente, a hemorragia parou. O homem foi levado para a cama e adormeceu. A noite chegou. O rei sentou-se na entrada da cabana e, cansado, adormeceu.
Ao despertar pela manhã, demorou um pouco para se dar conta de onde estava. Voltou-se para dentro. O homem ferido o olhou e lhe pediu perdão.
“Não tenho nada para lhe perdoar”, disse o rei. “nem o conheço.”
“Mas eu o conheço. O senhor prendeu meu irmão e jurei acabar com sua vida. Quando soube que o senhor vinha para cá, também vim.
Esperei na floresta para matá-lo pelas costas.
Mas o senhor não voltou. Saí de minha emboscada e seus guarda-costas me viram. Foram eles que me feriram. Fugi deles. Teria sangrado até a morte se não me tivesse socorrido.
Majestade! Se eu sobreviver, serei o mais fervoroso de seus servos.”
O rei ficou satisfeito por ter conseguido a paz com seu inimigo tão facilmente. Disse que mandaria seu médico para o atender.
Levantou-se e procurou o sábio que estava agachado, plantando nas sementeiras cavadas no dia anterior.
“Então, vai responder às minhas perguntas?”
Erguendo os olhos, o sábio lhe respondeu:
“O senhor já tem todas as suas respostas.”
E ante a indagação da real figura, explicou:
“Se sua majestade não tivesse ficado condoído da minha fraqueza ontem e cavado essas sementeiras para mim, indo embora, teria sido atacado por aquele homem.
Teria assim se arrependido de não ter permanecido comigo. Por isso a hora mais importante foi quando cavava as sementeiras.
Eu era o homem mais importante. Fazer-me o favor foi o mais importante.
Depois, quando o quase assassino chegou correndo, a hora mais importante foi quando cuidava dele. Se não tivesse cuidado da sua ferida, ele teria morrido sem estar em paz consigo.
Por isso, ele era o homem mais importante. O que foi feito por ele foi o mais importante.
Então, só existe um momento importante, o agora.
O homem mais necessário é aquele com quem você está, pois ninguém sabe se vai tornar a lidar com outro alguém.
O assunto mais importante é fazer o bem para esse com quem se está, pois esse é o grande propósito da vida.”
 
A hora de agir é agora. O local onde você está é o mais ajustado e as pessoas que estão com você as ideais para a sua vida e o seu
crescimento.
Léon Tolstoi, de O Livro das virtudes II – O compasso moral, de William J. Bennett, Ed. Nova Fronteira. www.momento.com.br

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