Depressão, palestra 27.03.24
Depressão
CELC – 27.03.24 – Ananda
O que é a depressão? Por que ficamos deprimidos? Qual a visão espírita quanto à depressão? O que fazer para me curar?
Até pouco tempo, a depressão era vista de forma muito pejorativa, as pessoas tinham vergonha de se dizer depressivas e a terapia, psiquiatra…era coisa de louco! Isso pode ser explicado porque antes de 1952, casos de melancolia (como era chamada a depressão) e loucura estavam associados a mitos e superstições, eram vistos como punição divina. Um médico e professor da USP escreveu um livro chamado “A história da melancolia” e relata a trajetória e a evolução no entendimento de que se tratava de uma doença, um transtorno mental e só então foram iniciados tratamentos adequados.
Em 2010, numa entrevista à Isto é, Miguel Chalub (médico psiquiatra referência no RJ) relata que há época eram 121 milhões de pessoas com quadro de depressão e diz que em 2030 será a doença mais comum. Hoje, 13 anos depois, temos mais de 450 milhões, sendo mais de 32 milhões brasileiros (15,5% da população brasileira, conforme site gov.com).
Chalub explica que a depressão sofreu uma “vulgarização”, onde estados de tristeza (inerentes ao ser humano) passou a ser denominado depressão, a pessoa se diz deprimida com a maior naturalidade, (saiu do emprego, brigou com o namorado, qualquer evento que causa aborrecimento, chateação, tédio). As pessoas não querem ficar tristes e então passaram a se medicar para não sentir, o que ele chama de medicalização da tristeza.
Ele diz que essa mudança se deu devido à: Primeiro, a uma busca pela felicidade. Qualquer coisa que possa atrapalhá-la tem que ser chamada de doença, porque, aí, justifica: “Eu não sou feliz porque estou doente, não porque fiz opções erradas. ” Dou uma desculpa a mim mesmo. Segundo, à tendência de achar que o remédio vai corrigir qualquer distorção humana. É a busca pela pílula da felicidade. Eu não preciso mais ser infeliz.
Ele diferencia a tristeza normal e patológica pela intensidade, a tristeza patológica é muito mais intensa e longa, quanto que a normal é um estado de espírito. Classifica os sintomas físicos: aperto no peito, dificuldade de se movimentar, a pessoa só quer ficar deitada, dificuldade de cuidar de si próprio, da higiene corporal. Na tristeza normal, pode acontecer isso por um ou dois dias, mas, depois, passa. Na patológica, fica nas entranhas.
O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), classifica depressão como “presença de humor triste, vazio ou irritável, acompanhado de alterações somáticas e cognitivas que afetam significativamente a capacidade de funcionamento do indivíduo”. E sabemos que no quadro depressivo existe alteração de neurotransmissores de serotonina, dopamina e noradrenalina. Nesse manual, existem várias categorias para depressão onde existe uma série de sintomas que somados e tendo a frequência de quase todos os dias por pelo menos 2 semanas vão configurar o tipo.
VISÃO ESPÍRITA- Na Revista O reformador (DEZ/2006), Umberto Ferreira descreve 3 situações em que a depressão pode surgir:
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Perdas diversas (desencarnação de entes queridos, prejuízos financeiros, separações, etc.); resistência do Espírito de reencarnar; ou ainda rejeição pelo país, família, condição social, etc. Os sintomas depressivos, sem dúvida, não se manifestam em todas as pessoas que passam por tais situações; e sim naquelas que têm certa predisposição. O transtorno depressivo vai decorrer da maneira como a pessoa reage diante dessas situações. A capacidade de suportar varia de pessoa para pessoa, dependendo do grau evolutivo do Espírito: personalidade, fortaleza interior, fé, etc.
E aqui me lembro de um vídeo que vi da Anete Guimaraes em que ela explica que não é o que acontece com vc que determina como você é, e sim como vc se sente em relação a isso. Um terapeuta não vai mudar seu passado, ninguém pode, mas pode mudar como vc se sente em relação com o que aconteceu e isso vai determinar seu futuro. Sentimentos mudam, acontecimentos não. Sendo assim vc pode transformar um acontecimento negativo em duas coisas: Um obstáculo intransponível ou um estímulo.
Resiliência – Rossandro Klinjey (Conceito física: Capacidade que os objetos têm de voltar ao mesmo ponto depois de sofrer uma determinada pressão). Conceito dentro da psicologia: Capacidade de se recobrar facilmente ou se adaptar à má sorte ou às mudanças. Ex: Se eu exerço uma leve pressão no copo plástico, o mesmo não altera sua função, embora levemente amassado; mas uma forte pressão o mesmo rasga, fura e não poderá mais ser usado. Porém, essa mesma pressão não causaria nenhum tipo de avaria a um pneu de borracha. Cada um tem um limiar de resiliência e sob uma mesma pressão, uns não se abalam, outros se abalam mas logo superam e outros simplesmente não se abalam.
