Lei de Destruição, palestra 24.04.24
Lei de Destruição
CELC – 24.04.24 Solange
Quero agradecer a todos pela presença, e hoje o estudo é de uma das leis contida no livro dos espíritos que a Lei de Destruição.
Buscando a origem e definição palavra Lei do latim a pronúncia lex – é um documento escrito editado por uma autoridade competente de um país ou região, para regular o comportamento dos cidadãos e de acordo com um procedimento específico, e que veicula normas jurídicas. É uma norma que uma autoridade soberana da sociedade prescreve e impõe aos indivíduos a obrigação de submeter-se a ela. Ex: matar, roubar, infração trânsito e outras, terei de cumprir uma pena, elas são formuladas para manter a ordem social, proteger os direitos individuais e coletivas, garantir a justiça. (nos dias de hoje, quanta dificuldade…) (wikipedia.org/wiki/Lei)
E a origem e definição da palavra destruição que vem do latim extinguere – que é uma ação ou efeito de pôr abaixo aquilo o que está construído ex: a construção do prédio implicou na destruição de todo um quarteirão. Podendo ser também uma ação ou efeito de tirar a vida, uma eliminação, exterminação, e a morte. ex: destruição animais selvagens, área de preservação, devemos progredir sim, mas sem causar a destruição da flora e da fauna. (é muito comum nos dias de hoje, é provocada pelo homem, mas cada um responderá pelos seus atos bons e ruins).
E a Doutrina Espírita nos faz entender e compreender que devemos estudar sempre, para que assim podemos aplicar os princípios determinados nos ensinamentos de Jesus, que trouxe as leis de Deus e como praticá-las. E Allan Kardec e Chico Xavier são espíritos elevados em missão dentro da codificação que transmitiram e deixaram para nós esses ensinamentos de Jesus Cristo.
Kardec divide o Livro dos Espíritos em quatro livros, e no livro terceiro é das Leis Morais, o capítulo um cujo título é A Lei Divina ou Natural, na primeira questão 614 Kardec pergunta aos espíritos: O que se deve entender por lei natural? Resposta: A lei natural é a lei de Deus. É a única necessária à felicidade do homem. Ela lhe indica o que deve ou não fazer, e ele só é infeliz quando dela se afasta.” em seguida pergunta 615 A lei de Deus é eterna? Resposta espíritos: Ela é eterna e imutável, como o próprio Deus. (então a lei de Deus não mudará, nós é que devemos cumprir essas leis e mudar de comportamento).
Questão 616 Kardec pergunta: É possível que Deus, em certa época, tenha prescrito aos homens o que lhes proibiria em outra? resposta: Deus não se engana. Os homens são obrigados a mudar suas leis porque elas são imperfeitas, mas as de Deus são perfeitas. A harmonia que rege o universo material e o universo moral é fundamentada nas leis que Deus estabeleceu para toda a eternidade.
Os espíritos ainda dizem que Todas as leis da Natureza são leis divinas, porque Deus é o autor de todas as coisas, O sábio estuda as leis da matéria, o homem de bem estuda as da alma e as segue. ( questão.617) (é o que deveríamos fazer mas..)
Uma vez que o homem traz em sua consciência a lei de Deus, que necessidade tem que lhe seja revelada? Resposta: Ele a teria esquecido e desprezado: Deus quis que ela lhe fosse relembrada.(questão 621). AntigoTestamento – Jeremias 31:33
As Leis Morais, de acordo com a Doutrina Espírita, é um conjunto de leis divinas que regem a dimensão moral do Ser. Estes ensinamentos fazem parte dos fundamentos da Doutrina Espírita, pois estão expressos na primeira das obras básicas do espiritismo, publicada em 1857, sob o título de O Livro dos Espíritos.
Em outras religiões cristãs, a lei eterna instituída por Deus e dada pela Revelação,é constituída pelas Tábuas da Lei recebida por Moisés no Monte Sinai.
Segundo a Doutrina Espírita, a lei divina (ou lei natural) abrange as leis físicas e as leis morais. As leis físicas são as leis do mundo natural material. São objeto de estudo e compreensão das várias ciências existentes, como a Física, Química, Biologia, Astronomia, etc.. As leis morais são referentes às relações do homem com Deus e com seu próximo.
A lei divina é eterna, imutável (como o próprio Deus), perfeita, igual para todos, inscrita na consciência dos homens e revelada em todos os tempos (de acordo com a capacidade e compreensão de cada um). As leis morais foram divididas em partes, como os Dez Mandamentos de Moisés.
Entretanto, essa divisão não tem nada de absoluta. É apenas uma forma de classificação abrangente às circunstâncias da vida:
Lei de adoração: A adoração é um sentimento natural do homem e inato a todos os povos. Deriva da autoconsciência dos limites e fraquezas do homem e consiste na elevação do pensamento a Deus para aproximar a alma d’Ele, buscando Sua proteção.
Lei do trabalho: O trabalho é uma necessidade não só do corpo material, mas sobretudo do Espírito. É através dele que o homem expia suas imperfeições e aperfeiçoa sua inteligência.
Lei de reprodução: A reprodução é essencial para a manutenção da vida no globo. Sem ela o mundo corporal seria extinto.
Lei de conservação: O instinto de conservação foi dado a todos os seres vivos. Em alguns, é puramente mecânico. Em outros, racional.
Lei de destruição: A destruição, ou transformação, é o processo natural de renascimento e regeneração da matéria e é necessário para o equilíbrio do mundo.
Lei de sociedade: A vida em sociedade é uma obrigação do homem. Ele deve utilizar-se de todas as faculdades que lhe foram cedidas para trabalhar pelo progresso da humanidade.
Lei de progresso: O homem sempre progride, mas cada um a seu passo.
Lei de igualdade: Todos os homens são iguais. Aquele que diz “O sol nasce para todos” diz uma verdade maior e mais geral do que pensa.
Lei de liberdade: O homem possui liberdade natural, mas a liberdade natural não é absoluta. Ela se manifesta através de seu livre-arbítrio, que é o direito de ser o senhor de si. Lei de justiça, amor e caridade: A justiça é o respeito aos direitos de cada um. Este conceito está gravado em cada um de nós. É por este motivo que mesmo o homem mais simples reconhece e se indigna com uma injustiça feita contra ele ou contra seu próximo.
