Centro Espírita Leocádio Corrêia

Evangelização, Cura e Desobsessão

  • Início
  • O Centro
  • Horários
  • Biblioteca Virtual
  • Palestras
  • Artigos
    • Lista de Artigos
    • Ver Categorias
  • Links
    • Kardec
    • Revista Espírita
    • Biografias
    • Rádio
  • Contato
  • Início
  • O Centro
  • Horários
  • Biblioteca Virtual
  • Palestras
  • Artigos
    • Lista de Artigos
    • Ver Categorias
  • Links
    • Kardec
    • Revista Espírita
    • Biografias
    • Rádio
  • Contato

Artigo

Centro Espírita Leocádio Corrêia > Artigos > Palestras > Casamento

Casamento

celcPalestras30 de maio de 2013 Leave a comment0
PALESTRA: CASAMENTO
 
ÍNDICE:                                                                                                        
1)                 INTRODUÇÃO
2)                 CLASSIFICAÇÃO
3)                 CASAMENTO NO PLANO ESPIRITUAL
4)                 DIVÓRCIO
5)                 CONCLUSÃO
 
1 Introdução
Gênesis 1:26-28  –  E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.
E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra. 
Gênesis 2:21-24     –    Então o SENHOR Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar;
E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão.
E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada.
Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma só carne. 
LE   –  200  Os Espíritos têm sexos?
R:   Não como o entendeis, pois, os sexos dependem do organismo. Entre eles há amor e simpatia baseados na identidade de sentimentos.
 
LE  –  201  O Espírito que animou o corpo de um homem, em nova existência, pode animar o de uma mulher, e vice-versa?
R:  Sim, são os mesmos Espíritos que animam os homens e as mulheres.
 
LE  –  202  Quando se é Espírito, prefere-se encarnar no corpo de um homem ou de uma mulher?
R:  Isso pouco importa ao Espírito; ele escolhe segundo as provas que deve suportar.
Os Espíritos se encarnam homens ou mulheres porque eles não têm sexos. Como devem progredir em tudo, cada sexo, como cada posição social, lhes oferece provas e deveres especiais, além da oportunidade de adquirir experiência. Aquele que fosse sempre homem não saberia senão o que sabem os homens.
 
LE  –  264  O que dirige o Espírito na escolha das provas que quer suportar?
R:  Ele escolhe as que podem ser para ele uma expiação, segundo a natureza de suas faltas, e o faça avançar mais rapidamente. Alguns se impõem uma vida de misérias e privações para tentar suportá-la com coragem. Outros querem se experimentar nas tentações da fortuna e do poder, bem mais perigosas pelo abuso e mau uso que delas se pode fazer, e pelas más paixões que desenvolvem. Outros, enfim, querem experimentar-se pelas lutas que devem sustentar ao contato do vício.
LE  –  686  A reprodução dos seres vivos é uma lei da Natureza?
R:   Isso é evidente; sem a reprodução o mundo corporal pereceria.
 
LE  –  700  A igualdade numérica que, mais ou menos, existe entre os sexos, é um índice de proporção segundo o qual eles devem estar unidos?
R: Sim, porque tudo tem um fim na Natureza.
Livro Vida e Sexo (Emmanuel) Cap. 3 – Namoro: Possíveis causas do namoro
  1. Inteligências que traçaram entre si a realização de empresas afetivas ainda no Mundo Espiritual;
  2. Criaturas que já partilharam experiências no campo sexual em estâncias passadas;
  3. Corações que se acumpliciaram em delinqüência passional noutras eras;
  4. Almas inesperadamente harmonizadas na complementação magnética, diariamente compartilham as emoções de semelhantes encontros, em todos os lugares da Terra.
 
ESE CAP 22  –  ITEM 2 –  … No casamento, o que é de ordem divina é a união dos sexos, para que se opere a substituição dos seres que morrem…
 
ESE CAP 22   –  ITEM 3. Mas, na união dos sexos, a par da lei divina material, comum a todos os seres vivos, há outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral: a lei de amor. Quis Deus que os seres se unissem não só pelos laços da carne, mas também pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se lhes transmitisse aos filhos e que fossem dois, e não um somente, a amá-los, a cuidar deles e a fazê-los progredir. Nas condições ordinárias do casamento, a lei de amor é tida em consideração? De modo nenhum. Não se leva em conta a afeição de dois seres que, por sentimentos recíprocos, se atraem um para o outro, visto que, as mais das vezes, essa afeição é rompida. O de que se cogita, não é da satisfação do coração e sim da do orgulho, da vaidade, da cupidez, numa palavra: de todos os interesses materiais. Quando tudo vai pelo melhor consoante esses interesses, diz-se que o casamento é de conveniência e, quando as bolsas estão bem aquinhoadas, diz-se que os esposos igualmente o são e muito felizes hão de ser…Daí as uniões infelizes, que acabam tornando-se criminosas, dupla desgraça que se evitaria se, ao estabelecerem-se as condições do matrimônio, se não abstraísse da única que o sanciona aos olhos de Deus: a lei de amor…
 
CO  –  188  Como devem proceder aos cônjuges para bem cumprir seus deveres?
R:  O matrimônio muito freqüentemente, na Terra, constitui uma prova difícil, mas redentora.
Os cônjuges, desvelados por bem cumprir suas obrigações divinas, devem observar o máximo de atenção, respeito e carinho mútuo, concentrando-se ambos no lar, sempre que haja um perigo ameaçando-lhe a felicidade doméstica, porque na prece e na vigilância espiritual encontrarão sempre as
melhores defesas.
No lar, muitas vezes, quando um dos cônjuges se transvia, a tarefa é de luta e lágrimas penosas; porém no sacrifício, toda alma se santifica e se ilumina, transformando-se em modelo no sagrado instituto da família…
 
Reportagens de Além Túmulo – Humberto de Campos / Chico Xavier – Cap. 21 A Moléstia Salvadora:
Antonino, espírita, casado com uma mulher abnegada,  se deixa envolver por uma mulher mais jovem e consegue resistir por algum tempo, mas após várias investidas resolve ceder e deixar sua família. Seu mentor Omar que já o acompanhava a 1500 anos, após muitas tentativas de demovê-lo desta insânia, não consegue êxito, pedindo ajuda a seus superiores é autorizado a instituir uma enfermidade grave pelo período de 11 meses, para que Antonino pudesse “refletir”, após este período ele se restabelece e sai a procura da mulher sedutora no que descobre que ela havia se mudado na companhia de outro homem.
 
LE  –   695   O casamento, quer dizer, a união permanente de dois seres, é contrário à lei natural?
R:  É um progresso na marcha da Humanidade.
 
LE  –  696  Qual seria o efeito da abolição do casamento na sociedade humana?
R:   O retorno à vida animal.
A união livre e fortuita dos sexos é um estado natural. O casamento é um dos primeiros atos de progresso das sociedades humanas, porque ele estabelece a solidariedade fraternal e se encontra entre todos os povos, ainda que em condições diversas. A abolição do casamento seria o retorno à infância da Humanidade, e colocaria o homem abaixo mesmo de certos animais que lhe dão o exemplo de uniões constantes.
 
