Obsessão e Desobsessão
OBSESSÃO E DESOBSESSÃO.
INTRODUÇÃO.
Novo Testamento: ( Bíblia sagrada).
Mt: 10:8:
Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; dai de graça o que de graça recebestes.
HIPOCRATES:
Não se sabe muito sabe sobre a vida desta importante figura da história médica, mas algo é inquestionável, Hipócrates é respeitado até nossos dias como o ‘pai da medicina’, pois ainda hoje sua obra é atual. Este pesquisador do campo da saúde nasceu na Grécia, em Cós, ilha grega do Dodecaneso, em 460 a.C. Ele viveu na mesma época que os grandes filósofos gregos Sócrates e Platão, e relacionava doenças nervosas com as alterações dos humores.
Na Idade Média já se relacionava doenças nervosas com processos demoníacos.
Hoje, graças ao avanço cientifico e cultural, a obsessão já é tratada como doença oficial, a saber:
*Código Internacional de Doenças (OMS) inclui influência dos Espíritos. *
*Medicina reconhece obsessão espiritual*
*Dr. Sérgio Felipe de Oliveira com a palavra*:
Ouvir vozes e ver espíritos não é motivo para tomar remédio de faixa preta pelo resto da vida… Até que enfim as mentes materialistas estão se abrindo para a Nova Era; para aqueles que queiram acordar, boa viagem, para os que preferem ainda não mudar de opinião, boa viagem também…
Uma nova postura da *medicina* frente aos desafios da espiritualidade. Vejam que interessante a palestra sobre a glândula pineal do *Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico psiquiatra* que coordena a cadeira de Medicina e Espiritualidade na USP: A obsessão espiritual como *doença da alma*, já é reconhecida pela Medicina. Em artigos anteriores, escrevi que a *obsessão espiritual,* na qualidade de *doença da alma*, ainda não era catalogada nos compêndios da Medicina, por esta se estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do Ser e, com isso, não levava em consideração a existência da alma, do espírito. No entanto, quero retificar, atualizar os leitores de meus artigos com essa informação, pois desde 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de *saúde*, ao lado do aspecto físico, mental e social. Antes, a OMS definia *saúde* como o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do indivíduo e desconsiderava o bem estar espiritual, isto é, o sofrimento da alma; tinha, portanto, uma visão reducionista, organicista da natureza humana, não a vendo em sua totalidade: *mente, corpo e espírito.*
Mas, após a data mencionada acima, ela passou a definir *saúde* como o estado de completo bem-estar do ser humano integral: *biológico, psicológico, social e espiritual.*
Desta forma, a *obsessão espiritual* oficialmente passou a ser conhecida na Medicina como *possessão* e *estado de transe*, que é um item do CID – *Código Internacional de Doenças* – que permite o diagnóstico da *interferência espiritual Obsessora*.
O CID 10, item F.44.3 – define estado de transe e possessão como a perda transitória da identidade com manutenção de consciência do meio-ambiente, fazendo a distinção entre os normais, ou seja, os que acontecem por *incorporação* ou *atuação dos espíritos*, dos que são patológicos, provocados por doença.
Os casos, por exemplo, em que a pessoa entra em *transe durante* os cultos religiosos e *sessões mediúnicas* não são considerados doença.
Neste aspecto, a *alucinação* é um sintoma que pode surgir tanto nos *transtornos mentais psiquiátricos* – nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou o que popularmente se chama de *loucura *bem como na interferência de um ser desencarnado, a *Obsessão espiritual*. Portanto, a *Psiquiatria* já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios. O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria – DSM IV – alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma *alucinação* ou *loucura*. Na Faculdade de Medicina DA USP, o Dr. *Sérgio Felipe de Oliveira*, médico, que coordena a cadeira (hoje obrigatória) de Medicina e Espiritualidade. Na Psicologia, *Carl Gustav Jung*, discípulo de *Freud*, estudou o caso de uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas. Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas. Em minha prática clínica (também praticada por *Ian Stevenson),* a grande maioria dos pacientes, rotulados pelos psiquiatras de “psicóticos” por ouvirem vozes (*clariaudiência*) ou verem espíritos (*clarividência*), na verdade, são *médiuns* com *desequilíbrio mediúnico* e não com um desequilíbrio mental, psiquiátrico. (Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do momento que tivermos uma Medicina que leva em consideração o Ser Integral). Portanto, a *obsessão espiritual* como uma *enfermidade da alma*, merece ser estudada de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida do enfermo..
Texto de *Osvaldo Shimoda* *Sérgio Felipe de Oliveira* é um *psiquiatra* brasileiro, doutor em Neurociências, mestre em Ciências pela USP (*Universidade de São Paulo*) e destacado pesquisador na área da *Psicobiofísica*. A sua pesquisa reúne conceitos de *Psicologia*, de *Física*, de *Biologia* e de *Espiritismo*. Desenvolve estudos sobre a *glândula pineal*, estabelecendo relações com atividades psíquicas e recepção de sinais do mundo espiritual por meio de ondas eletromagnéticas. Realiza um trabalho junto à Associação Médico-Espírita de São Paulo *AMESP* e possui a clínica *Pineal Mind*, onde faz seus atendimentos e aplica suas pesquisas. Segundo o mesmo, a *pineal* forma os *cristais de apatite* que, em indivíduos adultos, facilita a captura do *campo magnético* que chega e repele outros *cristais*. Esses cristais são apontados através de exames de *tomografia* em pacientes com facilidade no fenômeno da *incorporação*. Já em outros pacientes, em que os exames não apontam tais cristais, foi observado que o *desdobramento* fora facilmente apontado. Segundo a revista *Espiritismo & Ciência, [1]* “o mistério não é recente. Há mais de dois mil anos, a glândula pineal é tida como a sede da *alma*. Para os praticantes da *ioga*, a pineal é o *ajna chakra*, ou o *“terceiro olho”*, que leva ao autoconhecimento. O filósofo e matemático francês *René Descartes*, em Carta a Mersenne, de 1640, afirma que “existiria no cérebro uma glândula que seria o local onde a alma se fixaria mais intensamente”. Sérgio Felipe de Oliveira tem feito palestras sobre o tema em várias universidades do Brasil e do exterior, inclusive na Universidade de Londres. Numa apresentação na Universidade de Caxias do Sul, o pesquisador afirmou ter recebido vários estímulos para estudar a glândula pineal quando ainda estava concentrado em pesquisas na área de física e matemática. Um desses estímulos foi uma visão em que lhe apareceu o professor *Zerbini*, renomado médico cardiologista e pioneiro dos transplantes de coração no Brasil. Zerbini, a quem Sérgio teria substituído em seus dois últimos compromissos acadêmicos, sugeriu a Sérgio insistentemente (durante a visão) que estudasse a glândula pineal, conforme o relato do pesquisador. Nas moléstias da alma, como nas enfermidades do corpo físico, antes da afecção existe o ambiente. As ações produzem efeitos, os sentimentos geram criações, os pensamentos dão origem a formas e conseqüências de infinitas expressões. E, em virtude de cada Espírito representar um universo por si, cada um de nós é responsável pela emissão das forças que lançamos em circulação nas correntes da vida. (Missionários da Luz – André Luis/Chico Xavier. Cap.4). LIGACAO ESPIRITUAL: O arremesso da imaginação ostenta energia ilimitada quanto o infinito, plasmando telas caleidoscópicas de maravilhosos efeitos. A objetiva da memória desvela os sucessos mais recônditos do destino transato ressuscitando o hausto grandioso da vida a palpitar nas trilhas eternas. A engrenagem do raciocínio articula os passos da criatura com sutileza admirável no silêncio do santuário craniano. Na mente, desfruta o homem da liberdade maior e o pensamento viaja sem peias, nos vôos do espírito que muitas vezes nem se debuxam no rosto. Em sua atmosfera há sempre zonas inacessíveis, acontecimentos inexplorados e imperscrutáveis para todas as demais criaturas encarnadas. Nem mesmo as fantasias arrojadas de escritores geniais, os transportes da poesia, os matizes mais raros da pintura, as harmonias da música excelsa ou os avanços originais do progresso contemporâneo desnudam o cérebro humano nos pujantes tesouros de que dispõe. Por mais turbilhonárias que sejam as paisagens ao derredor, o homem detém na própria existência introspectiva uma cidadela francamente isolada e invisível. Contudo, é justamente nela que o Espírito benfeitor ou malfeitor em qualquer condição, pela sintonia mental, logra penetrar trans-passando-a em todos os escaninhos, devassando-lhe todos os segredos, decifrando-lhe todos os mistérios. Razoável considerar, portanto, que o espírito desencarnado retém o maior instrumento de sondagem da mente humana: a sua própria mente livre. No refúgio em que te entrincheiras nos momentos mais agudos da tarefa que te cabe realizar, é na mente, núcleo vibratório onde enxameiam as faculdades da alma, que recebes o bafejo nutriente dos Emissários da Espiritualidade Superior, em visitas benévolas de carinho santificante, ou o sopro doentio das entidades infelizes que te procuram, através das hipnoses perturbadoras da obsessão. Se o psicólogo, o poeta, o compositor, o pintor ou o cientista ainda corporificado na Terra, com todas as suas forças e criações arrebatadoras não te conseguem surpreender a fortaleza interior, os desencarnados, ainda aqueles de posição menos digna e desprovidos de todos os recursos de elevação, paradoxalmente, invadem-na sempre que permites, por verdadeiros vândalos do espírito, violadores de almas saqueando-te as energias em obscuros processos de vampirismo e destruição. Urge estudemos os impulsos do instinto, os prodígios da emoção, os poderes da vontade e as forças do pensamento. Por isso mesmo, reportando-nos à ciência moderna quando alinha os méritos da medicina psicossomátima e a análise psíquica, é natural reverenciemos a sabedoria permanente do Cristo em nos advertindo, para a valorização da vida em qualquer tempo: “Orai e vigiai para não cairdes em tentação”. Sol nas Almas – (Waldo Vieira/André Luis. Cap.7). O Livro dos Espíritos – Allan Kardec: 511. A cada indivíduo achar-se á ligado, além do Espírito protetor, um mau Espírito, com o fim de impelilo ao erro e de lhe proporcionar ocasiões de lutar entre o bem e o mal? “Ligado, não é o termo”. É certo que os maus Espíritos procuram desviar do bom caminho o homem, quando se lhes depara ocasião. Sempre, porém, que um deles se liga a um indivíduo, o fara por si mesmo, porque conta ser atendido. Há então luta entre o bom e o mau, vencendo aquele por quem o homem se deixe influenciar. 514. Os Espíritos familiares são os mesmos a quem chamamos Espíritos simpáticos ou Espíritos protetores? (…) O mau gênio é um Espírito imperfeito ou perverso, que se liga ao homem para desviá-lo do bem. Obra, porém, por impulso próprio e não no desempenho de missão. A tenacidade da sua ação está em relação direta com a maior ou menor facilidade de acesso que encontre por parte do homem, que goza sempre da liberdade de escutar-lhe a voz ou de lhe cerrar os ouvidos. Se o perseguidor invisível aos olhos terrestres erige agrupamentos para culto sistemático à revolta e ao egoísmo, o homem encarnado, senhor de valiosos patrimônios de conhecimento santificante, garante-lhe a obra nefasta pela fuga constante às obrigações divinas de cooperador de Deus, no plano de serviço em que se localiza, alimentando ruinosa aliança. Um e outro, por isto, partilhando os resultados da indiferença destrutiva ou da ação condenável, atritam e se vascolejam reciprocamente, tais quais feras que se entredevoram na floresta da vida. Obsidiam-se, mutuamente, quando nos atilhos educativos da carne ou na ausência deles. Atravessam séculos, assim, jungidos um ao outro, presos a lamentáveis ilusões e propósitos sinistros, com extremas perturbações para si mesmos, já que a herança celestial se faz naturalmente vedada a todos aqueles que menosprezam em si próprios as sementes divinas. Libertação – (André Luiz/Chico Xavier). 1- O QUE É A OBSESSÃO. Mt:12:43ª45: 43 E, quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso, e não o encontra. 44 Então, diz: Voltarei para a minha casa, donde saí. E, voltando, acha-a desocupada, varrida e adornada. 45 Então, vai e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele, e,entrando, habitam ali; e são os últimos atos desse homem piores do que os primeiros. Assim acontecerá também a esta geração má. Obsessão – do latim obsessione. Impertinência, perseguição, vexação. Preocupação com determinada idéia, que domina doentiamente o espírito, e resultante ou não de sentimentos recalcados; idéia fixa; mania. ( Aurélio Buarque de Holanda Ferreira). Na conceituação de Kardec: Obsessão, “trata-se do domínio que alguns espíritos podem adquirir sobre certas pessoas. São sempre espíritos inferiores que procuram dominar, pois aos bons não exercem nenhum constrangimento. A obsessão apresenta caracteres diversos que é necessário distinguir, e que resultam do grau do constrangimento e da natureza dos efeitos que produzem”(A. Kardec – L. dos Médiuns –Cap. XXIII- Item 237). “A obsessão é a ação persistente que um Espírito mal exerce sobre um Indivíduo”. “Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais.” (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, cap. 28º, Item 81.) Pululam em torno da Terra os maus Espíritos, em conseqüência da inferioridade moral de seus habitantes. A ação malfazeja desses Espíritos é parte integrante dos flagelos com que a Humanidade se vê a braços neste mundo. A obsessão que é um dos efeitos de semelhante ação, como as enfermidades e todas as atribulações da vida, deve, pois, ser considerada como provação ou expiação e aceita com esse caráter. (A Gênese – Cap. XIV – Item 45 – Obsessões e Possessões). (…) “Quase sempre a obsessão exprime vingança tomada por um Espírito e cuja origem freqüentemente se encontra nas relações que o obsidiado manteve com o obsessor, em precedente existência.” (A Gênese, Allan Kardec, capítulo 14º, item 46). Obsessão – cobrança que bate às portas da alma – é um processo bilateral. Faz-se presente porque existe de um lado o cobrador, sequioso de vingança, sentindo-se ferido e injustiçado, e de outro o devedor, trazendo impresso no seu perispírito as matrizes da culpa, do remorso ou do ódio que não se extinguiu. (Suely Caldas Schubert – Obsesso e Desobsessão). O Consolador –(Emmanuel – Chico Xavier). 393 – Como entender a obsessão: É prova inevitável ou acidente que se possa afastar facilmente, anulando-se os efeitos? A obsessão é sempre uma prova, nunca um acontecimento eventual. No seu exame, contudo, precisamos considerar os méritos da vítima e a dispensa da misericórdia divina a todos os que sofrem. Para atenuar ou afastar os seus efeitos, é imprescindível o sentimento do amor universal no coração daquele que fala em nome de Jesus. Não bastarão as fórmulas doutrinárias. É indispensável a dedicação, pela fraternidade mais pura. Os que se entregam à tarefa da cura das obsessões precisam ponderar, antes de tudo, a necessidade de iluminação interior do médium perturbado, porquanto na sua educação espiritual reside a própria cura. Se a execução desse esforço não se efetua, tende cuidado, porque, então, os efeitos serão vnsivos a todos os centros de força orgânica e psíquica. O obsidiado que entrega o corpo, sem resistência moral, às entidades ignorantes e perturbadas, é como o artista que entregasse seu violino precioso a um malfeitor, o qual, um dia, poderá renunciar à posse do instrumento que lhe não pertence, deixando-o esfacelado, sem que o legítimo, mas imprevidente dono, possa utilizá-lo nas finalidades sagradas da vida. A obsessão, tanto vista do ângulo do obsidiado quanto do prisma do obsessor, somente ocorre porque os seres humanos ainda carregam em suas almas mais elevada taxa de sombras que de luz. Enquanto isso ocorrer, haverá obsessores e obsidiados: o domínio negativo de quem é mentalmente mais forte, sobre o mais fraco; do credor sobre o devedor. E haverá algozes e vítimas. Tal estado de coisas unicamente se harmonizará quando existirem apenas irmãos que se amem. Resumindo, diremos: configura-se a obsessão toda vez que alguém, encarnado ou desencarnado, exercer sobre outrem constrição mental negativa – por um motivo qualquer – através de simples sugestão, indução ou coação, com o objetivo de domínio – processo esse que se repete continuamente, na Terra ou no Plano Espiritual inferior. E, por conseguinte, teremos o obsessor e o obsidiado. 2. AS INFLUENCIAÇOES ESPIRITUAIS. “Influem os Espíritos em nosso pensamento, e em nossos atos?”. Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem. (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 459) Exerce os Espíritos alguma influência nos acontecimentos da vida? “Certamente, pois que vos aconselham.” (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 525) Como podem os Espíritos, em sua origem, quando ainda não têm consciência de si mesmos, gozar da liberdade de escolha entre o bem e o mal? Há neles algum princípio, qualquer tendência que os encaminhe para uma senda de preferência a outra? “O livre arbítrio se desenvolve a medida que o Espírito adquire a consciência de si mesmo. Já não haveria liberdade, desde que a escolha fosse determinada por uma causa independente da vontade do Espírito. A causa não está nele, está fora dele, nas influências a que cede em virtude da sua livre vontade. É o que se contém na grande figura emblemática da queda do homem e do pecado original: uns cederam à tentação, outros resistiram.” a) — Donde vêm as influências que sobre ele se exercem? “Dos Espíritos imperfeitos, que procuram apoderar se dele, dominá-lo, e que rejubilam com o fazê-lo sucumbir”. “Foi isso o que se intentou simbolizar na figura de Satanás.” b) — Tal influência só se exerce sobre o Espírito em sua origem? “Acompanha o na sua vida de Espírito, até que haja conseguido tanto império sobre si mesmo, que os maus desistem de obsidiá-lo.” (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 122) Livros dos Espíritos, Allan Kardec, Cap. I, parte 2, questão 102 : São inclinados ao mal, de que fazem o objeto de suas preocupações. Como Espíritos, dão conselhos pérfidos, sopram a discórdia e a desconfiança e se mascaram de todas as maneiras para melhor enganar. Ligam-se aos homens de caráter bastante fraco para cederem às suas sugestões, a fim de induzi-los à perdição, satisfeitos com o conseguirem retardar-lhes o adiantamento, fazendo-os sucumbir nas provas por que passam…. (Terceira Ordem. Décima Classe. ESPÍRITOS IMPUROS) Kardec nos demonstra que, na maioria das vezes, estamos todos nós – encarnados – agindo sob a influência de entidades espirituais que se afina com o nosso modo de pensar e de ser, ou em cujas faixas vibratórias respiramos. Por sua vez, os que estão no plano extrafísico também se acham passíveis das mesmas influenciações, partidas de mentes que lhes compartilham o modo de pensar, ou de outras que se situam em planos superiores. No caso de serem ainda de evolução mediana ou inferior, de desafetos, de seres que se buscam intensamente pelo pensamento, num conúbio de vibrações e sentimentos incessantes. Essa permuta é contínua e cabe a cada indivíduo escolher, optar pela onda mental com que irá sintonizar. (Suely Caldas Schubert – Obsesso e Desobssessao). Raios, Ondas, Médiuns, Mentes… (Introdução – Emannuel). Cada médium com a sua mente. Cada mente com os seus raios, personalizando observações e interpretações. E, conforme os raios que arremessamos erguer-se-nos-a o domicílio espiritual na onda de pensamentos a que nossas almas se afeiçoam. Isso, em boa síntese, equivale ainda a repetir com Jesus: – A cada qual segundo suas obras. Nos Domínios da Mediunidade – ( André Luiz – Chico Xavier). 3 – COMPANHIAS ESPIRITUAIS. (…) criando imagens fluídicas, o pensamento se reflete no envoltório perispirítico, como num espelho; toma nele corpo e aí de certo modo se fotografa. (“…) Desse modo é que os mais secretos movimentos da alma repercutem no envoltório fluídico; que uma alma pode ler noutra alma como num livro e ver o que não é perceptível aos olhos do corpo.” (A Gênese, A.Kardec, Cap. 14º, Item 15.) 19 – As companhias têm influência na obsessão? Assevera o Cristo – “Buscai e acharás”. Encontraremos, sim , os companheiros que buscamos, seja para o bem ou para o mal. (Leis de Amor – Emmanuel – Chico Xavier e Waldo Vieira). MATÉRIA MENTAL – Mec.da Mediunidade – Cap.4. (André Luiz e Chico Xavier) PENSAMENTO DAS CRIATURAS – a matéria mental dos seres se graduam nos mais diversos tipos de onda, passando pelas oscilações curtas, médias e longas. INDUÇÃO MENTAL – A indução significa o processo através do qual um corpo que detenha propriedades eletromagnéticas pode transmiti-las a outro corpo sem contato visível, no reino dos poderes mentais a indução exprime processo idêntico. FORMAS-PENSAMENTOS – Emitindo uma idéia, passamos a refletir, idéia essa que logo se corporifica, com intensidade correspondente à nossa insistência em sustentá-la. É nessa projeção de forças, que se nos movimenta o Espírito no mundo das formas-pensamentos, construções substanciais na esfera da alma, que nos liberam o passo ou no-lo escravizam, na pauta do bem ou do mal de nossa escolha. Sabemos todos que o pensamento é onda de vida criadora, emitindo forças e atraindo-as, segundo a natureza que lhe é própria. Fácil entender, à vista disso, que nos movemos todos num oceano de energia mental. Cada um de nós é um centro de princípios atuantes ou de irradiações que liberamos, consciente ou inconscientemente. Paciência – Emmanuel / Chico Xavier). Analisemos com cuidado a nossa escolha, em qualquer problema ou situação do caminho que nos é dado percorrer, porquanto o nosso pensamento voará, diante de nós, atraindo e formando a realização que nos propomos atingir e, em qualquer setor da existência, a vida responde, segundo a nossa solicitação. Seremos devedores dela pelo que houvermos recebido (Entre o céu e a Terra – A.LC. X.) A uma simples vibração do nosso ser, a um pensamento emitido, por mais secreto nos pareça, evidenciamos de imediato a faixa vibratória em que nos situamos, que terá pronta repercussão naqueles que estão na mesma freqüência vibracional. Assim, atrairemos aqueles que comungam conosco e que se identificam com a qualidade de nossa emissão mental. Através desse processo, captando as nossas intenções, sentindo as emoções que exteriorizamos e “lendo” os nossos pensamentos é que os Espíritos se aproximam de nós e, não raro, passam a nos dirigir, comandando nossos atos. Isso se dá imperceptivelmente. Afinizados conosco, querendo e pensando como nós, fácil se torna a identificação, ocorrendo então que passamos a agir de comum acordo com eles, certos de que a sua é a nossa vontade – tal a reciprocidade de sintonia existente. Não entraremos na questão do livre-arbítrio, sobejamente conhecida dos espíritas. Sabemos que a nossa vontade é livre de aceitar ou não estas influenciações. Que a decisão é sempre de nossa responsabilidade individual. O importante é meditarmos a respeito de quanto somos influenciáveis, e quão fracos e vacilantes somos. Fácil é, pois, aos Espíritos, nos dirigirem. Isto acontece com os homens em geral, sejam eles médiuns ostensivos ou não. Na realidade como médiuns, todos somos sensíveis a essas aproximações e ninguém há que esteja absolutamente livre de influenciações espirituais. Escolher a nossa companhia espiritual é de nossa exclusiva responsabilidade. Somos livres para a opção. (Suely C. Schubert – Obsesso e Desobssessao). 