O Semeador
A professora Angélica não era considerada uma pessoa equilibrada, em razão de suas esquisitices. Os seus alunos da Escola de 1º grau, onde ensinava desde há muitos anos, tinham-na na conta de uma pessoa estranha. Embora fosse excelente mestra, muitas vezes era surpreendida, quando nas
O rio.
Em criança eu tinha uma grande preocupação.
Não desanimar ante as dificuldades que se me apresentavam.
Mas queria vencê-las fosse como fosse. A ferro e fogo.
Como, nem sempre, os meus métodos violentos tivessem êxito, eu mergulhava em pranto.
Debalde, por diversas vezes, meu avô procurara me aconselhar, mostrando-me o erro em que eu incidia.
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O peixinho azul
Peixinho Azul vivia feliz com sua família.
Nadando nas águas verdes e azuis do mar, brincava com outros peixinhos coloridos.
Peixinho Azul ajudava seus pais a cuidar da casa e do jardim.
À noite, ouvia as histórias que a vovó contava sobre a Baleia Azul. Aprendia que ela era grande e que alimentava-se de plantas e pequenos animais marinhos.
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O Pardal
Quando eu tinha onze anos, um amigo de meu pai deu-me de presente uma carabina de brinquedo. Papai agradeceu-lhe polidamente, porém sem nenhum entusiasmo. Deixei-os e corri ao pomar.
Minha primeira vítima foi um pardal. Lembro-me bem de que, a despeito do orgulho que senti por ser tão bom atirador, tive a vaga sensação de culpa, ao ver cair o passarinho.
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O Ensino da sementeira
Certo fazendeiro, muito rico, chamou o filho de quinze anos e disse-lhe:
– Filho meu, todo homem apenas colherá daquilo que plante. Cuida de fazer bem a todos, para que sejas feliz.
O rapaz ouviu o conselho e, no dia imediato, muito carinhosamente alojou minúsculo cajueiro em local não distante
O Ensinamento vivo
Em observando qualquer edificação ou serviço, Maria Cármen não faltava à crítica. Ante um vestido das amigas, exclamava sem-cerimônia:
— O conjunto é tolerável, mas as particularidades deixam muito a desejar. A gola foi extremamente malfeita e as mangas estão defeituosas.
Perante um móvel qualquer, rematava as observações irônicas com a frase:
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O Descuido Impensado
No orfanato em que trabalhava, Irmã Clara era o ídolo de toda gente pelas virtudes que lhe adornavam o caráter. Era meiga, devotada, diligente. Daquela boca educada não saíam más palavras. Se alguém comentava faltas alheias, vinha solícita, aconselhando:
— Tenhamos compaixão…
Inclinava
A Camisa do Boneco
Um dia vovó comentou que os doces – feitos por ela e minha mãe naquela manhã haviam – desaparecido do armário. E não sabia o que tinha sido feito deles.
Embora nenhuma das duas parecesse de qualquer forma preocupada com a ocorrência, eu imediatamente disse:
– Foram roubados.
Elas me olharam surpreendidas, mas foi vovó quem estabeleceu conversação comigo.
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O Anjo da Limpeza
Adélia ouvira falar em Jesus e tomara-se de tamanha paixão pelo Céu que nutria um desejo único – ser anjo para servir ao Divino Mestre. Para isso, a boa menina fez-se humilde e crente, e, quando se não achava na escola em contato com os livros, mantinha-se na câmara de dormir em preces
Era uma vez…. Hippolyte Léon Denizard Rivail
Há muito tempo atrás… nasceu um menino, no dia 3 de outubro de 1804, num país chamado França, muito longe daqui, na cidade de Lyon. Recebeu o nome de Hippolyte Léon Denizard Rivail, nome difícil porque ele era francês. O menino cresceu educado, inteligente e bom. Aos dez