O Perdão e Autoperdão – palestra 30.10.19
O Perdão e Autoperdão
Estudo – CELC 30.10.19 – João P.
Segundo o Espiritismo, Perdão é: “Concessão indefinida de oportunidades para que o ofensor se arrependa, o pecador se recomponha, o criminoso se libere do mal e se erga, redimido, para a ascensão luminosa.” O Evangelho nos recomenda perdoar incondicionalmente, pois todos estamos sujeitos ao erro e por isso necessitamos do perdão alheio.
Todos os estudos e esforços que pudermos fazer na área intelectual a respeito do entendimento e providencialidade do perdão nos darão subsídios para exercê-lo no campo moral, emocional e dos sentimentos.
Serão valiosíssimas a prece, a meditação e os exemplos das almas superiores de que temos conhecimento, no cultivo da percepção e da intuição.
As pessoas que nos despertam raiva e julgamentos nos dão oportunidade de perdoar reiteradas vezes, e os desafios de perdoarmos a nós mesmos nos ensinarão muito sobre o perdão.
Toda intervenção que visa tratar problemas, suas causas e seus sintomas com o fim de restabelecer a saúde ou o bem-estar é chamada terapia. O perdão é a terapia de ouro para os nossos problemas somáticos, psíquicos ou psicossomáticos.
A misericórdia divina sempre concede, através das reencarnações, oportunidades de repararmos nosso passado culposo, alicerçando-nos um novo destino.
O perdão sincero nos leva a fazer aos adversários aquilo que desejamos que os outros nos façam, pois perdoá-los é perdão para nós mesmos.
Se reconhecemos no inimigo de hoje uma vítima do nosso passado culposo, aprendemos que orar por ele é caminhar para a nossa própria libertação espiritual.
Auto perdão é quando uma pessoa se perdoa pela falha que cometeu com ela mesma.
Reforma íntima é a transformação constante que realizamos no nosso espírito.
Ambas são necessárias na nossa evolução espiritual. Porque quando nós perdoamos nós mesmos estamos realizando uma reforma no nosso íntimo e criando amor próprio que também ajuda na reforma íntima.
Com isso, antes de realizar qualquer coisa, pense nos erros que você já cometeu, analise se você aprendeu com eles e perdoe a si mesmo.
Pois assim você terá plena consciência de que é um ser errante como qualquer outro e tem o direito de falhar assim como outras pessoas também tem.
O auto perdão e reforma íntima caminham juntos, não tem como você começar uma reforma sem antes aceitar o que aconteceu e perdoar.
Então seja grato pelas dificuldades e siga em frente na sua jornada espiritual.
“Já que é impossível voltar atrás para poder apagar o que fizemos, avancemos fazendo agora todo o bem possível, que um dia colheremos.”
Toda vez em que a culpa não emerge de maneira consciente, são liberados conflitos que a mascaram, levando a inquietações e sofrimentos sem aparente causa.
Todas as criaturas cometem erros de maior ou menor gravidade, alguns dos quais são arquivados no inconsciente, antes mesmo de passarem por uma análise de profundidade em torno dos males produzidos, seja de referência à própria pessoa ou a outrem.
Cedo ou tarde, ressumam de maneira inquietadora, produzindo mal-estar, inquietação, insatisfação pessoal, em caminho de transtorno de conduta.
A culpa é sempre responsável por vários processos neuróticos, que deve ser enfrentada com serenidade e altivez.
Ninguém se pode considerar irretocável enquanto no processo da evolução.
Mesmo aquele que segue retamente o caminho do bem está sujeito a alternância de conduta, tendo em vista os desafios que se apresentam e o estado emocional do momento.
Há períodos em que o bem-estar a tudo enfrenta com alegria e naturalidade, enquanto que, noutras ocasiões, os mesmos incidentes produzem distúrbios e reações imprevisíveis.
Todos podem errar, e isso acontece amiúde, tendo o dever de perdoar-se, não permanecendo no equívoco, ao tempo em que se esforcem para reparar o mal que fizeram.
Muitos males são ao próprio indivíduo feitos, produzindo remorso, vergonha, ressentimento, sem que haja coragem para revivê-los e liberar-se dos seus efeitos danosos.
Uma reflexão em torno da humanidade de que cada qual é possuidor, permitir-lhe-á entender que existem razões que o levam a reagir, quando deveria agir, a revidar, quando seria melhor desculpar, a fazer o mal, quando lhe cumpriria fazer o bem…
A terapia moral pelo auto perdão impõe-se como indispensável para a recuperação do equilíbrio emocional e o respeito por si mesmo.
Torna-se essencial, portanto, uma reavaliação da ocorrência, num exame sincero e honesto em torno do acontecimento, diluindo-o racionalmente e predispondo-se a dar-se uma nova oportunidade, de forma que supere a culpa e mantenha-se em estado de paz interior.
O auto perdão é essencial para uma existência emocional tranquila.
