Prece
PRECE
Antes de mais nada quero comentar como O Evangelho de Jesus é importante em nossa evolução Espiritual, é semelhante a importância do sol em nossa vida física. O Evangelho de Chico Xavier cap.158- O Próprio Encarnado. E também a importância da Religiosidade com fé raciocinada e esclarecida, pois enquanto a Ciência e a Filosofia opera o trabalho da experimentação e raciocínio, A Religião Edifica e Ilumina os sentimentos. As primeiras si irmanam na Sabedoria, e a Religião personifica o amor, que são duas asas divinas com que a alma humana penetrará um dia, nos pórticos sagrados da espiritualidade- O Consolador questão 260- pelo Espírito de Emmanuel. A prece está dentro da Lei de adoração, e também é uma Lei natural, pois ela faz parte da humanidade é um dever do homem. Livro dos Espíritos questão 659. de Allan Kardec. A Definição da prece é uma invocação, mediante a qual o homem entra, pelo pensamento, em comunicação com o ser a quem se dirige. -Dicionário de Filosofia Espírita.- L.Palhano Jr. Pag.247. Poderíamos dizer que a prece é uma projeção do pensamento, a partir do qual irá se estabelecer uma corrente fluídica cuja intensidade dependerá do teor vibratório de quem ora, e nisto reside o seu poder e o seu alcance, pois nesta relação fluídica o homem atrai para si a ajuda dos Espíritos Superiores a lhe inspirar bons pensamentos. Por que pensamentos? Porque é a origem da quase totalidade de nossas ações. (Primeiro pensamos depois agimos).-João batista Armani Curso Básico do Espiritismo 1º ano- FEESP. – Curso Básico do Espiritismo 2º ano-FEESP – O Evangelho Segundo Espiritismo – Allan Kardec. O pensamento é criador, é a causa inicial de nossa elevação ou nosso rebaixamento. Podemos fazer à vontade em nós, a luz ou a sombra, o céu ou o inferno. Não só emitimos como recebemos, mas quem determina a qualidade do retorno é o emissor. – Leon Denis – O Problema do Ser, do Destino e da Dor- cap.24 Pensamento:- Não podemos esquecer nunca que os pensamentos apenas expressam o que somos em termos de conquistas e evolução espiritual. Portanto, para melhorar-los temos, primeiro, que melhorarmo-nos intimamente e ascender na escala espírita. Por outro lado, se entidades espirituais podem influir em nossos pensamentos, não devemos olvidar que com eles exercemos influências sobre os espíritos e pessoas ao nosso redor, alteramos os fluidos espirituais à nossa volta e afetamos a estrutura rarefeita e plástica do perispirito. Daí as recomendações dos bons espíritos para que cresçamos espiritualmente e elevemos, em qualidade, o nosso padrão mental. (Doenças e Cura e Saúde à Luz do Espiritismo;- Geziel Andrade) A oração é divina voz do espírito no grande silencio. Nem sempre se caracteriza por sons articulados na conceituação verbal, mas, invariavelmente, é prodigioso poder espiritual comunicando emoções e pensamentos, imagens e idéias, desfazendo empecilhos, limpando estradas, reformando concepções e melhorando o quadro mental em que nos cabe cumprir a tarefa a que o Pai nos convoca. – Emmanuel – Vinha de Luz. Cap. 98. A prece é uma elevação acima de todas as coisas terrestres, um ardente apelo às potencias superiores, um impulso, um vôo para as regiões que não são perturbadas pelos murmúrios, pelas agitações do mundo material, e onde o ser bebe as inspiraçõe, e onde o ser bebe as inspiraçso, um vum ardente apelo s que lhe são necessárias. Quanto maior for seu alcance, tanto mais sincero é seu apelo, tanto mais distintas e esclarecidas se revelam as harmonias, as vozes, as belezas dos mundos superiores. È como que uma janela que se abre para o invisível, para o infinito, e pela qual ela percebe mil impressõimpresspara o infinito, e pela qual ela percebe miles, como num banho fluídico e regenerador… A linguaguem da prece deve variar segundo as necessidades, segundo o estado de Espírito humano. É um grito, um lamento, uma efusão, um cântico de amor, um manifesto de adoração, ou um exame de seus atos, um inventario moral que se faz sob a vista de Deus, ou ainda um simples pensamento, uma lembrança, um olhar erguido para o céu. Depois da Morte – Léon Denis – Cap.51 – A Prece. A prece é uma invocação; ou seja é uma transmissão de pensamento, é maneira de comunicarmos com Deus. Por ela um ser se coloca em comunicação pelo pensamento com outro ser ao qual se dirige. Ela pode ter por objetivo um pedido, um agradecimento ou uma glorificação. Pode se orar por si mesmo ou por outrem, pelos vivos ou pelos mortos. As preces dirigidas a Deus são ouvidas pelos Espíritos encarregados da execução das suas vontades; aquelas que são dirigidas aos Bons Espíritos são levadas a Deus. Quando se ora a outros seres, senão a Deus, é apenas na qualidade de intermediários, intercessores porque nada se pode fazer sem a vontade de Deus. O Evangelho Segundo Espiritismo Cap.XXVII item 9 –Allan Kardec. Pedir é recorrer ao Pai Todo-Poderoso em busca de luz, equilíbrio, forças, paciência, discernimento e coragem para lutar contra as forças do mal; enfim, tudo, desde que não se contrarie a lei de amor que rege e sustenta a Harmonia Universal. Joao Batista Armani -Curso Básico do Espiritismo 1º ano- FEESP. – Curso Básico do Espiritismo 2º ano-FEESP – O Evangelho Segundo Espiritismo – Allan Kardec. O que pedir? Em Mateus C26:V39, há a passagem amarga do Cristo, que antecedia as suas dores supremas no calvário , onde Ele nos diz: “ Pai, se quiserdes, afasta de mim este cálice, mas acima de tudo faça-se a Tua vontade e não a minha”. Demonstrava-nos o Mestre que as Leis Naturais são sábias e justas e que são aplicadas indistintamente. Assim, não peçamos “milagres ou prodígios”, mas tão somente forças para suportar aquilo que não está ao nosso alcance mudar, paciência, resignação, fé e coragem. João Batista Armani – Curso Básico do Espiritismo 1º ano- FEESP. Curso Básico do Espiritismo 2º ano-FEESP – O Evangelho Segundo Espiritismo – Allan Kardec Questão 661. O Livro dos Espíritos- 3ªparte Cap.II – Poderemos utilmente pedir a Deus que perdoe as nossas faltas? “Deus sabe discernir o bem e mal; a prece não esconde as faltas. Aquele que a Deus pede perdão de suas faltas só obtém mudando de proceder. As boas ações são a melhor prece, por isso que os atos valem mais que as palavras.” No dia 13-03-2012 o Médico Espiritual que atendia a uma paciente deu lhe o seguinte conselho: “A melhor oração é o nosso próprio esforço, a luta que fazemos para melhorarmos e para nos fortalecer. … O Evangelho é vida em nós. Vossa prece deve encerrar o pedido das graças de que tendes necessidade real. Inútil, pois pedir ao Senhor abreviar vossas provas, vos dar as alegrias e a riqueza; pedi-lhe para vos conceder os bens mais preciosos da paciência, da resignação e da fé. Não digais, como ocorre a muitos entre vós: “Não vale a pena orar, uma vês que Deus não me atende”. Que pedis a Deus na maioria das vezes? Frequentemente, pensastes em lhe pedir vosso melhoramento moral? Oh! Não, muito pouco; mas imaginais antes lhe pedir o sucesso nos vossos empreendimentos terrestres, e exclamaste: “Deus não se ocupa conosco; se disso se ocupasse, não haveria tantas injustiças”. Insensatos! Ingratos! Se descêsseis ao fundo da vossa consciência, encontraríeis quase sempre, em vós mesmos o ponto de partida dos males dos quais vos lamentais. Pedi, pois, antes de todas as coisas, o vosso progresso, e vereis que torrente de graças e de consolações se derramará sobre vós (V. Monod. Bordéus, 1862).Evangelho Segundo Espiritismo. Cap.XXVII- item 22. No livro Os Mensageiros – em uma reunião muitos encarnados estão ali os mais variados nomes. Muitas pessoas pediam conselhos médicos, orientação, assistência e passes. Aniceto,Vicente e André Luiz que ali estavam, aproximando do grande número de papeis nominados, e, enquanto curiosamente buscava examina-los, Aniceto explicou: – Temos aqui a indicação das pessoas que se afirmam necessitadas de amparo e socorro imediato. – Mas recebem elas tudo quanto pedem?- indagou Vicente, curioso. O mentor sorriu e respondeu – Recebem o que precisam. Muitos solicitam a cura do corpo, mas somos forçados a estudar até que ponto lhes podemos ser úteis, no particularismo dos seus desejos; outros reclamam orientações várias, obrigando-nos a equilibrar nossa cooperação, de modo a lhes não tolher a liberdade individual. A existência terrestre é um curso ativo de preparação espiritual e, quase sempre, não faltam na escola os alunos ociosos, que perdem o tempo ao invés de aproveitá-lo, ansiosos pelas realizações mentirosas do menor esforço. Desse modo, no capitulo das orientações, a maior parte dos pedidos são desassisados. A solicitação de terapêutica para a manutenção da saúde física, pelos que de fato se interessem pelo concurso espiritual, é sempre justa; todavia, no que concerne a conselhos para a vida normal, é imprescindível muita cautela de nossa parte, diante das requisições daqueles que se negam voluntariamente aos testemunhos de conduta cristã. O evangelho está cheio de sagrados roteiros espirituais e o discípulo, pelo menos diante da própria consciência, deve considerar-se obrigado a conhecê-los. – Possivelmente, vocês objetarão que toda pergunta exige resposta e todo pedido merece solução; entretanto, nesse caso de esclarecer determinadas solicitações dos companheiros encarnados, devemos recorrer, muitas vezes, ao silencio Como recomendar humildade àqueles a pregam para os outros; como ensinar a paciência aos que a aconselham aos semelhantes, e como indicar o balsamo do trabalho aos que já sabem condenar a ociosidade alheia? Não seria contra-senso? Ler os regulamentos da vida para os cegos e para os ignorantes é obra meritória, mas, repeti-los aos que já se encontram plenamente informados, não será menosprezo ao valor do tempo? Alma alguma, nas diversas confissões religiosas do Cristianismo, recebe noticias de Jesus, sem razão de ser. Ora, se toda condição de trabalho edificante traduz responsabilidade. Cada aprendiz do Mestre, portanto, está no dever de observar a consciência, conferindo-lhe os alvitres profundos com as disposições evangélicas. Vicente, que escutava com grande interesse, aventou; – no entanto, ousaria lembrar os que formulam semelhantes pedidos levianamente….. – sim – elucidou Aniceto, sorrindo -, mas nos não poderemos copiar-lhe o impulso. Os desencarnados e os encarnados, que ainda abusam das possibilidades do intercambio entre as esferas visíveis e invisíveis do homem comum, pagarão alto preço pela invigilância. – Neste caso – perguntou André Luiz – como corresponder aos pedidos de orientação? – Alguns, raros – esclareceu nosso orientador – merecem o concurso da nossa elucidação verbal, na hipótese de se referirem aos interesses eternos do espírito, quando isso nos seja possível; entretanto, quase sempre é indispensável nada responder de maneira direta, auxiliando aos interessados na pauta de nossos recursos, em silencio, mesmo porque, não temos grande tempo para relembrar a irmãos encarnados certas obrigações que lhes não deviam escapar da memória, para felicidade de si mesmos. Calou-se por momentos o bondoso instrutor, considerando em seguida, interessado em nos subtrair quaisquer dúvidas; – Muitas entidades desencarnadas estimam o fornecimento de palpites para as diversas situações e dificuldades terrestres, mas esses pobres amigos estacionam desastradamente em questões subalternas, incapazes de uma visão mais alta, em face dos horizontes infinitos da vida eterna, convertendo-se em meros escravos de