Eu posso aumentar a minha capacidade de resiliência? Sim, todos temos, mais ou menos, nos resta desenvolvê-la. A diferença de nós para os objetos é que estamos em constante mudança e temos infinitas capacidades e Deus nos dá condições de desenvolvermos essa capacidade em cada adversidade que temos desde o nascimento.
Rossandro ainda continua dando o exemplo de pais que superprotegem seus filhos, por ex não permitem que os mesmos desenvolvam a resiliência (qq probleminha na escola, um apelido, uma briga, não deixam que eles “se virem”, que resolvam seus problemas de interação com as outras crianças, já marcam uma reunião com a professora, buscam o diretor e etc, aquela bendita mania que temos de dizer “meu filho não vai passar pelo que eu passei”, quando foi o que passamos que nos tornou mais fortes e resilientes. Esquecem que não estarão para sempre cuidando e protegendo e nessa hora, o que acontece? Depressão, suicídio, pânico e etc. E ele afirma: SUPERPROTEÇÃO DESTRÓI, parece amor, mas não é, pq amor que é amor, FORTALECE. Dez 2020, foi publicado que mortes por suicídio em crianças der 10 a 12 anos é maior que morte por acidentes de carro nessa mesma faixa etária (incapacidade de aceitar a vida como ela é).
Quantas pessoas sofrem, pq não aceitam a vida como ela é? Pq não aceitam a vontade de Deus (suas provas e expiações). É o cabelo, o corpo, a família, a condição social… Hoje, com as redes sociais isso se torna cada vez mais comum, pois as pessoas se espelham só na parte boa da vida do outro. É o corpo ideal, as viagens, a moda, o namorado perfeito, a família linda…
Seja por orgulho ou vaidade, pressão da sociedade ou da própria família, muitas vezes exigimos demais de nós mesmos, esperamos muito da vida, no sentido material… Se não casou tem que casar, se tá casado tem que ter filhos, se não fez faculdade tem que fazer, se fez tem que trabalhar na área, se trabalha na área tem que ter posição de destaque, ficar rico e famoso (essa é a concepção de vencer no mundo), mas lembremos que quem venceu O mundo estava muito, mas muito longe das concepções de sucesso da sociedade daquela época e infelizmente da nossa época atual tbem (mais de 2mil anos depois). E quando as coisas não saem como vc esperava pra si, gera uma insatisfação, frustração e adivinhem: vitimização…a gente acha alguém pra culpar.
Nessa mesma palestra, Rossandro diz sobre os tormentos voluntários que provocam doenças como a depressão e cita estudos que comprovam em qual momento cresceu o desencanto com a humanidade nas últimas décadas que diz que o principal evento foi a fundação das redes de televisão 24h (como não tem mais o que falar, ficam repetindo eventos que aconteceu numa coletânea de desgraças do mundo) causando a sensação de que o mundo está desabando, muito difícil divulgarem e ter ibope coisas boas que aconteceram, como trabalhos voluntários realizados naquele dia, etc.
Se fizermos as contas de quantas pessoas não gostamos, odiamos… e depois o contrário, veremos que são muito mais numerosos, portanto o mundo não é tão ruim assim? Tenho mais pessoas que gosto ao meu redor? Mas damos mais ênfase ao mal, se no seu trabalho tem 29 pessoas trabalhando com você, com as quais você não tem problemas, mas uma única que você se desentendeu ou que não gosta, de quem você lembra no domingo à tarde? Conselho de Paulo para Tessalonicenses 5:21: “Examinai tudo, retende o que é bom”. Fazemos o contrário.
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Condição biológica: Os sintomas aparecem devido a deficiências na produção de neurotransmissores (serotonina, dopamina e noradrenalina) pelo cérebro. Isso acontece por predisposição genética. Porém devemos lembrar que o estado bioquímico do indivíduo é apenas um reflexo da alma, trata-se portanto, de doenças expiatórias ou provacionais. A predisposição genética é prevista no mundo espiritual, durante o planejamento da reencarnação. (Mapa de provas). A incidência elevada de transtornos depressivos permite-nos inferir que a depressão seja uma maneira escolhida pelos Espíritos, com relativa frequência, para resgatar débitos. Essa hipótese é aceitável, porquanto, de modo geral, as más ações provocam nas vítimas, ou em pessoas próximas, estados depressivos mais ou menos graves. (provoquei depressão em alguém, terei que passar pela depressão tbem.)
