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Centro Espírita Leocádio Corrêia > Artigos > Palestras > Reencarnação – palestra 30.01.19

Reencarnação – palestra 30.01.19

EmersonPalestras31 de janeiro de 20190

Reencarnação

Estudo CELC – 30.01.19 – Plinio

 

Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei – Allan Kardec

 

A reencarnação já vem sendo cultuada à vários milênios, principalmente pelos povos orientais.  Surgiu no norte da Índia entre os anos 1.000 e 600 antes de Cristo, exatamente na época em que Davi e seus descendentes governavam Israel até a queda de Jerusalém.

A primeira referência à ideia de reencarnação tem no mínimo 2.600 anos. Aparece nas Upanichades, as escrituras sagradas do hinduísmo, até hoje a maior religião da Índia, com apaixonadamente 900 milhões de seguidores, representando 80% da população da Índia.

No século 6 antes de Cristo, duas novas religiões foram organizadas na Índia, ambas egressas do hinduísmo e ainda existentes. A primeira é o jainismo, fundado pelo príncipe indiano Nataputa Vardamana (cerca de 599 a 537 a.C.). A segunda é o budismo, fundado por Siddharta Gautama, mais conhecido como o Buda (563-483 a.C.). A maior preocupação de Vardamana e de Gautama, mais ou menos contemporâneos dos profetas bíblicos Ageu, Zacarias e Malaquias, era como atravessar o “rio” que separa a samsara (o ciclo interminável de renascimentos) do moksha (a soltura ou a libertação final). Revista Ultimato.

Neste mesmo século, a Grécia aparecia como o berço da cultura ocidental, encarnando ali vários filósofos da mais alta estirpe intelectual e filosófica, como Platão, Pitágoras, Aristóteles, Sócrates, sendo esse último o precursor do Cristo. No Evangelho Segundo o Espiritismo, Kardec e os Espíritos, dedicam lhe algumas linhas, onde o pai da filosofia, se mostra não só adepto ao processo reencarnacionista, bem como totalmente a seu favor. Nos diz Sócrates:” Erra se então, em torno dos monumentos e dos túmulos, junto aos quais já se tem vistos tenebrosos fantasmas, quais devem ser as imagens das almas que deixaram o corpo, sem ainda estarem inteiramente puras, que ainda conservam alguma coisa da forma material, o que faz que a vista humana  possa percebe-las. Não são as almas dos bons, são porém, as dos maus, que se veem forçadas a vagar por esses lugares, onde arrastam consigo a pena da primeira vida que tiveram e onde continuam a vagar até o apetite inerentes à forma material de que se revestiram, as conduzam a um corpo. Então, sem dúvida, retomam aos mesmos costumes que durante a primeira vida constituíam objetos de suas predileções.”

E Jesus, através de João 5:29 fortalece o posicionamento de Sócrates:  João 5: 29. “E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação “.

Já no Antigo Testamento, vários profetas enfatizam a reencarnação, mas vamos nos ater somente as passagens se Jó e Isaías: Nos diz Jó: “Mas, quando o homem há morrido uma vez, quando seu corpo,   separado de seu espírito, foi  consumido, que é feito dele? –  Tendo  morrido  uma vez,  poderia o homem

reviver de novo?  Nesta guerra em que me acho todos os dias  da  minha  vida,  espero  que  chegue  a minha  mutação”.   (Jó,14:10,14.) Tradução de Le Maistre de Sacy. Em outra tradução referente ao mesmo texto:

“Quando o homem está morto, vive sempre;  acabando os dias da minha existência terrestre esperarei, porquanto  a  ela  voltarei  de  novo. Versão da Igreja grega.

Em Isaías: 26:19:¨

Aqueles do vosso povo a quem a morte foi dada, viverão  de  novo; aqueles que  estavam  mortos em meio a  mim  ressuscitarão¨.

Despertai do vosso sono e entonai louvores a Deus, vós que habitais do pó; porque o orvalho que cai sobre vós é um orvalho de Luz e porque arruinareis a Terra e o reino dos gigantes.

Paulo de Tarso, também foi um ferrenho defensor dessa doutrina reencarnacionista, tanto que dedica um capítulo inteiro (15), em sua primeira carta aos Coríntios, falando sobre reencarnação. Em destaque especial reservamos os versículos de12 a 19, para elucidações.

1 Coríntios 15: 12. Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? 13. E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou. 14. E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. 15. E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus, pois testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não ressuscitam. 16. Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. 17. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. 18. E também os que dormiram em Cristo estão perdidos. 19. Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.

E complementa Paulo, no versículo 32: “Se, como homem, combati em Éfeso contra as feras, que me aproveita isso, se os mortos não ressuscitam? Comamos e bebamos, que amanhã morreremos.

Com o advento do espiritismo, a reencarnação passa a ser mais estudada, entra mais em evidencia. Adentrando na codificação, no Livro dos Espíritos, Kardec formula duas perguntas aos espíritos sobre esse assunto. Na 132 ele pergunta sobre a finalidade da encarnação e na 167 ele pergunta sobre a finalidade da reencarnação. Vamos a elas:

  1. Qual o objetivo da encarnação dos Espíritos? “Deus lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição. Para uns, é expiação; para outros, missão. Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal: nisso é que está a expiação. Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o Espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação. Para executá-la é que, em cada mundo, toma o Espírito um instrumento, de harmonia com a matéria essencial desse mundo, a fim de aí cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. É assim que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta.” A ação dos seres corpóreos é necessária à marcha do Universo. Deus, porém, na sua sabedoria, quis que nessa mesma ação eles encontrassem um meio de progredir e de se aproximar mais dele. Deste modo, por uma admirável lei da Providência, tudo se encadeia, tudo é solidário na Natureza.
  2. Qual o fim objetivado com a reencarnação? “Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isto, onde a justiça?”