CO  –  175   O instituto da família é organizado no plano espiritual, antes de projetar-se na Terra?
R: O colégio familiar tem suas origens sagradas na esfera espiritual. Em seus laços, reúnem-se todos aqueles que se comprometeram, no Além, a desenvolver na Terra uma tarefa construtiva de fraternidade real e definitiva.
Preponderam nesse instituto divino os elos do amor, fundidos nas experiências de outras eras; todavia, ai acorrem igualmente os ódios e as perseguições do pretérito obscuro, a fim de se transfundirem em solidariedade fraternal, com vistas ao futuro.
É nas dificuldades provadas em comum, nas dores e nas experiências recebidas na mesma estrada de evolução redentora, que se olvidam as amarguras do passado longínquo, transformando-se todos os sentimentos inferiores em expressões regeneradas e santificadas…
 
Livro: Vida e Sexo / Autor: Emmanuel – Cap 4 Ambiente Doméstico  –  (quarto parágrafo)…habitualmente, a equipe familiar se aglutina segundo os desastres sentimentais das existências passadas, debitando-se-lhe aos componentes os distúrbios da afeição possessiva, a se traduzirem por ternura descontrolada e ódio manifesto ou simpatia e aversão simultâneas.
 
LE  –  298   As almas que deverão se unir estão predestinadas a essa união, desde sua origem e cada um de nós tem, em alguma parte do Universo, sua metade à qual se reunirá fatalmente, um dia?
R:  Não; não existe união particular e fatal entre duas almas. A união existe entre todos os Espíritos, mas em graus diferentes segundo a categoria que ocupam, quer dizer, segundo a perfeição que adquiriram:  quanto  mais  perfeitos,  mais unidos. Da discórdia nascem todos os males humanos; da concórdia resulta a felicidade completa.
 
LE  –  299   Em que sentido se deve entender o termo metade de que certos Espíritos se servem para designar os Espíritos simpáticos?
R:   A expressão é inexata; se um Espírito fosse a metade de outro, separado dele, seria incompleto.
 
CO  –  323  Será uma verdade a teoria das almas gêmeas?
R: No sagrado mistério da vida, cada coração possui no Infinito a alma gêmea da sua, companheira divina para a viagem à gloriosa imortalidade.
Criadas umas para as outras, as almas gêmeas se buscam, sempre que separadas. A união perene é-lhes a aspiração suprema e indefinível. Milhares de seres, se transviados no crime ou na inconsciência, experimentaram a separação das almas que os sustentam, como a provação mais ríspida e dolorosa, e, no drama das existências mais obscuras, vemos sempre a atração eterna das almas que se amam mais intimamente, envolvendo umas para as outras num turbilhão de ansiedades angustiosas; atração que é superior a todas as expressões convencionais da vida terrestre. Quando se encontram no acervo real para os seus corações – a da ventura de sua união pela qual não trocariam todos os impérios do mundo, e a única amargura que lhes empana a alegria é a perspectiva de uma nova separação pela morte, perspectiva essa que a luz da Nova Revelação veio dissipar, descerrando para todos os espíritos, amantes do bem e da verdade, os horizontes eternos da vida.
 
Obs: Na nota da editora, no final do livro O Consolador, Emmanuel esclarece que especificamente nesta questão houve uma falha de filtragem mediúnica, que para a questão das almas gêmeas devemos observar as questões do Livro dos Espíritos 298 e 299 que definem o assunto.
 
LE  –  302  A identidade necessária para a simpatia perfeita consiste na semelhança de pensamentos e de sentimentos ou, também, na uniformidade de conhecimentos adquiridos?
R:   Na igualdade dos graus de elevação.
 
REVISTA ESPÍRITA MAIO / 1858 (PG 212) Metades Eternas:
Extraímos a passagem seguinte de uma carta de um dos nossos assinantes.
“…. Perdi, há alguns anos, uma esposa boa e virtuosa, e, apesar dos seis filhos que me deixou, encontrava-me em um isolamento completo, quando ouvi falar das manifestações espíritas. Logo me encontrei no meio de um pequeno círculo de bons amigos ocupando-se, cada noite, desse objeto. Aprendi, então, nas comunicações que obtivemos, que a verdadeira vida não é sobre a Terra, mas no mundo dos Espíritos; que minha Clémence ali se encontrava feliz, e que, como os outros, ela trabalhava pela felicidade daqueles que havia conhecido neste mundo. Ora, eis o ponto sobre o qual desejo ardentemente ser esclarecido por vós.
“Disse uma noite à minha Clémence: Minha cara amiga, por que, apesar de todo o nosso amor, nos ocorria de nem sempre ver a mesma coisa nas diferentes circunstâncias da nossa vida em comum, e por que estávamos sempre forçados a nos fazer concessões mútuas para vivermos em boa harmonia?
“Ela me respondeu isto: Meu amigo, éramos bravas e honestas pessoas; vivemos em conjunto, o que se pode dizer o melhor possível sobre essa Terra de provas, mas não éramos nossas metades eternas. Essas uniões são raras sobre a Terra; são encontradas, entretanto, mas são um grande favor de Deus; os que têm essa felicidade, sentem alegrias que te são desconhecidas.
“Podes me dizer – repliquei -, se tu vês a tua metade eterna? -Sim, disse ela, é um pobre diabo que vive na Ásia; não poderá estar reunida a mim, senão em 175 anos (segundo a vossa maneira de contar). – Estareis reunidos na Terra ou em um outro mundo? – Na Terra. Mas escuta: não posso te descrever bem a felicidade dos seres assim reunidos; vou pedir a Heloíse e Abelardo consentirem te informar. – Então, senhor, esses dois seres felizes vieram nos falar de sua felicidade inefável. “Por nossa vontade, disseram, dois não fazem senão um; viajamos nos espaços; aproveitamos de tudo; nos amamos com um amor sem fim, acima do qual não pode haver senão o amor de Deus e dos seres perfeitos. Vossas maiores alegrias não valem um único dos nossos olhares, um único dos nossos apertos de mão.”…
 
Obs: Na sequência deste texto Allan Kardec, fez as perguntas que mais tarde foram incluídas no Livro do Espíritos sobra a teoria das Almas Gêmeas, todas respondidas pelo espírito de S. Luís.
 
ESE CAP 13  –  ITEM 9 A Caridade Moral e a Caridade Material –
…A caridade moral consiste em se suportar uns aos outros as criaturas e é o que menos fazeis nesse mundo inferior onde estais encarnados no momento…
 
1 Coríntios 7:27-34  –   vs 27 Você está casado? Não procure separar-se. Está solteiro? Não procure esposa. Mas, se vier a casar-se, não comete pecado; e, se uma virgem se casar, também não comete pecado. Mas aqueles que se casarem enfrentarão muitas dificuldades na vida, e eu gostaria de poupá-los disso.Gostaria de vê-los livres de preocupações. vs.32 O homem que não é casado preocupa-se com as coisas do Senhor, em como agradar ao Senhor. Mas o homem casado preocupa-se com as coisas deste mundo, em como agradar sua mulher, e está dividido.  vs 34 Tanto a mulher não casada como a virgem preocupam-se com as coisas do Senhor, para serem santas no corpo e no espírito. Mas a casada preocupa-se com as coisas deste mundo, em como agradar seu marido.
 
2 CLASSIFICAÇÃO
 
Nosso Lar (André Luiz)  Cap 20  –  Noções de Lar:
Andrépergunta a Sra Laura:- Que fazer, porém, meu amigo? – replicou a bondosa senhora – na fase atual evolutiva do planeta, existem na esfera carnal raríssimas uniões de almas gêmeas, reduzidos matrimônios de almas irmãs ou afins, e esmagadora porcentagem de ligações de resgate. O maior número de casais humanos é constituído de verdadeiros forçados, sob algemas…
 
Livro: Vida e Sexo / Autor: Emmanuel – Cap 7 Casamento  –  (último parágrafo) Os débitos contraídos por legiões de companheiros da Humanidade, portadores de entendimento verde para os temas do amor, determinam a existência de milhões de uniões supostamente infelizes, nas quais a reparação de faltas passadas confere a numerosos ajustes sexuais, sejam eles ou não acobertados pelo beneplácito das leis humanas, o aspecto de ligações francamente expiatórias, com base no sofrimento purificador. De qualquer modo, é forçoso reconhecer que não existem no mundo conjugações afetivas, sejam elas quais forem, sem razões nos princípios cármicos, nos quais as nossas responsabilidades são esposadas em comum.
 
