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Jesus e mediunidade

celcMediunidade19 de julho de 2014 Leave a comment0

Mecanismo da Mediunidade cap. 26 (livro de Andre Luiz / Xavier)

 

DIVINA MEDIUNIDADE — Em nos repor­tando a qualquer estudo da mediunidade, não po­demos olvidar que, em Jesus, ela assume todas as características de exaltação divina. (Em “A Gênese” (págs. 293 e 294, FEB, 12ª edição). Anota Allan Kardec, com referência aos fenô­menos da medinidade em Jesus:

“Agiria como médium nas curas que operava? Po­der-se-á considerá-lo poderoso médium curador? Não, porqüanto o médium é um intermediário, um instru­mento de que se servem os Espíritos desencarnados e o Cristo não precisava de assistência, pois que era ele quem assistia os outros. Agia por si mesmo, em vir­tude do seu poder pessoal, como o podem fazer, em certos casos, os encarnados, na medida de suas forças. Que Espírito, ao demais, ousaria insuflar-lhe seus pró­prios pensamentos e encarregá-lo de os transmitir? Se algum influxo estranho recebia, esse só de Deus lhe poderia vir. Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.” — (Nota indicada pelo Autor espiritual)

Desde a chegada do Excelso Benfeitor ao Pla­neta, observa-se-lhe o pensamento sublime penetran­do o pensamento da Humanidade.

Dir-se-ia que no estábulo se reúnem pedras e arbustos, animais e criaturas humanas, representando os diversos reinos da evolução terrestre, para receber-lhe o primeiro toque mental de aprimora­mento e beleza.

Casam-se os hinos singelos dos pastores aos cânticos de amor nas vozes dos mensageiros espi­rituais, saudando Aquele que vinha libertar as na­ções, não na forma social que sempre lhes será vestimenta às necessidades de ordem coletiva, mas no ádito das almas, em função da vida eterna.

Antes dele, grandes comandantes da ideia ha­viam pisado o chão do mundo, influenciando mul­tidões.

Guerreiros e políticos, filósofos e profetas ali­nhavam-se na memória popular, recordados como disciplinadores e heróis, mas todos desfilaram com exércitos e fórmulas, enunciados e avisos, em que se misturam retidão e parcialidade, sombra e luz.

Ele chega sem qualquer prestígio de autoridade humana, mas, com a sua magnitude moral, impri­me novos rumos à vida, por dirigir-se, acima de tudo, ao espírito, em todos os climas da Terra.

Transmitindo as ondas mentais das Esferas Superiores de que procede, transita entre as criaturas, despertando-lhes as energias para a Vida Maior, como que a tanger-lhes as fibras recôndi­tas, de maneira a harmonizá-las com a sinfonia uni­versal do Bem Eterno.

 

MÉDIUNS PREPARADORES — Para recep­cionar o influxo mental de Jesus, o Evangelho nos dá notícias de uma pequena congregação de mé­diuns, à feição de transformadores elétricos conju­gados, para acolher-lhe a força e armazená-la, de princípio, antes que se lhe pudessem canalizar os recursos.

E longe de anotarmos aí a presença de qual­quer instrumento psíquico menos seguro do ponto de vista moral, encontramos importante núcleo de medianeiros, desassombrados na confiança e corre­tos na diretriz.

Informamo-nos, assim, nos apontamentos da Boa Nova, de que Zacarias e Isabel, os pais de João Batista, precursor do Médium Divino, “eram am­bos justos perante Deus, andando sem repreen­são, em todos os mandamentos e preceitos do Senhor» (Lucas 1:5), que Maria, a jovem simples de Naza­ré, que acolheria o Embaixador Celeste nos braços maternais, se achava «em posição de louvor diante do Eterno Pai» (Lucas 1:30), que José da Galileia, o varão que o tomaria sob paternal tutela, «era justo» (Mateus 1:19), que Simeão, o amigo abnegado que o aguardou em prece, durante longo tempo, «era justo e obediente a Deus» (Lucas 2:25), e que Ana, a viúva que o esperou em oração, no templo de Jerusalém, por vários lus­tros, vivia «servindo a Deus». (Lucas 2:37).

Nesse grupo de médiuns admiráveis, não ape­nas pelas percepções avançadas que os situavam em contacto com os Emissários Celestes, mas também pela conduta irrepreensível de que forneciam teste­munho, surpreendemos o circuito de forças a que se ajustou a onda mental do Cristo, para daí ex­pandir-se na renovação do mundo.

 

EFEITOS FISICOS — Cedo começa para o Mes­tre Divino, erguido à posição de Médium de Deus, o apostolado excelso em que lhe caberia carrear as noções da vida imperecível para a existência na Terra.

Aos doze anos, assenta-se entre os doutores de Israel, «ouvindo-os e interrogando-os (Lucas 2:46), a pro­vocar admiração pelos conceitos que expendia e a entremostrar a sua condição de intermediário entre culturas diferentes.

Iniciando a tarefa pública, na exteriorização de energias sublimes, encontramo-lo em Caná da Ga­lileia, oferecendo notável demonstração de efeitos físicos, com ação a distância sobre a matéria, em transformando a água em vinho (João 2:1 a 12). Mas, o acon­tecimento não permanece circunscrito ao âmbito doméstico, porqüanto, evidenciando a extensão dos seus poderes, associados ao concurso dos mensa­geiros espirituais que, de ordinário, lhe obedeciam às ordens e sugestões, nós o encontramos, de outra feita, a multiplicar pães e peixes (João 6:1 a 15), no tope do monte, para saciar a fome da turba inquieta que lhe ouvia os ensinamentos, e a tranquilizar a Na­tureza em desvario (Marcos 4: 35 a 41), quando os discípulos assus­tados lhe pedem socorro, diante da tormenta.