mentalidades inferiores, encarnados na Terra. Esquecem que o nosso interesse imediato, agora, deve ser, acima de todos, àquele que se refira à espiritualidade superior. Nossos irmãos inquietos, que forneçam palpites a preguiçosas mentes encarnadas, sobre assuntos referentes á responsabilidade justa e necessária do homem, deve faze-lo de própria conta. – Que acontece, então? – perguntou Vicente, curioso. O mentor, contudo, respondeu com outra pergunta. – Que acontece ao homem de responsabilidade que se põe a brincar? André Luiz – Livro Os Mensageiros – cap. 46. pág. 284. Agradecer é reconhecer as inúmeras bênçãos recebidas, ainda que em diferentes graus de entendimento e aceitação: a alegria, a fé, a bênção do trabalho, a oportunidade de servir, a esperança, a família, os amigos, a dádiva da vida. Curso Básico do Espiritismo 1º ano- FEESP. – Curso Básico do Espiritismo 2º ano-FEESP – O Evangelho Segundo Espiritismo – Allan Kardec. Deveis orar sem cessar, sem para isso vos recolherdes em vosso aposento, ou ajoelhar nas praças publicas. A prece diária é o cumprimento dos vossos deveres, dos vossos sem exceção, de qualquer natureza que lhes sejam. Não é um ato de amor ao vosso Senhor, assistir vossos irmãos numa necessidade qualquer, moral ou física? Não é fazer um ato de recolhimento, elevar vosso pensamento até ele, quando uma alegria vos chega, um acidente é evitado, mesmo quando uma contrariedade só vos aflora, se dizeis pelo pensamento: Sede bendito, meu Pai! Não é um ato de contrição vos humilhar diante do juiz supremo, quando sentis que haveis falhado, não fosse senão por um pensamento fugido, e lhe dizer: Perdoai-me, meu Deus, porque pequei (por orgulho, por egoísmo, ou por falta de caridade); dai-me a força de não mais falhar a coragem de reparar? Isso independe das preces regulares da manhã e da tarde, e dos dias consagrados; mas, como vedes, a prece pode ser de todos os instantes, sem ocasionar nenhuma interrupção aos vossos trabalhos; ao contrario, elas os santificam. E crede bem que um só desses pensamentos, partindo do coração, é mais ouvido por nosso Pai Celestial que as longas preces ditadas pelo habito, frequentemente, sem causa determinada, e às quais a hora convencionada vos lembra maquinalmente. (V. Monod. Bordéus, 1862).Evangelho Segundo Espiritismo. Cap.XXVII- item 22. Louvar é enaltecer os desígnios de Deus sobre todas as coisas, aceitando-O como Ser Supremo, causa primária de tudo o que existe, bendizendo-Lhe o nome. Curso Básico do Espiritismo 1º ano- FEESP. – Curso Básico do Espiritismo 2º ano-FEESP – O Evangelho Segundo Espiritismo – Allan Kardec. O primeiro dever de toda criatura humana, o primeiro ato que deve assinalar-lhe o retorno à vida ativa de cada dia, é a prece. A prece do cristão, do Espírita, de qualquer culto que seja, deve ser feita desde que o Espírito retornou o jugo da carne. Deve se elevar aos pés da majestade divina com humildade, com profundidade, num arrebatamento de gratidão por todos os benefícios concedidos até esse dia; pela noite que se escoou e durante a qual vos foi permitido, embora inconsciente, retornar junto de vossos amigos, de vossos guias, para haurir, ao seu contato, mais força e perseverança. Ela deve se elevar humilde aos pés do Senhor, para lhe recomendar vossa fraqueza, pedir seu apoio, sua indulgência, sua misericórdia. Deve ser profunda, porque é vossa alma quem deve se elevar até o Criador, que deve se transfigurar como Jesus no Tabor, e tornar-se alva irradiante de esperança e de amor. (V. Monod. Bordéus, 1862).Evangelho Segundo Espiritismo. Cap.XXVII- item 22. Para melhor entendermos a ação do nosso pensamento ou seja a ação da prece. Podemos imaginar que todos nós os seres encarnados e desencarnados estamos mergulhados no fluido universal que ocupa o espaço, como somos neste mundo, na atmosfera. Esse fluido recebe um impulso da vontade, que é o veiculo do pensamento como o ar é o veiculo do som, com a diferença de que as vibrações do ar são circunscritas, enquanto que as do fluido universal se estendem ao infinito. Portanto, quando o pensamento é dirigido a um ser qualquer, sobre a Terra ou no espaço, de encarnado a desencarnado, ou de desencarnado a encarnado, estabelece-se uma corrente Fluídica de um para o outro, transmitindo o pensamento, como o ar transmite o som. Lembrando que toda prece fica subordinada a vontade de Deus, Juiz supremo em todas as coisas, único que pode tornar sua ação efetiva. Pela prece o homem chama para si o concurso dos bons Espíritos, que vem sustenta-lo nas suas boas resoluções, e inspirar-lhe bons pensamentos; adquire, assim, a força moral necessária para vencer as dificuldades e reentrar no caminho reto se dele se afastou, assim como afastar de si os males que atrai por sua própria falta. Um homem, por exemplo, vê sua saúde arruinada pelos excessos que cometeu, e arrasta, até o fim de seus dias, uma vida de sofrimentos; ele tem o direito de se lamentar, se não obtém a cura? Não, porque poderia encontrar na prece e a força para resistir às tentações. O Evangelho Segundo Espiritismo Cap.XXVII Itens: 10 e11. – No livro Os Mensageiros, Aniceto explica a Vicente e André Luiz : …O trabalho da prece é mais importante do que se pode imaginar no circulo dos encarnados. Não há prece sem resposta. E a oração, filha do amor, não é apenas suplica. É comunhão entre o criador e a criatura, constituindo, assim, o mais poderoso influxo magnético que conhecemos. Acresce notar, porém, … que a rogativa maléfica conta, igualmente, com enorme potencial de influenciação. Toda vez que o Espírito se coloca nessa atitude mental, estabelece um laço de correspondência entre ele e o Além. Se a oração traduz atividade no bem divino, venha da onde vier, encaminhar-se-á para o Além em sentido vertical. Buscando as bênçãos da vida superior, cumprindo-nos advertir que os maus respondem aos maus nos planos inferiores, entrelaçando-se mentalmente uns com os outros. É razoável, porém, destacar que toda prece impessoal dirigida às Forças Supremas do Bem, delas recebe respostas imediata, em nome de Deus. Sobre os que oram nessas tarefas benditas, fluem, das esferas mais altas, os elementos-força que vitalizam nosso mundo interior, edificando-nos esperanças divinas, e se exteriorizam, em seguida, contagiados de nosso magnetismo pessoal, no intenso desejo de servir com o Senhor. – Os mensageiros- Francisco C. Xavier pelo espírito de André Luiz. Cap. 25. Qual a importância da prece? Lembremo-nos de um exemplo prático. Se não limparmos periodicamente o nosso quintal, a sujeira se acumula, o mato cresce, e há a proliferação de bichos. No campo espiritual, se não limparmos o nosso psiquismo, os espíritos luminosos se afastam (mesmo que temporariamente), as trevas tomam conta favorecendo a ação de espíritos endurecidos. João batista Armani- Curso Básico do Espiritismo 1º ano- FEESP. – Curso Básico do Espiritismo 2º ano-FEESP – O Evangelho Segundo Espiritismo – Allan Kardec. Para quê serve a prece Através da prece nos ligamos ao Criador, ao nosso Anjo da Guarda, a Jesus, etc. A prece tem um outro papel importantíssimo, que é o da higienização do ambiente fluídico em que se encontra aquele que ora. No momento em que o precista passa a receber fluídos de qualidade superior, passa também à condição de repulsor dos fluídos inferiores do ambiente. Estes fluídos vão sendo progressivamente substituídos pelos fluídos de qualidade superior, que estão sendo recebidos. A prece representa, portanto, um benefício para todos os que nos cercam. É como uma lâmpada que acende e afasta as trevas.O passe espírita – Luiz Carlos M. Gurgel, p.2, cap.7 A importância da prece é facilmente evidenciada quando aprendemos fazer distinções entre rezar e orar. Rezar é repetir palavras segundo formulas determinadas. É produzir eco que a brisa dissipa, como sucede à voz do sino que o espaço se espraia e morre. Orar é sentir. O sentimento é intraduzível. Não há palavra que o defina com absoluta precisão. O mais rico vocabulário do mundo é pobre para traduzir a grandeza de um sentimento. Não há fórmula que o contenha, não há molde que o guarde, não há modelo que o plasme…. Orar é irradiar para Deus, firmando desse modo nossa comunhão com Ele. A oração é o poder dos fiéis. Os crentes oram a Deus. Os hipócritas, quando rezam, dirigem-se à sociedade em cujo meio vivem. Difícil é compreender se o crente em seus colóquios com a Divindade. Os fariseus rezavam em publico para serem vistos, admirados, louvados. Nas pegadas do Mestre – Vinicius – Rezar e Orar – pág. 135 10 ed. FEB 2005. André Luiz no livro Missionários da Luz nos da um exemplo da Força da Oração como é importante o Lar que ora…….Ao seguir um rapaz vitima de vampirismo, ao chegar perto de sua casa, André Luiz já percebe que as entidades que vampirisavam este rapaz mostravam-se contrariamente contrafeitos, alguma coisa os impedia-lhe de acompanharem a vitima ao interior do lar. Alexandre lembra; você já sabe que a prece traça fronteiras vibratórias. Aqui mora uma irmã que tem a felicidade de cultivar a oração fervorosa e reta. O lar não é somente a morada de corpos, mas, acima de tudo, a residência das almas. O santuário doméstico que encontre criaturas amantes da oração e dos sentimentos elevados, converte-se em campo sublime das mais belas florações e colheitas espirituais. Esse nosso irmão ainda não se equilibrou nas bases legitimas da vida, no entanto sua esposa, mulher cristã, garante-lhe a casa tranqüila, com a sua presença, pela abundante e permanente emissão de força purificadoras e luminosas de que seu espírito nutre. Concluiu Alexandre. A oração é o mais eficiente antídoto do vampirismo. A prece não é movimento mecânico de lábios, nem disco de fácil repetição no aparelho da mente. È vibração, energia, poder. A criatura que ora, mobilizando as próprias forças, realiza trabalhos de inexprimível significação. Semelhante estado psíquico descortina forças ignoradas, revela a nossa origem divina e coloca-nos em contato com as fontes superiores. Dentro dessa realização, o Espírito, em qualquer forma, pode emitir raios de espantoso poder. E você não pode ignorar que as próprias formas inferiores da Terra se alimentam quase que integralmente de raios. Descem sobre a fronte humana, em cada minuto, bilhões de raios cósmicos, oriundos de estrelas e planetas amplamente distanciados da Terra, sem nos referirmos aos raios solares, caloríferos e luminosos, que a ciência terrestre mal começa a conhecer…………….. Toda prece elevada é manancial de magnetismo criador e vivificante e toda criatura que cultiva a oração, com o devido equilíbrio do sentimento, transforma-se, gradativamente, em foco irradiante de energia da Divindade. O socorro da prece de Cecília ao nosso irmão é valioso, mas o potencial de emissão divina pertence a ela, como fruto incorruptível dos seus esforços individuais. Significa para ele o “acréscimo de misericórdia” que deverá anexar em definitivo, ao patrimônio de sua personalidade, através do trabalho próprio. Receber o auxilio do bem não quer dizer que o beneficiado seja bom. Nosso irmão precisa devotar-se com fervor, ao aproveitamento das bênçãos que recebe, porque inegavelmente, toda cooperação exterior pode ser interrompida e cada filho de Deus é herdeiro de possibilidades sublimes e deve funcionar como médico vigilante de si mesmo. Missionários da Luz- capitulo 06- (A oração) Francisco C. Xavier pelo espírito de André Luiz. Reuni-vos para orar, disse o apóstolo (Atos, 12:12). A prece feita em comum é um feixe de vontades, de pensamentos, raios, harmonias e perfumes que se dirige mais poderosamente ao seu alvo. Pode adquirir um força irresistível, uma força capaz de agitar, de abalar as massas fluídicas. Que alavanca poderosa para a alma entusiasta, que dá seu impulso tudo quanto há grandioso, de puro e de elevado em si! Nesse estado, seus pensamentos inrrompem como corrente impetuosa, de abundantes e potentes eflúvios. Tem-se visto, algumas vezes, a alma em prece desprender-se do corpo e, inebriada pelo êxtase, seguir o pensamento fervoroso que projetou como seu percursor através do infinito. O homem traz de si um motor incomparável, de que apenas sabe tirar medíocre proveito. Entretanto, para faze-lo agir bastam duas coisas: a fé e a vontade.