No Evangelho Segundo o Espiritismo, no capitulo IV, no item, Necessidade da Reencarnação, os espíritos nos asseveram: ¨ É um castigo a encarnação e somente os Espíritos culpados estão sujeitos a sofre-la? ¨

A passagem dos Espíritos pela vida corporal é necessária para que eles possam cumprir, por meio de uma ação material, os desígnios cuja execução Deus lhes confia; 2 é-lhes necessária, a bem deles, visto que a atividade que são obrigados a exercer lhes auxilia o desenvolvimento da inteligência. 3 Sendo soberanamente justo, Deus tem de distribuir tudo igualmente por todos os seus filhos; assim é que estabeleceu para todos o mesmo ponto de partida, a mesma aptidão, as mesmas obrigações a cumprir e a mesma liberdade de proceder. Qualquer privilégio seria uma preferência, uma injustiça. 4 Mas, a encarnação, para todos os Espíritos, é apenas um estado transitório. É uma tarefa que Deus lhes impõe, quando iniciam a vida, como primeira experiência do uso que farão do livre arbítrio. 5 Os que desempenham com zelo essa tarefa transpõe rapidamente e menos penosamente os primeiros graus da iniciação e mais cedo gozam do fruto de seus labores. 6 Os que ao contrário, usam mal da liberdade que Deus lhes concede retardam a sua marcha e, tal seja a obstinação que demonstrem, podem prolongar indefinidamente a necessidade da reencarnação e é quando se torna um castigo. — (SÃO LUÍS. Paris, 1859.)

Na questão 115, do livro dos Espíritos, Kardec nos assevera que: “Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, isto é, sem saber. A cada um deu determinada missão, como fim de esclarecê-los e de os fazer chegar progressivamente à perfeição, pelo conhecimento da verdade, para aproximá-los de si. Nesta perfeição é que eles encontram a pura e eterna felicidade. Passando pelas provas que Deus lhes impõe é que os Espíritos adquirem aquele conhecimento. Uns aceitam submissos essas provas e chegam mais depressa à meta que lhes foi assinada. Outros, só a suportam murmurando e, pela falta em que desse modo incorrem, permanecem afastados da perfeição e da prometida felicidade.”

Na questão 168, Kardec, questiona a respeito dos números de encarnações dos espíritos. Vejamos: 168. ¨É limitado o número das existências corporais, ou o Espírito reencarna perpetuamente? “A cada nova existência, o Espírito dá um passo para diante na senda do progresso. Desde que se ache limpo de todas as impurezas, não tem mais necessidade das provas da vida corporal.”

 

NÃO HÁ TEMPO DETERMINADO PARA O INTERVALO DAS REENCARNAÇÕES?

A reencarnação só se verifica depois de um determinado tempo de vida espiritual no Além? Emmanuel. Livro Palavras do infinito. 3a parte

Resposta:

“Não há tempo determinado no intervalo das reencarnações da alma. No espaço compreendido entre elas, o Espírito estuda, nos planos em que se encontra, as possibilidades do futuro, ampliando seus conhecimentos e adquirindo experiências a fim de triunfar nas provas necessárias.

“De um modo geral, são as próprias almas que se reconhecem necessitadas de luz e progresso e pedem o seu regresso ao Plano carnal. Contudo, em alguns casos como os de entidades cruéis, rebeldes e endurecidas, são os guias esclarecidos que se incumbem de lhes preparar a reencarnação amarga e penosa, mas necessária.

Ian Stevenson.

Ainda nos tempos contemporâneos, muitos estudiosos da doutrina conseguiram provas incontestes sobre a reencarnação. Um dos que mais se evidenciou, foi Ian Stevenson. Nascido em 31 de outubro de 1918, em Montreal, Canadá, tornou-se mundialmente conhecido pelas pesquisas que desenvolveu sobre a reencarnação. No livro Evolução para o Terceiro Milênio, Carlos Toledo Rizzini, enfatiza que o Prof. Ian Stevenson, Diretor do Departamento de Psiquiatria e Neurologia da Escola de Medicina da Universidade de Virgínia, Estados Unidos, investigou inúmeros casos desta ordem, dos quais teve notícias. Viajou pela índia, Líbano, Estados Unidos, Brasil etc. para lá e para cá, incansavelmente. Em 1974, o arquivo da Divisão de Parapsicologia daquela Universidade encerrava 1.339 casos de pessoas que podiam contar recordações de vidas antigas; não era possível investigá-los todos. Um aspecto particularmente destacado pelos pesquisadores da reencarnação consta dos sinais de nascimento. Existem casos nos quais as crianças trazem no corpo marcas que muito se parecem com cicatrizes de antigas feridas curadas. Em diversas ocasiões, o Prof. Stevenson recolheu recordações dessas pequenas criaturas que davam conta de episódios de morte violenta, por exemplo, cm um tiro em certa parte do organismo onde, na existência atual, localiza-se o sinal congênito. Após a identificação das famílias, ele pôde mesmo, em algumas instâncias, encontrar os registros médicos da personalidade anterior e verificar que deveras, o local do ferimento corresponde às informações da criança e no local da marca de nascença.

Antes, porém, de entramos no estudo da Reencarnação, mister se faz elucidar a diferença entre Ressurreição e Reencarnação.

RESSURREIÇÃO: Quando o indivíduo, “supostamente” morto, torna a vida no próprio corpo.

REENCARNAÇÃO: Quando o indivíduo, realmente morre e torna a vida noutra existência, num outro corpo.

Evidenciaremos três exemplos de casos constantes na bíblia, para esclarecimento:

 

RESSURREIÇÃO DE LAZARO.

João 12: 17. A multidão, pois, que estava com ele quando Lázaro foi chamado da sepultura, testificava que ele o ressuscitara dentre os mortos.

Aqui podemos notar que Lázaro, chamado por Jesus sai da sepultura no mesmo corpo. Isso acontece porque não houve a morte orgânica. A doutrina nos ensina que enquanto houver um resquício de fluído vital no organismo, ainda não se concretizou a morte física.

Yvone Pereira, em sua magnífica obra, pelo Espírito de Charles – Recordações Mediúnicas, nos traz elucidações importantes sobre esse fenômeno, nos diz a benfeitora:

“Aí  vemos um estado cataléptico superagudo, porque espontâneo  relaxamento dos elos vitais,  pela depressão causada por uma enfermidade, é fato patológico,  portando, privando o despejo incontido que o espírito encarnado  tinha se deixar a matéria, para alçar  se ao infinito, é onde o próprio fluido vital, que anima os organismos vivos, ao encontrar se quase que totalmente extinto e cujos liames magnéticos do períspirito em direção à carne se encontravam de tal forma frágeis, danificados pelo enriquecimento das vibrações e da vontade.( Lázaro já cheirava mal, o que é  frequente em casos de crises catalépticas agudas, mesmo se provocadas, quando o paciente o poderá ser mesmo sepultado vivo, ou antes, não de todo estado de cadáver), que fora necessário, com efeito, do poder restaurador de uma alma virtuosa, como a do Nazareno, para se impor ao fato, substituir células já corrompidas, renovar  vitalidade animal, fortalecer liames magnéticos  com o seu poderoso magnetismo em ação . Na filha de Jairo porem, e na filha de Naim as forças vitais se encontravam antes como que anestesiadas, pelo enfraquecimento físico derivado da enfermidade, mas não no mesmo grau sucedido a Lázaro. Neste, as mesmas forças vitais, se encontravam já em desorganização adiantada, e não fora o concurso dos líamos magnéticos ainda aproveitáveis e as reservas vitais conservadas pelo perispírito nas constituições físicas robustas( o períspirito age qual reservatório de forças vitais e o os laços magnéticos são agentes transmissores que suprem a organização física), e se não fossem essas reservas Jesus não se abalaria à cura, porque está seria impossível .