4 – GRADAÇÃO (Aumento ou Diminuição) DAS OBSESSÕES. “É assim que somos, por vezes, loucos temporários, grandes obsidiados de alguns minutos, alienados mentais em marcadas circunstâncias de lugar ou de tempo, ou, ainda, doentes do raciocínio em crises periódicas, médiuns lastimáveis da desarmonia, pela nossa permanência longa em reflexos condicionados viciosos, adquirindo compromissos de grave teor nos atos menos felizes que praticamos, semi-inconscientementes, sugestionados uns pelos outros, porquanto, perante a Lei, a nossa vontade é responsável em todos os nossos problemas de sintonia.” (Mec.da Mediunidade- André Luiz/Chico Xavier e Waldo Vieira, capítulo 16º). O problema da obsessão reside, principalmente, no estado de sutileza em que possa apresentar-se, de tal forma que não é detectada com facilidade, passando muitas vezes inteiramente despercebida… O mais corriqueiro é que a pessoa se deixe levar pelo seu lado negativo, já que as sombras ainda têm maior o campo de domínio nos seres humanos. Não damos, na maioria das vezes, importância alguma aos nossos estados emocionais, que oscilam bastante. “Se ponderarmos, iremos constatar que, para o desequilíbrio de nossas emoções, pequeninos nadas” tornam-se agentes poderosos e fazem vacilar a nossa aparente serenidade interior, levando-nos a estados de visível turvação mental. Então, procuramos sempre justificar nossos desvios de caráter, quando assomamos a esta porta a nossa má formação intima a expressar-se na irritação, no mau humor, na ira, na maledicência, e tantos outros procedimentos negativos. Dependendo da intensidade desses estados é que nos iremos mostrar aos olhos de todos como doentes da alma que somos cuja insanidade temporária deixa entrever a nossa indigência espiritual. Alienados por breves ou longos momentos, somos tal qual um vulcão em erupção a vomitar lavas e estilhaços da matéria que constitui o nosso mundo interior, vinculados a outros seres em análoga situação, medianeiros todos nós da desarmonia, do desequilíbrio e da loucura. O que se depreende da advertência de André Luiz é que somos os únicos responsáveis pelas sintonias infelizes do nosso hoje, graças sempre ao longo caminho de vícios que palmilhamos ontem. Ação e reação. Causa e efeito. Hoje, choramos ao peso das aflições que nós mesmos semeamos. Agora, reclamamos pelos padecimentos obsessivos que nos atormentam a alma. (Sueli C. Schubert-Obsessão e Desobsessão). 5 – QUEM É O OBSESSOR? Mc:1:23 a 27: ( Bíblia Sagrada – Novo Testamento). 23 E estava na sinagoga deles um homem com um espírito imundo, o qual exclamou, dizendo: 24 Ah! Que temos contigo, Jesus Nazareno? Vieste destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus. 25 E repreendeu-o Jesus, dizendo: Cala-te e sai dele. 26 Então, o espírito imundo, agitando-o e clamando com grande voz, saiu dele. 27 E todos se admiraram, a ponto de perguntarem entre si, dizendo: Que é isto? Que nova doutrina é esta? Pois com autoridade ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem! Obsessor [do latim obsessore] – Espírito inferior, agente eventual ou cármico da obsessão, encarnado ou desencarnado que, em ação irrefletida ou premeditada, domina, persegue, assedia ou importuna, em virtude da sintonia moral estabelecida. (Dicionár. Espírita – Atualiz. 19/03/2006 – C/ Etimologia Origem das Palavras). Obsessor – Do latim obsessor.. Aquele que causa a obsessão; que importuna. (Dicion. – Aurélio Buarque de Holanda Ferreira). “Obsessores, visíveis e Invisíveis são nossas próprias obras, espinheiros plantados por nossas próprias mãos.” (Seara dos Médiuns, Emmanuel / Francisco Cândido Xavier, “Obsessores”.) Toda obsessão tem alicerces na reciprocidade. (Nos Domín. Da Mediunidade – André Luiz/Chico Xavier). O obsessor é uma pessoa como nós. Não é um ser diferente, que só vive de crueldades, nem um condenado sem remissão pela Justiça Divina. Não é um ser estranho a nós, pelo contrário, é alguém que privou de nossa convivência, de nossa intimidade, por vezes com estreitos laços afetivos. É alguém, talvez, a quem amamos outrora, ou um ser desesperado pelas crueldades que recebeu de nós, nesse passado tenebroso, que a bênção da reencarnação cobriu com os véus do esquecimento quase completo, em nosso próprio benefício. O obsessor é o irmão, a quem os sofrimentos e desenganos desequilibraram, certamente com a nossa participação. (Sueli C. Schubert-Obsessão e Desobsessão). 6 – QUEM É O OBSIDIADO. Mt: 17: 14 a 21: ( Bíblia Sagrada – Novo Testamento). 14 E, quando chegaram à multidão, aproximou-se-lhe um homem, pondo-se de joelhos diante dele e dizendo: 15 Senhor tem misericórdia de meu filho, que é lunático e sofre muito; pois muitas vezes cai no fogo e, muitas vezes, na água; 16 e trouxe-o aos teus discípulos e não puderam curá-lo. 17 E Jesus, respondendo, disse: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei eu convosco e até quando vos sofrerei? Trazei-mo aqui. 18 E repreendeu Jesus o demônio, que saiu dele; e, desde àquela hora, o menino sarou. 19 Então, os discípulos, aproximando-se de Jesus em particular, disseram: Porque não pudemos nós expulsá-lo? 20 E Jesus lhes disse: Por causa da vossa pequena fé; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá – e há de passar; e nada vos será impossível. 21 Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum. Obsidiado – Obsesso: Importunado, atormentado, perseguido. Individuo que se crê atormentado, perseguido pelo demônio. (Novo Dicionário-Aurélio Buarque de Holanda Ferreira). “As imperfeições morais do obsidiado constituem, freqüentemente, um obstáculo à sua libertação.” (O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, item 252.) Obsidiados – todos nós o fomos ou ainda somos. Desde que não conseguimos a nossa liberdade completa; desde que ainda não temos a nossa carta de alforria para a eternidade; desde que caminhamos sob o fardo de pesadas aflições que nos falam de um passado culposo e que ressumam sombras ao nosso redor; desde que ainda não temos a plenitude da paz de consciência e do dever cumprido; desde que somos forçados, cerceados, limitados em nosso caminhar e constrangidos a suportar presenças que nos causam torturas, inquietações, lágrimas e preocupações sem conto, é porque, em realidade, ainda somos prisioneiros de nós mesmos, tendo como carcereiros aqueles a quem devemos. Estes que hoje se comprazem em nos observar – a nossa “nuvem de testemunhas”(Hb:12:1:), manter e forçar a que permaneçamos no cárcere de sombras que nós mesmos construímos. Prisão interior. “Cela pessoal” — nos diz Joanna de Ângelis onde grande maioria se mantém sem lutar por sua libertação, acomodada aos vícios, cristalizada nos erros. (Sueli C. Schubert – Obsessão e Desobsessão). 7- AS VÁRIAS EXPRESSÕES DE UM MESMO PROBLEMA. A – QUANTO À INTENSIDADE: (Livro dos Médiuns, Cap. XXIII, item 238). 1 – SIMPLES –“Verifica-se quando um Espírito malfazejo se impõe a um médium, intrometendo-se contra sua vontade, nas comunicações que recebe,impedindo-o de se comunicar com outros Espíritos e se fazendo passar pelos que são evocados”. (…) Na obsessão simples, o médium sabe muito bem que está sob a influência de um Espírito enganador, e este não esconde isso, não disfarça de modo algum suas más intenções e seu desejo de contrariar. O médium reconhece facilmente a fraude e, como se mantém alerta, raramente é enganado… 2 – FASCINAÇÃO – É um processo mais grave, considerando a manipulação de fluidos que se dá à nível de pensamento, com a interposição dos mesmos. “É uma ilusão produzida pela ação direta do Espírito sobre o pensamento do médium, e que paralisa de alguma forma seu julgamento com respeito às comunicações. O médium fascinado não crê enganado. Efetivamente, graças à ilusão que dela decorre, o Espírito conduz o indivíduo de quem ele chegou a apoderar-se, como faria com um cego, e pode levá-lo a aceitar as doutrinas mais estranhas, as teorias mais falsas, como se fossem a única expressão da verdade. Ainda mais, pode levá-lo a situações ridículas, comprometedoras e até perigosas.Neste caso participam espíritos ardilosos, muito inteligentes, que usam de todos os recursos para envolverem suas vítimas. Ninguém está livre deste tipo de obsessão…”. 3 – SUBJUGAÇÃO – : é uma atormentação que paralisa a vontade daquele que a sofre e o faz agir fora da sua normalidade. Está, numa palavra, sob um verdadeiro jugo. A subjugação pode ser moral ou corporal. No primeiro caso (moral), o subjugado é induzido a tomar decisões muitas vezes absurdas e comprometedoras, que, por uma espécie de ilusão, acredita serem sensatas; é uma espécie de fascinação. No segundo caso (corporal), o Espírito age sobre os órgãos materiais e provoca movimentos involuntários. Ela se manifesta no médium escrevente por uma necessidade incessante de escrever, mesmo nos momentos mais inoportunos. Chega a acontecer de, na falta de uma caneta ou lápis, como já vimos, simularem escrever com o dedo, em qualquer lugar que se encontrem, mesmo nas ruas, nas portas e nos muros… (…) A possessão corresponde para nós à subjugação…. (241 – Lvr. Médiuns). 241. Dava-se outrora o nome de possessão ao império exercido por maus Espíritos, quando a influência deles ia até à aberração das faculdades da vítima. A possessão seria, para nós, sinônimo da subjugação. Por dois motivos deixamos de adotar esse termo: primeiro, porque implica a crença de seres criados para o mal e perpetuamente votados ao mal, enquanto que não há senão seres mais ou menos imperfeitos, os quais todos podem melhorar-se? segundo, porque implica igualmente a idéia do apoderamento de um corpo por um Espírito estranho, de uma espécie de coabitação, ao passo que o que há é apenas constrangimento. A palavra subjugação exprime perfeitamente a idéia. Assim, para nós, não há possessos, no sentido vulgar do termo, há somente obsidiados, subjugados e fascinados. 4 – A OBSESSAO COMO FUGA. Muitos são os que, inconscientemente, adquirem hábitos e costumes, os chamados hobbies, por influencia e mesmo por constrição exercida pelos Espíritos menos felizes. Nem todo hobby é uma decorrência da obsessão, contudo, em muitos casos, ela se caracteriza. São comuns as obsessões como fuga nos períodos carnavalescos, na freqüência a jogos de futebol, corridas de cavalo e pescarias. 5 – A OBSESSAO COMO DOENCA. É carregada de sabedoria a frase: “Mens sana in corpore sano”- “Mente sã em corpo sadio”, pois a obsessão como doença é via de mão dupla. 5.1- Psicossomática- Da mente para o corpo. 1. Relativo simultaneamente ao perispírito e ao corpo material. 2. Diz-se das enfermidades ou perturbações reflexas, produzidas no corpo físico por influência psíquica ou espiritual. A hipocondria é mania de doença – é a maior prova disto. 5.2 – Somático-Psíquico – Do corpo para a mente. Caracteriza-se pela superestimação de qualquer ocorrência ao corpo físico, atribuindo-se-lhe valor que efetivamente não tem. 6 – OBSESSÃO TELEPATICA. André Luiz, no livro “Libertação”, analisando a obsessão de Margarida, denominou-a de “cerco temporariamente organizado” e observou que os obsessores atuavam de forma cruel e meticulosa. Ao lado dela ficavam permanentemente Espíritos hipnotizadores. Entre as técnicas utilizadas por eles, ressaltamos o que se poderia chamar de “vibrações maléficas”, isto é, energias desequilib/es e perturbadoras que eram aplicadas pelos algozes com a finalidade de prostrá-la, colocando-a completamente vencida. Além da constrição mental, o perseguidor se utiliza também do envolvimento fluídico, o que torna o paciente combalido, com as suas forças debilitadas, chegando até ao estado de prostração total. Dessa forma ele não tem condições de lutar por si mesmo, cerceado mentalmente e enfraquecido fisicamente. Após consolidar o cerco, o obsessor passa a controlar sua vítima por telepatia, favorecida agora pela sintonia mental que se estabeleceu entre ambos. Essa comunhão mental é estreita e, ainda que a distância, o perseguidor controla o perseguido, que age teleguiado pela mente mais forte. Não podemos perder de vista que isto acontece porque os seres humanos, desviados dos retos caminhos, preferem situar-se mentalmente em faixas inferiores, escolhendo com esse comportamento as suas próprias companhias espirituais. (Suely C. Schubert – Obsessão e Desobsessão). 7 – OBSESSAO PELO SONO FISICO. ANTIGO TESTAMENTO: Dn: 2:1e3: 1 E no segundo ano do reinado de Nabucodonosor, teve Nabucodonosor uns sonhos; e o seu espírito se perturbou, e passou-se-lhe o seu sono. 2. E o rei mandou chamar os magos, e os astrólogos, e os encantadores, e os caldeus, para que declarassem ao rei qual tinha sido o seu sonho; e eles vieram e se apresentaram diante do rei. 3 E o rei lhes disse: Tive um sonho; e, para saber o sonho, está perturbado o meu espírito. Não haja dúvidas quanto a isto. Através das correntes magnéticas suscetíveis de movimentação, quando se efetua o sono dos encarnados, são mantidas obsessões inferiores, perseguições permanentes, explorações psíquicas de baixa classe, vampirismo destruidor, tentações diversas. Ainda são poucos, relativamente, os irmãos encarnados que sabem dormir para o bem… – (Os Mensageiros – André Luiz/Chico Xavier – cap.38). Cada servo acordado para o bem, quando se projeta em determinada faixa de vibrações inferiores durante o dia, marca quase sempre uma entrevista pessoal, para a noite, com os seres e as forças que a povoam. Libertação – André Luis/Chico Xavier – Cap. 16.) A extensão do intercâmbio entre encarnados e desencarnados, a determinada hora da noite, três quartas partes da população de cada um dos hemisférios da Crosta Terrestre se acham nas zonas de contacto conosco e a maior percentagem desses semi-libertos do corpo, pela influência natural do sono, permanecem detidos nos círculos de baixa vibração qual este em que nos movimentamos provisoriamente. Por aqui, muitas vezes se forjam dolorosos dramas que se desenrolam nos campos da carne. Grandes crimes têm nestes sítios as respectivas nascentes e, não fosse o trabalho ativo e constante dos Espíritos protetores que se desvelam pelos homens no labor sacrificial da caridade oculta e da educação perseverante, sob a égide do Cristo, acontecimentos mais trágicos estarreceriam as criaturas. Libertação – André Luiz/Chico Xavier – Cap. 6.) 8 – OBSESSAO COLETIVA. Mc:5:1ª9: 1 E chegaram à outra margem do mar, à província dos gadarenos. 2 E, saindo ele do barco, lhe saiu logo ao seu encontro, dos sepulcros, um homem com espírito imundo, 3 o qual tinha a sua morada nos sepulcros, e nem ainda com cadeias o podia alguém prender. 4 Porque, tendo sido muitas vezes preso com grilhões e cadeias, as cadeias foram por ele feitas em pedaços, e os grilhões, em migalhas, e ninguém o podia amansar. 5 E andava sempre, de dia e de noite, clamando pelos montes e pelos sepulcros e ferindo-se com pedras. 6 E, quando viu Jesus ao longe, correu e adorou-o. 7 E, clamando com grande voz, disse: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes. 8 (Porque lhe dizia: Sai deste homem, espírito imundo.) 9 E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? E lhe respondeu, dizendo: Legião é o meu nome, porque somos muitos. Para melhor elucidação, recordemos a crucificação do Mestre Divino. Sabemos que Jesus penetrou na glória sublime logo após a suprema dor do Calvário? entretanto, estamos ainda a vê-lo freqüentemente pendurado na cruz, martirizado pelos nossos erros, flagelado pelos nossos açoites, porque a visão interior a isso nos compele. A condenação do Mestre foi um crime coletivo e esse crime estará conosco até ao dia em que nos vestirmos na divina luz da redenção. Os Mensageiros – André Luis/Chico Xavier – Cap.27) 9 – SIMBIOSE. Simbiose [do grego symbíosis] – 1. Vida em comum com outro(s) 2. Associação e entendimento íntimo entre duas pessoas. 3. Ligação de imantação e permuta fluídica entre Espíritos, encarnados e/ou desencarnados (Dicionário Espírita (Atualizado – 19/03/2006)). Essa característica de reciprocidade transforma-se em verdadeira simbiose, quando dois seres passam a viver em regime de comunhão de pensamentos e vibrações. Isto ocorre até mesmo entre os encarnados que se unem através do amor desequilibrado, mantendo um relacionamento enervante. São as paixões avassaladoras que tornam os seres totalmente cegos a quaisquer outros acontecimentos e interesses, fechando-se ambos num egoísmo a dois, altamente perturbador. Esses relacionamentos, via de regra, terminam em tragédias se um dos parceiros modificarem o seu comportamento em relação ao outro. ( Suely C. Schubert – Obsessão e Desobsessão). Há também casos de simbiose no plano sexual. Há relatos de íncubos (espíritos masculinos), e súcubos (espíritos femininos), que mantém relações sexuais com os encarnados. Nas obras de André Luiz – E a Vida Continua e Missionários da Luz, podemos encontrar estas referencias. 10 – OBSESSAO OCULTA. Hipnose – Estado mental semelhante ao sono, provocado artificialmente, e no qual a pessoa mantém-se capaz de atender às sugestões feitas pelo hipnotizador. Hipnotizar – 1. Fazer cair em hipnose. 2. Magnetizar, atrair, encantar, fascinar. ( … ) A hipnose e fenômeno comum na terra, gerando associações maléficas e destrutivas.Grande parte dos crimes, escândalos, e de certa forma de suicídios , tem ai a sua origem.(Dicionário Espírita (Atualizado – 19/03/2006). O hipnotismo é tão velho quanto o mundo, e é recurso empregado pelos bons e pelos maus, tomando-se por base, acima de tudo, os elementos plásticos do perispírito. (Libertação – André Luiz/Chico Xavier – Cap.5). Outros casos aguardavam a legião de Gregório, e Margarida, no parecer do chefe de tortura, já recebera suficiente material de prostração para trinta horas consecutivas. (Libertação – André Luis/Chico Xavier. Cap. 10). B – QUANTO AO TIPO. ENCARNADO PARA ENCARNADO Pessoas obsidiando pessoas existem em grande número. Estão entre nós. Caracteriza-se pela capacidade que têm de dominar mentalmente aqueles que elegem como vitimas. Este domínio mascara-se com os nomes de ciúme, inveja, paixão, desejo de poder, orgulho, ódio, e é exercido, às vezes, de maneira tão sutil que o dominado se julga extremamente amado, até mesmo protegido. (Sueli C. Schubert – Obsessão e Desobsesao). DESENCARNADO PARA DESENCARNADO. Espíritos que obsidiam Espíritos. Desencarnados que dominam outros desencarnados, são expressões de um mesmo drama que se desenrola tanto na Terra quanto no Plano Espiritual inferior. Os homens são os mesmos: carregam os seus vícios e paixões, as suas conquistas e experiências onde quer que estejam. Por isso há no Além-Túmulo obsessões entre Espíritos. Por idênticos motivos das que ocorrem na face da Terra. . (Sueli C. Schubert – Obsessão e Desobsesao). Em quase todos os processos obsessivos desencadeados pelo que já desencarnou, junto ao que ainda está preso ao veículo físico, o obsessor cioso da cobrança costuma,em geral, aliciar outros Espíritos para secundá-lo em sua vingança. Tais “ajudantes” são invariavelmente inferiores e de inteligência menos desenvolvida que a de seus chefes. A sujeição mental a que se submetem tem suas origens no temor ou até em compromissos ou dividas existentes entre eles, havendo casos em que o “chefe” os mantém sob hipnose – processo análogo, aliás, ao utilizado com as vitimas encarnadas. O jugo dos obsessores só é possível em razão da desarmonia vibratória de suas presas, que só alcançarão a liberdade quando modificarem a própria direção mental. Aí, nesses redutos das sombras, comete-se toda sorte de atrocidades e os Espíritos aferrados ao mal são julgados e condenados por outros ainda em piores condições. Torturas inimagináveis, crueldades, atos nefandos são praticados por esses seres que se afastaram, deliberadamente do bem. Esses agentes do mal, todavia, não estão abandonados pela misericórdia do Senhor, e sempre que ofereçam Condições propicias são balsamizados pelas luzes divinas a ensejar-lhes a transformação. Um dia retornarão ao aprisco, porque nenhuma das ovelhas se perderá.