Mas a Doutrina Espírita traz para nós uma afirmativa que somos espíritos ainda simples e ignorantes quer dizer sem ciência. Que Deus um pai de justiça deu a cada um uma missão com fim de esclarecer e os fazer alcançar, progressivamente a perfeição para o conhecimento da verdade e para se aproximar dele. E cumprir suas leis divinas.(LE 115). E para me aproximar dele dependerá do meu esforço unicamente. Como a lei de Deus está escrita na nossa consciência, (Jeremias 31:33).
Deus deu a certos homens a missão de revelar sua lei: sim, em todos os tempos Deus deu essa missão aos espíritos superiores encarnados com o objetivo de fazer a humanidade avançar.(LE 621 e 622). Nosso maior exemplo de perfeição que nos serve como modelo é Jesus. Deus nos oferece como o mais perfeito modelo e a doutrina que ensinou é a mais pura expressão da sua lei de justiça, porque ele estava animado do Espírito divino e foi o ser mais puro que apareceu sobre a terra. No consolador questão 277 está assim – Os espíritos elevados, como os profetas antigos, devem ser considerados como anjos ou como espíritos eleitos? Para a nossa compreensão, a palavra anjo, neste passo, deve designar somente as entidades que já se elevaram ao plano superior, plenamente redimidas, onde são “escolhidos” na tarefa sagrada daquele cujas palavras não passarão. O Eleito, porém, é aquele que se elevou para Deus em linha reta, sem as quedas que nos são comuns, sendo justo afirmar que o orbe terrestre só viu um eleito, que é Jesus Cristo.
No A.T. no primeiro livro de Gênesis está assim, No princípio criou Deus os céus e a terra e tudo que nela existia. continua no dois sete: E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra., soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.(esse sopro seria fluído vital), e no três dezenove está Lembra-te que és pó e ao pó voltarás.
No ESE capítulo 16:14 está assim que há uma coisa que não deveis jamais esquecer: é que tudo vem de Deus e retorna a Deus, e nada vos pertence sobre a Terra, nem mesmo o vosso pobre corpo. Então devemos nos esforçar para fazer mais o bem do que o mal com a reencarnação presente.
Então sabemos que Deus criou o Universo e junto com o universo a matéria, o tempo, espaço e as leis físicas então passaram a existir, sem dúvida. Sendo as leis físicas necessárias . Exemplo sala ser Universo…..
No primeiro livro de Gênesis está escrito: 1:1 – No princípio criou Deus os céus e a terra. Depois do sétimo descansou Deus. No capítulo 2:7 – diz assim: E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra., soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.(esse sopro seria fluído vital), e continuando na Gênesis 3:19 está assim: Lembra-te que és pó e ao pó voltarás – e os espíritos superiores no Evangelho segundo Espiritismo está assim no capítulo 16:14 nos dizem que, Nada vos pertence sobre a Terra , nem mesmo o vosso pobre corpo: a morte dele vos despoja. Então devemos nos esforçar para fazer mais o bem do que o mal com a reencarnação atual, assim levaremos mais conhecimento.
https://brasilescola.uol.com.br/
Então fiz uma pesquisa quanto a origem da lei na antiguidade : Foi criado Código de Hamurabi ele foi o primeiro código de leis da história e vigorou na Mesopotâmia, quando o Rei Hamurabi governou o primeiro império babilônico, entre 1792 e 1750 a.C. Esse código se baseia na Lei do Talião, que punia um criminoso de forma semelhante ao crime cometido, ou seja, “olho por olho, dente por dente”. O Código de Hamurabi foi gravado em uma pedra ( Olha lei mosaica também foi gravada pedra era o que tinham na época como instrumento para o registro). Atualmente, essa pedra está exposta no Museu do Louvre, em Paris (França). A cópia mais intacta dessas estelas foi descoberta no século XIX por assiriologistas britânicos(arqueólogos na linguagem de hoje) e desde então totalmente transliterada e traduzida para várias línguas, incluindo inglês, italiano, alemão e francês. E a Mesopotâmia corresponde atualmente aos territórios do Irã e do Iraque, no oriente médio.
Vou citar algumas leis que constam no Código de Hamurabi:
● Se alguém enganar a outrem, difamando esta pessoa, e este não puder provar o contrário, aquele que enganou deverá ser condenado à morte.
● Se uma pessoa roubar a propriedade de um templo ou corte, quem roubou e também quem receber o produto do roubo deverão ser igualmente condenados à morte.
● Se uma pessoa roubar o filho menor de outra, o ladrão deverá ser condenado à morte.
● Se uma pessoa arrombar uma casa, deverá ser condenado à morte na parte da frente do local do arrombamento e ser enterrado.
Outra importância do Código de Hamurabi é a imutabilidade das leis. Ao ser escrito, o código não poderia ser modificado ao gosto de outros reis.
-https://brasilescola.uol.com.br/historiag/codigo-hamurabi.htm
-https://pt.wikipedia.org/
Questão 622 – No Livro dos espíritos Kardec pergunta aos espíritos: Deus facultou a certos homens a missão de revelar a Sua lei? Resposta: Sim, certamente. Em todos os tempos houve homens que receberam essa missão. São Espíritos Superiores encarnados com o objetivo de fazer progredir a Humanidade.
Questão 626 – As leis divinas e naturais foram reveladas aos homens apenas por Jesus. Antes Dele, eram conhecidas somente pela intuição? Resposta: Não dissemos que estão escritas por toda parte? Todos os homens que meditaram sobre a sabedoria puderam, assim, compreendê-las e ensiná-las desde as mais remotas eras. Mesmo incompletos, os seus ensinamentos prepararam o terreno para receber a semente. As leis divinas estão inscritas no livro da Natureza; o homem pôde conhecê-las sempre que desejou buscá-las. Eis por que os Seus preceitos foram proclamados em todos os tempos pelos homens de bem e também porque encontramos os Seus elementos na doutrina moral de todos os povos saídos da barbárie, posto que incompletos ou alterados pela ignorância e a superstição. O homem sempre foi ajudado, amparado, para receber do alto as leis divinas e praticar. Basta um pouco mais de esforço nosso.