 

REENCARNAÇÃO DE ELIAS X JOÃO BATISTA.

Mateus, 11:12 – E desde os dias de João, o Batista, até agora, o reino dos céus é tomado a força, e os violentos o tomam de assalto. 11:13 – Pois todos os profetas e a lei profetizaram até João. 11:14 – E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir. 11:15 – Quem tem ouvidos, ouça.

Marcos 9: 12. E, respondendo ele, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e todas as coisas restaurará; e, como está escrito do Filho do homem, que ele deva padecer muito e ser aviltado. 13. Digo-vos, porém, que Elias já veio, e fizeram-lhe tudo o que quiseram, como dele está escrito.

Está muito claro nas palavras de Jesus, que João era Elias reencarnado, ou seja, o mesmo espírito só que em outra composição física, noutro corpo.

No Evangelho Segundo o Espiritismo, capitulo 3, item 6, Kardec elucida:   “ A ideia de que João Batista era Elias e de que os profetas podiam reviver na Terra, se nos depara em muitas passagens dos Evangelhos. Se fosse errôneo essa crença, Jesus não houvera deixado de a combater, como combateu tantas outras. Longe disso, ele a sanciona com toda a sua autoridade e a põe por princípio e como condição necessária quando diz:” Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo.” E insiste, acrescentando: “Não te admires que Eu te haja dito, ser preciso naças de novo.” (João:3:3 e João:3:7).

Os incrédulos e os contrários à doutrina espírita e reencarnacionista, se apegam nesse versículo de João, para sustentaram a sua falsa tese. João 1: 21. E perguntaram-lhe: Então quê? És tu Elias? E disse: Não sou. És tu profeta? E respondeu: Não.

Atentem que não é Jesus e sim João Batista, quem atesta não ser Elias. A doutrina espírita nos revela, que ao reencarnarmos, descerra-se um véu sobre o nosso passado, a chamada bênção do esquecimento, para que esse passado não nos perturbe. No livro No Mundo Maior ( Chico Xavier  e André Luiz), no capítulo 2, A Preleção  de Euzébio, o benfeitor nos elucida: “Naturalmente, não podereis guardar plena recordação desta hora, em retomando o envoltório carnal, em virtude da deficiência do cérebro, incapaz de suportar a carga de duas vidas simultâneas; a lembrança de nosso entendimento persistirá, contudo, no fundo de vosso ser, orientando-vos as tendências superiores para o terreno da elevação e abrindo-vos a porta intuitiva para que vos assista nosso pensamento fraternal”. Daí, conclui-se que, João mesmo sendo um espírito luminar, ainda assim, não tinha plena lembrança de seu passado. Mas é na própria bíblia, que iremos encontrar respostas para isso.

Antigo Testamento: 2 Reis 1: 8. E eles lhe disseram: Era um homem peludo, e com os lombos cingidos de um cinto de couro. Então disse ele: É Elias, o tisbita.

Novo Testamento: Mateus 3: 4. E este João tinha as suas vestes de pelos de camelo, e um cinto de couro em torno de seus lombos; e alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre.

 

RESSURREIÇÃO DE JESUS.

JESUS RESSUSCITADO.

Jesus após o seu desencarne, aparece primeiramente a Maria de Magdala que havia ido visita-lo no túmulo, posteriormente aparece aos discípulos, que se encontravam reunidos, menos Tomé.  Daí sucedeu-se este registro:

João 20: 24 a29. 24. Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. 25. Disseram-lhe, pois, os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele disse-lhes: Se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos, e não puser o meu dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei. 26. E oito dias depois estavam outra vez os seus discípulos dentro, e com eles Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco. 27. Depois disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente. 28. E Tomé respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu! 29. Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram.

Claramente podemos concluir, que a ressurreição de Jesus se deu em corpo espiritual, uma vez que ele havia desencarnado, obedecendo as leis que regem a natureza, ou seja, esvaindo se os fluidos vitais do corpo orgânico, está consumada a morte do mesmo. Esse aparecimento fluídico, é explicado na Gênese de Kardec, em seu capitulo XIV – Os Fluidos – Item 3 – Agêneres.  É de se assinalar que as aparições tangíveis têm apenas a aparência da matéria carnal, mas não saberia em ter as qualidades; em razão de sua natureza fluídica, não podem ter a mesma coesão porque, em realidade, esta não é a carne; elas se formam instantaneamente e desaparecem da mesma forma, ou se evaporam pela desagregação das moléculas fluídicas. Os seres que se apresentam nesta condição nem nascem nem morrem como os outros homens; vê-se-os e não se os vê mais sem se saber de onde vieram, como são vindos nem para onde vão; não se poderia destruí-los, nem acorrentá-los ou encarcerá-los, já que não possuem corpo carnal; os golpes que se lhes deferissem bateriam no vazio. Tal é o caráter dos agêneres com os quais se possa entreter sem se duvidar do que sejam, mas que não se fazem de longa duração e não podem se tornar os comensais habituais de uma casa, nem figurar entre os membros de uma família.

 

SEPULCROS:

Não poderíamos deixar de mencionar a passagem em que os mortos saem dos túmulos e caminham pela cidade. E o que dizer sobre isso?

Mateus 27: 52. E abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados; 53. E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos. 54. E o centurião e os que com ele guardavam a Jesus, vendo o terremoto, e as coisas que haviam sucedido, tiveram grande temor, e disseram: Verdadeiramente este era o Filho de Deus.

 

TIPOS DE REENCARNAÇÃO.

Os processos da Reencarnação como os da desencarnação são diferentes, não existindo dois absolutamente iguais. As facilidades ou obstáculos são subordinados aos inúmeros fatores, muitas vezes relativos ao estado de consciência do Espírito encarnante.

