Perdão na Nossa Vida, palestra 26.04.23
Perdão na Nossa Vida
CELC – 26.04.23 – Solange
Vou começar com umas palavras de Sócrates na Introdução que está no Evangelho Segundo Espiritismo Onde diz assim: 1 – O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, ela existia unidas aos tipos primordiais (lá no primitivo), ás ideias do verdadeiro, do bem e do belo; deles se separa em se encarnando e recordando seu passado.. (4.1: Resumo da doutrina de Sócrates e de Platão)
3 Enquanto tenhamos o nosso corpo, e a alma se encontre mergulhada nessa corrupção (na mentira, nessa visão deturpada que hoje temos), jamais possuiremos o objeto dos nossos desejos: a verdade. Com efeito, o corpo(que é imperfeito) nos suscita (provoca, faz aparecer), mil obstáculos.. ele nos enche de desejos, de apetites, de temores, de mil quimeras e de mil tolices, de maneira que, com ele, impossível se nos torna ser ajuizados, se quer por um instante.
Então devemos ter um corpo físico com inteligência, e assim procurar progredir moralmente e espiritualmente, mas vai depender de valores adquirido de cada um, e devemos ter consciência que esses desejos, apetites que ele descreve é o que registramos na memória em encarnações passadas, e que hoje sabemos que estando dentro dessa doutrina de Jesus temos que buscar corrigir os nossos defeitos e não praticar novamente.
Vivemos no mundo de provas e expiações, onde o mau predomina, todos nós sabemos, e não devemos nos iludir que a felicidade é encontrada aqui na terra.
Evang. Seg. Esp. cap. 3. 7. a terra como sendo um subúrbio, um hospital, uma penitenciaria, uma região malsã, porque ela é, ao mesmo tempo, tudo isso e se compreendera por que as aflições dominam sobre as alegria.
Ora, assim como, numa cidade, a população não se encontra toda nos hospitais ou nas prisões, também na Terra não está a Humanidade inteira. E, do mesmo modo que do hospital saem os que se curaram e da prisão os que cumpriram suas penas, o homem deixa a Terra, quando está curado de suas enfermidades morais.
Santo Agostinho diz assim E.S.E 3. 15 – A Terra, fornece, pois, um dos tipos de mundos expiatórios, cuja variedades é infinita, mas revelando todos, como caráter comum, o servirem de lugar de exílio para Espíritos rebeldes à lei de Deus.
Esses Espíritos têm aí de lutar, ao mesmo tempo, com a perversidade dos homens e com a inclemência da Natureza, duplo e árduo trabalho que simultaneamente desenvolve as qualidades do coração e as da inteligência. É assim que Deus, em sua bondade, faz que o próprio castigo reverter em proveito do progresso do Espírito. (Paris, 1862.).
Para que possamos aproveitar esse progresso espiritual, que hoje em dia ainda é lento. Podemos dizer que infelizmente o não perdoar é ir contra a bondade de Deus e sabemos que isso traz uma tristeza imensa de viver nas pessoas, esta tristeza provoca vários tipos de enfermidades nosso corpo físico( exemplo: pensamento continuo de tristeza por pensar demais no passado ou no futuro concentramos energias negativas, e essas energias deletérias como diz na doutrina concentra no nosso ponto frágil do organismo físico e como já estamos vindo de um passado imperfeito acumulamos mais ainda esse tipo de energia se tornando em doenças difícil de curar por acumulo dessa energia ruim o médico da terra não acha causa e com isso colocamos a culpa dessa dor ou sofrimento em alguém, nunca em nós não é mesmo…e com isso pensamos há seu tivesse feito ou ouvido um conselho lá atrás e ai por diante né…nossa deveria ter conhecido essa doutrina antes. Mas devemos ter consciência que vamos todos responder pelos nossos atos e ações isso é uma fato.
Mas será que nós sabemos perdoar – hoje eu estou me esforçando para nessa encarnação eu aprenda a perdoar, o exercício no perdão é necessário, é um caminho para evolução. Com esse exercício contínuo posso assim tirar do coração toda raiva, mágoa, ressentimento, sentimento de culpa, que guardo na memória, devemos então exercitarmos o perdão, e muitos outros sentimentos ….mas hoje falaremos do perdão.
https://www.google.com/significado
Então eu trouxe A origem da palavra perdão vem do latim perdonare que significa a ação de perdoar, ou seja, aceitar ou pedir desculpas; se redimir em relação a algo de errado. A expressão pedir perdão é usada quando alguém reconhece o seu erro e pede desculpas para pessoa com quem foi injusto.
Então qual seria o significado dessa palavra PERDÃO esse sentimento tão difícil de ser colocado em prática no nosso dia a dia. O Perdão é a ação humana de se livrar de uma culpa, uma ofensa, uma dívida, é um processo mental ou espiritual de cessar o sentimento de ressentimento(mágoa) ou raiva contra outra pessoa ou contra si mesmo, decorrente de uma ofensa percebida, diferenças, erros ou fracassos, ou cessar a exigência de castigo ou restituição. Então ocorreu uma discussão, um a contrariedade com alguém, meu dever ocorrendo agressão ou se ofendi é pedir perdão, retratar com a pessoa.
O que é mágoa: – é um sentimento comum dos seres humanos, caracterizado por uma sensação provocada a partir de um ato indelicado, decepcionante e de ofensa por parte de alguém.
Quando se diz que determinada pessoa “guarda mágoa” de uma situação ou indivíduo, significa que existe uma mistura de sentimentos que varia entre o rancor, a raiva e a tristeza. Normalmente, a mágoa é fruto de uma grande decepção.
No sentido figurado do termo, mágoa também pode significar o ato de invejar algo que pertence a outra pessoa. Esse sentimento pode durar por séculos.
Tem uma história que vou contar da Mágoa é do Chico Xavier (Chico também se magoava)(uma amiga da família que relata) – Sra. Célia Diniz
Aconteceu um fato com Chico Xavier a muitos anos, eu não vi acontecer, convivi com as pessoas dessa história, foi a muitos anos quando ele ainda era muito jovem estava começando na sua tarefa de psicografia ele tinha um irmão que lhe deixou de herança um cão, e Chico sempre adorava animais e o irmão se foi aos 39 anos, e Chico ficou tomando conta com muito amor daquele cão enorme já velho, e um dia esse cachorro adoeceu, Chico chegava da fazenda modelo do trabalho, se preparava para ir para Centro Luiz Gonzaga, e lá ele ficava até de madrugada e quando ele saia de madrugada é que ele ia cuidar do cachorro que já estava doente e cuidava com todo cuidado, dando remédio, leite na boca e ali ele ficava tentando, preservando aquela existência A irmã que moravam na mesma casa, ficou penalizada pelo trabalho e o tempo que ele gastava ali com o cachorro, ela então resolveu ajudar matou o cachorro, quando a gente fala isso parece de uma crueldade enorme, mas se nós contextualizarmos (analisarmos) na época era assim que a veterinária tratava os cães velhos e doentes, mandava sacrificar. Era comum naquela época. Ela acha que aquele trabalho que Chico tinha com cão causava-lhe muito sofrimento. Ela ignorava na sua imaturidade espiritual que quem ama cuida e cuida com amor, a gente pode até se sacrificar, cansar se desgastar mas sofrer por isso não, nós sabemos o quanto é gostoso poder retribuir o amor que se tem de alguma forma.
Ela mata o cão e o Chico fica muito triste, raiva ele não sentiu o seu coração não tinha espaço para raiva, ele reconhecia as intenções da irmã, mas ficou muito magoado. Então pensamos, então Chico se magoava, sim a magoa existe é fato, somos humanos não há problema nenhum nos magoarmos. No livro missionário da Luz André Luiz escreveu que as aves de rapina podem sobrevoar as nossas cabeças ela não pode é fazer ninho. Em outras palavras é natural que nós nos magoemos, mas o que distingue nós outros de uma alma mais evangelizada é o tempo que essa mágoa persiste em nosso coração, porque as vezes ficamos magoados décadas, as vezes um minuto aí depende de cada um. Então Emmanuel se aproxima de Chico e diz o seguinte: Chico esta mágoa que você guarda no seu coração está atrapalhando o trabalho dos bons espíritos. Você precisa se livrar dessa mágoa, essa nuvem que está se formando em torno do seu coração está sendo prejudicial, essa nuvem se formou em função dessa questão que você alimenta com sua irmã sobre o cachorro morto. E essa questão deixa de ser privada no momento que está perturbando a sua atividade mediúnica, A frase mais preocupante de Emanuel para Chico é estamos encontrando imensa dificuldade em aproximar de você. E Chico diz que não consegue não sentir magoa e fala o que devo faze? Emanuel diz é preciso deixar de sentir, e Chico diz então o que é que eu faço, Emanuel dá a receita descubra alguma coisa que a sua irmã quer muito e a presenteie.
Ele diz uai eu que estou magoado e que tenho que dar o presente, eu que me magoo e devo presentear, Emanuel diz a receita não é minha é de Nosso Senhor Jesus Cristo, fazer o bem aos que nos perseguem, aos que nos caluniam, e aos que nos magoam.