Livro Vida e Sexo (Emmanuel) Cap. 22 – Adultério e Prostituição:
…os problemas afetivos se mostram de tal modo encravados no ser humano que pessoa alguma da Terra haja escapado, no cardume das existências consecutivas, aos chamados “erros do amor”.…(continua esse texto no ítem poligamia da palestra)
Ex: Encontrado no site: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2012/03/15/suicidio-de-jovem-forcada-a-casar-com-seu-estuprador-causa-protestos.htm
Ativistas marroquinos intensificaram a pressão para derrubar a lei que permite que estupradores casem com suas vítimas depois que uma menina de 16 anos cometeu suicídio. Amina Al Filali usou veneno de rato para tirar a própria vida após ficar casada por cinco meses com o homem que a violentou e que, desde a união permanente, a agredia fisicamente.
Estuprada aos 15 anos, Amina foi obrigada a se casar com seu estuprador com apoio de um juiz. Pela lei do Marrocos, o crime de estupro é punido com 10 anos de prisão, chegando a 20 se a vítima for menor de idade.
 
REVISTA ESPÍRITA DE DEZEMBRO 1858 – Uma viúva de Malabar:
Allan Kardec interroga o espírito de uma mulher hindu obrigada a praticar o ritual denominado SATI, que representa um antigo costume de algumas comunidades hindus, consiste na obrigação da viúva se deixar queimar junto do corpo do marido morto.
Esta prática teve origem por volta do ano 400 a.c. e ocorreu livremente até o século 19, hoje o estado Indiano proíbe a realização do SATI, mas algumas comunidades ainda praticam clandestinamente.
(Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sati)
 
Segue abaixo o relato pelo próprio espírito:
 
… 6. Sacrificaste-vos voluntariamente?
R. Preferiria casar-me com um outro. Refleti bem, e concebereis que pensamos todos do mesmo modo. Segui o costume; mas no fundo preferia não fazê-lo. Esperei vários dias o outro marido, e ninguém veio; então, obedeci à lei.
 
7. Que sentimento pôde ditar essa lei?
R. Idéias supersticiosas. Afigura-se que, em se queimando, se é mais agradável à Divindade; que resgatamos as faltas daquele que perdemos, e que vamos ajudá-lo a viver feliz no outro mundo.
 
8. Vosso marido ficou satisfeito com o vosso sacrifício? 
R. Jamais procurei rever meu marido.
 
9. Há mulheres que se sacrificam assim deliberadamente?
R. Há pouco delas; uma em mil, e ainda, no fundo, elas não gostariam de fazê-lo.
 
LE  – 132 Qual o objetivo da encarnação dos Espíritos?
– Deus lhes impõe a encarnação com o objetivo de fazê-los chegar à perfeição. Para alguns é uma expiação, para outros é uma missão. Todavia, para alcançarem essa perfeição, devem suportar todas as vicissitudes da existência corporal; nisto é que está a expiação…(a resposta continua)
 
LE  –  167  Qual é o objetivo da reencarnação?
R:  Expiação, aprimoramento progressivo da Humanidade, sem o que, onde estaria a justiça?
 
LE  –  920  O homem pode gozar, sobre a Terra, de uma felicidade completa?
R:  Não, visto que a vida lhe foi dada como prova ou expiação. Mas depende dele amenizar seus males e ser tão feliz quanto se pode ser sobre a Terra.
 
LE  –  939  Visto que os Espíritos simpáticos são levados a unir-se, como se dá  que,  entre  os  Espíritos  encarnados, a afeição não esteja, freqüentemente, senão de um lado, e que o amor mais sincero seja recebido com indiferença e mesmo repulsa? Como, de outra parte, a afeição mais viva de dois seres pode mudar em antipatia e, algumas vezes, em ódio?
R:  Não compreendeis, pois, que é uma punição, mas que não é senão passageira. Aliás, quantos não há que crêem amar perdidamente, porque não julgam senão sobre as aparências, e quando são obrigados a viver com as pessoas, não tardam a reconhecer que isso não é senão uma admiração material. Não basta estar enamorado de uma pessoa que vos agrada e a quem creiais de belas qualidades; é vivendo realmente com ela que podereis apreciá-la. Quantas também não há dessas uniões que, no início, parecem não dever jamais ser simpáticas, e quando um e outro se conhecem bem e se estudam bem, acabam por se amar com um amor terno e durável, porque repousa sobre a estima! É preciso não esquecer que é o Espírito que ama e não o corpo, e, quando a ilusão material se dissipa, o Espírito vê a realidade.
Há duas espécies de afeições: a do corpo e a da alma e, freqüentemente, se toma uma pela outra. A afeição da alma, quando pura e simpática, é durável; a do corpo é perecível. Eis porque, freqüentemente, aqueles que crêem se amar, com um amor eterno, se odeiam quando a ilusão termina.
 
LE  –  940  A falta de simpatia entre os seres destinados a viver juntos, não é igualmente uma fonte de desgostos tanto mais amarga quanto envenena toda a existência?
R: Muito amargas, com efeito. Mas é uma dessas infelicidades das quais, freqüentemente, sois a primeira causa. Primeiro, são vossas leis que são erradas. Por que crês que Deus te constrange a ficar com aqueles que te descontentam? Aliás, nessas uniões, freqüentemente, procurais mais a satisfação do vosso orgulho e da vossa ambição do que a felicidade de uma afeição mútua; suportareis, nesse caso, a conseqüência dos vossos preconceitos.
– Mas, nesse caso, não há quase sempre uma vítima inocente?
R: Sim, e é para ela uma dura expiação; mas a responsabilidade de sua infelicidade recairá sobre aqueles que lhe foram a causa. Se a luz da verdade penetrou sua alma, ela terá sua consolação em  sua fé  no  futuro.  De  resto,  à  medida que os preconceitos se enfraquecerem, as causas de suas infelicidades íntimas desaparecerão também.
 
Sexo e Destino (André Luiz / Chico Xavier)  Cap 9 – 2º Parte   …Fomos defrontados pelo instituto que deman­dávamos, O “Almas Irmãs”, assim chamado pelos fundadores que o levantaram em socorro dos ir­mãos necessitados de reeducação sexual, ocupan­do 4 km quadrados de edifícios e arruamentos, parques e jardins.
…Indaguei de Belino se conhecia a média geral de aproveitamento na comunidade e ele informou que sim, acentuando que, em oitenta e dois anos de existência, o “Almas Irmãs”, que detinha habitualmente uma população oscilante de cinco a seis mil pessoas, apontava, no coeficiente de cada cem estudantes, 18% vitoriosos nos compromissos da reencarnação, 22% melhorados, 26% muito imperfeitamente melhorados e 34% onerados por dívidas lamentáveis e dolorosas.
No instituto Matérias são professadas em regime de especialização, como: Sexo e amor. Sexo e matrimô­nio. Sexo e maternidade. Sexo e estímulo. Sexo e equilíbrio. Sexo e medicina. Sexo e evolução. Sexo e penalogia. E outras discriminações.
Os assuntos mais procurados pelos alunos eram: sexo e maternidade, e sexo e penalogia.
 
