Medo e defesa – psicográfia
Boa noite, queridos irmãos, que todos possam permanecer com o Cristo nos corações.
Meus filhos, vos dizeis sofredores? Imaginais que vossas vidas não são o que deveria ser? Quanta ilusão, filhos… A vida não foge aos desígnios de Deus e acontece ao acaso. Com certeza já sabeis disso…
Acalmais vossos corações diante da provação e da dor, acalmai vossas dúvidas, refrescai vossos pensamentos para que possa agir a luz de Deus.
Não há, meus filhos, a necessidade do medo e da defesa ostensiva. Quando a vontade de agredir ou ameaçar vos tocar o coração, levantem os pensamentos aos céus suplicando que se faça a vontade de Deus e não a vossa. Suplicai, meus filhos, que a Verdade cubra os erros de nossos corações, e a verdade pode estar revestida de dor, desenganos e decepção. A verdade pode estar revestida de surpresas desagradáveis, ao primeiro olhar, e quase sempre a verdade se expressa através do contrário de vossos hábitos e desejos… Quase sempre…
Mas não nos atenhamos a pensamentos menores de sofrimento. Crer na dor é se permitir ser menor no pensamento. O cristão não crê na dor. O cristão aceita a dor como momentânea necessidade para reorganização do ser. O cristão não busca sofrer, mas crê com toda a força que passar pelo sofrimento permitido por Deus é certamente o caminho para a libertação. Não alimenteis filhos, a revolta com a própria vida, não vos julgueis acima de qualquer sofrimento. Tudo passa, para que permaneça o espírito fiel a deus por toda a eternidade. Não vos apegueis à dor, ao sofrimento, ao medo ou ao rancor. Aceitem, carreguem o fardo e deponham-no aos pés do Senhor, somente.
Despeçam-se, com humildade, de tudo o que vos retém.
Fiquem com Deus, Amém.
Irmã Scheilla – CELC 12 /02/09