Todos têm o dever de perdoar-se, buscando não reincidir no mesmo compromisso negativo, desamarrando-se dos cipós constringentes do remorso.
Seja qual for a gravidade do ato infeliz, é possível repará-lo quando se está disposto a fazê-lo, recobrando o bom humor e a alegria de viver.
Em face do auto perdão, da necessidade de paz interior inadiável, surge o desafio do perdão ao próximo, àquele que se tem transformado em algoz, em adversário contínuo da paz.
Por que temos dificuldade em perdoar?
Ainda somos espíritos imperfeitos, daí a nossa dificuldade em perdoar. Muitas vezes somos verdugos impiedosos daqueles que nos rodeiam, entretanto, quando nos tornamos vítimas, a nossa dor parece infindável e maior do que a dor que podemos provocar em outrem ao ponto de nos acharmos injustiçados.
Quando erramos e reconhecemos o nosso erro, desejamos receber o perdão daquele que foi vitimado por nós, todavia, muitas vezes não somos capazes de perdoar. Há uma dificuldade muito grande em se colocar no lugar do outro. Esquecemos que somos falíveis e costumamos apontar os erros alheios.
Falta-nos compreensão e tolerância.
Estudos científicos comprovam que o aparecimento de certas doenças físicas, podem estar relacionadas ao sentimento humano. Nossos pensamentos funcionam como emissores e receptores de energia. Se alimentamos o egoísmo, o ódio, o orgulho e o rancor, certamente atraímos energias maléficas para o nosso corpo e o nosso espírito, abrimos portas aos obsessores.
O perdão sincero é capaz de proporcionar aquilo que chamamos de “paz de espírito”, ou seja, nos garante a consciência tranquila, livre de paixões nocivas, consequentemente diminuímos o risco de doenças.
Mas o perdão também é importante para aquele que é perdoado. Todos nós somos espíritos em evolução e na busca pela perfeição cometemos erros. Há de se considerar que o erro é necessário para o nosso aprendizado. Nem sempre a intenção do ofensor é nos prejudicar e é necessário dar a ele uma nova oportunidade, assim como a Providência Divina proporciona a todos nós, cada vez que reencarnamos. Onde estaria a justiça de Deus se não houvesse uma chance de correção? Às vezes, o peso da culpa é muito maior que o ato praticado. A própria consciência nos cobra a regeneração diante das falhas.
É possível perdoar no plano espiritual?
Sem dúvidas! Existem vários registros de reconciliação na erraticidade, contudo, os próprios espíritos envolvidos sentem a necessidade de estagiar em uma nova existência, afim de cultivar o amor entre si.
Este fato pode explicar alguns casos onde há relações conturbadas entre pais e filhos, marido e mulher, irmãos, etc; onde esses indivíduos manifestam uma repulsa mutua, aparentemente inexplicável. É natural que renasçam todos no mesmo seio familiar, para que aprendam a desenvolver o amor e o respeito.
Em algumas situações, as desavenças se arrastam por várias existências, o que acaba causando grande sofrimento em ambas as partes. Geralmente nesses casos desenvolve-se uma relação de obsessão recíproca, acometendo tanto os espíritos encarnados quanto os desencarnados.
É preciso entender que nossos inimigos não desaparecem com a morte, portanto, não há tempo a perder quando o assunto é perdoar. Quanto mais cedo entendermos esse mecanismo, menos dolorosos serão os nossos débitos:
[…] “Perdoa agora, enquanto a oportunidade de reaproximação te favorece os bons desejos porque, provavelmente, amanhã, o ensejo luminoso terá passado e não encontrarás, ao redor de ti senão a cinza do arrependimento e o choro amargo da inútil lamentação.”
(Chico Xavier pelo Espírito Emmanuel – Trecho retirado da mensagem “Perdoa Agora” do livro “Assim Vencerás”.)
A VINGANÇA
Você considera a vingança como um ato de coragem ou de covardia?
Algumas pessoas acreditam que a vingança é uma demonstração de grande coragem. Afinal de contas não se pode tolerar uma afronta sem se rebaixar.
Pensam que a tolerância e a indulgência seriam prova de fraqueza ou de covardia.
Todavia, temos de convir que o ato de vingar-se jamais constitui prova de coragem.
Geralmente, quando buscamos revidar uma ofensa o fazemos movidos pelo medo do agressor ou da opinião pública.
Não importa que a nossa consciência nos acuse de covardia ou indignidade, o que nos interessa é que a sociedade não nos julgue assim.
O mesmo não ocorre com relação ao ato de perdoar. O perdão, sim, exige do ofendido muita coragem e dignidade.
Enquanto a vingança é uma ladeira fácil de descer, o perdão é uma ladeira difícil de subir.
Algumas pessoas costumam enfrentar corajosamente os mais graves perigos, mas sentem-se impotentes para tolerar uma pequena ofensa.