Então Chico compra máquina de costura Singer e paga em 10 vezes, sua irmã costurava para fora. Quando ele entrega a máquina para irmã, a alegria que sai do coração dela era tão grande, que alegria sai direcionada como uma intensa luz que vai no peito de Chico direto dissipando aquela nuvem negra que poderia adoecer ainda mais o coração dele, então aquela luz cura a nuvem negra. Então esta é a receita, se nós não conseguirmos tirar a mágoa do nosso coração façamos algo grandioso para quem nos magoou, porque essa pessoa com gratidão vai tirar a magoa do nosso coração
Devemos eliminar na medida do possível magoa, colocando alegria na nossa vida, tentando encontrar o que nos faz bem nos faz sorrir e sermos felizes.
Chico veio com missão de nos fazer ver nele e em suas palavras o evangelho de Jesus Cristo, ele diz que as pessoas que se aproximam de mim quer ler o Evangelho de Jesus em minhas atitudes,
Olha a importância dos exemplos que Chico segui e nos deixou, maravilhosos.
Quando Jesus disse: . Neste mundo tereis aflições; mas tende bom ânimo! Eu venci o mundo”. João 16:33
Como praticar o perdão, é difícil de exercer este sentimento, ai eu pergunto nós já nos sentimos ofendido? Sim, e também já ofendemos alguém, em alguns momentos e principalmente em encontros familiares.. (Porque achamos mais defeitos nos outros, de que em nós, e ai critico, julgo, mas não faça isso comigo), então no trabalho, na rua, como é difícil não dizer algo ou ficar em silêncio nas conversas mais calorosas, uma palavra brusca, um gesto inapropriado, e tem várias situações em que ofendemos e somos ofendidos claro. Mas é meu dever ficar atento a essas situações. E o mundo hoje é muito direito e deveres são esquecidos e acabamos não cumprindo novamente nessa encarnação os deveres que disse que cumpriria quando solicitei minha reencarnação, não é. E buscar ter paciência, ser resignado ter consciência que ainda somos muito impacientes.
https://tvmundomaior.com.br/nosso-lar-a-agua-da-paciencia
Falando de paciência eu me lembrei da Água da paciência que é relatado no filme Nosso Lar e vou contar pra vocês :
Esse filme tem várias cenas que traz muitos ensinamentos para nós, e o da água da paciência me chamou atenção. Ela é dada aos espíritos impacientes recém chegados na colônia espiritual, É preciso ficar com a água na boca e a única regra é não engolir. Esse exercício trabalha a paciência e a reflexão do espírito. Sem pronunciar palavras, é possível trabalhar a audição. Você aprende a ouvir as orientações de forma clara sem alteração ou inúmeras indagações que posteriormente serão respondidas. (André está ali com muitas dores e reflexões, e seu vizinho engoliu a água que tinha na boca,(era um recém chegado) e começa a reclamar que não entendia nada, que sofreu muito mas muito mesmo, André se levanta da maca que estava e vai até ele e lhe dá um copo com água, e ele diz mas acabei de engolir, e André diz : Beba mais vc está precisando, e não pense duas vezes, e não engoli, fica assim umas cinco horas. Eu estou com sono preciso dormir. Ilísias chega nesse momento na cena e diz: talvez assim possa pensar na vida que teve na terra. Todo ceticismo(falta de crença) termina quando se acorda no mundo espiritual. Ele olha para André e diz: O amigo parece ter compreendido o sentido da água, a Água da Paciência, agora já sabe se tiver muitas reclamações, água.
Então a água da paciência pode ser aplicada em nossas vidas. Quando alguém estiver te irritando pega um copo de água e tome(mas não engula). Mantenha-se em silêncio para que suas palavras não sejam instrumentos de raiva e uma possível agressão. Provocando situações desagradáveis. Um bom conselho e deveríamos praticar sempre.
E sendo assim temos um Deus que nos ama infinitamente, nos deu dois ouvidos, uma boca, dois olhos, duas mãos, eu creio que o propósito era para que ouvíssemos mais, observássemos mais, nossas mãos seriam para ajudar, auxiliar meu próximo na sua dificuldade e falássemos menos, mas o menos seria não magoar e não ferir, sempre dizer coisas boas, não ofender, julgar ou maltratar qualquer pessoa que estiver comigo, usar nossa inteligência para o bem.
Então lá na oração do pai nosso está em Mateus cap. 6:9 a 13 onde Jesus nos ensina a orar, encontramos no Evangelho Seg Espiritismo cap. 28. 1 nas Preces Gerais, os espíritos recomendam colocar em primeiro plano, seja porque ela veio do próprio Jesus – e que nessa oração resume todos os deveres do homem para com Deus, para consigo mesmo e para com o próximo. No item 3:5 no mesmo capitulo está assim. Perdoai as nossas dividas como nós perdoamos aqueles que nos devem. Perdoai as nossas ofensas, como perdoamos aqueles que nos ofenderam.
Quando Jesus diz: Perdoai as nossas dividas como nós perdoamos aqueles que nos devem. Como está na parábola do Credor incompassivo, ele foi parar na prisão e entregue aos verdugos(carrasco), essa parábola está em Mateus 18: versículo 21 a 35
No livro Parábolas e Ensinos de Jesus Cairbar Schutel, na Parábola do Credor Compassivo nos deixa claro que o perdão é necessário não importando o que você c é e quem você é.
“Então Pedro, aproximando-se de Jesus lhe perguntou: Senhor, quantas vezes pecará meu irmão contra mim, que lhe hei de perdoar? Será até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes. “Por isso o Reino dos Céus é semelhante a um rei, que resolveu ajustar contas com os seus servos. E renda começado a ajustá-las, trouxeram um que lhe devia dez mil talentos. Não tendo, porém, o servo com que pagar, ordenou o seu Senhor que fossem vendidos ele, sua mulher, seus filhos e tudo quanto possuía, e que se pagasse a dívida. “O servo, pois, prostrando-se, o reverenciava dizendo: Tem paciência comigo, que te pagarei tudo! E o Senhor teve compaixão daquele servo, deixou-o ir e perdoou-lhe a dívida. Tendo saído, porém, aquele servo, encontrou um de seus companheiros, que lhe devia cem denários; e, segurando-o, o sufocava, dizendo-lhe: Paga o que me deves! E este, caindo-lhe aos pés, implorava: Tem paciência comigo, que te pagarei! Ele, porém, não o atendeu; mas foi-se embora e mandou conservá-lo preso, até que pagasse a dívida. “Vendo, pois, os seus companheiros o que se tinha passado, ficaram muitíssimo tristes, e foram contar ao Senhor tudo o que havia acontecido. Então, o Senhor chamando-o, disse-lhe: Servo malvado, eu te perdoei toda aquela dívida, porque me pediste; não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive de ti? E irou-se o seu Senhor e o entregou aos verdugos, até que pagasse tudo o que lhe devia. Então Jesus afirma terminando a parábola dizendo: Assim também meu Pai Celestial vos fará, se cada um de vós do íntimo do coração não perdoar a seu irmão.” – Mateus 18: 21 a 35 – Mas tanto um como o outro tem a Eternidade diante de si, o que não se pode fazer numa existência, far-se-á em duas, vinte, cinquenta, far-se-á na outra vida, em que o Espírito não está inativo. (porque o espirito não morre). Tudo isso está de acordo com a bondade de Deus, aliada à sua justiça. A lei do perdão é inflexível, reina no Céu tal como a prescreveu na Terra o Mestre Nazareno
Temos muita dificuldade de entendimento nas palavras deixada por Jesus, principalmente na questão do perdão, mas constantemente queremos obter o perdão não é, queremos que alguém nos perdoa…Mas o nosso perdão em certos casos ou situações é pela metade um exemplo; eu Perdoo tal pessoa mas não quero ver nunca mais essa pessoa….então não perdoou…
Um dia perguntaram a Gandhi se ele perdoou todas as ofensas de seus inimigos. Ele respondeu que não, pois ninguém nunca o ofendeu, por isso ele não devia perdoar ninguém.
No Livro dos Espíritos no título Progressão dos Espíritos na questão 115 Kardec pergunta: Entre os espíritos, alguns foram criados bons e outros maus? Resposta – Deus criou todos os espíritos simples e ignorantes, quer dizer, sem ciência. Deu a cada um a determinada missão com o fim de esclarece-los e faze-los alcançar, progressivamente, a perfeição para o conhecimento da verdade e para aproxima-lo dele … Alguns aceitam com submissão uma prova imposta ou não, quem aceita chega mais perto da sua evolução e entendendo o porquê de muito sofrimento, dores, mas se tratarmos os outros com humildade, caridade, amor e justiça vamos nos aproximamos de Deus. É isso que Ele deseja.
Então, se contra vós pecou vosso irmão, ide fazer–lhe sentir a falta em particular, a sós com ele; se vos atender, tereis ganho o vosso irmão. Quando Jesus disse: “Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes.”
