Existencias de Elias e João Batista – palestra 28.7.21
EXISTÊNCIAS DE ELIAS E JOÃO BATISTA
Estudo CELC – 28.07.21 – Giovanni
ELIAS
O Consolador 267
267 –Qual a posição do Velho Testamento no quadro de valores da educação religiosa do homem?
No quadro de valores da educação religiosa, na civilização cristã, o Velho Testamento, apesar de suas expressões altamente simbólicas, poucas vezes acessíveis ao raciocínio comum, deve ser considerado como a pedra angular, ou como a fonte máter da revelação divina.
O Consolador 279
279 –Os profetas hebraicos representavam o papel de sacerdotes dos crentes da Lei?
Em todos os tempos houve a mais funda diferença entre sacerdócio e o profetismo.
Os antigos profetas de Israel nunca se caracterizaram por qualquer expressão de servilismo às convenções sociais e aos interesses econômicos, tão ao gosto do sacerdócio organizado, em todas as eras e em todos os lugares.
Extremamente dedicados ao esforço próprio, não viviam do altar de sua fé, mas do trabalho edificante, fosse na indumentária dos escravos oprimidos, ou no insulamento do deserto que as suas aspirações religiosas sabiam povoar de um santo dinamismo construtivo.
I REIS
16:29 a 33 – Acabe, rei de Israel (873 – 853 antes de cristo)
29 No trigésimo oitavo ano de Asa, rei de Judá, começou Acabe, filho de Onri, a reinar sobre Israel; e reinou sobre Israel em Samaria vinte e dois anos.
30 E fez Acabe, filho de Onri, o que era mau aos olhos do Senhor, mais do que todos os que o antecederam.
31 E, como se fosse pouco andar nos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, ainda tomou por mulher a Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios, e foi e serviu a Baal, e o adorou;
32 e levantou um altar a Baal na casa de Baal que ele edificara em Samaria;
33 também fez uma asera. De maneira que Acabe fez muito mais para provocar à ira o Senhor Deus de Israel do que todos os reis de Israel que o antecederam.
17:1 a 6 – O profeta Elias
1 Então Elias, o tisbita, que habitava em Gileade, disse a Acabe: Vive o Senhor, Deus de Israel, em cuja presença estou, que nestes anos não haverá orvalho nem chuva, senão segundo a minha palavra.
2 Depois veio a Elias a palavra do Senhor, dizendo:
3 Retira-te daqui, vai para a banda de oriente, e esconde-te junto ao ribeiro de Querite, que está ao oriente do Jordão.
4 Beberás do ribeiro; e eu tenho ordenado aos corvos que ali te sustentem.
5 Partiu, pois, e fez conforme a palavra do Senhor; foi habitar junto ao ribeiro de Querite, que está ao oriente do Jordão.
6 E os corvos lhe traziam pão e carne pela manhã, como também pão e carne à tarde; e ele bebia do ribeiro.
O Livro dos Espíritos 870. Mas, se convém que o futuro permaneça oculto, por que permite Deus que seja revelado algumas vezes?
“Permite-o, quando o conhecimento prévio do futuro facilite a execução de uma coisa, em vez de a estorvar, obrigando o homem a agir diversamente do modo por que agiria, se lhe não fosse feita a revelação. Não raro, também é uma prova. A perspectiva de um acontecimento pode sugerir pensamentos mais ou menos bons. Se um homem vem a saber, por exemplo, que vai receber uma herança, com que não conta, pode dar-se que a revelação desse fato desperte nele o sentimento da cobiça, pela perspectiva de se lhe tornarem possíveis maiores gozos terrenos, pela ânsia de possuir mais depressa a herança, desejando talvez, para que tal se dê, a morte daquele de quem herdará. Ou, então, essa perspectiva lhe inspirará bons sentimentos e pensamentos generosos. Se a predição não se cumpre, aí está outra prova, consistente na maneira por que suportará a decepção. Nem por isso, entretanto, lhe caberá menos o mérito ou o demérito dos pensamentos bons ou maus que a crença na ocorrência daquele fato lhe fez nascer no íntimo.”
O Livro dos Espíritos 737. Com que fim fere Deus a Humanidade por meio de flagelos destruidores?
“Para fazê-la progredir mais depressa. Já não dissemos ser a destruição uma necessidade para a regeneração moral dos Espíritos, que, em cada nova existência, sobem um degrau na escala do aperfeiçoamento? Preciso é que se veja o objetivo, para que os resultados possam ser apreciados. Somente do vosso ponto de vista pessoal os apreciais; daí vem que os qualificais de flagelos, por efeito do prejuízo que vos causam. Essas subversões, porém, são frequentemente necessárias para que mais pronto se dê o advento de uma melhor ordem de coisas e para que se realize em alguns anos o que teria exigido muitos séculos.”
17:7 a 24 – Elias em casa da viúva de Sarepta
7 Mas, decorridos alguns dias, o ribeiro secou, porque não tinha havido chuva na terra.
8 Veio-lhe então a palavra do Senhor, dizendo:
9 Levanta-te, vai para Sarepta, que pertence a Sidom, e habita ali; eis que eu ordenei a uma mulher viúva ali que te sustente.
10 Levantou-se, pois, e foi para Sarepta. Chegando ele à porta da cidade, eis que estava ali uma mulher viúva apanhando lenha; ele a chamou e lhe disse: Traze-me, peço-te, num vaso um pouco d’água, para eu beber.
11 Quando ela ia buscá-la, ele a chamou e lhe disse: Traze-me também um bocado de pão contigo.
12 Ela, porém, respondeu: Vive o Senhor teu Deus, que não tenho nem um bolo, senão somente um punhado de farinha na vasilha, e um pouco de azeite na botija; e eis que estou apanhando uns dois gravetos, para ir prepará-lo para mim e para meu filho, a fim de que o comamos, e morramos.
13 Ao que lhe disse Elias: Não temas; vai, faze como disseste; porém, faze disso primeiro para mim um bolo pequeno, e traze-mo aqui; depois o farás para ti e para teu filho.
14 Pois assim diz o Senhor Deus de Israel: A farinha da vasilha não se acabará, e o azeite da botija não faltará, até o dia em que o Senhor dê chuva sobre a terra.
15 Ela foi e fez conforme a palavra de Elias; e assim comeram, ele, e ela e a sua casa, durante muitos dias.
16 Da vasilha a farinha não se acabou, e da botija o azeite não faltou, conforme a palavra do Senhor, que ele falara por intermédio de Elias.
17 Depois destas coisas aconteceu adoecer o filho desta mulher, dona da casa; e a sua doença se agravou tanto, que nele não ficou mais fôlego.
18 Então disse ela a Elias: Que tenho eu contigo, ó homem de Deus? Vieste tu a mim para trazeres à memória a minha iniqüidade, e matares meu filho?
19 Respondeu-lhe ele: Dá-me o teu filho. E ele o tomou do seu regaço, e o levou para cima, ao quarto onde ele mesmo habitava, e o deitou em sua cama.
20 E, clamando ao Senhor, disse: Ó Senhor meu Deus, até sobre esta viúva, que me hospeda, trouxeste o mal, matando-lhe o filho?
21 Então se estendeu sobre o menino três vezes, e clamou ao Senhor, dizendo: Ó Senhor meu Deus, faze que a vida deste menino torne a entrar nele.
22 O Senhor ouviu a voz de Elias, e a vida do menino tornou a entrar nele, e ele reviveu.
23 E Elias tomou o menino, trouxe-o do quarto à casa, e o entregou a sua mãe; e disse Elias: Vês aí, teu filho vive:
24 Então a mulher disse a Elias: Agora sei que tu és homem de Deus, e que a palavra do Senhor na tua boca é verdade.
O Livro dos Médiuns – Cap 8 – Item 128
13° Então, poderia também fazer uma substância alimentar? Suponhamos que tenha feito uma fruta, uma iguaria qualquer: se alguém pudesse comer a fruta ou a iguaria, ficaria saciado?
“Ficaria, sim; mas, não procures tanto para achar o que é tão fácil de compreender. Um raio de sol basta para tornar perceptíveis aos vossos órgãos grosseiros essas partículas materiais que enchem o espaço onde viveis. Não sabes que o ar contém vapores d’água? Condensa-os e os farás voltar ao estado normal. Priva-as de calor e eis que essas moléculas impalpáveis e invisíveis se tornarão um corpo sólido e bem sólido, e, assim, muitas outras substâncias de que os químicos tirarão maravilhas ainda mais espantosas. Simplesmente, o Espírito dispõe de instrumentos mais perfeitos do que os vossos: a vontade e a permissão de Deus.”
O Livro dos Espíritos 423. Na letargia, pode o Espírito separar-se inteiramente do corpo, de modo a imprimir-lhe todas as aparências da morte e voltar depois a habitá-lo?
“Na letargia, o corpo não está morto, porquanto há funções que continuam a executar-se. Sua vitalidade se encontra em estado latente, como na crisálida, porém não aniquilada. Ora, enquanto o corpo vive, o Espírito se lhe acha ligado. Em se rompendo, por efeito da morte real e pela desagregação dos órgãos, os laços que prendem um ao outro, integral se torna a separação e o Espírito não volta mais ao seu envoltório. Desde que um homem, aparentemente morto, volve à vida, é que não era completa a morte.
Lucas – 4:24 E prosseguiu: Em verdade vos digo que nenhum profeta é aceito na sua terra.25 Em verdade vos digo que muitas viúvas havia em Israel nos dias de Elias, quando céu se fechou por três anos e seis meses, de sorte que houve grande fome por toda a terra; 26 e a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a uma viúva em Serepta de Sidom.
18:1 a 19 – Elias e Acabe
1 Depois de muitos dias veio a Elias a palavra do Senhor, no terceiro ano, dizendo: Vai, apresenta-te a Acabe; e eu mandarei chuva sobre a terra.
2 Então Elias foi apresentar-se a Acabe. E a fome era extrema em Samária.
3 Acabe chamou a Obadias, o mordomo (ora, Obadias temia muito ao Senhor;
4 pois sucedeu que, destruindo Jezabel os profetas do Senhor, Obadias tomou cem profetas e os escondeu, cinqüenta numa cova e cinqüenta noutra, e os sustentou com pão e água);
5 e disse Acabe a Obadias: Vai pela terra a todas as fontes de água, e a todos os rios. Pode ser ser que achemos erva para salvar a vida dos cavalos e mulas, de maneira que não percamos todos os os animais.
6 E repartiram entre si a terra, para a percorrerem; e foram a sós, Acabe por um caminho, e Obadias por outro.
7 Quando, pois, Obadias já estava em caminho, eis que Elias se encontrou com ele; e Obadias, reconhecendo-o, prostrou-se com o rosto em terra e disse: És tu, meu senhor Elias?
8 Respondeu-lhe ele: Sou eu. Vai, dize a teu senhor: Eis que Elias está aqui.
9 Ele, porém, disse: Em que pequei, para que entregues teu servo na mão de Acabe, para ele me matar?
10 Vive o Senhor teu Deus, que não há nação nem reino aonde o meu senhor não tenha mandado em busca de ti; e dizendo eles: Aqui não está; então fazia-os jurar que não te haviam achado.
11 Agora tu dizes: Vai, dize a teu senhor: Eis que Elias está aqui.
12 E será que, apartando-me eu de ti, o Espírito do Senhor te levará não sei para onde; e, vindo eu dar as novas a Acabe, e não te achando ele, matar-me-á. Todavia eu, teu servo, temo ao Senhor desde a minha mocidade.
13 Porventura não disseram a meu senhor o que fiz, quando Jezabel matava os profetas do Senhor, como escondi cem dos profetas do Senhor, cinqüenta numa cova e cinqüenta noutra, e os sustentei com pão e água:
14 E agora tu dizes: Vai, dize a teu senhor: Eis que Elias está aqui! Ele me matará.
15 E disse Elias: Vive o Senhor dos exércitos, em cuja presença estou, hei de apresentar-me a ele.
16 Então foi Obadias encontrar-se com Acabe, e lho anunciou; e Acabe foi encontrar-se com Elias.
17 E sucedeu que, vendo Acabe a Elias, disse-lhe: És tu, perturbador de Israel?
18 Respondeu Elias: Não sou eu que tenho perturbado a Israel, mas és tu e a casa de teu pai, por terdes deixado os mandamentos do Senhor, e por teres tu seguido os baalins.
19 Agora pois manda reunir-se a mim todo o Israel no monte Carmelo, como também os quatrocentos e cinquenta profetas de Baal, e os quatrocentos profetas de Asera, que comem da mesa de Jezabel.
18:20 a 46 – Elias e os profetas de Baal
20 Então Acabe convocou todos os filhos de Israel, e reuniu os profetas no monte Carmelo.
21 E Elias se chegou a todo o povo, e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; mas se Baal, segui-o. O povo, porém, não lhe respondeu nada.
22 Então disse Elias ao povo: Só eu fiquei dos profetas do Senhor; mas os profetas de Baal são quatrocentos e cinqüenta homens.
23 Dêem-se-nos, pois, dois novilhos; e eles escolham para si um dos novilhos, e o dividam em pedaços, e o ponham sobre a lenha, porém não lhe metam fogo; e eu prepararei o outro novilho, e o porei sobre a lenha, e não lhe meterei fogo.
24 Então invocai o nome do vosso deus, e eu invocarei o nome do Senhor; e há de ser que o deus que responder por meio de fogo, esse será Deus. E todo o povo respondeu, dizendo: É boa esta palavra.