Escalam, com ousadia, altas montanhas, saltam de paraquedas desafiando as alturas, enfrentam animais ferozes, aceitam os desafios do trânsito, navegam em mar revolto com bravura, mas não conseguem suportar um mínimo golpe da injustiça
Dão grande prova de coragem em alguns pontos, mas não relevam a investida da ingratidão, da calúnia, do cinismo, da falsidade, da infidelidade.
Realmente fortes são aqueles que conseguem conter-se diante de uma agressão.
A verdadeira fortaleza está nas almas que não se descontrolam quando são ofendidas.
Que não se impacientam quando são incomodadas.
Que não se perturbam, quando são incompreendidas.
Que não se queixam, quando são prejudicadas.
Verdadeira coragem é aquela de que o Cristo nos deu o exemplo.
Ele sofreu a ingratidão daqueles a quem havia ajudado, enfrentou o cinismo dos agressores, foi ultrajado, caluniado, cuspiram-lhe no rosto e O crucificaram, e Ele tomou uma única atitude: a do perdão.
Por várias vezes, em Sua passagem pela Terra, o homem de Nazaré teve motivos de sobra para revidar ofensas, mas sempre optou pela dignidade de calar-se.
Diante das agressões recebidas, o meigo Rabi da Galileia passava lições grandiosas, como aconteceu com o soldado que O esbofeteou quando estava de mãos amarradas.
Sem perder a serenidade habitual, o Cristo olhou-o nos olhos e lhe perguntou:
Se eu errei, aponta meu erro, mas se não errei, por que me bates?
Essa é a atitude de uma alma verdadeiramente grande. Pense nisso!
Se Jesus tivesse parado em meio à caminhada do Gólgota, largado a cruz injusta do suplício, para se voltar contra Seus agressores e exercer sobre eles o direito de vingança, certamente não teria passado à posteridade como modelo de perfeição e de amor.
Pense nisso!
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 15 do livro O primado do Espírito, de Rubens Romanelli
A LIÇÃO DO PERDÃO
O que faríamos se, de repente, por uma circunstância qualquer, tivéssemos nas mãos a possibilidade de decidir a respeito do destino de uma pessoa que nos provocou muitos problemas?
Alguém que estendeu o manto da calúnia e destruiu nosso bom nome perante os amigos. Alguém que se apossou da empresa, fruto do nosso labor de tantos anos.
Alguém que tenha ferido brutalmente a um membro da nossa família.
Será que nos lembraríamos da lição do perdão, ensinada por Jesus? Será que viriam à nossa mente as palavras do Mestre Galileu: Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia?
Ou, ainda, a exortação a respeito de nos reconciliarmos o mais depressa possível com nosso adversário?
A propósito, conta-se que um escravo tornou-se de grande valor para o seu senhor, por causa da sua honradez e bom comportamento.
Em razão disso, foi elevado a uma posição de importância, na qualidade de administrador de suas fazendas.
Numa ocasião, o senhor desejou comprar mais vinte escravos. Foram juntos ao mercado e o administrador foi encarregado de observar e escolher.
Deveriam ser, naturalmente, homens fortes, para que pudessem desempenhar bem as rudes tarefas nas fazendas.
O administrador foi ao mercado e começou a sua busca. Em certo momento, fixou a vista num velho e decrépito escravo. Apontando-o para o seu senhor, disse-lhe que aquele devia ser um dos que deveria ser adquirido.
O fazendeiro ficou surpreendido com a escolha e não concordou. Ouvindo o diálogo, o negociante de escravos disse que se fossem comprados vinte homens, ele daria o velho de graça.
Realizada a negociação, foram todos levados para uma das propriedades.
O administrador passou a tratar o velho com maior cuidado e atenção do que a qualquer dos outros.
Levou-o para sua casa. Dava-lhe da sua comida. Quando tinha frio, levava-o para o sol. Quando tinha calor, colocava-o debaixo das árvores de cacau, à sombra.
Admirado daquelas atenções dispensadas a um escravo, o senhor perguntou por que ele procedia daquele forma.
Decerto deveria ter algum motivo especial: É seu parente, talvez seu pai?
A resposta foi negativa.
É seu irmão mais velho?
Também não, respondeu.
É seu tio ou outro parente?
Não tenho parentesco algum com ele. Nem mesmo é meu amigo.
Então, perguntou o fazendeiro, por que motivo tem tanto interesse por ele?
Ele é meu inimigo, senhor. Vendeu-me a um negociante e foi assim que me tornei escravo.
Mas eu aprendi, nos ensinamentos de Jesus, que devemos perdoar aos nossos inimigos. Esta é a oportunidade de exercitar meu aprendizado.
O perdão acalma e abençoa o seu doador.
Maior é a felicidade de quem expressa o perdão. O perdoado é alguém em processo de recuperação. No entanto, aquele que lhe dispensa o esquecimento do mal, já alcançou as alturas do bem e da solidariedade.
Quando entendermos que perdoar é conquistar enobrecimento, nos faremos fortes pelas concessões de amor e compreensão que sejamos capazes de distribuir.
