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Centro Espírita Leocádio Corrêia > Artigos > BIBLIOTECA VIRTUAL > Artigos de Outras Revistas > Como evitar as obsessões

Como evitar as obsessões

celcArtigos de Outras Revistas28 de junho de 2014 Leave a comment0
Vivemos tempos espiritualmente conturbados em nosso planeta, e a obsessão, infelizmente, ganha terreno fértil no coração dos Espíritos invigilantes, cujos defeitos e fraquezas interiores muitas vezes abrem suas comportas emocionais ao assédio nocivo daqueles irmãos de jornada que ainda não foram tocados pela mensagem de amor do Cristo. Famílias desestruturadas, violência, competições desenfreadas por status e dinheiro e grupamentos religiosos desviados de seus compromissos sagrados são alguns dos sintomas dessa grave doença que nossa sociedade há muito tempo abriga em muitos setores de seu organismo social.
 
Diante desta realidade, é de extrema importância encontrarmos uma profilaxia eficiente contra este terrível flagelo da obsessão, objetivando harmonizar as relações entre as criaturas terrestres, baseando-as no respeito e no amor recíprocos. A doutrina espírita novamente vem em nosso socorro, procurando explicar-nos com clareza a origem dos processos de influenciação espiritual negativa e mostrando-nos os meios de nos precavermos convenientemente deste ataque daqueles que ainda estagiam nas sombras de seus próprios erros.
 
Diversos livros espíritas tratam deste importante assunto com brilhantismo, nos ofertando conselhos valiosos a fim de que nos previnamos contra as ciladas daqueles irmãos desencarnados que ainda desejam o nosso mal. No presente estudo, procuraremos analisar os conselhos de Yvonne do Amaral Pereira, um dos maiores expoentes do Espiritismo em nosso país, médium de grandes possibilidades e trabalhadora ativa de Jesus na Doutrina Espírita. Essa grande tarefeira da mediunidade cristã nos legou lições morais inesquecíveis com seus vários exemplos de renúncia a si própria em favor de todos os necessitados, encarnados e desencarnados, e no último capítulo de seu maravilhoso livro Recordações da Mediunidade(1), ela nos conta fatos altamente belos e instrutivos, do ponto de vista moral e espiritual, acerca de sua existência terrena, como serviços de auxílio que prestou, juntamente com seu mentor espiritual Charles e com outros mensageiros de Jesus, aos aflitos do mundo, de ambos os planos da Vida, Yvonne nos fornece alguns conselhos valiosos para os médiuns e dirigentes de reuniões mediúnicas sobre como se proteger das obsessões.Vamos a eles:
 
1 – “Ascendência de médiuns e doutrinadores sobre obsessores e obsidiados”. Para que um grupo mediúnico tenha sucesso em sua tarefa de ajudar os espíritos sofredores, é imprescindível que eles ensinem primordialmente pelo exemplo cristão, não somente pelas palavras. Desta forma, tanto os médiuns como os doutrinadores devem empreender esforços constantes no sentido de se reformarem intimamente a cada dia, para que possam esclarecer com autoridade moral incorruptível àqueles a quem desejam despertar para o Bem. Devemos lembrar que muitos desses espíritos que comparecem às reuniões de desobsessão para serem doutrinados procuram visitar e vigiar os médiuns e os dirigentes das reuniões mediúnicas fora das casas espíritas, a fim de verificar seu proceder e avaliar-lhes a conduta, e se alguns destes trabalhadores não têm seus atos baseados nos ensinamentos evangélicos, eles acabam sendo descobertos e desmascarados por estes desencarnados no próprio dia da reunião e acabam rejeitando os conselhos desses dirigentes equivocados, que, por não serem pautados num esforço sincero pela sua melhoria moral, não causam nenhum impacto significativo naqueles que os ouvem. Tenhamos sempre em mente, portanto, que apenas a palavra fortalecida nos atos benéficos e na luta pela regeneração moral tem o poder de influenciar positivamente a quem quer que seja.

2 –
“Absoluta coragem (a coragem da fé) para enfrentar o obsessor e também o obsidiado, que poderá ser tão rebelde e endurecido quanto o primeiro”. Quando Yvonne diz enfrentar, não significa dizer que devemos provocar brigas com o espírito perturbador ou com o encarnado que está sendo obsidiado, desafiando-o a duelos verbais, tentando impor-lhes, através da força, os nossos pontos de vista ou desdenhando de suas opiniões. Enfrentar, neste caso, significa ter a coragem de dizer-lhes, com energia, mas, principalmente, com muito amor e compreensão, que a sua conduta está equivocada, comprovar-lhes por todos os meios ao nosso alcance que o mal que realizam hoje retornará para eles mesmos amanhã e não temer os ataques que eles nos façam, na certeza de que Jesus sempre ampara aquele que procura agir no bem. Em suma, devemos ajudar esses irmãos, influenciadores e influenciados, a combater os defeitos que ainda existam em seus corações, com as armas da fé, da perseverança e do amor, objetivando seu arrependimento sincero e conseqüente mudança interior para melhor.
 