Livro: Vida e Sexo / Autor: Emmanuel – Cap 8 – Divórcio:
…Partindo do princípio de que não existem uniões conjugais ao acaso, o divórcio, a rigor, não deve ser facilitado entre as criaturas. É aí, nos laços matrimoniais definidos nas leis do mundo, que se operam burilamentos e reconciliações endereçados à precisa sublimação da alma.
 
CO  –  186  O “acaso” deve entrar nas cogitações da vida de um espiritista cristão?             
R:  O acaso, propriamente considerado, não pode entrar nas cogitações do sincero discípulo da verdade evangélica.
No capítulo do trabalho e do sofrimento, a sua alma esclarecida conhece a necessidade da própria redenção, com vistas ao passado delituoso e, no que se refere aos desvios e erros do presente, melhor que ninguém a sua consciência deve saber da intervenção indébita levada a efeito sobre a lei de amor,
estabelecida por Deus, cumprindo-lhe aguardar, conscientemente, sem qualquer noção de acaso, os resgates e reparações dolorosas do futuro.
 
Acaso no Dicionário =   
1  Acontecimento de causa ignorada, não ligado às circunstâncias, e cuja ocorrência não segue nenhum propósito previamente estabelecido; CASUALIDADE: Foi um mero acaso sua entrada naquele momento.
2  Conjunto de fatos resultantes de causas acidentalmente conectadas entre si: Nada além do acaso tem determinado minha existência.
João 16:33 – “Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo”. 
 
Livro: Vida e Sexo / Autor: Emmanuel – Cap 9 União Infeliz  – Dolorosa, sem dúvida, a união considerada menos feliz. E, claro, que não existe obrigatoriedade para que alguém suporte, a contragosto, a truculência ou o peso de alguém, ponderando-se que todo espírito é livre no pensamento para definir-se, quanto às próprias resoluções.
…recebemos, quase sempre, no companheiro ou na companheira da vida intima, os reflexos de nós próprios, o espírito encarnado nenhum proveito recolheria do casamento, caso pretendesse imobilizar-se no êxtase do noivado. Os princípios cármicos desenovelam-se com as horas. Provas, tentações, crises salvadoras ou situações expiatórias surgem na ocasião exata, na ordem em que se nos recapitulam oportunidades e experiências, qual ocorre à semente que, devidamente plantada, oferece o fruto em tempo certo. O matrimônio pode ser precedido de doçura e esperança, mas isso não impede que os dias subseqüentes, em sua marcha incessante, tragam aos cônjuges os resultados das próprias criações que deixaram para trás. A jovem suave que hoje nos fascina, para a ligação afetiva, em muitos casos será talvez amanhã a mulher transformada, capaz de impor-nos dificuldades enormes para a consecução da felicidade; no entanto, essa mesma jovem suave foi, no passado, em existências já transcorridas, a vítima de nós mesmos, quando lhe infligimos os golpes de nossa própria deslealdade ou inconseqüência, convertendo-a na mulher temperamental ou infiel que nos cabe agora relevar e retificar. O rapaz distinto que atrai presentemente a companheira, para os laços da comunhão mais profunda, bastas vezes será provavelmente depois o homem cruel e desorientado, suscetível de constrangê-la a carregar todo um calvário de aflições, incompatíveis com os anseios de ventura que lhe palpitam na alma. Esse mesmo rapaz distinto, porém, foi no pretérito – em existências que já se foram – a vítima dela própria, quando, desregrada ou caprichosa, lhe desfigurou o caráter, metamorfoseando-o no homem vicioso ou fingido que lhe compete tolerar e reeducar. Toda vez que amamos alguém e nos entregamos a esse alguém, no ajuste sexual, ansiando por não nos desligarmos desse alguém, para depois, somente depois surpreender nesse alguém defeitos e nódoas que antes não víamos, estamos à frente de criatura anteriormente dilapidada por nós, a ferir-nos justamente nos pontos em que a prejudicamos, no passado, não só a cobrar-nos o pagamento de contas certas, mas, sobretudo, a esmolar-nos compreensão e assistência, tolerância e misericórdia, para que se refaça ante as leis do destino. A união suposta infeliz deixa de ser, portanto, um cárcere de lágrimas para ser um educandário bendito,…
 
 
3 CASAMENTO NO PLANO ESPIRITUAL
João 3:12  –  Eu lhes falei de coisas terrenas e vocês não creram; como crerão se lhes falar de coisas celestiais? 
Mateus 22:24-33  –   Dizendo: Mestre, Moisés disse: Se morrer alguém, não tendo filhos, casará o seu irmão com a mulher dele, e suscitará descendência a seu irmão.
Ora, houve entre nós sete irmãos; e o primeiro, tendo casado, morreu e, não tendo descendência, deixou sua mulher a seu irmão.
Da mesma sorte o segundo, e o terceiro, até ao sétimo;
Por fim, depois de todos, morreu também a mulher.
Portanto, na ressurreição, de qual dos sete será a mulher, visto que todos a possuíram?
Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus.
Porque na ressurreição nem casam nem são dados em casamento; mas serão como os anjos de Deus no céu.
LE  –  85  Na ordem das coisas, qual dos dois é o principal, o mundo dos Espíritos ou o mundo corpóreo?
R: O mundo espírita; ele preexiste e sobrevive a tudo.
 
ESE – CAP 04 ITEM 20.  O temor de que a parentela aumente indefinidamente, em conseqüência da reencarnação, é de fundo egoístico: prova, naquele que o sente, falta de amor bastante amplo para abranger grande número de pessoas. Um pai, que tem muitos filhos, ama-os menos do que amaria a um deles, se fosse único? Mas, tranqüilizem-se os egoístas: não há fundamento para semelhante temor. Do fato de um homem ter tido dez encarnações, não se segue que vá encontrar, no mundo dos Espíritos, dez pais, dez mães, dez mulheres e um número proporcional de filhos e de parentes novos. Lá encontrará sempre os que foram objeto da sua afeição, os quais se lhe terão ligado na Terra, a títulos diversos, e, talvez, sob o mesmo título.
 
Nosso Lar (André Luiz)  Cap 20  –  Noções de Lar:
André em conversa com a Sra Laura, pergunta:
Mas a organização doméstica, em “Nosso Lar”, é idêntica à da Terra?
R: O lar terrestre é que, de há muito, se esforça por copiar nosso instituto doméstico; mas os cônjuges por lá, com raras exceções, estão ainda a mondar o terreno dos sentimentos, invadido pelas ervas amargosas da vaidade pessoal, e povoado de monstros do ciúme e do egoísmo.
Na maioria, os casais terrestres passam as horas sagradas do dia vivendo a indiferença ou o egoísmo feroz. Quando o marido permanece calmo, a mulher parece desesperada; quando a esposa se cala, humilde, o companheiro tiraniza…
Quando o Ministério do Auxílio me confia crianças ao lar, minhas horas de serviço são contadas em dobro, o que lhe pode dar idéia da importância do serviço maternal no plano terreno. Entretanto, quando isso não acontece, tenho meus deveres diuturnos nos trabalhos de enfermagem, com a semana de quarenta e oito horas de tarefa, pois oito horas de atividade no interesse coletivo, diariamente, é programa fácil a todos.
 