25 Disse, pois, Elias aos profetas de Baal: Escolhei para vós: um dos novilhos, e preparai-o primeiro, porque sois muitos, e invocai o nome do Senhor, vosso deus, mas não metais fogo ao sacrifício.
26 E, tomando o novilho que se lhes dera, prepararam-no, e invocaram o nome de Baal, desde a manhã até o meio-dia, dizendo: Ah Baal, responde-nos! Porém não houve voz; ninguém respondeu. E saltavam em volta do altar que tinham feito.
27 Sucedeu que, ao meio-dia, Elias zombava deles, dizendo: Clamai em altas vozes, porque ele é um deus; pode ser que esteja falando, ou que tenha alguma coisa que fazer, ou que intente alguma viagem; talvez esteja dormindo, e necessite de que o acordem.
28 E eles clamavam em altas vozes e, conforme o seu costume, se retalhavam com facas e com lancetas, até correr o sangue sobre eles.
29 Também sucedeu que, passado o meio dia, profetizaram eles até a hora de se oferecer o sacrifício da tarde. Porém não houve voz; ninguém respondeu, nem atendeu.
30 Então Elias disse a todo o povo: chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele. E Elias reparou o altar do Senhor, que havia sido derrubado.
31 Tomou doze pedras, conforme o número das tribos dos filhos de Jacó, ao qual viera a palavra do Senhor, dizendo: Israel será o teu nome;
32 e com as pedras edificou o altar em nome do Senhor; depois fez em redor do altar um rego, em que podiam caber duas medidas de semente.
33 Então armou a lenha, e dividiu o novilho em pedaços, e o pôs sobre a lenha, e disse: Enchei de água quatro cântaros, e derramai-a sobre o holocausto e sobre a lenha.
34 Disse ainda: fazei-o segunda vez; e o fizeram segunda vez. De novo disse: Fazei-o terceira vez; e o fizeram terceira vez.
35 De maneira que a água corria ao redor do altar; e ele encheu de água também o rego.
36 Sucedeu pois que, sendo já hora de se oferecer o sacrifício da tarde, o profeta Elias se chegou, e disse: ó Senhor, Deus de Abraão, de Isaque, e de Israel, seja manifestado hoje que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo, e que conforme a tua palavra tenho feito todas estas coisas.
37 Responde-me, ó Senhor, responde-me para que este povo conheça que tu, ó Senhor, és Deus, e que tu fizeste voltar o seu coração.
38 Então caiu fogo do Senhor, e consumiu o holocausto, a lenha, as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego.
39 Quando o povo viu isto, prostraram-se todos com o rosto em terra e disseram: O senhor é Deus! O Senhor é Deus!
40 Disse-lhes Elias: Agarrai os profetas de Baal! que nenhum deles escape: Agarraram-nos; e Elias os fez descer ao ribeiro de Quisom, onde os matou.
41 Então disse Elias a Acabe: Sobe, come e bebe, porque há ruído de abundante chuva.
42 Acabe, pois, subiu para comer e beber; mas Elias subiu ao cume do Carmelo e, inclinando-se por terra, meteu o rosto entre os joelhos.
43 E disse ao seu moço: Sobe agora, e olha para a banda do mar. E ele subiu, olhou, e disse: Não há nada. Então disse Elias: Volta lá sete vezes.
44 Sucedeu que, à sétima vez, disse: Eis que se levanta do mar uma nuvem, do tamanho da mão dum homem: Então disse Elias: Sobe, e dize a Acabe: Aparelha o teu carro, e desce, para que a chuva não te impeça.
45 E sucedeu que em pouco tempo o céu se enegreceu de nuvens e vento, e caiu uma grande chuva. Acabe, subindo ao carro, foi para Jizreel:
46 E a mão do Senhor estava sobre Elias, o qual cingiu os lombos, e veio correndo perante Acabe, até a entrada de Jizreel.
O Livro dos Espíritos – 536. São devidos a causas fortuitas, ou, ao contrário, têm todos um fim providencial, os grandes fenômenos da Natureza, os que se consideram como perturbação dos elementos?
“Tudo tem uma razão de ser e nada acontece sem a permissão de Deus.”
- a) Objetivam sempre o homem esses fenômenos?
“Às vezes têm, como imediata razão de ser, o homem. Na maioria dos casos, entretanto, têm por único motivo o restabelecimento do equilíbrio e da harmonia das forças físicas da Natureza.”
- b) Concebemos perfeitamente que a vontade de Deus seja a causa primária, nisto como em tudo; porém, sabendo que os Espíritos exercem ação sobre a matéria e que são os agentes da vontade de Deus, perguntamos se alguns dentre eles não exercerão certa influência sobre os elementos para os agitar, acalmar ou dirigir?
“Evidentemente. Nem poderia ser de outro modo. Deus não exerce ação direta sobre a matéria. Ele encontra agentes dedicados em todos os graus da escala dos mundos.”
O Livro dos Médiuns – Cap 5
- Dissemos atrás que as manifestações físicas têm por fim chamar-nos a atenção para alguma coisa e convencer-nos da presença de uma força superior ao homem. Também dissemos que os Espíritos elevados não se ocupam com esta ordem de manifestações; que se servem dos Espíritos inferiores para produzi-las, como nos utilizamos dos nossos serviçais para os trabalhos pesados, e isso com o fim que vamos indicar. Alcançado esse fim, cessa a manifestação material, por desnecessária.
- A intervenção voluntária ou involuntária de uma pessoa dotada de aptidão especial para a produção destes fenômenos parece necessária, na maioria dos casos, embora alguns haja em que, ao que se afigura, o Espírito obra por si só. Mas, então, poderá dar-se que ele tire de algures o fluido animalizado, que não de uma pessoa presente. Isto explica por que os Espíritos, que constantemente nos cercam, não produzem perturbação a todo instante. Primeiro, é preciso que o Espírito queira, que tenha um objetivo, um motivo, sem o que nada faz. Depois, é necessário, muitas vezes, que encontre exatamente no lugar onde queira operar uma pessoa apta a secundá-lo, coincidência que só muito raramente ocorre. Se essa pessoa aparece inopinadamente, ele dela se aproveita. Mesmo quando todas as circunstâncias sejam favoráveis, ainda poderia acontecer que o Espírito se visse tolhido por uma vontade superior, que não lhe permitisse proceder a seu bel-prazer. Pode também dar-se que só lhe seja permitido fazê-lo dentro de certos limites e no caso de serem tais manifestações julgadas úteis, quer como meio de convicção, quer como provação para a pessoa por ele visada.
19:1 a 18 – Elias no monte Horeb
1 Ora, Acabe fez saber a Jezabel tudo quanto Elias havia feito, e como matara à espada todos os profetas.
2 Então Jezabel mandou um mensageiro a Elias, a dizer-lhe: Assim me façam os deuses, e outro tanto, se até amanhã a estas horas eu não fizer a tua vida como a de um deles.
3 Quando ele viu isto, levantou-se e, para escapar com vida, se foi. E chegando a Berseba, que pertence a Judá, deixou ali o seu moço.
4 Ele, porém, entrou pelo deserto caminho de um dia, e foi sentar-se debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte, dizendo: Já basta, ó Senhor; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais.
5 E deitando-se debaixo do zimbro, dormiu; e eis que um anjo o tocou, e lhe disse: Levanta-te e come.
6 Ele olhou, e eis que à sua cabeceira estava um pão cozido sobre as brasas, e uma botija de água. Tendo comido e bebido, tornou a deitar-se.
7 O anjo do Senhor veio segunda vez, tocou-o, e lhe disse: Levanta-te e come, porque demasiado longa te será a viagem.
8 Levantou-se, pois, e comeu e bebeu; e com a força desse alimento caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus.
9 Ali entrou numa caverna, onde passou a noite. E eis que lhe veio a palavra do Senhor, dizendo: Que fazes aqui, Elias?
10 Respondeu ele: Tenho sido muito zeloso pelo Senhor Deus dos exércitos; porque os filhos de Israel deixaram o teu pacto, derrubaram os teus altares, e mataram os teus profetas à espada; e eu, somente eu, fiquei, e buscam a minha vida para ma tirarem.
11 Ao que Deus lhe disse: Vem cá fora, e põe-te no monte perante o Senhor: E eis que o Senhor passou; e um grande e forte vento fendia os montes e despedaçava as penhas diante do Senhor, porém o Senhor não estava no vento; e depois do vento um terremoto, porém o Senhor não estava no terremoto;
12 e depois do terremoto um fogo, porém o Senhor não estava no fogo; e ainda depois do fogo uma voz mansa e delicada.
13 E ao ouvi-la, Elias cobriu o rosto com a capa e, saindo, pôs-se à entrada da caverna. E eis que lhe veio uma voz, que dizia: Que fazes aqui, Elias?
14 Respondeu ele: Tenho sido muito zeloso pelo Senhor Deus dos exércitos; porque os filhos de Israel deixaram o teu pacto, derrubaram os teus altares, e mataram os teus profetas à espada; e eu, somente eu, fiquei, e buscam a minha vida para ma tirarem.
15 Então o Senhor lhe disse: Vai, volta pelo teu caminho para o deserto de Damasco; quando lá chegares, ungirás a Hazael para ser rei sobre a Síria.
16 E a Jeú, filho de Ninsi, ungirás para ser rei sobre Israel; bem como a Eliseu, filho de Safate de Abel-Meolá, ungirás para ser profeta em teu lugar.
17 E há de ser que o que escapar da espada de Hazael, matá-lo-á Jeú; e o que escapar da espada de Jeú, matá-lo-á Eliseu.
18 Todavia deixarei em Israel sete mil: todos os joelhos que não se dobraram a Baal, e toda boca que não o beijou.
Romanos – 11:1 Pergunto, pois: Acaso rejeitou Deus ao seu povo? De modo nenhum; por que eu também sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim.2 Deus não rejeitou ao seu povo que antes conheceu. Ou não sabeis o que a Escritura diz de Elias, como ele fala a Deus contra Israel, dizendo: 3 Senhor, mataram os teus profetas, e derribaram os teus altares; e só eu fiquei, e procuraram tirar-me a vida? (I Reis, 19:10) 4 Mas que lhe diz a resposta divina? Reservei para mim sete mil varões que não dobraram os joelhos diante de Baal. 5 Assim, pois, também no tempo presente ficou um remanescente segundo a eleição da graça. 6 Mas se é pela graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça.
19: 19 a 21 – Vocação de Eliseu
19 Partiu, pois, Elias dali e achou Eliseu, filho de Safate, que andava lavrando com doze juntas de bois adiante dele, estando ele com a duodécima; chegando-se Elias a Eliseu, lançou a sua capa sobre ele.
20 Então, deixando este os bois, correu após Elias, e disse: Deixa-me beijar a meu pai e a minha mãe, e então te seguirei. Respondeu-lhe Elias: Vai, volta; pois, que te fiz eu?
21 Voltou, pois, de o seguir, tomou a junta de bois, e os matou, e com os aparelhos dos bois cozeu a carne, e a deu ao povo, e comeram. Então se levantou e seguiu a Elias, e o servia.
21:17 a 29 – Palavra do Senhor dirigida a Elias
16 Quando Acabe ouviu que Nabote já era morto, levantou-se para descer à vinha de Nabote, o jizreelita, a fim de tomar posse dela.
17 Então veio a palavra do Senhor a Elias, o tisbita, dizendo:
18 Levanta-te, desce para encontrar-te com Acabe, rei de Israel, que está em Samária. Eis que está na vinha de Nabote, aonde desceu a fim de tomar posse dela.
19 E falar-lhe-ás, dizendo: Assim diz o Senhor: Porventura não mataste e tomaste a herança? Falar-lhe-ás mais, dizendo: Assim diz o Senhor: No lugar em que os cães lamberam o sangue de Nabote, lamberão também o teu próprio sangue.
20 Ao que disse Acabe a Elias: Já me achaste, ó inimigo meu? Respondeu ele: Achei-te; porque te vendeste para fazeres o que é mau aos olhos do Senhor.
21 Eis que trarei o mal sobre ti; lançarei fora a tua posteridade, e arrancarei de Acabe todo homem, escravo ou livre, em Israel;
22 e farei a tua casa como a casa de Jeroboão, filho de Nebate, e como a casa de Baasa, filho de Aías, por causa da provocação com que me provocaste à ira, fazendo Israel pecar.
23 Também acerca de Jezabel falou o Senhor, dizendo: Os cães comerão Jezabel junto ao antemuro de Jizreel.
24 Quem morrer a Acabe na cidade, os cães o comerão; e o que lhe morrer no campo, as aves do céu o comerão.
25 (Não houve, porém, ninguém como Acabe, que se vendeu para fazer o que era mau aos olhos do Senhor, sendo instigado por Jezabel, sua mulher.
26 E fez grandes abominações, seguindo os ídolos, conforme tudo o que fizeram os amorreus, os quais o Senhor lançou fora da sua possessão, de diante dos filhos de Israel.)
27 Sucedeu, pois, que Acabe, ouvindo estas palavras, rasgou as suas vestes, cobriu de saco a sua carne, e jejuou; e jazia em saco, e andava humildemente.
28 Então veio a palavra do Senhor a Elias, o tisbita, dizendo:
29 Não viste que Acabe se humilha perante mim? Por isso, porquanto se humilha perante mim, não trarei o mal enquanto ele viver, mas nos dias de seu filho trarei o mal sobre a sua casa.
II REIS
1: 1 a 18 – Elias e Acazias
1 Depois da morte de Acabe, Moabe se rebelou contra Israel.
2 Ora, Acazias caiu pela grade do seu quarto alto em Samaria, e adoeceu; e enviou mensageiros, dizendo-lhes: Ide, e perguntai a Baal-Zebube, deus de Ecrom, se sararei desta doença.