- Depois da Morte- Léon Denis –Cap. 51 A Prece Estar reunidos em nome de Jesus não quer dizer que basta estar reunidos materialmente, mas de o de estar espiritualmente, pela comunhão de intenções e de pensamentos para o bem; então Jesus se encontra no meio da assembléia, Ele ou os Espíritos puros que o representam. O Espiritismo nos faz compreender como os Espíritos podem estar entre nós. Eles ai estão com seu corpo fluídico ou espiritual e com a aparência que no-los faria conhecer se se tornas em visíveis. Quanto mais elevados na hierarquia, maior é o seu poder de irradiação; é assim que possuem o dom da ubiqüidade e podem se achar sobre vários pontos simultaneamente: basta-lhes para isso um raio do seu pensamento. Por essas palavras, Jesus quis mostrar o efeito da união e da fraternidade; não é o maior ou o menor numero que o atrai , uma vez que, em lugar de duas ou três pessoa, ele poderia ter dito dez ou vinte, mas o sentimento de caridade que as anime, umas em relação as outras; ora, para isso bastam duas. Mas se essas duas pessoas oram cada uma do seu lado, sem que se dirijam a Jesus, não há entre elas comunhão de pensamentos, se, sobretudo, não estão movidas por um sentimento de benevolência mutua; se elas mesmas se vêem mal, com ódio, inveja ou ciúme, as correntes fluídicas dos seus pensamentos se repelem, em lugar de se unirem por um comum impulso de simpatia, e então elas não estão reunidas em nome de Jesus; Jesus não é senão o pretexto da reunião, e não o verdadeiro motivo. Isso não implica que esteja surdo à voz de uma pessoa só; se ele nos disse: “Eu virei para todo aquele que me chamar”, é porque exige, antes de tudo, o amor ao próximo, do qual se pode dar mais provas quando se está acompanhado do que no isolamento, e porque todo sentimento pessoal afasta; segue-se que se, numa assembléia numerosa, duas ou três pessoas somente se unam de coração pelo sentimento de uma verdadeira caridade, enquanto que as, outras se isolam e se concentram as idéias egoístas ou mundanas, Ele estará com as primeiras e não com as outras. Não é, pois, a simultaneidade de palavras, dos cânticos ou dos atos exteriores que constituem a reunião em nome de Jesus, mas a comunhão de pensamentos conforme o espírito de caridade personificado em Jesus.(O Evangelho Segundo Espiritismo cap.XXVIII item 5.) Ação e oração Sempre muito importante a oração por luz interior, no campo intimo, clareando passos e decisões sem nos despreocuparmos, porém, da ação que lhe complemente o valor, nos domínios da realidade objetiva. Pedirás a proteção de Deus para o doente; no entanto não te esquecerás de estender-lhe os recursos com que Deus já enriqueceu a assistência humana, a fim de socorrê-lo. Solicitaras o amparo da Providencia Divina, a beneficio do ente amado que se tresmalhou em desequilíbrio; todavia, não olvidarás apóia-lo com segurança e bondade, na recuperação necessária, segundo os preceitos das ciências espirituais que a Divina Providencia já te colocou ao dispor nos conhecimentos da Terra. Rogaras ao Céu te liberte dos que te perseguem ou dos que ainda não harmonizam contigo; entretanto, não lhes sonegarás tolerância e perdão, diante de quaisquer ofensas, conforme os ensinamentos de paz e restauração que o Céu já te deu, por intermédio de múltiplos instrutores da Espiritualidade Maior, em serviço no mundo. Suplicarás a intercessão dos mensageiros da Vida Superior para que te desvencilhes de certas dificuldades materiais, diligenciando, porém, desenvolver todas as possibilidades ao teu alcance, pela obtenção de trabalho digno, que te assegure a superação dos obstáculos, na pauta das habilitações que os mensageiros da Vida Superior já te ajudaram a adquirir. Ação e serviço. Oração é força. Pela oração a criatura se dirige, mais intensamente ao Criador, procurando-lhe apoio e benção, e, através da ação, o criador se faz mais presente na criatura, agindo com ela e em favor dela. – Encontro de Paz – Autores diversos- Chico Xavier – pelo espírito de Emmanuel. Por quem devemos orar? Primeiramente por nós mesmos, por nossos parentes, pelos nossos amigos e inimigos, deste e do outro mundo; devemos orar pelos que sofrem e por aqueles por quem ninguém ora. João batista Armani- Curso Básico do Espiritismo 1º ano- FEESP. – Curso Básico do Espiritismo 2º ano-FEESP – O Evangelho Segundo Espiritismo – Allan Kardec. Prece para si mesmo Um poderoso auxiliar do espírito em esforço evolutivo é a prece, que terá que ser feita , conforme o Evangelho, em recolhimento, sem exibição, e empregando apenas as palavras necessárias, sem excesso verbal. Da mesma forma, Deus será adorado “em espírito e verdade”, ou seja, no intimo da criatura e com sinceridade, não havendo precisão de atos exteriores. –Evolução para o Terceiro Milênio- pag. 364- item 7- Carlos Toledo Rizzini. . A prece … é sempre um atestado de boa vontade e compreensão, no testemunho da nossa condição de Espíritos devedores…sem dúvida, não poderá modificar o curso das leis, diante das quais nos fazemos réus sujeitos a penas múltiplas, mas renova-nos o modo de ser, valendo não só como abençoada plantação de solidariedade em nosso beneficio, mas também como vacina contra a reincidência no mal. Além disso, a prece faculta-nos a aproximação com grandes benfeitores que nos presidem os passos, auxiliando-nos a organização de novo roteiro para caminhada segura. – André Luiz – Ação e Reação cap. 19- Francisco Candido Xavier A nossa prece deve ser clara, simples e concisa, sem frases inúteis que dão brilho falso. Cada palavra deve ter sua importância e revelar uma idéia, deve fazer-nos refletir, tocar nosso coração; só com essa condição, a prece pode alcançar o seu objetivo. Porque se não entendo o que significam as palavras, meu coração ora, mas minha inteligência está sem fruto; é impossível ligar um pensamento ao que não se compreende, porque o que não se compreende, não toca ao coração é apenas um conjunto de palavras que não dizem nada ao espírito, e não revela a minha vontade. . Deus lê no fundo dos corações, vê o pensamento e a sinceridade, e por isso que os Espíritos nos diz que a prece dos lábios é uma formula vã quando dela o coração não toma parte Pela prece o homem chama para si a ajuda dos bons Espíritos, que vem sustenta-lo nas sua boas resoluções, e inspirar-lhe bons pensamentos: adquire a força moral necessária para vencer as dificuldades e reentrar no caminho reto se dele se afastou, assim como, afastar de si os males que atrai por sua própria falta, e a força para resistir os maus pensamentos. Sendo assim não é o mal que se afasta, mas nós mesmos do pensamento que pode causar o mal; eles não modificam os decretos de Deus, nem suspendem o curso natural das leis da natureza, mas nos impedem de infringir essas leis, dirigindo nosso livre arbítrio; mas o fazem sem sabermos, de maneira oculta, para não acorrentar nossa vontade, pois com o nosso pensamento melhor e renovado encontraremos, na posição daquele que solicita bons conselhos e os coloca em pratica, mas está sempre livre de segui-los ou não, Deus quer que seja assim para que tenhamos a responsabilidade dos nossos atos, e deixa-nos o mérito da escolha entre o bem e o mal. Isso, sempre podemos obter, se pedirmos com fervor, ai é que podemos aplicar estas palavras; “Pedi e obtereis”(Mt). Evangelho Segundo Espiritismo Resumo extraído de Preces inteligíveis. Cap.XXVII O “Vinde a mim” È apenas uma frase a que nosso Emmanuel, nos recomenda a atenção, quando Jesus disse: Vinde a mim todos vós que estais fatigados, eu vos aliviarei… (MT) É uma promessa que não envolve nenhum sentido de prodígio ou suposto milagre. “Vinde a mim” – Ele não cogitou da procedência dos viajores; se eram bons, se eram meio bons… A marcha não ia parar… “Vinde a mim” – nada de colocar um ponto final em sua marcha própria… Não prometeu também retirar a carga de ninguém, não prometeu nada, apenas alivio para continuarmos a marcha. Aliviar para quê? Para continuar o serviço, para continuar a tarefa… Chico Xavier. O Evangelho de Chico Xavier cap. 344 – Quando as preces não são ouvidas A prece não atendida constitui indícios de que o pedido não se ajustava às reais necessidades de nosso Espírito, segundo o ponto de vista e as observações dos instrutores Espirituais. Mediunidade e Evolução – Martins Peralva, cap.36 Quando estamos aflitos, desequilibrados emocionalmente ou enfermos, devemos orar a Deus, a Jesus e aos bons espíritos, rogando a paz interior, o reequilíbrio e a cura. Sempre haverá uma resposta à nossa súplica, pois todas as preces são ouvidas, selecionadas, analisadas e atendidas, fraternalmente, da melhor maneira, pelos espíritos de diversas esferas espirituais de acordo com os nossos merecimentos e necessidades. O poder de nossa prece está na vontade, nos pensamentos sinceros e elevados e não nos gestos e formalidades exteriores. Se o nosso sofrimento decorre de excessos, vícios, crimes e faltas cometidas, a prece propiciará coragem, força moral, paciência e resignação, mas não dispensará o arrependimento sincero, a reparação necessária e o retorno às sendas do amor, do bem e das virtudes, que garantem o restabelecimento físico, moral e emocional duradouro. A oração, por imunizar-nos contra o mal pelo halo de proteção que forma; por atrair ajuda espiritual; por evitar a irritação, a angustia, o ressentimento, a depressão e outras desvirtudes da alma que nos levam a muitos males e enfermidades; por ser valioso recurso no reequilibrio interior, na mudança de um estado doentio da consciência e na cura do corpo, deve estar, de modo permanente, incorporada em nossos hábitos diários. Doenças Cura e Saúde À Luz do Espiritismo- Geziel Andrade Dificuldade e oração Em qualquer dificuldade, não nos esqueçamos da oração… Elevemos o pensamento a Deus, procurando sintonia com os Espíritos Bons. No mínimo, a prece nos pacifica para que encontremos, por nós mesmos, a saída para a dificuldade que estejamos enfrentando… Às vezes, naquele minuto de oração deixamos de tomar uma decisão precipitada, de proferir uma palavra agressiva, de permitir que a cólera nos induza a qualquer atitude infeliz….