(Jo:6:39). (Sueli C. Schubert – Obsessão e Desobsesao). DE ENCARNADO PARA DESENCARNADO A primeira vista, a obsessão do encarnado sobre o desencarnado pode parecer difícil ou mais rara de acontecer. Mas, ao contrário, é fato comum, já que as criaturas humanas, em geral por desconhecimento, vinculam-se obstinadamente aos entes amados que as precederam no túmulo. Expressões de amor egoísta e possessivo por parte dos que ainda estão na carne, redundam em fixação mental naqueles que desencarnaram, retendo-os às reminiscências da vida terrestre. Essas emissões mentais constantes, de dor, revolta, remorso e desequilíbrio terminam por imantar o recem-desencarnado aos que ficaram na Terra, não lhes permitindo alcançar o equilíbrio de que carece para enfrentar a nova situação. Ocorre, na maioria das vezes, quando há o desencarne de um ente querido, de forma prematura, por doença ou por acidente. É bastante comum, também, que herdeiros insatisfeitos com a partilha dos bens determinada pelo morto se fixem mentalmente neste, com seus pensamentos de inconformação e rancor. As disputas de herança afetam dolorosamente os que já se desprenderam dos liames carnais, se estes ainda não conquistaram posição espiritual de equilíbrio. E, mesmo neste caso, a disputa entre os herdeiros em torno dos bens irá confrangê-los e preocupá-los. (Sueli C. Schubert – Obsessão e Desobsesao). DE DESENCARNADO PARA ENCARNADO. É a atuação maléfica de um Espírito sobre um encarnado. O processo obsessivo entre os seres invisíveis e os que estão encarnados parece ser o de maior incidência. Evidentemente, por ser mais fácil ao desencarnado influenciar e dominar a mente daquele que está limitado pelo veículo somático. Agindo nas sombras, o obsessor tem, a seu favor, o fato de não ser visível e nem sempre percebido ou pressentido pela sua vítima. Imprevidente, desconhecendo até a possibilidade da sintonia entre os seres do Plano Espiritual e os da Esfera Terrestre, deixa-se induzir, sugestionar e dominar pelo perseguidor, que encontra em seu passado as “tomadas” mentais que facultarão a conexão. Estas “tomadas” são os fatores predisponentes, como a presença da culpa e do remorso. Nem sempre, contudo, o Espírito está consciente da sua influência negativa sobre o encarnado. Não raro, desconhecendo a sua situação, pode, sem o saber, aproximar-se de uma pessoa com a qual se afinize e assim prejudicá-la com suas vibrações. Outros o fazem intencionalmente; a maioria, com o intuito de perseguir ou vingar-se, como veremos nos capítulos seguintes. (Sueli C. Schubert – Obsessão e Desobsesao). OBSESSÃO RECIPROCA. Assim como as almas afins e voltadas para o bem cultivam a convivência amiga e fraterna, na qual buscam o enriquecimento espiritual que as possa nutrir e confortar, assim também, sob outro aspecto, as criaturas se procuram para fartar-se das vibrações que permutam e nas quais se comprazem. Apenas, uma vez mais, uma questão de escolha. André Luiz, observando o caso de Libório – que obsidiava a mulher por quem sentia paixão, vampirizando-lhe o corpo físico – esclarece a respeito: “O pensamento da irmã encarnada que o nosso amigo vampiriza está presente nele, atormentando-o. Acham-se ambos sintonizados na mesma onda. É um caso de perseguição recíproca. (…) enquanto não lhes modificamos as disposições espirituais (.. .) jazem no regime da escravidão mútua, em que obsessores e obsidiados se nutrem das emanações uns dos outros.” (Nos Domínios da Mediunidade, André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier,capítulo 14). Essa característica de reciprocidade transforma-se em verdadeira simbiose, quando dois seres passam a viver em regime de comunhão de pensamentos e vibrações. Isto ocorre até mesmo entre os encarnados que se unem através do amor desequilibrado, mantendo um relacionamento enervante. São as paixões avassaladoras que tornam os seres totalmente cegos a quaisquer outros acontecimentos e interesses, fechando-se ambos num egoísmo a dois, altamente perturbador. Esses relacionamentos, via de regra, terminam em tragédias, se um dos parceiros modificar o seu comportamento em relação ao outro. (Sueli C. Schubert-Obsessão e Desobsessão). A AUTO-OBSESSÃO “O homem não raramente é o obsessor de si mesmo” (Obras Póstumas, Allan Kardec, 1a Parte, “Manifestações dos Espíritos”, Item 58,17). Tal coisa, porém, bem poucos admitem. A grande maioria prefere lançar toda a culpa de seus tormentos e aflições aos Espíritos, livrando-se, segundo julgam de maiores responsabilidades. Tais pessoas estão ao nosso redor. São doentes da alma. Percorrem os consultórios médicos em busca do diagnóstico impossível para a medicina terrena. São obsessores de si mesmos, vivendo um passado do qual não conseguem fugir. No porão de suas recordações estão vivos os fantasmas de suas vitimas, ou se reencontram com os a quem se acumpliciaram e que, quase sempre, os requisitam para a manutenção do conúbio degradante de outrora. Vivem voltados para si mesmos, preocupando-se em excesso com a própria saúde (ou se descuidando dela), descobrindo sintomas, dramatizando as ocorrências mais corriqueiras do dia-a-dia, sofrendo por antecipação situações que jamais chegarão a se realizar, flagelando-se com o ciúme, a inveja, o egoísmo, o orgulho, o despotismo e transformando-se em doentes imaginários, vítimas de si próprios, atormentados por si mesmos. Esse estado mental abre campo para os desencarnados menos felizes, que dele se aproveitam para se aproximarem, instalando-se, aí sim, o desequilíbrio por obsessão. (Sueli C. Schubert-Obsessão e Desebosessao). 8 – O QUE PREDISPÕE À OBSESSÃO. “Imperfeição moral… “ (“…) as Imperfeições morais dão azo à ação dos Espíritos obsessores.” (O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, item 252.) 629. Que definição se pode dar da moral? “A moral é a regra de bem proceder, isto é, de distinguir o bem do mal.”. Funda-se na observância da lei de Deus. O homem procede bem quando tudo faz pelo bem de todos, porque então cumpre a lei de Deus. “(Livro dos Espíritos – Allan Kardec)”. 14 – O que nos acontece moralmente quando emitimos um pensamento? Emitindo um pensamento, colocamos um agente energético em circulação no organismo da vida – agente esse que retornará fatalmente a nós, acrescido do bem ou do mal de que o revestimos. (Lei de Amor – Emmanuel- Chico Xavier/Waldo Vieira). Tal como acontece quando nos apresentamos com predisposição para um mal físico qualquer, assim também ocorre no campo espiritual. Pensamentos e estados emocionais negativos criam zonas mórbidas em nosso campo mental, facultando a inoculação de pensamento alheio, que, virulento – por ser de teor inferior -, age em nós como se fora uma afecção mental, instalando-se em decorrência o processo obsessivo. Somente existe a obsessão porque há endividados, criaturas que se procuram através dos tempos para acertar os débitos do passado. E somente existem esses processos dolorosos de resgate porque o homem ainda é imperfeito, trazendo em si mesmo maior quota de sombras, mais pesada bagagem de inferioridade. (Sueli C. Schubert-Obsessão e Desebosessao) 9 – INVIGILÃNCIA: A PORTA PARA A OBSESSÃO. ‘“Estai de sobreaviso, vigiai e orai; porque não sabeis quando será o tempo.” – Jesus – (Mc:13:33). A existência dos fatores predisponentes – causas cármicas – facilita a aproximação dos obsessores, que, entretanto, necessitam descobrir o momento propicio para a efetivação da sintonia completa que almejam. Este momento tem o nome de invigilância. É a porta que se abre para o mundo intimo, facilitando a incursão de pensamentos estranhos, cuja finalidade é sempre o conúbio degradante entre mentes desequilibradas, o inevitável encontro entre credor e devedor, os quais não conseguiram resolver suas divergências pelos caminhos do perdão e do amor. Momentos de invigilância existem muitos. É o instante em que o cobrador, finalmente, bate às portas da alma de quem lhe deve Todos os temos em incontáveis ocasiões. Citaremos alguns dos estados emocionais que representam invigilância em nossa vida: Revolta, ódio, idéias negativas de qualquer espécie, depressão, tristeza, desânimo, pessimismo, medo, ciúme, avareza, egoísmo, ociosidade, irritação, impaciência, maledicência, calúnia, desregramentos sexuais, fumo, álcool, tóxicos, etc. Adverte-nos Scheilla: “Toda vez que um destes sinais venha a surgir no trânsito de nossas idéias, a Lei Divina está presente, recomendando-nos a prudência de parar no socorro da prece ou na luz do discernimento.” (Ideal Espírita, Autores Diversos, psicografia de Francisco Cândido Xavier, cap. 27). Um minuto de conversação atenciosa com as tentações provocadoras do plano inferior pode induzir-nos a perder um século. (Missionários da Luz – Cap. 8 – André Luiz e Chico Xavier). Cada viciação particular da personalidade produz as formas sombrias que lhe são conseqüentes, e estas, como as plantas inferiores que se alastram no solo, por relaxamento do responsável, são extensivas às regiões próximas, onde não prevalece o espírito de vigilância e defesa. ( Missionários da Luz – A. L / C. X.). “Estai de sobreaviso sobre os ensinamentos do Mestre: vigiai e orai; porque não sabeis quando será o tempo.” 10 – A ESCRAVIZAÇÃO DO PENSAMENTO. “Haverá no homem alguma coisa que escape a todo constrangimento e pela qual goze ele de absoluta liberdade”? No pensamento goza o homem de ilimitada liberdade, pois que não há como pôr-lhe peias. “Pode-se-lhe deter o vôo, porém, não aniquilá-lo.” (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 833.) Obsessão é escravização temporária do pensamento, imantando credores e devedores, que inconscientemente ou não se buscam pelas leis cármicas. Pelo pensamento nós nos libertamos ou nos escravizamos. Unicamente agora o ser humano se está apercebendo de que se tem mantido cerceado, por ter viciado o seu pensamento, acostumando-o a transitar apenas entre as baixas esferas, que vão dos instintos às paixões que o avassalam. Que se fez escravo destas, alimentando-se dos vícios e sendo por eles dominado. As obsessões são, pois, em realidade, escravização temporária da mente. É o vôo do pensamento, de súbito detido, prisioneiro. Mesmo o homem moderno, que se orgulha de suas conquistas, arranja mil pretextos para tornar-se escravo não só de si mesmo como também de outros homens, de situações e até – principalmente isto – de coisas materiais, gabando-se, inclusive, dessas preferências, completamente ignorante das verdadeiras metas da vida e dos reais valores. Torna-se assim escravo dos vícios, do sexo, do dinheiro, do lazer, da máquina. Escravo de tudo, quando, negando a Deus se permite a mais abjeta e dolorosa escravidão: o seu auto-enclausuramento na masmorra sombria do egoísmo avassalante. Mil formas de escravidão e uma só salvação – Jesus. . (Sueli C. Schubert-Obsessão e Desebosessao). 11 – O PROCESSO OBSESSIVO. “Justapondo-se sutilmente cérebro a cérebro, mente a mente, vontade dominante sobre vontade que se deixa dominar, órgão a órgão, através do perispírito pelo qual se Identifica com o encarnado, a cada cessão feita pelo hospedeiro, mais coercitiva se faz a presença do hóspede, que se transforma em parasita insidioso…” (emboscada).(Nos Bastidores da Obsessão – Manoel Philomeno de Miranda – Divaldo Pereira Franco, “Examinando a obsessão’.) Encontrando em sua vitima os condicionamentos, a predisposição e as defesas desguarnecidas, disso tudo se vale o obsessor para instalar a sua onda mental na mente da pessoa visada. A interferência se dá por processo análogo ao que acontece no rádio, quando uma emissora clandestina passa a utilizar determinada freqüência operada por outra, prejudicando-lhe a transmissão. Essa interferência estará tanto mais assegurada quanto mais forte, potente e constante ela se apresentar, até abafar quase por completo os sons emitidos pela emissora burlada. O perseguidor age persistentemente para que se efetue a ligação, a sintonia mental,enviando os seus pensamentos, numa repetição constante, hipnótica, à mente da vitima, que, incauta, invigilante, assimila-os e reflete-os, deixando-se dominar pelas idéias intrusas. Kardec explica que há também um envolvimento fluídico: “Na obsessão, o Espírito atua exteriormente, com a ajuda do seu perispírito, que ele identifica com o do encarnado, ficando este afinal enlaçado por uma como teia e constrangido a proceder contra a sua vontade.” A Gênese, Allan Kardec, cap. 14º, Item 47. Há, pois, uma afinização da aura de ambos, uma identificação, cujas raízes se encontram nos compromissos do passado, possibilitando a sintonização inicial, que, por carência de méritos morais do paciente e por sua invigilância, transforma-se em obsessão. Então, realmente, o obsidiado é prisioneiro em todos os sentidos, vencido ao peso de tormentos inenarráveis que ele mesmo engendrou, e avança em sua aspérrima caminhada, tentando evadir-se da miserável cela onde geme e chora, para o claro sol da liberdade. Importa deixar bem claro que não se deve confundir e generalizar, afirmando que tudo é obsessão, que tudo é provocado por obsessores, como também não se deve atribuir todas as nossas dificuldades à ação dos Espíritos perturbadores. E Kardec não deixou de nos advertir quanto a isto, a esse exagero tão comum no meio espírita. Nem sempre os problemas são de origem espiritual. Pode ser até mesmo um processo de auto-obsessão, como já vimos. (O Lvr. dos Médiuns – A. Kardec – item25). 12 – MODO DE AÇÃO DO OBSESSOR. “Sutilmente, a principio, em delicado processo de hipnose, a Idéia obsidente penetra a mente do futuro hóspede que, desguardado das reservas morais necessárias (…) começa a dar guarida ao pensamento infeliz incorporando-o às próprias concepções e traumas que vêm do passado, através de cujo comportamento cede lugar à manifestação ingrata e dominadora da alienação obsessiva. – Manoel Philomeno de Miranda(Sementes de Vida Eterna – Divaldo Pereira Franco – capítulo 30.) Consciente ou inconscientemente, usando ou não de artifício e sutilezas, o obsessor age sempre se aproveitando das brechas morais que encontra em sua vítima. Os condicionamentos do pretérito são como ímãs a atraí-lo, favorecendo a conexão imprescindível ao processo obsessivo, que tanto pode começar no berço, como na infância ou em qualquer fase da existência daquele que é alvo de seu interesse. Obsessões existem que, apenas, dão prosseguimento, na Terra, à obsessão preexistente no plano espiritual. Agindo na “surdina”, o obsessor se utiliza de todos os recursos ao seu alcance. Sabe que o domínio que exerce sobre a sua vítima tem as suas raízes nos dramas do passado, em que ambos se enredaram, gerando compromissos de parte a parte. Sente então que poderá interferir com o seu pensamento na mente daquele a quem persegue e também que a constância, a repetição exercerá uma espécie de hipnose que o medo e o remorso favorecem, conseguindo assim uma sintonia cada vez maior, até a subjugação ou possessão, dependendo da gravidade de caso e das dívidas que envolvem os personagens. Via de regra, os obsessores chefiam outros obsessores, que tanto podem ser seus cúmplices por vontade própria ou uma espécie de escravos, dominados por processos análogos aos usados com os obsidiados encarnados. Esses Espíritos são empregados para garantir o cerco, intensificar a perturbação não só da vítima como dos componentes do seu circulo familiar. Permanecem ao lado destes, acompanham-lhes os passos, vigiam-lhes os movimentos e têm a incumbência de ocasionar-lhes problemas, mal-estar, confusões, o que conseguirão desde que a criatura visada não se defenda com a luz da prece e o reforço de uma vida edificante, voltada para a prática da caridade e para o desejo constante do bem. Nos casos mais graves, utiliza-se dos ovóides para vampirização, o que resulta numa questão bastante dolorosa e complexa de ser solucionada. 13 – PARASITOSE ESPIRITUAL. “(…) vampiro é toda entidade ociosa que se vale, indebitamente, das possibilidades alheias.” (Missionários da Luz, André Luiz / Chico Xavier cap. 4.) Existe vampirização em larga escala, desde os tempos imemoriais. Sempre existiram criaturas que vivem a expensas de outrem, absorvendo-lhes as energias das mais diferentes maneiras, tanto no plano físico quanto no espiritual. Assim, os que se encontram muito apegados às sensações materiais prosseguem, após o túmulo, a buscar sofregamente os gozos em que se compraziam. Para usufruí-los, vinculam-se aos encarnados que vibram em faixa idêntica, instalando-se então o comércio das emoções doentias. Por outro lado, os obsessores, por vingança e ódio, ligam-se às suas vítimas com o intuito de absorver-lhes a vitalidade, enfraquecendo-as e exaurindo-as, para conseguirem maior domínio. Idêntico procedimento tem os desencarnados que se imantam aos seres que ficaram na Terra e que são os parceiros de paixões desequilibrantes. Ressalte-se que existem aqueles que, já libertos do corpo físico, ligam-se, inconscientemente, aos seres amados que permanecem na crosta terrestre, mas sem o desejo de fazer o mal. E, mesmo entre os encarnados, pessoas existem que vivem permanentemente sugando as forças de outros seres humanos, que se deixam passivamente dominar. Essa dominação não fica apenas adstrita à esfera física, mas, tal como mencionamos no capítulo 7, que se refere à obsessão entre encarnados, intensifica-se durante as horas de sono. Quanto mais profunda for essa sintonia maior será a vampirização. (Sueli C. Schubert-Obsessão e Desebosessao). Em qualquer dos casos configura-se perfeitamente a parasitose espiritual. No livro “Evolução em dois Mundos”, André Luiz compara os parasitas existentes nos reinos inferiores da Natureza à “parasitas espirituais”, visto que os meios utilizados pelos desencarnados, que se vinculam aos que permanecem na esfera física, obedecem aos mesmos princípios de simbiose prejudicial. Reportando-se aos ectoparasitas (os que limitam a própria ação às zonas de superfície) e aos endoparasitas (os que se alojam nas reentrâncias do corpo a que se impõem), traça o autor um paralelo entre estes e a ação dos obsessores. Realmente encontramos muitos desencarnados que agem como ectoparasitas, ou seja, “absorvendo as emanações vitais dos encarnados que com eles se harmonizam aqui e ali”, como são os que se aproximam eventualmente dos fumantes, dos alcoólatras e de todos aqueles que se entregam aos vícios e desregramentos de qualquer espécie. E como endoparasitas conscientes os que, “após se inteirarem dos pontos vulneráveis de suas vítimas”, assenhoreiam-se de seu campo mental “impondo-lhes ao centro coronário a substância dos próprios pensamentos, que a vítima passa a acolher qual se fossem os seus próprios. Assim, em perfeita simbiose, refletem-se mutuamente, estacionários ambos no tempo, até que as leis da vida lhes reclamem, pela dificuldade ou pela dor, a alteração imprescindível” . Agem dessa forma os obsessores que pretendem subjugar a sua vitima, num processo lento, continuo e progressivo. (Evolução em dois Mundos, André Luiz / Chico Xavier e Waldo Vieira, caps. 14º e 15º). O parasitismo espiritual (ou vampirismo) é um processo grave de obsessão que pode ocasionar sérios danos àquele que se faz hospedeiro (o obsidiado), levando-o à loucura ou até mesmo à morte. 14 – OS OVÓIDES “(…) o perispírito se dilata ou contrai, se transforma: presta-se, numa palavra, a todas as metamorfoses, de acordo com a vontade que sobre ele atua.” (O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, Cap. I – Item 56.) Ovóide [do latim ovu + -óide] – 1. Oval, que tem a forma de ovo. 2. Conforme o Espírito André Luiz, é a morfologia (Aspecto externo, formal, que a matéria pode tomar), do perispírito transformado, com órgãos perispirituais retraídos por falta de função, de criaturas em fixação monoideísta, fora das noções de espaço e de tempo, as quais se vinculam como parasitas às vítimas de sua obsessão. A transubstanciação do corpo espiritual num corpo ovóide pode ocorrer nos seguintes casos: 1º) O homem selvagem quando retorna, após a morte do corpo denso, ao plano espiritual, sente-se atemorizado diante do desconhecido. Sendo primitivo, não dispõe de conhecimentos espirituais, e só tem condições de pensar em termos de vida tribal a que se acostumou. Diz-nos André Luiz que a própria vastidão cósmica o assusta, bem como a visão de Espíritos, mesmo os bons e sábios, infunde-lhe grande temor. Dentro do estágio evolutivo que lhe é próprio, crê-se à frente de deuses e, por isso, refugia-se na choça que lhe serviu de moradia terrestre. Anseia por retornar à taba onde vivera e ao convívio dos seus e alimenta-se das vibrações dos que lhe são afins. Nestas condições estabelece-se nele o monoideísmo, isto é, idéia fixa, abstraindo-se de tudo o mais. O pensamento que lhe flui da mente permanece em circuito viciado, continuamente. É o monoideísmo auto hipnotizante. Não havendo outros estímulos, os órgãos do corpo espiritual se retraem ou se atrofiam tal como ocorre aos órgãos do corpo físico que, paralisados, se atrofiam. Aos poucos, esses órgãos do perispírito “se voltam, instintivamente, para a sede do governo mental, onde se localizam, ocultos e definhados, no fulcro dos pensamentos em circuito fechado sobre si mesmos, quais implementos potenciais do germe vivo entre as paredes do ovo”. Diz-se então que o “desencarnado perdeu o seu corpo espiritual, transubstanciando-se num corpo ovóide”. A forma ovóide guarda consigo todos os órgãos de exteriorização da alma, tanto nos planos espirituais quanto nos terrestres, tal qual o ovo ou a semente, que trazem em si a ave ou a árvore do futuro.(Evolução em dois Mundos, André Luiz / Chico Xavier e Waldo Vieira, capítulo 12). 2º) Desencarnados, em profundo desequilíbrio, aspirando a vingar-se ou portadores de vicioso apego, envolvem e influenciam aqueles que lhes são objeto de perseguição ou atenção e auto-hipnotizam-se com as próprias idéias, que se repetem indefinidamente. Em conseqüência, os órgãos perispirítico se retraem, por falta de função, assemelhando-se então a ovóides “vinculados às próprias vítimas que, de modo geral, lhes aceitam, mecanicamente, a influenciação”, por trazerem os fatores predisponentes, quais sejam, a culpa, o remorso, o ódio, o egoísmo, que externam em vibrações incessantes, sob o comando da mente. Configura-se, neste caso, a parasitose espiritual. O hóspede (o obsessor) passa a viver no clima pessoal do hospedeiro (o obsidiado). Esta situação pode prolongar-se até mesmo após a morte física da vítima, dependendo da gravidade das dívidas e natureza dos compromissos existentes entre ambos. 3º) Os grandes criminosos, os pervertidos, os trânsfugas do dever, ao desencarnar, ver-se-ão atormentados pela visão repetida e constante dos próprios crimes, vícios e delitos, em alucinações que os tornam dementados. O clichê mental que exteriorizam, infindáveis vezes torna-lhes o fluxo do pensamento vicioso, resultando no monoideísmo auto hipnotizante. E tal como nos casos anteriores, perdem os órgãos do corpo espiritual, transubstanciando-se em ovóides. Os obsessores utilizam-se desses ovóides para intensificar o cerco sobre suas vítimas, imantando-os a estas. Instala-se daí em diante o parasitismo espiritual. Envolvido nos fluídos dos obsessores, com o pensamento controlado e cerceado, com o cérebro em desequilíbrio pela interferência hipnótica dos algozes, o obsidiado passa a viver no clima que estes criaram, agravado pelas ondas mentais altamente perturbadoras dos ovóides, vendo inclusive os clichês mentais que projetam em fenômenos alucinatórios ou ouvindo-lhes as acusações na acústica da mente. A subjugação, quando levada a efeito nessas condições, acarreta conseqüências gravíssimas, lesando o cérebro ou outros órgãos que estejam sendo visados. Essa situação produz um desequilíbrio total e pode levar a vitima ao suicídio, à loucura irreversível ou ocasionar a morte por deperecimento ou distúrbio orgânico. Quanto aos ovóides, através da bênção da reencarnação é que conseguirão plasmar outra vez o perispírito juntamente com a nova forma carnal. Irão assimilando os recursos orgânicos maternos e, como explica André Luiz, “conforme as leis da reencarnação operam em alguns dias todas as ocorrências de sua evolução nos reinos inferiores da Natureza”. A nova forma perispirítica assim desenvolvida terá condições de persistir ao término da reencarnação, de volta ao plano espiritual. (Evolução em dois Mundos, André Luiz / Chico Xavier e Waldo Vieira, capítulo 12). DESOBSESSÃO. A BASE DA DESOBSESSAO ESPIRITA É O CONHECIMENTO DA VERDADE. Emerson Luccas – Reunião de Desobssessao (C.E.L.C.) Jo: 8:32: E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Jesus no Lar – Néio Lucio/ Chico Xavier. Cap. 25 Só a Verdade fará livre o homem. Senhor, que é a Verdade? Jesus fixou no rosto enigmática expressão e respondeu: — A Verdade total é a Luz Divina total; entretanto, o homem ainda está longe de suportar-lhe a sublime fulguração. A verdade serena abre a porta para a libertação Quando a Verdade brilha diante dos homens revelando-lhes a condição em que se encontram, costumam fugir, apressados, em busca de esconderijos tenebrosos, dentro dos quais possam cultivar a ilusão. Missionários da Luz – André Luis/ Chico Xavier. Cap.11. Somente são dignos da verdade plena os que se encontrem plenamente libertados das paixões. Existem pessoas bondosas, mas que ainda não alcançaram o próprio domínio. Não possuem as emoções, antes são possuídas por elas. Em vista disso, de modo algum lhe poderíamos dar o conhecimento completo do assunto. Estão preparadas para a consolação, não para a verdade. O PODER DA VONTADE 475. Pode alguém por si mesmo afastar os maus Espíritos e libertar-se da dominação deles? “Sempre é possível, a quem quer que seja subtrair-se a um jugo, desde que com vontade firme o queira.” (O Livro dos Espíritos – Allan Kardec). ‘(…) A vontade não é um ser, uma substância qualquer; não é, sequer, uma propriedade da matéria mais etérea que exista. “Vontade é atributo essencial do Espírito, é do ser pensante.” (O Livro dos Médiuns, Allan Kardec item 131.) Abstendo-nos de mobilizar a vontade, seremos invariáveis joguetes das circunstâncias predominantes, no ambiente que nos rodeia; contudo, tão logo deliberemos manobrá-la, é indispensável resolvamos o problema de direção, porquanto nossos estados pessoais nos refletirão a escolha íntima. Existem princípios, forças e leis no universo minúsculo, tanto quanto no universo macro cósmico. Dirija um homem a sua vontade para a idéia de doença e a moléstia lhe responderá ao apelo, com todas as características dos moldes estruturados pelo pensamento enfermiço, porque a sugestão mental positiva determina a sintonia e receptividade da região orgânica, em conexão com o impulso havido, e as entidades microbianas, que vivem e se reproduzem no campo mental dos milhões de pessoas que as entretêm, acorrerão em massa, absorvidas pelas células que as atraem em obediência às ordens interiores, reiteradamente recebidas, formando no corpo a enfermidade idealizada. Libertação-André Luis/Chico Xavier – Cap.2. NEUTRALIZAR A INFLUENCIA E ACAO DOS MAUS ESPIRITOS. 