Redação do Momento Espírita, com base em texto de autoria desconhecida e no cap. 18 do livro Trigo de Deus, pelo Espírito Amélia Rodrigues
PERDOA AGORA
Não te detenhas! Torna à presença do companheiro que te feriu e perdoa, ajudando-o a recuperar-se. Reflete e ampara-o! Quantas dores e quantas perturbações lhe vergastaram a alma, antes que a palavra dele se erguesse para ofender-te ou antes que o seu braço, armado pela incompreensão, desferisse contra ti o golpe deprimente? Guarda a calma e auxilia, sem cessar. Mais tarde, é possível que não possas, por tua vez, suportar o horrendo assalto da ira e reclamarás, igualmente, o bálsamo da alheia compreensão. Retorna ao teu lar ou à tua luta e espalha, de novo, a bênção do amor, com todos os corações que jazem envenenados, pelo fel da crueldade ou pela peçonha da calúnia. Não hesites, porém! Perdoa agora, enquanto a oportunidade de reaproximação te favorece os bons desejos porque, provavelmente, amanhã, o ensejo luminoso terá passado e não encontrarás, ao redor de ti senão a cinza do arrependimento e o choro amargo da inútil lamentação.
Somos ainda essencialmente julgadores e esses julgamentos mantêm nossos corações fechados e nos separam dos outros. Nós nos afastamos por meio de uma presunção de superioridade ou nos isolamos estabelecendo nossa inferioridade. Ou diminuímos e julgamos a nós mesmos e nos tornamos ‘errados’, ou projetamos a separação de nosso self, tornando os outros errados e criando bodes expiatórios para carregar o fardo de nossas inseguranças e medos.
Perfeitamente inspirada nos conceitos de Jesus, a Doutrina Espírita com Allan Kardec em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, traz no capítulo X “Bem-aventurados os misericordiosos”. Perdoar os adversários é pedir perdão para si mesmo. Perdoar aos amigos é dar-lhes prova de amizade. Perdoar as ofensas é mostrar que se tornou melhor do que antes.”
Já a obra O Céu e o Inferno, no item que fala sobre a psicoterapia do perdão e do autoperdão, está escrito que “o verdadeiro perdão sempre envolve atividades reparadoras.”
E um dos jeitos de se buscar reparação é não se sentir ofendido, não se sentir magoado, não ofender e não magoar. Quem não ofende, não magoa, não precisa pedir perdão. Quem não se sente ofendido e nem magoado, não precisa ser perdoado.
Sempre lembrando que na caminhada terrena somos Espíritos com idades e aprendizados diferentes. Uns têm mais facilidade em se desculpar por algo que possa ter feito, naturalmente pede perdão e perdoa sem se sentir inferior diante da situação – sabe que errou. Mas tem quem se esconda atrás do orgulho e do egoísmo, tornando-se ignorante, sentindo-se superior aos demais, negando-se a perdoar ou pedir perdão.
Devemos lembrar que não há perdão total sem compreensão. E compreensão significa conhecer as necessidades e limitações do próximo; fazer para o próximo o que gostaríamos que nos fizessem.
Por que perdoar é tão difícil e ao mesmo tempo uma necessidade?
Porque somos imperfeitos (orgulho e egoísmo), temos dificuldade em nos colocarmos no lugar do outro. Temos o mal hábito de julgar; associamos o perdão à fraqueza; e somos suscetíveis à fáceis melindres.
E quem precisa de perdão?
Todos nós, espíritos eternos, imperfeitos ainda; como demonstram a complexidade de sentimentos e emoções contraditórios que se agitam dentro nós, levando-nos a erros e enganos. Lembrando que perdão é caridade que deve ser cultivada!
Além de tudo, estudos científicos comprovam que o aparecimento de certas doenças físicas, podem estar relacionadas ao sentimento humano. Nossos pensamentos funcionam como emissores e receptores de energia. Se alimentamos o egoísmo, o ódio, o orgulho e o rancor, certamente atraímos energias maléficas para o nosso corpo e o nosso espírito, abrimos portas aos obsessores.
O perdão sincero é capaz de proporcionar aquilo que chamamos de “paz de espírito”, ou seja, nos garante a consciência tranquila, livre de paixões nocivas, consequentemente diminuímos o risco de doenças.
Mas o perdão também é importante para aquele que é perdoado. Todos nós somos espíritos em evolução e na busca pela perfeição cometemos erros. Há de se considerar que o erro é necessário para o nosso aprendizado. Nem sempre a intenção do ofensor é nos prejudicar e é necessário dar a ele uma nova oportunidade, assim como a Providência Divina proporciona a todos nós, cada vez que reencarnamos. Onde estaria a justiça de Deus se não houvesse uma chance de correção? Às vezes, o peso da culpa é muito maior que o ato praticado. A própria consciência nos cobra a regeneração diante das falhas.
No Livro dos Espíritos Questão 886:
Qual é o verdadeiro sentido da palavra caridade como a entendia Jesus?