O autor espírita Carlos T. Rizzini, na obra ‘Evolução para o Terceiro Milênio’, classifica a questão dos tipos de Reencarnação em três: Compulsória, Proposta e Livre, conforme veremos, a seguir:

  1. Reencarnação Compulsória: É aquela que acolhe o Espírito sem prévia concordância dele e até mesmo sem o seu conhecimento. É por sua índole, própria dos Espíritos cujo grau de perturbação impede análise clara da situação, ou cujas faltas são tão graves que anulam a liberdade de escolha. É uma imposição feita pela Lei Divina para atender aos casos cuja recuperação exige longas expiações. Ver Ação e reação de André Luiz e Chico Xavier, Capitulo 13 – Débito Estacionário.
  2. Reencarnação Proposta: É aquela que leva em consideração o livre-arbítrio relativo de que dispõe o Espírito. Mentores Espirituais estudam, sem imposição, seus débitos e méritos, programando em seguida os principais acontecimentos da próxima existência física, tendo em vista a liquidação ou diminuição de dívidas e possibilidades de progresso moral e espiritual. Foi assim com Jerônimo Mendonça Ribeiro, o eterno Gigante deitado. Um grande trabalhador pela causa espirita. Companheiro de perto de Chico Xavier, fundou vários centros espiritas, como: Seara de Jesus, Manoel Augusto da Silva e Lar Espirita Pouso do Amanhecer. Escreveu vários livros: Crepúsculo de um coração, Cadeira de rodas, Nas pegadas de um anjo, De mãos dadas com Jesus e Quatorze anos depois.

Já na puberdade, Jerónimo, começou a sentir dores nas articulações, principalmente nos joelhos e tornozelos. Esses pontos do seu corpo começaram a inchar, e aos dezoito anos já andava com muita dificuldade. Posteriormente, o quadro foi se agravando, até culminar com uma artrite reumatoide progressiva, que o deixou acamado, até o fim se seus dias. Some- se a isso, a progressiva perda da visão, acabou por torna-lo cego. Certa feita consultando pelo Espírito Dr. Fritz, este o diagnosticou com a doença dos três “CES”: Cama, Carma e Calma.

  1. Reencarnação Livre: É aquela que é própria dos missionários, Espíritos redimidos perante a Lei Divina ou próximos da redenção no plano terreno. São os que possuem ampla liberdade de escolha. Chegam ao plano material para o desempenho de tarefas elevadas em qualquer segmento do conhecimento humano, tanto nas ciências como na filosofia ou religião. Neste último, tornam-se: Um Sócrates; um Buda; um Krishina, e, notadamente, Jesus de Nazaré.

Nossa menção para esse tipo de reencarnação, vai para Chico Xavier. No Livro Obras Póstumas de Allan Kardec, no capitulo: Meu Retorno, datado de 10 de junho de 1860, registra (…)¨ prossegui o caminho sem medo, e se ele está semeado de espinhos, asseguro-te que terás grandes satisfações antes de retornares “por um pouco” entre nós. Perg. Que entendeis por essas palavras “por um pouco”? Resp.  Não ficaras muito tempo entre nós; é necessário que retornes para terminar a tua missão, que não pode ser rematada nesta existência. Se isso fosse possível, não te irias daí de modo algum, mas é preciso suportar a lei da Natureza. Estarás ausente durante alguns anos e, quando voltares, isso será em condições que te permitirão trabalhar cedo. No entanto, há trabalhos que é util que termines antes de partir; é porque te deixaremos o tempo necessário para acaba-los.

Nota.¨ Supondo aproximadamente a duração dos trabalhos que me restam a fazer, e tendo em conta o tempo de minha ausência e os anos da infância e da juventude, até a idade que um homem pode desempenhar um papel no mundo, isso nos leva, forçosamente, ao fim deste século ou ao começo do outro.¨ Ora quem reencarnou no início do século, começou a tarefa ¨cedo¨, e deu continuidade ‘as obras de Kardec, senão Chico Xavier. Por dedução lógica, sendo, Chico Xavier então Allan Kardec, teria Chico a necessidade de passar por todas as privações que passou, por todas asa dores que sofreu. Notoriamente que não. Mas, sendo um espirito de alta luz, já que Allan Kardec era um espirito superior, dotado de bondade, ciência e moral, veio Chico com a missão de mostrar a humanidade, que mesmo sendo ele quem foi, sofreu as atrocidades da carne, e que por isso qualquer um também passaria pelas experiencias difíceis, da dor e do sofrimento, através das expiações e das reparações.

Rizzini, nos coloca mais um tipo de reencarnação: a reencarnação acidental.

Reencarnação Acidental: Há circunstâncias diversas que promovem a alteração no planejamento reencarnatórias, que pode ocorrer sem o detalhamento necessário nos casos de reencarnações acidentais. A fecundação não estava prevista. Ocorre uma união sexual fortuita. O espírito que esteja próximo ao casal será “atraído” pelo óvulo fecundado. Mecanismos automáticos, por vezes incompreensíveis, encarregar-se-ão de propiciar lições de aprendizagem de que o espírito, nessa circunstância, necessite. Nesses casos, encaixam-se os reencarnastes oriundos de estupros e outros “acidentes” semelhantes.

Em princípio tudo pode ocorrer, desde que esteja dentro das leis naturais. O processo reencarnatório se opera dentro das leis de sintonia entre espíritos e dentro das leis biológicas da hereditariedade. Assim, supondo que espíritos caracterizados como obsessores, estejam afinizados com o casal, e, se não houver proteção por parte de espíritos que se interessem pelo par, pelo menos teoricamente, isto seria possível. No entanto, as circunstâncias que cercam a ligação, mesmo fortuita entre duas pessoas são muito difíceis de serem analisadas. Mesmo que tal fato se dê, não sairá nunca das condições de afinidade e de merecimento que envolvem todos os espíritos afetados. E sendo assim, está tudo dentro da Lei, mesmo não sendo especialmente previsto.

 

FECUNDAÇÃO.

A vida intrauterina e o Espírito. LUIS ROBERTO SCHOLL Santo Ângelo, RS (Brasil). Site O Consolador.

Na vida embrionária (intrauterina) enquanto ocorre o desenvolvimento do corpo físico, o Espírito, ser pré-existente que começa o processo de ligação ao corpo em desenvolvimento, não tem plena consciência da situação, mas as experiências que se passam nesse período ficam marcadas e são importantes na vida futura.