3 – “Humildade perante si próprio e as leis divinas, certificando-se que as vitórias conseguidas no importante setor pertencem a Jesus, Mestre e reeducador dos homens e dos espíritos, e não a nós.” A humildade é uma qualidade imprescindível ao médium responsável. Sabedor de que recebeu a dádiva do trabalho mediúnico como meio abençoado de resgatar através do trabalho em favor dos espíritos sofredores parte dos débitos contraídos perante a Justiça Divina, o médium não deve enxergar neste trabalho uma plataforma de exibição de sua personalidade. Detectando em si mesmo fraquezas e imperfeições variadas, deve se esforçar no sentido de reformar-se intimamente, vigiando e combatendo suas más tendências, orando com sinceridade é fé para angariar forças para conseguir este intento e trabalhando sem cessar em prol daqueles que precisem de ajuda, nunca deixando o orgulho sobrepujar as suas boas intenções. Sem estas atitudes, o médium ficará vulnerável àqueles irmãos das sombras que, influenciando-o para que se ache especial, acabarão por desviá-lo do caminho correto, pois a pessoa dominada pela vaidade nunca admite estar errada e, desta forma, pratica toda série de atos errôneos sem nunca ouvir conselhos ou advertências sensatas de ninguém, comprometendo-se lamentavelmente com a Lei Divina. Por isso, é necessário compreender que todos espíritos endividados que necessitamos a cada dia da misericórdia de Deus e, sem a humildade sincera em nossos corações, não conseguiremos servi-Lo de forma adequada e sofreremos muito as conseqüências de nossa postura orgulhosa.
4 – “ O ambiente da agremiação onde tais trabalhos forem realizados deverá ser resguardado de tumultos de qualquer natureza.” Vemos neste ponto a clara importância de manutenção de um ambiente harmonioso dentro das casas espíritas onde se processarão os trabalhos mediúnicos. Como sabemos, os centros espíritas funcionam como verdadeiros hospitais-escola para os Espíritos necessitados. Por isso, à semelhança dos hospitais e escolas terrestres, esse ambiente deve ser protegido contra perturbações de qualquer espécie ou que venham prejudicar o tratamento e o esclarecimento das entidades espirituais doentes que lá estão. Para isso, é fundamental controlarmos os nossos tumultos mentais e emocionais, ocasionados pela nossa própria invigilância de nossos pensamentos e sentimentos menos nobres, que são aproveitados por aqueles desencarnados que desejam prejudicar os serviços de ajuda espiritual dos centros espíritas no sentido de atingir e tumultuar todo o trabalho de socorro aos irmãos desencarnados que são lá realizados. Desta forma, rendamos respeito profundo ao sagrado ambiente dos labores da mediunidade, para que nossas desarmonias internas não dêem origem à desarmonias externas dentro de nossas casas espíritas.
Outros tópicos poderiam ser citados, porém acreditamos que, se nos esforçarmos em cumprir estes quatro requisitos que foram aqui estudados, estaremos dando um grande passo no sentido de tornarmos nossa atividade mediúnica um verdadeiro instrumento da Bondade Divina. Para concluir, gostaríamos de dizer que, apesar destes conselhos serem mais direcionados àqueles que laboram nas lides mediúnicas, não significa dizer que aqueles que não trabalhem como médiuns estejam dispensados deste nobre convite à renovação moral, porque em todos os momentos de nossa vida somos convocados a ajudar pessoas desamparadas e desesperadas moralmente e a testemunhar a nossa fé e o nosso conhecimento cristão nas mais diversas situações, e, se queremos alcançar a felicidade que tanto almejamos, é necessário antes conquistarmos a vitória sobre nós mesmos, melhorando-nos interiormente e auxiliando os necessitados do caminho, não só com o que falamos, mas principalmente com o que exemplificamos positivamente.
BIBLIOGRAFIA
(1) – Recordações da Mediunidade – Yvonne do Amaral Pereira – FEB – Rio de Janeiro – RJ
 
Revista Internacional de Espiritismo 02/2007 André Rabello

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