Resposta: Benevolência com todos, indulgência com as imperfeições dos outros, PERDÃO das ofensas. Perdoar é desculpar, não valorizando a ofensa, minimizando-a. Não sentir no ofensor um inimigo, mas uma pessoa com dificuldades pessoais.
Já na questão 893 do Livro dos Espíritos:
Qual a mais meritória de todas as virtudes?
Resposta: todas as virtudes tem seu mérito, porque todas são sinais de progresso no caminho do bem; há virtude toda vez que há resistência voluntária ao arrastamento das más tendências. Mas o sublime na virtude consiste no sacrifício do interesse pessoal para o bem do próximo, sem oculta intenção. A mais meritória é aquela que está fundada sobre a mais desinteressada caridade.
Os Espíritos André Luiz, Emmanuel, Joanna de Angelis, Hammed, entre tantos outros, em livros complementares à Codificação, oferecem um conteúdo vastíssimo sobre o tema.
André Luiz, pela psicografia de Chico Xavier, nos mostra as consequências de não perdoar pela ótica espiritual. Em várias passagens ele exibe cenário, personagens e as consequências, ficando claro que o perdão, quando não concedido pela alma na Terra, pode significar a continuidade da animosidade e do desforço entre as partes envolvidas nos dois planos da vida.
No livro O Consolador, na questão 337, Emmanuel, através de Chico Xavier, lançou a seguinte questão:
“Concilia-te depressa com o teu adversário” – essa é a palavra do Evangelho, mas se o adversário não estiver de acordo com o bom desejo de fraternidade, como efetuar semelhante conciliação?
A resposta: “Cumpra cada qual o seu dever evangélico, buscando o adversário para a reconciliação precisa, olvidando a ofensa recebida. Perseverando a atitude rancorosa daquele, seja a questão esquecida pela fraternidade sincera, porque o propósito de represália, em si mesmo, já constitui uma chaga viva para quantos o conservam no coração. ”
E ainda na questão 338:
“– Por que teria Jesus aconselhado perdoar “setenta vezes sete?”.
– A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos, e aquele que se sinta ofendido por alguém, não deve esquecer que ele próprio pode também errar setenta vezes sete.”
Humberto de Campos, nos relata em seu “Boa Nova”, capítulo 10, que, a partir dessa resposta dada a Pedro por Jesus, lhe ensinando a necessidade do perdão incondicional na sublime obra da redenção, o Mestre passou a aproveitar as menores oportunidades para enfatizar a lição aos seus apóstolos, que a absorveram e foram fieis a ele após a sua partida, perdoando indistintamente.
Na Bíblia em Mateus Capítulo 18, Versículos 23 a 35: “Por isso o reino dos céus é semelhante a um rei, que resolveu ajustar contas com os seus servos. Tendo começado a ajustá-las, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos. Não tendo, porém, o servo com que pagar, ordenou o seu senhor que fossem vendidos-ele, sua mulher, seus filhos e tudo quanto possuía, e que se pagasse a dívida. O servo, pois, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Tem paciência comigo, que te pagarei tudo. O senhor teve compaixão daquele servo, deixou-o ir e perdoou-lhe a dívida. Tendo saído, porém, aquele servo, encontrou um dos seus companheiros, que lhe devia cem denários; e segurando-o, o sufocava, dizendo-lhe: Paga o que me deves. Este, caindo-lhe aos pés, implorava: Tem paciência comigo, que te pagarei. Ele, porém, não o atendeu; mas foi-se embora e mandou conservá-lo preso, até que pagasse a dívida. Vendo, pois, os seus companheiros o que se tinha passado, ficaram muitíssimo tristes, e foram contar ao seu senhor tudo o que havia acontecido. Então o seu senhor, chamando-o, disse-lhe: Servo malvado, eu te perdoei toda aquela dívida, porque me pediste; não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive de ti? Irou-se o seu senhor e o entregou aos verdugos, até que pagasse tudo o que lhe devia. Assim também meu Pai celestial vos fará, se cada um de vós do íntimo do coração não perdoar a seu irmão.”
Joanna de Angelis, a orientadora do médium Divaldo Pereira Franco, apresenta-nos uma série de estudos psicológicos onde não falta o tema do perdão.
Em seu “Liberta-te do Mal”, ela afirma que sem o equilíbrio psicofísico, ou seja, do corpo e da mente, muito difícil se torna o autoconhecimento, o discernimento e a consciência ante os desafios da existência. Assevera ainda que são inúmeros os males causados aos tecidos nervosos quando as criaturas reincidentemente cultivam ideias nocivas.
Pessimismo, mágoa, desejo de vingança, ciúme, rebeldia emocional transformam-se em tóxicos destrutivos para o organismo, agredindo células e abrindo espaço para a contaminação bacteriológica. Depressões e distúrbios do pânico, ansiedades e angústia também são produtos do cultivo de sentimentos desalinhados na nossa mente.