3 O anjo do Senhor, porém, disse a Elias, o tisbita: Levanta- te, sobe para te encontrares com os mensageiros do rei de Samária, e dize-lhes: Porventura não há Deus em Israel, para irdes consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom?
4 Agora, pois, assim diz o Senhor: Da cama a que subiste não descerás, mas certamente morrerás. E Elias se foi.
5 Os mensageiros voltaram para Acazias, que lhes perguntou: Que há, que voltastes?
6 Responderam-lhe eles: Um homem subiu ao nosso encontro, e nos disse: Ide, voltai para o rei que vos mandou, e dizei-lhe: Assim diz o Senhor: Porventura não há Deus em Israel, para que mandes consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom? Portanto, da cama a que subiste não descerás, mas certamente morrerás.
7 Pelo que ele lhes indagou: Qual era a aparência do homem que subiu ao vosso encontro e vos falou estas palavras?
8 Responderam-lhe eles: Era um homem vestido de pelos, e com os lombos cingidos dum cinto de couro. Então disse ele: É Elias, o tisbita.
9 Então o rei lhe enviou um chefe de cinqüenta, com os seus cinqüenta. Este subiu a ter com Elias que estava sentado no cume do monte, e disse-lhe: Ó homem de Deus, o rei diz: Desce.
10 Mas Elias respondeu ao chefe de cinqüenta, dizendo-lhe: Se eu, pois, sou homem de Deus, desça fogo do céu, e te consuma a ti e aos teus cinqüenta. Então desceu fogo do céu, e consumiu a ele e aos seus cinqüenta.
11 Tornou o rei a enviar-lhe outro chefe de cinqüenta com os seus cinqüenta. Este lhe falou, dizendo: Ó homem de Deus, assim diz o rei: Desce depressa.
12 Também a este respondeu Elias: Se eu sou homem de Deus, desça fogo do céu, e te consuma a ti e aos teus cinqüenta. Então o fogo de Deus desceu do céu, e consumiu a ele e aos seus cinqüenta.
13 Ainda tornou o rei a enviar terceira vez um chefe de cinqüenta com os seus cinqüenta. E o terceiro chefe de cinqüenta, subindo, veio e pôs-se de joelhos diante de Elias e suplicou-lhe, dizendo: ó homem de Deus, peço-te que seja preciosa aos teus olhos a minha vida, e a vida destes cinqüenta teus servos.
14 Eis que desceu fogo do céu, e consumiu aqueles dois primeiros chefes de cinqüenta, com os seus cinqüenta; agora, porém, seja preciosa aos teus olhos a minha vida.
15 Então o anjo do Senhor disse a Elias: Desce com este; não tenhas medo dele. Levantou-se, pois, e desceu com ele ao rei.
16 E disse-lhe: Assim diz o Senhor: Por que enviaste mensageiros a consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom? Porventura é porque não há Deus em Israel, para consultares a sua palavra? Portanto, desta cama a que subiste não descerás, mas certamente morrerás.
17 Assim, pois, morreu conforme a palavra do Senhor que Elias falara. E Jorão começou a reinar em seu lugar no ano segundo de Jeorão, filho de Jeosafá, rei de Judá; porquanto Acazias não tinha filho.
18 Ora, o restante dos feitos de Acazias, porventura não está escrito no livro das crônicas dos reis de Israel?
O Livro dos Espíritos – 526. Tendo, como têm, ação sobre a matéria, podem os Espíritos provocar certos efeitos, com o objetivo de que se dê um acontecimento? Por exemplo: um homem tem que morrer; sobe uma escada, a escada se quebra e ele morre da queda. Foram os Espíritos que quebraram a escada, para que o destino daquele homem se cumprisse?
“É exato que os Espíritos têm ação sobre a matéria, mas para cumprimento das leis da natureza, não para as derrogar, fazendo que, em dado momento, ocorra um sucesso inesperado e em contrário àquelas leis. No exemplo que figuraste, a escada se quebrou porque se achava podre, ou por não ser bastante forte para suportar o peso de um homem. Se era destino daquele homem perecer de tal maneira, os Espíritos lhe inspirariam a ideia de subir a escada em questão, que teria de quebrar-se com o seu peso, resultando-lhe daí a morte por um efeito natural e sem que para isso fosse mister a produção de um milagre.”
O Livro dos Espíritos- 527. Tomemos outro exemplo, em que não entre a matéria em seu estado natural. Um homem tem que morrer fulminado pelo raio. Refugia-se debaixo de uma árvore. Estala o raio e o mata. Poderá dar-se tenham sido os Espíritos que provocaram o raio, dirigindo-o para o homem?
“Dá-se o mesmo que anteriormente. O raio caiu sobre aquela árvore em tal momento porque estava nas leis da natureza que assim acontecesse. Não foi encaminhado para a árvore por se achar debaixo dela o homem. A este, sim, foi inspirada a ideia de se abrigar debaixo de uma árvore sobre a qual cairia o raio, porquanto a árvore não deixaria de ser atingida, só por não lhe estar debaixo da fronde o homem.”
O Livro dos Espíritos – CONCLUSÃO – II
O Espiritismo é o mais terrível antagonista do materialismo; não é, pois, de admirar que tenha por adversários os materialistas. Como o materialismo é uma doutrina cujos adeptos mal ousam confessar que o são (prova de que não se consideram muito fortes e têm a dominá-los a consciência), eles se acobertam com o manto da razão e da ciência. E, coisa estranha, os mais céticos chegam a falar em nome da religião, que não conhecem e não compreendem melhor que ao Espiritismo. Por ponto de mira tomam o maravilhoso e o sobrenatural, que não admitem. Ora, dizem, pois que o Espiritismo se funda no maravilhoso, não pode deixar de ser uma suposição ridícula. Não refletem que, condenando, sem restrições, o maravilhoso e o sobrenatural, também condenam a religião. Com efeito, a religião se funda na revelação e nos milagres. Ora, que é a revelação, senão um conjunto de comunicações extraterrenas? Todos os autores sagrados, desde Moisés, têm falado dessa espécie de comunicações. Que são os milagres, senão fatos maravilhosos e sobrenaturais, por excelência, visto que, no sentido litúrgico, constituem derrogações das Leis da Natureza? Logo, rejeitando o maravilhoso e o sobrenatural, eles rejeitam as bases mesmas da religião. Não é deste ponto de vista, porém, que devemos encarar a questão. Ao Espiritismo não compete examinar se há ou não milagres, isto é, se em certos casos houve Deus por bem derrogar as leis eternas que regem o Universo. Permite, a este respeito, inteira liberdade de crença. Diz e prova que os fenômenos em que se baseia, de sobrenaturais só têm a aparência. E parecem tais a algumas pessoas, apenas porque são insólitos e diferentes dos fatos conhecidos. Não são, contudo, mais sobrenaturais do que todos os fenômenos, cuja explicação a Ciência hoje dá e que pareceram maravilhosos noutra época. Todos os fenômenos espíritas, sem exceção, resultam de leis gerais. Revelam-nos uma das forças da Natureza, força desconhecida, ou, por melhor dizer, incompreendida até agora, mas que a observação demonstra estar na ordem das coisas. Assim, pois, o Espiritismo se apoia menos no maravilhoso e no sobrenatural do que a própria religião. Conseguintemente, os que o atacam por esse lado mostram que o não conhecem e, ainda quando fossem os maiores sábios, lhes diríamos: se a vossa ciência, que vos instruiu em tantas coisas, não vos ensinou que o domínio da Natureza é infinito, sois apenas meio sábios.
A Gênese 5: 6. A Bíblia, evidentemente, encerra fatos que a razão, desenvolvida pela ciência, não poderia hoje aceitar e outros que parecem estranhos e derivam de costumes que já não são os nossos. Mas, a par disso, haveria parcialidade em se não reconhecer que ela guarda grandes e belas coisas. A alegoria ocupa ali considerável espaço, ocultando sob o seu véu sublimes verdades, que se patenteiam, desde que se desça ao âmago do pensamento, pois que logo desaparece o absurdo.
Lucas – 9: 51 Ora, quando se completavam os dias para a sua assunção, manifestou o firme propósito de ir a Jerusalém. 52 Enviou, pois, mensageiros adiante de si. Indo eles, entraram numa aldeia de samaritanos para lhe prepararem pousada. 53 Mas não o receberam, porque viajava em direção a Jerusalém. 54 Vendo isto os discípulos Tiago e João, disseram: Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para os consumir [como Elias também fez?] 55 Ele porém, voltando-se, repreendeu-os, [e disse: Vós não sabeis de que espírito sois.] 56 [Pois o Filho do Homem não veio para destruir as vidas dos homens, mas para salvá-las.] E foram para outra aldeia.
2: 1 a 18 – Elias é arrebatado ao Céu
1 Quando o Senhor estava para tomar Elias ao céu num redemoinho, Elias partiu de Gilgal com Eliseu.
2 Disse Elias a Eliseu: Fica-te aqui, porque o Senhor me envia a Betel. Eliseu, porém disse: Vive o Senhor, e vive a tua alma, que não te deixarei. E assim desceram a Betel.
3 Então os filhos dos profetas que estavam em Betel saíram ao encontro de Eliseu, e lhe disseram: Sabes que o Senhor hoje tomará o teu senhor por sobre a tua cabeça? E ele disse: Sim, eu o sei; calai-vos.
4 E Elias lhe disse: Eliseu, fica-te aqui, porque o Senhor me envia a Jericó. Ele, porém, disse: Vive o Senhor, e vive a tua alma, que não te deixarei. E assim vieram a Jericó.
5 Então os filhos dos profetas que estavam em Jericó se chegaram a Eliseu, e lhe disseram: Sabes que o Senhor hoje tomará o teu senhor por sobre a tua cabeça? E ele disse: Sim, eu o sei; calai-vos.
6 E Elias lhe disse: Fica-te aqui, porque o senhor me envia ao Jordão. Mas ele disse: Vive o Senhor, e vive a tua alma, que não te deixarei. E assim ambos foram juntos.
7 E foram cinqüenta homens dentre os filhos dos profetas, e pararam defronte deles, de longe; e eles dois pararam junto ao Jordão.
8 Então Elias tomou a sua capa e, dobrando-a, feriu as águas, as quais se dividiram de uma à outra banda; e passaram ambos a pé enxuto.
9 Havendo eles passado, Elias disse a Eliseu: Pede-me o que queres que eu te faça, antes que seja tomado de ti. E disse Eliseu: Peço-te que haja sobre mim dobrada porção de teu espírito.
10 Respondeu Elias: Coisa difícil pediste. Todavia, se me vires quando for tomado de ti, assim se te fará; porém, se não, não se fará.
11 E, indo eles caminhando e conversando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho.
12 O que vendo Eliseu, clamou: Meu pai, meu pai! o carro de Israel, e seus cavaleiros! E não o viu mais. Pegou então nas suas vestes e as rasgou em duas partes;
13 tomou a capa de Elias, que dele caíra, voltou e parou à beira do Jordão.
14 Então, pegando da capa de Elias, que dele caíra, feriu as águas e disse: Onde está o Senhor, o Deus de Elias? Quando feriu as águas, estas se dividiram de uma à outra banda, e Eliseu passou.
15 Vendo-o, pois, os filhos dos profetas que estavam defronte dele em Jericó, disseram: O espírito de Elias repousa sobre Eliseu. E vindo ao seu encontro, inclinaram-se em terra diante dele.
16 E disseram-lhe: Eis que entre os teus servos há cinqüenta homens valentes. Deixa-os ir, pedimos-te, em busca do teu senhor; pode ser que o Espírito do Senhor o tenha arrebatado e lançado nalgum monte, ou nalgum vale. Ele, porém, disse: Não os envieis.
17 Mas insistiram com ele, até que se envergonhou; e disse-lhes: Enviai. E enviaram cinqüenta homens, que o buscaram três dias, porém não o acharam.
18 Então voltaram para Eliseu, que ficara em Jericó; e ele lhes disse: Não vos disse eu que não fôsseis?
A Gênese -> Capítulo 14 -> Apararição de espíritos -> item 35 e 36 – > Para nós, o perispírito, no seu estado normal, é invisível; mas, como é formado de substância etérea, o Espírito, em certos casos, pode, por ato da sua vontade, fazê-lo passar por uma modificação molecular que o torna momentaneamente visível. É assim que se produzem as aparições, que não se dão, do mesmo modo que os outros fenômenos, fora das leis da natureza. Nada tem esse de mais extraordinário, do que o do vapor que, quando muito rarefeito, é invisível, mas que se torna visível, quando condensado. Conforme o grau de condensação do fluido perispirítico, a aparição é às vezes vaga e vaporosa; doutras vezes, mais nitidamente definida; doutras, enfim, com todas as aparências da matéria tangível. Pode, mesmo, chegar, até, à tangibilidade real, ao ponto de o observador se enganar com relação à natureza do ser que tem diante de si. É de notar-se que as aparições tangíveis só têm da matéria carnal as aparências; não poderiam ter dela as qualidades. Em virtude da sua natureza fluídica, não podem ter a coesão da matéria, porque, em realidade, não há nelas carne. Formam-se instantaneamente e instantaneamente desaparecem, ou se evaporam pela desagregação das moléculas fluídicas. Os seres que se apresentam nessas condições não nascem, nem morrem, como os outros homens. São vistos e deixam de ser vistos, sem que se saiba donde vêm, como vieram, nem para onde vão. Ninguém os poderia matar, nem prender, nem encarcerar, visto carecerem de corpo carnal. Atingiriam o vácuo os golpes que se lhes desferissem. Tal o caráter dos agêneres, com os quais se pode confabular, sem suspeitar de que eles o sejam, mas que não demoram longo tempo entre os humanos e não podem tornar-se comensais de uma casa, nem figurar entre os membros de uma família.