Vou contar uma história de Chico- ele tinha uma amiga muito querida certo dia, ele diz assim o fulana: venha quero lhe contar um causo porque ele queria ouvir a sua risada, e continuou olha porque as pessoas chegam perto de mim chorando não sei porque. Então ele conta esse causo – chega uma mulher perto de mim e diz Chico vou me separar do meu marido, o evangelho de Jesus nos manda perdoar setenta vezes sete vezes isso dá 490 vezes. Eu estou CASADA com ele a vinte anos e pelo menos uma vez por semana eu tive que perdoá-lo por alguma coisa que ele fez. Multiplicando eu fiz as contas e isso dá 960 vezes que eu já o perdoei, muito mais do que as 490 vezes que o evangelho manda perdoar. Então eu já cumpri mais que o meu dever cristão e vou me separar. E Chico ouvindo o caso diz meu Deus, Emmanuel me socorre o que que eu falo, porque no atendimento fraterno nos nunca podemos mostrar o caminho que alguém vai seguir ou deva seguir, nós não podemos interferir dizendo que a pessoa se separa ou não. Chico pede a ela que pense no perdão. Chico diz: olha Emmanuel está aqui dizendo que a senhora não está com perdão sobrando porque Jesus mandou perdoar 70×7 cada erro, e a senhora perdoou só uma vez cada erro, então a senhora está devendo muito perdão ainda. (eu fiquei imaginando a expressão dela quando Chico falou assim)E assim sendo sabemos que as 70×7 que devemos perdoar é que devemos perdoar infinitamente. Essa senhora estava guardando é muita magoa e tristeza no coração e ainda achou que quitou a dívida com o marido.( Só que ainda não)
No E.S.E – 10. 5- e também em Mateus 5:25 e 26 – Reconciliai-vos o mais depressa possível com o vosso adversário, enquanto estais com ele a caminho, para que ele não vos entregue ao juiz, o juiz não vos entregue ao ministro da justiça e não sejais metido em prisão.( uma pessoa comete um assassinato, vai ser preso e julgado e vai cumprir a pena , um exemplo) – Digo-vos, em verdade, que daí não saireis, enquanto não houverdes pago o último ceitil.
Não podemos esquecer que o perdão deve ser de coração sem guardar ressentimento, no Livro O consolador na questão 345 diz que toda defesa da criatura está em Deus. Posso pedir perdão e a pessoa não aceita, mas vc foi sincero e se arrependeu, então vc demonstrou a pessoa que seu pedido é de coração.
Na ORAÇÃO DO AMOR OU ORAÇÃO DA PAZ DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS,
Senhor fazei de mim instrumento de vossa paz./Onde houver ódio, que eu leve o amor; Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;/Onde houver discórdia, que eu leve a união;/Onde houver dúvida, que eu leve a fé;/Onde houver erro, que eu leve a verdade;/Onde houver desespero, que eu leve a esperança;/Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;/Onde houver trevas, que eu leve a luz./Ó Mestre, Fazei que eu procure mais consolar, que ser consolado; Compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado. Pois, é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se vive para a vida eterna. No mundo espiritual é que viveremos a verdade
Então a cada uma das nossas infrações às tuas leis, Senhor, é uma ofensa que te fazemos e uma dívida que contraímos e que cedo ou tarde teremos de saldar. No livro Evolução para o Terceiro Milênio de Carlos Rizinni na parte II Cap 4 princípios doutrinários, 8 – 2 pag 69 – Está assim o que pensamos e que fazemos tem influência sobre os outros. A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória; o próprio agente deve reabsorver os efeitos do mal e alegrar-se com os do bem praticado. É assim que o espírito goza de livre-arbítrio por ocasião da emissão de pensamentos e atos, no presente.
Solicitamos o perdão pela tua infinita misericórdia, sob a promessa, que te fazemos, de empregarmos os maiores esforços para não contrair outras. (Na oração do Pai nosso quando fazemos, pedimos uma defesa, para que Deus nos ampare, nos perdoe e nos sustente em nossas fraquezas)
Continuando cap 28….Tu nos ensinaste por lei expressa a caridade; mas, a caridade não consiste apenas em assistirmos os nossos semelhantes em suas necessidades; também consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. Com que direito reclamaríamos a tua indulgência( solicitação perdão), se nós mesmos faltamos com ela em relação aqueles dos quais temos do que nos queixar?
Concede-nos, ó meu Deus, forças para apagar de nossa alma todo ressentimento, todo ódio e todo rancor. Faze que a morte não nos surpreenda guardando nós no coração desejos de vingança. Se te aprouver tirar-nos hoje mesmo deste mundo, faze que possamos apresentar, diante de ti, puros de toda animosidade, a exemplo do Cristo, cujos últimos pensamentos foram em prol dos seus algozes.
Constituem parte das nossas provas terrenas as perseguições que os maus nos infligem (nos tacam). Devemos, então, recebê-las sem nos queixarmos, como todas as outras provas, e não maldizer dos que, por suas maldades, nos rasgam o caminho da felicidade eterna, visto que nos disseste, por intermédio de Jesus: “Bem-aventurados os que sofrem pela justiça!” Bendigamos, portanto, a mão que nos fere e humilha, uma vez que as mortificações do corpo nos fortificam a alma e que seremos elevados por efeito da nossa humildade. Bendito seja teu nome, Senhor, por nos teres ensinado que nossa sorte não está irrevogavelmente fixada depois da morte;(reencarnado) que encontraremos, em outras existências, os meios de resgatar e de reparar nossas culpas passadas, de cumprir em nova vida o que não podemos fazer nesta, para nosso progresso. (moral e espiritual)
Quando diz no texto citado que a exemplo do Cristo, cujos últimos pensamentos foram em prol dos seus algozes, que ali no momento em que chega a morte do corpo físico, na sua crucificação que pede a Deus que nos perdoe, Sabemos que devemos primeiramente nos perdoar, tirar todo o sentimento de vingança, ódio, rancor, mágoa, tristeza, apego, inveja e principalmente orgulho e vaidade, se conseguirmos entender que nos perdoando ficará mais fácil, perdoar qualquer ofensa ou contrariedades que nos colocamos ou somos colocados.
Em Efésios 4:32 Antes sede uns para com os outros benignos(benevolentes), misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.
Jesus quanto estava sendo maltratado e pregado na cruz acusou alguém, não ele rogou e pediu ao Pai isso está em Lucas 23:34 dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.
Jesus sabia que os seus não o defenderia, sabia da nossa condição moral e espiritual, mesmo assim foi crucificado e morreu por nós. Seus exemplos nos guia para que possamos mesmo tendo dificuldades na nossa caminha perdoar e ser perdoado. Mudando uma atitude ruim, pensamento maldoso, palavras de injuria para com próximo.
No E. S. E. 10. 2, 3, 5 e 6 – Se perdoardes aos homens as faltas que cometerem contra vós, também vosso Pai celestial vos perdoará os pecados; – mas, se não perdoardes aos homens quando vos tenham ofendido vosso Pai celestial também não vos perdoará os pecados. (S. MATEUS, 6:14 e 15.)
Cap. 28 item 3 -VII – Praza a vóz, Senhor, que os nossos desejos se cumpram! Mas nos inclinamos diante da vossa sabedoria infinita. Sobre todas as coisas que não é dado compreender,(mais estamos hoje procurando esse caminho para compreensão, dentro de uma casa espirita) que seja feito segundo a vossa santa vontade, e não segundo a nossa, porque não quereis senão o nosso bem, e sabeis melhor do que nós o que nos é útil.
No E.S.E 10: 5- e também em Mateus 5:25 e 26 – Reconciliai-vos o mais depressa possível com o vosso adversário, enquanto estais com ele a caminho, para que ele não vos entregue ao juiz, o juiz não vos entregue ao ministro da justiça e não sejais metido em prisão.( uma pessoa comete um assassinato, vai ser preso e julgado e vai cumprir a pena , um exemplo) – Digo-vos, em verdade, que daí não saireis, enquanto não houverdes pago o último ceitil.
Não podemos esquecer que o perdão deve ser de coração sem guardar ressentimento, no Livro O consolador na questão 345 diz que toda defesa da criatura está em Deus. Posso pedir perdão e a pessoa não aceita, mas vc foi sincero e se arrependeu, então vc demonstrou a pessoa que seu pedido é de coração.
E.S.E – 10: 6 -Há, na prática do perdão, como, em geral, na do bem, não há somente um efeito moral: há também um efeito material. A morte, como sabemos, não nos livra dos nossos inimigos; os Espíritos vingativos perseguem, muitas vezes, com seu ódio, no além-túmulo, aqueles contra os quais guardam rancor; donde decorre a falsidade do provérbio que diz: “Morto o animal, morto o veneno”, quando aplicado ao homem. (esse proverbio seria enganoso) O Espírito mau espera que o outro, a quem ele quer mal, esteja preso ao seu corpo e, assim, menos livre, para mais facilmente o atormentar, ferir nos seus interesses, ou nas suas mais caras afeições. Nesse fato reside a causa da maioria dos casos de obsessão, sobretudo dos que apresentam certa gravidade, quais os de subjugação e possessão. O obsidiado e o possesso são, pois, quase sempre vítimas de uma vingança, cujo motivo se encontra em existência anterior, e à qual o que a sofre deu lugar pelo seu proceder. Deus o permite, para os punir do mal que a seu turno praticaram, ou, se tal não ocorreu, por haverem faltado com a indulgência e a caridade, não perdoando. Importa, conseguintemente, do ponto de vista da tranquilidade futura, que cada um repare, quanto antes, os agravos que haja causado ao seu próximo, que perdoe aos seus inimigos, a fim de que, antes que a morte lhe chegue, esteja apagado qualquer motivo de dissensão(desavença, conflito) , toda causa fundada de ulterior(posterior) animosidade. Por essa forma, de um inimigo encarniçado neste mundo se pode fazer um amigo no outro; pelo menos, o que assim procede põe de seu lado o bom direito e Deus não consente que aquele que perdoou sofra qualquer vingança. Quando Jesus recomenda que nos reconciliemos o mais cedo possível com o nosso adversário, não é somente objetivando apaziguar as discórdias no curso da nossa atual existência; é, principalmente, para que elas se não perpetuem nas existências futuras. Não saireis de lá, da prisão, enquanto não houverdes pago até o último centavo, isto é, enquanto não houverdes satisfeito completamente a justiça de Deus.
