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Centro Espírita Leocádio Corrêia > Artigos > BIBLIOTECA VIRTUAL > CURA > As Curas espirituais e a medicina

As Curas espirituais e a medicina

celcCURA29 de junho de 2014 Leave a comment0
Nesta matéria, o pesquisador espírita Edvaldo Kulcheski expõe sua opinião sobre a função do Centro Espírita e as cirurgias espirituais.
 
A principal finalidade do Espiritismo é “curar” o espírito e não as doenças do corpo.
Embora coopere nesse setor de ordem humana sem alarde, seu objetivo relevante é ensinar, orientar o espírito no sentido de se libertar de seus recalques ou instintos inferiores até alcançar a “saúde moral” da angelitude.
Por conseguinte, a doutrina não pretende competir deliberadamente com a medicina do mundo, conforme pressupõem alguns médiuns e neófitos espíritas. Se esse objetivo fosse o essencial, então os mentores que orientaram Allan Kardec na codificação da doutrina espírita certamente teriam indicado todos os recursos e métodos técnicos que assegurassem aos médiuns o êxito terapêutico no combate às doenças que afetam a humanidade.
Os espíritos inspiram e cooperam nas atividades terapêuticas através dos médiuns, mas sem qualquer intenção de enfraquecer a nobre profissão dos médicos, cujos direitos acadêmicos devem prevalecer acima da atuação dos leigos.
Embora os espíritos benfeitores auxiliem os médicos dignos e piedosos que se devotam a curar o ser humano por meio da intuição, deve-se considerar que os profissionais da medicina também constituem uma legião de missionários dos mais úteis à humanidade. Mesmo porque, além de suas funções comuns, tais cientistas ainda se dedicam a pesquisar elementos terapêuticos que vençam as moléstias
rebeldes, de conseqüências fatais.
Fica claro, assim, porque o Espiritismo não é destinado a concorrer com os médicos terrenos e nem tem a pretensão de se sobrepor à sua capacidade profissional.
As curas obtidas por meio da mediunidade têm como objetivo principal chamar a atenção do enfermo.
O alívio, o reajuste físico ou as curas conseguidas sacodem o ateísmo do doente, despertando nele o entendimento para os ensinamentos da vida espiritual.
 
CENTRO ESPÍRITA: HOSPITAL DE ALMAS
Os espíritas aceitam, sem laivos de dúvidas, que, além de escola na qual se aprende o mecanismo da vida desvendado pela codificação kardequiana, o centro espírita é também um hospital, onde “as feridas do sentimento encontram medicação e todas as inquietudes recebem repouso”.
Quando transformados em hospitais de almas, os centros ministram passes, oferecem água fluidificada,
favorecem a desobsessão, abrem canais de ajuda espiritual por meio da força da prece e do esclarecimento, revigoram a esperança através da veiculação das promessas de Jesus e tornam a fé inabalável, com os alicerces racionais que o Espiritismo outorga a quem deseja a reconstrução de uma nova vida.
Deve-se lembrar que a doutrina espírita não veio competir com a ciência.
 
 
EMBORA O ESPIRITISMO NÃO SEJA UM MOVIMENTO COM O INTUITO DE COMPETIR COM A MEDICINA OFICIAL, ELE CORRESPONDE À PROMESSA ABENÇOADA DO CRISTO DE ENVIAR O CONSOLADOR, NO MOMENTO OPORTUNO, PARA CURAR OS ENFERMOS DE ESPÍRITO
 
Divaldo Pereira Franco, no livro Diretrizes de Segurança, recomenda:
“Não devemos trazer para o Espiritismo o que pertence aos outros ramos do conhecimento. A missão de curar é do médico. O Espiritismo não veio competir com a ciência médica. Não devemos pretender transformar a casa espírita em nosso consultório médico”.
Esta recomendação nos conduz a concluir que o centro espírita é um hospital para a alma e não para o corpo. A cura deste poderá vir por conseqüência, pois não desconhecemos as origens das doenças que
nos afligem. Se a finalidade do hospital é curar o doente, então, quando isto acontece, ele alcançou o seu fim, o paciente recebe alta e vai embora, agradecendo a Deus por não ser preciso continuar ali. No entanto, tal fato não deve acontecer em um centro espírita.
A função do centro espírita é esclarecer.
A cura do mal físico ou espiritual deve oferecer ao paciente os motivos e as condições para que permaneça na casa, buscando entender as razões pelas quais a doença o trouxe até ali e o porquê da cura.
Nesta linha de raciocínio, compete aos espíritas compreender a missão verdadeira da doutrina e a função real do centro. Aquela é chamada com propriedade de “consoladora”, destinada à reforma íntima do homem, enquanto que devemos dar ao centro o epíteto de “célula moderna do cristianismo”, com a tarefa de interpretar a essência dos ensinamentos evangélicos à luz do Espiritismo e divulgá-los ao mundo inteiro, viabilizando a implantação do reino de amor e fraternidade.
Quando Jesus curava os doentes que iam ao seu encontro, seu objetivo era curar os corpos para, indiretamente, despertar ou curar as almas.
E a mediunidade de cura também possui essa finalidade. Muitos médicos, embora inconscientes do fenômeno, agem também como médiuns.
A mediunidade de cura, em sua profundidade, é uma cooperação do objetivo crístico condicionada à evangelização do homem.
Nosso intuito é esclarecer quanto ao lamentável equívoco de muitos adeptos espíritas, que confundem a finalidade precípua do Espiritismo, que é a de “curar o espírito enfermo”, com o estabelecimento de uma
única organização mundial de assistência médica, de caráter espírita, destinada a cuidar essencialmente da saúde do corpo dos habitantes da Terra. Infelizmente, certas criaturas mercenárias ainda usam sua faculdade mediúnica para negócios escusos, aliando a prática da caridade na seara espírita com a remuneração fácil da moeda do mundo!
 