O Evangelho Segundo o Espiritismo – 21:9 Isto posto, haveis de concluir que o verdadeiro missionário de Deus tem de justificar, pela sua superioridade, pelas suas virtudes, pela grandeza pelo resultado e pela influência moralizadora de suas obras, a missão de que se diz portador.
Outra consideração: os verdadeiros missionários de Deus ignoram-se a si mesmos, em sua maior parte; desempenham a missão a que foram chamados pela força do gênio que possuem, secundado pelo poder oculto que os inspira e dirige a seu mau grado, mas sem desígnio premeditado.
MALAQUIAS
4:5 e 6 – Eu vos envio o profeta Elias
5 Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor;
6 e ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição.
João Batista
Lucas 1:5 a 25 – Anunciação do nascimento do precursor João Batista
5 Houve nos dias do Rei Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da turma de Abias; e sua mulher era descendente de Arão, e chamava-se Isabel.
6 Ambos eram justos diante de Deus, andando irrepreensíveis em todos os mandamentos e preceitos do Senhor.
7 Mas não tinham filhos, porque Isabel era estéril, e ambos avançados em idade.
8 Ora, estando ele a exercer as funções sacerdotais perante Deus, na ordem da sua turma,
9 segundo o costume do sacerdócio, coube-lhe por sorte entrar no santuário do Senhor, para oferecer o incenso;
10 e toda a multidão do povo orava da parte de fora, à hora do incenso.
11 Apareceu-lhe, então, um anjo do Senhor, em pé à direita do altar do incenso.
12 E Zacarias, vendo-o, ficou turbado, e o temor o assaltou.
13 Mas o anjo lhe disse: Não temais, Zacarias; porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, te dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João;
14 e terás alegria e regozijo, e muitos se alegrarão com o seu nascimento;
15 porque ele será grande diante do Senhor; não beberá vinho, nem bebida forte; e será cheio do Espírito Santo já desde o ventre de sua mãe;
16 converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus;
17 irá adiante dele no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, a fim de preparar para o Senhor um povo apercebido.
18 Disse então Zacarias ao anjo: Como terei certeza disso? pois eu sou velho, e minha mulher também está avançada em idade.
19 Ao que lhe respondeu o anjo: Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado para te falar e te dar estas boas novas;
20 e eis que ficarás mudo, e não poderás falar até o dia em que estas coisas aconteçam; porquanto não creste nas minhas palavras, que a seu tempo hão de cumprir-se.
21 O povo estava esperando Zacarias, e se admirava da sua demora no santuário.
22 Quando saiu, porém, não lhes podia falar, e perceberam que tivera uma visão no santuário. E falava-lhes por acenos, mas permanecia mudo.
23 E, terminados os dias do seu ministério, voltou para casa.
24 Depois desses dias Isabel, sua mulher, concebeu, e por cinco meses se ocultou, dizendo:
25 Assim me fez o Senhor nos dias em que atentou para mim, a fim de acabar com o meu opróbrio diante dos homens.
II Crônicas – 26 – 18 e se opuseram ao rei Uzias, dizendo-lhe: A ti, Uzias, não compete queimar incenso perante o Senhor, mas aos sacerdotes, filhos de Arão, que foram consagrados para queimarem incenso. Sai do santuário, pois cometeste uma transgressão; e não será isto para honra tua da parte do Senhor Deus.
Salmos – 141 – 2 Suba a minha oração, como incenso, diante de ti, e seja o levantar das minhas mãos como o sacrifício da tarde!
Lucas 1:36– João Batista 6 meses mais velho que Jesus
36 Eis que também Isabel, tua parenta concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril;
Lucas 1:39 a 56 – Maria visita Isabel
39 Naqueles dias levantou-se Maria, foi apressadamente à região montanhosa, a uma cidade de Judá,
40 entrou em casa de Zacarias e saudou a Isabel.
41 Ao ouvir Isabel a saudação de Maria, saltou a criancinha no seu ventre, e Isabel ficou cheia do Espírito Santo,
42 e exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre!
43 E donde me provém isto, que venha visitar-me a mãe do meu Senhor?
44 Pois logo que me soou aos ouvidos a voz da tua saudação, a criancinha saltou de alegria dentro de mim.
45 Bem-aventurada aquela que creu que se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor lhe foram ditas….
56 E Maria ficou com ela cerca de três meses; e depois voltou para sua casa.
Lucas 1:57 a 80 – Nascimento de João Batista
57 Ora, completou-se para Isabel o tempo de dar à luz, e teve um filho.
58 Ouviram seus vizinhos e parentes que o Senhor lhe multiplicara a sua misericórdia, e se alegravam com ela.
59 Sucedeu, pois, no oitavo dia, que vieram circuncidar o menino; e queriam dar-lhe o nome de seu pai, Zacarias.
60 Respondeu, porém, sua mãe: De modo nenhum, mas será chamado João.
61 Ao que lhe disseram: Ninguém há na tua parentela que se chame por este nome.
62 E perguntaram por acenos ao pai como queria que se chamasse.
63 E pedindo ele uma tabuinha, escreveu: Seu nome é João. E todos se admiraram.
64 Imediatamente a boca se lhe abriu, e a língua se lhe soltou; louvando a Deus.
65 Então veio temor sobre todos os seus vizinhos; e em toda a região montanhosa da Judéia foram divulgadas todas estas coisas.
66 E todos os que delas souberam as guardavam no coração, dizendo: Que virá a ser, então, este menino? Pois a mão do Senhor estava com ele.
67 Zacarias, seu pai, ficou cheio do Espírito Santo e profetizou, dizendo:
68 Bendito, seja o Senhor Deus de Israel, porque visitou e remiu o seu povo,
69 e para nós fez surgir uma salvação poderosa na casa de Davi, seu servo;
70 assim como desde os tempos antigos tem anunciado pela boca dos seus santos profetas;
71 para nos livrar dos nossos inimigos e da mão de todos os que nos odeiam;
72 para usar de misericórdia com nossos pais, e lembrar-se do seu santo pacto
73 e do juramento que fez a Abrão, nosso pai,
74 de conceder-nos que, libertados da mão de nossos inimigos, o servíssemos sem temor,
75 em santidade e justiça perante ele, todos os dias da nossa vida.
76 E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque irás ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos;
77 para dar ao seu povo conhecimento da salvação, na remissão dos seus pecados,
78 graças à entrenhável misericórdia do nosso Deus, pela qual nos há de visitar a aurora lá do alto,
79 para alumiar aos que jazem nas trevas e na sombra da morte, a fim de dirigir os nossos pés no caminho da paz.
80 Ora, o menino crescia, e se robustecia em espírito; e habitava nos desertos até o dia da sua manifestação a Israel.
O Evangelho Segundo o Espiritismo – introdução – III notícias históricas
Nazarenos. – Nome dado, na antiga lei, aos judeus que faziam voto, perpétuo ou temporário, de guardar perfeita pureza. Eles se comprometiam a observar a castidade, a abster-se de bebidas alcoólicas e a conservar a cabeleira. Sansão, Samuel e João Batista eram nazarenos.
Essênios – Também seita judia fundada cerca do ano 150 antes de Jesus Cristo, ao tempo dos macabeus, e cujos membros, habitando uma espécie de mosteiros, formavam entre si uma como associação moral e religiosa. Distinguiam-se pelos costumes brandos e por austeras virtudes, ensinavam o amor a Deus e ao próximo, a imortalidade da alma e acreditavam na ressurreição. Viviam em celibato, condenavam a escravidão e a guerra, punham em comunhão os seus bens e se entregavam à agricultura. Contrários aos saduceus sensuais, que negavam a imortalidade; aos fariseus de rígidas práticas exteriores e de virtudes apenas aparentes, nunca os essênios tomaram parte nas querelas que tornaram antagonistas aquelas duas outras seitas. Pelo gênero de vida que levavam, assemelhavam-se muito aos primeiros cristãos, e os princípios da moral que professavam induziram muitas pessoas a supor que Jesus, antes de dar começo à sua missão pública, lhes pertencera à comunidade. É certo que ele há de tê-la conhecido, mas nada prova que se lhe houvesse filiado, sendo, pois, hipotético tudo quanto a esse respeito se escreveu.
Boa Nova – Capítulo 2
Após a famosa apresentação de Jesus aos doutores do Templo de Jerusalém, Maria recebeu a visita de Isabel e de seu filho, em sua casinha pobre de Nazaré.
Depois das saudações habituais, do desdobramento dos assuntos familiares, as duas primas entraram a falar de ambas as crianças, cujo nascimento fora antecipado por acontecimentos singulares e cercado de estranhas circunstâncias. Enquanto o patriarca José atendia às últimas necessidades diárias de sua oficina humilde, entre- tinham-se as duas em curiosa palestra, trocando carinhosamente as mais ternas confidências maternais.
O que me espanta dizia Isabel com caricioso sorriso é o temperamento de João, dado às mais fundas meditações, apesar da sua pouca idade. Não raro, procuro-o inutilmente em casa, para encontrá-lo, quase sempre, entre as figueiras bravas, ou caminhando ao longo das estradas adustas, como se a pequena fronte estivesse dominada por graves pensamentos.
Essas crianças, a meu ver respondeu-lhe Maria, intensificando o brilho suave de seus olhos —, trazem para a Humanidade a luz divina de um caminho novo.
Apesar de todos os valores da crença murmurou Isabel, convicta —, nós, as mães, temos sempre o espírito abalado por injustificáveis receios.
Isabel lhe escutava atenta a narrativa, e, depois de outras pequenas considerações materiais, ambas observaram que as primeiras sombras da noite desciam na paisagem, acinzentando o céu sem nuvens. A carpintaria já estava fechada e José buscava a serenidade do interior doméstico para o repouso. As duas mães se entreolharam, inquietas, e perguntavam a si próprias para onde teriam ido as duas crianças.
Nazaré, com a sua paisagem, das mais belas de toda a Galiléia, é talvez o mais formoso recanto da Palestina. Suas ruas humildes e pedregosas, suas casas pequeninas, suas lojas singulares se agrupam numa ampla concavidade em cima das montanhas, ao norte do Esdrelon.
Maria e Isabel avistaram seus filhos, lado a lado, sobre uma eminência banhada pelos derradeiros raios vespertinos. De longe, afigurou-se-lhes que os cabelos de Jesus esvoaçavam ao sopro caricioso das brisas do alto. Seu pequeno indicador mostrava a João as paisagens que se multiplicavam a distância, como um grande general que desse a conhecer as minudências dos seus planos a um soldado de confiança. Ante seus olhos surgiam as montanhas de Sarnaria, o cume de Magedo, as eminências de Gelboé, a figura esbelta do Tabor, onde, mais tarde, ficaria inesquecível o instante da Transfiguração, o vale do rio sagrado do Cristianismo, os cumes de Safed, o golfo de Khalfa, o elevado cenário do Pereu, num soberbo conjunto de montes e vales, ao lado das águas cristalinas.
Quem poderia saber qual a conversação solitária que se travara entre ambos? Distanciados no tempo, devemos presumir que fosse, na Terra, a primeira combinação entre o amor e a verdade, para a conquista do mundo. Sabemos, porém, que, na manhã imediata, em partindo o precursor na carinhosa companhia de sua mãe, perguntou Isabel a Jesus, com gracioso interesse: Não queres vir conosco? ao que o pequeno carpinteiro de Nazaré respondeu, profeticamente, com inflexão de profunda bondade: “João partirá primeiro.
João 1: 6 a 8 e 15 – O Verbo Divino – João dá testemunho dele
6 Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João.
7 Este veio como testemunha, a fim de dar testemunho da luz, para que todos cressem por meio dele.
8 Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz…
15 João deu testemunho dele, e clamou, dizendo: Este é aquele de quem eu disse: O que vem depois de mim, passou adiante de mim; porque antes de mim ele já existia.
João 1:19 a 28 – Testemunho de João Batista
19 E este foi o testemunho de João, quando os judeus lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para que lhe perguntassem: Quem és tu?
20 Ele, pois, confessou e não negou; sim, confessou: Eu não sou o Cristo.
21 Ao que lhe perguntaram: Pois que? És tu Elias? Respondeu ele: Não sou. És tu o profeta? E respondeu: Não.
22 Disseram-lhe, pois: Quem és? para podermos dar resposta aos que nos enviaram; que dizes de ti mesmo?
23 Respondeu ele: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías.
24 E os que tinham sido enviados eram dos fariseus.
25 Então lhe perguntaram: Por que batizas, pois, se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta?
26 Respondeu-lhes João: Eu batizo em água; no meio de vós está um a quem vós não conheceis.
27 aquele que vem depois de mim, de quem eu não sou digno de desatar a correia da alparca.
28 Estas coisas aconteceram em Betânia, além do Jordão, onde João estava batizando.
29 No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
30 este é aquele de quem eu disse: Depois de mim vem um varão que passou adiante de mim, porque antes de mim ele já existia.
31 Eu não o conhecia; mas, para que ele fosse manifestado a Israel, é que vim batizando em água.
32 E João deu testemunho, dizendo: Vi o Espírito descer do céu como pomba, e repousar sobre ele.
33 Eu não o conhecia; mas o que me enviou a batizar em água, esse me disse: Aquele sobre quem vires descer o Espírito, e sobre ele permanecer, esse é o que batiza no Espírito Santo.