A Lei de Destruição que é o estudo de hoje é importante como todas as outras Leis, e Kardec as coloca na parte terceira do Livro dos Espíritos através dos capítulos 1 ao 11 em perguntas e respostas dando o conceito, objetivo, as características, e os deveres que deveríamos cumprir através dessas leis. Mas acontece que, quando infringimos as leis, nos colocamos assim dependendo da situação como vítimas, ou alegamos que não sabíamos e outras desculpas mais…, aí não aceitamos a lei de talião que é “olho por olho dente por dente”.
A lei de talião é encontrada em muitos códigos de leis antigas Ela pode ser encontrada também nos livros do Antigo Testamento do Êxodo 21:24, Levítico 24:20 e Deuteronômio 19:21.
“E essa lei de talião” é milenar, praticada há séculos.. A lei de talião tem sua origem no latim – Lex Talionis – lex = lei e talis = tal, idêntico por isso: olho por olho dente por dente.
(https://www.dicio.com.br/taliao/)
Traz Kardec para nós no Evangelho Segundo Espiritismo, no capítulo um item um e que Jesus diz em Mateus 5:17 e 18 : Não penseis que eu tenha vindo destruir a lei ou os profetas: não os vim destruir, mas cumpri-los: – porquanto, em verdade vos digo que o céu e a Terra não passarão, sem que tudo o que se acha na lei esteja perfeitamente cumprido, enquanto reste um único iota e um único ponto.
Então sendo Moisés a primeira revelação está assim no item dois E.S.E – Na lei mosaica, há duas partes distintas: a lei de Deus, promulgada no monte Sinai, e a lei civil ou disciplinar, decretada por Moisés. Uma é invariável; a outra, apropriada aos costumes e ao caráter do povo, se modifica com o tempo. A lei de Deus está formulada nos dez mandamentos seguintes:
1. Eu sou o Senhor, vosso Deus, que vos tirei do Egito, da casa da servidão. Não tereis, diante de mim, outros deuses estrangeiros. – Não fareis imagem esculpida, nem figura alguma do que está em cima do céu, nem embaixo na Terra, nem do que quer que esteja nas águas sob a terra. Não os adorareis e não lhes prestareis culto soberano.
2. Não pronunciareis em vão o nome do Senhor, vosso Deus.
3. Lembrai-vos de santificar o dia de sábado.
4. Honrai a vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes longo tempo na terra que o Senhor vosso Deus vos dará.
5. Não mateis.
6. Não cometais adultério.
7. Não roubeis.
8. Não presteis testemunho falso contra o vosso próximo.
9. Não desejeis a mulher do vosso próximo.
10. Não cobiceis a casa do vosso próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu asno, nem qualquer das coisas que lhe pertençam.
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral
Moisés recebeu os 10 Mandamentos, diretamente da boca de Deus, no monte Sinai, por volta do ano de 1.279 A.C, tendo os escritos em duas tábuas, as chamadas “Tábuas da Lei”.
Encontramos também na Bíblia Sagrada os dez mandamentos em Êxodo 20: 1 a 17. Ainda Nos dias de hoje todos nós não cumprimos os mandamentos corretamente, não alcançamos ainda o que Divindade quer que façamos, mas suas leis e os seus emissários vieram nos alertar e trazer as leis, então não podemos dizer que não sabia, ou então tenho que seguir todos os mandamentos nossa difícil né.
Então Kardec pergunta aos espíritos: Que pensais da divisão da lei natural em dez partes, compreendendo as leis sobre a adoração, o trabalho, a reprodução, a conservação, a destruição, a sociedade, o progresso, a igualdade, a liberdade, e, por fim a da justiça, amor e caridade? Resposta: Essa divisão da lei de Deus em dez partes é a de Moisés e pode abranger todas as circunstâncias da vida, o que é essencial. Podes segui-la, sem que ela tenha entretanto nada de absoluto, como não o têm os demais sistemas de classificação, que dependem sempre do ponto de vista sob o qual se considera um assunto. A última lei é a mais importante; é por ela que o homem pode avançar mais na vida espiritual, porque ela resume todas as outras.(Questão 648).
No E.S.E capítulo 15 no item 4 – Jesus respondeu a pergunta de um doutor da lei, que veio propor-lhe essa questão, para o tentar: Mestre qual é o maior mandamento da Lei? Jesus lhe respondeu: Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu espírito. Esse é o maior e o primeiro mandamento. – E aqui está o segundo, que é semelhante ao primeiro: Amarás o teu próximo, como a ti mesmo. – Toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos.
E ainda não entendemos esses mandamentos, a prática deles para nós que possuímos um entendimento ainda limitado deve ser de muita luta para nossa iluminação moral e espiritual.
Continuando no E.S.E capítulo 1 item 6. A lei do Antigo Testamento teve em Moisés a sua personificação; a do Novo Testamento está personificada no Cristo. O Espiritismo é a terceira revelação da lei de Deus, mas não tem a personificada nenhum indivíduo, porque é fruto do ensino dado, não por um homem, sim pelos Espíritos, que são as vozes do Céu, em todos os pontos da Terra, com o concurso de uma multidão inumerável de intermediários.
Continuando no capítulo 1 no item 7. Assim como o Cristo disse: “Não vim destruir a lei, porém cumpri-la”, também o Espiritismo diz: “Não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução. Nada ensina em contrário ao que ensinou o Cristo; mas, desenvolve, completa e explica, em termos claros e para toda gente, o que foi dito apenas sob forma alegórica. Vem cumprir, nos tempos preditos, o que o Cristo anunciou, e preparar a realização das coisas futuras.
Item 9. Deus é único e Moisés é o Espírito que Ele enviou em missão para torná-lo conhecido não só dos hebreus, como também dos povos pagãos. O povo hebreu foi o instrumento de que se serviu Deus para se revelar por Moisés e pelos profetas, e as vicissitudes por que passou esse povo destinavam- se a chamar a atenção geral e a fazer cair o véu que ocultava aos homens a divindade.