469. Por que meio podemos neutralizar a influência dos maus Espíritos? “Praticando o bem e pondo em Deus toda a vossa confiança, repelireis a influência dos Espíritos inferiores e aniquilareis o império que desejem ter sobre vós”. Guardai-vos de atender às sugestões dos Espíritos que vos suscitam maus pensamentos, que sopram a discórdia entre vós outros e que vos insuflam as paixões más. Desconfiai especialmente dos que vos exaltam o orgulho, pois que esses vos assaltam pelo lado fraco. Essa a razão por que Jesus, na oração dominical, vos ensinou a dizer: “Senhor! Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal.” (O Livro dos Espíritos – Allan Kardec). 153 (…) toda e qualquer defesa do homem reside em Deus. O Consolador – Emmanuel/Chico Xavier. 478. Pessoas há, animadas de boas intenções e que, nada obstante, não deixam de ser obsediadas. Qual, então, o melhor meio de nos livrarmos dos Espíritos obsessores? “Cansar-lhes a paciência, nenhum valor lhes dar às sugestões, mostrar-lhes que perdem o tempo. Em vendo que nada conseguem, afastam-se.” (O Livro dos Espíritos – Allan Kardec). Missionários da Luz – Cap. 18 – Obsessão – André Luis/Chico Xavier Precisávamos manter o concurso vigilante da fraternidade. Observei agradavelmente surpreendido, as emissões magnéticas dos que se reuniam ali, em tarefa de socorro, movidos pelo mais santo impulso de caridade redentora. Nossos técnicos em cooperação avançada valiam-se do fluxo abundante de forças benéficas, improvisando admiráveis recursos de assistência, não só aos obsidiados, mas também aos infelizes perseguidores. De todos os enfermos psíquicos, somente a jovem resoluta a que nos referimos conseguia aproveitar nosso auxílio cem por cento. Identificava-lhe o valoroso esforço para reagir contra o assédio dos perigosos elementos que a cercavam. Envolvida na corrente de nossas vibrações fraternas, recuperara normalidade orgânica absoluta, embora em caráter temporário. Sentia-se tranqüila, quase feliz. Apesar de manter-se em trabalho ativo, Alexandre chamou-me a atenção, assinalando o fato. – Esta irmã, disse o orientador, permanece de fato, no caminho da cura. Percebeu a tempo que a medicação, qualquer que seja não é tudo no problema da necessária restauração do equilíbrio físico. Já sabe que o socorro de nossa parte representa material que deve ser aproveitado pelo enfermo desejoso de restabelecer-se. Por isso mesmo, desenvolve toda a sua capacidade de resistência, colaborando conosco no interesse próprio. Observe. Efetivamente, sentindo-se amparada pela nossa extensa rede de vibrações protetoras, a jovem emitia vigoroso fluxo de energias mentais, expelindo todas as idéias malsãs que os desventurados obsessores lhe haviam depositado na mente, absorvendo, em seguida, os pensamentos regeneradores e construtivos que a nossa influenciação lhe oferecia. Aprovando-me o minucioso exame com um gesto significativo, Alexandre tornou a dizer: Apenas o doente convertido voluntariamente em médico de si mesmo atinge a cura positiva. No doloroso quadro das obsessões, o principio é análogo. Se a vítima capitula sem condições, ante o adversário, entrega-se-lhe totalmente e torna-se possessa, após transformar-se em autômato à mercê do perseguidor. Se possuir vontade frágil e indecisa, habitua-se à persistente atuação dos verdugos e vicia-se no circulo de irregularidades de muito difícil corrigenda, porquanto se converte, aos poucos, em pólos de vigorosa atração mental aos próprios algozes. Em tais casos, nossas atividades de assistência estão quase circunscritas a meros trabalhos de socorro, objetivando resultados longínquos. Quando encontramos, porém, o enfermo interessado na própria cura, valendo-se de nossos recursos para aplicá-los à edificação interna, então podemos prever triunfos imediatos. A NECESSIDADE DA REFORMA INTERIOR “(…) É, pois, indispensável que o obsidiado faça, por sua parte, o que se torne necessário para destruir em si mesmo a causa da atração dos maus Espíritos.” (O Livro dos Espíritos, A.K. 479.) A transformação moral deve ser meta principal de todo espírita, daquele que sente dentro de si mesmo despertarem todas as potências. É a luz que se acende. O chamado que repercute. O romper dos primeiros elos que nos manietavam ao jugo das servidões inferiores. O cair das “escamas”: “E logo lhe caíram dos olhos como que umas escamas e recuperou a vista.” (Atos, 9:18.) Emmanuel analisa magistralmente o instante em que Ananias, sob o influxo do Mestre, devolve a visão a Paulo de Tarso, alertando-nos para outras escamas que também nos revestem: “Não somente os olhos se cobriram de semelhantes excrescências. Todas as possibilidades confiadas a nós outros hão sido eclipsadas pela nossa incúria, através dos séculos. Mãos, pés, língua, ouvidos, todos os poderes da criatura, desde milênios permanecem sob o venenoso revestimento da preguiça, do egoísmo, do orgulho, da idolatria e da insensatez.” Vinha de Luz, Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, capítulo 149. E Emmanuel prossegue explicando que, após render-se incondicionalmente ao Cristo, Paulo entra na cidade onde iria receber a ajuda de Ananias. Mas que, sendo-lhe restituída a visão, Paulo daí em diante entregar-se-ia de corpo e alma à causa do Senhor, e, à custa de extremos sacrifícios, consegue “extrair, por si mesmo, as demais escamas que lhe obscureciam as outras zonas do ser”. E o que temos feito nós para sair de dentro de nossas escamas, que são como couraça a nos revestirem? O VALOR DA PRECE “Em todos os casos de obsessão, a prece é o mais poderoso meio de que se dispõe para demover de seus propósitos maléficos o obsessor.” (A Gênese, Allan Kardec, capítulo 14º, item 46.) Tm: 5:16: Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos. 479. A prece é meio eficiente para a cura da obsessão? “A prece é em tudo um poderoso auxílio”. Mas, crede que não basta que alguém murmure algumas palavras, para que obtenha o que deseja. Deus assiste os que obram não os que se limitam a pedir. É, pois, indispensável que o obsidiado faça, por sua parte, o que se torne necessário para destruir em si mesmo a causa da atração dos maus Espíritos.” ( O Livro dos Espíritos – Allan Kardec). Missionários da Luz – André Luis/Chico Xavier. Cap.6. A oração é o mais eficiente antídoto do vampirismo. A prece não é movimento mecânico de lábios, nem disco de fácil repetição no aparelho da mente. É vibração, energia, poder. A criatura que ora, mobilizando as próprias forças, realiza trabalhos de inexprimível significação. Semelhante estado psíquico descortina forças ignoradas, revela a nossa origem divina e coloca-nos em contacto com as fontes superiores. Dentro dessa realização, o Espírito, em qual quer forma, pode emitir raios de espantoso poder. E você não pode ignorar que as próprias formas inferiores da Terra se alimentam quase que integralmente de raios. Descem sobre a fronte humana, em cada minuto, bilhões de raios cósmicos, oriundos de estrelas e planetas amplamente distanciados da Terra, sem nos referirmos aos raios solares, caloríficos e luminosos, que a ciência terrestre mal começa a conhecer. Os raios gama, provenientes do elemento rádio que se desintegra incessantemente no solo, e os de várias expressões emitidos pela água e pelos metais, alcançam os habitantes da Terra pelos pés, determinando consideráveis influenciações. E, em sentido horizontal, experimenta o homem a atuação dos raios magnéticos exteriorizados pelos vegetais, pelos irracionais e pelos próprios semelhantes. E as emanações de natureza psíquica que envolve a Humanidade,provenientes das colônias de seres desencarnados que rodeiam a Terra? Em cada segundo, André, cada um de nós recebe trilhões de raios de vária ordem e emitimos forças que nos são peculiares e que vão atuar no plano da vida, por vezes em regiões muitíssimo afastadas de nós. Nesse círculo de permuta incessante, os raios divinos, expedidos pela oração santificadora, convertem-se em fatores adiantados de cooperação eficiente e definitiva na cura do corpo, na renovação da alma e iluminação da consciência. Toda prece elevada é manancial de magnetismo criador e vivificante e toda criatura que cultiva a oração, como devido equilíbrio do sentimento, transforma-se, gradativamente, em foco irradiante de energias da Divindade. CULTO DO EVANGELHO NO LAR. Mt: 18:20: Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles. Todo integrante de uma equipe de desobsessão precisa compreender a necessidade do culto do Evangelho no lar. Pelo menos, semanalmente, é aconselhável se reúna com os familiares ou com alguns parentes, capazes de entender a importância da iniciativa, em torno dos estudos da Doutrina Espírita, à luz do Evangelho do Cristo e sob a cobertura moral da oração. O culto do Evangelho no abrigo doméstico equivale a lâmpada acesa para todos os imperativos do apoio e do esclarecimento espiritual. (Desobsessão – Cap. 70 – André Luis/Waldo Vieira/Chico Xavier). Estamos colhendo mais um ensinamento sobre os efeitos da prece. Nunca poderemos enumerar todos os benefícios da oração. Toda vez que se ora num lar, prepara-se a melhoria do ambiente doméstico. Cada prece do coração constitui emissão eletromagnética de relativo poder. Por isso mesmo, o culto familiar do Evangelho não é tão só um curso de iluminação interior, mas também processo avançado de defesa exterior, pelas claridades espirituais que acende em torno. O homem que ora traz consigo inalienável couraça. O lar que cultiva a prece transforma-se em fortaleza, compreenderam? As entidades da sombra experimentam choques de vulto, em contato com as vibrações luminosas deste santuário doméstico, e é por isso que se mantêm a distância, procurando outros rumos… (Os Mensageiros – Cap. 37 André Luiz/Chico Xavier). O lar não é somente a moradia dos corpos, mas, acima de tudo, a residência das almas. O santuário doméstico que encontre criaturas amantes da oração e dos sentimentos elevados converte-se em campo sublime das mais belas florações e colheitas espirituais. Missionários da Luz – André Luis/Chico Xavier. Cap.6. Estudos Extras. É forçoso que os seareiros da desobsessão não se circunscrevam, em matéria de atividade espírita, aos assuntos do grupo. A fim de enriquecerem o próprio grupo com valores necessários à educação coletiva e à renovação de cada companheiro, é imprescindível aceitem o estudo nobre, qualquer que ele seja nos arraiais da Doutrina Espírita ou fora deles, para que progridam em discernimento e utilidade na obra de recuperação que lhes cabe, iluminando convicções e dissipando incertezas. Aprender sempre e saber mais é o lema de todo espírita que se consagra aos elevados princípios que abraça. E na faina da desobsessão é preciso entesouremos conhecimento e experiência, para que os instrutores Espirituais nos encontrem maleáveis e proveitosos na extensão do bem que nos propomos cultivar e desenvolver. (Desobsessão – André Luis/Waldo Vieira/Chico Xavier). Cap.72 Não poderíamos contar com uma boa mediunidade sem a consolidação dos nossos bons propósitos; e para sermos úteis, nos reinos do Espírito, cabe-nos aprender, em primeiro lugar, e a viver espiritualmente, embora estejamos ainda na carne. Missionárias da Luz – André Luis/Chico Xavier. Cap.5 Templo Espírita – Reuniões de Desobsessão. À medida que se nos aclara o entendimento, nas realizações de caráter mediúnico, percebe que as lides da desobsessão pedem o ambiente do templo espírita para se efetivarem com segurança. Para compreender isso, recordemos que, se muitos doentes conseguem recuperar a saúde no clima doméstico, muitos outros reclamam o hospital. Se no lar dispomos de agentes empíricos a benefício dos enfermos, numa casa de saúde encontramos toda uma coleção de instrumentos selecionados para a assistência pronta. No templo espírita, os instrutores desencarnados conseguem localizar recursos avançados do plano espiritual para o socorro a obsidiados e obsessores, razão por que, tanto quanto nos seja possível, é aí, entre as paredes respeitáveis da nossa escola de fé viva, que nos cabe situar o ministério da desobsessão. Razoável, ainda, observar que os servidores de semelhante realização não podem assumir, sem prejuízo, compromissos para outras atividades medianímicas, antes ou depois do trabalho em que se comprometem a benefício dos sofredores desencarnados. Desobsessão – André Luis/Waldo Vieira/Chico Xavier. Cap.9. 8 – As sessões de desobsessão têm valor? Em que condições? Toda recomendação verbal e todo entendimento pela palavra, através das sessões de desobsessão, se revestem de profundo valor, mas somente quando autenticados pelo nosso esforço de reabilitação íntima, sem a qual todas as frases enternecedoras passarão infrutíferas, quais músicas emocionantes sobre a vasa do charco. . (Leis de Amor – Emmanuel – Chico Xavier e Waldo Vieira). A IMPORTÂNCIA DA FLUÍDOTERAPIA “Nos casos de obsessão grave, o obsidiado fica como que envolto e impregnado de um fluído pernicioso, que neutraliza a ação dos fluídos salutares e os repele. É daquele fluído que importa desembaraçá-lo. Ora, um fluído mau não pode ser eliminado por outro igualmente mau. Por meio de ação idêntica à do médium curador, nos casos de enfermidade, preciso se Faz expelir um Fluído mau com o auxilio de um fluído melhor.” (A Gênese, Allan Kardec, capítulo 14º, item 46.) A fluidoterapia, como o próprio nome indica, é o tratamento feito com fluídos, ou seja, através dos passes e da água fluidificada. 2Ti:1:6: Por este motivo, te lembro que despertes o dom de Deus, que existe em ti pela imposição das minhas mãos. O passe é um ato de amor na sua expressão mais sublimada. É uma doação ao paciente daquilo que o médium tem de melhor, enriquecido com os fluídos que o seu guia espiritual traz, e ambos — médium e Benfeitor espiritual — formando uma única vontade e expressando o mesmo sentimento de amor. Mt: 10:42: E qualquer que tiver dado só que seja um copo de água fria a um destes pequenos, em nome de discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão. A criatura que ora ou medita, exterioriza poderes, emanações fluídicas que por enquanto escapam a analise da inteligência vulgar. E a linfa potável recebe-nos a influenciação de modo claro, condensando linhas de forcas magnéticas e pricípios elétricos que aliviam e sustentam, ajudam e curam. Reconheçamos que o Mestre quando se referiu a água simples, doada em nome de sua memória, reporta-se aos valores reais da providencia, a beneficio da carne e do espírito, sempre que estacionam através de suas zonas enfermiças. O orvalho do Plano Divino magnetizara o liquido com raios de amor em forma de bênçãos, e estarás então consagrando o sublime ensinamento do copo de água pura abençoada dos céus. A constância da aplicação da fluidoterapia, aos poucos, propiciará ao enfermo as energias de que carece e o alivio que tanto busca. (Mensagem de Saúde Espiritual – Emmanuel/Chico Xavier). Disciplinar o Verbo. Antigo Testamento: Sl:34: 12 a 14: 12 Quem é o homem que deseja a vida, que quer largos dias para ver o bem? 13 Guarda a tua língua do mal e os teus lábios, de falarem enganosamente. 14 Aparta-te do mal e faze o bem; procura a paz e segue-a. 11 – Qual o papel do desejo, da palavra, da atividade e da ação no fenômeno obsessivo? Cada um de nós é um acumulador por si, retendo as forças construtivas ou destrutivas que geramos. Desejo, palavra, atitude a ação representam eletroímãs, através dos quais atraímos forças iguais àquelas que exteriorizamos no rumo dos semelhantes. . (Leis de Amor – Emmanuel – Chico Xavier e Waldo Vieira). Cap.14- Obreiros da Vida Eterna (André Luís e Chico Xavier). No estado atual da educação humana. é muito difícil alimentar, por mais de cinco minutos, conversação digna e cristalina, numa assembléia superior a três criaturas encarnadas. No Mundo maior – André Luis/ Chico Xavier. Cap.22. A palavra, qualquer que ela seja, surge invariàvelmente dotada de energias elétricas específicas, libertando raios de natureza dinâmica. A mente, como não ignoramos, é o incessante gerador de força, através dos fios positivos e negativos do sentimento e do pensamento, produzindo o verbo que é sempre uma descarga eletromagnética, regulada pela voz. Por isso mesmo, em todos os nossos campos de atividade, a voz nos tonaliza a exteriorização, reclamando apuro de vida interior, de vez que a palavra, depois do impulso mental, vive na base da criação; é por ela que os homens se aproximam e se ajustam para o serviço que lhes compete e, pela voz, o trabalho pode ser favorecido ou retardado, no espaço e no tempo. 1:Co:15:33: Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes. RECONCILÍA-TE COM VOSSOS INIMIGOS. MT: 5:23ª26: Bíblia sagrada – Novo Testamento. 23 Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24 deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem, e apresenta a tua oferta. 25 Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão. 26 Em verdade te digo que, de maneira nenhuma, sairás dali, enquanto não pagares o último ceitil. Evangelho Segundo o Espiritismo Cap. X – Item 6. Importa, conseguintemente, do ponto de vista da tranqüilidade futura, que cada um repare, quanto antes, os agravos que haja causado ao seu próximo, que perdoe aos seus inimigos, a fim de que, antes que a morte lhe chegue, esteja apagado qualquer motivo de dissensão, toda causa fundada de ulterior animosidade. Por essa forma, de um inimigo encarniçado neste mundo se pode fazer um amigo no outro? pelo menos, o que assim procede põe de seu lado o bom direito e Deus não consente que aquele que perdoou sofra qualquer vingança. Quando Jesus recomenda que nos reconciliemos o mais cedo possível com o nosso adversário, não é somente objetivando apaziguar as discórdias no curso da nossa atual existência? é, principalmente, para que elas se não perpetuem nas existências futuras. Não saireis de lá, da prisão, enquanto não houverdes pago até o último centavo, isto é, enquanto não houverdes satisfeito completamente a justiça de Deus. BIBLIOGRAFIA: O Livro dos Espíritos – Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec O Livro dos Médiuns – Allan Kardec. A Gênese – Allan Kardec. Obras Póstumas, Allan Kardec. O Consolador – Emmanuel – Chico Xavier. Jesus no Lar – Néio Lucio – Chico Xavier. Bíblia Sagrada – Antigo e Novo Testamento. No Mundo Maior – André Luis – Chico Xavier. Obreiros da Vida Eterna – André Luis – Chico Xavier. Libertação – André Luis – Chico Xavier. Mecanismo. da Mediunidade- André Luiz/Chico Xavier e Waldo Vieira. Entre o Céu e a Terra – André Luis – Chico Xavier. Os Mensageiros – André Luis – Chico Xavier. Missionários da Luz – André Luis – Chico Xavier. Evolução em dois Mundos, André Luiz / Chico Xavier e Waldo Vieira. Nos Domínios da Mediunidade – André Luiz – Chico Xavier. Sol nas Almas – André Luis – Waldo Vieira. Obsessão e Desobsessão – Suely Caldas Schubert. Paciência – Emmanuel / Chico Xavier. Leis de Amor – Emmanuel – Chico Xavier e Waldo Vieira. Desobsessão – André Luis/Waldo Vieira/Chico Xavier. Vinha de Luz, Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier. Manoel Philomeno de Miranda (Sementes de Vida Eterna – Divaldo Pereira Franco. Ideal Espírita, Scheila – Chico Xavier. Novo Dicionário – Aurélio Buarque de Holanda Ferreira Código Internacional de Doenças (OMS) e CID – *Código Internacional de Doenças. Dicionário Espírita – Atualiz. 19/03/2006 – C/ Etimologia Origem das Palavras. Mensagem de Saúde Espiritual – Emmanuel/Chico Xavier
Uma nova postura da *medicina* frente aos desafios da espiritualidade. Vejam que interessante a palestra sobre a glândula pineal do *Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico psiquiatra* que coordena a cadeira de Medicina e Espiritualidade na USP: A obsessão espiritual como *doença da alma*, já é reconhecida pela Medicina. Em artigos anteriores, escrevi que a *obsessão espiritual,* na qualidade de *doença da alma*, ainda não era catalogada nos compêndios da Medicina, por esta se estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do Ser e, com isso, não levava em consideração a existência da alma, do espírito. No entanto, quero retificar, atualizar os leitores de meus artigos com essa informação, pois desde 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de *saúde*, ao lado do aspecto físico, mental e social. Antes, a OMS definia *saúde* como o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do indivíduo e desconsiderava o bem estar espiritual, isto é, o sofrimento da alma; tinha, portanto, uma visão reducionista, organicista da natureza humana, não a vendo em sua totalidade: *mente, corpo e espírito.*
Mas, após a data mencionada acima, ela passou a definir *saúde* como o estado de completo bem-estar do ser humano integral: *biológico, psicológico, social e espiritual.*
Desta forma, a *obsessão espiritual* oficialmente passou a ser conhecida na Medicina como *possessão* e *estado de transe*, que é um item do CID – *Código Internacional de Doenças* – que permite o diagnóstico da *interferência espiritual Obsessora*.