34 Eu mesmo vi e já vos dei testemunho de que este é o Filho de Deus.
Mateus 3:13 a 17 – Batismo de Jesus
13 Então veio Jesus da Galiléia ter com João, junto do Jordão, para ser batizado por ele.
14 Mas João o impedia, dizendo: Eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?
15 Jesus, porém, lhe respondeu: Consente agora; porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então ele consentiu.
16 Batizado que foi Jesus, saiu logo da água; e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito Santo de Deus descendo como uma pomba e vindo sobre ele;
17 e eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.
Palestra CELC – Reencarnação – Plínio
Os incrédulos e os contrários à doutrina espírita e reencarnacionista, se apegam nesse versículo de João, para sustentaram a sua falsa tese. João 1: 21. E perguntaram-lhe: Então quê? És tu Elias? E disse: Não sou. És tu profeta? E respondeu: Não.
Atentem que não é Jesus e sim João Batista, quem atesta não ser Elias. A doutrina espírita nos revela, que ao reencarnarmos, descerra-se um véu sobre o nosso passado, a chamada bênção do esquecimento, para que esse passado não nos perturbe. No livro No Mundo Maior ( Chico Xavier e André Luiz), no capítulo 2, A Preleção de Euzébio, o benfeitor nos elucida: “Naturalmente, não podereis guardar plena recordação desta hora, em retomando o envoltório carnal, em virtude da deficiência do cérebro, incapaz de suportar a carga de duas vidas simultâneas; a lembrança de nosso entendimento persistirá, contudo, no fundo de vosso ser, orientando-vos as tendências superiores para o terreno da elevação e abrindo-vos a porta intuitiva para que vos assista nosso pensamento fraternal”. Daí, conclui-se que, João mesmo sendo um espírito luminar, ainda assim, não tinha plena lembrança de seu passado. Mas é na própria bíblia, que iremos encontrar respostas para isso.
Mateus – 3:1 a 12 – Pregação de João Batista
1 Naqueles dias apareceu João, o Batista, pregando no deserto da Judéia,
2 dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.
3 Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto; Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.
4 Ora, João usava uma veste de pelos de camelo, e um cinto de couro em torno de seus lombos; e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre.
5 Então iam ter com ele os de Jerusalém, de toda a Judéia, e de toda a circunvizinhança do Jordão,
6 e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados.
7 Mas, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus que vinham ao seu batismo, disse-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira vindoura?
8 Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento,
9 e não queirais dizer dentro de vós mesmos: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que mesmo destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão.
10 E já está posto o machado á raiz das árvores; toda árvore, pois que não produz bom fruto, é cortada e lançada no fogo.
11 Eu, na verdade, vos batizo em água, na base do arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu, que nem sou digno de levar-lhe as alparcas; ele vos batizará no Espírito Santo, e em fogo.
12 A sua pá ele tem na mão, e limpará bem a sua eira; recolherá o seu trigo ao celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível.
Isaías – 40 3 Eis a voz do que clama: Preparai no deserto o caminho do Senhor; endireitai no ermo uma estrada para o nosso Deus.
– Caibar Schutel – Parábolas e ensino de Jesus – II parte – O Batismo de Jesus e os batismos das igrejas
Acresce ainda outra circunstância: João não exaltava o seu batismo. E tanto é assim que aos que vinham a ele pedindo o batismo, o Profeta do Deserto dizia: “Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura? Dai, pois, frutos dignos de arrependimento e não digais dentro de vós: temos Abraão por pai. . .” (Mateus, III, 7-9.)
O batismo de João, desvirtuado pelas seitas que dividiram o Cristianismo, não é mais que o arrependimento, a mudança de vida, para a recepção da Doutrina de Jesus e o conseqüente batismo do Espírito. E foi assim que Pedro e André, que eram discípulos de João Batista, se fizeram discípulos de Jesus.
Conclui-se, pois, que o intuito de João Batista, indo ao Jordão batizar com o batismo do arrependimento, em primeiro lugar foi atrair as multidões para recomendar aos homens: “Preparei o caminho do Senhor; endireitai as suas veredas; arrependei-vos do mal; praticai o bem; espiritualizai-vos.” Em segundo lugar foi, como disse o próprio João, “para que Jesus fosse manifestado a Israel” e ao mesmo tempo para que ele, o Batista, ficasse conhecendo a Jesus, de acordo com o sinal que lhe daria Aquele que o tinha enviado, ou seja: “Aquele sobre quem vires descer o Espírito e ficar sobre ele, esse é o que batiza com o Espírito Santo.” (João, 1-33.).
Consolador 298
298 – Considerando que as religiões invocam o Evangelho de Mateus para justificar a necessidade do batismo em suas características cerimoniais, como deverá proceder ao espírita em face desse assunto?
– Os espíritas sinceros, na sagrada missão de paternidade, devem compreender que o batismo, aludido no Evangelho, é o da invocação das bênçãos divinas para quantos a eles se reúnem no instituto santificado da família.
Longe de quaisquer cerimônias de natureza religiosa, que possam significar uma continuação dos fetichismos da Igreja Romana, que se aproveitou do símbolo evangélico para a chamada venda dos sacramentos, o espírita deve entender o batismo como o apelo do seu coração ao Pai de Misericórdia, para que os seus esforços sejam santificados no trabalho de conduzir as almas a elas confiadas no instituto familiares, compreendendo, além do mais, que esse ato de amor e de compromisso divino deve ser continuado por toda a vida, na renúncia e no sacrifício, em favor da perfeita cristianização dos filhos, no apostolado do trabalho e da dedicação.
Atos 10: 44 Enquanto Pedro ainda dizia estas coisas, desceu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. 45 Os crentes que eram de circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que também sobre os gentios se derramasse o dom do Espírito Santo; 46 porque os ouviam falar línguas e magnificar a Deus. 47 Respondeu então Pedro: Pode alguém porventura recusar a água para que não sejam batizados estes que também, como nós, receberam o Espírito Santo? 48 Mandou, pois, que fossem batizados em nome de Jesus Cristo. Então lhe rogaram que ficasse com eles por alguns dias
Atos 11: 15 Logo que eu comecei a falar, desceu sobre eles o Espírito Santo, como também sobre nós no princípio. 16 Lembrei-me então da palavra do Senhor, como disse: João, na verdade, batizou com água; mas vós sereis batizados no Espírito Santo. 17 Portanto, se Deus lhes deu o mesmo dom que dera também a nós, ao crermos no Senhor Jesus Cristo, quem era eu, para que pudesse resistir a Deus? 18 Ouvindo eles estas coisas, apaziguaram-se e glorificaram a Deus, dizendo: Assim, pois, Deus concedeu também aos gentios o arrependimento para a vida.
Atos 18: 24 Ora, chegou a Éfeso certo judeu chamado Apolo, natural de Alexandria, homem eloqüente e poderoso nas Escrituras. 25 Era ele instruído no caminho do Senhor e, sendo fervoroso de espírito, falava e ensinava com precisão as coisas concernentes a Jesus, conhecendo entretanto somente o batismo de João. 26 Ele começou a falar ousadamente na sinagoga: mas quando Priscila e Áqüila o ouviram, levaram-no consigo e lhe expuseram com mais precisão o caminho de Deus. 27 Querendo ele passar à Acáia, os irmãos o animaram e escreveram aos discípulos que o recebessem; e tendo ele chegado, auxiliou muito aos que pela graça haviam crido. 28 Pois com grande poder refutava publicamente os judeus, demonstrando pelas escrituras que Jesus era o Cristo. 1 E sucedeu que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo tendo atravessado as regiões mais altas, chegou a Éfeso e, achando ali alguns discípulos, 2 perguntou-lhes: Recebestes vós o Espírito Santo quando crestes? Responderam-lhe eles: Não, nem sequer ouvimos que haja Espírito Santo. 3 Tornou-lhes ele: Em que fostes batizados então? E eles disseram: No batismo de João. 4 Mas Paulo respondeu: João administrou o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse naquele que após ele havia de vir, isto é, em Jesus. 5 Quando ouviram isso, foram batizados em nome do Senhor Jesus. 6 Havendo-lhes Paulo imposto as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo, e falavam em línguas e profetizavam. 7 E eram ao todo uns doze homens.
O Céu e o Inferno, 1ª Parte, Cap. VII – item: “CÓDIGO PENAL DA VIDA FUTURA”
16º) O arrependimento é o primeiro passo para o melhoramento, mas só ele não basta, é preciso, ainda, a expiação, a reparação;
O arrependimento suaviza as dores da expiação, dando esperança e preparando as vias da reabilitação; mas somente a reparação pode anular o efeito, destruindo a causa; o perdão seria uma graça e não uma anulação.
17º) O arrependimento pode ocorrer em todo lugar e a qualquer tempo; se for tardio, o culpado sofre por mais longo tempo.
A expiação consiste nos sofrimentos físicos e morais, que são a consequência da falta cometida, seja desde a vida presente, seja, após a morte, na vida espiritual, seja numa nova existência corpórea, até que os traços da falta sejam apagados.
A reparação consiste em fazer bem àquele a quem se fez mal. Quem não repara suas faltas nesta vida, por impotência ou má vontade, encontrar-se-á, numa existência ulterior, em contato com as mesmas pessoas que tiveram queixas dele, e em condições escolhidas por ele mesmo, de maneira a poder provar-lhes sua dedicação, e fazer-lhes tanto bem quanto lhes fez mal.
O Evangelho Segundo o Espiritismo – introdução – III notícias históricas
FARISEUS- Daí nasceram diferentes seitas, cada uma das quais pretendia ter o monopólio da verdade, detestando-se umas às outras, como sói acontecer. Entre essas seitas, a mais influente era a dos fariseus.
Tomavam parte ativa nas controvérsias religiosas. Servis cumpridores das práticas exteriores do culto e das cerimônias; cheios de um zelo ardente de proselitismo, inimigos dos inovadores, afetavam grande severidade de princípios; mas, sob as aparências de meticulosa devoção, ocultavam costumes dissolutos, muito orgulho e, acima de tudo, excessiva ânsia de dominação. Tinham a religião mais como meio de chegarem a seus fins, do que como objeto de fé sincera. Da virtude nada possuíam, além das exterioridades e da ostentação; entretanto, por umas e outras, exerciam grande influência sobre o povo, a cujos olhos passavam por santas criaturas. Daí o serem muito poderosos em Jerusalém.
ESCRIBAS – Doutores que ensinavam a lei de Moisés e a interpretavam para o povo. Faziam causa comum com os fariseus, de cujos princípios partilhavam, bem como da antipatia que aqueles votavam aos inovadores. Daí o envolvê-los Jesus na reprovação que lançava aos fariseus.
SADUCEUS – Eram, como se vê, os materialistas, os deístas e os sensualistas da época. Seita pouco numerosa, mas que contava em seu seio importantes personagens e se tornou um partido político oposto constantemente aos fariseus.
Mateus 23: 13 Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque fechais aos homens o reino dos céus; pois nem vós entrais, nem aos que entrariam permitis entrar. 14 [Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque devorais as casas das viúvas e sob pretexto fazeis longas orações; por isso recebereis maior condenação. 15 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o tornais duas vezes mais filho do inferno do que vós. 16 Ai de vós, guias cegos! que dizeis: Quem jurar pelo ouro do santuário, esse fica obrigado ao que jurou… 25 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque limpais o exterior do copo e do prato, mas por dentro estão cheios de rapina e de intemperança. 26 Fariseu cego! limpa primeiro o interior do copo, para que também o exterior se torne limpo. 27 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos e de toda imundícia. 28 Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniquidade. 29 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque edificais os sepulcros dos profetas e adornais os monumentos dos justos, 30 e dizeis: Se tivéssemos vivido nos dias de nossos pais, não teríamos sido cúmplices no derramar o sangue dos profetas. 31 Assim, vós testemunhais contra vós mesmos que sois filhos daqueles que mataram os profetas. 32 Enchei vós, pois, a medida de vossos pais. 33 Serpentes, raça de víboras! como escapareis da condenação do inferno?
Lucas – 3: 10 a 17 – Perguntas para João Batista
10 Ao que lhe perguntavam as multidões: Que faremos, pois?
11 Respondia-lhes então: Aquele que tem duas túnicas, reparta com o que não tem nenhuma, e aquele que tem alimentos, faça o mesmo.
12 Chegaram também uns publicanos para serem batizados, e perguntaram-lhe: Mestre, que havemos nós de fazer?
13 Respondeu-lhes ele: Não cobreis além daquilo que vos foi prescrito.
14 Interrogaram-no também uns soldados: E nós, que faremos? Disse-lhes: A ninguém queirais extorquir coisa alguma; nem deis denúncia falsa; e contentai-vos com o vosso soldo.
15 Ora, estando o povo em expectativa e arrazoando todos em seus corações a respeito de João, se porventura seria ele o Cristo,
16 respondeu João a todos, dizendo: Eu, na verdade, vos batizo em água, mas vem aquele que é mais poderoso do que eu, de quem não sou digno de desatar a correia das alparcas; ele vos batizará no Espírito Santo e em fogo.
17 A sua pá ele tem na mão para limpar bem a sua eira, e recolher o trigo ao seu celeiro; mas queimará a palha em fogo inextinguível.