Os mandamentos de Deus, dados por intermédio de Moisés, contêm o gérmen da mais ampla moral cristã. Os comentários da Bíblia, porém, restringiam-lhe o sentido, porque, praticada em toda a sua pureza, não na teriam então compreendido. Mas, nem por isso os dez mandamentos de Deus deixavam de ser um como frontispício brilhante, qual farol destinado a clarear a estrada que a Humanidade tinha de percorrer.
A moral que Moisés ensinou era apropriada ao estado de adiantamento em que se encontravam os povos que ela se propunha regenerar.
O Cristo foi o iniciador da mais pura, da mais sublime moral, da moral evangélico-cristã, que há de renovar o mundo, aproximar os homens e torná-los irmãos; que há de fazer brotar de todos os corações a caridade e o amor do próximo e estabelecer entre os humanos uma solidariedade comum; de uma moral, enfim, que há de transformar a Terra, tornando-a morada de Espíritos superiores aos que hoje a habitam. É a lei do progresso, a que a Natureza está submetida, que se cumpre, e o Espiritismo é a alavanca de que Deus se utiliza para fazer que a Humanidade avance.
O Espiritismo é de ordem divina, pois que se assenta nas próprias leis da Natureza, e estai certos de que tudo o que é de ordem divina tem grande e útil objetivo.(item 9 e 10 ESE).
No livro dos espíritos na questão dez Kardec pergunta – Pode o homem compreender a natureza íntima de Deus? Resposta dos espíritos : Não, falta-lhe para isso o sentido. Na questão onze diz: Será dado um dia ao homem compreender o mistério da Divindade? Resposta: Quando não mais tiver o espírito obscurecido pela matéria e quando, pela sua perfeição, estiver próximo de Deus, então o verá e o compreenderá.
Obs.: A inferioridade das faculdades humanas não permite ao homem compreender a natureza íntima de Deus.
Questão 12 Se não podemos compreender a natureza íntima de Deus, podemos ter uma ideia, de algumas de suas perfeições? resposta sim algumas, o homem as compreende melhor à medida que se eleva acima da matéria. (Então temos que fazer nossa parte sempre.)
No Evangelho Segundo Espiritismo capítulo 3. 4 no último parágrafo está dizendo que a Terra pertence à categoria dos mundos de expiação e provas, e é por isso que o homem nela é alvo de tantas misérias.
ESE capítulo 3. 6 diz Muitos se admiram de que na Terra haja tanta maldade e tantas paixões grosseiras, tantas misérias e enfermidades de toda natureza, e daí concluem que a espécie humana bem triste coisa é. Provém esse juiz o do acanhado ponto de vista em que se colocam os que o emitem e que lhes dá uma falsa ideia do conjunto. Deve-se considerar que na Terra não está a Humanidade toda, mas apenas uma pequena fração da Humanidade. Com efeito, a espécie humana abrange todos os seres dotados de razão que povoam os inúmeros orbes do Universo. Por isso esse capítulo tem o título, Há muitas moradas na casa de meu Pai. – Nossa via láctea é constituída de vários planetas. Com espíritos superiores e inferiores certamente.
No mesmo capítulo 3 item 7, Pois bem: figure-se a Terra como um subúrbio, um hospital, uma penitenciária, uma região malsã, e ela é simultaneamente tudo isso, e compreender-se-á por que as aflições sobrepujam aos das alegrias, porquanto não se mandam para o hospital os que se acham com saúde, nem para as casas de correção os que nenhum mal praticaram; nem os hospitais, nem as casas de correção são lugares de prazeres. O homem deixará a terra quando estiver curado das suas enfermidades morais. No LE questão 629 a definição de moral está assim: A moral é a regra para se conduzir bem quer dizer , a distinção entre o bem e o mal, observação da lei de Deus, assim o homem se conduz bem quando faz tudo em vista e para o bem de todos.
E na questão 13 do Livros dos Espíritos, Kardec pergunta: Quando dizemos que Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único, todo-poderoso, soberanamente justo e bom, não temos uma ideia completa de Seus atributos? Respostas dos espíritos: “Sob o ponto de vista humano, sim porque se acredita em abranger tudo; mas há coisas além da inteligência do mais inteligente dos homens e para as quais a sua linguagem, limitada às suas ideias e às suas sensações, não tem forma de expressão. A razão lhes diz que Deus deve ter essas perfeições em grau supremo, porque se tivesse uma só de menos, ou que não fosse a um grau infinito, não seria superior a tudo e, por consequência, não seria Deus. Por estar acima de todas as coisas, Deus não deve estar sujeito a qualquer vicissitude e não pode ter qualquer imperfeição que a imaginação possa conceber.”
Deus é imutável, se Ele estivesse sujeito a mudanças, as leis que regem o Universo não teriam nenhuma estabilidade.
Na questão 618 Kardec pergunta aos espíritos: As leis divinas são as mesmas para todos os mundos? Resposta : A razão diz que elas devem ser apropriadas à natureza de cada mundo e proporcionais ao grau de adiantamento dos seres que os habitam.
Todos podem conhecer as leis de Deus, dizem os espíritos, mas nem todos a compreendem. Entretanto, todos a compreenderão um dia, porque é preciso que o progresso se cumpra. A cada nova existência , sua inteligência está mais desenvolvida, e ele compreende melhor o que é o bem e o que é o mal.(619) Todos os Espíritos tendem à perfeição e para isso, Deus lhes fornece os meios pelas provas da vida corpórea; mas, em sua justiça, faculta-lhes a realizar, em novas existências, o que não puderam fazer ou concluir numa primeira prova. (LE 171). Por isso existem reencarnações sucessivas.
O Livro dos Espíritos e o Evangelho Segundo espiritismo nos traz a prova dessa estranheza e muitas outras por sermos ainda espíritos inferiores, e traz principalmente a existência de Deus, e que enviou seu filho amado que é um espírito superior, para nos ensinar e mostrar como deveria ser cumpridas e executadas. Quer de uma forma branda ou forma punitiva.