O CID 10, item F.44.3 – define estado de transe e possessão como a perda transitória da identidade com manutenção de consciência do meio-ambiente, fazendo a distinção entre os normais, ou seja, os que acontecem por *incorporação* ou *atuação dos espíritos*, dos que são patológicos, provocados por doença.
Os casos, por exemplo, em que a pessoa entra em *transe durante* os cultos religiosos e *sessões mediúnicas* não são considerados doença.
Neste aspecto, a *alucinação* é um sintoma que pode surgir tanto nos *transtornos mentais psiquiátricos* – nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou o que popularmente se chama de *loucura *bem como na interferência de um ser desencarnado, a *Obsessão espiritual*. Portanto, a *Psiquiatria* já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios. O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria – DSM IV – alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma *alucinação* ou *loucura*. Na Faculdade de Medicina DA USP, o Dr. *Sérgio Felipe de Oliveira*, médico, que coordena a cadeira (hoje obrigatória) de Medicina e Espiritualidade. Na Psicologia, *Carl Gustav Jung*, discípulo de *Freud*, estudou o caso de uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas. Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas. Em minha prática clínica (também praticada por *Ian Stevenson),* a grande maioria dos pacientes, rotulados pelos psiquiatras de “psicóticos” por ouvirem vozes (*clariaudiência*) ou verem espíritos (*clarividência*), na verdade, são *médiuns* com *desequilíbrio mediúnico* e não com um desequilíbrio mental, psiquiátrico. (Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do momento que tivermos uma Medicina que leva em consideração o Ser Integral). Portanto, a *obsessão espiritual* como uma *enfermidade da alma*, merece ser estudada de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida do enfermo..
Texto de *Osvaldo Shimoda* *Sérgio Felipe de Oliveira* é um *psiquiatra* brasileiro, doutor em Neurociências, mestre em Ciências pela USP (*Universidade de São Paulo*) e destacado pesquisador na área da *Psicobiofísica*. A sua pesquisa reúne conceitos de *Psicologia*, de *Física*, de *Biologia* e de *Espiritismo*. Desenvolve estudos sobre a *glândula pineal*, estabelecendo relações com atividades psíquicas e recepção de sinais do mundo espiritual por meio de ondas eletromagnéticas. Realiza um trabalho junto à Associação Médico-Espírita de São Paulo *AMESP* e possui a clínica *Pineal Mind*, onde faz seus atendimentos e aplica suas pesquisas. Segundo o mesmo, a *pineal* forma os *cristais de apatite* que, em indivíduos adultos, facilita a captura do *campo magnético* que chega e repele outros *cristais*. Esses cristais são apontados através de exames de *tomografia* em pacientes com facilidade no fenômeno da *incorporação*. Já em outros pacientes, em que os exames não apontam tais cristais, foi observado que o *desdobramento* fora facilmente apontado. Segundo a revista *Espiritismo & Ciência, [1]* “o mistério não é recente. Há mais de dois mil anos, a glândula pineal é tida como a sede da *alma*. Para os praticantes da *ioga*, a pineal é o *ajna chakra*, ou o *“terceiro olho”*, que leva ao autoconhecimento. O filósofo e matemático francês *René Descartes*, em Carta a Mersenne, de 1640, afirma que “existiria no cérebro uma glândula que seria o local onde a alma se fixaria mais intensamente”. Sérgio Felipe de Oliveira tem feito palestras sobre o tema em várias universidades do Brasil e do exterior, inclusive na Universidade de Londres. Numa apresentação na Universidade de Caxias do Sul, o pesquisador afirmou ter recebido vários estímulos para estudar a glândula pineal quando ainda estava concentrado em pesquisas na área de física e matemática. Um desses estímulos foi uma visão em que lhe apareceu o professor *Zerbini*, renomado médico cardiologista e pioneiro dos transplantes de coração no Brasil. Zerbini, a quem Sérgio teria substituído em seus dois últimos compromissos acadêmicos, sugeriu a Sérgio insistentemente (durante a visão) que estudasse a glândula pineal, conforme o relato do pesquisador. Nas moléstias da alma, como nas enfermidades do corpo físico, antes da afecção existe o ambiente. As ações produzem efeitos, os sentimentos geram criações, os pensamentos dão origem a formas e conseqüências de infinitas expressões. E, em virtude de cada Espírito representar um universo por si, cada um de nós é responsável pela emissão das forças que lançamos em circulação nas correntes da vida. (Missionários da Luz – André Luis/Chico Xavier. Cap.4). LIGACAO ESPIRITUAL: O arremesso da imaginação ostenta energia ilimitada quanto o infinito, plasmando telas caleidoscópicas de maravilhosos efeitos. A objetiva da memória desvela os sucessos mais recônditos do destino transato ressuscitando o hausto grandioso da vida a palpitar nas trilhas eternas. A engrenagem do raciocínio articula os passos da criatura com sutileza admirável no silêncio do santuário craniano. Na mente, desfruta o homem da liberdade maior e o pensamento viaja sem peias, nos vôos do espírito que muitas vezes nem se debuxam no rosto. Em sua atmosfera há sempre zonas inacessíveis, acontecimentos inexplorados e imperscrutáveis para todas as demais criaturas encarnadas. Nem mesmo as fantasias arrojadas de escritores geniais, os transportes da poesia, os matizes mais raros da pintura, as harmonias da música excelsa ou os avanços originais do progresso contemporâneo desnudam o cérebro humano nos pujantes tesouros de que dispõe. Por mais turbilhonárias que sejam as paisagens ao derredor, o homem detém na própria existência introspectiva uma cidadela francamente isolada e invisível. Contudo, é justamente nela que o Espírito benfeitor ou malfeitor em qualquer condição, pela sintonia mental, logra penetrar trans-passando-a em todos os escaninhos, devassando-lhe todos os segredos, decifrando-lhe todos os mistérios. Razoável considerar, portanto, que o espírito desencarnado retém o maior instrumento de sondagem da mente humana: a sua própria mente livre. No refúgio em que te entrincheiras nos momentos mais agudos da tarefa que te cabe realizar, é na mente, núcleo vibratório onde enxameiam as faculdades da alma, que recebes o bafejo nutriente dos Emissários da Espiritualidade Superior, em visitas benévolas de carinho santificante, ou o sopro doentio das entidades infelizes que te procuram, através das hipnoses perturbadoras da obsessão. Se o psicólogo, o poeta, o compositor, o pintor ou o cientista ainda corporificado na Terra, com todas as suas forças e criações arrebatadoras não te conseguem surpreender a fortaleza interior, os desencarnados, ainda aqueles de posição menos digna e desprovidos de todos os recursos de elevação, paradoxalmente, invadem-na sempre que permites, por verdadeiros vândalos do espírito, violadores de almas saqueando-te as energias em obscuros processos de vampirismo e destruição. Urge estudemos os impulsos do instinto, os prodígios da emoção, os poderes da vontade e as forças do pensamento. Por isso mesmo, reportando-nos à ciência moderna quando alinha os méritos da medicina psicossomátima e a análise psíquica, é natural reverenciemos a sabedoria permanente do Cristo em nos advertindo, para a valorização da vida em qualquer tempo: “Orai e vigiai para não cairdes em tentação”. Sol nas Almas – (Waldo Vieira/André Luis. Cap.7). O Livro dos Espíritos – Allan Kardec: 511. A cada indivíduo achar-se á ligado, além do Espírito protetor, um mau Espírito, com o fim de impelilo ao erro e de lhe proporcionar ocasiões de lutar entre o bem e o mal? “Ligado, não é o termo”. É certo que os maus Espíritos procuram desviar do bom caminho o homem, quando se lhes depara ocasião. Sempre, porém, que um deles se liga a um indivíduo, o fara por si mesmo, porque conta ser atendido. Há então luta entre o bom e o mau, vencendo aquele por quem o homem se deixe influenciar. 514. Os Espíritos familiares são os mesmos a quem chamamos Espíritos simpáticos ou Espíritos protetores? (…) O mau gênio é um Espírito imperfeito ou perverso, que se liga ao homem para desviá-lo do bem. Obra, porém, por impulso próprio e não no desempenho de missão. A tenacidade da sua ação está em relação direta com a maior ou menor facilidade de acesso que encontre por parte do homem, que goza sempre da liberdade de escutar-lhe a voz ou de lhe cerrar os ouvidos. Se o perseguidor invisível aos olhos terrestres erige agrupamentos para culto sistemático à revolta e ao egoísmo, o homem encarnado, senhor de valiosos patrimônios de conhecimento santificante, garante-lhe a obra nefasta pela fuga constante às obrigações divinas de cooperador de Deus, no plano de serviço em que se localiza, alimentando ruinosa aliança. Um e outro, por isto, partilhando os resultados da indiferença destrutiva ou da ação condenável, atritam e se vascolejam reciprocamente, tais quais feras que se entredevoram na floresta da vida. Obsidiam-se, mutuamente, quando nos atilhos educativos da carne ou na ausência deles. Atravessam séculos, assim, jungidos um ao outro, presos a lamentáveis ilusões e propósitos sinistros, com extremas perturbações para si mesmos, já que a herança celestial se faz naturalmente vedada a todos aqueles que menosprezam em si próprios as sementes divinas. Libertação – (André Luiz/Chico Xavier). 1- O QUE É A OBSESSÃO. Mt:12:43ª45: 43 E, quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso, e não o encontra. 44 Então, diz: Voltarei para a minha casa, donde saí. E, voltando, acha-a desocupada, varrida e adornada. 45 Então, vai e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele, e,entrando, habitam ali; e são os últimos atos desse homem piores do que os primeiros. Assim acontecerá também a esta geração má. Obsessão – do latim obsessione. Impertinência, perseguição, vexação. Preocupação com determinada idéia, que domina doentiamente o espírito, e resultante ou não de sentimentos recalcados; idéia fixa; mania. ( Aurélio Buarque de Holanda Ferreira). Na conceituação de Kardec: Obsessão, “trata-se do domínio que alguns espíritos podem adquirir sobre certas pessoas. São sempre espíritos inferiores que procuram dominar, pois aos bons não exercem nenhum constrangimento. A obsessão apresenta caracteres diversos que é necessário distinguir, e que resultam do grau do constrangimento e da natureza dos efeitos que produzem”(A. Kardec – L. dos Médiuns –Cap. XXIII- Item 237). “A obsessão é a ação persistente que um Espírito mal exerce sobre um Indivíduo”. “Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais.” (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, cap. 28º, Item 81.) Pululam em torno da Terra os maus Espíritos, em conseqüência da inferioridade moral de seus habitantes. A ação malfazeja desses Espíritos é parte integrante dos flagelos com que a Humanidade se vê a braços neste mundo. A obsessão que é um dos efeitos de semelhante ação, como as enfermidades e todas as atribulações da vida, deve, pois, ser considerada como provação ou expiação e aceita com esse caráter. (A Gênese – Cap. XIV – Item 45 – Obsessões e Possessões). (…) “Quase sempre a obsessão exprime vingança tomada por um Espírito e cuja origem freqüentemente se encontra nas relações que o obsidiado manteve com o obsessor, em precedente existência.” (A Gênese, Allan Kardec, capítulo 14º, item 46). Obsessão – cobrança que bate às portas da alma – é um processo bilateral. Faz-se presente porque existe de um lado o cobrador, sequioso de vingança, sentindo-se ferido e injustiçado, e de outro o devedor, trazendo impresso no seu perispírito as matrizes da culpa, do remorso ou do ódio que não se extinguiu. (Suely Caldas Schubert – Obsesso e Desobsessão). O Consolador –(Emmanuel – Chico Xavier). 393 – Como entender a obsessão: É prova inevitável ou acidente que se possa afastar facilmente, anulando-se os efeitos? A obsessão é sempre uma prova, nunca um acontecimento eventual. No seu exame, contudo, precisamos considerar os méritos da vítima e a dispensa da misericórdia divina a todos os que sofrem. Para atenuar ou afastar os seus efeitos, é imprescindível o sentimento do amor universal no coração daquele que fala em nome de Jesus. Não bastarão as fórmulas doutrinárias. É indispensável a dedicação, pela fraternidade mais pura. Os que se entregam à tarefa da cura das obsessões precisam ponderar, antes de tudo, a necessidade de iluminação interior do médium perturbado, porquanto na sua educação espiritual reside a própria cura. Se a execução desse esforço não se efetua, tende cuidado, porque, então, os efeitos serão vnsivos a todos os centros de força orgânica e psíquica. O obsidiado que entrega o corpo, sem resistência moral, às entidades ignorantes e perturbadas, é como o artista que entregasse seu violino precioso a um malfeitor, o qual, um dia, poderá renunciar à posse do instrumento que lhe não pertence, deixando-o esfacelado, sem que o legítimo, mas imprevidente dono, possa utilizá-lo nas finalidades sagradas da vida. A obsessão, tanto vista do ângulo do obsidiado quanto do prisma do obsessor, somente ocorre porque os seres humanos ainda carregam em suas almas mais elevada taxa de sombras que de luz. Enquanto isso ocorrer, haverá obsessores e obsidiados: o domínio negativo de quem é mentalmente mais forte, sobre o mais fraco; do credor sobre o devedor. E haverá algozes e vítimas. Tal estado de coisas unicamente se harmonizará quando existirem apenas irmãos que se amem. Resumindo, diremos: configura-se a obsessão toda vez que alguém, encarnado ou desencarnado, exercer sobre outrem constrição mental negativa – por um motivo qualquer – através de simples sugestão, indução ou coação, com o objetivo de domínio – processo esse que se repete continuamente, na Terra ou no Plano Espiritual inferior. E, por conseguinte, teremos o obsessor e o obsidiado. 2. AS INFLUENCIAÇOES ESPIRITUAIS. “Influem os Espíritos em nosso pensamento, e em nossos atos?”. Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem. (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 459) Exerce os Espíritos alguma influência nos acontecimentos da vida? “Certamente, pois que vos aconselham.” (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 525) Como podem os Espíritos, em sua origem, quando ainda não têm consciência de si mesmos, gozar da liberdade de escolha entre o bem e o mal? Há neles algum princípio, qualquer tendência que os encaminhe para uma senda de preferência a outra? “O livre arbítrio se desenvolve a medida que o Espírito adquire a consciência de si mesmo. Já não haveria liberdade, desde que a escolha fosse determinada por uma causa independente da vontade do Espírito. A causa não está nele, está fora dele, nas influências a que cede em virtude da sua livre vontade. É o que se contém na grande figura emblemática da queda do homem e do pecado original: uns cederam à tentação, outros resistiram.” a) — Donde vêm as influências que sobre ele se exercem? “Dos Espíritos imperfeitos, que procuram apoderar se dele, dominá-lo, e que rejubilam com o fazê-lo sucumbir”. “Foi isso o que se intentou simbolizar na figura de Satanás.” b) — Tal influência só se exerce sobre o Espírito em sua origem? “Acompanha o na sua vida de Espírito, até que haja conseguido tanto império sobre si mesmo, que os maus desistem de obsidiá-lo.” (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 122) Livros dos Espíritos, Allan Kardec, Cap. I, parte 2, questão 102 : São inclinados ao mal, de que fazem o objeto de suas preocupações. Como Espíritos, dão conselhos pérfidos, sopram a discórdia e a desconfiança e se mascaram de todas as maneiras para melhor enganar. Ligam-se aos homens de caráter bastante fraco para cederem às suas sugestões, a fim de induzi-los à perdição, satisfeitos com o conseguirem retardar-lhes o adiantamento, fazendo-os sucumbir nas provas por que passam…. (Terceira Ordem. Décima Classe. ESPÍRITOS IMPUROS) Kardec nos demonstra que, na maioria das vezes, estamos todos nós – encarnados – agindo sob a influência de entidades espirituais que se afina com o nosso modo de pensar e de ser, ou em cujas faixas vibratórias respiramos. Por sua vez, os que estão no plano extrafísico também se acham passíveis das mesmas influenciações, partidas de mentes que lhes compartilham o modo de pensar, ou de outras que se situam em planos superiores. No caso de serem ainda de evolução mediana ou inferior, de desafetos, de seres que se buscam intensamente pelo pensamento, num conúbio de vibrações e sentimentos incessantes. Essa permuta é contínua e cabe a cada indivíduo escolher, optar pela onda mental com que irá sintonizar. (Suely Caldas Schubert – Obsesso e Desobssessao). Raios, Ondas, Médiuns, Mentes… (Introdução – Emannuel). Cada médium com a sua mente. Cada mente com os seus raios, personalizando observações e interpretações. E, conforme os raios que arremessamos erguer-se-nos-a o domicílio espiritual na onda de pensamentos a que nossas almas se afeiçoam. Isso, em boa síntese, equivale ainda a repetir com Jesus: – A cada qual segundo suas obras. Nos Domínios da Mediunidade – ( André Luiz – Chico Xavier). 3 – COMPANHIAS ESPIRITUAIS. (…) criando imagens fluídicas, o pensamento se reflete no envoltório perispirítico, como num espelho; toma nele corpo e aí de certo modo se fotografa. (“…) Desse modo é que os mais secretos movimentos da alma repercutem no envoltório fluídico; que uma alma pode ler noutra alma como num livro e ver o que não é perceptível aos olhos do corpo.” (A Gênese, A.Kardec, Cap. 14º, Item 15.) 19 – As companhias têm influência na obsessão? Assevera o Cristo – “Buscai e acharás”. Encontraremos, sim , os companheiros que buscamos, seja para o bem ou para o mal. (Leis de Amor – Emmanuel – Chico Xavier e Waldo Vieira). MATÉRIA MENTAL – Mec.da Mediunidade – Cap.4. (André Luiz e Chico Xavier) PENSAMENTO DAS CRIATURAS – a matéria mental dos seres se graduam nos mais diversos tipos de onda, passando pelas oscilações curtas, médias e longas. INDUÇÃO MENTAL – A indução significa o processo através do qual um corpo que detenha propriedades eletromagnéticas pode transmiti-las a outro corpo sem contato visível, no reino dos poderes mentais a indução exprime processo idêntico. FORMAS-PENSAMENTOS – Emitindo uma idéia, passamos a refletir, idéia essa que logo se corporifica, com intensidade correspondente à nossa insistência em sustentá-la. É nessa projeção de forças, que se nos movimenta o Espírito no mundo das formas-pensamentos, construções substanciais na esfera da alma, que nos liberam o passo ou no-lo escravizam, na pauta do bem ou do mal de nossa escolha. Sabemos todos que o pensamento é onda de vida criadora, emitindo forças e atraindo-as, segundo a natureza que lhe é própria. Fácil entender, à vista disso, que nos movemos todos num oceano de energia mental. Cada um de nós é um centro de princípios atuantes ou de irradiações que liberamos, consciente ou inconscientemente. Paciência – Emmanuel / Chico Xavier). Analisemos com cuidado a nossa escolha, em qualquer problema ou situação do caminho que nos é dado percorrer, porquanto o nosso pensamento voará, diante de nós, atraindo e formando a realização que nos propomos atingir e, em qualquer setor da existência, a vida responde, segundo a nossa solicitação. Seremos devedores dela pelo que houvermos recebido (Entre o céu e a Terra – A.LC. X.) A uma simples vibração do nosso ser, a um pensamento emitido, por mais secreto nos pareça, evidenciamos de imediato a faixa vibratória em que nos situamos, que terá pronta repercussão naqueles que estão na mesma freqüência vibracional. Assim, atrairemos aqueles que comungam conosco e que se identificam com a qualidade de nossa emissão mental. Através desse processo, captando as nossas intenções, sentindo as emoções que exteriorizamos e “lendo” os nossos pensamentos é que os Espíritos se aproximam de nós e, não raro, passam a nos dirigir, comandando nossos atos. Isso se dá imperceptivelmente. Afinizados conosco, querendo e pensando como nós, fácil se torna a identificação, ocorrendo então que passamos a agir de comum acordo com eles, certos de que a sua é a nossa vontade – tal a reciprocidade de sintonia existente. Não entraremos na questão do livre-arbítrio, sobejamente conhecida dos espíritas. Sabemos que a nossa vontade é livre de aceitar ou não estas influenciações. Que a decisão é sempre de nossa responsabilidade individual. O importante é meditarmos a respeito de quanto somos influenciáveis, e quão fracos e vacilantes somos. Fácil é, pois, aos Espíritos, nos dirigirem. Isto acontece com os homens em geral, sejam eles médiuns ostensivos ou não. Na realidade como médiuns, todos somos sensíveis a essas aproximações e ninguém há que esteja absolutamente livre de influenciações espirituais. Escolher a nossa companhia espiritual é de nossa exclusiva responsabilidade. Somos livres para a opção. (Suely C. Schubert – Obsesso e Desobssessao). 