18 Assim pois, com muitas outras exortações ainda, anunciava o evangelho ao povo.
O Evangelho Segundo o Espiritismo – introdução – III notícias históricas
PUBLICANOS – Eram assim chamados, na antiga Roma, os cavalheiros arrendatários das taxas públicas, incumbidos da cobrança dos impostos e das rendas de toda espécie, quer em Roma mesma, quer nas outras partes do Império. Eram como os arrendatários gerais e arrematadores de taxas do antigo regímen na França e que ainda existem nalgumas regiões. Os riscos a que estavam sujeitos faziam que os olhos se fechassem para as riquezas que muitas vezes adquiriam e que, da parte de alguns, eram frutos de exações e de lucros escandalosos. O nome de publicano se estendeu mais tarde a todos os que superintendiam os dinheiros públicos e aos agentes subalternos.
Os judeus, pois, abominavam o imposto e, como consequência, todos os que eram encarregados de arrecadá-lo, donde a aversão que votavam aos publicanos de todas as categorias, entre os quais podiam encontrar-se pessoas muito estimáveis, mas que, em virtude das suas funções, eram desprezadas, assim como os que com elas mantinham relações, os quais se viam atingidos pela mesma reprovação. Os judeus de destaque consideravam um comprometimento ter com eles intimidade.
Pão Nosso – Capítulo 5 – Salários
“E contentai-vos com o vosso soldo.”
João Batista (Lucas, 3:14)
A resposta de João Batista aos soldados, que lhe rogavam esclarecimentos, é modelo de concisão e de bom senso.
Muita gente se perde através de inextricáveis labirintos, em virtude da compreensão deficiente acerca dos problemas de remuneração na vida comum.
Operários existem que reclamam salários devidos a ministros, sem cogitarem das graves responsabilidades que, não raro, convertem os administradores do mundo em vítimas da inquietação e da insônia, quando não seja em mártires de representações e banquetes.
Há homens cultos que vendem a paz do lar em troca da dilatação de vencimentos.
Inúmeras pessoas seguem, da mocidade à velhice do corpo, ansiosas e descrentes, enfermas e aflitas, por não se conformarem com os ordenados mensais que as circunstâncias do caminho humano lhes assinalam, dentro dos imperscrutáveis Desígnios.
Não é por demasia de remuneração que a criatura se integrará nos quadros divinos.
Se um homem permanece consciente quanto aos deveres que lhe competem, quanto mais altamente pago, estará mais intranquilo.
Desde muito, esclarece a filosofia popular que para a grande nau surgirá a grande tormenta. Contentar-se cada servidor com o próprio salário é prova de elevada compreensão, ante a justiça do Todo-Poderoso.
Antes, pois, de analisar o pagamento da Terra, habitua-te a valorizar as concessões do Céu.
Pão Nosso – Capítulo 90 – O trabalhador Divino
“Ele tem a pá na sua mão; limpará a sua eira e ajuntará o trigo no seu celeiro, mas queimará a palha com o fogo que nunca se apaga.”
João Batista (Lucas, 3:17)
Apóstolos e seguidores do Cristo, desde as organizações primitivas do movimento evangélico, designaram-no através de nomes diversos.
Jesus foi chamado o Mestre, o Pastor, o Messias, o Salvador, o Príncipe da Paz; todos esses títulos são justos e veneráveis; entretanto, não podemos esquecer, ao lado dessas evocações sublimes, aquela inesperada apresentação do Batista. O Precursor designa-o por trabalhador atento que tem a pá nas mãos, que limpará o chão duro e inculto, que recolherá o trigo na ocasião adequada e que purificará os detritos com a chama da justiça e do amor que nunca se apaga.
Interessante notar que João não apresenta o Senhor empunhando leis, cheio de ordenações e pergaminhos, nem se refere a Ele, de acordo com as velhas tradições judaicas, que aguardavam o Divino Mensageiro num carro de glórias magnificentes. Refere-se ao trabalhador abnegado e otimista. A pá rústica não descansa ao seu lado, mas permanece vigilante em suas mãos e em seu espírito reina a esperança de limpar a terra que lhe foi confiada às salvadoras diretrizes.
Todos vós que viveis empenhados nos serviços terrestres, por uma era melhor, mantende aceso no coração o devotamento à causa do Evangelho do Cristo. Não nos cerceiem dificuldades ou ingratidões. Desdobremos nossas atividades sob o precioso estímulo da fé, porque conosco vai à frente, abençoando-nos a humilde cooperação, aquele trabalhador divino que limpará a eira do mundo.
João – 1:35 a 42 – Alguns discípulos tinham contato com João Batista
35 No dia seguinte João estava outra vez ali, com dois dos seus discípulos
36 e, olhando para Jesus, que passava, disse: Eis o Cordeiro de Deus!
37 Aqueles dois discípulos ouviram-no dizer isto, e seguiram a Jesus.
38 Voltando-se Jesus e vendo que o seguiam, perguntou-lhes: Que buscais? Disseram-lhe eles: rabi (que, traduzido, quer dizer Mestre), onde pousas?
39 Respondeu-lhes: Vinde, e vereis. Foram, pois, e viram onde pousava; e passaram o dia com ele; era cerca da hora décima.
40 André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram João falar, e que seguiram a Jesus.
41 Ele achou primeiro a seu irmão Simão, e disse-lhe: Havemos achado o Messias
42 E o levou a Jesus. Jesus, fixando nele o olhar, disse: Tu és Simão, filho de João, tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro).
43 No dia seguinte Jesus resolveu partir para a Galileia, e achando a Felipe disse-lhe: Segue-me
Boa Nova – Cap 5 – Pedro, André e Filipe eram filhos de Betsaida, de onde vinham igualmente Tiago e João, descendentes de Zebedeu.
Marcos 1: 14 Ora, depois que João foi entregue, veio Jesus para a Galiléia pregando o evangelho de Deus 15 e dizendo: O tempo está cumprido, e é chegado o reino de Deus. Arrependei-vos, e crede no evangelho. 16 E, andando junto do mar da Galiléia, viu a Simão, e a André, irmão de Simão, os quais lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores. 17 Disse-lhes Jesus: Vinde após mim, e eu farei que vos torneis pescadores de homens. 18 Então eles, deixando imediatamente as suas redes, o seguiram. 19 E ele, passando um pouco adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco, consertando as redes, 20 e logo os chamou; eles, deixando seu pai Zebedeu no barco com os empregados, o seguiram.
João – 3:22 a 4:3 – Novo testemunho de João Batista
22 Depois disto foi Jesus com seus discípulos para a terra da Judéia, onde se demorou com eles e batizava.
23 Ora, João também estava batizando em Enom, perto de Salim, porque havia ali muitas águas; e o povo ía e se batizava.
24 Pois João ainda não fora lançado no cárcere.
25 Surgiu então uma contenda entre os discípulos de João e um judeu acerca da purificação.
26 E foram ter com João e disseram-lhe: Rabi, aquele que estava contigo além do Jordão, do qual tens dado testemunho, eis que está batizando, e todos vão ter com ele.
27 Respondeu João: O homem não pode receber coisa alguma, se não lhe for dada do céu.
28 Vós mesmos me sois testemunhas de que eu disse: Não sou o Cristo, mas sou enviado adiante dele.
29 Aquele que tem a noiva é o noivo; mas o amigo do noivo, que está presente e o ouve, regozija-se muito com a voz do noivo. Assim, pois, este meu gozo está completo.
30 É necessário que ele cresça e que eu diminua.
31 Aquele que vem de cima é sobre todos; aquele que vem da terra é da terra, e fala da terra. Aquele que vem do céu é sobre todos.
32 Aquilo que ele tem visto e ouvido, isso testifica; e ninguém aceita o seu testemunho.
33 Mas o que aceitar o seu testemunho, esse confirma que Deus é verdadeiro.
34 Pois aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus; porque Deus não dá o Espírito por medida.
35 O Pai ama ao Filho, e todas as coisas entregou nas suas mãos.
36 Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.
1 Quando, pois, o Senhor soube que os fariseus tinham ouvido dizer que ele, Jesus, fazia e batizava mais discípulos do que João
2 (ainda que Jesus mesmo não batizava, mas os seus discípulos)
3 deixou a Judéia, e foi outra vez para a Galiléia.
Consolador 309
309 –Em que sentido devemos interpretar as sentenças de João Batista: – “A quem pertence a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que com ele está e ouve, muito se regozija por ouvir a voz do esposo. Pois este gozo eu agora experimento; é preciso que ele cresça e que eu diminua”?
-O esposo da Humanidade terrestre é Jesus-Cristo, o mesmo Cordeiro de Deus que arranca as almas humanas dos caminhos escusos da impenitência.
O amigo do esposo é o seu precursor, cuja expressão humana deveria desaparecer, a fim de que Jesus resplandecesse para o mundo inteiro, no seu Evangelho de Verdade e Vida.
Lucas – 3:18 a 20 – Herodes manda prender João Batista
19 Mas o tetrarca Herodes, sendo repreendido por ele por causa de Herodias, mulher de seu irmão, e por todas as maldades que havia feito,
20 acrescentou a todas elas ainda esta, a de encerrar João no cárcere.
Lucas – 11:1 a 4 – A oração – “Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou aos seus discípulos”.
1 Estava Jesus em certo lugar orando e, quando acabou, disse-lhe um dos seus discípulos: Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos.
2 Ao que ele lhes disse: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu reino;
3 dá-nos cada dia o nosso pão cotidiano;
4 e perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo aquele que nos deve; e não nos deixes entrar em tentação, [mas livra-nos do mal.]
João – 10:39 a 42 – João não fez sinal algum, mas tudo quanto disse de Jesus era verdadeiro
39 Outra vez, pois, procuravam prendê-lo; mas ele lhes escapou das mãos.
40 E retirou-se de novo para além do Jordão, para o lugar onde João batizava no princípio; e ali ficou.
41 Muitos foram ter com ele, e diziam: João, na verdade, não fez sinal algum, mas tudo quanto disse deste homem era verdadeiro.
42 E muitos ali creram nele.
Mateus – 9:9 a 17 – Discurso sobre o Jesus – Discípulos de João
9 Partindo Jesus dali, viu sentado na coletoria um homem chamado Mateus, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu.
10 Ora, estando ele à mesa em casa, eis que chegaram muitos publicanos e pecadores, e se reclinaram à mesa juntamente com Jesus e seus discípulos.
11 E os fariseus, vendo isso, perguntavam aos discípulos: Por que come o vosso Mestre com publicanos e pecadores?
12 Jesus, porém, ouvindo isso, respondeu: Não necessitam de médico os sãos, mas sim os enfermos.
13 Ide, pois, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifícios. Porque eu não vim chamar justos, mas pecadores.
14 Então vieram ter com ele os discípulos de João, perguntando: Por que é que nós e os fariseus jejuamos, mas os teus discípulos não jejuam?
15 Respondeu-lhes Jesus: Podem porventura ficar tristes os convidados às núpcias, enquanto o noivo está com eles? Dias virão, porém, em que lhes será tirado o noivo, e então hão de jejuar.
16 Ninguém põe remendo de pano novo em vestido velho; porque semelhante remendo tira parte do vestido, e faz-se maior a rotura.
17 Nem se deita vinho novo em odres velhos; do contrário se rebentam, derrama-se o vinho, e os odres se perdem; mas deita-se vinho novo em odres novos, e assim ambos se conservam.
O Evangelho Segundo o Espiritismo 8:10. Os judeus haviam desprezado os verdadeiros mandamentos de Deus para se aferrarem à prática dos regulamentos que os homens tinham estatuído e da rígida observância desses regulamentos faziam casos de consciência. A substância, muito simples, acabara por desaparecer debaixo da complicação da forma. Como fosse muito mais fácil praticar atos exteriores, do que se reformar moralmente, lavar as mãos do que expurgar o coração, iludiram-se a si próprios os homens, tendo-se como quites para com Deus, por se conformarem com aquelas práticas, conservando-se tais quais eram, visto se lhes ter ensinado que Deus não exigia mais do que isso. Daí o haver dito o profeta: É em vão que este povo me honra de lábios, ensinando máximas e ordenações humanas.
Verificou-se o mesmo com a doutrina moral do Cristo, que acabou por ser atirada para segundo plano, donde resulta que muitos cristãos, a exemplo dos antigos judeus, consideram mais garantida a salvação por meio das práticas exteriores do que pelas da moral. É a essas adições, feitas pelos homens à Lei de Deus, que Jesus alude, quando diz: Arrancada será toda planta que meu Pai celestial não plantou.
O objetivo da religião é conduzir a Deus o homem. Ora, este não chega a Deus senão quando se torna perfeito. Logo, toda religião que não torna melhor o homem, não alcança o seu objetivo. Toda aquela em que o homem julgue poder apoiar-se para fazer o mal, ou é falsa, ou está falseada em seu princípio. Tal o resultado que dão as em que a forma sobreleva ao fundo. Nula é a crença na eficácia dos sinais exteriores, se não obsta a que se cometam assassínios, adultérios, espoliações, que se levantem calúnias, que se causem danos ao próximo, seja no que for. Semelhantes religiões fazem supersticiosos, hipócritas, fanáticos; não, porém, homens de bem. Não basta se tenham as aparências da pureza; acima de tudo, é preciso ter a do coração.
Lucas – 7:18 a 35 – Contai o que tens visto
18 Ora, os discípulos de João anunciaram-lhe todas estas coisas.
19 E João, chamando a dois deles, enviou-os ao Senhor para perguntar-lhe: És tu aquele que havia de vir, ou havemos de esperar outro?
20 Quando aqueles homens chegaram junto dele, disseram: João, o Batista, enviou-nos a perguntar-te: És tu aquele que havia de vir, ou havemos de esperar outro?