Falando em predisposição genética, devemos lembrar que no Livro Evolução em dois Mundos de André Luiz, temos um cap. em que ele fala das predisposições mórbidas relatando que em nosso código genético temos predisposição para qualquer tipo de doença e de fato podemos ver que a questão da Medicina hoje não é saber que gene gera tal doença e sim como a doença se desencadeia. E diz mais:
“Não podemos olvidar que a imprudência e o ócio se responsabilizam por múltiplas enfermidades, como sejam os desastres circulatórios provenientes da gula, as infecções tomadas à carência de higiene, os desequilíbrios nervosos nascidos da toxicomania e a exaustão decorrente de excessos vários. (Sedentarismo, promiscuidade, alcoolismo, tabagismo, uso de drogas, estresse, e uma gama de sentimentos que alimentamos e que desequilibram nosso corpo físico e espiritual).
Na Medicina Chinesa, nós temos a relação dos nossos órgãos com cada emoção:
1. O Coração beneficia-se da alegria e desarmoniza-se com a euforia;
2. O Baço beneficia-se com a meditação e desarmoniza-se com a preocupação;
3. O Pulmão harmoniza-se com a percepção do mundo exterior e desarmoniza-se com a melancolia;
4. O Rim harmoniza-se com a força de vontade e desarmoniza-se com o medo;
5. O Fígado harmoniza-se com a temperança e desarmoniza-se com a raiva, a ira.
De modo geral, porém, a etiologia das moléstias perduráveis, que afligem o corpo físico e o dilaceram, guardam no corpo espiritual as suas causas profundas.
A recordação dessa ou daquela falta grave, mormente daquelas que jazem recalcadas no espírito, sem que o desabafo e a corrigenda funcionem por válvulas de alívio às chagas ocultas do arrependimento, cria na mente um estado anômalo que podemos classificar de “zona de remorso”, em torno da qual a onda viva e continua do pensamento passa a enovelar-se em circuito fechado sobre si mesma (monodeismo), com reflexo permanente na parte do veículo fisiopsicossomático ligada à lembrança das pessoas e circunstâncias associadas ao erro de nossa autoria.
Estabelecida a ideia fixa sobre esse “nódulo de forças mentais desequilibradas”, é indispensável que acontecimentos reparadores se nos contraponham ao modo enfermiço de ser, para que nos sintamos exonerados desse ou daquele fardo íntimo, ou exatamente redimidos perante a Lei.
Essas enquistações de energias profundas, no imo de nossa alma, expressando as chamadas dívidas cármicas, por se filiarem a causas infelizes que nós mesmos plasmamos na senda do destino, são perfeitamente transferíveis de uma existência para outra. Isso porque, se nos comprometemos diante da Lei Divina em qualquer idade da nossa vida responsável, é lógico venhamos a resgatar as nossas obrigações em qualquer tempo, dentro das mesmas circunstâncias nas quais patrocinamos a ofensa em prejuízo dos outros.
É assim que o remorso provoca distonias diversas em nossas forças recônditas, desarticulando as sinergias do corpo espiritual, criando predisposições mórbidas para essa ou aquela enfermidade, entendendo-se, ainda, que essas desarmonias são, algumas vezes, singularmente agravadas pelo assédio vindicativo dos seres a quem ferimos, quando imanizados a nós em processos de obsessão. Todavia, ainda mesmo quando sejamos perdoados pelas vítimas de nossa insânia, detemos conosco os resíduos mentais da culpa, qual depósito de lodo no fundo de calma piscina, e que, um dia, virão à tona de nossa existência, para a necessária expunção, à medida que se nos acentue o devotamento à higiene moral.”
Então aqui já começamos a falar um pouquinho da obsessão que é a terceira causa de Depressão segundo a visão Espírita:
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Obsessão: os sintomas surgem devido às induções mentais dos Espíritos obsessores. Ensina Allan Kardec: “Quase sempre, a obsessão exprime a vingança que um Espírito tira e que com frequência se radica nas relações que o obsidiado manteve com ele em precedente existência”. (E.S.E. cap. XXVIII, item 81). A obsessão é, portanto, um meio de expiarmos débitos do passado ou uma prova, e a depressão é um dos sintomas mais comuns; pode estar presente também no primeiro e segundo casos, como um fator agravante. ( A tristeza, o cultivo de maus pensamentos, atraio obsessores ou um inimigo do passado ligado a mim por um sentimento de culpa). Os transtornos depressivos são a causa mais frequente de suicídio, sobretudo nos casos de obsessão.
No livro E.T.M. no cap.5, item 8, temos o quarto caso clinico, em que é relatado o caso de um médico de 39 anos que tinha conhecimento da doutrina, mas estava afastado e “de repente”, passou a acordar mais cedo e se sentir angustiado, foi evoluindo… Instalou-se, a angústia precordial, ao lado de humor sombrio. Surpreendia-se levantando, mal o dia despontava e chorando sem motivo. Passou a viver acabrunhado. O apetite desapareceu, tornando-se lhe mui penoso ingerir algum alimento. Concomitantemente, entrou a emagrecer e em poucos meses perdeu dez quilos. Eclodiu uma diarreia intermitente, ao lado de evidente perda de forças. Ao mesmo tempo, sobreveio impotência genésica; pouco falava com a esposa, em que não podia tocar. O trabalho, a pesquisa biológica, que antes preenchiam sua vida, perdeu por completo a significação, tudo, em suma, denotava desinteresse, inclusive os filhos.