4 – GRADAÇÃO (Aumento ou Diminuição) DAS OBSESSÕES. “É assim que somos, por vezes, loucos temporários, grandes obsidiados de alguns minutos, alienados mentais em marcadas circunstâncias de lugar ou de tempo, ou, ainda, doentes do raciocínio em crises periódicas, médiuns lastimáveis da desarmonia, pela nossa permanência longa em reflexos condicionados viciosos, adquirindo compromissos de grave teor nos atos menos felizes que praticamos, semi-inconscientementes, sugestionados uns pelos outros, porquanto, perante a Lei, a nossa vontade é responsável em todos os nossos problemas de sintonia.” (Mec.da Mediunidade- André Luiz/Chico Xavier e Waldo Vieira, capítulo 16º). O problema da obsessão reside, principalmente, no estado de sutileza em que possa apresentar-se, de tal forma que não é detectada com facilidade, passando muitas vezes inteiramente despercebida… O mais corriqueiro é que a pessoa se deixe levar pelo seu lado negativo, já que as sombras ainda têm maior o campo de domínio nos seres humanos. Não damos, na maioria das vezes, importância alguma aos nossos estados emocionais, que oscilam bastante. “Se ponderarmos, iremos constatar que, para o desequilíbrio de nossas emoções, pequeninos nadas” tornam-se agentes poderosos e fazem vacilar a nossa aparente serenidade interior, levando-nos a estados de visível turvação mental. Então, procuramos sempre justificar nossos desvios de caráter, quando assomamos a esta porta a nossa má formação intima a expressar-se na irritação, no mau humor, na ira, na maledicência, e tantos outros procedimentos negativos. Dependendo da intensidade desses estados é que nos iremos mostrar aos olhos de todos como doentes da alma que somos cuja insanidade temporária deixa entrever a nossa indigência espiritual. Alienados por breves ou longos momentos, somos tal qual um vulcão em erupção a vomitar lavas e estilhaços da matéria que constitui o nosso mundo interior, vinculados a outros seres em análoga situação, medianeiros todos nós da desarmonia, do desequilíbrio e da loucura. O que se depreende da advertência de André Luiz é que somos os únicos responsáveis pelas sintonias infelizes do nosso hoje, graças sempre ao longo caminho de vícios que palmilhamos ontem. Ação e reação. Causa e efeito. Hoje, choramos ao peso das aflições que nós mesmos semeamos. Agora, reclamamos pelos padecimentos obsessivos que nos atormentam a alma. (Sueli C. Schubert-Obsessão e Desobsessão). 5 – QUEM É O OBSESSOR? Mc:1:23 a 27: ( Bíblia Sagrada – Novo Testamento). 23 E estava na sinagoga deles um homem com um espírito imundo, o qual exclamou, dizendo: 24 Ah! Que temos contigo, Jesus Nazareno? Vieste destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus. 25 E repreendeu-o Jesus, dizendo: Cala-te e sai dele. 26 Então, o espírito imundo, agitando-o e clamando com grande voz, saiu dele. 27 E todos se admiraram, a ponto de perguntarem entre si, dizendo: Que é isto? Que nova doutrina é esta? Pois com autoridade ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem! Obsessor [do latim obsessore] – Espírito inferior, agente eventual ou cármico da obsessão, encarnado ou desencarnado que, em ação irrefletida ou premeditada, domina, persegue, assedia ou importuna, em virtude da sintonia moral estabelecida. (Dicionár. Espírita – Atualiz. 19/03/2006 – C/ Etimologia Origem das Palavras). Obsessor – Do latim obsessor.. Aquele que causa a obsessão; que importuna. (Dicion. – Aurélio Buarque de Holanda Ferreira). “Obsessores, visíveis e Invisíveis são nossas próprias obras, espinheiros plantados por nossas próprias mãos.” (Seara dos Médiuns, Emmanuel / Francisco Cândido Xavier, “Obsessores”.) Toda obsessão tem alicerces na reciprocidade. (Nos Domín. Da Mediunidade – André Luiz/Chico Xavier). O obsessor é uma pessoa como nós. Não é um ser diferente, que só vive de crueldades, nem um condenado sem remissão pela Justiça Divina. Não é um ser estranho a nós, pelo contrário, é alguém que privou de nossa convivência, de nossa intimidade, por vezes com estreitos laços afetivos. É alguém, talvez, a quem amamos outrora, ou um ser desesperado pelas crueldades que recebeu de nós, nesse passado tenebroso, que a bênção da reencarnação cobriu com os véus do esquecimento quase completo, em nosso próprio benefício. O obsessor é o irmão, a quem os sofrimentos e desenganos desequilibraram, certamente com a nossa participação. (Sueli C. Schubert-Obsessão e Desobsessão). 6 – QUEM É O OBSIDIADO. Mt: 17: 14 a 21: ( Bíblia Sagrada – Novo Testamento). 14 E, quando chegaram à multidão, aproximou-se-lhe um homem, pondo-se de joelhos diante dele e dizendo: 15 Senhor tem misericórdia de meu filho, que é lunático e sofre muito; pois muitas vezes cai no fogo e, muitas vezes, na água; 16 e trouxe-o aos teus discípulos e não puderam curá-lo. 17 E Jesus, respondendo, disse: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei eu convosco e até quando vos sofrerei? Trazei-mo aqui. 18 E repreendeu Jesus o demônio, que saiu dele; e, desde àquela hora, o menino sarou. 19 Então, os discípulos, aproximando-se de Jesus em particular, disseram: Porque não pudemos nós expulsá-lo? 20 E Jesus lhes disse: Por causa da vossa pequena fé; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá – e há de passar; e nada vos será impossível. 21 Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum. Obsidiado – Obsesso: Importunado, atormentado, perseguido. Individuo que se crê atormentado, perseguido pelo demônio. (Novo Dicionário-Aurélio Buarque de Holanda Ferreira). “As imperfeições morais do obsidiado constituem, freqüentemente, um obstáculo à sua libertação.” (O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, item 252.) Obsidiados – todos nós o fomos ou ainda somos. Desde que não conseguimos a nossa liberdade completa; desde que ainda não temos a nossa carta de alforria para a eternidade; desde que caminhamos sob o fardo de pesadas aflições que nos falam de um passado culposo e que ressumam sombras ao nosso redor; desde que ainda não temos a plenitude da paz de consciência e do dever cumprido; desde que somos forçados, cerceados, limitados em nosso caminhar e constrangidos a suportar presenças que nos causam torturas, inquietações, lágrimas e preocupações sem conto, é porque, em realidade, ainda somos prisioneiros de nós mesmos, tendo como carcereiros aqueles a quem devemos. Estes que hoje se comprazem em nos observar – a nossa “nuvem de testemunhas”(Hb:12:1:), manter e forçar a que permaneçamos no cárcere de sombras que nós mesmos construímos. Prisão interior. “Cela pessoal” — nos diz Joanna de Ângelis onde grande maioria se mantém sem lutar por sua libertação, acomodada aos vícios, cristalizada nos erros. (Sueli C. Schubert – Obsessão e Desobsessão). 7- AS VÁRIAS EXPRESSÕES DE UM MESMO PROBLEMA. A – QUANTO À INTENSIDADE: (Livro dos Médiuns, Cap. XXIII, item 238). 1 – SIMPLES –“Verifica-se quando um Espírito malfazejo se impõe a um médium, intrometendo-se contra sua vontade, nas comunicações que recebe,impedindo-o de se comunicar com outros Espíritos e se fazendo passar pelos que são evocados”. (…) Na obsessão simples, o médium sabe muito bem que está sob a influência de um Espírito enganador, e este não esconde isso, não disfarça de modo algum suas más intenções e seu desejo de contrariar. O médium reconhece facilmente a fraude e, como se mantém alerta, raramente é enganado… 2 – FASCINAÇÃO – É um processo mais grave, considerando a manipulação de fluidos que se dá à nível de pensamento, com a interposição dos mesmos. “É uma ilusão produzida pela ação direta do Espírito sobre o pensamento do médium, e que paralisa de alguma forma seu julgamento com respeito às comunicações. O médium fascinado não crê enganado. Efetivamente, graças à ilusão que dela decorre, o Espírito conduz o indivíduo de quem ele chegou a apoderar-se, como faria com um cego, e pode levá-lo a aceitar as doutrinas mais estranhas, as teorias mais falsas, como se fossem a única expressão da verdade. Ainda mais, pode levá-lo a situações ridículas, comprometedoras e até perigosas.Neste caso participam espíritos ardilosos, muito inteligentes, que usam de todos os recursos para envolverem suas vítimas. Ninguém está livre deste tipo de obsessão…”. 3 – SUBJUGAÇÃO – : é uma atormentação que paralisa a vontade daquele que a sofre e o faz agir fora da sua normalidade. Está, numa palavra, sob um verdadeiro jugo. A subjugação pode ser moral ou corporal. No primeiro caso (moral), o subjugado é induzido a tomar decisões muitas vezes absurdas e comprometedoras, que, por uma espécie de ilusão, acredita serem sensatas; é uma espécie de fascinação. No segundo caso (corporal), o Espírito age sobre os órgãos materiais e provoca movimentos involuntários. Ela se manifesta no médium escrevente por uma necessidade incessante de escrever, mesmo nos momentos mais inoportunos. Chega a acontecer de, na falta de uma caneta ou lápis, como já vimos, simularem escrever com o dedo, em qualquer lugar que se encontrem, mesmo nas ruas, nas portas e nos muros… (…) A possessão corresponde para nós à subjugação…. (241 – Lvr. Médiuns). 241. Dava-se outrora o nome de possessão ao império exercido por maus Espíritos, quando a influência deles ia até à aberração das faculdades da vítima. A possessão seria, para nós, sinônimo da subjugação. Por dois motivos deixamos de adotar esse termo: primeiro, porque implica a crença de seres criados para o mal e perpetuamente votados ao mal, enquanto que não há senão seres mais ou menos imperfeitos, os quais todos podem melhorar-se? segundo, porque implica igualmente a idéia do apoderamento de um corpo por um Espírito estranho, de uma espécie de coabitação, ao passo que o que há é apenas constrangimento. A palavra subjugação exprime perfeitamente a idéia. Assim, para nós, não há possessos, no sentido vulgar do termo, há somente obsidiados, subjugados e fascinados. 4 – A OBSESSAO COMO FUGA. Muitos são os que, inconscientemente, adquirem hábitos e costumes, os chamados hobbies, por influencia e mesmo por constrição exercida pelos Espíritos menos felizes. Nem todo hobby é uma decorrência da obsessão, contudo, em muitos casos, ela se caracteriza. São comuns as obsessões como fuga nos períodos carnavalescos, na freqüência a jogos de futebol, corridas de cavalo e pescarias. 5 – A OBSESSAO COMO DOENCA. É carregada de sabedoria a frase: “Mens sana in corpore sano”- “Mente sã em corpo sadio”, pois a obsessão como doença é via de mão dupla. 5.1- Psicossomática- Da mente para o corpo. 1. Relativo simultaneamente ao perispírito e ao corpo material. 2. Diz-se das enfermidades ou perturbações reflexas, produzidas no corpo físico por influência psíquica ou espiritual. A hipocondria é mania de doença – é a maior prova disto. 5.2 – Somático-Psíquico – Do corpo para a mente. Caracteriza-se pela superestimação de qualquer ocorrência ao corpo físico, atribuindo-se-lhe valor que efetivamente não tem. 6 – OBSESSÃO TELEPATICA. André Luiz, no livro “Libertação”, analisando a obsessão de Margarida, denominou-a de “cerco temporariamente organizado” e observou que os obsessores atuavam de forma cruel e meticulosa. Ao lado dela ficavam permanentemente Espíritos hipnotizadores. Entre as técnicas utilizadas por eles, ressaltamos o que se poderia chamar de “vibrações maléficas”, isto é, energias desequilib/es e perturbadoras que eram aplicadas pelos algozes com a finalidade de prostrá-la, colocando-a completamente vencida. Além da constrição mental, o perseguidor se utiliza também do envolvimento fluídico, o que torna o paciente combalido, com as suas forças debilitadas, chegando até ao estado de prostração total. Dessa forma ele não tem condições de lutar por si mesmo, cerceado mentalmente e enfraquecido fisicamente. Após consolidar o cerco, o obsessor passa a controlar sua vítima por telepatia, favorecida agora pela sintonia mental que se estabeleceu entre ambos. Essa comunhão mental é estreita e, ainda que a distância, o perseguidor controla o perseguido, que age teleguiado pela mente mais forte. Não podemos perder de vista que isto acontece porque os seres humanos, desviados dos retos caminhos, preferem situar-se mentalmente em faixas inferiores, escolhendo com esse comportamento as suas próprias companhias espirituais. (Suely C. Schubert – Obsessão e Desobsessão). 7 – OBSESSAO PELO SONO FISICO. ANTIGO TESTAMENTO: Dn: 2:1e3: 1 E no segundo ano do reinado de Nabucodonosor, teve Nabucodonosor uns sonhos; e o seu espírito se perturbou, e passou-se-lhe o seu sono. 2. E o rei mandou chamar os magos, e os astrólogos, e os encantadores, e os caldeus, para que declarassem ao rei qual tinha sido o seu sonho; e eles vieram e se apresentaram diante do rei. 3 E o rei lhes disse: Tive um sonho; e, para saber o sonho, está perturbado o meu espírito. Não haja dúvidas quanto a isto. Através das correntes magnéticas suscetíveis de movimentação, quando se efetua o sono dos encarnados, são mantidas obsessões inferiores, perseguições permanentes, explorações psíquicas de baixa classe, vampirismo destruidor, tentações diversas. Ainda são poucos, relativamente, os irmãos encarnados que sabem dormir para o bem… – (Os Mensageiros – André Luiz/Chico Xavier – cap.38). Cada servo acordado para o bem, quando se projeta em determinada faixa de vibrações inferiores durante o dia, marca quase sempre uma entrevista pessoal, para a noite, com os seres e as forças que a povoam. Libertação – André Luis/Chico Xavier – Cap. 16.) A extensão do intercâmbio entre encarnados e desencarnados, a determinada hora da noite, três quartas partes da população de cada um dos hemisférios da Crosta Terrestre se acham nas zonas de contacto conosco e a maior percentagem desses semi-libertos do corpo, pela influência natural do sono, permanecem detidos nos círculos de baixa vibração qual este em que nos movimentamos provisoriamente. Por aqui, muitas vezes se forjam dolorosos dramas que se desenrolam nos campos da carne. Grandes crimes têm nestes sítios as respectivas nascentes e, não fosse o trabalho ativo e constante dos Espíritos protetores que se desvelam pelos homens no labor sacrificial da caridade oculta e da educação perseverante, sob a égide do Cristo, acontecimentos mais trágicos estarreceriam as criaturas. Libertação – André Luiz/Chico Xavier – Cap. 6.) 8 – OBSESSAO COLETIVA. Mc:5:1ª9: 1 E chegaram à outra margem do mar, à província dos gadarenos. 2 E, saindo ele do barco, lhe saiu logo ao seu encontro, dos sepulcros, um homem com espírito imundo, 3 o qual tinha a sua morada nos sepulcros, e nem ainda com cadeias o podia alguém prender. 4 Porque, tendo sido muitas vezes preso com grilhões e cadeias, as cadeias foram por ele feitas em pedaços, e os grilhões, em migalhas, e ninguém o podia amansar. 5 E andava sempre, de dia e de noite, clamando pelos montes e pelos sepulcros e ferindo-se com pedras. 6 E, quando viu Jesus ao longe, correu e adorou-o. 7 E, clamando com grande voz, disse: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes. 8 (Porque lhe dizia: Sai deste homem, espírito imundo.) 9 E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? E lhe respondeu, dizendo: Legião é o meu nome, porque somos muitos. Para melhor elucidação, recordemos a crucificação do Mestre Divino. Sabemos que Jesus penetrou na glória sublime logo após a suprema dor do Calvário? entretanto, estamos ainda a vê-lo freqüentemente pendurado na cruz, martirizado pelos nossos erros, flagelado pelos nossos açoites, porque a visão interior a isso nos compele. A condenação do Mestre foi um crime coletivo e esse crime estará conosco até ao dia em que nos vestirmos na divina luz da redenção. Os Mensageiros – André Luis/Chico Xavier – Cap.27) 9 – SIMBIOSE. Simbiose [do grego symbíosis] – 1. Vida em comum com outro(s) 2. Associação e entendimento íntimo entre duas pessoas. 3. Ligação de imantação e permuta fluídica entre Espíritos, encarnados e/ou desencarnados (Dicionário Espírita (Atualizado – 19/03/2006)). Essa característica de reciprocidade transforma-se em verdadeira simbiose, quando dois seres passam a viver em regime de comunhão de pensamentos e vibrações. Isto ocorre até mesmo entre os encarnados que se unem através do amor desequilibrado, mantendo um relacionamento enervante. São as paixões avassaladoras que tornam os seres totalmente cegos a quaisquer outros acontecimentos e interesses, fechando-se ambos num egoísmo a dois, altamente perturbador. Esses relacionamentos, via de regra, terminam em tragédias se um dos parceiros modificarem o seu comportamento em relação ao outro. ( Suely C. Schubert – Obsessão e Desobsessão). Há também casos de simbiose no plano sexual. Há relatos de íncubos (espíritos masculinos), e súcubos (espíritos femininos), que mantém relações sexuais com os encarnados. Nas obras de André Luiz – E a Vida Continua e Missionários da Luz, podemos encontrar estas referencias. 10 – OBSESSAO OCULTA. Hipnose – Estado mental semelhante ao sono, provocado artificialmente, e no qual a pessoa mantém-se capaz de atender às sugestões feitas pelo hipnotizador. Hipnotizar – 1. Fazer cair em hipnose. 2. Magnetizar, atrair, encantar, fascinar. ( … ) A hipnose e fenômeno comum na terra, gerando associações maléficas e destrutivas.Grande parte dos crimes, escândalos, e de certa forma de suicídios , tem ai a sua origem.(Dicionário Espírita (Atualizado – 19/03/2006). O hipnotismo é tão velho quanto o mundo, e é recurso empregado pelos bons e pelos maus, tomando-se por base, acima de tudo, os elementos plásticos do perispírito. (Libertação – André Luiz/Chico Xavier – Cap.5). Outros casos aguardavam a legião de Gregório, e Margarida, no parecer do chefe de tortura, já recebera suficiente material de prostração para trinta horas consecutivas. (Libertação – André Luis/Chico Xavier. Cap. 10). B – QUANTO AO TIPO. ENCARNADO PARA ENCARNADO Pessoas obsidiando pessoas existem em grande número. Estão entre nós. Caracteriza-se pela capacidade que têm de dominar mentalmente aqueles que elegem como vitimas. Este domínio mascara-se com os nomes de ciúme, inveja, paixão, desejo de poder, orgulho, ódio, e é exercido, às vezes, de maneira tão sutil que o dominado se julga extremamente amado, até mesmo protegido. (Sueli C. Schubert – Obsessão e Desobsesao). DESENCARNADO PARA DESENCARNADO. Espíritos que obsidiam Espíritos. Desencarnados que dominam outros desencarnados, são expressões de um mesmo drama que se desenrola tanto na Terra quanto no Plano Espiritual inferior. Os homens são os mesmos: carregam os seus vícios e paixões, as suas conquistas e experiências onde quer que estejam. Por isso há no Além-Túmulo obsessões entre Espíritos. Por idênticos motivos das que ocorrem na face da Terra. . (Sueli C. Schubert – Obsessão e Desobsesao). Em quase todos os processos obsessivos desencadeados pelo que já desencarnou, junto ao que ainda está preso ao veículo físico, o obsessor cioso da cobrança costuma,em geral, aliciar outros Espíritos para secundá-lo em sua vingança. Tais “ajudantes” são invariavelmente inferiores e de inteligência menos desenvolvida que a de seus chefes. A sujeição mental a que se submetem tem suas origens no temor ou até em compromissos ou dividas existentes entre eles, havendo casos em que o “chefe” os mantém sob hipnose – processo análogo, aliás, ao utilizado com as vitimas encarnadas. O jugo dos obsessores só é possível em razão da desarmonia vibratória de suas presas, que só alcançarão a liberdade quando modificarem a própria direção mental. Aí, nesses redutos das sombras, comete-se toda sorte de atrocidades e os Espíritos aferrados ao mal são julgados e condenados por outros ainda em piores condições. Torturas inimagináveis, crueldades, atos nefandos são praticados por esses seres que se afastaram, deliberadamente do bem. Esses agentes do mal, todavia, não estão abandonados pela misericórdia do Senhor, e sempre que ofereçam Condições propicias são balsamizados pelas luzes divinas a ensejar-lhes a transformação. Um dia retornarão ao aprisco, porque nenhuma das ovelhas se perderá.(Jo:6:39). (Sueli C. Schubert – Obsessão e Desobsesao). DE ENCARNADO PARA DESENCARNADO A primeira vista, a obsessão do encarnado sobre o desencarnado pode parecer difícil ou mais rara de acontecer. Mas, ao contrário, é fato comum, já que as criaturas humanas, em geral por desconhecimento, vinculam-se obstinadamente aos entes amados que as precederam no túmulo. Expressões de amor egoísta e possessivo por parte dos que ainda estão na carne, redundam em fixação mental naqueles que desencarnaram, retendo-os às reminiscências da vida terrestre. Essas emissões mentais constantes, de dor, revolta, remorso e desequilíbrio terminam por imantar o recem-desencarnado aos que ficaram na Terra, não lhes permitindo alcançar o equilíbrio de que carece para enfrentar a nova situação. Ocorre, na maioria das vezes, quando há o desencarne de um ente querido, de forma prematura, por doença ou por acidente. É bastante comum, também, que herdeiros insatisfeitos com a partilha dos bens determinada pelo morto se fixem mentalmente neste, com seus pensamentos de inconformação e rancor. As disputas de herança afetam dolorosamente os que já se desprenderam dos liames carnais, se estes ainda não conquistaram posição espiritual de equilíbrio. E, mesmo neste caso, a disputa entre os herdeiros em torno dos bens irá confrangê-los e preocupá-los. (Sueli C. Schubert – Obsessão e Desobsesao). DE DESENCARNADO PARA ENCARNADO. É a atuação maléfica de um Espírito sobre um encarnado. O processo obsessivo entre os seres invisíveis e os que estão encarnados parece ser o de maior incidência. Evidentemente, por ser mais fácil ao desencarnado influenciar e dominar a mente daquele que está limitado pelo veículo somático. Agindo nas sombras, o obsessor tem, a seu favor, o fato de não ser visível e nem sempre percebido ou pressentido pela sua vítima. Imprevidente, desconhecendo até a possibilidade da sintonia entre os seres do Plano Espiritual e os da Esfera Terrestre, deixa-se induzir, sugestionar e dominar pelo perseguidor, que encontra em seu passado as “tomadas” mentais que facultarão a conexão. Estas “tomadas” são os fatores predisponentes, como a presença da culpa e do remorso. Nem sempre, contudo, o Espírito está consciente da sua influência negativa sobre o encarnado. Não raro, desconhecendo a sua situação, pode, sem o saber, aproximar-se de uma pessoa com a qual se afinize e assim prejudicá-la com suas vibrações. Outros o fazem intencionalmente; a maioria, com o intuito de perseguir ou vingar-se, como veremos nos capítulos seguintes. (Sueli C. Schubert – Obsessão e Desobsesao). OBSESSÃO RECIPROCA. Assim como as almas afins e voltadas para o bem cultivam a convivência amiga e fraterna, na qual buscam o enriquecimento espiritual que as possa nutrir e confortar, assim também, sob outro aspecto, as criaturas se procuram para fartar-se das vibrações que permutam e nas quais se comprazem. Apenas, uma vez mais, uma questão de escolha. André Luiz, observando o caso de Libório – que obsidiava a mulher por quem sentia paixão, vampirizando-lhe o corpo físico – esclarece a respeito: “O pensamento da irmã encarnada que o nosso amigo vampiriza está presente nele, atormentando-o. Acham-se ambos sintonizados na mesma onda. É um caso de perseguição recíproca. (…) enquanto não lhes modificamos as disposições espirituais (.. .) jazem no regime da escravidão mútua, em que obsessores e obsidiados se nutrem das emanações uns dos outros.” (Nos Domínios da Mediunidade, André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier,capítulo 14). Essa característica de reciprocidade transforma-se em verdadeira simbiose, quando dois seres passam a viver em regime de comunhão de pensamentos e vibrações. Isto ocorre até mesmo entre os encarnados que se unem através do amor desequilibrado, mantendo um relacionamento enervante. São as paixões avassaladoras que tornam os seres totalmente cegos a quaisquer outros acontecimentos e interesses, fechando-se ambos num egoísmo a dois, altamente perturbador. Esses relacionamentos, via de regra, terminam em tragédias, se um dos parceiros modificar o seu comportamento em relação ao outro. (Sueli C. Schubert-Obsessão e Desobsessão). A AUTO-OBSESSÃO “O homem não raramente é o obsessor de si mesmo” (Obras Póstumas, Allan Kardec, 1a Parte, “Manifestações dos Espíritos”, Item 58,17). Tal coisa, porém, bem poucos admitem. A grande maioria prefere lançar toda a culpa de seus tormentos e aflições aos Espíritos, livrando-se, segundo julgam de maiores responsabilidades. Tais pessoas estão ao nosso redor. São doentes da alma. Percorrem os consultórios médicos em busca do diagnóstico impossível para a medicina terrena. São obsessores de si mesmos, vivendo um passado do qual não conseguem fugir. No porão de suas recordações estão vivos os fantasmas de suas vitimas, ou se reencontram com os a quem se acumpliciaram e que, quase sempre, os requisitam para a manutenção do conúbio degradante de outrora. Vivem voltados para si mesmos, preocupando-se em excesso com a própria saúde (ou se descuidando dela), descobrindo sintomas, dramatizando as ocorrências mais corriqueiras do dia-a-dia, sofrendo por antecipação situações que jamais chegarão a se realizar, flagelando-se com o ciúme, a inveja, o egoísmo, o orgulho, o despotismo e transformando-se em doentes imaginários, vítimas de si próprios, atormentados por si mesmos. Esse estado mental abre campo para os desencarnados menos felizes, que dele se aproveitam para se aproximarem, instalando-se, aí sim, o desequilíbrio por obsessão. (Sueli C. Schubert-Obsessão e Desebosessao). 