É mais gratificante dar
É MAIS GRATIFICANTE DAR
“Um conto de Natal”
Paul ganhou como presente de Natal um automóvel novo.
No dia de Natal quando Paul saiu de casa, percebeu que um moleque de rua estava andando em volta de seu brilhante carro zero, admirando-o.
_ “Este carro é seu?” Perguntou o menino.
Paul confirmou com a cabeça.
_”Meu irmão me deu de presente no Natal”.
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As Penas
Quando pequenas, minha irmã e eu éramos muito sonhadoras. O sonho e a imaginação se conjugam muito bem. E, de quando em vez, inventávamos histórias sobre nossas companheiras. Essas histórias se transformavam em boatos que, em uma cidade pequena, terminavam por provocar dissabores e desagradáveis
A Vaidade
Quando minha irmã e eu tínhamos cerca de sete e nove anos, respectivamente, alcançamos as notas mais altas de nossa classe, na escola. Assim, decidimos que, em matéria de “cérebros”, nossa família estava muito acima da média. E não perdemos tempo para fazer os nossos companheiros de brinquedos cientes disso.
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A Traça
Meu pai era um homem frugal e bom. Ensinou-me, desde muito cedo, a entreter-me com as coisas aparentemente mais simples.
Um dos meus passatempos em criança era colecionar os casulos das traças e assistir, na primavera, à emersão das borboletas, espetáculo _ para mim _ de arrebatadora beleza. A luta delas para escapar do cárcere despertava, sempre, minha compaixão.
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A Tina
Meu pai morreu quando eu era muito pequena.
Viúva e pobre, sem desejar contrair novo matrimônio, minha mãe teve de trabalhar muito para nos sustentar.
Quando fiquei um pouco maior, disse-lhe que gostaria imensamente de estudar música.
Ela me ouviu com muita atenção e, dali para frente, redobrou esforços para alugar um piano e custear o pagamento das aulas.
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A Tartaruga
Quando menino eu era impaciente, arreliado e áspero no tratamento com as outras pessoas.
Quando desejava alguma coisa, ao invés de solicitar com educação, azucrinava os ouvidos alheios até que, para se livrarem de mim, davam-me o que pretendia. Assim, transformara-me em uma criança moleta e pouco simpática.
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A Tábua
Quando menino eu era traquinas, rabugento, respondia a tudo que me dissessem e não contribuía absolutamente para que nossa casa fosse um paraíso. Muito pelo contrário!
Meus pais me aconselhavam com paciência infinita e com muito amor , sem que eu, entretanto, seguisse os seus conselhos.
Um dia
A Serra
Quando eu era menina, uns tios e seus filhos vieram residir na casa de meus pais.
Minha prima e eu costumávamos discutir continuamente enquanto nos desobrigávamos das tarefas da casa.
Como eu era a mais velha, tinha a pretensão de querer ensinar-lhe a fazer as menores coisas, o que, é claro, a contrariava.
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A Resina
Eu era – quando pequena – tão conscienciosa e preocupada que a menor tragédia infantil me deixava acabrunhada e doente de escrúpulos.
Um dia, em meio ao verão, caiu uma chuva excepcionalmente pesada, com uma ventania que carregou tudo em torno de nossa casa.
Quando o tempo melhorou, meu pai convidou-me para dar um passeio e levou-me pela trilha do bosque.
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A Ociosidade
Quando em pequenos, meu irmão e eu éramos vadios e preguiçosos. Todo pretexto nos servia para faltarmos com nossos deveres, cabular as aulas e ficar vagabundeando pelos pomares, campos ou quarteirões da cidade onde vivíamos. Evidentemente nossos pais se aborreciam com aquilo, mas, em lugar