Certo dia, em desdobramento sonhou com um conhecido lhe dizendo que tinha apenas mais 6 meses de vida. Confundido, não percebeu o aspecto obscuro desse espírito e acordou arrasado, indo chorar suas mágoas no quintal; péssima impressão causou-lhe o episódio, em face do estado angustioso (sendo claramente uma provocação de algum espirito que o queria amedrontar mesmo). Interiormente, a par da apatia geral, apareceu uma ideia fixa eminentemente dolorosa, tinha compulsivo de matar uma das meninas. Sentia fraqueza nas pernas, que chegavam até a ser doloridas, e sensação de dormência nos braços, vez por outra. Mesmo na cabeça, algumas vezes percebeu algo como um resfriamento desagradável.
A isso tudo, acrescente-se o medo de dormir; atingiu um ponto em que já não ousava conciliar o sono, em razão de temores, ficando noites deitado sem fechar os olhos. Uma noite, porém, lembrou-se de que,
anos antes, conhecera certa senhora mui prendada, médium de manifestas qualidades e dirigente do próprio Centro Espírita onde atuava. Apesar da inércia mental, apoiado pela esposa, resolveu
telefonar-lhe pedindo ajuda. Curiosamente, tal pessoa decidiu que iria de imediato assisti-lo na residência, pois a instituição situava-se há uns 15 minutos apenas.
Foi constatado então que o médico estava sendo acossado, declarou sem rebuços, por um grupo de espíritos incultos e que não tinham nada contra ele; eram antigos escravos negros que, no local da casa, tiveram o seu terreiro de macumba e que não aceitavam intrusos. Perseguia a quantos viessem
ali morar, pois sustinham, por meio da criação mental, um terreiro fluídico e acreditavam serem donos do local. Queriam, pois, alijar a família e, sendo o paciente médium, passou a sofrer-lhes a influência maléfica; outros moradores, sem mediunidade, apenas refletiam o desequilíbrio deles mediante desavenças e disputas. Cabia, em suma, a W R trabalhar para afastá-los e ela, a médium, tratá-lo-ia no seu Centro para que tal desiderato chegasse a bom termo. Se tratava de entidades ignorantes e não imbuídas de ódio, sendo assim um caso mais fácil de se resolver.
O deprimido entrou a frequentar a instituição espírita uma vez por semana tomando parte das orações e recebendo passes. A conselho pôs-se a ler diariamente trechos dos evangelhos, bem como a orar em
companhia da consorte, que a tudo acompanhava interessada. Coisa muito curiosa sucedia quando na boca da noite, pretendia ler comentar o Evangelho em companhia das filhas e da companheira.
Logo invencível sono tomava-o, fazendo pender a cabeça e cair o livro das mãos, enquanto as circunstantes punham-se a mirar admiradas e confusas. Tal era o domínio então exercido pelos espíritos sobre ele.
No livro libertação, nos cap. 9 e 10, temos o caso de Margarida que sofria um processo de Alienação Mental em que André Luiz juntamente com seus instrutores acompanharam:
Entidades inferiores, em grande cópia, afluíram à sala de entrada, sondando-nos as intenções. De posse, porém, das instruções do nosso orientador, tudo fazíamos para nos assemelharmos a delinquentes vulgares. Reparei que o próprio Gúbio se fizera tão escuro, tão opaco na organização perispirítica, que de modo algum se faria reconhecível, à exceção de nós que o seguíamos, atentos, desde a primeira hora.
— A jovem senhora vai cedendo, devagarinho, — esclareceu a singular personagem, indicando-nos vasto corredor atulhado de substâncias fluídicas detestáveis. Mulher ainda moça, mostrando extrema palidez nas linhas nobres do semblante digno, entregava-se a tormentosa meditação. Compreendi que atingíramos a intimidade de Margarida, a obsidiada que o nosso orientador se propunha socorrer.
Dois desencarnados, de horrível aspecto fisionômico, inclinavam-se, confiantes e dominadores, sobre o busto da enferma, submetendo-a a complicada operação magnética. Essa particularidade do quadro ambiente dava para espantar. No entanto, meu assombro foi muito mais longe, quando concentrei todo o meu potencial de atenção na cabeça da jovem singularmente abatida. Interpenetrando a matéria espessa da cabeceira em que descansava, surgiam algumas dezenas de “corpos ovóides”, de vários tamanhos e de cor plúmbea, assemelhando-se a grandes sementes vivas, atadas ao cérebro da paciente através de fios sutilíssimos, cuidadosamente dispostos na medula alongada. A obra dos perseguidores desencarnados era meticulosa, cruel.
