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Centro Espírita Leocádio Corrêia > Artigos > BIBLIOTECA VIRTUAL > CURA > Cura – questões do Livro O Consolador

Cura – questões do Livro O Consolador

celcCURA14 de maio de 2014 Leave a comment0

Livro  O CONSOLADOR – V  – Ciências Aplicadas

Emmanuel – Chico Xavier

 

94 – Como é considerada nos planos espirituais a medicina terrena?

            – A medicina humana, compreendida e aplicada dentro de suas finalidades superiores, constitui uma nobre missão espiritual.

            O médico honesto e sincero, amigo da verdade e dedicado ao bem, é um apóstolo da providencia Divina, da qual recebe a precisa assistência e inspiração, sejam quais forem  os princípios religiosos por ele esposados na vida.

 

 95 – Em face dos esforços da Medicina, como devemos considerar a saúde?

            – Para o homem da terra, a saúde pode significar o equilíbrio perfeito dos órgãos materiais; para o plano espiritual, todavia a saúde é a perfeita harmonia da alma, para obtenção da qual, muitas vezes, há necessidade da contribuição preciosa das moléstias e deficiências transitórias da terra.

 

96 – Toda moléstia do corpo tem ascendentes espirituais?

            – As chagas da alma se manifestam através do envoltório humano. O corpo doente reflete o panorama interior do espírito enfermo. A patogenia é um conjunto de inferioridades do aparelho psíquico.

            E é ainda na alma que reside a fonte primaria de todos os recursos medicamentosos definitivos. A assistência farmacêutica do mundo não pode remover as causas transcendentes do caráter mórbido dos indivíduos. O remédio eficaz esta na ação do próprio espírito enfermiço.

            Podeis objetar que as injeções e os comprimidos suprimem a dor; todavia, o mal ressurgirá mais tarde nas células do corpo. Indagareis, aflitos, quantos às moléstias incuráveis pela ciência da terra e eu vos direi que a reencarnação, em si mesma, nas circunstancias do mundo envelhecido nos abusos, já representa uma estação de tratamento e de cura e que há enfermidades da alma, tão persistentes, que podem reclamar várias estações sucessivas, com a mesma intensidade nos processos regeneradores. 

 

97 – Se as enfermidades são de origem espiritual, é justa a aplicação dos medicamentos humanos, a cirurgia, etc., etc.?  

            – O homem deve mobilizar todos os recursos ao seu alcance, em favor do seu equilíbrio orgânico. Por muito tempo ainda, a humanidade não poderá prescindir da contribuição do clinico, do cirurgião e do farmacêutico, missionários do bem coletivo. O homem tratará da saúde do corpo, até que aprenda a preservá-lo e defendê-lo, conservando a preciosa saúde de sua alma.

            Acima de tudo, temos de reconhecer que os serviços de defesa das energias orgânicas, nos processos humanos, como atualmente se verificam, asseguram a estabilidade de uma grande oficina de esforços santificadores no mundo. Quando, porem, o homem espiritual dominar o homem físico, os elementos medicamentosos da terra estarão transformados na excelência dos recursos psíquicos e essa grande oficina achar-se-á elevada a santuário de forças e possibilidades espirituais junto das almas.

 

 98 – Nos processos de cura, como deveremos compreender o passe?

            – Assim como a transfusão de sangue representa uma renovação das forças físicas, o passe é uma transfusão de energias psíquicas, com a diferença de que os recursos orgânicos são retirados de um reservatório ilimitado das forças espirituais.

99 – Como deve ser recebido e dado o passe?

– O passe poderá obedecer à fórmula que forneça maior porcentagem de confiança, não só a quem o dá, como a quem o recebe. Devemos esclarecer, todavia, que o passe é a transmissão de uma força psíquica e espiritual, dispensando qualquer contacto físico na sua aplicação.

 

100  – A chamada “benzedura”, conhecida nos meios populares, será uma modalidade do passe?

– As chamadas “benzeduras”, tão comuns no ambiente popular, sempre que empregadas na caridade, são expressões humildes do passe regenerador, vulgarizado nas instituições espiritistas de socorro de assistência.

Jesus nos deu a primeira lição nesse sentido, impondo as mãos divinas sobre os enfermos e sofredores, no que foi  seguido pelos apóstolos do cristianismo primitivo.

“Toda boa dádiva é dom perfeito vêm do Alto”

 – dizia o apostolo, na profundeza de suas explanações.

A pratica do bem pode assumir as formulas mais diversas. Sua essência, porem é sempre a mesma diante do senhor.