21 Naquela mesma hora, curou a muitos de doenças, de moléstias e de espíritos malignos; e deu vista a muitos cegos.
22 Então lhes respondeu: Ide, e contai a João o que tens visto e ouvido: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho.
23 E bem-aventurado aquele que não se escandalizar de mim.
A Gênese – Cap 15
- De todos os fatos que dão testemunho do poder de Jesus, os mais numerosos são, não há contestar, as curas. Queria Ele provar dessa forma que o verdadeiro poder é o daquele que faz o bem; que o seu objetivo era ser útil e não satisfazer à curiosidade dos indiferentes, por meio de coisas extraordinárias.
Aliviando os sofrimentos, prendia a si as criaturas pelo coração e fazia prosélitos mais numerosos e sinceros, do que se apenas os maravilhasse com espetáculos para os olhos. Daquele modo, se fazia amar, ao passo que se se limitasse a produzir surpreendentes fatos materiais, conforme os fariseus reclamavam, a maioria das pessoas não teria visto nele senão um feiticeiro, ou um mágico hábil, que os desocupados iriam apreciar para se distraírem.
Assim, quando João Batista manda, por seus discípulos, perguntar-lhe se Ele era o Cristo, a sua resposta não foi: “Eu o sou”, como qualquer impostor houvera podido dizer. Tampouco lhes fala de prodígios, nem de coisas maravilhosas; responde-lhes simplesmente: “Ide dizer a João: os cegos veem, os doentes são curados, os surdos ouvem, o Evangelho é anunciado aos pobres.” O mesmo era que dizer: “Reconhecei-me pelas minhas obras; julgai a árvore pelo fruto”, porquanto era esse o verdadeiro caráter da sua missão divina.
Lucas – 7:24 a 35 – João Batista é o menor no reino dos Céus
24 E, tendo-se retirado os mensageiros de João, Jesus começou a dizer às multidões a respeito de João: Que saístes a ver no deserto? um caniço agitado pelo vento?
25 Mas que saístes a ver? um homem trajado de vestes luxuosas? Eis que aqueles que trajam roupas preciosas, e vivem em delícias, estão nos paços reais.
26 Mas que saístes a ver? um profeta? Sim, vos digo, e muito mais do que profeta.
27 Este é aquele de quem está escrito: Eis aí envio ante a tua face o meu mensageiro, que há de preparar adiante de ti o teu caminho.
28 Pois eu vos digo que, entre os nascidos de mulher, não há nenhum maior do que João; mas aquele que é o menor no reino de Deus é maior do que ele.
29 E todo o povo que o ouviu, e até os publicanos, reconheceram a justiça de Deus, recebendo o batismo de João.
30 Mas os fariseus e os doutores da lei rejeitaram o conselho de Deus quando a si mesmos, não sendo batizados por ele.
31 A que, pois, compararei os homens desta geração, e a que são semelhantes?
32 São semelhantes aos meninos que, sentados nas praças, gritam uns para os outros: Tocamo-vos flauta, e não dançastes; cantamos lamentações, e não chorastes.
33 Porquanto veio João, o Batista, não comendo pão nem bebendo vinho, e dizeis: Tem demônio;
34 veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizeis: Eis aí um comilão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores.
35 Mas a sabedoria é justificada por todos os seus filhos.
Boa Nova – Cap 2
Transcorridos alguns anos, vamos encontrar o Batista na sua gloriosa tarefa de preparação do caminho à verdade, precedendo o trabalho divino do amor, que o mundo conheceria em Jesus-Cristo.
João, de fato, partiu primeiro, a fim de executar as operações iniciais para grandiosa conquista. Vestido de peles e alimentando-se de mel selvagem, esclarecendo com energia e deixando-se degolar em testemunho à Verdade, ele precedeu a lição da misericórdia e da bondade. O Mestre dos mestres quis colocar a figura franca e áspera do seu profeta no limiar de seus gloriosos ensinos e, por isso, encontramos em João Batista um dos mais belos de todos os símbolos imortais do Cristianismo. Salomé representa a futilidade do mundo, Herodes e sua mulher o convencionalismo político e o interesse particular. João era a verdade, e a verdade, na sua tarefa de aperfeiçoamento, dilacera e magoa, deixando-se levar aos sacrifícios extremos.
Como a dor que precede as poderosas manifestações da luz no íntimo dos corações, ela recebe o bloco de mármore bruto e lhe trabalha as asperezas para que a obra do amor surja, em sua pureza divina. João Batista foi a voz clamante do deserto. Operário da primeira hora, é ele o símbolo rude da verdade que arranca as mais fortes raízes do mundo, para que o reino de Deus prevaleça nos corações. Exprimindo a austera disciplina que antecede a espontaneidade do amor, a luta para que se desfaçam as sombras do caminho, João é o primeiro sinal do cristão ativo, em guerra com as próprias imperfeições do seu mundo interior, a fim de estabelecer em si mesmo o santuário de sua realização com o Cristo. Foi por essa razão que dele disse Jesus: “Dos nascidos de mulher, João Batista é o maior de todo”.
O Livro dos Espíritos
- São iguais os Espíritos, ou há entre eles qualquer hierarquia?
“São de diferentes ordens, conforme o grau de perfeição que tenham alcançado.”
- As ordens ou graus de perfeição dos Espíritos são em número determinado?
“São ilimitadas em número, porque entre elas não há linhas de demarcação traçadas como barreiras, de sorte que as divisões podem ser multiplicadas ou restringidas livremente. Todavia, considerando-se os caracteres gerais dos Espíritos, elas podem reduzir-se a três principais.
Na primeira, colocar-se-ão os que atingiram a perfeição máxima: os puros Espíritos. Formam a segunda os que chegaram ao meio da escala: o desejo do bem é o que neles predomina. Pertencerão à terceira os que ainda se acham na parte inferior da escala: os Espíritos imperfeitos. A ignorância, o desejo do mal e todas as paixões más que lhes retardam o progresso, eis o que os caracteriza.”
- Observações preliminares. — A classificação dos Espíritos se baseia no grau de adiantamento deles, nas qualidades que já adquiriram e nas imperfeições de que ainda terão de despojar-se.
O Evangelho Segundo o Espiritismo – 20:4 – Ide e pregai. Convosco estão os Espíritos elevados. Certamente falareis a criaturas que não quererão escutar a voz de Deus, porque essa voz as exorta incessantemente à abnegação. Pregareis o desinteresse aos avaros, a abstinência aos dissolutos, a mansidão aos tiranos domésticos, como aos déspotas! Palavras perdidas, eu o sei; mas não importa. Faz-se mister regueis com os vossos suores o terreno onde tendes de semear, porquanto ele não frutificará e não produzirá senão sob os reiterados golpes da enxada e da charrua evangélicas. Ide e pregai!
Mateus 11:12 a 15 – É este o Elias que havia de vir
12 E desde os dias de João, o Batista, até agora, o reino dos céus é tomado a força, e os violentos o tomam de assalto.
13 Pois todos os profetas e a lei profetizaram até João.
14 E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir.
15 Quem tem ouvidos, ouça.
REVISTA ESPÍRITA – 1863 – DEZEMBRO – ELIAS E JOÃO BATISTA – REFUTAÇÃO
Uma carta que nos foi enviada contém a seguinte passagem: “Acabo de ter uma discussão com o cura daqui sobre a Doutrina Espírita. A propósito da reencarnação, pediu-me lhe dissesse qual dos corpos tomará o Espírito Elias no juízo final, anunciado pela Igreja, para se apresentar diante de Jesus Cristo; se será o primeiro ou o segundo. Não soube lhe responder. Ele riu e me disse que nós, os espíritas, não éramos fortes.”
Posto isto, vamos tentar dar ao sr. cura supracitado a resposta à pergunta que ele fez. Todavia, não podemos deixar de notar que se o seu interlocutor não era tão forte quanto ele em teologia, ele mesmo não nos parece muito forte no Evangelho. Sua pergunta equivale à que foi levantada a Jesus pelos saduceus; ele não tinha senão que se referir à resposta de Jesus, que tomamos a liberdade de lembrar-lhe, já que não a sabe.
“Naquele dia aproximaram-se dele alguns saduceus, que dizem não haver ressurreição, e lhe perguntaram: Mestre, disse Moisés que se alguém morrer, não tendo filhos, seu irmão casará com a viúva e suscitará descendência ao falecido. Ora, havia entre nós sete irmãos: o primeiro, tendo casado, morreu, e não tendo descendência, deixou sua mulher a seu irmão; o mesmo sucedeu com o segundo, com o terceiro, até ao sétimo; depois de todos eles, morreu também a mulher. Portanto, na ressurreição, de qual dos sete será ela esposa? porque todos a desposaram. Respondeu-lhes Jesus: Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus. Porque na ressurreição nem casam nem se dão em casamento; são, porém, como os anjos no céu. E quanto à ressurreição dos mortos, não tendes lido o que Deus vos declarou: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó? Ele não é Deus de mortos, e, sim, de vivos.”(São Mateus, 22:23 a 32).
Uma vez que os homens, depois da ressurreição, serão como os anjos do céu e estes não têm corpo carnal, mas um corpo etéreo e fluídico, então é porque não ressuscitarão em carne e osso. Se João Batista foi Elias é porque se trata da mesma alma, tendo tido duas vestimentas, deixadas na Terra em duas épocas diferentes; ele não se apresentará nem com uma nem com a outra, mas com o invólucro etéreo, apropriado ao mundo invisível. Se as palavras de Jesus não vos parecem bastante claras, lede as de São Paulo (que citamos mais adiante); elas são ainda mais explícitas. Duvidais que João Batista tenha sido Elias? Lede São Mateus, capítulo XI, versículos 13 a 15: “Porque todos os profetas e a Lei profetizaram até João. E, se o quereis reconhecer, ele mesmo é o Elias que havia de vir. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.” Aqui não há equívoco; os termos são claros e categóricos, e para não entender é preciso não ter ouvidos, ou querer fechá-los. Sendo estas palavras uma afirmação positiva, de duas uma: Jesus disse a verdade, ou enganou-se. Na primeira hipótese, a reencarnação é por ele atestada; na segunda, é lançar dúvida sobre todos os seus ensinos, porque, se ele se enganou num ponto, pode ter-se enganado em outros. Escolhei.
Marcos 6:17 a 29 – Execução de João Batista
17 Porquanto o próprio Herodes mandara prender a João, e encerrá-lo maniatado no cárcere, por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe; porque ele se havia casado com ela.
18 Pois João dizia a Herodes: Não te é lícito ter a mulher de teu irmão.
19 Por isso Herodias lhe guardava rancor e queria matá-lo, mas não podia;
20 porque Herodes temia a João, sabendo que era varão justo e santo, e o guardava em segurança; e, ao ouvi-lo, ficava muito perplexo, contudo de boa mente o escutava.
21 Chegado, porém, um dia oportuno quando Herodes no seu aniversário natalício ofereceu um banquete aos grandes da sua corte, aos principais da Galiléia,
22 entrou a filha da mesma Herodias e, dançando, agradou a Herodes e aos convivas. Então o rei disse à jovem: Pede-me o que quiseres, e eu to darei.
23 E jurou-lhe, dizendo: Tudo o que me pedires te darei, ainda que seja metade do meu reino.
24 Tendo ela saído, perguntou a sua mãe: Que pedirei? Ela respondeu: A cabeça de João, o Batista.
25 E tornando logo com pressa à presença do rei, pediu, dizendo: Quero que imediatamente me dês num prato a cabeça de João, o Batista.
26 Ora, entristeceu-se muito o rei; todavia, por causa dos seus juramentos e por causa dos que estavam à mesa, não lha quis negar.
27 O rei, pois, enviou logo um soldado da sua guarda com ordem de trazer a cabeça de João. Então ele foi e o degolou no cárcere,
28 e trouxe a cabeça num prato e a deu à jovem, e a jovem a deu à sua mãe.
29 Quando os seus discípulos ouviram isso, vieram, tomaram o seu corpo e o puseram num sepulcro.
O Livro dos Espíritos 167. Qual o fim objetivado com a reencarnação? “Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isto, onde a justiça?”
Mateus 10:37 Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim.
Mateus 19:29 E todo o que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou terras, por amor do meu nome, receberá cem vezes tanto, e herdará a vida eterna.
Marcos – 6:14 a 16 – Opinião de Herodes acerca de Jesus
14 E soube disso o rei Herodes (porque o nome de Jesus se tornara célebre), e disse: João, o Batista, ressuscitou dos mortos; e por isso estes poderes milagrosos operam nele.
15 Mas outros diziam: É Elias. E ainda outros diziam: É profeta como um dos profetas.
16 Herodes, porém, ouvindo isso, dizia: É João, aquele a quem eu mandei degolar: ele ressuscitou.
Lucas 13:31 Naquela mesma hora chegaram alguns fariseus que lhe disseram: Sai, e retira-te daqui, porque Herodes quer matar-te. 32 Respondeu-lhes Jesus: Ide e dizei a essa raposa: Eis que vou expulsando demônios e fazendo curas, hoje e amanhã, e no terceiro dia serei consumado. 33 Importa, contudo, caminhar hoje, amanhã, e no dia seguinte; porque não convém que morra um profeta fora de Jerusalém. 34 Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que a ti são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta a sua ninhada debaixo das asas, e não quiseste! 35 Eis aí, abandonada vos é a vossa casa. E eu vos digo que não me vereis até que venha o tempo em que digais: Bendito aquele que vem em nome do Senhor.