A reencarnação é resultado de um cuidadoso planejamento elaborado e conduzido pelos Espíritos Superiores onde, na própria fecundação, há a seleção do espermatozoide mais apropriado para as experiências daquele Espírito que retorna à matéria, fruto desse projeto. Hoje a moderna ciência confirma que não é o gameta masculino mais rápido, nem o mais qualificado, nem o primeiro que chega ao óvulo feminino que rompe a sua membrana e o fertiliza, mas aquele que é “energeticamente compatível”. Isso ocorre porque é nesse momento que são determinadas as características genéticas e hereditárias necessárias ao aprendizado do ser que renasce.

No momento da fecundação, o Espírito que já se aproximava fluidicamente da futura mamãe agora começa seu processo físico reencarnatório. A energia vital do Espírito vai se acoplando a cada célula multiplicada a partir do zigoto, dando-lhe vida e direcionamento no desenvolvimento do corpo físico do feto.

O pleno êxito da gestação depende, além da condição biológica favorável, mas especialmente do perfeito acoplamento e aceitação do Espírito ao processo. (Ver o caso de Segismundo – Missionários da luz). Se alguma dessas condições não está a contento, poderá ocorrer o abortamento espontâneo.

Durante essa etapa o Espírito fica, de certa forma, “inconsciente”, porque o órgão de manifestação dessa consciência – o cérebro – está em processo de formação. Mas, apesar disso, os fatos que ocorrem, as situações familiares, o estado psicológico da mãe, os estresses, as preocupações, tanto quanto as alegrias e o bem-estar provocam profundas repercussões no Espírito, podendo afetá-lo durante toda a sua vida.

Da mesma forma, o Espírito que se liga ao embrião também provoca reflexos na mãe gestante. As alterações de humor, desejos incoerentes e pensamentos conflitantes dela podem ser resultados da influência do Espírito que, atuando fluidicamente sobre a mãe, transformam-na em uma espécie de “médium” dele. Podemos citar, como exemplo, a aversão repentina que algumas gestantes passam a ter de seus maridos, especialmente no início da gravidez: em alguns casos, justifica-se essa atitude pela vinda de um Espírito antagônico ao próprio pai e que vem justamente para o reajustamento das animosidades. Finda a gestação ou até antes disso, quando se equilibram as emoções, os sentimentos do casal retornam ao nível normal.

É importante lembrar que todos já tiveram muitas existências e cada uma delas deixou marcas profundas. Muitas são perceptíveis como o conhecimento inato, as experiências marcantes, os sentimentos, as tendências adquiridas, as emoções que surgem, os traumas e temores que afloram desde tenra idade.

Tudo isso demonstra a imensa responsabilidade dos pais frente à alma que reencarna sob sua égide. Esta programação se inicia no plano espiritual onde há a preparação emocional dos pais e do filho, o planejamento familiar e conscientização das provas que terão que passar no mundo físico.

Uma gestação emocionalmente tranquila, as conversas serenas dos pais com o bebê ainda no ventre, a manutenção de uma vida saudável à gestante, com uma alimentação equilibrada e sem substâncias nocivas, bem como a presença amorosa do pai, proporcionando uma atmosfera harmônica ao lar, são fatores de profunda importância para o desenvolvimento físico, mental e emocional do bebê e, consequentemente, uma vida mais equilibrada e feliz ao ser que retorna à Terra com propósitos evolutivos.

MINIATURIZACAO DO ESPIRITO.

A redução volumétrica do corpo espiritual tem um papel muito importante na facilitação das tarefas do espírito na nova encarnação. Além de propiciar a integração ao novo corpo biológico, determina a perda de consciência progressiva com a importante consequência do esquecimento do passado.  No processo de redução volumétrica ou miniaturização, as moléculas perispirituais se aproximam, reduzindo os espaços intermoleculares. Existe um mecanismo de atração recíproca – de um lado o corpo espiritual e o espírito como polo penetrante ou positivo, do outro lado a matéria receptora como polo negativo. O polo positivo assim é denominado por ser o elemento diretor, embora influenciado pela matéria. O princípio espiritual automaticamente coordena, molda e domina completamente toda a cadeia de reações que se desenvolvem no processo reencarnatório.

Em Obras póstuma, no capitulo Morte Espiritual, Kardec, menciona: “Na reencarnação, as coisas se passam de outra maneira. No momento da concepção do corpo que se lhe destina, o Espírito é apanhado por uma corrente fluídica que, semelhante a uma rede, o toma e aproxima da sua nova morada. Desde então, ele pertence ao corpo, como este lhe pertencerá até que morra. Todavia, a união completa, o apossamento real somente se verifica por ocasião do nascimento. Desde o instante da concepção, a perturbação ganha o Espírito; suas ideias se tornam confusas; suas faculdades se somem; a perturbação cresce à medida que os liames se apertam; torna-se completo nas últimas fases da gestação, de sorte que o Espírito não aprecia o ato de nascimento do seu corpo, como não aprecia o da morte deste; nenhuma consciência tem, nem de um, nem de outro. Desde que a criança respira, a perturbação começa a dissipar-se, as ideias voltam pouco a pouco, mas em condições diversas das verificadas quando da morte do corpo”.

A REENCARNAÇÃO DE SEGISMUNDO. Livro: Missionários da luz Autor: André Luiz, psicografia de Chico Xavier.