Ainda no campo da fenomenologia física ou metapsíquica objetiva, identificamo-lo em plena levitação, caminhando sobre as águas (Marcos 6:49 e 50), e em prodigiosa ocorrência de materialização ou ectoplasmia, quando se põe a conversar, diante dos aprendizes, com dois varões desencarnados que, po­sitivamente, apareceram glorificados, a lhe falarem de acontecimentos próximos. (Lucas 9:28 a 32).

Em Jerusalém, no templo, desaparece de cho­fre, desmaterializando-se, ante a espectação ge­ral (João 7:30), e, na mesma cidade, perante a multidão, produz-se a voz direta, em que bênçãos divinas lhe assinalam a rota. (João 12:28 a 30). Em cada acontecimento, sentimo-lo a governar a matéria, dissociando-lhe os agentes e reintegran­do-os à vontade, com a colaboração dos servidores espirituais que lhe assessoram o ministério de luz.

 

EFEITOS INTELECTUAIS — No capítulo dos efeitos intelectuais ou, se quisermos, nas provas da metapsiquica subjetiva, que reconhece a inteligên­cia humana como possuidora de outras vias de conhecimento, além daquelas que se constituem dos sentidos normais, reconhecemos Jesus nos mais altos testemunhos.

A distância da sociedade hierosolimita, vatici­na os sucessos amargos que culminariam com a sua morte na cruz (Lucas 18:31 a 34). Utilizando a clarividência que lhe era peculiar, antevê Simão Pedro cercado de personalidades inferiores da esfera extrafísica, e avisa-o quanto ao perigo que isso representa para a fraqueza do apóstolo (Lucas 22:31 a 34).

Nas últimas instru­ções, ao pé dos amigos, confirmando a profunda lucidez que lhe caracterizava as apreciações percu­cientes, demonstra conhecer a perturbação cons­ciencial de Judas (João 13:21 e 22), a despeito das dúvidas que a ponderação suscita entre os ouvintes. Nas preces de Getsêmani, aliando clarividência e clariaudiên­cia, conversa com um mensageiro espiritual que o reconforta. (Lucas 22:43).

 

MEDIUNIDADE CURATIVA — No que se re­fere aos poderes curativos, temo-los em Jesus nas mais altas afirmações de grandeza. Cercam-no doentes de variada expressão. Paralíticos estendem-lhe membros mirrados, obtendo socorro. Cegos re­cuperam a visão. Ulcerados mostram-se limpos. Alienados mentais, notadamente obsidiados diver­sos, recobram equilíbrio.

É importante considerar, porém, que o Gran­de Benfeitor a todos convida para a valorização das próprias energias.

Reajustando as células enfermas da mulher hemorroíssa, diz-lhe, convincente: — «Filha, tem bom ânimo! A tua fé te curou. » (Mateus 9:22).

Logo após. tocando os olhos de dois cegos que lhe recorrem à caridade, exclama: — «Seja feito, segundo a vos­sa fé.» (Mateus 9:29).

Não salienta a confiança por simples ingredien­te de natureza mística, mas sim por recurso de ajustamento dos princípios mentais, na direção da cura.

E encarecendo o imperativo do pensamento reto para a harmonia do binômio mente-corpo, por va­rias vezes o vemos impelir os sofredores aliviados à vida nobre, como no caso do paralítico de Betesda, que, devidamente refeito, ao reencontrá-lo no templo, dele ouviu a advertência inesquecível: —«Eis que já estás são. Não peques mais, para que te não suceda coisa pior.” (João 5:14).

 

EVANGELHO E MEDIUNIDADE — A prática da mediunidade não está sômente na passagem do Mestre entre os homens, junto dos quais, a cada hora, revela o seu intercâmbio constante com o Plano Superior, seja em colóquios com os emissá­rios de alta estirpe, seja em se dirigindo aos aflitos desencarnados, no socorro aos obsessos do cami­nho, mas também na equipe dos companheiros, aos quais se apresenta em pessoa, depois da morte, mi­nistrando instruções para o edifício do Evangelho nascente.

No dia de Pentecostes, vários fenômenos me­diúnicos marcam a tarefa dos apóstolos, mesclan­do-se efeitos físicos e intelectuais na praça pública, a constituir-se a mediunidade, desde então, em viga mestra de todas as construções do Cristianismo, nos séculos subsequentes.

Em Jesus e em seus primitivos continuadores, porém, encontramo-la pura e espontânea, como deve ser, distante de particularismos inferiores, tanto quanto isenta de simonismo. Neles, mostram-se os valores mediúnicos a serviço da Religião Cósmica do Amor e da Sabedoria, na qual os regulamentos divinos, em todos os mundos, instituem a respon­sabilidade moral segundo o grau de conhecimento, situando-se, desse modo, a Justiça Perfeita, no ín­timo de cada um, para que se outorgue isso ou aquilo, a cada Espírito, de conformidade com as próprias obras.

O Evangelho, assim, não é o livro de um povo apenas, mas o Código de Princípios Morais do Uni­verso, adaptável a todas as pátrias, a todas as co­munidades, a todas as raças e a todas as criaturas, porque representa, acima de tudo, a carta de condu­ta para a ascensão da consciência à imortalidade, na revelação da qual Nosso Senhor Jesus-Cristo em­pregou a mediunidade sublime como agente de luz eterna, exaltando a vida e aniquilando a morte, abolindo o mal e glorificando o bem, a fim de que as leis humanas se purifiquem e se engrandeçam, se santifiquem e se elevem para a integração com as Leis de Deus.

 

 

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