- O Evangelho De Chico Xavier (o próprio Encarnado) cap.348. Léon Denis analisa que a … prece deve ser um expansão íntima da alma para com Deus, um colóquio solitário, uma meditação sempre útil, muitas vezes fecunda. É, por excelência, o refugio dos aflitos, dos corações magoados. Nas horas de acabrunhamento, de pesar intimo e de desespero, quem não achou na prece a calma, o reconforto e o alivio a seus males? Um diálogo misterioso se estabelece entre a alma sofredora e a potencia evocada. A Alma expõe suas angustias, seus desânimos; implora socorro, apoio, indulgência. E, então, no santuário da consciência uma voz secreta responde: È a voz d’Aquele donde dimana toda força para as lutas deste mundo, todo o balsamo para as nossas feridas, toda a luz para nossas incertezas. E essa voz consola, reanima, persuade; traz-nos a coragem, a submissão, a resignação estóica. E, então, erguemo-nos menos tristes, menos atormentados; um raio de sol divino luziu em nossa alma, fez despontar nela a esperança. – Depois da Morte – Léon Denis – cap.51 Quinta parte – A Prece A Água Fluída Meu amigo, quando Jesus se referiu à benção do copo de água fria, em seu nome, não apenas se reportava à compaixão rotineira que sacia a sede comum. Detinha-se o mestre no exame de valores espirituais mais profundos. A água é dos corpos mais simples e receptivo da Terra. È como que a base pura, em que a medicação do Céu pode ser impressa, através de recursos substanciais de assistência ao corpo e à alma, embora em processo invisível aos olhos mortais. A prece intercessória e o pensamento de bondade representam irradiações de nossas melhores energias. A criatura que ora ou medita exterioriza poderes, emanações e fluidos que, por enquanto, escapam á análise da inteligência vulgar e a linfa potável recebe a influencia, de modo claro, condensando linhas de força magnética e princípios elétricos, que aliviam e sustentam, ajudam e curam. A fonte que procede do coração da Terra e a rogativa que flui no imo d’alma, quando se unem na difusão do bem, operam milagres. O Espírito que se eleva na direção do Céu é antena viva, captando potencias da natureza superior, podendo distribuí-las em beneficio de todos os que lhe seguem a marcha. Ninguém existe órfão de semelhante amparo. Para auxiliar a outrem ou a si mesmo, bastam a boa vontade e a confiança positiva. Reconheçamos, pois, que o Mestre, quando se referiu à água simples, doada em nome da sua memória, reportava-se ao valor real da providência, em beneficio da carne e do espírito, sempre que estacionam através de zonas enfermiças. Se, desejas, portanto, o concurso dos Amigos Epirituais, na solução de teus problemas orgânicos ou dos problemas de saúde e equilíbrio dos companheiros, coloca o teu recipiente de água cristalina, à frente de tuas orações, espera e confia. O orvalho do plano divino magnetizará o liquido com raios de amor, em forma de benção, e estarás, então, consagrando o sublime ensinamento do copo de água pura, abençoado nos Céus. – Trecho do Livro Segue-me, pelo Espírito de Emmanuel de Francisco Candido Xavier Para afastar os maus Espíritos 15. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que limpais por fora o copo e o prato e estais, por dentro, cheios de rapinas e impurezas. – Fariseus cegos, limpai primeiramente o interior do copo e do prato, a fim de que também o exterior fique limpo. – Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que vos assemelhais a sepulcros branqueados, que por fora parecem belos aos olhos dos homens, mas que, por dentro, estão cheios de toda espécie de podridões. – Assim, pelo exterior, pareceis justos aos olhos dos homens, mas, por dentro, estais cheios de hipocrisia e de iniqüidades. (S. MATEUS, cap. XXIII, vv. 25 a 28.) Evangelho Segundo Espiritismo Cap.XXVIII item 15 16. PREFÁCIO. Os maus Espíritos somente procuram os lugares onde encontrem possibilidades de dar expansão à sua perversidade. Para os afastar, não basta pedir-lhes, nem mesmo ordenar-lhes que se vão; é preciso que o homem elimine de si o que os atrai. Os Espíritos maus farejam as chagas da alma, como as moscas farejam as chagas do corpo. Assim como se limpa o corpo, para evitar a bicheira, também se deve limpar de suas impurezas a alma, para evitar os maus Espíritos. Vivendo num mundo onde estes pululam, nem sempre as boas qualidades do coração nos põem a salvo de suas tentativas; dão, entretanto, forças para que lhes resistamos. Evangelho Segundo Espiritismo . Cap. XXVIII – item 16 – Allan Kardec. Alavanca de Luz Queres distancia do mal, entretanto, para que o mal se afaste de nós será preciso esquecê-lo. Não podemos ser ingênuos e simplistas, a ponto de ignorá-lo. Urge, porém, não se conferir a honra da atenção permanente, qual se fosse ornamento precioso que devamos embutir na cabeça. O caminho da experiência nem sempre surge afastado de segurança. É indispensável contar com perigos e desarranjos. À frente da crise, o motorista suprime o defeito ou liquida o obstáculo, mas, não se detém indefinidamente, medindo as dificuldades que atravessou. Certo, na maioria das ocasiões, não afasta o veiculo dos empeços a ligeiro toque dos dedos, obrigado que se vê, quase sempre, a socorrer-se dos instrumentos de que dispõe. De nossa parte, muito dificilmente também, lograremos desvencilhar-nos, a breve esforço, da influencia do mal. Todos possuímos, todavia, duas alavancas de força que, se conjugadas e usadas devidamente, resolvem quaisquer problemas ou subtraem obstáculos quaisquer; a oração e o trabalho. A oração, além de clarear-nos por dentro, granjeia, em nosso favor o Amparo Divino sobre nossas fraquezas, e o trabalho, além de burilar-nos as faculdades, atrai em nosso beneficio o concurso do próximo, capaz de atenuar-nos as imperfeições. Em todos os desgostos e empeços da estrada, oração e trabalho funcionam, eficientes. Sejam eles doenças ou mágoas, frustrações ou contratempos, tentações ou desastres, recorramos a essas chaves de socorro e os caminhos se nos abrirão, amplos e claros, ao calor da paciência e á luz da esperança. Perante quaisquer dissabores e provações, empreguemos a oração com o apoio do trabalho e apliquemos o trabalho com o auxilio da oração. Através do uso correto de semelhantes indicações, seguiremos adiante de alma e coração renovado, entre a serenidade da consciência e a benção de Deus. Emmanuel – Palavras da Coragem – Autores Diversos – Francisco Candido Xavier/ Carlos A. Baccelli. Cap.13 Para pedir a corrigenda de um defeito 18. PREFÁCIO. Os nossos maus instintos resultam da imperfeição do nosso próprio Espírito e não da nossa organização física; a não ser assim, o homem se acharia isento de toda espécie de responsabilidade. De nós depende a nossa melhoria, pois todo aquele que se acha no gozo de suas faculdades tem, com relação a todas as coisas, a liberdade de fazer ou de não fazer. Para praticar o bem, de nada mais precisa senão do querer. (Cap. XV, nº 10; cap. XIX, nº 12.) Para pedir a força de resistir a uma tentação 20. PREFÁCIO. Duas origens pede ter qualquer pensamento mau: a própria imperfeição de nossa alma, ou uma funesta influência que sobre ela se exerça. Neste último caso, há sempre indício de uma fraqueza que nos sujeita a receber essa influência; há, por conseguinte, indício de uma alma imperfeita. De sorte que aquele que venha a falir não poderá invocar por escusa a influência de um Espírito estranho, visto que esse Espírito não o teria arrastado ao mal, se o considerasse inacessível à sedução. Quando surge em nós um mau pensamento, podemos, pois, imaginar um Espírito maléfico a nos atrair para o mal, mas a cuja atração podemos ceder ou resistir, como se tratara das solicitações de uma pessoa viva. Devemos, ao mesmo tempo, imaginar que, por seu lado, o nosso anjo guardião, ou Espírito protetor, combate em nós a influência e espera com ansiedade a decisão que tomemos. A nossa hesitação em praticar o mal é a voz do Espírito bom, a se fazer ouvir pela nossa consciência. Reconhece-se que um pensamento é mau, quando se afasta da caridade, que constitui a base da verdadeira moral, quando tem por princípio o orgulho, a vaidade, ou o egoísmo; quando a sua realização pode causar qualquer prejuízo a outrem; quando, enfim, nos induz a fazer aos outros o que não quereríamos que nos fizessem. (Cap. XXVIII, n° 15; cap. XV, nº 10.) Ação de graças pela vitória alcançada sobre uma tentação 22. PREFÁCIO. Aquele que resistiu a uma tentação deve-o à assistência dos bons Espíritos, a cuja voz atendeu. Cumpre-lhe agradecê-lo a Deus e ao seu anjo de guarda. Para pedir um conselho 24. PREFÁCIO. Quando estamos indecisos sobre o fazer ou não fazer uma coisa, devemos antes de tudo propor-nos a nós mesmos as questões seguintes: 1ª – Aquilo que eu hesito em fazer pode acarretar qualquer prejuízo a outrem? 2ª – Pode ser proveitoso a alguém? 3ª – Se agissem assim comigo, ficaria eu satisfeito? Se o que pensamos fazer, somente a nós nos interessa, licito nos é pesar as vantagens e os inconvenientes pessoais que nos possam advir. Se interessa a outrem e se, resultando em bem para um, redundará em mal para outro, cumpre, igualmente, pesemos a soma de bem ou de mal que Se produzirá, para nos decidirmos a agir, ou a abster-nos. Enfim, mesmo em se tratando das melhores coisas, importa ainda consideremos a oportunidade e as circunstâncias concomitantes, porquanto uma coisa boa, em si mesma, pode dar maus resultados em mãos inábeis, se não for conduzida com prudência e circunspecção. Antes de empreendê-la, convém consultemos as nossas forças e meios de execução. Em todos os casos, sempre podemos solicitar a assistência dos nossos Espíritos protetores, lembrados desta sábia advertência: Na dúvida, abstém-te. (Cap. XXVIII, nº 38.) Nas aflições da vida. 26. PREFÁCIO. Podemos pedir a Deus favores terrenos e Ele no-los pode conceder, quando tenham um fim útil e sério. Mas, como a utilidade das coisas sempre a julgamos do nosso ponto de vista e como as nossas vistas se circunscrevem ao presente, nem sempre vemos o lado mau do que desejamos, Deus, que vê muito melhor do que nós e que só o nosso bem quer, pode recusar o que peçamos, como um pai nega ao filho o que lhe seja prejudicial. Se não nos é concedido o que pedimos, não devemos por isso entregar-nos ao desânimo; devemos pensar, ao contrário, que a privação do que desejamos nos é imposta como prova, ou como expiação, e que a nossa recompensa será proporcionada à resignação com que a houvermos suportado. (Cap. XXVII, nº 6; cap. II, nº 5 a nº 7.) Acende a Luz Ao longo do caminho em que jornadeias para adiante, encontrarás a treva a cercar-te em todos os flancos. Trevas da ignorância em forma de incompreensão, nevoeiros de ódio em forma de desespero, neblinas de impaciência em forma de lagrimas e sombras de loucura em forma de tentação sinistras. Acende, porém, a luz da oração e caminha. A prece é claridade que te auxiliará a ver a amargura das vitimas do mal, as feridas dos que te ofendem sem perceber, as magoas dos que perseguem e a infelicidade dos que te caluniam. Ora e segue, adiante. O horizonte é sempre mais nobre e a estrada sempre mais sublime, desde que a oração permaneça em tua alma em forma de confiança e de luz. – Servidores no Além –( Espíritos Diversos) Chico Xavier- pelo espírito de André Luiz. Cap.6. Ação de graças por um favor obtido 28. PREFÁCIO. Não se devem considerar como sucessos ditosos apenas o que seja de grande importância. Muitas vezes, coisas aparentemente insignificantes são as que mais influem em nosso destino. O homem facilmente esquece o bem, para, de preferência, lembrar-se do que o aflige. Se registrássemos, dia a dia, os benéficos de que somos objeto, sem os havermos pedido, ficaríamos, com freqüência, espantados de termos recebido tantos e tantos que se nos varreram da memória, e nos sentiríamos humilhados com a nossa ingratidão. Todas as noites, ao elevarmos a Deus a nossa alma, devemos recordar em nosso íntimo os favores que Ele nos fez durante o dia e agradecer-lhos. Sobretudo no momento mesmo em que experimentamos