 

101 – Por que não será permitido ás entidades espirituais a revelação dos processos de cura da lepra do câncer, etc..?

– Antes de qualquer consideração, devemos examinar a lei das provações  e a necessidade de sua execução plena.

Na própria natureza da terra a na organização de fluidos inerentes ao planeta, residem todos esses recursos, ate hoje inapreendidos pela ciência dos homens. Jesus curava os leprosos com a simples imposição de suas mãos divinas.

O plano espiritual não pode quebra o ritmo das leis do esforço próprio, como a direção de uma escola não pode decifrar os problemas relativos à evolução de seus discípulos.

Alem de tudo, a doença incurável traz consigo profundos benefícios. Que seria das criaturas terrestres sem as moléstias dolorosas que lhes apodrecem a vaidade?

Até aonde poderiam ir o orgulho e o personalismo do espírito humano, sem a constante ameaça de uma carne frágil e atormentada?

Observemos as dádivas de Deus no terreno das grandes descobertas, mobilizadas para a guerra de extermínio, e contemplemos com simpatia os hospitais isolados e escuros, onde, tantas vezes, a alma humana se recolhe para as necessárias meditações.

 

102 – podem os espíritos amigos atuar sobre a flora microbiana, nas moléstias incuráveis, atenuando os sofrimentos da criatura?

-As entidades amigas podem diminuir a intensidade da dor nas doenças incuráveis, bem como afasta-la completamente, se esse benefício puder ser levado a efeito no quadro das provas individuais, sob os desígnios sábios e misericordiosos do plano superior.

 

 103 – No tratamento ministrado pelos Espíritos amigos, a água fluidificada, para um doente, terá o mesmo efeito em outro enfermo?

            – A água pode ser fluidificada, de modo geral, em beneficio de todos; todavia, pode sê-lo em caráter particular para determinado enfermo, e, neste caso, é conveniente que o uso seja pessoal e exclusivo.

 

104 – Existem condições especiais para que os Espíritos amigos possam fluidificar a água pura, como sejam a presença de médiuns curadores, reuniões de vários elementos, etc., etc.?

            – A caridade não pode atender a situações especializadas. A presença de médiuns curadores, bem como as reuniões especiais, de modo algum podem constituir o preço do beneficio aos doentes, porquanto os recursos dos guias espirituais, nessa esfera de ação, podem independer do concurso medianímico, considerando o problema dos méritos individuais.   

 

105 – O fato de um guia espiritual receitar para determinado enfermo, é sinal infalível de que o doente terá de curar-se?

            – O guia espiritual é também um irmão e um amigo, que nunca ferirá as vossas mais queridas esperanças.

Aconselhando o uso de uma substância medicamentosa, alvitrando essa ou aquela providência, ele cooperará para as melhoras de um enfermo e, se possível, para o pleno restabelecimento de sua saúde física, mas não poderá modificar a lei das provações ou os desígnios supremos dos planos superiores, na hipótese da desencarnação, porque, dentro da Lei, somente Deus, seu Criador, pode dispensar.

 

106 – A eutanásia é um bem, nos casos de moléstia incurável?

            – O homem não tem o direito de praticar a eutanásia, em caso algum, ainda que a mesma seja a demonstração aparente de medida benfazeja.

            A agonia prolongada pode ter finalidade preciosa para a alma e a moléstia incurável pode ser um bem, como a única válvula de escoamento das imperfeições do Espírito em marcha para a sublime aquisição de seus patrimônios da vida imortal. Alem do mais, os desígnios divinos são insondáveis e a ciência precária dos homens não pode decidir nos problemas transcendentes das necessidades do espírito. 

 

107 – Um hospital espírita tem utilidade para a família espírita?

            – A fundação de um hospital, em cujos processos de tratamento estejam vivos os princípios do espiritismo evangélico, constitui realização generosa, na melhor exaltação dos ensinos consoladores dos mensageiros celestiais.

            As edificações dessa natureza, todavia, exigem o máximo  de renúncia por parte dos que as patrocinem, porquanto, dentro delas o médico do mundo é compelido a esquecer os títulos acadêmicos, para ser um dos mais legítimos missionários dAquele Médico das almas que curou os cegos e os leprosos, os tristes e os endemoninhados, exemplificando o amor e a humildade na entrosagem de todos os serviços pelo bem dos semelhantes.

            Um hospital espírita deve ser um lar de Jesus.

            Seu aparelhamento é uma maquinaria divina, exigindo idêntica superioridade nos operários chamados a movimentar-lhe as peças, de modo a que se não deturpe a grandeza profunda dos fins.   

   

             

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