No Evangelho Segundo Espiritismo no capítulo um está assim : Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; eu não vim destruí-los, mas lhes dar cumprimento; porque eu vos digo, em verdade, que o céu e a Terra não passarão antes que tudo o que está na lei não seja cumprido perfeitamente, até um único iota e um só ponto.(São Mateus 5:17- 18)
Então na pergunta 647 L. E, Kardec pergunta aos espíritos – A lei de Deus se acha contida toda no preceito do amor ao próximo, ensinado por Jesus? Respostas dos espíritos: Certamente esse preceito encerra todos os deveres dos homens uns para com os outros. Mas é preciso lhes mostrar a aplicação, de outra forma eles a negligenciaram, como o fazem presentemente. – Aos homens são necessárias regras precisas, pois os preceitos gerais e muito vagos deixam muitas portas abertas à interpretação.
Se os espíritos superiores respondem que certamente é aí que encerra todos os deveres dos homens uns para com os outros. Porque é tão difícil o homem cumprir dever na atualidade.
Quanto às leis de Moisés ela as modificou profundamente, seja no fundo, seja na forma; – combateu constantemente o abuso das práticas exteriores e as falsas interpretações por mais radical reforma não podia fazê-las passar, do que as reduzindo a esta única prescrição: “Amar a Deus acima de todas as coisas e o próximo como a si mesmo”, e acrescentando: aí estão a lei toda e os profetas. Está em Mateus 22: 34 à 40.
Por estas palavras: “O céu e a Terra não passarão sem que tudo esteja cumprido até o último jota”, quis dizer Jesus ser necessário que a lei de Deus tivesse cumprimento integral, isto é, fosse praticada na Terra inteira, em toda a sua pureza, com todas as suas ampliações e consequências.
Efetivamente, de que serviria haver sido promulgada aquela lei, se ela devesse constituir privilégio de alguns homens, ou, sequer, de um único povo? Sendo filhos de Deus todos os homens, todos, sem distinção nenhuma, são objeto da mesma solicitude.
Então voltando a Lei de destruição que é a quinta lei, que está no capitulo 6 do Livro dos Espíritos e contém 7 tópicos que são Destruição necessária e destruição abusiva, Flagelos destruidores, Guerras, Homicídios, Crueldade, Duelo, Pena de morte.
Na questão 728, Kardec pergunta aos espíritos: A destruição é uma lei da Natureza? Eles respondem: É necessário que tudo se destrua para renascer e regenerar, pois o que chamais de destruição não passa de uma transformação que tem por objetivo a renovação e aprimoramento dos seres vivos.
No livro psicografado por Chico Xavier Missionário da Luz no capítulo 6 – Alexandre o instrutor de André diz assim em um momento de orientação – Todos somos herdeiros do Pai que cria, conserva, aperfeiçoa, transforma ou destrói e, diariamente, como nosso potencial gerador de energias latentes, estamos criando, renovando, aprimorando ou destruindo alguma coisa.
Coloco aqui uma frase famosa de um químico muito importante do século 18 “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”,- ela é de Lavosier, foi o primeiro a observar que o oxigênio, em contato com uma substância inflamável, produz a combustão. Deduziu, também, baseado em reações químicas, a célebre lei da conservação da matéria.
Já a palavra destruição, sua origem e o seu significado, do latim pronúncia destructio.onis. Sendo assim o significado seria Demolição; que é ação ou resultado de demolir o que está construído – Fim; extinção absoluta: ex: a traição causou a destruição do namoro. Exterminação; cessação da existência de: destruição(extermínio) dos animais selvagens. Ruína; estrago completo. Não poderia deixar de colocar nesse estudo o que atualmente está acontecendo no planeta as guerras químicas, guerras com armas de todos os tipos que é uma maneira de destruir e fazer destruir, aniquilar o adversário,(o homem sempre se achando poderoso , se sentido o dono de tudo, com essas guerras) para isso o homem usa sua inteligência, um outro exemplo é extermínio animais selvagens, em alguns países é liberada caça, mas tem um limite.( tem regra que o homem tem que seguir, na época da procriação é proibido, na desova dos peixes). Neste período não pode executar a caça.
Existe também os tsunamis, furacões, vulcões trazem sempre uma destruição enorme, geralmente são causados por uma grande perturbação no fundo do mar que pode ser por um terremoto ou pelo movimento das placas tectônicas.
As chuvas e tempestades que destroem muitas cidades. E muito destas destruições, onde ocorre a extinção, aniquilação e a morte do próximo, somos muitas das vezes o maior responsável e causador destes acontecimentos desastrosos. Destruímos a natureza, destruindo florestas, poluímos a água potável com lixo orgânico e químico.
Essas atitudes são um pouco caso, não só pela ignorância mas pela falta de amor para com tudo que existe, e tudo foi criado por Deus não deveríamos esquecer. Assim atingindo nós e o próximo, com isso os espíritos superiores estão sempre nos orientando para cessar com esses atos desastrosos, estão arduamente envolvendo em uma atmosfera de paz e compreensão desses atos, e assim estão sendo criados as ONGs , lugares de socorro imediato, para estas catástrofes enxergamos o estrago que estamos fazendo e que teríamos que ter consciência que a lei de justiça amor e caridade que é uma lei de Deus que ainda não cumprimos na sua essência e como está na resposta no livro dos espíritos na questão 648 essa lei é a última e a mais importante, é por ela que o homem pode progredir mais rapidamente na vida espiritual, pois ela resume todas as outras. Décima lei que é Lei de justiça, amor e caridade.
Já no início do Livro dos Espíritos, a primeira pergunta que Kardec fez foi O que é Deus? Os espíritos respondem a Kardec Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas (e ponto)
L. E: Capítulo 2 pergunta 4 do Livro dos Espíritos, que diz o título da Prova da existência de Deus, na observação : está assim: Para crer-se em Deus, basta se lance o olhar sobre as obras da Criação. O Universo existe, logo, tem uma causa. Duvidar da existência de Deus é negar que todo efeito tem uma causa e avançar que o nada pôde fazer alguma coisa.