No sentido de minorar esses desequilíbrios, ela indica a terapêutica do perdão das ofensas. Lembra, que praticarmos o perdão não significa que o ofensor ficará liberado da responsabilidade do ato ignóbil praticado, e orienta que não deixemos que a mágoa peça conta ao ofensor em apelos de justiça feitos por nós à Divindade. O ofensor é o infeliz. Ela pondera que, em certos casos, muitos dos que nos combatem gostariam de estar em nosso lugar, ou fazer o que fazemos, mas verificando essa impossibilidade, ao invés de crescerem moralmente, apedrejam-nos o nome. Recorda-nos, ainda, que tudo o que acontece tem uma finalidade útil no caminho do nosso aprimoramento.
No livro Alerta, Joana de Angelis enfatiza:
“O teu adversário, possivelmente, em situação diferente, será o amigo que te distenderá a mão em socorro. O teu caluniador, quiçá, em posição diversa, virá em teu auxílio. O teu inimigo, certamente, passada a injunção de agora, ser-te-á devotado benfeitor. O teu acusador, superado o transe que o amargura, far-se-á o companheiro gentil de tua jornada. Perdoa-os, portanto, hoje que se voltaram contra tua pessoa, levantando dificuldades no caminho pelo qual avanças.
Perdoa as suas ofensas sem impores quaisquer condições, sequer aclarando incompreensões e dirimindo equívocos. O perdão deve assentar-se no esquecimento da ofensa, no repúdio total ao mal, sem exigências. Não sabes como se encontra aquele que se ergue para ferir-te, acusar-te. Ignoras como vive intimamente quem se fez inimigo revel.
Desconheces a trama em que tombou o companheiro, a ponto de voltar-se contra ti. Ainda não experimentaste a dolorosa aflição que padece o outro – o que está contrário a ti e te flecha com petardos venenosos, amargurando-te as horas…. É certo que nada justifica a atitude inimiga, a posição agressiva, a situação adversária. No entanto, se fosses ele, talvez agisses da mesma forma ou pior. Para evitar que isso te aconteça, exercita o perdão, preparando-te para não tombares na rampa por onde outros escorregaram. Quem perdoa ofensas adquire paz e propicia paz.
Quem esquece o mal de que foi vítima, vitaliza o bem de que necessita. O perdão das Ofensas Nunca te faças inimigo de ninguém, nem aceites o desafio dos que te fazem inimigos, sintonizando na faixa deles. Se não conseguires superar a injunção penosa, que os teus inimigos criam, ora por eles e pensa neles com paz no coração. O inimigo é alguém que enfermou….. Recorda de Jesus que, mesmo vítima indébita, perdoando, rogou ao Pai que a todos perdoasse, por que “eles não sabiam o que estavam a fazer”.
No trecho do livro “Ave Luz” de João Nunes Maia, na pag. 220, é citada uma passagem em que Tomé pergunta a Jesus:
– Mestre, o que podeis dizer a cerca do perdão? Qual benefício que traz para nós e para os outros?
Resposta: O perdão, quando é desconhecido pelo homem, começa a dar sinal pelos lábios. Depois, com o tempo, suas raízes espirituais vão se aprofundando e estimulando o coração. O perdão verdadeiro é aquele que esquece as faltas. O mais verdadeiro ainda é aquele que não existe, porque somente podes perdoar se for ofendido…o perdão desentulha todos os miasmas de que a mente, porventura, se tenha feito portadora. Ele irriga todos os canais do sistema nervoso que a invigilância se esqueceu de cuidar. Ele dá vida ao coração porque purifica o sangue em toda sua extensão. Ele acelera o entusiasmo de viver e é forte motivo para a alegria perfeita.
(o coração é o único órgão do corpo que não tem câncer)
Num outro livro psicografada por João Nunes Maia, chamado “Horizontes da Mente”, ditada pelo espírito Miramez: há um trecho sobre “Porque o perdão”
A glândula que controla as emoções, serenando ou agitando o sangue, inflama-se com determinados pensamentos, vicia-se, e começa automaticamente a perturbar o organismo, ou a colocá-lo na mais elevada serenidade. Se alimentamos ideias de ódio e de vingança, elas, primeiramente, com vibrações sutilíssimas, vasculham todo o nosso cosmo celular, queimando a força vital, desnutrindo-nos e, ao passar pelos centros energéticos, desencadeiam um mundo de distúrbios, de modo a fazer a alma sofrer as consequências daquilo que provocou. A força mental dos pensamentos, antes de ganhar o mundo exterior, é filtrada por vários corpos que lhe garantem, igualmente, o ambiente para viver e progredir. E se nós plasmamos o bem, nessa força ideoplástica, pelo perdão, pela caridade e pelo amor, somos agraciados em primeiro lugar (com o equilíbrio, a saúde).
A nossa mente atinge todo o corpo físico através dos pensamentos, que encontram seus reatores nos variados plexos, para depois acionar as glândulas responsáveis por todo o conjunto orgânico.
O perdão faz bem à saúde
É conhecida a advertência evangélica a respeito do perdão. Ensinou-nos Jesus que constitui medida salutar a busca de nossos adversários e a reconciliação com eles, antes de oferecermos a Deus nossas oferendas e preces.