Evolução em Dois Mundos – André Luiz / Chico Xavier – Cap. 8 (2 Parte) Matrimônio e Divórcio:
Entretanto, se o matrimônio expiatório ocorre em núpcias secundinas, o cônjuge liberado da veste física, quando se ajuste à afeição nobre, freqüentemente se coloca a serviço da compa­nheira ou do companheiro na retaguarda, no que exercita a com­preensão e o amor puro. Quanto à reunião no Plano Espiritual, é razoável se mantenha aquela em que prevaleça a conjunção dos semelhantes, no grau mais elevado da escala de afinidades eleti­vas. Se os viúvos e as viúvas das núpcias efetuadas em grau me­nor de afinidade demonstram sadia condição de entendimento, são habitualmente conduzidos, depois da morte, ao convívio do casal restituído à comunhão, desfrutando posição análoga à dos filhos queridos junto dos pais terrenos, que por eles se subme­tem aos mais eloqüentes e multifários testemunhos de carinho e sacrifício pessoal para que atendam, dignamente, à articulação dos próprios destinos.
Ninguém veja nisso inovação ou desrespeito ao sentimen­to alheio, porqüanto o lar terrestre enobrecido, se analisado sem preconceitos, permanece estruturado nessas mesmas bases es­senciais, de vez que os pais humanos recebem, muitas vezes, no instituto doméstico, por filhos e filhas, aqueles mesmos laços do passado, com os quais atendem ao resgate de antigas contas…
 
Livro Nosso Lar (André Luiz) Cap 38  – O Caso Tobias:
Tobias, conversando com André Luiz personagem de nosso Lar explica que foi casado por duas vezes na terra, sendo a primeira esposa Hilda e a segunda Luciana e segue explicando:
Há milhões de pessoas, nos círculos do planeta, em estado de segundas núpcias. Como resolver tão alta questão afetiva, considerando a espiritualidade eterna? Sabemos que a morte do corpo apenas transforma sem destruir. Os laços da alma prosseguem, através do Infinito. Como proceder? Condenar o homem ou a mulher que se casaram mais de uma vez? Encontraríamos, porém, milhões de criaturas nessas condições.
– Mas, como solucionar aqui semelhante situação? – pergunta André Luiz.
Tobias responde: os casos dessa natureza são resolvidos nos alicerces da fraternidade legítima, reconhecendo-se que o verdadeiro casamento é de almas e essa união ninguém poderá quebrantar.
Hilda sabendo que Tobias se casando com Luciana, passa a odiá-la e a obsidiar o casal, tentanto aniquilar Luciana, depois de certo tempo recebe no umbral a visita de sua avó que a esclerece e a leva para trabalhar em nosso lar, depois de certo tempo Hilda arrependida passa a enxegar em Luciana uma filha e a trabalhar pela harmonia do casal. Estando os três desencarnados, Tobias passa novamente a ser esposo de Hilda e recebem Luciana na posição de filha dentro do próprio lar.
Para finalizar Tobias explica que Luciana está em pleno noivado espiritual. Seu nobre companheiro de muitas etapas terrenas precedeu-a há alguns anos, regressando ao círculo carnal. No ano próximo, ela seguirá igualmente ao seu encontro. Creio que o momento feliz será em São Paulo…
André Luiz: pergunta, mas como se processa o casamento aqui?
– Pela combinação vibratória – esclareceu Tobias, atencioso -, ou então, para ser mais explícito -, pela afinidade máxima ou completa…
 
LE 290 – Os parentes e os amigos reúnem-se sempre depois da morte?
R:  Isso depende da sua elevação e do caminho que seguem para seu progresso. Se um deles está mais avançado e caminha mais depressa que outro, não poderão ficar juntos: poderão ver-se algumas vezes, mas não estarão reunidos para sempre, senão quando puderem marchar lado a lado ou quando tiverem alcançado a igualdade na perfeição. Assim, a privação de ver seus parentes e seus amigos é, algumas vezes, uma punição.
 
Os Mensageiros (André Luiz)  Cap 30  –  Em palestra afetuosa:
Voltávamo-nos em conversação para as belezas de “Nosso Lar”, quando Aldonina interveio, acrescentando:
— Alguns membros de nossa família visitam a cidade de vocês, de tempos a tempos. Nossa irmã Isaura, que se casou em “Campo da paz” há três anos, lá reside em companhia do esposo que é funcionário dos Serviços de investigação do Ministério do Esclarecimento.
Percebendo-nos a curiosidade, prosseguiu:
— Morava ele conosco, mas, desde tempo, foi convocado a serviços por lá, indo, mais tarde, buscar a noiva.
Vicente, que se mantinha em atitude séria, exclamou:
— Tocamos num assunto que muito me tem despertado, desde que regressei aos círculos terrenos. Não tinha, no mundo, nenhuma idéia de que pudéssemos cogitar de uniões depois da morte do corpo. Quando assisti a festividades dessa natureza, em “Nosso Lar’ confesso que minha surpresa ralou pela estupefação.
Cecília, vivaz, acentuou, sorrindo:  se o casamento humano é um dos mais belos atos da existência na Terra, porque deixaria de existir aqui, onde a beleza é sempre mais quintessenciada e mais pura? E, além do mais, é imprescindível ponderar que não vivemos à revelia de leis sábias e justas.
— E como são felizes os que se casam em nossos planos!
 
Para possuirmos aqui essa ventura, é preciso ter amado na Terra, movimentando os mais nobres impulsos do espírito.
— Continuem falando-nos da irmã que se mudou para “Nosso Lar”.
Estimaria saber como se realizou o consórcio. Se você, Cecilia, está aguardando um prêmio de visita à nossa cidade, como se casou ela, transferindo-se para lá definitivamente?
Cecilia sorriu e retrucou:
— Isto é outro caso. Isaura não poderia correr atrás do noivo, porque estava em situação inferior à dele, mas Antônio, como superior, poderia descer a buscá-la.
Mesmo assim Isaura foi aconselhada por seu superior a se preparar para ascender a regiões mais nobres ele a aconselhou que trabalhasse por seis anos consecutivos em campo da paz, o que ela cumpriu integralmente sem questionar.
 
Nosso Lar (André Luiz)  Cap 21  –  Continuando a Palestra:
André Luiz continua perguntando a Dona Laura:
R: Como se encara o problema da propriedade na colônia? Esta casa, por exemplo, pertence-lhe?
Ela sorriu e esclareceu:
– Tal como se dá na Terra, a propriedade aqui é relativa. Nossas aquisições são feitas à base de horas de trabalho. O bônus hora, no fundo, é o nosso dinheiro. As construções em geral representam patrimônio comum, sob controle da Governadoria; cada família espiritual, porém, pode conquistar um lar (nunca mais que um), apresentando trinta mil bônus-hora, o que se pode conseguir com algum tempo de serviço. Nossa morada foi conquistada pelo trabalho perseverante de meu esposo, que veio para a esfera espiritual muito antes de mim.
 
E a Vida Continua – André Luiz / Chico Xavier – Cap 17  –  Assuntos do Coração:
Evelina pergunta ao instrutor Ribas: A união conjugal de duas criaturas que se amam, quando inter­rompida pela morte no mundo, pode ser reatada aqui?
Ribas, expressivo:
—  Perfeitamente, se os cônjuges realmente se amam…
 
E a Vida Continua – André Luiz / Chico Xavier – Cap 26  –  E a Vida Continua:
Ernesto Fantini e Evelina Serpa, após trabalharem arduamente pelo reajuste dos respectivos ex-companheiros terrenos e ajudarem no reencarne de ambos, recebem de Ribas e seus superiores, autorização para se casarem no plano espiritual, em função de estarem desvinculados de compromissos conjugais com outros espíritos.
 