Então vou na questão 9 onde Kardec pergunta aos espíritos:
Em que é que, na causa primária, se revela uma inteligência suprema e superior a todas as inteligências? resposta espíritos “Tendes um provérbio que diz: ‘Pela obra se reconhece o autor.’ Pois bem! Vede a obra e procurai o autor. O orgulho é que gera a incredulidade. O homem orgulhoso nada admite acima de si. Por isso é que ele denomina a si mesmo de espírito forte. Pobre ser, que um sopro de Deus pode abater!” O poder de uma inteligência se julga pelas suas obras. Não podendo nenhum ser humano criar o que a Natureza produz, a causa primária é, conseguintemente, uma inteligência superior à Humanidade. Quaisquer que sejam os prodígios que a inteligência humana tenha operado, ela própria tem uma causa e, quanto maior for o que opere, tanto maior há de ser a causa primária.
Questão 10 -Pode o homem compreender a natureza íntima de Deus? “Não; falta-lhe para isso o sentido.” Ainda no L. E capítulo II onde titulo é Dos elementos gerais do Universo – PERGUNTA 17 – É dado ao homem conhecer o princípio das coisas? Resposta “Não, Deus não permite que ao homem tudo seja revelado neste mundo.”(não evoluímos moralmente ainda).
Continua na pergunta 18. Penetrará o homem um dia o mistério das coisas que lhe estão ocultas? Resposta: “O véu se levanta a seus olhos, à medida que ele se depura;(se quero melhorar, poderemos enxergarmos mais ) mas, para compreender certas coisas, são-lhe precisas faculdades que ainda não possui.” 19. Não pode o homem, pelas investigações científicas, penetrar alguns dos segredos da Natureza? resposta : “A Ciência lhe foi dada para seu adiantamento em todas as coisas; ele, porém, não pode ultrapassar os limites que Deus estabeleceu.” Obs.: Quanto mais consegue o homem penetrar nesses mistérios, tanto maior admiração lhe devem causar o poder e a sabedoria do Criador. Entretanto, seja por orgulho, seja por fraqueza, sua própria inteligência o faz joguete da ilusão. Ele amontoa sistemas sobre sistemas e cada dia que passa lhe mostra quantos erros tomou por verdades e quantas verdades rejeitou como erros. São outras tantas decepções para o seu orgulho.
Na questão 619 pergunta Kardec – A todos os homens facultou Deus os meios de conhecerem sua Lei? Resposta: “Todos podem conhecê-la, mas nem todos a compreendem. Os homens de bem e os que se decidem a investigá-la são os que melhor a compreendem. Todos, entretanto, a compreenderão um dia, porquanto forçoso é que o progresso se efetue.”
Se a terra é um planeta de prova e expiações, onde o mal habita, no capítulo 3 Evangelho Segundo O Espiritismo com título Há muitas moradas na casa de meu Pai no item 2 diz: A casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no Espaço infinito e oferecem, aos Espíritos que neles encarnam, moradas correspondentes ao adiantamento dos mesmos Espíritos. Continuando neste capítulo nos itens 3 e 4 com titulo Diferentes categorias de mundos habitados – Entre eles há os em que estes últimos são ainda inferiores aos da Terra, física e moralmente; outros, da mesma categoria que o nosso; e outros que lhe são mais ou menos superiores a todos os respeitos. Nos mundos inferiores, a existência é toda material, reinam soberanas as paixões, sendo quase nula a vida moral. À medida que esta se desenvolve, diminui a influência da matéria, de tal maneira que, nos mundos mais adiantados, a vida é, por assim dizer, toda espiritual.
4 – Nos mundos intermédios, misturam-se o bem e o mal, predominando um ou outro, segundo o grau de adiantamento da maioria dos que os habitam. Embora se não possa fazer, dos diversos mundos, uma classificação absoluta, pode-se contudo, em virtude do estado em que se acham e da destinação que trazem, tomando por base os matizes mais salientes, dividi-los, de modo geral, como segue: mundos primitivos, destinados às primeiras encarnações da alma humana; mundos de expiação e provas, onde domina o mal; mundos de regeneração, nos quais as almas que ainda têm o que expiar haurem novas forças, repousando das fadigas da luta; mundos ditosos ou felizes, onde o bem sobrepuja o mal; mundos celestes ou divinos, habitações de Espíritos depurados, onde exclusivamente reina o bem. A Terra pertence à categoria dos mundos de expiação e provas, razão por que aí vive o homem a braços com tantas misérias.
Há ocasiões em que grandes destruições podem realizar um rápido adiantamento em vasta área. São os flagelos destruidores e as guerras. Os primeiros são inevitáveis e servem a um propósito de equilíbrio no plano da Providência, mas os segundos desaparecerão da Terra quando os homens compreenderem a justiça e praticarem a lei de Deus e a natureza espiritual predominar sobre as paixões selvagens do estado de barbárie.
Não devemos confundir a necessidade da destruição com a existência da crueldade. Esta nunca é necessária. Não há propósito útil na natureza para esta característica dos instintos bárbaros, presente apenas nos seres em que o senso moral ainda não está desenvolvido.
Quando falamos de mundos regeneradores o Evangelho Segundo Espiritismo no capitulo 3 Há muitas moradas na casa de meu Pai, eles servem de transição entre os mundos de provas e expiação e os mundos felizes. Alma penitente encontra neles a calma e o repouso e acaba por depurar-se. Sem dúvida, em tais mundos o homem ainda se acha sujeito às leis que regem a matéria; a Humanidade experimenta as vossas sensações e desejos, mas liberta das paixões desordenadas de que sois escravos, isenta do orgulho que impõe silêncio ao coração, da inveja que a tortura, do ódio que a sufoca. Em todas as frontes, vê-se escrita a palavra amor; perfeita equidade preside às relações sociais, todos reconhecem Deus e tentam caminhar para Ele, cumprindo-lhe as leis. Nesses mundos, todavia, ainda não existe a felicidade perfeita, mas a aurora da felicidade. O homem lá é ainda de carne e, por isso, sujeito às vicissitudes de que libertos só se acham os seres completamente desmaterializados. Ainda tem de suportar provas, porém, sem as pungentes angústias da expiação. Comparados à Terra, esses mundos são bastante ditosos e muitos dentre vós se alegrariam de habitá-los, pois que eles representam a calma após a tempestade, a convalescença após a moléstia cruel. Contudo, menos absorvido pelas coisas materiais, o homem divisa, melhor do que vós, o futuro; compreende a existência de outros gozos prometidos pelo Senhor aos que deles se mostrem dignos, quando a morte lhes houver de novo ceifado os corpos, a fim de lhes outorgar a verdadeira vida. Então, liberta, a alma pairará acima de todos os horizontes. Não mais sentidos materiais e grosseiros; somente os sentidos de um períspirito puro e celeste, a aspirar as emanações do próprio Deus, nos aromas de amor e de caridade que do seu seio emanam.