Margarida, pelo corpo perispirítico, jazia absolutamente presa, não só aos truculentos perturbadores que a assediavam, mas também à vasta falange de entidades inconscientes, que se caracterizavam pelo veículo mental, [os ovóides,] a se lhe apropriarem das forças, vampirizando-a em processo intensivo.
Ovoides espirituais são espíritos. A diferença é que entraram num estado de perturbação tão profunda, que perderam a consciência de sua natureza humana, com consequente perda da forma humana de seu períspirito.
Em verdade, já observara, por mim, grande quantidade de casos violentos de obsessão, mas sempre dirigidos por paixões fulminatórias. Entretanto, ali verificava o cerco tecnicamente organizado.
Evidentemente, as “formas ovóides” haviam sido trazidas pelos hipnotizadores que senhoreavam o quadro.
Com a devida permissão, analisei a zona física hostilizada. Reparei que todos os centros metabólicos da doente apareciam controlados. A própria pressão sanguínea demorava-se sob o comando dos perseguidores. A região torácica apresentava apreciáveis feridas na pele e, examinando-as, cuidadoso, vi que a enferma inalava substâncias escuras que não somente lhe pesavam nos pulmões, mas se refletiam, sobremodo, nas células e fibras conjuntivas, formando ulcerações na epiderme.
A vampirização era incessante. As energias usuais do corpo pareciam transportadas às “formas ovóides”, que se alimentavam delas, automaticamente, num movimento indefinível de sucção.
Lastimei a impossibilidade de consulta imediata ao Instrutor, porquanto Gúbio, naturalmente, se estivesse livre, nos forneceria esclarecimentos amplos, mas concluí que a infortunada senhora devia ter sido colhida através do sistema nervoso central, de vez que os propósitos sinistros dos perseguidores se faziam patentes quanto à vagarosa destruição das fibras e células nervosas. Margarida demonstrava-se exausta e amargurada.
Dominadas as vias do equilíbrio no cerebelo e envolvidos os nervos óticos pela influência dos hipnotizadores, seus olhos espantados davam ideia dos fenômenos alucinatórios que lhe acometiam a mente, deixando perceber o baixo teor das visões e audições interiores a que se via submetida.
Dentro de minha condição de humanidade, reconheci que, se a doente me fosse assim tão cara, não teria vacilado um momento. Movimentaria passes de libertação, ao longo do bulbo, retirar-lhe-ia aquela carga pesada e inútil de mentes enfermiças e, em seguida, lutaria contra os perseguidores, um a um. Nosso Instrutor, porém, assim não procedeu.
Fixou a paisagem aflitiva com inequívoca tristeza, mas, logo após, demorou o olhar bondoso em Saldanha, como a pedir-lhe impressões mais profundas. Secretamente tocado pelo impulso positivo do nosso dirigente, o chefe da tortura se sentiu na obrigação de prestar-lhe informações espontâneas.
— Estamos em serviço mais ativo, há dez dias precisamente, — elucidou, resoluto. — A presa foi colhida em cheio e, felizmente, não contamos com qualquer resistência. Se vieram colaborar conosco, saibam que, segundo acredito, não temos maior trabalho a fazer. Mais alguns dias e a solução não se fará esperar.
E então é relatado quando o marido entra no quarto e troca sua roupa para levá-la a missa na esperança de melhoras, em que logo no taxi já saem acompanhados de entidades diversas. Segue todas as observações que André Luiz faz a respeito da missa, da hóstia, do padre e etc, muito interessantes (cap. 9, a quem interessar). E então relatam que a enferma e o esposo, voltam de regresso ao lar, cercados pelo mesmo séquito de entidades infelizes, sem a menor alteração.
A jovem senhora, novamente metida no leito, semi-aniquilada, punha os olhos no ar vazio, absorvida de indefinível pavor.
Um dos insensíveis magnetizadores presentes, à insinuação de Saldanha, começou a aplicar energias perturbadoras ao longo dos olhos, torturando as fibras de sustentação. Não somente o cristalino, em ambos os órgãos visuais, denunciava fenômenos alucinatórios, mas também as artérias oculares revelavam-se sob fortes modificações.
Percebi a facilidade com que os seres perversos das sombras hipnotizam as suas vítimas, impondo-lhes os tormentos psíquicos que desejam. Grossas lágrimas banhavam o rosto da enferma, traduzindo-lhe as agitações interiores.