8 – Quando diz: “Ide reconciliar-vos com o vosso irmão, antes de depordes a vossa oferenda no altar”, Jesus ensina que o sacrifício mais agradável ao Senhor é o que o homem faça do seu próprio ressentimento; que, antes de se apresentar para ser por ele perdoado, precisa o homem haver perdoado e reparado o agravo que tenha feito a algum de seus irmãos….Eis aí o que ensina Jesus por estas palavras: “Deixai a vossa oferenda junto do altar e ide primeiro reconciliar- -vos com o vosso irmão, se quiserdes ser agradável ao Senhor.”
No livro O Consolador psicografado por Chico questão 272 está assim Qual a significação da lei de talião “olho por olho, dente por dente”, em face da necessidade da redenção de todos os espíritos pelas reencarnações sucessivas? Resposta por Emanuel – A lei de talião prevalece para todos os espíritos que não edificaram ainda o santuário do amor nos corações, e que representam a quase totalidade dos seres humanos. Presos, ainda, aos milênios do pretérito, não cogitaram de aceitar e aplicar o Evangelho a si próprios, permanecendo encarcerados em círculos viciosos de dolorosas reencarnações expiatórias e purificadoras. Moisés proclamou a Lei antiga; muitos séculos antes do Senhor. Como já dito, o profeta hebraico apresentava a Revelação com a face divina da Justiça; mas, com Jesus, o homem do mundo recebeu o código perfeito do Amor. Se Moisés ensinava o “olho por olho, dente por dente”, Jesus-Cristo esclarecia que o “amor cobre a multidão dos pecados”. Daí a verdade de que as criaturas humanas se redimirão pelo amor e se elevarão a Deus por ele, anulando com o bem; todas as forças que lhes possam encarcerar o coração nos sofrimentos do mundo.
Paulo diz em Romanos 7 18 e 19 e 21 – Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum: e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. ..Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço..21quando quero fazer o bem, o mal está comigo.
Viemos de um passado inferior, onde adquirimos reflexos condicionados em abusos e lutas, a defesa era a preocupação maior assim hoje consciente ou inconsciente repetimos os mesmos atos por centenas de existências que ocorreram. Realizamos alguns progressos, mas trazemos ainda os costumes, os hábitos negativos e reagimos.
Como disse Paulo ”Porque não faço o bem que quero, mas sim o mal que não quero, porque o mal ainda habita em mim”. Observamos que em ambiente hostil onde o magnetismo inferior repercute na memória espiritual, sentimos que toda evolução que fizemos ainda é muito pouco, os sentimentos primitivos ainda tem força em nós, essa é uma das razões que muitos desistem da trajetória de evolução da humanidade, então é bom prosseguir no esforço de melhora. Ainda estamos com um pé no instintivo infelizmente, mas Jesus nos dá o caminho a que devemos mudar, e no nosso intimo sabemos qual é o caminho.
Quando Jesus Cura um paralítico isso está em João 5:5,6, 8 – E estava ali um homem que havia trinta e oito anos, se achava enfermo. E Jesus, vendo este deitado, e sabendo que estava neste estado havia muito tempo, disse-lhe: Queres ficar são? Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma a tua cama, e anda. Logo o homem ficou são, Depois Jesus encontrou-o no templo e disse-lhe: Eis que já estás são não pequeis mais, para que te não suceda alguma coisa pior.(Jesus sendo espirito superior quando chegava perto de um irmão em sofrimento sabia da causa do sofrimento, por isso dizia não pequeis para que não te suceda coisa pior, ele está alertando, e quantos que ele alertou e não ouviu o aviso não é)
Marcos 11: 25 e 26 diz: E, quando estiverdes orando, perdoai, se tentes alguma coisa contra alguém para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas; – Mas, se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está nos céus, vos não perdoara as vossas ofensas.
Então aquele que não perdoa, aceitou a ofensa, (pode ser por orgulho ferido, vaidade) sente-se injustiçado isso ocorre sempre discussão em família, no trabalho, na rua, .há casos que nos colocamos de vítima, o coitado de mim …outras vez aquilo mexeu com intimidade dai pensamos, quem ele(ela) pensa que é para falar assim comigo ali já ficou uma magoa um ressentimento e isso só vai aumentando, esquecemos que somos espíritos imperfeitos, que temos um pé no primitivo e outro tentando, buscando uma evolução nos dias de hoje, neste planeta de expiação e prova, estamos juntos para nos ajustarmos e melhorarmos moral e espiritualmente a todos os instante e todos os dias.
Quem não perdoa se torna prisioneiro da ofensa, das lembranças, sentindo amargura e só aumentando o ressentimento.
Paulo não disse? Quando quero fazer o bem, o mal está comigo. . A luta tem que ser diária. “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.” Mateus 26.41
Quando Jesus Cristo crucificado, açoitado, apedrejado, sofrendo todo tipo de injuria – um estudo do Santo Sudário faz revelações sobre o corpo de Jesus diz que a morte foi atroz e caso único, recebeu 150 impactos, que provocaram 250 feridas distribuída por todo corpo, e mesmo assim ele pede a Deus antes de sua morte que nos perdoe, encontramos esse pedido de Jesus em Lucas 23: 34 Pai perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem..46 E clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isso, expirou..47 E o centurião, vendo o que tinha acontecido, deu glória à Deus, dizendo: Na verdade, este homem era justo. Pode ser que neste momento o centurião inspirado tenha sentido a injustiça. Mas ele apenas fez seu trabalho que ordenaram…Ele poderia ter indo contra a ordem mas naquela época todos tinham medo da justiça dos homens de Roma..
Jesus quanto estava sendo maltratado e pregado na cruz acusou alguém, não ele rogou e pediu ao Pai (Lucas 23:34 E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.)
Jesus sabia que os seus não o defenderia, sabia da nossa condição moral e espiritual, mesmo assim foi crucificado e morreu por nós. Seus exemplos nos guia para que possamos mesmo tendo dificuldades na nossa caminha perdoar e ser perdoado. Mudando uma atitude ruim, pensamento maldoso, palavras de injuria para com próximo. Sendo mais humilde.
Sabemos que devemos primeiramente nos perdoar, tirando de nós, todo sentimento de magoa, vingança, ódio, rancor, tristeza, apego, inveja, e principalmente orgulho e vaidade. Pois se consigo entender que me perdoando ficará mais fácil eu perdoar qualquer ofensa ou contrariedades.
No livro Palavras de Vida Eterna – de Emmanuel psicografado por Chico Xavier – CAP 61 – Perdão – Remédio Santo diz:
O perdão é, pois, remédio santo para a euforia da mente na luta cotidiana.
Tanto quanto não deves conservar detritos e infecções no vaso orgânico, não mantenhas aversão e rancor na própria alma. Perdoa a quantos te aborreçam, perdoa a quantos te firam.
Perdoa agora, hoje e amanhã, incondicionalmente.
Recorda que todas as criaturas trazem consigo as imperfeições e fraquezas que lhes são peculiares, tanto quanto, ainda desajustados, trazemos também as nossas.
E por isso que Jesus, o Emissário Divino, crucificado pela perseguição gratuita, rogou a Deus, ante os próprios algozes : – “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem…”
Livro Alma e Luz de Emmanuel psicografado por Chico Xavier CAP 18 – Tolerância Divina
Num momento, qual o do Calvário, em que a dor se lhe impunha ao Espírito Divino, Jesus roga o perdão de Deus para as criaturas, mas não esquece de assinalar o porquê de Sua solicitação. Seu motivo profundo era o da ignorância em que os homens se mergulhavam. O Mestre compreendia que não se deve invocar a tolerância de Deus sem razão justa, como nunca se abusa de um Pai abnegado e carinhoso. Tornava-se preciso explicar que o drama do Gólgota era forma de animalidade de quantos o rodeavam. E a expressão do Cristo foi guardada no Evangelho, a fim de que todos os aprendizes venham a compreender que tolerância e perdão de Deus não são forças que se reclamam a esmo.
Livro Momentos de Paz de Chico Xavier ditado por Emmanuel – Titulo – Não sabem
Alguém te feriu? Desculpa e esquece.
Aparece quem te insulta? Perdoa e silencia.
Sofres perseguição? Cala-te e trabalha.
Ofensas e agressões? Olvida(esquece) e serve.
Não passes recibo às afrontas. Prossegue fazendo o bem.
Quantos se entregam ao mal não sabem o que fazem; esta afirmativa equivale a dizer que desconhecem quanto isso lhes custará. (talvez em reencarnações futuras de sofrimento e dor não é mesmo!),
oconsolador.com.br está assim:
Se Jesus vem e nos diz que teremos como inimigos os da própria família, e que devemos perdoar nossos inimigos indefinidamente, que dúvidas teremos quanto ao perdão, e diz ainda que devemos amar o próximo como a nós mesmo. A momentos que esquecemos esses ensinamentos.