Mas, ah! nesses mundos, ainda falível é o homem e o Espírito do mal não há perdido completamente o seu império. Não avançar é recuar, e, se o homem não se houver firmado bastante na senda do bem, pode recair nos mundos de expiação, onde, então, novas e mais terríveis provas o aguardam.
Contemplai, pois, à noite, à hora do repouso e da prece, a abóbada azulada e, das inúmeras esferas que brilham sobre as vossas cabeças, indagai de vós mesmos quais as que conduzem a Deus e pedi-lhe que um mundo regenerador vos abra seu seio, após a expiação na Terra. – Santo Agostinho. (Paris, 1862.) – Itens 17 e 18
https://www.eusemfronteiras.com.br/as-licoes-que-chico-xavier-nos-deixou/
Aqui no final quero colocar umas lições de Chico Xavier, que nos deixou, achei importante:
Deve-se respeitar os mais velhos
Outro grande ensinamento é a respeito do envelhecimento. Envelhecer é parte do processo natural da vida. Todos nós nascemos, crescemos, envelhecemos e morremos. E o tempo nos traz amadurecimento, sabedoria. Por isso, o envelhecimento não deve ser visto apenas como o passar do tempo ou a acumulação dos anos, e sim como um processo de aprendizado e de respeito
Viver em paz
Podemos definir a paz como sendo um estado no qual atingimos a tranquilidade e a calma, ou seja, sem que soframos com qualquer tipo de agitação ou perturbação. No plano espiritual, a paz caracteriza um espírito onde não há vestígios de qualquer sentimento negativo, como violência e ira. Não é à toa que este sentimento é representado pela bandeira branca e pelo pombo da mesma cor. Segundo Chico, pessoas do bem devem dividir seus ensinamentos e pensamentos para nos livrarmos do mal da vida e encontrarmos assim, a serenidade e o equilíbrio.
A doação de amor
Outro ensinamento bem importante deixado por Chico Xavier é que nunca devemos perder a vontade de doarmos amor, até mesmo nas vezes em que ele é rejeitado ou colocado à prova. O amor, nada mais é do que o sentimento que leva o indivíduo a desejar algo ou apenas o bem para o próximo, segundo o médium, o nosso criador não pediu aos homens que se sacrificassem, só pediu que nos amássemos uns aos outros.
Texto Redação do Momento Espírita – Paraná O homem velho
O Apóstolo Paulo de Tarso, dirigindo-se aos irmãos da comunidade de Éfeso, escreveu acerca da necessidade de nos despirmos do homem velho e nos revestirmos do homem novo.
O que seria esse homem velho, supostamente presente em todos nós e do qual devemos nos despir? E onde estaria essa vestimenta do homem novo, que devemos envergar? Como seria esse homem novo? Seria o homem de um novo tempo? As vestes seriam as suas qualidades morais e valores éticos? Em verdade, o homem velho está em cada um de nós que ainda trazemos impressas, na intimidade, as matrizes dos erros e experiências infelizes de vivências passadas.
Equívocos que se expressam, na presente vida, através de condutas em desacordo com as leis de Deus. Nosso comportamento egoísta e orgulhoso, buscando apenas a satisfação dos nossos sentidos, sem nos preocuparmos com nossos semelhantes, com o planeta em que vivemos, com a natureza em sua expressão mais ampla, reflete bem esse homem velho que somos.
Um ser semelhante a uma criança, jogada para cá e para lá, pelas ilusões do mundo, pela astúcia e esperteza de irmãos menos felizes que induzem ao erro, no qual nos comprazemos.
Por acalentarmos esse homem velho, caminhamos pela estrada larga que leva à perdição, sem compromisso com nossa transformação moral, distanciando-nos da porta estreita que conduz à perfeição. Um ser do mundo, vivendo para o mundo, guiado mais pelos instintos do que por ideais superiores. O homem novo, por sua vez, é totalmente diferente.
Preocupa-se com os outros mais do que consigo mesmo. Emprega todos os esforços ao seu alcance para se melhorar.
Então, como proceder para nos despirmos desse homem velho e vestir o homem novo?
O primeiro ponto é que não conseguiremos, por melhor vontade que tenhamos, realizar esse processo de uma maneira brusca.
Herdeiros de nós mesmos, carregamos milênios de experiências pouco felizes que devemos, gradativamente, transformar.
Uma imagem desse processo é de um copo com água suja no qual, gradualmente, vamos despejando água limpa, até que clareie ao ponto de não mais haver nele sujeira alguma.
É dessa forma que devemos assimilar e cultivar em nossa alma sentimentos que traduzam a máxima Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, transformando esse sentimento em ações concretas.
Não nos bastarão palavras bonitas, discursos cheios de beleza e vazios de atitudes.
Nada que nos assemelhe aos sepulcros brancos por fora, e cheios de imundície por dentro.
Semelhante à natureza, em que tudo está em movimento e se altera, se modifica, deve ser a nossa vida: uma caminhada para o melhor, passo a passo, dia a dia.
Isso nos permitirá herdar a Terra, conforme ensinou Jesus, ou seja, merecermos habitar o mundo de regeneração que está sendo construído.
Não percamos tempo. Sirvamo-nos da hora que passa e comecemos a abandonar as vestes do homem velho. Vistamo-nos de disposição para o bem, vestes novas, corte bem talhado dos que desejamos ombrear com Jesus.