Dilacerada, a mente aflita e sofredora tiranizava o coração que batia, precípite, imprimindo graves alterações em todo o cosmos orgânico. Das complicadas operações sobre os olhos, o magnetizador passou a interessar-se pelas vias do equilíbrio e pelas células auditivas, carregando-as de substância escura, qual se estivesse doando combustível a um motor.
Margarida, ainda que o desejasse, agora não conseguiria erguer-se. Compacta emissão de fluidos tóxicos misturava-se à linfa dos canais semicirculares.
Para finalizar, é relatado que Margarida recebe ajuda num Centro Espírita, onde por meio de procedimento magnético, conseguem extrair os ovoides do cérebro dela. Durante a sessão mediúnica, grande dose de energia magnética retirada dos médiuns foi ministrada nela e o obsessor, com o choque magnético foi doutrinado numa conversa direta e então encaminhado para o socorro necessário.
Num artigo extraído do Boletim da Associação medico-espirita do Esp. Sto, Dr. Wilson Ayub Lopes relata:
A depressão está frequentemente associada a dois sentimentos básicos: a tristeza e a culpa degenerada em remorso. Quando por algum motivo infringimos a lei natural, ao tomarmos consciência do erro cometido, temos dois caminhos a seguir:
1 – Erro>Consciência>Arrependimento>Tristeza>Reparação
2 – Erro>Consciência>Culpa-remorso (ideia fixa) >Depressão
O primeiro caminho é meio natural de nosso aperfeiçoamento. Uma vez tomando consciência de nossas imperfeições e erros cometidos, empreendemos o processo de regeneração através de lições reparadoras.
De outra maneira, se ao invés de nos motivarmos a nos recuperarmos, nós nos abatermos, com sentimento de desvalia, de auto-punição, e permanecermos atrelados ao passado de erros, com ideias fixas e auto-obsessivas, nós estaremos caminhando para o estado de depressão, que é improdutivo no sentido de nossa evolução.
Outra condição que nos leva à depressão é citada E.S.E. Cap. V, Item 5 (A Melancolia), onde relata que uma das causas da tristeza que se apodera de nossos corações fazendo com que achemos a vida amarga é quando o Espírito aspira a liberdade e a felicidade da vida espiritual, mas, vendo-se preso ao corpo, se frustra, cai no desencorajamento e transmite para o corpo apatia e abatimento, se sentindo infeliz. Então, a causa inicial é esta ânsia frustrada de felicidade, liberdade almejada pelo espírito encarnado, acrescido das atribulações da vida com suas dificuldades de relacionamento interpessoal, intensificada pelas influências negativas de espíritos encarnados e desencarnados.
Outro fator que está determinando esta incidência alarmante de depressão nos nossos dias é o isolamento, a insegurança e o medo que estão acometendo as pessoas na sociedade contemporânea. Absorvido pelos valores imperantes como o consumismo, a busca do prazer imediato, a competitividade, a necessidade de não perder, de ser o melhor, de não falhar, o homem está se afastando de si e de sua natureza. Adota então uma máscara (persona), que utiliza para representar um “papel” na sociedade. E, nesta vivência neurotizante, ele deixa de desenvolver suas potencialidades, não se abre, nem expõe suas emoções, pois estas demonstram o que de fato ele é. Enclausurado, fechado nesta carapaça de orgulho e egoísmo, ele se isola e se sente sozinho. Solidão, não no sentido de estar só, mas de se sentir só. Mais do que se sentir só é a insatisfação da pessoa com a vida e consigo mesma.
O indivíduo nessa situação precisa se cercar de pessoas e de coisas para ficar bem, pois, desconhece que ele se basta pelo potencial divino que tem. A solidão é consequência de sua insegurança, de sua imaturidade psicológica. Nos primeiros anos de vida, a criança enquanto frágil e insegura, é natural que tenha necessidade de que as pessoas vivam em função delas, dando-lhes atenção e proteção. É a fase do egocentrismo, predominantemente receptiva. Com o seu amadurecimento, começa a criar uma boa imagem de si, tornando-se mais seguro, e a partir de então, passa a se doar, a se envolver e a participar mais do mundo. O que acontece é que certas pessoas, por algum motivo, têm dificuldades neste processo de amadurecimento afetivo, mantendo-se essencialmente receptivas e não participativas, exigindo carinho, respeito e atenção, sem se preocuparem da mesma forma com os outros. Fazem-se de vítimas, sem as responsabilizarem por si. Conseguem o seu equilíbrio às custas das conquistas exteriores. A primeira frustração que se deparam, não toleram, pois expõe suas fraquezas e isto motiva um quadro de depressão.