INTROMISSÃO NA MEDICINA
Muitos médicos alegam que a cura espiritual é uma intromissão desleal que afeta sua esfera profissional.
No entanto, uma vez que a medicina acadêmica ainda não consegue curar todas as enfermidades do corpo físico e se mostra incapacitada para solucionar as doenças psíquicas de origem obsessiva, é evidente que os médicos não podem censurar os esforços das curas mediúnicas, que tentam suprir as próprias deficiências médicas no tratamento das moléstias espirituais.
A medicina oficial, malgrado o seu protesto à intrusão do médium ou do curandeiro em sua área profissional, fracassa diante dos casos de obsessões, quando pretende tratálos de modo diferente da técnica tradicional adotada pelos espíritas.
Nem o médico ou o médium lograrão qualquer sucesso junto aos enfermos se eles, em virtude do cumprimento inapelável da Lei do Carma, já estiverem condenados a abandonar o corpo físico na cova terrena.
O médico ou o médium transformam-se em instrumentos abençoados quando, junto aos enfermos, preocupam-se mais em aliviá-los de sua dor do que auferir qualquer vantagem material. Em conseqüência, o médico também pode desempenhar as funções de médium e atender às intenções dos espíritos benfeitores caso seja uma criatura afetiva e sensível, mais um sacerdote do que um homem de negócios.
 
DESPERTAR PARA O LADO ESPIRITUAL
As curas espirituais têm a finalidade de despertar e atrair para o Espiritismo aqueles que ainda se encontram com sua mente distante de entender o lado espiritual. As curas incomuns chamam a atenção dos homens ateus, dos médicos ortodoxos, dos religiosos dogmáticos e até dos indiferentes para a doutrina espírita, os quais, depois de abalados em sua velha atitude mental, não podem deixar de respeitar e mesmo se interessar pelos ensinamentos valiosos da vida imortal.
 
Os espíritos benfeitores auxiliam, através da intuição, os médicos dignos e piedosos que se devotam a curar o ser humano
 
Muitas pessoas, depois de exaustas com sua “via-crucis” pelos consultórios médicos, hospitais cirúrgicos
ou pelas estações terapêuticas, já decepcionadas e descrentes das chapas radiográficas, dos eletrocardiogramas, das radioterapias, dos encefalogramas ou mutiladas por cirurgias, aceitam incondicionalmente os princípios morais e espirituais da doutrina depois de serem curadas extraordinariamente pela água fluidificada, pelos passes mediúnicos ou medicamentos receitados pelos espíritos desencarnados.
Embora o Espiritismo não seja um movimento com o intuito de competir com a medicina oficial, ele corresponde à promessa abençoada do Cristo de enviar o consolador, no momento oportuno, para curar os enfermos de espírito. Apesar de nem todos os familiares dos doentes beneficiados simpatizarem inicialmente com os preceitos espíritas, muitas vezes os mais sensíveis acabam aceitando a tese da reencarnação e a ação cármica da Lei de Causa e Efeito, que rege os destinos da alma em prova educativa na matéria.
Eis os motivos pelos quais os mentores espirituais ainda endossam o receituário mediúnico sob o patrocínio do Espiritismo, apesar das receitas inócuas, esdrúxulas ou completamente anímicas que são produtos da precipitação, da ignorância ou do puro animismo dos incipientes. O bem espiritual, conseguido no serviço benfeitor do receituário mediúnico sob a égide espírita, supera satisfatoriamente
os equívocos e as imprudências de uma mediunidade de urgência, mais preocupada com a cura do corpo físico do que com a saúde do espírito imortal.
Na realidade, os homens ainda não fazem jus à saúde física em absoluto, ante o desvio psíquico que exercem sobre si mesmos no trato das paixões e dos vícios perniciosos que perturbam a textura delicada do perispírito.
As pessoas de melhor graduação espiritual ou que se encontram no fim de suas provas cármicas dolorosas, em virtude de sofrimentos ou vicissitudes morais já sofridas nas vidas anteriores, realmente são eletivas e beneficiadas pela homeopatia, irradiações fluídicas, passes mediúnicos ou água fluidificada, dispensando a medicina crucificante das reações tóxicas. Aí está a razão de tanta decepção e variedade quanto ao êxito do tratamento do ser humano na Terra, pois a terapêutica salvadora de determinada criatura é completamente inócua quando aplicada em outro enfermo nas mesmas condições físicas.
 
Revista Cristã de Espiritismo 02, 18.1.2007

 

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