Redação do Momento Espírita, com base no capítulo 4, versículos 22 a 24 da Epístola aos Efésios, do Apóstolo Paulo. Em 8.3.2024.
Obras Póstumas no capítulo com título: Perguntas e respostas. AS EXPIAÇÕES COLETIVAS
QUESTÃO — O Espiritismo explica perfeitamente a causa dos sofrimentos individuais, como consequências imediatas das faltas cometidas na existência precedente, ou como expiação do passado; mas, uma vez que cada um só é responsável pelas suas próprias faltas, não se explicam satisfatoriamente as desgraças coletivas que atingem as aglomerações de indivíduos, às vezes, uma família inteira, toda uma cidade, toda uma nação, toda uma raça, e que se abatem tanto sobre os bons, como sobre os maus, assim sobre os inocentes, como sobre os culpados.
Resposta. — Todas as leis que regem o Universo, sejam físicas ou morais, materiais ou intelectuais, foram descobertas, estudadas, compreendidas, partindo-se do estudo da individualidade e do da família para o de todo o conjunto, generalizando-as gradualmente e comprovando-se-lhes a universalidade dos resultados.
Outro tanto se verifica hoje com relação às leis que o estudo do Espiritismo dá a conhecer. Podem aplicar-se, sem medo de errar, as leis que regem o indivíduo à família, à nação, às raças, ao conjunto dos habitantes dos mundos, os quais formam individualidades coletivas. Há as faltas do indivíduo, as da família, as da nação; e cada uma, qualquer que seja o seu caráter, se expia em virtude da mesma lei. O algoz, relativamente à sua vítima, quer indo a encontrar-se em sua presença no espaço, quer vivendo em contacto com ela numa ou em muitas existências sucessivas, até à reparação do mal praticado. O mesmo sucede quando se trata de crimes cometidos solidariamente por um certo número de pessoas. As expiações também são solidárias o que não suprime a expiação simultânea das faltas individuais. Três caracteres há em todo homem: o do indivíduo, do ser em si mesmo; o de membro da família e, finalmente, o de cidadão. Sob cada uma dessas três faces pode ele ser criminoso e virtuoso, isto é, pode ser virtuoso como pai de família, ao mesmo tempo que criminoso como cidadão e reciprocamente. Daí as situações especiais que se criam nas suas sucessivas existências. Salvo alguma exceção, pode-se admitir como regra geral que todos aqueles que numa existência vêm a estar reunidos por uma tarefa comum já viveram juntos para trabalhar com o mesmo objetivo e ainda reunidos se acharão no futuro, até que hajam atingido a meta, isto é, expiado o passado, ou desempenhado a missão que aceitaram.
Graças ao Espiritismo, compreendeis agora a justiça das provações que não decorrem dos atos da vida presente, porque reconheceis que elas são o resgate das dívidas do presente, passado. Por que não haveria de ser assim com relação às provas coletivas? Dizeis que os infortúnios de ordem geral alcançam assim o inocente, como o culpado; mas, não sabeis que o inocente de hoje pode ser o culpado de ontem? Quer ele seja atingido individualmente, quer coletivamente, é que o mereceu. Depois, como já o dissemos, há as faltas do indivíduo e as do cidadão; a expiação de umas não isenta da expiação das outras, pois que toda dívida tem que ser paga até à última moeda. As virtudes da vida privada diferem das da vida pública. Um, que é excelente cidadão, pode ser péssimo pai de família; outro, que é bom pai de família, probo e honesto em seus negócios, pode ser mau cidadão, ter soprado o fogo da discórdia, oprimido o fraco, manchado as mãos em crimes de lesa-sociedade. Essas faltas coletivas é que são expiadas coletivamente pelos indivíduos que para elas concorreram, os quais se encontram de novo reunidos, para sofrerem juntos a pena de talião, ou para terem ensejo de reparar o mal que praticaram, demonstrando devotamento à causa pública, socorrendo e assistindo aqueles a quem outrora maltrataram. Assim, o que é incompreensível, inconciliável com a justiça de Deus, se torna claro e lógico mediante o conhecimento dessa lei.
A solidariedade, portanto, que é o verdadeiro laço social, não o é apenas para o presente; estende-se ao passado e ao futuro, pois que as mesmas individualidades se reuniram, reúnem e reunirão, para subir juntas a escala do progresso, auxiliando-se mutuamente. Eis aí o que o Espiritismo faz compreensível, por meio da equitativa lei da reencarnação e da continuidade das relações entre os mesmos seres. Clélia Duplantier espírito responde a pergunta.
NOTA — Conquanto se subordine aos conhecidos princípios de responsabilidade pelo passado e da continuidade das relações entre os Espíritos, esta comunicação encerra uma idéia de certo modo nova e de grande importância. A distinção que estabelece entre a responsabilidade decorrente das faltas individuais ou coletivas, das da vida privada e da vida pública, explica certos fatos ainda mal conhecidos e mostra de maneira mais precisa a solidariedade existente entre os seres e entre as gerações. Assim, muitas vezes um indivíduo renasce na mesma família, ou, pelo menos, os membros de uma família renascem juntos para constituir uma família nova noutra posição social, a fim de apertarem os laços de afeição entre si, ou reparar agravos recíprocos. Por considerações de ordem mais geral, a criatura renasce no mesmo meio, na mesma nação, na mesma raça, quer por simpatia, quer para continuar, com os elementos já elaborados, estudos começados, para se aperfeiçoar, prosseguir trabalhos encetados e que a brevidade da vida não lhe permitiu acabar. A reencarnação no mesmo meio é a causa determinante do caráter distintivo dos povos e das raças. Embora melhorando-se, os indivíduos conservam o matiz primário, até que o progresso os tenha deixado completamente transformados.
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REFERÊNCIAS:
Wikipedia.org
Livro dos Espíritos
Evangelho Segundo Espiritismo
brasilescola.uol.com.br
bíblia sagrada
https://www.eusemfronteiras.com.br/as-licoes-que-chico-xavier-nos-deixou