 
4 DIVÓRCIO
 
LE  –  697   A indissolubilidade absoluta do casamento está na lei natural ou somente na lei humana?
R: É uma lei humana muito contrária à lei natural. Mas os homens podem mudar suas leis: só as da Natureza são imutáveis.
 
ESE CAP 22  –  ITEM 5.   O divórcio é lei humana que tem por objeto separar legalmente o que já, de fato, está separado. Não é contrário à lei de Deus, pois que apenas reforma o que os homens hão feito e só é aplicável nos casos em que não se levou em conta a lei divina…
 
Livro: Vida e Sexo / Autor: Emmanuel – Cap 8 – Divórcio:
…Partindo do princípio de que não existem uniões conjugais ao acaso, o divórcio, a rigor, não deve ser facilitado entre as criaturas.
É aí, nos laços matrimoniais definidos nas leis do mundo, que se operam burilamentos e reconciliações endereçados à precisa sublimação da alma…
Ocorre, entretanto, que a Sabedoria Divina jamais institui princípios de violência, e o Espírito, conquanto em muitas situações agrave os próprios débitos, dispõe da faculdade de interromper, recusar, modificar, discutir ou adiar, transitoriamente, o desempenho dos compromissos que abraça.
 
Em muitos lances da experiência, é a própria individualidade, na vida do Espírito, antes da reencarnação, que assinala a si mesma o casamento difícil que faceará na estância física, chamando a si o parceiro ou a parceira de existências pretéritas para os ajustes que lhe pacificarão a consciência, à vista de erros perpetrados em outras épocas.
 
Reconduzida, porém, à ribalta terrestre e assumida a união esponsalícia que atraiu a si mesma, ei-la desencorajada à face dos empeços que se lhe desdobram à frente.
Por vezes, o companheiro ou a companheira voltam ao exercício da crueldade de outro tempo, seja através de menosprezo, desrespeito, violência ou deslealdade, e o cônjuge prejudicado nem sempre encontra recursos em si para se sobrepor aos processos de dilapidação moral de que é vítima.
 
Compelidos, muita vez, às últimas fronteiras da resistência, é natural que o esposo ou a esposa, relegado a sofrimento indébito, se valha do divórcio por medida extrema contra o suicídio, o homicídio ou calamidades outras que lhes complicariam ainda mais o destino. Nesses lances da experiência, surge a separação à maneira de bênção necessária e o cônjuge prejudicado encontra no tribunal da própria consciência o apoio moral da auto-aprovação para renovar o caminho que lhe diga respeito, acolhendo ou não nova companhia para a jornada humana. Óbvio que não nos é lícito estimular o divórcio em tempo algum, competindo-nos tão-somente, nesse sentido, reconfortar e reanimar os irmãos em lide, nos casamentos de provação, a fim de que se sobreponham às próprias suscetibilidades e aflições, vencendo as duras etapas de regeneração ou expiação que rogaram antes do renascimento no Plano Físico, em auxílio a si mesmos; ainda assim. é justo reconhecer que a escravidão não vem de Deus e ninguém possui o direito de torturar ninguém, à face das leis eternas. O divórcio, pois, baseado em razões justas, é providência humana e claramente compreensível nos processos de evolução pacífica…
 
Ação e Reação – André Luiz / Chico Xavier – Cap. 14 Resgate interrompido:
Conta o caso de Ildeu um homem de 35 anos casado com Marcela, que tinham 03 filhos, duas meninas que eram adoradas pelo pai e um menino, o qual o pai não o suportava.
Ildeu envolvido por outra mulher decide matar Marcela, pois não suportava mais o casamento, quando decide por em prática o ato numa madrugada.
Marcela pelo estava nesta existência sob os cuidados da “Mansão Paz” (Escola do plano espiritual localizada entre a Suíça e a Itália) a qual era filiada por laços espirituais de compromissos anteriores, onde pelo seu merecimento em função dos seus esforços como mãe dedicada e esposa abnegada, estava sob o amparo desta instituição, a qual designou 02 “guardas espirituais” 24hrs, para sua proteção contra o Marido.
Nesta noite em que tentava colocar em prática o seu ato, uma de suas filhas acorda inspirada pelos referidos vigias e sai gritando para que o Pai não fizesse aquilo, no que Marcela acordando com a gritaria vê o marido com a arma em punho e inocentemente, acha que iria se suicidar e diz que preferiria que ele a abandonasse e fosse viver com a amante do que vê-lo morto.
Após todo o ocorrido Silas (instrutor espiritual) esclarece:
1 – Ildeu aumentou os próprios débitos, pois é alto o preço cobrado pela deserção do resgate que lhe é próprio.
2 – Marcela receberia um amparo maior do plano espiritual para continuar sozinha a criação dos filhos, por não ter sido ela a desertora.
3 – O homem, ou a mulher, desse modo, podem provocar o divórcio e obtê-lo, como sendo o menor dos piores males que lhes possam acontecer… Ainda assim, não se liberam da dívida em que se acham incursos, cabendo-lhes voltar ao pagamento respectivo, tão logo seja oportuno.
4 – Marcela, é senhora de si e, com a deserção do esposo, é chamada a encargos duplos. De­sejamos sinceramente que ela seja forte e se sobreponha às vicissitudes da existência, mas se resvalar para deli­tuosos desequilíbrios, que lhe comprometam a estabili­dade doméstica, na qual os filhos devem crescer para o bem, mais complicado e mais extenso se fará o débito de Ildeu, porqüanto as falhas que ela venha a cometer serão atenuadas pelo injustificável abandono em que a lançou o marido. Quem se faz responsável por nossas quedas, experimenta em si mesmo a ampliação dos próprios crimes.
5 – Caso Marcela e os filhos vençam os desafios que virão a enfrentar e conquistem suas evoluções a quem pagará Ildeu o montante das dívidas em que se agrava?
Caso Marcela e os filhinhos se ergam, um dia, a plenos céus, e na hipótese de guar­dar-se nosso amigo mergulhado na Terra, vê-los-á Ildeu na própria consciência, sofredores como os deixou e pagará em serviço a outras almas da senda evolutiva o débito que lhe onera o Espírito. Isso quer dizer que, se Ildeu, mais tarde, desejar reunir-se a Marcela, Roberto, Sônia e Márcia, então redimidos nas Esferas Superiores, deverá possuir uma consciência tão dignificada e sublime quanto a deles, de modo a não se envergonhar de si mesmo, consideran­do-se a probabilidade de triunfo para a esposa e os fi­lhinhos nas provas árduas que o porvir lhes reserva, pois quem se retarda por gosto não pode queixar-se de quem avança. “A cada um segundo as suas obras”, ensinou o Divino Orientador, e ninguém no Universo conseguirá fugir à Lei.
 