Um indivíduo quando perde a capacidade de se amar, quando a autoestima está debilitada, passa a ter dificuldade de amar o semelhante, pois o sentimento de amor, de generosidade para com o próximo, é um sentir de dentro para fora. Este sentimento de amor ao próximo, nada mais é do que uma extensão do nosso amor, da nossa sintonia com o Deus interior que nós temos em nós. A pessoa que tem dificuldade nesta composição de amar a si e, por consequência, amar o próximo, deixa de receber o amor e a simpatia do outro, e não consegue entra em sintonia com a fonte sublime inesgotável do Amor Divino. Nós limitamos aquilo que recebemos de Deus, na medida do quanto doamos ao próximo. Quem ama muito, muito recebe. Quem pouco ama, pouco recebe. Esse afastamento de si, e, por conseguinte de Deus, gera a tristeza, o vazio, a depressão e a doença.
Numa outra entrevista relatada no site do CVDEE (Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo), é dito que a depressão ou o mal do século é na realidade um processo de cunho moral, onde a criatura, no seu processo de relação com o Pai, não aceita as limitações existentes, querendo para si e para àqueles a quem quer bem prerrogativas, que ela acredita serem justas.
No entanto, desconhecendo as causas mais profundas das lutas da vida, intimamente, crê-se abandonado pela divindade e revoltado opta por uma não vida; pois a depressão em sua sintomatologia é a própria negação do viver, chegando ao extremo da negatividade que é o suicídio. É importante diferenciar a depressão dos momentos de tristeza, os quais são naturais e têm como função convidar a criatura a voltar-se para si mesma, identificando o que está lhe acontecendo e o que é necessário fazer ou mudar para que a vida flua com maior tranquilidade.
TRATAMENTO
(Evolução para o Terceiro Milênio) Os estados da mente são projetados sobre o corpo através dos bióforos que são os portadores das características das células que formariam os tecidos, são unidades de força psicossomáticas, que se localizam nas mitocôndrias. A mente transmite seus estados felizes ou infelizes a todas as células do nosso organismo, através dos bióforos. Ela funciona ora como um sol irradiando calor e luz, equilibrando e harmonizando todas as células do nosso organismo, e ora como tempestades, gerando raios e faíscas destruidoras que desequilibram o ser. (Ou seja esses estados prolongados de depressão geram inúmeras enfermidades no nosso corpo físico, dos quais podem nos levar a morte, inclusive. E mais uma vez a importância de buscarmos a vigilância nos pensamentos, sentimentos…vejam como eles influenciam nossas células).
(O Reformador) Além dos medicamentos e da psicoterapia, de eficácia comprovada no tratamento dos transtornos depressivos, há os recursos espirituais, eficazes, tanto para tratar como para prevenir a depressão e o suicídio, sobretudo nos casos de obsessão. São eles: o estudo e a prática do Evangelho, a oração, o passe, a água fluidificada e os trabalhos de desobsessão. Todos são muito importantes. Além disso, é necessário o desejo de melhorar-se interiormente e de mobilizar a vontade para colaborar no tratamento. Muitas pessoas não são beneficiadas, como desejam e esperam, porque seguem apenas parcialmente essas orientações.
(Dr. Ayub) O caminho para sairmos da depressão é preencher este vazio com a recuperação da auto-estima e do amor em todos os sentidos. Primeiro, procurando nos conhecer e nos analisar, com o intuito de nos descobrirmos, sem nos julgarmos, sem nos punirmos ou nos culparmos. E depois, nos aceitarmos como somos, com todas as nossas limitações, mas sabendo que temos toda potencialidade divina dentro de nós, esperando para desabrochar como sementes de luz. Isto nada mais é do que desenvolver a fé em si e no criador.
A terapia contra a depressão se baseia no amar e no servir, se envolvendo em trabalhos úteis e no serviço do bem. Seja no trabalho profissional, no trabalho do lazer, ou no trabalho de servir ao próximo, o indivíduo se ocupa, exercita o amor, e deixa de se envolver com as lamentações, pois a infelicidade faz seu ninho no escuro dos sentimentos de cada um. Dificilmente conheceremos um deprimido, entre aqueles que trabalham a serviço do bem.
Às vezes, com um simples sorriso, um bom dia, um olhar afetuoso, nós estamos doando energia e transmitindo vida. O homem alcançou um enorme progresso intelectual, satisfazendo suas necessidades materiais com os avanços tecnológicos. Porém, ainda se depara com enormes dificuldades na convivência fraterna com o seu semelhante. Estamos cada vez mais próximos um dos outros através dos meios de comunicação e, no entanto, mais afastados emocionalmente. Agora, o homem está sentindo a necessidade premente de desenvolver a afetividade, de se envolver, amar e sentir o seu semelhante.
Manter sempre o bom humor. Aquele que tem no ideal de servir uma meta de vida, será sempre uma pessoa feliz. Na vida o que mais importa é o amor e o bem querer das pessoas, viver suas emoções; não se deixar afetar por coisas pequenas. Muitas vezes nos deixamos abater por problemas, que se olharmos com olhos de Espíritos Eternos em passagem pela Terra, não valorizaríamos.