O conceito de felicidade é ainda alicerçado nos objetivos imediatos da vida sensorial. A criatura humana não é somente o conjunto das células que constituem o organismo físico. Na transcendência do ser, a felicidade é o estado de plenitude, em que os valores éticos têm preferência às sensações imediatas.
A Humanidade, ainda não conseguiu olhar para dentro de si e percorrer o caminho do autoconhecimento, libertando-se da ansiedade. Jesus, o Homem Incomparável, derramou as suas luzes sobre a sociedade humana, informando que a solução para todos e quaisquer problemas é o amor.
Amar é a solução, e o sentido da vida é abandonar o instinto e adotar o amor. Mais do que nunca é necessário que o homem se volte para dentro de si mesmo e descubra o sentido para a sua vida. As criaturas humanas estão na Terra para se amarem, amarem-se umas as outras, e a Deus. Quando desenvolver o auto amor, o homem encontrará o sentido para a vida, encontrando, também, a beleza. Através do amor o indivíduo se realiza, e o perdão, então, o libertará, A falta do perdão me torno um prisioneiro.
Na Revista Semanal de divulgação espirita – O consolador – Ano 6- no. 294 – 13/01/2013
Tem uma matéria publicada em 13/01/2013 intitulada – Culpa, perdão e autoperdão, diz assim
A excelência do sentimento do perdão saiu das hostes da religião e adentrou nos conceitos terapêuticos da psicologia e da medicina. Ninguém mais tem dúvidas de que a sanidade mental e o equilíbrio emocional têm raízes profundas no indivíduo que consegue exercer e receber o perdão.
Desta forma, somos chamados diariamente a praticar o perdão no lar, no trabalho, no convívio social, nas pequenas coisas do cotidiano para que, quando necessário, possamos utilizá-lo nas grandes mágoas. É como o treinamento de um atleta de alta performance: muito exercício para atingir as grandes vitórias.
No livro Pronto Socorro de Emmanuel psicografado por Chico capitulo 10 Culpa e libertação diz assim : O remorso é um lampejo de Deus sobre o complexo de culpa que se expressa por enfermidade da consciência. O sofrimento é a terapia de Deus destinada a erradicá-la.(Deus quer que eliminemos qualquer sentimento de culpa que nos faz sofrer )
Como afirmou Pierre Dac, líder francês da resistência nazista da Segunda Grande Guerra Mundial, o futuro é o passado em preparação
Vou contar uma das histórias que realmente ocorreu e foi colocado no filme “As Mães de Chico” – esse filme passou cinema em 2011. O filme é baseado em histórias reais, mas os nomes são inventados certo, aqui é sobre Theo a mãe Elisa e o marido tentam superar a sua perda do filhinho 3 anos.
A Elisa nome fictício na realidade o nome dessa mãe é Celia Diniz, professora em Pedro Leopoldo MG, ela vem de uma família espirita e seus pai eram amigos de Chico, ele conhecida toda família. Esse fato ocorre no ano de 1983, ela sai para trabalhar e deixa o pequeno Theo(nome dele real era Rangel- Theo apelido) com babá, ele tinha um triciclo mas tinha quebrado pneu estava furado, então a babá pega uma bicicleta grande com garupa e vai passear na rua com menino. Em certo momento do passeio a babá para a bicicleta e ele desce para comprar algo num bar e quando ele volta pula na garupa da bicicleta e passa direto e cai, a bicicleta estava parada e ele cai e bate cabeça, e da dois pontinhos na nuca isso era uma sexta-feira de manhã sem consequência nenhuma aparente, na segunda feira ele tem a primeira convulsão as 7h e antes das 10 h ele morre, então essa baba de 16 anos falava comigo; eu matei seu filho você me perdoa, não vc não matou meu filho, depois ela voltava e dizia; eu matei seu filho me perdoa. Eu tentava explicar para ela ; olha vc é responsável pela queda não pela morte, ele poderia não ter morrido de uma quedinha tão boba, mas ela não entendia, eu disse um dia para ela; olha meu filho não morreu porque caiu da bicicleta, meu filho caiu da bicicleta porque estava na hora dele morrer. Essas particularidades das leis divinas são particularidades que nós estudamos durante a 20 anos, 30 anos como eu queria que aquela menina compreendesse um conceito tão profundo de justiça divina ali naquele momento, ela tinha dificuldade com isso e eu também, como pude perceber pelo dialogo que Chico mantem no filme e ficou muito igual, eu chego perto do chico e ele diz; você perdoou a babá não é minha filha, perdoei Chico eu falo perdoei olhando nos olhos dele para ele percebesse que eu não via que era uma questão de perdão, eu não queria ter que explicar. Então Chico diz vc acha que fez muito por te-la perdoado, vc tinha que ter agradecido que foi dos braços dela que ele caiu e não dos seus, porque nem vc e nem seu marido suportariam o remorso. E ai eu aprendo o outro lado do perdão. Quantas vezes nas nossas vidas encontramos pessoas que nos tiram algo ou pessoas da nossas vidas e nos achamos maravilhosos por que perdoamos, quando na verdade essas pessoas estão em nossas vidas funcionando como um instrumento cego na lei de Deus, fazendo as coisas acontecerem de uma forma menos dolorosa possível para nós. Achamos que estamos fazendo muito por perdoar quando na verdade esses instrumentos cegos da lei estão ali por sua vez resgatando alguma coisa de um passado equivocado e que vão realmente ter que prestar contas daquele escândalo que veio ao mundo, mas que estão nos livrando. Chico explica que meu filhinho era um espírito que tinha se comprometido pela inteligência e ao usar mau a inteligência ele compromete (ela diz estraga) estragando o cérebro perispiritual, ao desencarnar ele fica com cabeça doendo muito no mundo espiritual, então ele precisava de um corpo para deixar o estrago que estava na alma esse é o motivo pelos qual nos adoecemos, tirar o problema da alma e ir para o corpo, depois a gente deixa aquele corpo e vai embora com alma purificada, esse é o motivos das doenças, e a libertação que muitas vezes decorre dai. Então o chico conta que essa dor que meu filho sentia deixaria no corpo e este estrago se expressaria como um aneurisma que romperia com queda ou sem queda. (Causa e efeito fica claro nesse caso)
Outro relato que ela menciona que quero contar para vcs é que os detalhes contados por Chico para ela a deixou impressionada. É que o pai que desencarnou ficava junto dos meus filhos na sala casa, e seus filhos (ela tinha 3filhos na época) brincavam de cambalhota, e o pai dela que foi ali mandado pela providência divina para segurar a cabeça do Theo para que ele não batesse a cabeça a no chão e ele morresse antes da hora. Então ela foi estudar a fundo os fundamentos do espiritismo e levar para cada coração enlutado que ninguém morre antes da hora, quando essa morte é causada por terceiros, vc pode se matar num momento ou paulatinamente durantes vários meses, ou anos, vc pode diminuir o tempo que deve ficar aqui na terra, mas o outro não corta a sua vida sem que esteja na hora de vc partir. Então podemos perdoar os instrumentos cegos da lei como aquela bala perdida, aquele motorista embriagado, aquele médico inescrupuloso que não observou direito o diagnóstico todos eles são instrumentos da lei, ninguém parte antes da hora nem o ladrão que mata alguém na esquina, nada é por acaso.
No programa Fátima Bernardes Encontro 2013, Célia é entrevistada e Fatima diz assim: Estamos aqui hoje com Celia Diniz que foi criada dentro da doutrina espírita e passou por uma grande prova com a perda de 2 filhos dos 3 que ela teve, e gostaria de saber como uma mãe espírita recebe uma notícia dessas, seria um carma? (Tem pessoas que acha que tudo é carma e não é bem assim)
Celia responde: Nenhum desespero nenhuma revolta muita dor, muita saudade, muita angustia, sabe quando vc compreende um Deus, compreende a divindade, mesmo que vc não compreenda os motivos mas há um motivo para que aquilo aconteça não importa o nome que compromisso é esse. Porque meus filhos voltaram tão cedo pra casa, nós somos seres espirituais passando agora momentaneamente por corpos físicos, então morrer é voltar pra casa, meus filhos voltaram antes de mim o Rangel com 3 anos e Mariana com 27. Ela continua e diz : A morte não é um castigo a morte é uma simples uma passagem, quando a gente acha que a morte do filho da gente é um castigo a gente não consegue compreender, e a doutrina espírita nos mostra nos ensina sobre as leis divinas que regem as nossas vidas, então a gente tem uma compreensão uma outra maneira de ver a morte. Ela finaliza.
Chico veio com missão de nos fazer ver nele e em suas palavras o evangelho de Jesus Cristo, ele diz que as pessoas que se aproximam de mim quer ler o evangelho em minhas atitudes,
Podemos dizer que hoje conhecendo a doutrina espírita e devemos segui-la com estudo sistemático, com boa vontade, bom animo, sabendo que teremos desavenças, e pensamentos diferentes uns dos outros em todos os seguimentos, se nos enganarmos quanto a verdade que essa doutrina nos ensina então teremos que procurar em outro lugar, qual seguimento religioso se devo seguir que me sinto confortável.
