Existem os motivos superficiais e os motivos reais.

De origem superficial são: as enfermidades, nossas ou em algum entre querido; o cansaço físico e mental; as carências de varias ordens; as tragédias, o desencarne de algum afeto; insucessos e decepções; as dificuldades financeiras e de relacionamento; os problemas de solução difícil e desconhecida e, finalmente desgosto sem causa aparente.

Os motivos reais, porem, são poucos e independem das razões superficiais que nos causam a indesejável depressão.

Apesar do cansaço e dos problemas difíceis poderemos sentir alegria e bem-estar.

Há momentos em que, mesmo atravessando vales sombrios e intermináveis, sentimos o coração feliz e cheio de confiança.

Então, constatamos que os verdadeiros motivos da depressão são os seguintes:

1º.  Consciência em desarmonia com as leis divinas.

2º.  Saudade da família espiritual.

3º.  Presença de Espíritos sofredores.

Ao longo da nossa vida, desde a criação, vimos passando por inúmeras experiências.

Umas nos deixaram pacificados.

Outras nos distanciaram do amor de Deus, marcando a culpa em nossa consciência, a exigir reparação, a fim de que fiquemos harmonizados com a Lei de Amor. Por isso, periodicamente, sentimos uma imensa saudade do divino que há em nós, repercutindo no consciente como inexplicável tristeza.

Durante o sono, geralmente nos encontramos com os afetos, desta e de outras existências e, ao retornarmos ao corpo, apesar de não nos lembrarmos do fato, guardamos a impressão, sentindo melancolia e ao mesmo tempo bem-estar, embora estranhemos tudo à nossa volta.

Assim como temos afetos, possuímos também desafetos desencarnados que, ao se aproximarem, causam-nos penoso estado de angústia e depressão.

Compete-nos orar por eles e trabalhar incessantemente em favor dos encarnados que mais sofrem, pedindo a Deus que nos ilumine e ajude a perdoar, encontrando o caminho da libertação e da paz.

Celeste Santos