o efeito da sua bondade e da sua proteção, é que nos cumpre, por um movimento espontâneo, testemunhar-lhe a nossa gratidão. Basta, para isso, que lhe dirijamos um pensamento, atribuindo-lhe o benefício, sem que se faça mister interrompamos o nosso trabalho. Não consistem os benefícios de Deus unicamente em coisas materiais. Devemos também agradecer-lhe as boas idéias, as felizes inspirações que recebemos. Ao passo que o egoísta atribui tudo isso aos seus méritos pessoais e o incrédulo ao acaso, aquele que tem fé rende graças a Deus e aos bons Espíritos. São desnecessárias, para esse efeito, longas frases. “Obrigado, meu Deus, pelo bom pensamento que me foi inspirado”, diz mais do que multas palavras. O impulso espontâneo, que nos faz atribuir a Deus o que de bom nos sucede, dá testemunho de um ato de reconhecimento e de humildade, que nos granjeia a simpatia dos bons Espíritos. (Cap. XXVII, nº 7 e nº 8.) Ato de submissão e de resignação 30. PREFÁCIO. Quando um motivo de aflição nos advém, se lhe procurarmos a causa, amiúde reconheceremos estar numa imprudência ou imprevidência nossa, ou, quando não, em um ato anterior. Em qualquer desses casos, só de nós mesmos nos devemos queixar. Se a causa de um infortúnio independe completamente de qualquer ação nossa, é ou uma prova para a existência atual, ou expiação de falta de uma existência anterior, caso, este último, em que, pela natureza da expiação, poderemos conhecer a natureza da falta, visto que somos sempre punidos por aquilo em que pecamos. (Cap. V, nº 4, nº 6 e seguintes.) Evangelho Segundo Espiritismo Cap.XXVIII item 30. No que nos aflige, só vemos, em geral, o presente e não as ulteriores conseqüências favoráveis que possa ter a nossa aflição. Muitas vezes, o bem é a conseqüência de um mal passageiro, como a cura de uma enfermidade é o resultado dos meios dolorosos que se empregaram para combatê-la, Em todos os casos devemos submeter-nos à vontade de Deus, suportar com coragem as tribulações da vida, se queremos que elas nos sejam levadas em conta e que se nos possam aplicar estas palavras do Cristo: “Bem-aventurados os que sofrem.” (Cap. V, nº 18.) Evangelho Segundo Espiritismo Cap.XXVIII item 30. Bem-aventurados os aflitos pode, ser traduzido assim: bem-aventurados aqueles que tem oportunidades de provarem a sua fé, sua firmeza, sua perseverança e sua submissão à vontade de Deus, porque terão em cêntuplo a alegria que lhes falta na Terra, e depois do trabalho virá o repouso. (Lacordaire, Havre,1863.) O Evangelho Segundo Espiritismo Cap.v item 18. Num perigo iminente 34. PREFÁCIO. Pelos perigos que corremos, Deus nos adverte da nossa fraqueza e da fragilidade da nossa existência. Mostra-nos que entre suas mãos está a nossa vida e que ela se acha presa por um fio que Se pode romper no momento em que menos o esperamos. Sob esse aspecto, não há privilégio para ninguém, pois que às mesmas alternativas se encontram sujeitos assim o grande, como o pequeno. Se examinarmos a natureza e as conseqüências do perigo, veremos que estas, as mais das vezes, se se verificassem, teriam sido a punição de uma falta cometida, ou da falta do cumprimento de um dever. Evangelho Segundo Espiritismo cap.XXVIII item 34. Ação de graças por haver escapado a um perigo 36. PREFÁCIO. Pelo perigo que tenhamos corrido, mostra-nos Deus que, de um momento para outro, podemos ser chamados a prestar contas do modo por que utilizamos a vida. Avisa-nos, assim, que devemos tomar tento e emendar-nos. Evangelho Segundo Espiritismo cap.XXVIII item 36. À hora de dormir 38. PREFÁCIO. O sono tem por fim dar repouso ao corpo; o Espírito, porém, não precisa de repousar. Enquanto os sentidos físicos se acham entorpecidos, a alma se desprende, em parte, da matéria e entra no gozo das faculdades do Espírito. O sono foi dado ao homem para reparação das forças orgânicas e também para a das forças morais. Enquanto o corpo recupera os elementos que perdeu por efeito da atividade da vigília, o Espírito vai retemperar-se entre os outros Espíritos. Haure, no que vê, no que ouve e nos conselhos que lhe dão, idéias que, ao despertar, lhe surgem em estado de intuição. É a volta temporária do exilado à sua verdadeira pátria. É o prisioneiro restituído por momentos à liberdade. Mas, como se dá com o presidiário perverso, acontece que nem sempre o Espírito aproveita dessa hora de liberdade para seu adiantamento. Se conserva instintos maus, em vez de procurar a companhia de Espíritos bons, busca a de seus iguais e vai visitar os lugares onde possa dar livre curso aos seus pendores. Eleve, pois, aquele que se ache compenetrado desta verdade, o seu pensamento a Deus, quando sinta aproximar-se o sono, e peça o conselho dos bons Espíritos e de todos cuja memória lhe seja cara, a fim de que venham juntar-se-lhe, nos curtos instantes de liberdade que lhe são concedidos, e, ao despertar, sentir-se-á mais forte contra o mal, mais corajoso diante da adversidade. Evangelho Segundo Espiritismo Cap. XXVIII item 38. Prevendo próxima a morte 40. PREFÁCIO. A fé no futuro, a orientação do pensamento, durante a vida, para os destinos vindouros, favorecem e aceleram o desligamento do Espírito, por enfraquecerem os laços que o prendem ao corpo, tanto que, freqüentemente, a vida corpórea ainda se não extinguiu de todo, e a alma, impaciente, já alçou o vôo para a imensidade. Ao contrário, no homem que concentra nas coisas materiais todos os seus cuidados, aqueles laços são mais tenazes, penosa e dolorosa é a separação e cheio de perturbação e ansiedade o despertar no além-túmulo. Evangelho Segundo Espiritismo Cap. XXVIII item 40. Preces por outrem Ação de graças por um benefício concedido a outrem 44. PREFÁCIO. Quem não se acha dominado pelo egoísmo rejubila-se com o bem que acontece ao seu próximo, ainda mesmo que o não haja solicitado por meio da prece. . Evangelho Segundo Espiritismo Cap. XXVIII item 44. Na prece encontramos a produção avançada de elementos-força. Eles chegam da Providencia em quantidade igual para todos os que se dêem ao trabalho divino de intercessão, mas cada Espírito tem uma capacidade diferente para receber. Essa capacidade é a conquista individual para o mais alto. E como Deus socorre o homem pelo homem e atende a alma pela alma, cada um de nós somente poderá auxiliar os semelhantes e colaborar com o Senhor, com as qualidades de elevação já conquistadas na vida. -(Livro Os Mensageiros Cap.24 – Francisco Candido Xavier pelo espírito de André Luiz.) Por alguém que esteja em aflição 42. PREFÁCIO. Se é do interesse do aflito que a sua prova prossiga, ela não será abreviada a nosso pedido. Mas fora ato de impiedade desanimarmos por não ter sido satisfeita a nossa súplica. Aliás, em falta de cessação da prova, podemos esperar alguma outra consolação que lhe mitigue o amargor. O que de mais necessário há para aquele que se acha aflito, são a resignação e a coragem, sem as quais não lhe será possível sofrê-la com proveito para si, porque terá de recomeçá-la. É, pois, para esse objetivo que nos cumpre, sobretudo, orientar os nossos esforços, quer pedindo lhe venham em auxílio os bons Espíritos, quer levantando-lhe o moral por meio de conselhos e encorajamentos, quer, enfim, assistindo-o materialmente, se for possível. A prece, neste caso, pode também ter efeito direto, dirigindo, sobre a pessoa por quem é feita, uma corrente fluídica com o intento de lhe fortalecer o moral. (Cap. V, nº 5 e nº 27; cap. XXVII, nº 6 e nº 10.) Evangelho Segundo Espiritismo Cap.XXVIII item 42. Saber ouvir Às vezes, nos será possível auxiliar alguém apenas com o silencio; há pessoas que, em nos procurando, estão procurando apenas quem se mostre disposto a ouvi-las, falando aos nossos ouvidos, é como se estivessem falando aos ouvidos de Deus!……O Evangelho de Chico Xavier- o próprio Encarnado Cap. 136 Pediste em oração a cura de doentes amados e a morte apagou-lhes as pupilas, regelando-te o coração; solicitaste o afastamento da prova e o acidente ocorreu, esmagando-te as esperanças; suplicaste a sustação da moléstia e a doença chegou a infligir-te deformidade completa; imploraste suprimentos materiais e a carência te bate à porta. Mas se não abandonares a prece, aliada ao exercício das boas obras, granjearás paciência e serenidade, entendo por fim que a desencarnação foi socorro providencial, impedindo sofrimentos insuportáveis, que o desastre se constituiu em medida de emergência para evitar calamidades maiores; que a mutilação física é defesa da própria alma contra quedas morais de soerguimento difícil e que as dificuldades da penúria são lições da vida, a fim de que a finança demasiada não se faça veneno ou explosivo nas tuas mãos. Da mesma forma, quando suplicamos perdão das próprias faltas à Eterna Justiça, não bastam o pranto de compunção e a postura de reverencia. Após o recolhimento dos compromissos que nos são debitados no livro do espírito, continuamos tão aflitos e tão desditosos quanto antes. Contudo, se perseveramos na prece, com o serviço das boas ações que nos atestam a corrigenda, a breve trecho, perceberemos que a Lei nos restitui a tranqüilidade e a libertação, com o ensejo de apagar as conseqüências de nossos erros, reintegrando-nos no respeito e a estima de todos aqueles que erigirmos à condição de credores e adversários. Se guardas esse ou aquele problema de consciência, depois de haver rogado perdão à Divina Bondade, sob o pretexto de continuar no fogo invisível da inquietação, não te afastes da prece mesmo assim. Prossegue orando, fiel ao bem que te revele o espírito renovado. A prece forma o campo do pensamento puro e toda construção respeitável começa na idéia nobre. Realmente, sem trabalho que o efetive, o mais belo plano é sempre um belo plano a perder-se. Não vale prometer sem cumprir. A oração, dentro da alma comprometida em lutas na sombra, assemelha-se à lâmpada que se acende numa casa desarranjada; a presença da luz não altera a situação do ambiente desajustado e nem remove os detritos acumulados no recinto domestico, entretanto, mostra sem alarde o serviço que se deve fazer. –Livro da Esperança – Chico Xavier – pelo espírito de Emmanuel- Cap.88 Ação de graças pelo bem concedido aos nossos inimigos Pelos inimigos do Espiritismo 50. Bem-aventurados os famintos de justiça, porque serão saciados. Orai pelos que vos perseguem (MT) Compadecei-vos de quantos se consagram a instilar a peçonha da crueldade nos corações alheios, porque toda perseguição nasce da alma desventurada que a invigilância entenebreceu. Monstro invisível, senhoreando idéias e sentimentos, é qual fera à solta, transpirando veneno, a partir das próprias vitimas que transforma em carrascos. Quase sempre; surge naqueles que vascolejam o lixo da maledicência, buscando o lodo da calunia para as telas do crime, quando não se levanta do charco ignominioso da inveja para depredar ou ferir. De qualquer modo, gera alienação e infortúnio naqueles que lhe albergam as sugestões, escurecendo-lhes o raciocínio, para arrebatá-los com segurança ao cárcere da agonia moral no inferno do desespero. Ventania de lama, espalha correntes miasmáticas com o seu hálito de morte, agregando elementos de corrosão em todos os que lhe ofertam guarida. É por isso que, ante os nossos perseguidores, é preciso acender a flama da caridade, a fim de que se nos não desvairem os pensamentos, espancados de chofre. Olhos e ouvidos empenhados à sombra dessa espécie são rendição ao desanimo e à deserção e à enfermidade. Eis porque, Jesus, em seu amor e sabedoria, não nos inclinou a lutar contra semelhante fantasma, induzindo-nos à benção da compaixão, qual se fôssemos defrontados pela peste contagiante. Perseguidos no mundo, mantenhamo-nos constantes no trabalho do bem a realizar, e, ao invés do gládio da reação ou do choro inútil da queixa, aprendamos, cada dia, entre o perdão e o silencio, a orar e esperar. – Trilha de Luz –Chico Xavier- pelo Espírito de Emmanuel. Cap.16 Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça, porque deles é o reino dos céus. Ditosos sereis, quando os homens vos carregarem de maldições, vos perseguirem e falsamente disserem contra vós toda espécie de mal, por minha causa. – Rejubilai-vos, então, porque grande recompensa vos está reservada nos céus, pois assim perseguiram eles os profetas enviados antes de vós. (S. MATEUS, cap. V, vv. 6 e 10 a 12.) Não temais os que matam o corpo, mas que não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode perder alma e corpo no inferno. (S. MATEUS, cap. X, v. 28.) Evangelho Segundo Espiritismo Cap.XXVIII item 50. 