A doutrina ensinada pelos Espíritos superiores inclui o perdão das ofensas, a indulgência para com as imperfeições alheias e a benevolência para com todos entre as virtudes que formam o conceito de caridade tal como a entendia Jesus.
De acordo com Francisco Candido Xavier, no livro “Alma e Coração”, o impositivo do perdão surge entre nós e os companheiros de nossa intimidade, quando o suco adocicado da confiança nos azeda no coração. Isso acontece porque, geralmente, as magoas mais profundas repontam entre os Espíritos vinculados uns aos outros na esteira da convivência. Quando nossas relações adoecem, no intercambio com determinados amigos que, segundo a nossa opinião pessoal, se transfiguram em nossos opositores, perguntemo-nos com sinceridade: “como perdoar, se perdoar não se resume a questão de lábios e sim o problema que afeta os mais íntimos mecanismos do sentimento?”.
Feito isso, demo-nos pressa em reconhecer que as criaturas em desacerto pertencem a Deus e não a nós; que também temos erros a corrigir e reajustes em andamento; que não é justo retê-las em nossos pontos de vista, quando estão, qual nos acontece, sob os desígnios da Divina Sabedoria que mais convém a cada um, nas trilhas do burilamento e do progresso. Em seguida, recordemos as bênçãos de que semelhantes criaturas nos terão enriquecido no passado e conservemo-las em nosso culto de gratidão, conforme a vida nos preceitua.
Lembremo-nos também de que Deus já lhes terá concedido novas oportunidades de ação e elevação em outros setores de serviço e que será desarrazoado de nossa parte manter processos de queixa contra elas, no tribunal da vida, quando o próprio Deus não lhes sonega Amor e Confiança. Quando te entregares realmente a Deus, a Deus entregando os teus adversários como autênticos irmãos teus, – tão necessitados do Amparo Divino quanto nos mesmos, penetraras a verdadeira significação das palavras de Cristo: “Pai, perdoa as nossas dividas, assim como perdoamos aos nossos devedores”, reconciliando-te com a vida e com a tua própria alma. Então, saberás oscular de novo a face de quem te ofendeu, e quem te ofendeu encontrara Deus contigo e te dirá com a mais pura alegria no coração: “bendito sejas…”.
Muito frequentemente interpretamos o perdão como sendo simples ato de virtude e generosidade, em auxilio do ofensor, que passaria a contar com a absoluta magnanimidade da vitima; acontece, porem, que a vitima nem sempre conhece ate que ponto se beneficiara o agressor da liberalidade que flui do comportamento, porquanto, não nos e dado penetrar no intimo mais intimo dos outros e, por outro lado, determina a bondade se relegue ao esquecimento os detritos de todo mal. Urge perceber, no entanto, que, quando conseguimos desculpar o erro ou a provocação de alguém contra nós, exoneramos o mal de qualquer compromisso para conosco, ao mesmo tempo que nos desvencilhamos de todos os laços suscetíveis de apresar-nos a ele.
Pondera semelhante realidade e não te admitas carregando os explosivos do ódio ou os venenos da magoa que destroem a existência ou corroem as forcas orgânicas, arremessando a criatura para a vala da enfermidade ou da morte sem razão de ser. Efetivamente, conheceras muitas vezes a intromissão do mal em teu caminho, mormente se te consagras com a diligencia e decisão a seara do bem, mas não te permitas a leviandade de acolhe-lo e transporta-lo contigo, a maneira de lamina enterrada por ti mesmo no próprio coração.
Ante ofensas quaisquer, defende-te, pacifica-te e restaura-te, perdoando sempre. Nas trilhas da vida, somos nós próprios quem acolhe em primeiro lugar e mais intensivamente os resultados da intolerância, quando nos entrincheiramos na dureza de alma. Sem duvida, e impossível saber, quando venhamos a articular o perdão em favor dos outros, se ele foi corretamente aceito ou se produziu as vantagens que desejávamos; entretanto, sempre que olvidemos o mal que se nos faca, podemos reconhecer, de pronto, os benefícios efeitos do perdão conosco, em forma de equilíbrio e de paz agindo em nós.
Se não soubermos desculpar as faltas dos seres que amamos, e se não pudermos ser desculpados pelos erros que cometemos diante deles, a existência em comum seria francamente impraticável, porquanto irritações e azedumes devidamente somados atingiram quotas suficientes para infligir a desencarnação prematura a qualquer pessoa. Precisamos muito mais do perdão, dentro de casa, que na arena social, e muito mais de apoio reciproco no ambiente em que somos chamados a servir, que nas avenidas rumorosas do mundo.