8 – O QUE PREDISPÕE À OBSESSÃO. “Imperfeição moral… “ (“…) as Imperfeições morais dão azo à ação dos Espíritos obsessores.” (O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, item 252.) 629. Que definição se pode dar da moral? “A moral é a regra de bem proceder, isto é, de distinguir o bem do mal.”. Funda-se na observância da lei de Deus. O homem procede bem quando tudo faz pelo bem de todos, porque então cumpre a lei de Deus. “(Livro dos Espíritos – Allan Kardec)”. 14 – O que nos acontece moralmente quando emitimos um pensamento? Emitindo um pensamento, colocamos um agente energético em circulação no organismo da vida – agente esse que retornará fatalmente a nós, acrescido do bem ou do mal de que o revestimos. (Lei de Amor – Emmanuel- Chico Xavier/Waldo Vieira). Tal como acontece quando nos apresentamos com predisposição para um mal físico qualquer, assim também ocorre no campo espiritual. Pensamentos e estados emocionais negativos criam zonas mórbidas em nosso campo mental, facultando a inoculação de pensamento alheio, que, virulento – por ser de teor inferior -, age em nós como se fora uma afecção mental, instalando-se em decorrência o processo obsessivo. Somente existe a obsessão porque há endividados, criaturas que se procuram através dos tempos para acertar os débitos do passado. E somente existem esses processos dolorosos de resgate porque o homem ainda é imperfeito, trazendo em si mesmo maior quota de sombras, mais pesada bagagem de inferioridade. (Sueli C. Schubert-Obsessão e Desebosessao) 9 – INVIGILÃNCIA: A PORTA PARA A OBSESSÃO. ‘“Estai de sobreaviso, vigiai e orai; porque não sabeis quando será o tempo.” – Jesus – (Mc:13:33). A existência dos fatores predisponentes – causas cármicas – facilita a aproximação dos obsessores, que, entretanto, necessitam descobrir o momento propicio para a efetivação da sintonia completa que almejam. Este momento tem o nome de invigilância. É a porta que se abre para o mundo intimo, facilitando a incursão de pensamentos estranhos, cuja finalidade é sempre o conúbio degradante entre mentes desequilibradas, o inevitável encontro entre credor e devedor, os quais não conseguiram resolver suas divergências pelos caminhos do perdão e do amor. Momentos de invigilância existem muitos. É o instante em que o cobrador, finalmente, bate às portas da alma de quem lhe deve Todos os temos em incontáveis ocasiões. Citaremos alguns dos estados emocionais que representam invigilância em nossa vida: Revolta, ódio, idéias negativas de qualquer espécie, depressão, tristeza, desânimo, pessimismo, medo, ciúme, avareza, egoísmo, ociosidade, irritação, impaciência, maledicência, calúnia, desregramentos sexuais, fumo, álcool, tóxicos, etc. Adverte-nos Scheilla: “Toda vez que um destes sinais venha a surgir no trânsito de nossas idéias, a Lei Divina está presente, recomendando-nos a prudência de parar no socorro da prece ou na luz do discernimento.” (Ideal Espírita, Autores Diversos, psicografia de Francisco Cândido Xavier, cap. 27). Um minuto de conversação atenciosa com as tentações provocadoras do plano inferior pode induzir-nos a perder um século. (Missionários da Luz – Cap. 8 – André Luiz e Chico Xavier). Cada viciação particular da personalidade produz as formas sombrias que lhe são conseqüentes, e estas, como as plantas inferiores que se alastram no solo, por relaxamento do responsável, são extensivas às regiões próximas, onde não prevalece o espírito de vigilância e defesa. ( Missionários da Luz – A. L / C. X.). “Estai de sobreaviso sobre os ensinamentos do Mestre: vigiai e orai; porque não sabeis quando será o tempo.” 10 – A ESCRAVIZAÇÃO DO PENSAMENTO. “Haverá no homem alguma coisa que escape a todo constrangimento e pela qual goze ele de absoluta liberdade”? No pensamento goza o homem de ilimitada liberdade, pois que não há como pôr-lhe peias. “Pode-se-lhe deter o vôo, porém, não aniquilá-lo.” (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 833.) Obsessão é escravização temporária do pensamento, imantando credores e devedores, que inconscientemente ou não se buscam pelas leis cármicas. Pelo pensamento nós nos libertamos ou nos escravizamos. Unicamente agora o ser humano se está apercebendo de que se tem mantido cerceado, por ter viciado o seu pensamento, acostumando-o a transitar apenas entre as baixas esferas, que vão dos instintos às paixões que o avassalam. Que se fez escravo destas, alimentando-se dos vícios e sendo por eles dominado. As obsessões são, pois, em realidade, escravização temporária da mente. É o vôo do pensamento, de súbito detido, prisioneiro. Mesmo o homem moderno, que se orgulha de suas conquistas, arranja mil pretextos para tornar-se escravo não só de si mesmo como também de outros homens, de situações e até – principalmente isto – de coisas materiais, gabando-se, inclusive, dessas preferências, completamente ignorante das verdadeiras metas da vida e dos reais valores. Torna-se assim escravo dos vícios, do sexo, do dinheiro, do lazer, da máquina. Escravo de tudo, quando, negando a Deus se permite a mais abjeta e dolorosa escravidão: o seu auto-enclausuramento na masmorra sombria do egoísmo avassalante. Mil formas de escravidão e uma só salvação – Jesus. . (Sueli C. Schubert-Obsessão e Desebosessao). 11 – O PROCESSO OBSESSIVO. “Justapondo-se sutilmente cérebro a cérebro, mente a mente, vontade dominante sobre vontade que se deixa dominar, órgão a órgão, através do perispírito pelo qual se Identifica com o encarnado, a cada cessão feita pelo hospedeiro, mais coercitiva se faz a presença do hóspede, que se transforma em parasita insidioso…” (emboscada).(Nos Bastidores da Obsessão – Manoel Philomeno de Miranda – Divaldo Pereira Franco, “Examinando a obsessão’.) Encontrando em sua vitima os condicionamentos, a predisposição e as defesas desguarnecidas, disso tudo se vale o obsessor para instalar a sua onda mental na mente da pessoa visada. A interferência se dá por processo análogo ao que acontece no rádio, quando uma emissora clandestina passa a utilizar determinada freqüência operada por outra, prejudicando-lhe a transmissão. Essa interferência estará tanto mais assegurada quanto mais forte, potente e constante ela se apresentar, até abafar quase por completo os sons emitidos pela emissora burlada. O perseguidor age persistentemente para que se efetue a ligação, a sintonia mental,enviando os seus pensamentos, numa repetição constante, hipnótica, à mente da vitima, que, incauta, invigilante, assimila-os e reflete-os, deixando-se dominar pelas idéias intrusas. Kardec explica que há também um envolvimento fluídico: “Na obsessão, o Espírito atua exteriormente, com a ajuda do seu perispírito, que ele identifica com o do encarnado, ficando este afinal enlaçado por uma como teia e constrangido a proceder contra a sua vontade.” A Gênese, Allan Kardec, cap. 14º, Item 47. Há, pois, uma afinização da aura de ambos, uma identificação, cujas raízes se encontram nos compromissos do passado, possibilitando a sintonização inicial, que, por carência de méritos morais do paciente e por sua invigilância, transforma-se em obsessão. Então, realmente, o obsidiado é prisioneiro em todos os sentidos, vencido ao peso de tormentos inenarráveis que ele mesmo engendrou, e avança em sua aspérrima caminhada, tentando evadir-se da miserável cela onde geme e chora, para o claro sol da liberdade. Importa deixar bem claro que não se deve confundir e generalizar, afirmando que tudo é obsessão, que tudo é provocado por obsessores, como também não se deve atribuir todas as nossas dificuldades à ação dos Espíritos perturbadores. E Kardec não deixou de nos advertir quanto a isto, a esse exagero tão comum no meio espírita. Nem sempre os problemas são de origem espiritual. Pode ser até mesmo um processo de auto-obsessão, como já vimos. (O Lvr. dos Médiuns – A. Kardec – item25). 12 – MODO DE AÇÃO DO OBSESSOR. “Sutilmente, a principio, em delicado processo de hipnose, a Idéia obsidente penetra a mente do futuro hóspede que, desguardado das reservas morais necessárias (…) começa a dar guarida ao pensamento infeliz incorporando-o às próprias concepções e traumas que vêm do passado, através de cujo comportamento cede lugar à manifestação ingrata e dominadora da alienação obsessiva. – Manoel Philomeno de Miranda(Sementes de Vida Eterna – Divaldo Pereira Franco – capítulo 30.) Consciente ou inconscientemente, usando ou não de artifício e sutilezas, o obsessor age sempre se aproveitando das brechas morais que encontra em sua vítima. Os condicionamentos do pretérito são como ímãs a atraí-lo, favorecendo a conexão imprescindível ao processo obsessivo, que tanto pode começar no berço, como na infância ou em qualquer fase da existência daquele que é alvo de seu interesse. Obsessões existem que, apenas, dão prosseguimento, na Terra, à obsessão preexistente no plano espiritual. Agindo na “surdina”, o obsessor se utiliza de todos os recursos ao seu alcance. Sabe que o domínio que exerce sobre a sua vítima tem as suas raízes nos dramas do passado, em que ambos se enredaram, gerando compromissos de parte a parte. Sente então que poderá interferir com o seu pensamento na mente daquele a quem persegue e também que a constância, a repetição exercerá uma espécie de hipnose que o medo e o remorso favorecem, conseguindo assim uma sintonia cada vez maior, até a subjugação ou possessão, dependendo da gravidade de caso e das dívidas que envolvem os personagens. Via de regra, os obsessores chefiam outros obsessores, que tanto podem ser seus cúmplices por vontade própria ou uma espécie de escravos, dominados por processos análogos aos usados com os obsidiados encarnados. Esses Espíritos são empregados para garantir o cerco, intensificar a perturbação não só da vítima como dos componentes do seu circulo familiar. Permanecem ao lado destes, acompanham-lhes os passos, vigiam-lhes os movimentos e têm a incumbência de ocasionar-lhes problemas, mal-estar, confusões, o que conseguirão desde que a criatura visada não se defenda com a luz da prece e o reforço de uma vida edificante, voltada para a prática da caridade e para o desejo constante do bem. Nos casos mais graves, utiliza-se dos ovóides para vampirização, o que resulta numa questão bastante dolorosa e complexa de ser solucionada. 13 – PARASITOSE ESPIRITUAL. “(…) vampiro é toda entidade ociosa que se vale, indebitamente, das possibilidades alheias.” (Missionários da Luz, André Luiz / Chico Xavier cap. 4.) Existe vampirização em larga escala, desde os tempos imemoriais. Sempre existiram criaturas que vivem a expensas de outrem, absorvendo-lhes as energias das mais diferentes maneiras, tanto no plano físico quanto no espiritual. Assim, os que se encontram muito apegados às sensações materiais prosseguem, após o túmulo, a buscar sofregamente os gozos em que se compraziam. Para usufruí-los, vinculam-se aos encarnados que vibram em faixa idêntica, instalando-se então o comércio das emoções doentias. Por outro lado, os obsessores, por vingança e ódio, ligam-se às suas vítimas com o intuito de absorver-lhes a vitalidade, enfraquecendo-as e exaurindo-as, para conseguirem maior domínio. Idêntico procedimento tem os desencarnados que se imantam aos seres que ficaram na Terra e que são os parceiros de paixões desequilibrantes. Ressalte-se que existem aqueles que, já libertos do corpo físico, ligam-se, inconscientemente, aos seres amados que permanecem na crosta terrestre, mas sem o desejo de fazer o mal. E, mesmo entre os encarnados, pessoas existem que vivem permanentemente sugando as forças de outros seres humanos, que se deixam passivamente dominar. Essa dominação não fica apenas adstrita à esfera física, mas, tal como mencionamos no capítulo 7, que se refere à obsessão entre encarnados, intensifica-se durante as horas de sono. Quanto mais profunda for essa sintonia maior será a vampirização. (Sueli C. Schubert-Obsessão e Desebosessao). Em qualquer dos casos configura-se perfeitamente a parasitose espiritual. No livro “Evolução em dois Mundos”, André Luiz compara os parasitas existentes nos reinos inferiores da Natureza à “parasitas espirituais”, visto que os meios utilizados pelos desencarnados, que se vinculam aos que permanecem na esfera física, obedecem aos mesmos princípios de simbiose prejudicial. Reportando-se aos ectoparasitas (os que limitam a própria ação às zonas de superfície) e aos endoparasitas (os que se alojam nas reentrâncias do corpo a que se impõem), traça o autor um paralelo entre estes e a ação dos obsessores. Realmente encontramos muitos desencarnados que agem como ectoparasitas, ou seja, “absorvendo as emanações vitais dos encarnados que com eles se harmonizam aqui e ali”, como são os que se aproximam eventualmente dos fumantes, dos alcoólatras e de todos aqueles que se entregam aos vícios e desregramentos de qualquer espécie. E como endoparasitas conscientes os que, “após se inteirarem dos pontos vulneráveis de suas vítimas”, assenhoreiam-se de seu campo mental “impondo-lhes ao centro coronário a substância dos próprios pensamentos, que a vítima passa a acolher qual se fossem os seus próprios. Assim, em perfeita simbiose, refletem-se mutuamente, estacionários ambos no tempo, até que as leis da vida lhes reclamem, pela dificuldade ou pela dor, a alteração imprescindível” . Agem dessa forma os obsessores que pretendem subjugar a sua vitima, num processo lento, continuo e progressivo. (Evolução em dois Mundos, André Luiz / Chico Xavier e Waldo Vieira, caps. 14º e 15º). O parasitismo espiritual (ou vampirismo) é um processo grave de obsessão que pode ocasionar sérios danos àquele que se faz hospedeiro (o obsidiado), levando-o à loucura ou até mesmo à morte. 14 – OS OVÓIDES “(…) o perispírito se dilata ou contrai, se transforma: presta-se, numa palavra, a todas as metamorfoses, de acordo com a vontade que sobre ele atua.” (O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, Cap. I – Item 56.) Ovóide [do latim ovu + -óide] – 1. Oval, que tem a forma de ovo. 2. Conforme o Espírito André Luiz, é a morfologia (Aspecto externo, formal, que a matéria pode tomar), do perispírito transformado, com órgãos perispirituais retraídos por falta de função, de criaturas em fixação monoideísta, fora das noções de espaço e de tempo, as quais se vinculam como parasitas às vítimas de sua obsessão. A transubstanciação do corpo espiritual num corpo ovóide pode ocorrer nos seguintes casos: 1º) O homem selvagem quando retorna, após a morte do corpo denso, ao plano espiritual, sente-se atemorizado diante do desconhecido. Sendo primitivo, não dispõe de conhecimentos espirituais, e só tem condições de pensar em termos de vida tribal a que se acostumou. Diz-nos André Luiz que a própria vastidão cósmica o assusta, bem como a visão de Espíritos, mesmo os bons e sábios, infunde-lhe grande temor. Dentro do estágio evolutivo que lhe é próprio, crê-se à frente de deuses e, por isso, refugia-se na choça que lhe serviu de moradia terrestre. Anseia por retornar à taba onde vivera e ao convívio dos seus e alimenta-se das vibrações dos que lhe são afins. Nestas condições estabelece-se nele o monoideísmo, isto é, idéia fixa, abstraindo-se de tudo o mais. O pensamento que lhe flui da mente permanece em circuito viciado, continuamente. É o monoideísmo auto hipnotizante. Não havendo outros estímulos, os órgãos do corpo espiritual se retraem ou se atrofiam tal como ocorre aos órgãos do corpo físico que, paralisados, se atrofiam. Aos poucos, esses órgãos do perispírito “se voltam, instintivamente, para a sede do governo mental, onde se localizam, ocultos e definhados, no fulcro dos pensamentos em circuito fechado sobre si mesmos, quais implementos potenciais do germe vivo entre as paredes do ovo”. Diz-se então que o “desencarnado perdeu o seu corpo espiritual, transubstanciando-se num corpo ovóide”. A forma ovóide guarda consigo todos os órgãos de exteriorização da alma, tanto nos planos espirituais quanto nos terrestres, tal qual o ovo ou a semente, que trazem em si a ave ou a árvore do futuro.(Evolução em dois Mundos, André Luiz / Chico Xavier e Waldo Vieira, capítulo 12). 2º) Desencarnados, em profundo desequilíbrio, aspirando a vingar-se ou portadores de vicioso apego, envolvem e influenciam aqueles que lhes são objeto de perseguição ou atenção e auto-hipnotizam-se com as próprias idéias, que se repetem indefinidamente. Em conseqüência, os órgãos perispirítico se retraem, por falta de função, assemelhando-se então a ovóides “vinculados às próprias vítimas que, de modo geral, lhes aceitam, mecanicamente, a influenciação”, por trazerem os fatores predisponentes, quais sejam, a culpa, o remorso, o ódio, o egoísmo, que externam em vibrações incessantes, sob o comando da mente. Configura-se, neste caso, a parasitose espiritual. O hóspede (o obsessor) passa a viver no clima pessoal do hospedeiro (o obsidiado). Esta situação pode prolongar-se até mesmo após a morte física da vítima, dependendo da gravidade das dívidas e natureza dos compromissos existentes entre ambos. 