51. PREFÁCIO. De todas as liberdades, a mais inviolável é a de pensar, que abrange a de a de consciência. Lançar alguém anátema sobre os que não pensam como ele é reclamar para si essa liberdade e negá-la aos outros, é violar o primeiro mandamento de Jesus: a caridade e o amor do próximo. Perseguir os outros, por motivos de suas crenças, é atentar contra o mais sagrado direito que tem todo homem o de crer no que lhe convém e de adorar a Deus como o entenda. Constrangê-los a atos exteriores Semelhantes aos nossos é mostrarmos que damos mais valor à forma do que ao fundo, mais às aparências, do que à convicção. Nunca a abjuração forçada deu a quem quer que fosse a fé; apenas pode fazer hipócritas. E um abuso da força material, que não prova a verdade. A verdade é senhora de si: convence e não persegue, porque não precisa perseguir. Cap.XXVII. Espíritas, não vos aflijais com os golpes que vos desfiram, pois eles provam que estais com a verdade. Se assim não fosse, deixar-vos-iam tranqüilos e não vos procurariam ferir. Constitui uma prova para a vossa fé, porquanto é pela vossa coragem, pela vossa resignação e pela vossa paciência que Deus vos reconhecerá entre os seus servidores fiéis, a cuja contagem ele hoje procede, para dar a cada um a parte que lhe toca, segundo suas obras. A exemplo dos primeiros cristãos, carregai com altivez a vossa cruz. Crede na palavra do Cristo, que disse: “Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça, que deles é o reino dos céus. Não temais os que matam o corpo, mas que não podem matar a alma.” Ele também disse: “Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos fazem mal e orai pelos que vos perseguem. Mostrai que sois seus verdadeiros discípulos e que a vossa doutrina é boa, fazendo o que ele disse e fez. A perseguição pouco durará. Aguardai com paciência o romper da aurora, pois que já rutila no horizonte a estrela d’alva. (Cap. XXIV, nº 13 e seguintes.) Evangelho Segundo Espiritismo Cap.XXVIII item 51. Por uma criança que acaba te nascer 53. PREFÁCIO. Somente depois de terem passado pelas provas da vida corpórea, chegam à perfeição os Espíritos. Os que se encontram na erraticidade aguardam que Deus lhes permita volver a uma existência que lhes proporcione meios de progredir, quer pela expiação de suas faltas passadas, mediante as vicissitudes a que fiquem sujeitos, quer desempenhando uma missão proveitosa para a Humanidade. O seu adiantamento e a sua felicidade futura serão proporcionados à maneira por que empreguem o tempo que hajam de estar na Terra. O encargo de lhes guiar os primeiros passos e de os encaminhar para o bem cabe a seus pais, que responderão perante Deus pelo desempenho que derem a esse mandato. Para lhos facilitar, foi que Deus fez do amor paterno e do amor filial uma lei da Natureza, lei que jamais se transgride impunemente. Evangelho Segundo Espiritismo Cap.XXVIII item 53. Por um agonizante 57. PREFÁCIO. A agonia é o prelúdio da separação da alma e do corpo. Pode dizer-se que, nesse momento, o homem tem um pé neste mundo e um no outro. É penosa às vezes essa passagem, para os que muito apegados se acham à matéria e viveram mais para os bens deste mundo do que para os do outro, ou cuja consciência se encontra agitada pelos pesares e remorsos. Para aqueles cujos pensamentos, ao contrário, buscaram o Infinito e se desprenderam da matéria, menos difíceis de romper-se são os laços que o prendem à Terra e nada têm de dolorosos os seus últimos momentos. Apenas um fio liga, então, a alma ao corpo, enquanto que no outro caso profundas raízes a conservam presa a este. Em todos os casos, a prece exerce ação poderosa sobre o trabalho de separação. (Ver, adiante, “Preces pelos doentes”; também O Céu e o Inferno, 2ª Parte, cap. I – “O Passamento”.) Evangelho Segundo Espiritismo Cap.XXVIII item 57. PRECES PELOS DOENTES E PELOS OBSIDIADOS Saúde é o pensamento em harmonia com a Lei de Deus, Doença é o processo de retificá-lo, corrigindo erros e abusos perpetrados por nós mesmos, ontem ou hoje, diante dela. Obsessão é a idéia fixa em situações deprimentes, provocando, em nosso desfavor, os eflúvios enfermiços das almas que se fixaram nas mesmas situações. Tentação é a força viciada que exteriorizamos, atraindo a escura influência que nos inclina aos desfiladeiros do mal, porque toda sintonia com a ignorância, ou com a perversidade, começa invariavelmente da perversidade ou da ignorância que acalentamos conosco. Um prato de brilhantes não estimulara a fome natural de um cavalo, mas excitará a cobiça do homem, cujos pensamentos estejam desvairados até o crime. Lembremo-nos, assim, da necessidade de pensar irrepreensivelmente, educando-nos, de maneira a avançar-mos para adiante, errando menos. A matéria, que nos obedece ao impulso mental, é o conjunto das vidas inferiores que vibram, sentem e pensam. O pensamento raciocinado é a maior conquista que já alcançamos na Terra. Procuremos, desse modo, aperfeiçoar nossa mente e sublima-la, através do estudo e do trabalho que nos enobrecem a vida. Felicidade, pois é o pensamento correto. Infortúnio é o pensamento deformado. Um santuário terrestre é o fruto mental do arquiteto que idealizou, com a cooperação dos servidores que lhe assimilaram as idéias. O mundo novo que estamos aguardando é construção divina, mentalizada por Cristo na exaltação da Humanidade. Trabalhadores que somos, contratados por nosso Divino Mestre, saibamos pensar com ele, para com ele vencermos. Instruções Psicofônicas -Francisco Candido Xavier. –Cap.38- Pelo espírito de Lourenço Prado . Pelos doentes 77. PREFÁCIO. As doenças fazem parte das provas e das vicissitudes da vida terrena; são inerentes à grosseria da nossa natureza material e à inferioridade do mundo que habitamos. As paixões e os excessos de toda ordem semeiam em nós germens malsãos, às vezes hereditários. Nos mundos mais adiantados, física ou moralmente, o organismo humano, mais depurado e menos material, não está sujeito às mesmas enfermidades e o corpo não é minado surdamente pelo corrosivo das paixões. (Cap. III, n° 9.) Temos, assim, de nos resignar às conseqüências do meio onde nos coloca a nossa inferioridade, até que mereçamos passar a outro. Isso, no entanto, não é de molde a impedir que, esperando tal se dê, façamos o que de nós depende para melhorar as nossas condições atuais. Se, porém, mau grado aos nossos esforços, não o conseguirmos, o Espiritismo nos ensina a suportar com resignação os nossos passageiros males. Se Deus não houvesse querido que os sofrimentos corporais se dissipassem ou abrandassem em certos casos, não houvera posto ao nosso alcance meios de cura. A esse respeito, a sua solicitude, em conformidade com o instinto de conservação, indica que é dever nosso procurar esses meios e aplicá-los. A par da medicação ordinária, elaborada pela Ciência, o magnetismo nos dá a conhecer o poder da ação fluídica e o Espiritismo nos revela outra força poderosa na mediunidade curadora e a influência da prece. (Ver, no Cap. XXVI, a notícia sobre a mediunidade curadora.) Evangelho Segundo Espiritismo Cap.XXVIII item 77 Pelos obsidiados 81. PREFÁCIO. A obsessão é a ação persistente que um Espírito mau exerce sobre um indivíduo. Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais. Oblitera todas as faculdades mediúnicas; traduz-se, na mediunidade escrevente, pela obstinação de um Espírito em se manifestar, com exclusão de todos os outros. Os Espíritos maus pululam em torno da Terra, em virtude da inferioridade moral de seus habitantes. A ação malfazeja que eles desenvolvem faz parte dos flagelos com que a Humanidade se vê a braços neste mundo. A obsessão, como as enfermidades e todas as tribulações da vida, deve ser considerada prova ou expiação e como tal aceita.. Do mesmo modo que as doenças resultam das imperfeições físicas, que tornam o corpo acessível às influências perniciosas exteriores, a obsessão é sempre o resultado de uma imperfeição moral, que dá acesso a um Espírito mau. A causas físicas se opõem forças físicas; a uma causa moral, tem-se de opor uma força moral. Para preservá-lo das enfermidades, fortifica-se o corpo; para isentá-lo da obsessão, é preciso fortificar a alma, pelo que necessário se torna que o obsidiado trabalhe pela sua própria melhoria, o que as mais das vezes basta para o livrar do obsessor, sem recorrer a terceiros. O auxílio destes se faz indispensável, quando a obsessão degenera em subjugação e em possessão, porque aí não raro o paciente perde a vontade e o livre-arbítrio. Quase sempre, a obsessão exprime a vingança que um Espírito tira e que com freqüência se radica nas relações que o obsidiado manteve com ele em precedente existência. (Veja-se: Cap. X, n° 6; cap. XII, n° 5 e n° 6.) Nos casos de obsessão grave, o obsidiado se acha como que envolvido e impregnado de um fluido pernicioso, que neutraliza a ação dos fluidos salutares e os repele. É desse fluido que importa desembaraçá-lo. Ora, um fluido mau não pode ser eliminado por outro fluido mau. Mediante ação idêntica à do médium curador nos casos de enfermidade, cumpre se elimine o fluido mau com o auxílio de um fluido melhor, que produz, de certo modo, o efeito de um reativo. Esta a ação mecânica, mas que não basta; necessário, sobretudo, é que se atue sobre o ser inteligente, ao qual importa se possa falar com autoridade, que só existe onde há superioridade moral. Quanto maior for esta, tanto maior será igualmente a autoridade. E não é tudo: para garantir-se a libertação, cumpre induzir o Espírito perverso a renunciar aos seus maus desígnios; fazer que nele despontem o arrependimento e o desejo do bem, por meio de instruções habilmente ministradas, em evocações particulares, objetivando a sua educação moral. Pode-se então lograr a dupla satisfação de libertar um encarnado e de converter um Espírito imperfeito. A tarefa se apresenta mais fácil quando o obsidiado, compreendendo a sua situação, presta o concurso da sua vontade e da sua prece. O mesmo não se dá, quando, seduzido pelo Espírito embusteiro, ele se ilude no tocante às qualidades daquele que o domina e se compraz no erro em que este último o lança, visto que, então, longe de secundar, repele toda assistência, É o caso da fascinação, infinitamente mais rebelde do que a mais violenta subjugação. (O Livro aos Médiuns, 2ª Parte, cap. XXIII.) Em todos os casos de obsessão, a prece é o mais poderoso auxiliar de quem haja de atuar sobre o Espírito obsessor. O Evangelho Segundo Espiritismo Cap.XXVIII item81 –Allan Kardec. No livro, Missionários da Luz, André Luiz conta que Alexandre e ele acompanham o tratamento de cinco caso de obsessão e como Alexandre já conhece todos os casos advertiu; dos cinco casos só uma jovem revela possibilidades de melhoras mais ou menos rápidas, os demais comparecerão simplesmente para socorro, evitando agravo nas provas necessárias. Gozará a jovem de proteção diferente? Pergunta André. …………..