Em auxilio a nós mesmos, todos necessitamos cultivar compreensão e apoio construtivo, no amparo sistemático a familiares e vizinhos, chefes e subalternos, clientes e associados, respeito constante a vida particular dos amigos íntimos, tolerância para os entes amados, com paciência e olvido diante de quaisquer ofensas que assaltem os corações. Nada de aguardamos sucessos calamitosos, dores públicas e humilhações na praça, a fim de aparecermos na posição de atores da benevolência dramatizada, apesar de nossa obrigação de fazer o bem e esquecer o mal, seja onde for. Aprendamos a desculpar – mas a desculpar sinceramente, de coração e memoria -, todas as alfinetadas e contratempos, aborrecimentos e desgostos, no circulo estreito de nossas relações pessoais, exercitando-nos em bondade real para ser realmente bons. Tao somente assim, lograremos praticar o perdão que Jesus nos ensinou.
mensagem final – reunião 27-09-2019, sexta-feira, CELC. Ellen –
Amados filhos, que a luz, do mestre Jesus, resplandeça em todas as consciências!
Muitos, a maioria, melhor dizendo, opõe resistência ao perdão, porque julga que o ofensor não merece ser perdoado, principalmente quando o ofensor não se arrependeu.
Há aqueles que mesmo ante o sincero arrependimento do ofensor, ainda assim, não perdoam.
Ah meus filhos, o perdão ele é para aquele que o concede. Se foram vítimas de uma agressão, seja qual for, perdoem para que possam se desligar das lembranças inferiores, dolorosas, desequilibrantes.
Quando perdoam, libertam-se a si próprios. O ofensor responderá por suas responsabilidades face ao ato praticado. Como nada passa despercebido aos olhos do Pai, nem sequer um mínimo pensamento, não há porque quererem a condenação ou o sofrimento daquele que errou.
Deus, por suas leis justas e magnânimas, dará a cada um segundo as suas obras e como não há sofrimento sem causa, é preciso que ao sofrerem algo que consideram injusto, busquem uma reflexão íntima e o aprendizado. Ao invés de guardarem rancor, busquem o aprender.
Nada há oculto, não adianta dizer que perdoaram se quando reencontram o ofensor, já sentem a vontade íntima e silenciosa do revide. Não há perdão se ficam felizes em saber que aquele que vos ofendeu passa por dificuldades.
Não é necessário desejarem o mal, ao contrário, é preciso fazer o bem no limite de vossas forças.
Se não conseguem ter ainda uma condição de superioridade moral, façam o bem a um estranho, a alguém que sofre. Chegará o dia em que conseguirão ser generosos com aquele que vos ofendeu. O nosso exemplo máximo é Cristo Jesus, que na cruz, rogou a Deus: “Pai perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem”.
Ah meus filhos, quem será o ofensor e quem será o ofendido? Ora um, ora outro as posições se alternam e até quando, quantas existências mais alimentarão rancores, ódios, mágoas?
Será preciso a reencarnação compulsória, nos laços da mesma família, para que como mãe e filho, irmão, irmã, possam aprender a se amar? E quantos ainda reencarnando em um mesmo núcleo familiar, ainda assim, não conseguem se perdoar, dão vazão às animosidades, quando deveriam se esforçar pelo carinho, pela concórdia, pelas palavras de bom ânimo?
Aquele que sabe mais, ensina o que sabe menos, esse não foi o comportamento do Mestre que nos ensinou as lições de amor? Enquanto jogavam sobre suas vestes, Ele não teve um único pensamento sequer de rancor.
É chegada a hora de amar, de perdoar. Na oração do Pai Nosso, não clamam a Deus: Perdoai as nossas faltas, assim como perdoamos aqueles a que nos tenham ofendido.
Deus quer ver os seus filhos se perdoando mutuamente, fazendo de um inimigo um amigo, para que juntos possam progredir, evoluir, servir ao próximo.
Perdoem meus filhos, perdoem as faltas alheias, para que vossas faltas sejam perdoadas. Não alimentem em vossos íntimos rancores ou vontade de vingança. Esforçai-vos para alimentar o amor, a concórdia, a união.
Que vossos pensamentos nos momentos atrozes das dores profundas, busquem o mestre Jesus como exemplo de conduta e amem. Amem na medida de vossas potencialidades.
E um dia, a paz estará plenamente convosco. Boa noite!
FONTES DE PESQUISA
Evangelho
Joanna de Ângelis – Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, na sessão da noite de 4 de janeiro de 2005, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.
(Chico Xavier pelo Espírito Emmanuel – Trecho retirado da mensagem “Perdoa Agora” do livro “Assim Vencerás”.)
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 15 do livro O primado do Espírito, de Rubens Romanelli
Redação do Momento Espírita, com base em texto de autoria desconhecida e no cap. 18 do livro Trigo de Deus, pelo Espírito Amélia Rodrigues, psicografia de
PERDOA AGORA – Livro: “Assim Vencerás” – Espírito: EMMANUEL / Francisco Cândido Xavier
Livro dos Espíritos
O Consolador
livro Alerta, Joana de Angelis
livro “Ave Luz” de João Nunes Maia, na pag. 220
livro “Horizontes da Mente” de João Nunes Maia, na pag. 45