3º) Os grandes criminosos, os pervertidos, os trânsfugas do dever, ao desencarnar, ver-se-ão atormentados pela visão repetida e constante dos próprios crimes, vícios e delitos, em alucinações que os tornam dementados. O clichê mental que exteriorizam, infindáveis vezes torna-lhes o fluxo do pensamento vicioso, resultando no monoideísmo auto hipnotizante. E tal como nos casos anteriores, perdem os órgãos do corpo espiritual, transubstanciando-se em ovóides. Os obsessores utilizam-se desses ovóides para intensificar o cerco sobre suas vítimas, imantando-os a estas. Instala-se daí em diante o parasitismo espiritual. Envolvido nos fluídos dos obsessores, com o pensamento controlado e cerceado, com o cérebro em desequilíbrio pela interferência hipnótica dos algozes, o obsidiado passa a viver no clima que estes criaram, agravado pelas ondas mentais altamente perturbadoras dos ovóides, vendo inclusive os clichês mentais que projetam em fenômenos alucinatórios ou ouvindo-lhes as acusações na acústica da mente. A subjugação, quando levada a efeito nessas condições, acarreta conseqüências gravíssimas, lesando o cérebro ou outros órgãos que estejam sendo visados. Essa situação produz um desequilíbrio total e pode levar a vitima ao suicídio, à loucura irreversível ou ocasionar a morte por deperecimento ou distúrbio orgânico. Quanto aos ovóides, através da bênção da reencarnação é que conseguirão plasmar outra vez o perispírito juntamente com a nova forma carnal. Irão assimilando os recursos orgânicos maternos e, como explica André Luiz, “conforme as leis da reencarnação operam em alguns dias todas as ocorrências de sua evolução nos reinos inferiores da Natureza”. A nova forma perispirítica assim desenvolvida terá condições de persistir ao término da reencarnação, de volta ao plano espiritual. (Evolução em dois Mundos, André Luiz / Chico Xavier e Waldo Vieira, capítulo 12). DESOBSESSÃO. A BASE DA DESOBSESSAO ESPIRITA É O CONHECIMENTO DA VERDADE. Emerson Luccas – Reunião de Desobssessao (C.E.L.C.) Jo: 8:32: E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Jesus no Lar – Néio Lucio/ Chico Xavier. Cap. 25 Só a Verdade fará livre o homem. Senhor, que é a Verdade? Jesus fixou no rosto enigmática expressão e respondeu: — A Verdade total é a Luz Divina total; entretanto, o homem ainda está longe de suportar-lhe a sublime fulguração. A verdade serena abre a porta para a libertação Quando a Verdade brilha diante dos homens revelando-lhes a condição em que se encontram, costumam fugir, apressados, em busca de esconderijos tenebrosos, dentro dos quais possam cultivar a ilusão. Missionários da Luz – André Luis/ Chico Xavier. Cap.11. Somente são dignos da verdade plena os que se encontrem plenamente libertados das paixões. Existem pessoas bondosas, mas que ainda não alcançaram o próprio domínio. Não possuem as emoções, antes são possuídas por elas. Em vista disso, de modo algum lhe poderíamos dar o conhecimento completo do assunto. Estão preparadas para a consolação, não para a verdade. O PODER DA VONTADE 475. Pode alguém por si mesmo afastar os maus Espíritos e libertar-se da dominação deles? “Sempre é possível, a quem quer que seja subtrair-se a um jugo, desde que com vontade firme o queira.” (O Livro dos Espíritos – Allan Kardec). ‘(…) A vontade não é um ser, uma substância qualquer; não é, sequer, uma propriedade da matéria mais etérea que exista. “Vontade é atributo essencial do Espírito, é do ser pensante.” (O Livro dos Médiuns, Allan Kardec item 131.) Abstendo-nos de mobilizar a vontade, seremos invariáveis joguetes das circunstâncias predominantes, no ambiente que nos rodeia; contudo, tão logo deliberemos manobrá-la, é indispensável resolvamos o problema de direção, porquanto nossos estados pessoais nos refletirão a escolha íntima. Existem princípios, forças e leis no universo minúsculo, tanto quanto no universo macro cósmico. Dirija um homem a sua vontade para a idéia de doença e a moléstia lhe responderá ao apelo, com todas as características dos moldes estruturados pelo pensamento enfermiço, porque a sugestão mental positiva determina a sintonia e receptividade da região orgânica, em conexão com o impulso havido, e as entidades microbianas, que vivem e se reproduzem no campo mental dos milhões de pessoas que as entretêm, acorrerão em massa, absorvidas pelas células que as atraem em obediência às ordens interiores, reiteradamente recebidas, formando no corpo a enfermidade idealizada. Libertação-André Luis/Chico Xavier – Cap.2. NEUTRALIZAR A INFLUENCIA E ACAO DOS MAUS ESPIRITOS. 469. Por que meio podemos neutralizar a influência dos maus Espíritos? “Praticando o bem e pondo em Deus toda a vossa confiança, repelireis a influência dos Espíritos inferiores e aniquilareis o império que desejem ter sobre vós”. Guardai-vos de atender às sugestões dos Espíritos que vos suscitam maus pensamentos, que sopram a discórdia entre vós outros e que vos insuflam as paixões más. Desconfiai especialmente dos que vos exaltam o orgulho, pois que esses vos assaltam pelo lado fraco. Essa a razão por que Jesus, na oração dominical, vos ensinou a dizer: “Senhor! Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal.” (O Livro dos Espíritos – Allan Kardec). 153 (…) toda e qualquer defesa do homem reside em Deus. O Consolador – Emmanuel/Chico Xavier. 478. Pessoas há, animadas de boas intenções e que, nada obstante, não deixam de ser obsediadas. Qual, então, o melhor meio de nos livrarmos dos Espíritos obsessores? “Cansar-lhes a paciência, nenhum valor lhes dar às sugestões, mostrar-lhes que perdem o tempo. Em vendo que nada conseguem, afastam-se.” (O Livro dos Espíritos – Allan Kardec). Missionários da Luz – Cap. 18 – Obsessão – André Luis/Chico Xavier Precisávamos manter o concurso vigilante da fraternidade. Observei agradavelmente surpreendido, as emissões magnéticas dos que se reuniam ali, em tarefa de socorro, movidos pelo mais santo impulso de caridade redentora. Nossos técnicos em cooperação avançada valiam-se do fluxo abundante de forças benéficas, improvisando admiráveis recursos de assistência, não só aos obsidiados, mas também aos infelizes perseguidores. De todos os enfermos psíquicos, somente a jovem resoluta a que nos referimos conseguia aproveitar nosso auxílio cem por cento. Identificava-lhe o valoroso esforço para reagir contra o assédio dos perigosos elementos que a cercavam. Envolvida na corrente de nossas vibrações fraternas, recuperara normalidade orgânica absoluta, embora em caráter temporário. Sentia-se tranqüila, quase feliz. Apesar de manter-se em trabalho ativo, Alexandre chamou-me a atenção, assinalando o fato. – Esta irmã, disse o orientador, permanece de fato, no caminho da cura. Percebeu a tempo que a medicação, qualquer que seja não é tudo no problema da necessária restauração do equilíbrio físico. Já sabe que o socorro de nossa parte representa material que deve ser aproveitado pelo enfermo desejoso de restabelecer-se. Por isso mesmo, desenvolve toda a sua capacidade de resistência, colaborando conosco no interesse próprio. Observe. Efetivamente, sentindo-se amparada pela nossa extensa rede de vibrações protetoras, a jovem emitia vigoroso fluxo de energias mentais, expelindo todas as idéias malsãs que os desventurados obsessores lhe haviam depositado na mente, absorvendo, em seguida, os pensamentos regeneradores e construtivos que a nossa influenciação lhe oferecia. Aprovando-me o minucioso exame com um gesto significativo, Alexandre tornou a dizer: Apenas o doente convertido voluntariamente em médico de si mesmo atinge a cura positiva. No doloroso quadro das obsessões, o principio é análogo. Se a vítima capitula sem condições, ante o adversário, entrega-se-lhe totalmente e torna-se possessa, após transformar-se em autômato à mercê do perseguidor. Se possuir vontade frágil e indecisa, habitua-se à persistente atuação dos verdugos e vicia-se no circulo de irregularidades de muito difícil corrigenda, porquanto se converte, aos poucos, em pólos de vigorosa atração mental aos próprios algozes. Em tais casos, nossas atividades de assistência estão quase circunscritas a meros trabalhos de socorro, objetivando resultados longínquos. Quando encontramos, porém, o enfermo interessado na própria cura, valendo-se de nossos recursos para aplicá-los à edificação interna, então podemos prever triunfos imediatos. A NECESSIDADE DA REFORMA INTERIOR “(…) É, pois, indispensável que o obsidiado faça, por sua parte, o que se torne necessário para destruir em si mesmo a causa da atração dos maus Espíritos.” (O Livro dos Espíritos, A.K. 479.) A transformação moral deve ser meta principal de todo espírita, daquele que sente dentro de si mesmo despertarem todas as potências. É a luz que se acende. O chamado que repercute. O romper dos primeiros elos que nos manietavam ao jugo das servidões inferiores. O cair das “escamas”: “E logo lhe caíram dos olhos como que umas escamas e recuperou a vista.” (Atos, 9:18.) Emmanuel analisa magistralmente o instante em que Ananias, sob o influxo do Mestre, devolve a visão a Paulo de Tarso, alertando-nos para outras escamas que também nos revestem: “Não somente os olhos se cobriram de semelhantes excrescências. Todas as possibilidades confiadas a nós outros hão sido eclipsadas pela nossa incúria, através dos séculos. Mãos, pés, língua, ouvidos, todos os poderes da criatura, desde milênios permanecem sob o venenoso revestimento da preguiça, do egoísmo, do orgulho, da idolatria e da insensatez.” Vinha de Luz, Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, capítulo 149. E Emmanuel prossegue explicando que, após render-se incondicionalmente ao Cristo, Paulo entra na cidade onde iria receber a ajuda de Ananias. Mas que, sendo-lhe restituída a visão, Paulo daí em diante entregar-se-ia de corpo e alma à causa do Senhor, e, à custa de extremos sacrifícios, consegue “extrair, por si mesmo, as demais escamas que lhe obscureciam as outras zonas do ser”. E o que temos feito nós para sair de dentro de nossas escamas, que são como couraça a nos revestirem? O VALOR DA PRECE “Em todos os casos de obsessão, a prece é o mais poderoso meio de que se dispõe para demover de seus propósitos maléficos o obsessor.” (A Gênese, Allan Kardec, capítulo 14º, item 46.) Tm: 5:16: Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos. 479. A prece é meio eficiente para a cura da obsessão? “A prece é em tudo um poderoso auxílio”. Mas, crede que não basta que alguém murmure algumas palavras, para que obtenha o que deseja. Deus assiste os que obram não os que se limitam a pedir. É, pois, indispensável que o obsidiado faça, por sua parte, o que se torne necessário para destruir em si mesmo a causa da atração dos maus Espíritos.” ( O Livro dos Espíritos – Allan Kardec). Missionários da Luz – André Luis/Chico Xavier. Cap.6. A oração é o mais eficiente antídoto do vampirismo. A prece não é movimento mecânico de lábios, nem disco de fácil repetição no aparelho da mente. É vibração, energia, poder. A criatura que ora, mobilizando as próprias forças, realiza trabalhos de inexprimível significação. Semelhante estado psíquico descortina forças ignoradas, revela a nossa origem divina e coloca-nos em contacto com as fontes superiores. Dentro dessa realização, o Espírito, em qual quer forma, pode emitir raios de espantoso poder. E você não pode ignorar que as próprias formas inferiores da Terra se alimentam quase que integralmente de raios. Descem sobre a fronte humana, em cada minuto, bilhões de raios cósmicos, oriundos de estrelas e planetas amplamente distanciados da Terra, sem nos referirmos aos raios solares, caloríficos e luminosos, que a ciência terrestre mal começa a conhecer. Os raios gama, provenientes do elemento rádio que se desintegra incessantemente no solo, e os de várias expressões emitidos pela água e pelos metais, alcançam os habitantes da Terra pelos pés, determinando consideráveis influenciações. E, em sentido horizontal, experimenta o homem a atuação dos raios magnéticos exteriorizados pelos vegetais, pelos irracionais e pelos próprios semelhantes. E as emanações de natureza psíquica que envolve a Humanidade,provenientes das colônias de seres desencarnados que rodeiam a Terra? Em cada segundo, André, cada um de nós recebe trilhões de raios de vária ordem e emitimos forças que nos são peculiares e que vão atuar no plano da vida, por vezes em regiões muitíssimo afastadas de nós. Nesse círculo de permuta incessante, os raios divinos, expedidos pela oração santificadora, convertem-se em fatores adiantados de cooperação eficiente e definitiva na cura do corpo, na renovação da alma e iluminação da consciência. Toda prece elevada é manancial de magnetismo criador e vivificante e toda criatura que cultiva a oração, como devido equilíbrio do sentimento, transforma-se, gradativamente, em foco irradiante de energias da Divindade. CULTO DO EVANGELHO NO LAR. Mt: 18:20: Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles. Todo integrante de uma equipe de desobsessão precisa compreender a necessidade do culto do Evangelho no lar. Pelo menos, semanalmente, é aconselhável se reúna com os familiares ou com alguns parentes, capazes de entender a importância da iniciativa, em torno dos estudos da Doutrina Espírita, à luz do Evangelho do Cristo e sob a cobertura moral da oração. O culto do Evangelho no abrigo doméstico equivale a lâmpada acesa para todos os imperativos do apoio e do esclarecimento espiritual. (Desobsessão – Cap. 70 – André Luis/Waldo Vieira/Chico Xavier). Estamos colhendo mais um ensinamento sobre os efeitos da prece. Nunca poderemos enumerar todos os benefícios da oração. Toda vez que se ora num lar, prepara-se a melhoria do ambiente doméstico. Cada prece do coração constitui emissão eletromagnética de relativo poder. Por isso mesmo, o culto familiar do Evangelho não é tão só um curso de iluminação interior, mas também processo avançado de defesa exterior, pelas claridades espirituais que acende em torno. O homem que ora traz consigo inalienável couraça. O lar que cultiva a prece transforma-se em fortaleza, compreenderam? As entidades da sombra experimentam choques de vulto, em contato com as vibrações luminosas deste santuário doméstico, e é por isso que se mantêm a distância, procurando outros rumos… (Os Mensageiros – Cap. 37 André Luiz/Chico Xavier). O lar não é somente a moradia dos corpos, mas, acima de tudo, a residência das almas. O santuário doméstico que encontre criaturas amantes da oração e dos sentimentos elevados converte-se em campo sublime das mais belas florações e colheitas espirituais. Missionários da Luz – André Luis/Chico Xavier. Cap.6. Estudos Extras. É forçoso que os seareiros da desobsessão não se circunscrevam, em matéria de atividade espírita, aos assuntos do grupo. A fim de enriquecerem o próprio grupo com valores necessários à educação coletiva e à renovação de cada companheiro, é imprescindível aceitem o estudo nobre, qualquer que ele seja nos arraiais da Doutrina Espírita ou fora deles, para que progridam em discernimento e utilidade na obra de recuperação que lhes cabe, iluminando convicções e dissipando incertezas. Aprender sempre e saber mais é o lema de todo espírita que se consagra aos elevados princípios que abraça. E na faina da desobsessão é preciso entesouremos conhecimento e experiência, para que os instrutores Espirituais nos encontrem maleáveis e proveitosos na extensão do bem que nos propomos cultivar e desenvolver. (Desobsessão – André Luis/Waldo Vieira/Chico Xavier). Cap.72 Não poderíamos contar com uma boa mediunidade sem a consolidação dos nossos bons propósitos; e para sermos úteis, nos reinos do Espírito, cabe-nos aprender, em primeiro lugar, e a viver espiritualmente, embora estejamos ainda na carne. Missionárias da Luz – André Luis/Chico Xavier. Cap.5 Templo Espírita – Reuniões de Desobsessão. À medida que se nos aclara o entendimento, nas realizações de caráter mediúnico, percebe que as lides da desobsessão pedem o ambiente do templo espírita para se efetivarem com segurança. Para compreender isso, recordemos que, se muitos doentes conseguem recuperar a saúde no clima doméstico, muitos outros reclamam o hospital. Se no lar dispomos de agentes empíricos a benefício dos enfermos, numa casa de saúde encontramos toda uma coleção de instrumentos selecionados para a assistência pronta. No templo espírita, os instrutores desencarnados conseguem localizar recursos avançados do plano espiritual para o socorro a obsidiados e obsessores, razão por que, tanto quanto nos seja possível, é aí, entre as paredes respeitáveis da nossa escola de fé viva, que nos cabe situar o ministério da desobsessão. Razoável, ainda, observar que os servidores de semelhante realização não podem assumir, sem prejuízo, compromissos para outras atividades medianímicas, antes ou depois do trabalho em que se comprometem a benefício dos sofredores desencarnados. Desobsessão – André Luis/Waldo Vieira/Chico Xavier. Cap.9. 8 – As sessões de desobsessão têm valor? Em que condições? Toda recomendação verbal e todo entendimento pela palavra, através das sessões de desobsessão, se revestem de profundo valor, mas somente quando autenticados pelo nosso esforço de reabilitação íntima, sem a qual todas as frases enternecedoras passarão infrutíferas, quais músicas emocionantes sobre a vasa do charco. . (Leis de Amor – Emmanuel – Chico Xavier e Waldo Vieira). A IMPORTÂNCIA DA FLUÍDOTERAPIA “Nos casos de obsessão grave, o obsidiado fica como que envolto e impregnado de um fluído pernicioso, que neutraliza a ação dos fluídos salutares e os repele. É daquele fluído que importa desembaraçá-lo. Ora, um fluído mau não pode ser eliminado por outro igualmente mau. Por meio de ação idêntica à do médium curador, nos casos de enfermidade, preciso se Faz expelir um Fluído mau com o auxilio de um fluído melhor.” (A Gênese, Allan Kardec, capítulo 14º, item 46.) A fluidoterapia, como o próprio nome indica, é o tratamento feito com fluídos, ou seja, através dos passes e da água fluidificada. 2Ti:1:6: Por este motivo, te lembro que despertes o dom de Deus, que existe em ti pela imposição das minhas mãos. O passe é um ato de amor na sua expressão mais sublimada. É uma doação ao paciente daquilo que o médium tem de melhor, enriquecido com os fluídos que o seu guia espiritual traz, e ambos — médium e Benfeitor espiritual — formando uma única vontade e expressando o mesmo sentimento de amor. Mt: 10:42: E qualquer que tiver dado só que seja um copo de água fria a um destes pequenos, em nome de discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão. A criatura que ora ou medita, exterioriza poderes, emanações fluídicas que por enquanto escapam a analise da inteligência vulgar. E a linfa potável recebe-nos a influenciação de modo claro, condensando linhas de forcas magnéticas e pricípios elétricos que aliviam e sustentam, ajudam e curam. Reconheçamos que o Mestre quando se referiu a água simples, doada em nome de sua memória, reporta-se aos valores reais da providencia, a beneficio da carne e do espírito, sempre que estacionam através de suas zonas enfermiças. O orvalho do Plano Divino magnetizara o liquido com raios de amor em forma de bênçãos, e estarás então consagrando o sublime ensinamento do copo de água pura abençoada dos céus. A constância da aplicação da fluidoterapia, aos poucos, propiciará ao enfermo as energias de que carece e o alivio que tanto busca. (Mensagem de Saúde Espiritual – Emmanuel/Chico Xavier). Disciplinar o Verbo. Antigo Testamento: Sl:34: 12 a 14: 12 Quem é o homem que deseja a vida, que quer largos dias para ver o bem? 13 Guarda a tua língua do mal e os teus lábios, de falarem enganosamente. 14 Aparta-te do mal e faze o bem; procura a paz e segue-a. 11 – Qual o papel do desejo, da palavra, da atividade e da ação no fenômeno obsessivo? Cada um de nós é um acumulador por si, retendo as forças construtivas ou destrutivas que geramos. Desejo, palavra, atitude a ação representam eletroímãs, através dos quais atraímos forças iguais àquelas que exteriorizamos no rumo dos semelhantes. . (Leis de Amor – Emmanuel – Chico Xavier e Waldo Vieira). Cap.14- Obreiros da Vida Eterna (André Luís e Chico Xavier). No estado atual da educação humana. é muito difícil alimentar, por mais de cinco minutos, conversação digna e cristalina, numa assembléia superior a três criaturas encarnadas. No Mundo maior – André Luis/ Chico Xavier. Cap.22. A palavra, qualquer que ela seja, surge invariàvelmente dotada de energias elétricas específicas, libertando raios de natureza dinâmica. A mente, como não ignoramos, é o incessante gerador de força, através dos fios positivos e negativos do sentimento e do pensamento, produzindo o verbo que é sempre uma descarga eletromagnética, regulada pela voz. Por isso mesmo, em todos os nossos campos de atividade, a voz nos tonaliza a exteriorização, reclamando apuro de vida interior, de vez que a palavra, depois do impulso mental, vive na base da criação; é por ela que os homens se aproximam e se ajustam para o serviço que lhes compete e, pela voz, o trabalho pode ser favorecido ou retardado, no espaço e no tempo. 1:Co:15:33: Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes. RECONCILÍA-TE COM VOSSOS INIMIGOS. MT: 5:23ª26: Bíblia sagrada – Novo Testamento. 23 Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24 deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem, e apresenta a tua oferta. 25 Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão. 26 Em verdade te digo que, de maneira nenhuma, sairás dali, enquanto não pagares o último ceitil. Evangelho Segundo o Espiritismo Cap. X – Item 6. Importa, conseguintemente, do ponto de vista da tranqüilidade futura, que cada um repare, quanto antes, os agravos que haja causado ao seu próximo, que perdoe aos seus inimigos, a fim de que, antes que a morte lhe chegue, esteja apagado qualquer motivo de dissensão, toda causa fundada de ulterior animosidade. Por essa forma, de um inimigo encarniçado neste mundo se pode fazer um amigo no outro? pelo menos, o que assim procede põe de seu lado o bom direito e Deus não consente que aquele que perdoou sofra qualquer vingança. Quando Jesus recomenda que nos reconciliemos o mais cedo possível com o nosso adversário, não é somente objetivando apaziguar as discórdias no curso da nossa atual existência? é, principalmente, para que elas se não perpetuem nas existências futuras. Não saireis de lá, da prisão, enquanto não houverdes pago até o último centavo, isto é, enquanto não houverdes satisfeito completamente a justiça de Deus. BIBLIOGRAFIA: O Livro dos Espíritos – Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec O Livro dos Médiuns – Allan Kardec. A Gênese – Allan Kardec. Obras Póstumas, Allan Kardec. O Consolador – Emmanuel – Chico Xavier. Jesus no Lar – Néio Lucio – Chico Xavier. Bíblia Sagrada – Antigo e Novo Testamento. No Mundo Maior – André Luis – Chico Xavier. Obreiros da Vida Eterna – André Luis – Chico Xavier. Libertação – André Luis – Chico Xavier. Mecanismo. da Mediunidade- André Luiz/Chico Xavier e Waldo Vieira. Entre o Céu e a Terra – André Luis – Chico Xavier. Os Mensageiros – André Luis – Chico Xavier. Missionários da Luz – André Luis – Chico Xavier. Evolução em dois Mundos, André Luiz / Chico Xavier e Waldo Vieira. Nos Domínios da Mediunidade – André Luiz – Chico Xavier. Sol nas Almas – André Luis – Waldo Vieira. Obsessão e Desobsessão – Suely Caldas Schubert. Paciência – Emmanuel / Chico Xavier. Leis de Amor – Emmanuel – Chico Xavier e Waldo Vieira. Desobsessão – André Luis/Waldo Vieira/Chico Xavier. Vinha de Luz, Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier. Manoel Philomeno de Miranda (Sementes de Vida Eterna – Divaldo Pereira Franco. Ideal Espírita, Scheila – Chico Xavier. Novo Dicionário – Aurélio Buarque de Holanda Ferreira Código Internacional de Doenças (OMS) e CID – *Código Internacional de Doenças. Dicionário Espírita – Atualiz. 19/03/2006 – C/ Etimologia Origem das Palavras. Mensagem de Saúde Espiritual – Emmanuel/Chico Xavier