No Consolador questão 217 Pergunta é Qual o modo mais fácil de levar a efeito a vigilância pessoal, para evitar a queda em tentações?(um parente, marido ou filho difícil, chefe amargo, e muitos outras situações ) -A maneira mais simples é o de cada um estabelecer um tribunal de autocrítica, em consciência própria, procedendo para com outrem, na mesma conduta de retidão que deseja da ação alheia para consigo próprio.
Então quando Kardec inicia no capítulo 10 no Evangelho Segundo Espiritismo Bem aventurados aqueles que são misericordiosos, e diz assim item 4: A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacífico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. O ódio e o rancor denotam alma sem elevação, nem grandeza. O esquecimento das ofensas é próprio da alma elevada, que paira acima dos golpes que lhe possam desferir. Uma é sempre ansiosa, de sombria suscetibilidade e cheia de fel; a outra é calma, toda mansidão e caridade.
Ai daquele que diz: nunca perdoarei. Esse, se não for condenado pelos homens, sê-lo-á por Deus. Com que direito reclamaria ele o perdão de suas próprias faltas, se não perdoa as dos outros? Jesus nos ensina que a misericórdia não deve ter limites, quando diz que cada um perdoe ao seu irmão, não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes.
Há, porém, duas maneiras bem diferentes de perdoar: uma, grande, nobre, verdadeiramente generosa, sem pensamento oculto, que evita, com delicadeza, ferir o amor-próprio e a suscetibilidade do adversário, ainda quando este último nenhuma justificativa possa ter; a segunda é a em que o ofendido, ou aquele que tal se julga, impõe ao outro condições humilhantes e lhe faz sentir o peso de um perdão que irrita, em vez de acalmar; se estende a mão ao ofensor, não o faz com benevolência, mas com ostentação, a fim de poder dizer a toda gente: vede como sou generoso! Nessas circunstâncias, é impossível uma reconciliação sincera de parte a parte. Não, não há aí generosidade; há apenas uma forma de satisfazer ao orgulho. Em toda contenda, aquele que se mostra mais conciliador, que demonstra mais desinteresse caridade e verdadeira grandeza da alma granjeará sempre a simpatia das pessoas imparciais.
Tem uma história duas histórias muito comovente com título Um perdão Radical – de Divaldo Franco que vou contar para vocês –e a outra Enfermeira que perdoou o inimigo
Elas são comoventes porque o perdão e o amor incondicional libertaram aqueles personagens que possuindo fé e desejo de alcançar a felicidade, passaram a se amar, amando próximo, mesmo sendo este um inimigo, colocando em prática a lição de Jesus, o Mensageiro de Deus.
Ele diz que todas guerras são perversas, e todas pessoas que entra em litígios liberta os instintos agressivos e selvagens, a guerra ocorrida entre 1914 a 1918, foi considerada até aquele momento a guerra mais cruel que a humanidade já vivenciou. Entre a Armênia e a Turquia, por uma questão de intolerância racial uma guerra de etnias, a crueldade dos Turcos otomanos foi tão perversa que dizimou cerca de um milhão e quinhentos mil seres humanos.
Então uma jovem de quinze anos, viu a família ser cruelmente destruída pelo exército turco, seus pais foram mortos de súbito, impiedosamente sua irmã menor 12 anos foi jogada aos soldados que a violentaram até a morte, e ela foi feita escrava sexual do comandante da tropa. Esse comandante era um psicopata sexual porque havia outras jovens escravas armênia a seus serviços (imagino o que ocorreu com essas jovens, meu Deus). Ela ficou ali na mais terrível servidão por ser uma crueldade inominável não mata o corpo mata a alma, mata a vida quem sofre esse tipo de crueldade guarda esse momento cruel e vê no ser humano o representante daquela agressão animal violento que a destruiu. Durante 2 anos ela fica refém desse homem, mas consegue fugir. Após fugir das atrocidades que lhe foram impostas, diplomou-se como enfermeira, pois declarava que havia nascido para amar e salvar vidas, e também se tornou cristã.
Assim, por volta do ano de 1927, deparou-se outra vez com o seu algoz implacável, tendo oportunidade de salvar-lhe a vida, apesar de o ter reconhecido desde o primeiro momento no hospital em que trabalhava, na capital da Turquia. O algoz, então comandante daquela força exterminadora, estava prestes a morrer, suas carnes estavam pútridas, era um farrapo humano. O enfermo foi colocado sob os cuidados da jovem enfermeira para que o assistisse na morte. Ela, porém, dedicadamente tratou-o, por cerca de seis meses, restituindo-lhe a saúde. Por ocasião de sua alta hospitalar, e porque era um oficial de destaque, foi agradecer ao diretor do hospital. Esse lhe disse que o mérito era da enfermeira que dele havia cuidado diuturnamente, internando-se com ele, a fim de prestar-lhe um excelente serviço. Ao dirigir-se a enfermeira, o oficial notou que ela tinha um sotaque que lhe lembrava o povo armênio, onde estivera durante a guerra. Ela confirmou sua origem, declarando que o conhecia, e que ele a havia escravizado sexualmente, após dizimar sua família. O oficial, tomado de inusitada surpresa, perguntou-lhe por que não o deixara morrer. Ela, então, redarguiu-lhe que tinha aprendido a perdoar, que Jesus é o seu Mestre, que aprendeu a amar até mesmo os inimigos, e que sua profissão é dedicada a salvar vidas, jamais extingui-las.
Será que nós perdoaríamos esse senhor, eu não conseguiria, a questão do perdão é magma porque ela está vinculada a lei do amor, Divaldo diz perdoar é desculpar o crime do outro que não deve merecer correção, achamos que perdoar é retirar a ofensa da nossa mente. Sob o ponto de vista evangélico o esquecimento faz parte do perdão, mas não necessariamente no mesmo momento, porque o perdão é um sentimento e o esquecimento é um fenômeno fisiológico da memória, a memória grava esse registro por mais que queremos esquecer e não conseguimos. O perdão é não devolver a ofensa no grau que ela nos foi dirigida. (Foi o que fez a enfermeira ao comandante, ela não devolveu o sofrimento que ele a fez passar, eu creio que ela teve a ajuda dos espíritos superiores para que também ela não se prejudique quitando assim debito do passado anterior a essa época – Podemos dizer por ela enfermeira, porque seus pais? porque sua irmã sofreram tanto?, É a justiça divina sendo cumprida, e que eles fizeram em outras encarnações? Não sabemos, por isso então o perdão é necessário).
No Livro O consolador de Emmanuel psicografado por Chico Xavier na questão 344 diz assim pergunta O amor ao próximo deve ser levado até mesmo a sujeição, às ousadias e brutalidades das criaturas menos educadas na lição evangélica, sendo que o ofendido deve tolerá-las humildemente, sem o direito de esclarecê-las, relativamente aos seus erros? Resposta, O amor ao próximo inclui o esclarecimento fraterno, a todo tempo em que se faça útil e necessário. A sujeição passiva ao atrevimento ou à grosseria pode dilatar os processos da força e da agressividade: mas ao receber as suas manifestações, saiba o crente pulverizá-las com o máximo de serenidade e bom sendo, a fim de que sejam exterminadas em sua fonte de origem, sem possibilidades de renovação. Esclarecer é também amar.
Na questão 345 do O consolador diz O preceito evangélico – se alguém te bater numa face, apresenta-lhe a outra – deve ser observado pelo cristão, mesmo quando seja vítima de agressão corporal não provocada? Resposta : o homem terrestre, com as suas taras seculares tem inventado numerosos recursos humanos para justificar a chamada legitima defesa, mas a realidade é que toda a defesa da criatura está em Deus…. Acreditando, contudo, no fracasso de todas as tentativas pacíficas, o cristão sincero, na sua feição individual, nunca deverá cair ao nível do agressor, sabendo estabelecer, em todas as circunstâncias, a diferença entre os seus valores morais e os instintos animalizados da violência física.
Segunda História de Ilse
É o drama de uma polonesa, radicada nos Estados Unidos da América após o término da II Guerra Mundial. Ilse era uma jovem cristã. No ano de 1942, enquanto fazia compras na praça central de Varsóvia e que leva o nome de seus avô, foi equivocadamente identificada como judia e levada como prisioneira para terrível campo de concentração na própria Polônia e depois para outros, como o Bergen-Belsen, na Alemanha. Seus protestos e apresentação de documentos comprovando não ser judia não demoveram (não se abalaram) os inflexíveis soldados das Tropas SS que ali estavam para aprisionar todos os que fossem judeus. Chegando ao campo de concentração, foi empurrada para a fila de triagem de onde seria enviada, ou para a câmara de gás, ou para o barracão de prisioneiros.