Sexo e Destino (André Luiz / Chico Xavier)  Cap 10 – 2º Parte …Em se reconhecendo que todos os matrimônios terrestres, entre as pessoas de evo­lução respeitável, se efetuam na base dos progra­mas de trabalho, previamente estabelecidos, seja em questões de benefício geral ou de provas legítimas, o divórcio é dificultado, nas esferas superio­res, por todos os meios lícitos; contudo, em muitos casos, é permitido ou prestigiado, sob pena de transformar-se a justiça em prepotência contra vi­timas de crueldades sociais que a legislação na Terra, por enquanto, não consegue remediar, nem prever. Surgido o problema, o companheiro ou a companheira, responsável pela ruptura da confian­ça e da estabilidade da união conjugal, passa à condição de julgado… é induzida à gene­rosidade e à benevolência, através De recursos que a Espiritualidade Superior consiga veicular…  Em razão disso, alcançam a Pátria Espiritual, na condição de enobrecidos filhos de Deus, as grandes mulheres e os grandes homens, justificadamente considerados grandes, quando suportam, sem queixa, as infidelidades e as violências do parceiro ou da par­ceira de reduto doméstico, esquecendo incompre­ensões e ultrajes recebidos, por amor às tarefas que os Desígnios do Senhor lhes colocaram nos corações e nas mãos, seja no amparo moral à fa­mília consangüínea ou na sustentação das boas obras, Os que possuem semelhante comportamento dignificam todos os grupos espirituais a que se en­trosam e venham dessa ou daquela religião, desse ou daquele clima do mundo, são acolhidos sob ga­lardões de heróis verdadeiros, por haverem abra­çado sem revolta os que lhes espancavam a alma, sem repelir-lhes a afeição e a presença. No en­tanto, os que patenteiam incapacidade de perdoar as afrontas, conquanto se lhes lastime a ausên­cia de grandeza íntima, são igualmente ampara­dos, no desejo de separação conjugal que reve­lem, adiando-se-lhes os débitos para resgates fu­turos e concedendo-se-lhes as modificações que requeiram. Chegados a esse ponto, o homem ou a mulher continuam recolhendo o apoio espiritual que lhes seja preciso, segundo o merecimento e a ne­cessidade de cada um, atribuindo-se tanta liberda­de e tanto respeito ao homem quanto à mulher, no que tange à renovação de companhia e caminho, com as responsabilidades naturais que lhes decor­ram das decisões.
Evolução em Dois Mundos – André Luiz / Chico Xavier – Cap. 8 (2 Parte) Matrimônio e Divórcio:
…Quanto ao divórcio, segundo os nossos conhecimentos no Plano Espiritual, somos de parecer não deva ser facilitado ou estimulado entre os homens, porque não existem na Terra uniões conjugais, legalizadas ou não, sem vínculos graves no princípio da responsabilidade assumida em comum…
Mal saídos do regime poligâmico, os homens e as mulhe­res sofrem-lhe ainda as sugestões animalizantes e, por isso mes­mo, nas primeiras dificuldades da tarefa a que foram chamados, costumam desertar dos postos de serviço em que a vida os situa, alegando imaginárias incompatibilidades e supostos embaraços, quase sempre simplesmente atribuíveis ao desregrado narcisis­mo de que são portadores …Entretanto, é imprescindível que o sentimento de humani­dade interfira nos casos especiais, em que o divórcio é o mal menor que possa surgir entre os grandes males pendentes sobre a fronte do casal, sabendo-se, porém, que os devedores de hoje voltarão amanhã ao acerto das próprias contas.
 
Revista Reformador (outubro / 2010)  –  Terapeutas e Psicólogos, com bases em pesquisas bem orientadas, constataram que o casamento dura quando um admite que o outro tem qualidades e defeitos, hipótese em que é necessário aprender a renunciar e suportar as imperfeições do outro e que um dos momentos mais marcantes na relação duradoura é aquele em que, conscientemente ou não o casal abdica do mito do parceiro ideal.
 
 
5 Conclusão
Lucas 8:1-3
E aconteceu, depois disto, que andava de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus; e os doze iam com ele,
E algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios;
E Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com seus bens.
Livro Boa Nova (Humberto de Campos / Chico Xavier)  Cap. 15  Joana de Cusa –  Entre a multidão que invariavelmente acompanhava a Jesus nas pregações do lago, achava-se sempre uma mulher de rara dedicação e nobre caráter, das mais altamente colocadas na sociedade de Cafarnaum. Tratava-se de Joana, consorte de Cusa, intendente de Ântipas, na cidade onde se conjugavam interesses vitais de comerciantes e de pescadores.
Joana possuía verdadeira fé; contudo, não conseguiu forrar-se às amarguras domésticas, porque seu companheiro de lutas não aceitava as claridades do Evangelho. Considerando seus dissabores íntimos, a nobre dama procurou o Messias, numa ocasião em que ele descansava em casa de Simão, e lhe expôs a
longa série de suas contrariedades e padecimentos. O esposo não tolerava a doutrina do Mestre. Alto funcionário de Herodes, em perene contacto com os representantes do Império, repartia as suas preferências religiosas, ora com os interesses da comunidade judaica, ora com os deuses romanos, o que lhe permitia viver em tranqüilidade fácil e rendosa. Joana confessou ao Mestre os seus temores, suas lutas e desgostos no ambiente doméstico, expondo suas amarguras em face das divergências religiosas existentes entre ela e o companheiro.
Após ouvir-lhe a longa exposição, Jesus lhe ponderou:
– Joana, só há um Deus, que é o Nosso Pai, e só existe uma fé para as nossas relações com o seu amor. Certas manifestações religiosas, no mundo, muitas vezes não passam de vícios populares nos hábitos exteriores.
Todos os templos da Terra são de pedra; eu venho, em nome de Deus, abrir o templo da fé viva no coração dos homens. Entre o sincero discípulo do Evangelho e os erros milenários do mundo, começa a travar-se o combate sem sangue da redenção espiritual.
Agradece ao Pai o haver-te julgado digna do bom trabalho, desde agora. Teu esposo não te compreende a alma sensível? Compreender-te-á um dia. Leviano e indiferente? Ama-o, mesmo assim. Não te acharias ligada a ele se não houvesse para isso razão justa. Servindo-o com amorosa dedicação, estarás cumprindo a vontade de Deus. Falas-me de teus receios e de tuas dúvidas.
Deves, pelo Evangelho, amá-lo ainda mais. Os sãos não precisam de médico. Além disso, não poderemos colher uvas nos abrolhos, mas podemos amanhar o solo que produziu cardos envenenados, a fim de cultivarmos nele mesmo a videira maravilhosa do amor e da vida.
Joana deixava entrever no brilho suave dos olhos a íntima satisfação que aqueles esclarecimentos lhe causavam; mas, patenteando todo o seu estado dalma, interrogou:
– Mestre, vossa palavra me alivia o espírito atormentado; entretanto, sinto dificuldade extrema para um entendimento recíproco no ambiente do meu lar. Não julgais acertado que lute por impor os vossos princípios? Agindo assim, não estarei reformando o meu esposo para o céu e para o vosso reino?
O Cristo sorriu serenamente e retrucou:
– Quem sentirá mais dificuldade em estender as mãos fraternas, será o que atingiu as margens seguras do conhecimento com o Pai, ou aquele que ainda se debate entre as ondas da ignorância ou da desolação, da inconstância ou da indolência do espírito? Quanto à imposição das idéias – continuou Jesus, acentuando a importância de suas palavras -, por que motivo Deus não impõe a sua verdade e o
seu amor aos tiranos da Terra? Por que não fulmina com um raio o conquistador desalmado que espalha a miséria e a destruição, com as forças sinistras da guerra? A sabedoria celeste não extermina as paixões: transforma-as. Aquele que semeou o mundo de cadáveres desperta, às vezes, para Deus, apenas com uma lágrima. O Pai não impõe a reforma a seus filhos: esclarece-os no momento oportuno. Joana, o apostolado do Evangelho é o de colaboração com o céu, nos grandes princípios da redenção. Sê fiel a Deus, amando o teu companheiro do mundo, como se fora teu filho.
…No ano 68, quando as perseguições ao Cristianismo iam intensas, vamos encontrar, num dos espetáculos sucessivos do circo, uma velha discípula do Senhor amarrada ao poste do martírio, ao lado de um homem novo, que era seu filho…
 
CO 404 – Deve o médium sacrificar o cumprimento de suas obrigações no trabalho cotidiano e no ambiente sagrado da família, em favor da propaganda doutrinária?
R: O médium somente deve dar aos serviços da Doutrina a cota de tempo de que possa dispor, entre os labores sagrados do pão de cada dia e o cumprimento dos seus elevados deveres familiares.
A execução dessas obrigações é sagrada e urge não cair no declive das situações parasitárias, ou do fanatismo religioso.
No trabalho da verdade, Jesus caminha antes de qualquer esforço humano e ninguém deve guardar a pretensão de converter alguém, quando nas tarefas do mundo há sempre oportunidade para o preciso conhecimento de si mesmo.
Que médium algum se engane em tais perspectivas. Antes sofrer a incompreensão dos companheiros, que transigir com os princípios, caindo na irresponsabilidade ou nas penosas dívidas de consciência.
 