- A jovem a que me referi está procurando a restauração das forças psíquicas, por si mesma; tem lutado incessantemente contra as investidas de entidades malignas, mobilizando todos os recursos de que dispõe no campo da prece, do autodomínio,da meditação. Não está esperando o milagre da cura sem esforço e, não obstante, terrivelmente perseguida por seres inferiores, vem aproveitando toda espécie de ajuda que os amigos de nosso plano projetam em circulo pessoal. A diferença, pois, entre ela e os outros, é a de que, empregando as próprias energias, entrará, embora vagarosamente, em contato com a nossa corrente auxiliadora, ao passo que os demais continuarão, ao que tudo faz crer, na impassibilidade dos que abandonam voluntariamente a luta edificante. ……..E Alexandre continua dizendo em todas as nossas atividades de socorro há sempre imenso proveito, ainda mesmo quando a sua extensão não seja perceptível ao olhar comum. E qualquer doente dessa natureza que se disponha a cooperar conosco, em beneficio próprio, colaborando decididamente na restauração de suas atividades mentais, regenerando-se à luz da vida renovada no Cristo, pode esperar o restabelecimento da saúde relativa do corpo terrestre. Quando a criatura, todavia, roga a assistência de Jesus com os lábios, sem abrir o coração à influencia divina, não deve aguardar milagres de nossa colaboração. Podemos ajudar, socorrer, contribuir, esclarecer, não é porem, possível improvisar recursos, cuja organização é trabalho exclusivo dos interessados. –(Missionários da Luz Cap. 18 (Obsessão) –Francisco Candido Xavier pelo espírito de André Luiz.) – Nossa amiga está procurando a verdade, cheia de sincera confiança em Jesus. Ovelha justiçada pela tempestade do mundo e inexperiente na esfera do conhecimento, volta-se para o Divino Pastor, como criança frágil, sequiosa do carinho materno. Estivesse orando numa igreja católica romana ou num templo budista, receberia o socorro de nossa Esfera, por intermédio desse ou daquele grupo de trabalhadores do Cristo. Naturalmente aqui, no seio de uma organização indene das sombras do preconceito e do dogmatismo, nosso concurso fraternal pode ser, mais eficiente, mais puro, e as suas possibilidades de aproveitamento são muito mais vastas. È preciso, assinalar porém, que os auxiliadores magnéticos transitam em toda parte, onde existam solicitações da fé sincera, distribuindo o socorro do Divino Mestre, dentro da melhor divisão de serviço. Onde vibre o sentimento sincero e elevado, ai se abre um caminho para a Proteção de Deus. (Missionários da Luz – Cap.19 (Passe) – Francisco Candido Xavier pelo espírito de André Luiz.) IV – PRECES PELOS QUE JÁ NÃO SÃO DA TERRA Logo que uma pedra fende as águas, vê-lhes a superfície vibrar em ondulações concêntricas. Assim também o fluido universal vibra pelas nossas preces e pelos nossos pensamentos, com a diferença de que as vibrações das águas são limitadas, enquanto as do fluido universal se sucedem ao infinito. Todos os seres, todos os mundos estão banhados nesse elemento, assim como nós o estamos na atmosfera terrestre. Daí resulta que o nosso pensamento, quando é atuado por grande força de impulsão, por uma vontade perseverante, vai impressionar as almas a distancias incalculáveis. Uma corrente fluídica se estabelece entre umas e outras e permite que os Espíritos elevados nos influenciem e respondam aos nossos chamados, mesmo que estejam nas profundezas do espaço.- Depois da Morte – Léon Denis – Cap. 51. Também sucede o mesmo com todas as almas sofredoras. A prece opera nelas qual magnetização a distancia. Penetra através dos fluidos espessos e sombrios que envolvem os Espíritos infelizes; atenua suas magoas e tristezas. É a flecha luminosa, a flecha de ouro rasgando as trevas. É vibração harmônica que dilata e faz rejubilar-se a alma oprimida. Quanta consolação para esses Espíritos ao sentirem que não estão abandonados, quando vêem seres humanos interessando-se ainda por sua sorte!… … A prece pelos Espíritos infelizes, orar com compaixão, com amor, é uma das mais eficazes formas de caridade. Todos podem exercê-la, todos podem facilitar o desprendimento das almas, abreviar o tempo da perturbação por que elas passam depois da morte, atuando por um impulso caloroso do pensamento, por uma lembrança benévola e afetuosa. A prece facilita a desagregação corporal, ajuda o Espírito a libertar-se dos fluidos grosseiros que ligam à matéria. Sob a influencia das ondulações magnéticas projetadas por uma vontade poderosa, o torpor cessa, o Espírito se reconhece e assenhoreia-se de si próprio. – Depois Da Morte – Léon Denis – Cap.51 A Prece E no livro Nas Telas do Infinito, Adolfo Bezerra de Menezes conta que Aurora ao orar com sentimento e carrinho pelo primo já morto, mas que seu espírito ainda permanecia ali em sua residência apavorando todos os moradores, onde morava de favor, pois era órfã. Ela Ora com simplicidade, mas com tanto carinho e ternura, que ele próprio fica tocado pelas palavras e se arrepende de tudo que está provocando, e também por não ter adotado em vida, essa menina. E envolvido pela prece de Aurora pela primeira vez ele faz uma prece a Deus pedindo que lhe perdoe, e neste instante sua mãe que já é um espírito de Luz e a tempo já velava por ele vem em seu auxilio, e daí por diante ele deixa de apavorar a casa e a região, e com auxilio de sua mãe acaba revelando a Aurora e a Diogo, através da intuição e pelo desdobramento onde se encontra escondido o seu grande tesouro. Tesouro este, que foi a maior parte, empregado, em obras de caridades, e assistências a crianças, a miséria e a fome, cumprindo as súplicas do fidalgo morto. – Nas Telas do Infinito cap.VII (Aurora) –Yvone Pereira pelo espírito de Adolfo Bezerra de Menezes. (Lembrando que isto é só um resumo deste capitulo e dos seguintes.) Questão 664. O Livro dos Espíritos 3ªparte Cap.II – Será útil que oremos pelos mortos e pelos Espíritos sofredores? E, neste caso, como lhes podem as nossas preces proporcionar alivio e abreviar os sofrimentos? Têm elas o poder de abrandar a justiça de Deus? “A prece não pode ter por efeito mudar os desígnios de Deus, mas a alma por quem se ora experimenta alívio, porque recebe assim um testemunho no interesse que inspira àquele que por ela pede e também porque o desgraçado sente sempre um refrigério, quando encontra almas caridosas que se compadecem de suas dores. Por outro lado, mediante a prece, aquele que ora concita o desgraçado ao arrependimento e ao desejo de fazer o que é necessário para ser feliz. Neste sentido é que se lhe pode abreviar a pena, se, por sua parte, ele secunda a prece com a boa-vontade. O desejo de melhorar-se, despertado pela prece, atrai para junto do Espírito sofredor Espíritos melhores, que vão esclarecer, consolar e da-lhe esperanças. Jesus orava pelas ovelhas desgarradas, mostrando-vos, desse modo, que culpados vos tornareis, se não fizésseis o mesmo pelos que mais necessitam das vossas preces.” – Espírito de São Luiz. O Livro dos Espíritos Questão 664. Allan Kardec. A necessidade da prece em beneficio dos que sofrem Quando João de Deus vos afirma a necessidade de vibrações da prece em beneficio dos sofrem, ele se refere a muitos e a inúmeros amigos, que se consolam em contato com a presença nos fluidos consoladores das orações sinceras. Agradecemos a Deus por essa possibilidade de levarmos um pouco de conforto a esses irmãos que, deserdados do patrimônio de conhecimentos espirituais sobre a Terra, atravessam as águas da morte, geralmente desprovidos de remos para balanços mais fortes do barco, na misteriosa travessia. (Emmanuel) – Livro – Deus Conosco de Francisco Candido Xavier – pelo espírito de Emmanuel. Por alguém que acaba de morrer 59. PREFÁCIO. As preces pelos Espíritos que acabam de deixar a Terra não objetivam, unicamente, dar-lhes um testemunho de simpatia: também têm por efeito auxiliar-lhes o desprendimento e, desse modo, abreviar-lhes a perturbação que sempre se segue à separação, tornando-lhes mais calmo o despertar. Ainda aí, porém, como em qualquer outra circunstância, a eficácia está na sinceridade do pensamento e não na quantidade das palavras que se profiram mais ou menos pomposamente e em que, amiúde, nenhuma parte toma o coração. As preces que deste se elevam ressoam em torno do Espírito, cujas idéias ainda estão confusas, como as vozes amigas que nos fazem despertar do sono. (Cap. XXVII, n° l0.) Evangelho Segundo Espiritismo Cp.XXVIII item59. Pelas pessoas a quem tivemos afeição 62. PREFÁCIO. Que horrenda é a idéia do Nada! Quão de lastimar são os que acreditam que no vácuo se perde, sem encontrar eco que lhe responda, a voz do amigo que chora o seu amigo! Jamais conheceram as puras e santas afeiçoes os que pensam que todo morre com o corpo; que o gênio, que com a sua vasta inteligência iluminou o mundo; é uma combinação de matéria, que, qual sopro, se extingue para sempre; que do mais querido ente, de um pai, de uma mãe, ou de um filho adorado não restará senão um pouco de pó que o vento irremediavelmente dispersará. Como pode um homem de coração conservar-se frio a essa idéia? Como não o gela de terror a idéia de um aniquilamento absoluto e não lhe faz, ao menos, desejar que não seja assim? Se até hoje não lhe foi suficiente a razão para afastar de seu espírito quaisquer dúvidas, aí está o Espiritismo a dissipar toda incerteza com relação ao futuro, por meio das provas materiais que dá da sobrevivência da alma e da existência dos seres de além-túmulo. Tanto assim é que por toda a parte essas provas são acolhidas com júbilo; a confiança renasce, pois que o homem doravante sabe que a vida terrestre é apenas uma breve passagem conducente a melhor vida; que seus trabalhos neste mundo não lhe ficam perdidos e que as mais santas afeições não se despedaçam sem mais esperanças. (Cap. IV, n° 18; Cap. V, n° 21) Evangelho Segundo Espiritismo Cp.XXVIII item 62. Voz que compriendeis a vida espiritual escutai as pulsações do vosso coração a chamar esses entes bem-amados e, se pedirdes a Deus que os abençoe, em vós sentireis fortes consolações dessas que secam as lagrimas, sentireis aspirações grandiosas que vos mostrarão o porvir que o soberano Senhor prometeu.- Evangelho Segundo Espiritismo Cap. V item 21. Allan Kardec. Pelas almas sofredoras que pedem preces 64. PREFÁCIO. Para se compreender o alívio que a prece pode proporcionar aos Espíritos sofredores, faz-se preciso saber de que maneira ela atua, conforme atrás ficou explicado. (Cap. XXVII, n° 9, n° 18 e seguintes.) Aquele que se ache compenetrado dessa verdade ora com mais fervor, pela certeza que tem de não orar em vão. A prece aos nossos irmãos sofredores; ela muito útil porque vendo que pensam neles, sentem-se menos abandonados, menos infelizes. Mas a prece tem sobre eles uma ação mais direta: reergue-lhes a coragem, excita-lhes o desejo de se elevarem pelo arrependimento e pela reparação, e pode desvia-los do pensamento do mal. É nesse sentido que ela não só pode aliviar, mas abreviar seus sofrimentos.