Substituir sentimentos de auto-piedade por vibrações em favor dos que sofrem. Se olharmos com atenção e interesse ao nosso redor, veremos que existem pessoas com problemas muito piores, que o nosso a pedir socorro.
Procurar praticar atividades físicas regulares, como a caminhada, um esporte, um lazer. A mente parada começa a criar pensamentos negativos, que se assemelham a lixos amontoados dentro de casa. Com estas atividades, você estará desviando sua mente destes pensamentos deletérios.
Alimentação saudável, para que tenhamos subsídios para a síntese de neurotransmissores importantes para o equilíbrio mental.
Leituras edificantes, uma conversa com um amigo, um terapeuta ou um orientador espiritual, ajuda você a ver o problema por um outro ângulo.
A oração é um recurso indispensável no processo de recuperação. Através dela estabelecemos sintonia com a Espiritualidade Maior, facilitando o caminho para que nos inspirem e revigorem nossas energias.
O que importa é sabermos que os problemas, que deparamos na vida só surgem quando já temos condições de solucioná-los. Como disse o Mestre Jesus: “O Pai não coloca fardos pesados em ombros fracos”. Deste modo, ficamos mais fortes ao saber que temos todas as condições interiores, para enfrentar as dificuldades que a vida nos apresenta.
Falar sobre a limpeza da casa/cômodos.
Não devemos permitir que a tristeza se demore em nossos corações, natural ficarmos tristes, “deprê”…mas não podemos nos comprazer nesse sentimento, não dá pra brincar com isso não. É uma bola de neve. Não devemos esperar que as pessoas nos olhem com dó, que se mobilizem e que nos “salvem”. Ninguém pode fazer isso por nós. As pessoas vão tentar, por um tempo! Mas ninguém quer ficar perto de gente depressiva, infeliz, para baixo. Nós afastamos cada vez mais até as pessoas que amamos quando insistimos em permanecer nessa vibração. A vida das pessoas vai continuar, a gente mal ou não. Então temos que ter cuidado com a vitimização.
Não podemos jogar a toalha! Mesmo porque não vai adiantar! A vida vai continuar seguindo e os problemas, as questões que precisamos resolver continuarão ali, esperando a nossa solução.
Buscar coisas boas que fizemos no passado, lembrarmos de coisas que nos fazemos bem, que nos alegra, aquilo que tem verdadeiro valor em nossas vidas. Porque na depressão tudo perde valor, então precisamos resgatar isso, para não chegar ao ponto de acharmos que nem a nossa vida tem valor! (suicídio).
Um artigo de 14/03/24, do site Metrópole nos traz o seguinte título: “Nem dieta nem exercício! Confira hábito japonês que ajuda a viver mais”.
A maioria das pessoas sabe que os japoneses são um dos povos mais longevos do mundo. Isso motivou inúmeras investigações focadas em descobrir qual a chave da longevidade. A resposta não está nem na dieta nem nos exercícios físicos, mas sim, no hábito de estar em contato com a natureza.
A prática, conhecida como Shinrin-yoku, veio do termo japonês que significa “banho de floresta” ou “absorção de floresta”. A ideia é “mergulhar” em um lugar da natureza para receber tudo o que emana das árvores, do solo e do ar. Vale sentir e até ouvir o farfalhar das folhas.
Existem diversos estudos que confirmam a eficácia desta prática, mostrando que os efeitos são tanto físicos quanto mentais e emocionais. Uma pesquisa da Universidade de Chiba, no Japão, analisou a caminhada pela natureza de um grupo de pessoas. Os cientistas concluíram que o hormônio do estresse foi reduzido em 12,4%, assim como a pressão arterial, que caiu em 1,4%.
Além de melhorar o humor, a prática também ajuda a cuidar da saúde do coração e reduzir os níveis de estresse e ansiedade. Isso evidencia que o Shinrin-yoku é um ótimo aliado para ter uma vida mais longa e feliz.
É interessante lembrar que essa prática não precisa ser necessariamente realizada em uma floresta. O ambiente escolhido pode ser qualquer espaço natural aberto. O mais importante é fugir da correria do dia a dia e aproveitar a natureza.
E ter consciência, que acima de tudo, tem um Deus maior a zelar por nós e que nunca nos abandona. Confiar em Jesus e seguir seu exemplo de vida:
Joao 10,14,15,27,28: “Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem, assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas. As minhas ovelhas ouvem a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; elas jamais hão de perecer, e ninguém as roubará de minha mão.
Joao 16,33: “Eu disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham bom ânimo! Eu venci o mundo”.
Joao 14,1: “ Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim”.
Mateus, 11,28: “Vinde a mim vós que andais fatigados, cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei”.