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Centro Espírita Leocádio Corrêia > Artigos > BIBLIOTECA VIRTUAL > Dr. Bezerra > Resposta ao Materialismo

Resposta ao Materialismo

celcDr. Bezerra18 de junho de 2014 Leave a comment0
                          
Conta-se que o Dr. Bezerra de Menezes  orientava, uma reunião de estudos espíritas, com a palavra livre para todos os participantes, quando após comentários diversos, perguntou se mais alguém desejava expressar-se nos temas da noite.  Foi então que renomado materialista, seu amigo pessoal, lhe dirigiu veemente provocação:
– Bezerra,  continuo ateu e, não somente por meus colegas, mas também  por mim, venho convidá-lo a debate público, a fim de provarmos a inexpugnabilidade do materialismo contra as pretensões do espiritismo.  E previno a você que o materialismo já levantou extensa lista de médiuns fraudulentos; de chamados sensitivos que reconheceram os seus próprios enganos e desertaram das fileiras espíritas;  dos que largaram em tempo o suposto desenvolvimento das forças psíquicas e fizeram declarações, quanto às mentiras piedosas de que se viram envoltos;   dos ilusionistas que operam em nome de poderes imaginários da mente;  e, com  essa relação,  apresentaremos outro rol de nomes que o materialismo já reuniu, os nomes dos experimentadores que  demonstraram a inexistência da comunicação com os mortos; dos sábios que não puderam verificar as fictícias ocorrências da mediunidade;  dos observadores desencantados  de qualquer testemunho da sobrevivência;  e dos estudiosos ludibriados por  vasta súcia de espertalhões…  Esperamos que você e os espíritas aceitem o repto.
           
Bezerra concentrou-se em prece, alguns instantes,  e,  em seguida, respondeu, aliando energia e brandura:
–  Aceitamos o  desafio, mas tragam também ao debate aqueles que o materialismo tenha soerguido moralmente
no  mundo;     
Os malfeitores que ele tenha regenerado para a dignidade humana;
Os infelizes aos quais haja devolvido o ânimo de viver;  os doentes da alma que tenha arrebatado às fronteiras da loucura;            As vítimas de tentações escabrosas que haja restituído à paz do coração;
As mulheres infortunadas que terá arrancado ao desequilíbrio;
Os irmãos desditosos de quem a morte roubou os entes mais caros, a cujo sentimento enregelado na dor terá estendido
o  calor da esperança;
As viúvas e os órfãos, cujas energias terá escorado para não desfalecerem de saudade,  ante as cinzas do túmulo;
Os caluniados aos quais terá ensinado o perdão das afrontas;
Os que foram prejudicados por  atos de selvageria social  mascarados de legalidade, a quem haverá proporcionado
sustentação para que olvidem os ultrajes recebidos;
Os acusados injustamente, de cujo espírito rebelado terá subtraído o fel da revolta, substituindo-o pelo bálsamo da
tolerância;
Os companheiros da humanidade  que  vieram  do  berço  cegos ou mutilados,  enfermos  ou  paralíticos,  aos  quais
terá  tranqüilizado com princípios de justiça, para que aceitem pacificamente o quinhão de lágrimas que o mundo lhes reservou;
Os pais incompreendidos a quem deu força e compreensão  para abençoarem os filhos ingratos e os filhos abandonados
por  aqueles mesmos que lhes deram a existência, aos quais auxiliou para continuarem honrando e amando os pais insensíveis que os atiraram em desprezo e desvalimento;
Os tristes que haja imunizado contra o suicídio;
Os que foram perseguidos sem causa aparente, cujo pranto terá enxugado nas longas noites de solidão e vigília,
afastando-os da vingança e da criminalidade;
Os caídos de todas as procedências, a cujo martírio tenha ofertado apoio para que se levantem… 
Nesse  ponto da resposta, o velho lidador fez uma pausa, limpou as lágrimas que lhe deslizavam no rosto e terminou:
Ah! Meu amigo!…  Se vocês puderem trazer um só dos desventurados do mundo, a quem  o Materialismo terá dado socorro moral para que se liberte do cipoal do sofrimento, nós, os espíritas, aceitaremos o repto. 
Profundo silêncio caiu na pequena assembléia, e, porque o autor da proposição baixasse a cabeça,  Bezerra, em prece comovente, agradeceu a Deus as bênçãos da fé e encerrou a sessão.                                                                              
 
Livro Estante de Vida –  Humberto de Campos

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