À sua frente estava uma mulher frágil acompanhada de duas filhas muito pequenas. Antevendo seu destino, a morte pelo gás, tentou a enfraquecida mãe deixar com Ilse ambas as meninas para que pudessem escapar da morte terrível pela asfixia. Temendo ser envolvida naquela situação – o que fatalmente resultaria na sua morte – Ilse empurrou com força as duas meninas na direção da mãe que já se afastava, rumando para a execução. Um soldado nazista percebendo a tentativa da verdadeira mãe em salvar as filhas, com requintes de crueldade e impiedade, mandou as meninas para junto de sua mãe, destinando-as à morte, também. Ilse jamais esqueceu o olhar daquela mulher fragilizada, física e emocionalmente, a fitá-la naquele momento. Ilse também não se esqueceria das lágrimas que vertiam daqueles olhos entristecidos, desesperados. Lutou para não morrer, sobrevivendo a diversos campos de concentração, sempre aguardando ser selecionada para a morte. Os anos se dobraram e finalmente o campo de concentração foi liberado pelos aliados russos. Ilse estava entre os sobreviventes. Saiu dali como uma sombra fantasmagórica. Foi para um campo de refugiados e depois transferida para a Inglaterra. Mais tarde mudou-se para Chicago, nos Estados Unidos da América, passando a viver as facilidades do conforto americano, tornando-se bibliotecária. Certo dia, em seu ambiente de trabalho, encontrou uma coleção de jornais encadernados do ano de 1942. Esse ano lhe era muito peculiar. Com as mãos trêmulas pegou o volume e, ao acaso, abriu em uma página em que havia uma fotografia. Ilse logo se identificou. Fora fotografada no exato momento em que empurrava as garotinhas de volta para a mãe. Jamais se perdoara. Recusava-se a casar. Não se considerava digna de ser mãe, nem mesmo de ser amada. Não lograra obter a paz para sua consciência. Peregrinara por diversas religiões, mas em nenhuma conseguira encontrar o que tanto almejava: o perdão de sua covardia moral que resultara na morte de mãe e filhas. Tomada de profunda angústia e tristeza, ela escreveu ao renomado psicanalista pedindo um encontro sigiloso em que somente ela falaria por um espaço de duas horas, bem como deveria guardar segredo absoluto. Ao pedido anexou uma fotografia velha, amassada, parecendo ter sido arrancada de um jornal. Aceitas as condições, o encontro foi marcado. No dia estabelecido, Ilse compareceu ao consultório, narrou todo o seu drama, informando que na crença judaica o pecador que encontrasse vinte e quatro pessoas dignas para se confessar seria perdoada. James Hollis foi o primeiro. Terminada a exposição, o psicanalista disse a ela que pegasse de volta com a secretária o valor da consulta, pois que ele não havia contribuído, como profissional, para a melhora da paciente. No livro em tela, o profissional se perguntava: teria Ilse encontrado os outros para que se sentisse perdoada? O indefectível orador asseverou que todos devem perdoar indistintamente, que façam o sacrifício, perdoando-se também. O sentido da vida é amar, e esse amar é perdoar. A verdadeira felicidade consiste em dar, ditoso é aquele que doa, como procedeu Jesus. A psicologia do perdão é o momento elevado em que a criatura faz as pazes consigo mesmo, sem culpa, porém arrependido. Viver com alegria é exercitar o autoperdão, porque aquele que ama não se ofende e, portanto, por amar, não tem a necessidade de perdoar, ama, e isso basta. O amor tem o doce sentido de desvelar a beleza.
Por amor, a Humanidade recebeu Moisés, Jesus e, mais tarde, a Doutrina Espírita. Os profetas vieram para assinalar o caminho da felicidade, que nunca está fora, ou sob condições, mas na intimidade da criatura humana. A felicidade é um estado de consciência. O Espiritismo é uma ciência que leva aquele que o pratica a sentir a vida com alegria, orando e perdoando, e a morte, então, já não interrompe a vida, transfere o indivíduo para outra dimensão. A vida é constituída de momentos de tristeza, de dores, mas, também é de alegria, de amor, de perdão. Os que se entregam à doce canção do amor e da esperança descobrem que a vida vale a pena ser vivida, amando, seja qual for a circunstância, perdoando sempre. O amor edifica e dulcifica o ser humano que, com ternura, se aproxima das demais criaturas. O Espiritismo, destacando o amor, estimula as criaturas a desenvolver a ternura e o sentimento do perdão.
Vou agora colocar algumas frases de alguns livros de Chico Xavier que fala também sobre perdão:
No livro fonte no cap 38- titulo Se soubéssemos diz:
“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.. .” – Jesus. (LUCAS, 23 :34.)
Se o homicida conhecesse, de antemão, o tributo de dor que a vida vai lhe cobrar·, no reajuste do seu destino, preferiria não ter braços para desferir qualquer golpe.
Se o caluniador pudesse eliminar a crosta de sombra que lhe enlouquece a visão, observando o, sofrimento que o espera no acerto de contas com a verdade, paralisaria as cordas vocais ou imobilizaria a pena, a fim de não se confiar à acusação descabida.
Se o desertor do bem conseguisse enxergar as perigosas ciladas com que as trevas lhe furtarão o contentamento de viver, deter-se-ia feliz, sob as algemas santificantes dos mais pesados deveres.
Se o ingrato percebesse o fel de amargura que lhe invadir·, mais tarde, o coração, não perpetraria o delito da indiferença.
Se o egoísta contemplasse a solidão infernal que o aguarda, nunca se apartaria da prática infatigável da fraternidade e da cooperação.
Se o glutão enxergasse os desequilíbrios para os quais encaminha o próprio corpo, apressando a marcha para a morte, renderia culto invariável à frugalidade e à harmonia.
Se soubéssemos quão terrível é o resultado de nosso desrespeito às Leis Divinas, jamais nos afastaríamos do caminho reto.
Perdoa, pois, a quem te fere e calunia.
Em verdade, quantos se rendem às sugestões perturbadoras do mal, não sabem o que fazem.
Livro Jesus no Lar cap. 42 – A mensagem da compaixão
Dentro da noite clara, a assembleia familiar em casa de Pedro centralizara-se no exame das dificuldades no trato com as pessoas. Como estender os valores da Boa Nova? como instalar o mesmo dom e a mesma bênção em mentalidades diversas entre si?
Findo o longo debate fraternal, em que Jesus se mantivera em pesado silêncio, João perguntou-lhe, preocupado:
— Senhor, que fazer diante da calúnia que nos dilacera o coração? — Tem piedade do caluniador e trabalha no bem de todos — respondeu o Celeste Mentor, sorrindo —, porque o amor desfaz as trevas do mal e o serviço destrói a idéia desrespeitosa.
— Mestre — ajuntou Tiago, filho de Zebedeu —, e como agir perante aquele que nos ataca, brutalmente? — Um homem que se conduz pela violência — acentuou o Cristo, bondoso —, deve estar louco ou envenenado. Auxiliemo-lo a refazer-se.
— Senhor — aduziu Judas, mostrando os olhos esfogueados —, e quando o homem que nos ofende se reveste de autoridade respeitável, qual seja a dum príncipe ou dum sacerdote, com todas as aparências do ordenador consciente e normal? — A serpente pode ocultar-se num ramo de flores e há vermes que se habituam nos frutos de bela apresentação. O homem de elevada categoria que se revele violento e cruel é enfermo, ainda assim. Compadece-te dele, porque dorme num pesadelo de escuras ilusões, do qual será constrangido a despertar, um dia. Ampara-o como puderes e marcha em teu caminho, agindo na felicidade comum. — Mestre, e quando a nossa casa é atormentada por um crime? como procederei diante daquele que me atraiçoa a confiança, que me desonra o nome ou me ensangüenta o lar? — Apieda-te do delinquente de qualquer classe — elucidou Jesus — e não desejes violar a Lei que o próximo desrespeitou, porque o perseguidor e o criminoso de todas as situações carrega consigo abrasadora fogueira. Uma falta não resgata outra falta e o sangue não lava sangue. Perdoa e ajuda. O tempo está encarregado de retribuir a cada criatura, de acordo com o seu esforço.
— Mestre — atalhou Bartolomeu —, que fazer do juiz que nos condena com parcialidade(injustamente)? — Tem compaixão dele e continua cooperando no bem de todos os que te cercam. Há sempre um juiz mais alto, analisando aqueles que censuram ou amaldiçoam e, além de um horizonte, outros horizontes se desdobram, mais dilatados e luminosos.
— Senhor — indagou Tadeu —, como proceder diante da mulher que amamos, quando se entrega às quedas morais? Jesus fitou-o, com brandura, e inquiriu, por sua vez:
— Os sofrimentos íntimos que a dilaceram, dia e noite, não constituirão, por si só, aflitiva punição? Fêz-se balsâmico silêncio no círculo doméstico e, logo ao perceber que os aprendizes haviam cessado as interrogações, o Senhor concluiu:
— Se pretendemos banir os males do mundo, cultivemos o amor que se compadece no serviço que constrói para a felicidade de todos. Ninguém se engane. As horas são inflexíveis instrumentos da Lei que distribui a cada um, segundo as suas obras. Ninguém procure sanar um crime, praticando outros crimes, porque o tempo tudo transforma na Terra, operando com as labaredas do sofrimento ou com o gelo da morte.
Livro Retratos da Vida cap. 3 – Ofensa e ressentimento
Quem guarda ressentimento, Note bem, veja você: Coloca o mal no que sabe, Veneno em tudo o que vê.
Ressentimento onde esteja Traz sempre como é notório, Muita doença imprevista, Muita ficha em sanatório.
Se você sofreu ofensa, Lembre o perdão de Jesus, Quem se ofende ajunta sombras, Quem perdoa tem mais luz.