-Cap.XXVII item 18 do Evangelho Segundo Espiritismo. Allan Kardec. Desde que o culpado clame por misericórdia, Deus o ouve e lhe envia a esperança. Mas o simples remorso do mal não basta, pois é preciso a reparação. Por isso, o culpado é submetido a novas provas, nas quais pode sempre, por sua vontade, fazer o bem em reparação ao mal que fez. O homem é assim, constantemente, o arbrito de sua própria sorte, podendo abreviar seu suplicio ou prolongá-lo indefinidamente. Sua felicidade, ou sua infelicidade, dependem da sua vontade de fazer o bem. …O Espírito culpado e infeliz pode, assim, sempre salvar-se a si mesmo: a lei de Deus lhe diz em que condições pode faze-lo. Freqüentemente, o que lhe falta á a vontade, a força, a coragem; se, por nossas preces, nós lhe inspiramos essa vontade, se o sustentamos e encorajamos; se, por nossos conselhos, nós lhe damos as luzes que lhe faltam, ao ínvés de solicitar a Deus a derrogação da sua Lei, nos tornamos instrumentos para a execução da sua lei de amor e de caridade, na qual ele nos permite, assim, participar dando, nós mesmos, uma prova de caridade. O Evangelho Segundo Espiritismo- Cap.XXVII item 21. de Allan Kardec. Por um inimigo que morreu 48. PREFÁCIO. Não desejar mal aos seus inimigos é ser apenas meio caridoso. A verdadeira caridade quer que lhes almejemos o bem e que nos sintamos felizes com o bem que lhes advenha.(Cap. XII, nº 7e 8.) O Evangelho Segundo Espiritismo- Cap.XXVII item 48. 67. PREFÁCIO. A caridade para com os nossos inimigos deve acompanhá-los ao além-túmulo. Precisamos ponderar que o mal que eles nos fizeram foi para nós uma prova, que há de ter sido propícia ao nosso adiantamento, se a soubemos aproveitar. Pode ternos sido, mesmo, de maior proveito do que as aflições puramente materiais, pelo fato de nos haver facultado juntar, à coragem e à resignação, a caridade e o esquecimento das ofensas. (Cap. X, n° 6; cap. XII, n° 5 e n° 6.) O Evangelho Segundo Espiritismo- Cap.XXVII item67. Podemos ter por inimigos entre os encarnados e entre os desencarnados; os inimigos do mundo invisível manisfestam sua malevolência pelas obsessões e pelas subjugações, das quais tantas pessoas são alvo, e que são uma variedade das provas da vida; essas provas, como as outras, ajudam ao adiantamento e devem ser aceitas com resignação, e como conseqüência da natureza inferior do globo terrestre; se não houvesse homens maus na Terra, não haveria Espíritos maus ao redor dela. Se, pois, deve-se ter indulgência e benevolência para com os inimigos encarnados, mas devemos ter igualmente para aqueles que estão desencarnados. Evangelho Segundo Espiritismo Cap.XII item 6. Allan Kardec. Se o amor ao próximo é o principio da caridade, amar os inimigos é sua aplicação sublime, porque essa virtude é uma das maiores vitórias alcançadas sobre o egoísmo e o orgulho. … Amar os inimigos não é, pois ter para com eles uma afeição que não está na Natureza, porque o contato de um inimigo faz bater o coração de maneira diferente do de um amigo; é não ter para contra eles nem ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; é perdoar-lhes sem segunda intensão e incondicionalmente o mal que nos fazem; é não opor nenhum obstáculo à reconciliação; é desejar-lhes o bem, em lugar de deseja-lhes o mal; é regozijar-se em lugar afligir pelo bem que os alcança; é lhes estender mão segura em caso de necessidade; é abster-se, em palavras e em ações, de tudo o que possa prejudica-los; enfim, é lhes retribuir em tudo, o mal com o bem, sem intenção de os humilhar. Quem quer faça isso cumpre as condições do mandamento: Amai os vossos inimigos. O Evangelho Segundo Espiritismo – Cap. XII item 3- Allan Kardec. Por um criminoso 69. PREFÁCIO. Se a eficácia das preces fosse proporcional à extensão delas, as mais longas deveriam ficar reservadas para os mais culpados, porque mais lhes são elas necessárias do que àqueles que santamente viveram. Recusá-las aos criminosos é faltar com a caridade e desconhecer a misericórdia de Deus; julgá-las inúteis, quando um homem haja praticado tal ou tal erro, fora prejulgar a justiça do Altíssimo. (Cap. XI, n° 14.) O Evangelho Segundo Espiritismo – Cap.XXVIII item 69 . Por um suicida 71. PREFÁCIO. Jamais tem o homem o direito de dispor da sua vida, porquanto só a Deus cabe retirá-lo do cativeiro da Terra, quando o julgue oportuno. Todavia, a justiça divina pode abrandar-lhe os rigores, de acordo com as circunstâncias, reservando, porém, toda a severidade para com aquele que se quis subtrair às provas da vida. O suicida é qual prisioneiro que se evade da prisão, antes de cumprida a pena; quando preso de novo, é mais severamente tratado. O mesmo se dá com o suicida que julga escapar às misérias do presente e mergulha em desgraças maiores. (Cap. V, n° 14 e seguintes.) O Evangelho Segundo Espiritismo – Cap.XXVIII item 71. Pelos Espíritos penitentes 73. PREFÁCIO. Fora injusto incluir na categoria dos Espíritos maus os sofredores e penitentes, que pedem preces. Podem eles ter sido maus, porém, já não o são, desde que reconhecem suas faltas e as deploram; são apenas infelizes. Já alguns começam mesmo a gozar de relativa felicidade. O Evangelho Segundo Espiritismo – Cap.XXVIII item 73 Pelos Espíritos endurecidos 75. PREFÁCIO. Os maus Espíritos são aqueles que ainda não foram tocados de arrependimento; que se deleitam no mal e nenhum pesar por isso sentem; que são insensíveis às reprimendas, repelem a prece e muitas vezes blasfemam do nome de Deus. São essas almas endurecidas que, após a morte, se vingam nos homens dos sofrimentos que suportam, e perseguem com o seu ódio aqueles a quem odiaram durante a vida, quer obsidiando-os quer exercendo sobre eles qualquer influência funesta. (Cap. X, n° 6; Cap. XII, n° 5 e n° 6.) Duas categorias há bem distintas de Espíritos perversos: a dos que são francamente maus e a dos hipócritas. Infinitamente mais fácil é reconduzir ao bem os primeiros do que os segundos. Aqueles, as mais das vezes, são naturezas brutas e grosseiras, como se nota entre os homens; praticam o mal mais por instinto do que por cálculo e não procuram passar por melhores do que são. Há neles, entretanto, um gérmen latente que é preciso fazer desabrochar, o que se consegue quase sempre por meio da perseverança, da firmeza aliada à benevolência, dos conselhos, do raciocínio e da prece. Através da mediunidade, a dificuldade que eles encontram para escrever o nome de Deus é sinal de um temor instintivo, de uma voz íntima da consciência que lhes diz serem indignos de fazê-lo. Nesse ponto estão a pique de converter-se e tudo se pode esperar deles: basta se lhes encontre o ponto vulnerável do coração. Os Espíritos hipócritas quase sempre são muito inteligentes, mas nenhuma fibra sensível possuem no coração; nada os toca; simulam todos os bons sentimentos para captar a confiança, e felizes se sentem quando encontram tolos que os aceitam como santos Espíritos, pois que possível se lhes torna governá-los à vontade. O nome de Deus, longe de lhes inspirar o menor temor, serve-lhes de máscara para encobrirem suas torpezas. No mundo invisível, como no mundo visível, os hipócritas são os seres mais perigosos, porque atuam na sombra, sem que ninguém disso desconfie; têm apenas as aparências da fé, mas fé sincera, jamais. O Evangelho Segundo Espiritismo – Cap.XXVIII item 75. Prece A oração não será um processo de fuga do caminho escuro que nos cabe percorrer, mas constituirá uma abençoada luz em nosso coração, clareando-nos a marcha. Não representará uma porta de escape ao sofrimento regenerativo de que ainda carecemos, mas expressará um bordão de arrimo, com o auxilio do qual superaremos a ventania da adversidade, no rumo da bonança. Não será um privilégio que nos exonere da enfermidade retificadora, ambientada em nosso templo orgânico pela nossa incúria e pela nossa irreflexão, no abuso dos bens do mundo, entretanto, comparecerá por remédio balsamizante e salutar, que nos renove as energias, em favor de nossa própria cura. Não será uma prerrogativa indébita que nos isente da luta humana, imprescindível ao nosso aperfeiçoamento individual, todavia, brilhará em nossa experiência por sublime posto de reabastecimento espiritual, suscetível de garantir-nos a resistência e o valor na tarefa de renunciação e sacrifício em que nos cabe perseverar. Não será um outorga de recursos para que os nossos caprichos pessoais sejam atendidos, no jardim de nossas predições afetivas, contudo, será uma dispensação de forças para que possamos tolerar galhardamente as situações mais difíceis, diante daqueles que nos desagradam, em sociedade ou em família, ajudando-nos, pouco a pouco, a edificar o santuário da verdadeira fraternidade, no próprio coração, em cujo altar amealharemos o tesouro da paz e do discernimento. Ainda mesmo que te encontres no labirinto quase inextricável das provações inflexíveis, ainda mesmo que a tua jornada se alongue sob granizo da discórdia e da incompreensão, em plena sombra cultiva a prece, com a mesma persistência que empregas na procura diária da água para a sede e do pão para a fome do corpo. Na dor, ser-te-á divino consolo, na perturbação constituirá tua bússola. Não olvides que a permanência na Terra é uma simples viagem educativa de nossa alma, no espaço e no tempo, e não te esqueças de que somente pela oração descobriremos, cada dia, o rumo que nos conduzirá de retorno aos braços amorosos de Deus. – Emmanuel – Escrínio de Luz de Chico Xavier Bibliografia O Evangelho de Chico Xavier cap. 158, cap.344, cap.348 – O próprio Encarnado O Consolador questão 260- Francisco Candido Xavier pelo Espirito Ammanuel. O Livro dos Espiritos Questões 659 – 661 -664 – Allan Kardec. Dicionário de Filosofia Espirita – L. Palhano Jr. Pag. 247 Curso Basico do Espiritismo 1º e 2º ano FEESP. João Batista Armani. O Problema do Ser, do Destino e da Dor cap.24 – Léon Denis – Doenças, Cura e Saúde à Luz do Espiritismo – Geziel Andrade Vinha de Luz cp.98 – Francisco Candido Xavier pelo Espirito de Emmanuel. Depois da Morte – cap51( A Prece) – Léon Denis. O Evangelho Segundo Espiritismo Cap.V, Cap.X, Cap.XXVII, Cap.XXVIII Allan Kardec. Os Mensageiros –Cap.46, Cap.24- Cap.25- Francisco Candido Xavier- pelo Espirito de André Luiz. O Passe Espirita – Luiz Carlos M. Gurgel, p.2 cap 7 Nas Pegadas do Mestre- Vinicius – Rezar e Orar pag. 135 10 Ed. FEB 2005. Missionários da Luz- Cap.06-(A oração) Cap.18-(Obsessão) Cap.19 (Passe) -Francisco C. Xavier pelo Espirito de André Luiz. Encontro de Paz- Autores Diversos – Chico Xavier – pelo Espirito de Emmanuel. Evolução para o Terceiro Milênio- pag. 364 item 7- Cccarlos Toledo Rizzini. Ação e Reação cap. 19 Francisco C. Xavier- André Luiz. Mediunidade e Evolução- Martins Peralva, cap.36. Segue-me (A Agua Fluída) – Francisco C. Xavier. Pelo Espirito de Emmanuel Palavras de Coragem-Aurtores Diversos- Francisco C. Xavier/Carlos A. Bacceli. Cap.13 Servidores do Além- (Espiritos Diversos) Chico Xavier- pelo Espirito de André Luiz. Livro da Esperança- Cap.88 – Chico Xavier- pelo Espirito de Emmanuel. Trilha de Luz – Cap. 16- Chico Xavier Pelo Espirito de Emmanuel. Instruções Psicofônicas – Cap.38 Francisco C. Xavier pelo Espirito de Lourenço Prado. Nas Telas do Infinito cap.VII(Aurora) e seguintes Yvone Pereira pelo Espirito de Bezerra de Menezes. Deus Conosco –Francisco C. Xavier pelo Espirito de Emmanuel. Escrínio de Luz – Francisco C. Xavier. Pelo Espirito de Emmanuel. Angela – CELC 26/12/12