Adelino e Raquel, futuros pais; Segismundo, espírito reencarnante; André Luiz e Herculano, aprendizes; Alexandre, o mentor. Local: residência de Adelino e Raquel. No livro Missionários da luz, nos capítulos 12 e 13. André Luiz fala do auxílio que sua equipe de cooperadores ofereceu ao trio Segismundo-Adelino-Raquel. A preparação para o reencarne “- O caso é típico.  O drama de Segismundo é demasiadamente complexo para  ser comentado  em poucas  palavras.  Basta, todavia, recordar que ele,  Adelino  e  Raquel  são  os  protagonistas  culminantes  de dolorosa    tragédia,  ocorrida  ao  tempo  de  minha  última  peregrinação  pela  Crosta.  Em  seguida  a  uma  paixão desvairada,  Adelino  foi  vitima  de  homicídio;  Segismundo,  do  crime;  e  Raquel,  do  prostíbulo.  Desencarnaram, cada  um  por  sua  vez,  sob  intensa  vibração  de  ódio  e  desesperação,  padecendo  vários  anos,  em  zonas inferiores.[…] A equipe de Alexandre, Herculano e André Luiz partiu em socorro dos três para o serviço de reencarnação de Segismundo que terá como pais  Adelino e Raquel. […]- Segismundo, voltará ao rio da vida física.  A  situação  assim  o exige  e  não  devemos  perder  a  oportunidade  de  encaminhá-lo  ao  necessário  resgate.  Segundo  está  informado, Raquel,  a  pobre  criatura  que  ele  desviou,  em  nossa  época  de  laços  afetivos  mais  fortes,  e  Adelino,  o  infeliz marido  que  o  nosso  irmão  assassinou    em  lamentável  competição  armada,  já  se  encontram    na    Crosta  desde muito  e,  há  quatro  anos,  religaram-se  nos  elos  do  matrimônio.  Tudo  está  preparado  a  fim  de  que  Segismundo regresse  à  companhia  da  vítima  e  do  inimigo  do  pretérito,  no  sentido  de  santificar  o  coração.  Será  ele,  de conformidade  com  a  permissão  de  nossos  Maiores  o  segundo  filhinho  do  casal.  Todavia,  estamos   lutando com  grandes  dificuldades  para  localizá-lo.  Infelizmente,  Adelino,  que  lhe  será  o  futuro  pai  transitório,  repele-o com  calor,  tão  logo  surgem  as  horas  de  sono  físico,  trabalhando  contra  os  nossos  melhores  propósitos de  harmonização.  Em  vista  disso,  o  trabalho  preparatório  da  nova  experiência  tem  sido  muito  moroso  e desagradável.- E Segismundo? – indagou o mentor, preocupado – qual a sua atitude dominante? Herculano, o mensageiro que nos visitava, in formou com fraternal interesse:-  A  princípio,  animava-se  da  melhor  esperança.  Agora,  porém,  que  o  rival  antigo  lhe  oferece  pensamentos de  ódio  e  ciúme,  olvidando  compromissos  assumidos  em    nossa  esfera  de  ação,  sente-se  novamente desventurado  e  sem  forças  para  reparar  o  mal.  De  outras  vezes,  enche-se-lhe  a  tristeza  de  profunda  revolta e, nesse estado negativo, subtrai-se à nossa cooperação eficiente. O visitante fez ligeira pausa e acrescentou, com inflexão de rogativa:-  Não  poderá  você  ajudar-nos  nesse  difícil  processo  de  reencarnação?  Lembro-me  de  que  sua  amizade dividia-se entre ambos.  Quem sabe se a sua intervenção afetuosa conseguiria convencer  Adelino?-  Conte  comigo  –  redargüiu  o  orientador,  atenciosamente, farei  quanto  estiver  em  minhas  possibilidades para que não se perca o ensejo em vista. Ante o sorriso de satisfação do outro,  Alexandre concluiu:-  Na  próxima  semana,  estarei  a  seu  lado  para  conversar  espiritualmente  com  Adelino  e  solucionar  o problema da reaproximação. Estejamos confiantes no auxílio divino.” (p. 154-156). “-  Foi  excelente  medida  –    falou  Alexandre,  bem-humorado  –  consagrarei  aos  meus  amigos  a  minha  noite próxima. Veremos o que é possível fazer. Entramos. O casal Adelino-Raquel tomava  a  refeição  da  tarde,  junto  de  um  pequenino,  no  qual  adivinhei  o  primogênito da casa.” (p. 181). Durante  algum  tempo  a  equipe  visitou  a  família,  observando  que  lá  estava  Segismundo  preocupado. Também  Adelino estava mal humorado e pouco disposto. Dormia mal. Alexandre, após oração cooperadora, conversa com  Adelino: “–  É  assim  que  recebes  os  irmãos  mais  infelizes?  É  assim  que  te  portas,  ante  os  desígnios  supremos? Onde pusestes as noções de solidariedade humana? Por que fugir aos mais infortunados da sorte? […] Contempla  o  pobrezinho  que  te  pede  socorro!  Observa-lhe  o  estado  de  humilhação  e  necessidade. Imagina-te  na  posição  dele  e  reflete!  Não  te  doeria  a  indiferença  dos  outros?  Não te  dilaceraria  a    alma  a crueldade alheia? […] (p. 193). Adelino  não  hesitou  e,  embora  o  grande  esforço  íntimo,  visível  à  nossa  percepção  espiritual,  apertou  a destra do ex adversário, fundamente comovido. Perdoe-me,  irmão!  –  murmurou  Segismundo,  com  infinita  humildade.  –  O  Senhor  recompensá-lo-á  pelo bem que me faz!… (p. 195). […]  Ao retirar-se,  Alexandre, satisfeito, comentou paternalmente:- Com o auxilio de Jesus, a tarefa foi executada com êxito. E, fixando Segismundo, acrescentou:-  Creio  que  na  próxima  semana  poderá  iniciar  o  seu  serviço  definitivo  de  reencarnação.  Acompanhá-lo-emos com carinho. Não receie coisa alguma. […]-  Voltaremos  a  vê-los  no  dia  da  ligação  inicial  de  Segismundo  com  a  matéria  física.  Preciso  cooperar,  na ocasião,  com  os  nossos  amigos  construtores,  aos  quais  pedi  me  apresentassem  os  mapas  cromossômicos, referentemente aos serviços a serem encetados.” (p. 195-196).