LE  –  302  A identidade necessária para a simpatia perfeita consiste na semelhança de pensamentos e de sentimentos ou, também, na uniformidade de conhecimentos adquiridos?
R:   Na igualdade dos graus de elevação.
 
Ação e Reação – André Luiz / Chico Xavier – Cap. 15 Anotações Oportunas:
…Pela energia criadora do amor que assegura a estabilidade de todo o Universo, a alma, em se aper­feiçoando, busca sempre os prazeres mais nobres. Temos, assim, o prazer de ajudar, de descobrir, de purificar, de redimir, de iluminar, de estudar, de aprender, de elevar, de construir e toda uma infinidade de prazeres, condi­zentes com os mais santificantes estágios do Espírito. Encontramos, desse modo, almas que se amam profun­damente, produzindo inestimáveis valores para o engran­decimento do mundo, sem jamais se tocarem umas nas outras, do ponto de vista fisiológico… Sem dúvida, o lar digno, santuário em que a vida se manifesta, na formação de corpos abençoados para a experiência da alma, é uma instituição venerável, sobre a qual se con­centram as atenções da Providência Divina; entretanto, junto dele, dispomos igualmente das associações de seres que se aglutinam uns aos outros, nos sentimentos mais puros, em favor das obras da caridade e da educação. As faculdades do amor geram formas sublimes para a encarnação das almas na Terra, mas também criam os tesouros da arte, as riquezas da indústria, as maravilhas da Ciência, as fulgurações do progresso…
E ninguém amealha os patrimônios da evolução a sós…
 
Evolução em Dois Mundos – André Luiz / Chico Xavier – Cap. 12 (2 Parte) Diferenciação dos Sexos:
Não podemos esquecer, porém, que o trabalho evolutivo no aperfeiçoamento fisiológico das criaturas terrestres ainda não foi terminado, prosseguindo, como é natural, no espaço e no tempo.
Quanto à perda dos característicos sexuais, estamos infor­mados de que ocorrerá, espontaneamente, quando as almas hu­manas tiverem assimilado todas as experiências necessárias à própria sublimação, rumando, após milênios de burilamento, para a situação angélica, em que o indivíduo deterá todas as qualidades nobres inerentes à masculinidade e à feminilidade, refletindo em si, nos degraus avançados da perfeição, a glória divina do Criador.
É imperioso reconhecer, contudo, que não podemos, ainda, em nossa posição evolutiva, formular qualquer pensamento concreto acerca da natureza e dos atributos dos Anjos, nem ajui­zar quanto ao sistema de relações que cultivam entre si.
 
ESE CAP 14 – ITEM 8.
Há, pois, duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, já na existência atual. Foi o que Jesus quis tornar compreensível, dizendo de seus discípulos: Aqui estão minha mãe e meus irmãos, isto é, minha família pelos laços do Espírito, pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus é meu irmão, minha irmã e minha mãe.
 
(LE – O Livro dos Espíritos – Allan Kardec)
(CO – O Consolador –Chico Xavier)
(ESE – O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec)
 
 29/5/13 CELC – Flavio

Share This Post!

Leave a Reply

Cancelar resposta

Você precisa fazer o login para publicar um comentário.

Perdão

Ensinamentos de Jesus

Pesquisar Assunto

Categorias

Tópicos recentes

  • Magnetismo, palestra 24.09.25
  • Glândula Pineal – Epífise – palestra 27.08.25
  • Estudo Sobre A Revista Espírita 1861, palestra 25.06.25
  • Fé Raciocinada, palestra 29.01.25
  • Livre arbítrio e responsabilidade, palestra 26.02.25

Arquivos

  • outubro 2025
  • agosto 2025
  • julho 2025
  • maio 2025
  • abril 2025
  • dezembro 2024
  • novembro 2024
  • setembro 2024
  • julho 2024
  • junho 2024
  • maio 2024
  • fevereiro 2024
  • janeiro 2024
  • dezembro 2023
  • outubro 2023
  • setembro 2023
  • agosto 2023
  • julho 2023
  • junho 2023
  • maio 2023
  • fevereiro 2023
  • janeiro 2023
  • dezembro 2022
  • outubro 2022
  • agosto 2022
  • julho 2022
  • maio 2022
  • abril 2022
  • março 2022
  • janeiro 2022
  • novembro 2021
  • outubro 2021
  • agosto 2021
  • julho 2021
  • maio 2021
  • abril 2021
  • março 2021
  • janeiro 2021
  • novembro 2020
  • outubro 2020
  • agosto 2020
  • junho 2020
  • maio 2020
  • abril 2020
  • fevereiro 2020
  • dezembro 2019
  • novembro 2019
  • outubro 2019
  • setembro 2019
  • agosto 2019
  • julho 2019
  • maio 2019
  • março 2019
  • janeiro 2019
  • novembro 2018
  • outubro 2018
  • setembro 2018
  • julho 2018
  • junho 2018
  • maio 2018
  • março 2018
  • fevereiro 2018
  • janeiro 2018
  • novembro 2017
  • outubro 2017
  • julho 2017
  • junho 2017
  • maio 2017
  • março 2017
  • julho 2016
  • junho 2016
  • maio 2016
  • abril 2016
  • fevereiro 2016
  • janeiro 2016
  • novembro 2015
  • outubro 2015
  • setembro 2015
  • julho 2015
  • junho 2015
  • maio 2015
  • abril 2015
  • março 2015
  • fevereiro 2015
  • janeiro 2015
  • dezembro 2014
  • novembro 2014
  • outubro 2014
  • setembro 2014
  • agosto 2014
  • julho 2014
  • junho 2014
  • maio 2014
  • abril 2014
  • fevereiro 2014
  • janeiro 2014
  • dezembro 2013
  • novembro 2013
  • setembro 2013
  • junho 2013
  • maio 2013
  • março 2013
  • fevereiro 2013
  • janeiro 2013
  • dezembro 2012
  • outubro 2012
  • junho 2012
  • abril 2012
  • março 2012
  • fevereiro 2012
  • janeiro 2012
  • dezembro 2011
  • novembro 2011
  • outubro 2011
  • setembro 2011
  • junho 2011
  • maio 2011
  • abril 2011
  • fevereiro 2011
  • janeiro 2011
  • dezembro 2010
  • setembro 2009
  • março 2009
  • fevereiro 2009
  • agosto 2008
  • março 2008
Conhecer o Passado, Trabalhar no Presente e Construir o Futuro
O espiritismo não será a religião do futuro, e sim o futuro das religiões.
Copyright CELC