Contra alguém, seja quem for, Que nunca se erga a voz, A justiça vem de Deus, O agravo é que vem de nós.
Mesmo entre pedras e lutas, O amor trabalha e auxilia…
Livro Nascer e renascer de Emmanuel / Chico Xavier cap. 2 – Julgamento Menor:
Nessa fase de trabalho, a Terra, com o corpo que nos detém, toma a feição de tribunal, em cujas celas somos provisoriamente detidos para criar atenuantes às nossas culpas, quando não possamos extingui-las de todo, a preço de abnegação e sacrifício. Nossos desafetos assumem as funções da promotoria que nos reprova e nossos benfeitores se elevam à condição de nossos advogados, encaminhando-nos ao resgate e à recuperação clara e justa. O serviço incessante no bem, no entanto, é a única força capaz de modificar o ânimo de nossos acusadores e de fortalecer as disposições daqueles que nos defendem.
Nascer e renascer – cap. 4 – Fatalidade e Livre Arbítrio
Antes do regresso à experiência no Plano Físico, nossa alma em prece roga ao Senhor a concessão da luta para o trabalho de nosso próprio reajustamento.
Solicitamos a reaproximação de antigos desafetos.
Imploramos o retorno ao círculo de obstáculos que nos presenciou a derrota em romagens mal vividas…
Suplicamos a presença de verdugos com quem cultiváramos o ódio, para tentar a cultura santificante do amor…
Pedimos seja levado de novo aos nossos lábios o cálice das provas em que fracassamos, esperando exercitar a fé e a resignação, a paciência e o valor…
E com a intercessão de variados amigos que se transformam em confiantes avalistas de nossas promessas, obtemos a bênção da volta.
Efetivamente em tais circunstâncias, o esquema de ação surge traçado.
Somos herdeiros do nosso pretérito e, nessa condição, arquitetamos nossos próprios destinos.
Entretanto, imanizados temporariamente ao veículo terrestre, acariciamos nossas antigas tendências de fuga ao dever nobilitante.
Instintivamente, tornamos, despreocupados, à caça de vantagens físicas, de caprichos perniciosos, de mentiroso domínio e de nefasto prazer.
O egoísmo e a vaidade costumam retomar o leme de nosso destino e abominamos o sofrimento e o trabalho, quais se nos fossem duros algozes, quando somente com o auxílio deles conseguimos soerguer o coração para a vitória espiritual a que somos endereçados.
É, por isso, que fatalidade e livre-arbítrio coexistem nos mínimos ângulos de nossa jornada planetária.
Geramos causas de dor ou alegria, de saúde ou enfermidade em variados momentos de nossa vida.
O mapa de regeneração volta conosco ao mundo, consoante as responsabilidades por nós mesmos assumidas no pretérito remoto e próximo; contudo, o modo pelo qual nos desvencilhamos dos efeitos de nossas próprias obras facilita ou dificulta a nossa marcha redentora na estrada que o mundo nos oferece.
Aceitemos os problemas e as inquietações que a Terra nos impõe agora, atendendo aos nossos próprios desejos, na planificação que ontem organizamos, fora do corpo denso, e tenhamos cautela com o modo de nossa movimentação no campo das próprias tarefas, porque, conforme as nossas diretrizes de hoje, na preparação do futuro, a vida nos oferecerá amanhã paz ou luta, felicidade ou provação, luz ou treva, bem ou mal.
11 – Enriquece o teu dia
Cada dia é uma reencarnação simbólica para nós outros, no círculo de lutas purificadoras da Terra.
Não te esqueças de semelhante verdade, se desejas realmente preparar o coração para a vida imperecível.
Não desperdices a riqueza dos minutos na indiferença, na teimosia, no isolamento ou na inércia.
Cada vez que o sol reaparece no horizonte, é possível melhorar o padrão do próprio entendimento com os familiares, auxiliar ao próximo com mais segurança, amparar a natureza com mais alta compreensão.
Hoje é nova oportunidade a fim de renovar-nos, quanto possível, para o Infinito Bem.
Planta uma árvore amiga e, mais tarde, recolher-lhe-ás o tesouro de bênçãos.
Aceita o desafeto de ontem, oferecendo-lhe simpatia e, em futuro próximo, terás um irmão compreensivo e devotado.
Utiliza, com proveito, o vintém de que dispões, auxiliando ao necessitado e, amanhã, entrarás na posse de valores inesperados da amizade e da alegria.
Sorri com bondade e coopera, com mais diligência, em tua paisagem de serviço habitual, nos instantes do “agora” e encontrarás companheiros, ricos de concurso fraterno nos dias que virão.
As mais comoventes sinfonias são iniciadas em notas pequeninas, aparentemente sem significação.
Se pretendes um lugar no banquete da ciência e da fraternidade, do amor e da sabedoria, começa a estudar e a servir, a compreender e desculpar, a mentalizar o bem e a sublimar o próprio coração, desde hoje.”
Buda : diz: Se uma pessoa fizer o bem, deixe-a fazê-lo repetidamente. Deixe-a encontrar prazer nisso, pois, bem-aventurado é o acúmulo do bem.
Ninguém viverá verdadeiramente em paz, se continuar guardando sentimentos ruins dentro de si. Aqueles que estão livres de pensamentos rancorosos certamente encontra a paz.
Seus inimigos podem tentar te magoar, mas se você não acreditar em você mesmo, estará deixando eles te derrubarem. Nem teus piores inimigos podem fazer tanto dano como teus próprios pensamentos.
Existem três classes de pessoas que são infelizes: a que não sabe e não pergunta, a que sabe e não ensina e a que ensina e não faz. ( então tentemos ser felizes o espiritismo nos dá um roteiro)
Gandhi disse : O fraco jamais perdoa: o perdão é uma das características do forte.
Final no Livro Emmanuel capitulo 31 – Missão do Espiritismo : Em vossos dias, o Espiritismo, que representa o Consolador prometido pelo Cristo aos séculos posteriores à sua vinda ao mundo, é uma extraordinária mensagem do Céu à Terra, e faz-se necessário aquilatar-lhe(é aperfeiçoar-se, tornar-se melhor) o valor. Inda existem multidões de Espíritos rebeldes, porém, a consciência terrena, em suas características gerais, está agora apta a receber, depois de tantos anos de lutas, o conhecimento espiritual que lhe fará desprezar os últimos resquícios da materialidade inconsciente, aprendendo a discernir os seus erros. Espalhando a boa nova da imortalidade a doutrina de amor abrirá novos horizontes à esperança dos homens, conduzindo-os à aquisição do tesouro espiritual, reservado por Deus a todas as suas criaturas. Quando todos os homens compreenderem o sentido de suas magníficas lições, o vosso planeta terá atingido uma nova fase evolutiva e o Espiritismo terá concluído, entre vós, a sua sagrada e gloriosa missão.
Na questão 661 Pergunta Kardec aos espíritos pode-se utilmente pedir a Deus que nos perdoe nossas faltas? Resposta dos espíritos Deus sabe discernir o bem do mal; a prece não oculta as faltas.(não adianta ficar dia inteiro rezando, acendendo vela, chorando, meditando, então). Aquele que pede a Deus o perdão de sua faltas não o obtém senão mudando de conduta. As boas ações dão as melhores preces, porque os atos valem mais que as palavras.
Então o perdão é um dever de todos nós, pois perdoando muito mais que setenta vezes sete não ferimos a nós e nem aos outros. Deus não é nosso juiz ele apenas olha para seus filhos e vê suas dores e tropeços, mas essa não é a vontade desse Pai de misericórdia e bondade que nos ama incondicionalmente nos ver sofrer por nossos erros tão grosseiros. A receita mais concreta para perdão e que devemos praticar esse sentimento que ainda é difícil é amar o nosso próximo como gostaríamos que nos amassemos.
Provérbio oriental – que diz assim “Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis geram homens fracos, mas homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis geram homens forte.
REFERENCIAS:
Evangelho Segundo Espiritismo – Introdução 4:1 e 3
Evangelho Segundo Espiritismo cap 3:7;15
https://www.google.com/significado
Bíblia João 6:33 – Efésios 4:32 – Lucas 23:34 –
https://tvmundomaior.com.br/nosso-lar-a-agua-da-paciencia
Evangelho Segundo Espiritismo cap 28:1
Livro Parábolas e Ensinos de Jesus Cairbar Schutel Credor Compassivo
Livro dos Espíritos questões 115 – 661
Evangelho Segundo Espiritismo cap 10:5, 6 e 8
O Consolador questão 344, 345, 272 e 217
Livro Evolução para Terceiro Milênio – Carlos Rizinni Parte II cap 4 – 8:2 pag 69
Romanos 7:18, 19 e 21
Marcos 11:25 e 26
As mães de Chico – filme sobre Theo e mãe Elisa
Palavra de Vida Eterna – Chico Xavier – CAP 61
Alma e Luz – Chico Xavier CAP 18
Momentos de Paz de Chico Xavier
oconsolador.com.br
Pronto Socorro – cap 10 – Chico capitulo
Fonte viva cap 38 – Chico Xavier
Jesus no lar cap 42 – Chico Xavier
Retrato da vida – cap 3 – Chico Xavier
Nascer e renascer –- cap 2 e 4 e 11– Chico Xavier
Emmanuel capitulo 31 – Chico Xavier