A redução da forma física de Segismundo “Ponderei, então, no concurso enorme que todos  recebemos  ao  regressar  ao  círculo  carnal.  Aqueles devotados  benfeitores  auxiliavam  Segismundo,  desde  o  primeiro  dia,  e,  ainda  ali,  diante  do  possível  recuo  do interessado,  eles  mesmos  se  mostravam  dispostos  a  consolar-lhe  todas  as  tristezas,  levantando-lhe  o  ânimo para o êxito final. Os  Espíritos  Construtores  começaram  o  trabalho  de  magnetização  do  corpo  perispirítico,  no  que  eram amplamente  secundados  pelo  esforço  do  abnegado  orientador,  que  se  mantinha  dedicado  e  firme  em  todos os campos de serviço. Sem  que  me  possa  fazer  compreendido,  de  pronto,  pelo  leitor  comum,  devo  dizer  que  “alguma  coisa  da forma de Segismundo estava sendo eliminada”. Quase que imperceptivelmente, à medida que se intensificavam as  operações  magnéticas,  tornava-se  ele  mais  pálido.  Seu  olhar  parecia  penetrar  outros  domínios.  Tornava-se vago, menos lúcido. A certa altura,  Alexandre falou-lhe com autoridade :- Segismundo,  ajude-nos!   Mantenha clareza de propósitos e pensamento firme! Tive a impressão de que o reencarnante se esforçava por obedecer.-  Agora  –  continuou  o  instrutor  –  sintonize  conosco  relativamente  à  forma  pré-infantil. Mentalize  sua  volta ao  refúgio  maternal  da  carne  terrestre!  Lembre-se  da  organização  fetal,  faça-se  pequenino!  Imagine  sua necessidade de tornar a ser criança para aprender a ser homem! Compreendi  que  o  interessado  precisava    oferecer  o  maior  coeficiente  de  cooperação  individual  para o êxito  amplo.  Surpreendido,  reconheci  que,  ao  influxo  magnético  de  Alexandre  e  dos  Construtores  Espirituais, a forma perispiritual de Segismundo tornava-se reduzida. A  operação  não  foi  curta,  nem  simples.  Identificava  o  esforço  geral  para  que  se  efetuasse  a  redução necessária. Segismundo  parecia  cada  vez  menos  consciente.  Não  nos  fixava  com  a  mesma  lucidez  e  suas  respostas às nossas perguntas afetuosas não se revelavam completas. Por  fim,  com  grande  assombro  meu,  verifiquei  que  a  forma    de  nosso  amigo assemelhava-se  à  de  uma criança.” (p. 214-215). A ligação de Segismundo ao corpo  “ Estávamos a duas horas depois de meia-noite. Permaneciam agora, ao  nosso  lado,  não  somente  Alexandre  e  os  Construtores,  mas  também  diversos amigos espirituais da família. Congregando todos os  companheiros  em  torno  de  si,  como  figura  máxima  daquela  reunião,  Alexandre falou, gravemente:-   Agora,  meus  irmãos,  penetremos  a  câmara  de  nossos  dedicados  colaboradores  para  que  se  efetue  o júbilo da união espiritual. E, depositando Segismundo nos braços  da  entidade  que  fora  na  Crosta  Terrestre  a  carinhosa  mãe  de Raquel, acentuou:-   Seja  você,  minha  irmã,  a  portadora  do  sagrado  depósito.  O coração  filial    que  nos  espera  sentirá  novas felicidades ao contato de sua ternura.  Raquel bem merece semelhante alegria. Voltando-se para a assembléia ali congregada, explicou:-  Faremos  agora  o  ato  de  ligação  inicial,  em  sentido  direto,  de  Segismundo  com  a  matéria orgânica.  Espero, porém, caros companheiros, a visita  reiterada  de  todos  vocês  ao  nosso  irmão  reencarnante,  principalmente no  período  de  gestação  do  seu  corpo  futuro.  Não  ignoram  o  valor  da  colaboração  afetuosa  nesse  serviço. Somente  aqueles  que  semearam  muitas  afeições  podem  receber  o  concurso  de  muitos  amigos  e  Segismundo deve  receber  esse  prêmio  pelos  seus  nobres  sentimentos  e  elevados  trabalhos  a  todos  nós,  nestes  últimos anos em que se devotou a grandes obras de benemerência e fraternidade. Logo após, penetrávamos o aposento  conjugal,  onde  o  espetáculo  íntimo  era  divinamente  belo.  No leito de madeira, em macios lençóis de  linho,  repousavam  dois  corpos  que  a  bênção  do  sono  imobilizava, mas,  ali  mesmo,  Adelino  e  Raquel  nos  esperavam  em  espírito,  conscientes  da  grandeza  da  hora  em  curso. Em  despertando  na  esfera  densa  de  luta  e  aprendizado,  seus  cérebros  carnais  não  conseguiriam  fixar  a reminiscência  perfeita  daquela  cena  espiritual,  em  que  se  destacavam  como  principais  protagonistas;  contudo, o fato gravar-se-ia para sempre em sua memória eterna. (p. 223-224). A presença de amigos invisíveis “Os amigos  invisíveis  do  lar,  companheiros  de  nosso  plano,  haviam  enchido  a  câmara  de  flores  de  luz. Desde  a  meia-noite,  haviam  obtido  permissão  para  ingressar  no  futuro  berço  de  Segismundo,  com  o  amoroso propósito de adornar-lhe os caminhos do recomeço. Mais de cem amigos se reuniam ali, prestando-lhe afetuosa homenagem. Alexandre caminhou à nossa frente, cumprimentando carinhosamente o casal,  temporariamente  desligado dos veículos físicos. Em  seguida,  com  a  melhor  harmonia,  os  presentes  passaram  às  saudações,  enchendo de conforto  celeste o coração dos cônjuges esperançosos. O quadro era lindo e comovedor. Duas entidades, ao meu lado, comentavam fraternalmente : E’  sempre  penoso  voltar  à  carne,  depois  de  havermos  conhecido  as  regiões  de  luz  divina;  entretanto,  é  tão sagrado o amor cristão que, mesmo em tal circunstância, sublime é a felicidade daqueles que o praticam-   Sim  –  respondeu  a  outra  -,  Segismundo  tem  lutado  muito  pela  redenção  e,  nessa  luta,  vem  sendo  um servo devotado de todos nós.  Bem merece as alegrias desta hora. A  esse  tempo,  observei  que  a  entidade  convidada  a  guardar  o  reencarnante  se  mantinha  à  pequena distância de Raquel, entre os Espíritos Construtores. […] Valendo-me  daquele  instante,  indiquei Segismundo,  recolhido  nos  braços  acolhedores  que  o  guardavam, e perguntei:-  Nosso irmão  reencarnante apresentar-se-á,  mais  tarde, entre  os  homens,  tal  qual  vivia entre nós? Já  que  as  suas  instruções  se  baseiam  na  forma  perispiritual  preexistente,  terá  ele  a  mesma  altura,  bem  como as mesmas expressões que o caracterizavam em nossa esfera? Alexandre respondeu sem titubear:–  Raciocine  devagar,  André!  Falamos  da  forma  preexistente, nela significando o modelo de  configuração típica  ou,  mais  propriamente,  o  ‘uniforme  humano’. Os contornos  e  minúcias  anatômicas  vão  desenvolver-se  de  acordo  com  os  princípios  de  equilíbrio  e  com a lei da hereditariedade. A forma  física  futura  de nosso  amigo  Segismundo  dependerá  dos  cromossomos  paternos  e  maternos;  adicione,  porém,    a  esse  fator  primordial, a influência dos moldes mentais  de  Raquel,  a  atuação  do  próprio  interessado,  o  concurso  dos Espíritos  Construtores,  que  agirão  como  funcionários  da  natureza  divina,  invisíveis  ao  olhar  terrestre,  o  auxílio afetuoso  das  entidades  amigas  que  visitarão    constantemente    o  reencarnante,  nos  meses  de  formação  do novo  corpo,  e  poderá  fazer  uma  idéia  do  que  vem  a  ser  o  templo  físico  que  ele  possuirá, por  algum  tempo, como  dádiva  da  Superior  Autoridade  de  Deus,  a  fim  de  que  se  valha  da  bendita  oportunidade  de  redenção  do passado  e iluminação    para  o    futuro,    no  tempo  e  no  espaço.  Alguns  fisiologistas  da  Crosta  concordam em  asseverar  que  a  vida  humana  é  uma  resultante  de  conflitos  biológicos,  esquecidos  de  que,  muitas  vezes, o  conflito  aparente  das  forças  orgânicas não  é senão a prática  avançada  da lei  de  cooperação  espiritual. […]. O  próprio  Segismundo  e  o nosso irmão  Herculano estão de posse  dos  informes  a  que  nos  reportamos, porque  ninguém  penetra  num  educandário,  para  estágio  mais  ou  menos  longo,  sem  finalidade  específica  e sem conhecimento dos estatutos a que deve obedecer. Nesse ponto, o mentor generoso fez ligeiro intervalo e continuou em seguida:- Os contornos anatômicos  da  forma  física,  disformes  ou  perfeitos,  longilíneos    ou  brevilíneos,  belos ou  feios,  fazem  parte  dos  estatutos  educativos.  Em  geral,  a  reencarnação  sistemática  é  sempre  um  curso laborioso  de  trabalho  contra  os  defeitos    morais    preexistentes  nas    lições  e  conflitos  presentes.  Pormenores anatômicos  imperfeitos,  circunstâncias  adversas,  ambientes  hostis,  constituem,  na  maioria  das  vezes,  os melhores  lugares  de  aprendizado  e  redenção  para  aqueles  que  renascem.  Por  isso,  o  mapa    de    provas    úteis  é    organizado com  antecedência,  como  o  caderno  de  apontamentos  dos  aprendizes  nas  escolas  comuns.  Em  vista  disso,  o  mapa  alusivo  a  Segismundo  está  devidamente  traçado,  levando-se  em  conta a cooperação fisiológica  dos  pais, a paisagem  doméstica  e  o  concurso  fraterno  que  lhe  será  prestado  por  inúmeros  amigos daqui.  Imagine,  pois,  o  nosso  amigo  voltando  a  uma  escola,  que  é  a  Terra;  assim  procedendo,  alimenta  um propósito  que  é  o  da  aquisição  de  valores  novos.  Ora,  para  realizá-lo  terá  de  submeter-se  às    regras  do educandário, renunciando,   até  certo  ponto,  à  grande liberdade de  que dispõe em  nosso meio.”  (p.  224-227). Fim dos trabalhos Alguns dias após terminada a operação da reencarnação de Segismundo,  Alexandre exclamou: “ – Está terminada a tarefa inicial de ligação. Que Deus nos proteja. Sentindo  a  admiração    com  que  eu  seguia,  agora,  o  processo  da  divisão  celular,  em  que  se  formava rapidamente a vesícula de germinação, o orientador acentuou: O  organismo  maternal  fornecerá  todo  o  alimento para  a organização  básica  do  aparelho  físico,  enquanto a forma  reduzida de Segismundo, como vigoroso modelo, atuará  como  ímã  entre  limalhas  de  ferro,  dando forma consistente à sua futura manifestação no cenário da Crosta.” (p. 156).

CONTABILIDADE E DESTINO “Há quem peça  a  provação  da  riqueza  para  desvencilhar-se  de  pesados  grilhões  nos  círculos  da  economia terrestre e há quem rogue penúria, buscando aprender como se deve agir na fartura. Há  quem  suplique  doenças  do  corpo  para  valorizar  a  saúde  e  há  quem  solicite  saúde  para  estender assistência aos enfermos dos quais se fez devedor. Há quem exore  mutilações  e  defeitos  no  campo  físico  para  reconquistar  a  felicidade  na  vida  imperecível  e há  quem advogue para si mesmo a concessão de harmonia corpórea para a realização de tarefas determinadas em benefício dos outros. Há  quem  se  proponha  a  receber  um  cérebro  claro  e  forte  para  servir  aos  ignorantes  e  há  quem  peça  um cérebro frustrado para restaurar-se, através da humildade e da dor, perante o próprio destino. Se  já  te  conscientizaste  quanto  à  grandeza  da  Criação,  confere  os  talentos  e  as  inibições  que  te  assinalam e  por  eles  compreenderás  de  que  tarefa  mais  alta  a  vida  te  incumbe  no  curto  espaço  da  existência  terrestre, porque  facilidade  ou  obstáculo,  ouro  fácil  e  recurso  difícil,  raciocínio  pronto  e  idéia  tardia,  são  empréstimos  da Providência  Divina,  com  tempo  exato  para  o  acerto  preciso  em  nosso  próprio  favor,  diante  das  Leis  de  Deus.” (Emmanuel, nascer e renascer, 2. ed., p. 20-21). JESUS: O Bom Pastor “Eu sou o Bom Pastor, conheço as minhas ovelhas,  e  elas  me  conhecem  a  mim,  assim  como  o  Pai  me conhece a mim e Eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas.” (João, 10:14-15).

 

Fontes:

Missionários da Luz. André Luiz e Chico Xavier.

No Mundo Maior. André Luiz e Chico Xavier.

Evolução para o Terceiro Milênio. Carlos Toledo Rizzini.

Livro dos Espíritos. Allan Kardec.

Evangelho segundo o espiritismo. Allan Kardec.

Obras Póstumas. Allan Kardec.

A Gênese. Allan Kardec.

Recordações mediúnicas. Yvone do Amaral Pereira.

Site: O Consolador.

Bíblia Sagrada. João Ferreira de Almeida.

Nascer e renascer. Emmanuel e Chico Xavier.

Palavras do infinito. Emmanuel e Chico Xavier.

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