Lucas 23:7 e, quando soube que era da jurisdição de Herodes, remeteu-o a Herodes, que também naqueles dias estava em Jerusalém. 8 Ora, quando Herodes viu a Jesus, alegrou-se muito; pois de longo tempo desejava vê-lo, por ter ouvido falar a seu respeito; e esperava ver algum sinal feito por ele; 9 e fazia-lhe muitas perguntas; mas ele nada lhe respondeu. 10 Estavam ali os principais sacerdotes, e os escribas, acusando-o com grande veemência. 11 Herodes, porém, com os seus soldados, desprezou-o e, escarnecendo dele, vestiu-o com uma roupa resplandecente e tornou a enviá-lo a Pilatos. 12 Nesse mesmo dia Pilatos e Herodes tornaram-se amigos; pois antes andavam em inimizade um com o outro.
Lucas – 20:1 a 8 – Autoridade de Jesus – Batismo de João é do céu ou dos homens?
1 Num desses dias, quando Jesus ensinava o povo no templo, e anunciava o evangelho, sobrevieram os principais sacerdotes e os escribas, com os anciãos.
2 e falaram-lhe deste modo: Dize-nos, com que autoridade fazes tu estas coisas? Ou, quem é o que te deu esta autoridade?
3 Respondeu-lhes ele: Eu também vos farei uma pergunta; dizei-me, pois:
4 O batismo de João era do céu ou dos homens?
5 Ao que eles arrazoavam entre si: Se dissermos: do céu, ele dirá: Por que não crestes?
6 Mas, se dissermos: Dos homens, todo o povo nos apedrejará; pois está convencido de que João era profeta.
7 Responderam, pois, que não sabiam donde era.
8 Replicou-lhes Jesus: Nem eu vos digo com que autoridade faço estas coisas.
João – 5:30 a 39 – Tenho o maior testemunho do que o de João
30 Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma; como ouço, assim julgo; e o meu juízo é justo, porque não procuro a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.
31 Se eu der testemunho de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro.
32 Outro é quem dá testemunho de mim; e sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro.
33 Vós mandastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade;
34 eu, porém, não recebo testemunho de homem; mas digo isto para que sejais salvos.
35 Ele era a lâmpada que ardia e alumiava; e vós quisestes alegrar-vos por um pouco de tempo com a sua luz.
36 Mas o testemunho que eu tenho é maior do que o de João; porque as obras que o Pai me deu para realizar, as mesmas obras que faço dão testemunho de mim que o Pai me enviou.
37 E o Pai que me enviou, ele mesmo tem dado testemunho de mim. Vós nunca ouvistes a sua voz, nem vistes a sua forma;
38 e a sua palavra não permanece em vós; porque não credes naquele que ele enviou.
39 Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna; e são elas que dão testemunho de mim;
Atos 13: 21 Então pediram um rei, e Deus lhes deu por quarenta anos a Saul, filho de Cis, varão da tribo de Benjamim. 22 E tendo deposto a este, levantou-lhes como rei a Davi, ao qual também, dando testemunho, disse: Achei a Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará toda a minha vontade. 23 Da descendência deste, conforme a promessa, trouxe Deus a Israel um Salvador, Jesus; 24 havendo João, antes da aparecimento dele, pregado a todo o povo de Israel o batismo de arrependimento. 25 Mas João, quando completava a carreira, dizia: Quem pensais vós que eu sou? Eu não sou o Cristo, mas eis que após mim vem aquele a quem não sou digno de desatar as alparcas dos pés.
Mateus 21:28 a 32 – Parábola dos dois filhos – João veio e não crestes nele
28 Mas que vos parece? Um homem tinha dois filhos, e, chegando- se ao primeiro, disse: Filho, vai trabalhar hoje na vinha.
29 Ele respondeu: Sim, senhor; mas não foi.
30 Chegando-se, então, ao segundo, falou-lhe de igual modo; respondeu-lhe este: Não quero; mas depois, arrependendo-se, foi.
31 Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram eles: O segundo. Disse-lhes Jesus: Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no reino de Deus.
32 Pois João veio a vós no caminho da justiça, e não lhe deste crédito, mas os publicanos e as meretrizes lho deram; vós, porém, vendo isto, nem depois vos arrependestes para crerdes nele.
Mateus – 17:1 a 13 – Transfiguração – Discípulos compreenderam que João Batista era Elias
1 Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, a Tiago e a João, irmão deste, e os conduziu à parte a um alto monte;
2 e foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz.
3 E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele.
4 Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, farei aqui três cabanas, uma para ti, outra para Moisés, e outra para Elias.
5 Estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu; e dela saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi.
6 Os discípulos, ouvindo isso, caíram com o rosto em terra, e ficaram grandemente atemorizados.
7 Chegou-se, pois, Jesus e, tocando-os, disse: Levantai-vos e não temais.
8 E, erguendo eles os olhos, não viram a ninguém senão a Jesus somente.
9 Enquanto desciam do monte, Jesus lhes ordenou: A ninguém conteis a visão, até que o Filho do homem seja levantado dentre os mortos.
10 Perguntaram-lhe os discípulos: Por que dizem então os escribas que é necessário que Elias venha primeiro?
11 Respondeu ele: Na verdade Elias havia de vir e restaurar todas as coisas;
12 digo-vos, porém, que Elias já veio, e não o reconheceram; mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim também o Filho do homem há de padecer às mãos deles.
13 Então entenderam os discípulos que lhes falava a respeito de João, o Batista.
A Gênese – cap 15
- É ainda nas propriedades do fluido perispiritual que se encontra a explicação deste fenômeno. A transfiguração, explicada no cap. XIV, item 39, é um fato muito comum que, em virtude da irradiação fluídica, pode modificar a aparência de um indivíduo; mas, a pureza do perispírito de Jesus permitiu que seu Espírito lhe desse excepcional fulgor. Quanto à aparição de Moisés e Elias cabe inteiramente no rol de todos os fenômenos do mesmo gênero. (Cap. XIV, itens 35 e seguintes.)
O Livro dos Médiuns -> Capítulo 7 -> item 122 e 123 -> Transfiguração consiste na mudança do aspecto de um corpo vivo. Está, em princípio, admitido que o Espírito pode dar ao seu perispírito todas as aparências; que, mediante uma modificação na disposição molecular, pode dar-lhe a visibilidade, a tangibilidade e, conseguintemente, a opacidade; que o perispírito de uma pessoa viva, isolado do corpo, é passível das mesmas transformações; que essa mudança de estado se opera pela combinação dos fluidos. Figuremos agora o perispírito de uma pessoa viva, não isolado, mas irradiando-se em volta do corpo, de maneira a envolvê-lo numa espécie de vapor. Nesse estado, passível se torna das mesmas modificações de que o seria, se o corpo estivesse separado. Perdendo ele a sua transparência, o corpo pode desaparecer, tornar-se invisível, ficar velado, como se mergulhado numa bruma. Poderá então o perispírito mudar de aspecto, fazer-se brilhante, se tal for a vontade do Espírito e se este dispuser de poder para tanto. Um outro Espírito, combinando seus fluidos com os do primeiro, poderá, a essa combinação de fluidos, imprimir a aparência que lhe é própria, de tal sorte, que o corpo real desapareça sob o envoltório fluídico exterior, cuja aparência pode variar à vontade do Espírito. Esta parece ser a verdadeira causa do estranho fenômeno e raro, cumpra se diga, da transfiguração.
Caibar Schutel – Parábolas e ensino de Jesus – II parte – O maior profeta
Mateus 11:14 E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir.
O maior Profeta precede o maior Enviado; aquele é a Voz, este a Ação; um clama, exorta, previne; outro aplaina vales, arrasa montes, derriba árvores, e, em sua passagem pela Terra, deixa um Caminho firme, vasto, imenso, luminoso, que se eleva à morada eterna do Pai!
João batiza com água os arrependidos, para apagar neles as nódoas dos eleitos; Jesus, com fogo, destrói e calcina as doutrinas humanas que lhes obscurecem as almas; se aquele limpa, o outro alveja, para que o Espírito de Deus reflita neles o “amor de Deus e do próximo, que resume a Lei e os Profetas”.
Elias é o poderoso dominador das ÁGUAS; de fronte para o alto fez parar as chuvas por três anos e seis meses; ergue um holocausto a seu Deus, o fogo o consome, o céu cobre-se de espessas nuvens e as chuvas caem em jorros para fertilizar a Terra! Nas margens do Jordão, sua paragem predileta, a um sinal de sua capa as águas se abrem e ele passa a pé enxuto.
Elias é o Profeta das águas; João avoluma as águas do Jordão com a multidão que ouve a sua VOZ.
João – 3:3 Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. 4 Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? porventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer? 5 Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. 6 O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. 7 Não te admires de eu te haver dito: Necessário vos é nascer de novo. 8 O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz; mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.
O Evangelho Segundo o Espiritismo – capítulo 4
- A ideia de que João Batista era Elias e de que os profetas podiam reviver na Terra se nos depara em muitas passagens dos Evangelhos, notadamente nas acima reproduzidas (itens 1, 2, 3). Se fosse errônea essa crença, Jesus não houvera deixado de a combater, como combateu tantas outras. Longe disso, Ele a sanciona com toda a sua autoridade e a põe por princípio e como condição necessária quando diz: “Ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo.” E insiste, acrescentando: “Não te admires de que Eu te haja dito ser preciso nasças de novo.”
- Segundo essa crença, a água se tornara o símbolo da natureza material, como o Espírito era o da natureza inteligente. Estas palavras: “Se o homem não renasce da água e do Espírito, ou em água e em Espírito”, significam pois: “Se o homem não renasce com seu corpo e sua alma.” É nesse sentido que a princípio as compreenderam.
Tal interpretação se justifica, aliás, por estas outras palavras: O que é nascido da carne é carne e o que é nascido do Espírito é Espírito. Jesus estabelece aí uma distinção positiva entre o Espírito e o corpo. O que é nascido da carne é carne indica claramente que só o corpo procede do corpo e que o Espírito independe deste.
- O Espírito sopra onde quer; ouves-lhe a voz, mas não sabes nem donde ele vem, nem para onde vai: pode-se entender que se trata do Espírito de Deus, que dá vida a quem ele quer, ou da alma do homem. Nesta última acepção — “não sabes donde ele vem, nem para onde vai” — significa que ninguém sabe o que foi, nem o que será o Espírito. Se o Espírito, ou alma, fosse criado ao mesmo tempo que o corpo, saber-se-ia donde ele veio, pois que se lhe conheceria o começo. Como quer que seja, essa passagem consagra o princípio da preexistência da alma e, por conseguinte, o da pluralidade das existências.
Relações entre a existência de Elias e a existência de João Batista
Vestimenta
II Reis 1: 8 Responderam-lhe eles: Era um homem vestido de pelos, e com os lombos cingidos dum cinto de couro. Então disse ele: É Elias, o tisbita.
Mateus 3: 4 Ora, João usava uma veste de pelos de camelo, e um cinto de couro em torno de seus lombos; e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre.
Perseguição de um casal poderoso materialmente
I Reis 19: 1 Ora, Acabe fez saber a Jezabel tudo quanto Elias havia feito, e como matara à espada todos os profetas.
2 Então Jezabel mandou um mensageiro a Elias, a dizer-lhe: Assim me façam os deuses, e outro tanto, se até amanhã a estas horas eu não fizer a tua vida como a de um deles.
Marcos 6: 24 Tendo ela saído, perguntou a sua mãe: Que pedirei? Ela respondeu: A cabeça de João, o Batista.
25 E tornando logo com pressa à presença do rei, pediu, dizendo: Quero que imediatamente me dês num prato a cabeça de João, o Batista.
26 Ora, entristeceu-se muito o rei; todavia, por causa dos seus juramentos e por causa dos que estavam à mesa, não lha quis negar.
Desanimou/duvidou em um momento difícil
II Reis 19: 4 Ele, porém, entrou pelo deserto caminho de um dia, e foi sentar-se debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte, dizendo: Já basta, ó Senhor; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais.
Lucas 7: 18 Ora, os discípulos de João anunciaram-lhe todas estas coisas.
19 E João, chamando a dois deles, enviou-os ao Senhor para perguntar-lhe: És tu aquele que havia de vir, ou havemos de esperar outro?
Atitude errada gerou uma expiação semelhante
I Reis 18:40 Disse-lhes Elias: Agarrai os profetas de Baal! que nenhum deles escape: Agarraram-nos; e Elias os fez descer ao ribeiro de Quisom, onde os matou.
Marcos 6: 27 O rei, pois, enviou logo um soldado da sua guarda com ordem de trazer a cabeça de João. Então ele foi e o degolou no cárcere,
Relação com a água
I Reis 17: 1 Então Elias, o tisbita, que habitava em Gileade, disse a Acabe: Vive o Senhor, Deus de Israel, em cuja presença estou, que nestes anos não haverá orvalho nem chuva, senão segundo a minha palavra.
II Reis 2: 8 Então Elias tomou a sua capa e, dobrando-a, feriu as águas, as quais se dividiram de uma à outra banda; e passaram ambos a pé enxuto.
Mateus 3:13 Então veio Jesus da Galiléia ter com João, junto do Jordão, para ser batizado por ele.
14 Mas João o impedia, dizendo: Eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?
15 Jesus, porém, lhe respondeu: Consente agora; porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então ele consentiu.
16 Batizado que foi Jesus, saiu logo da água; e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito Santo de Deus descendo como uma pomba e vindo sobre ele;
Profecia que Elias ia voltar/Jesus afirmou que Elias voltou como João Batista
Malaquias 3: 5 Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor;
6 e ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição.
Mateus 11: 12 E desde os dias de João, o Batista, até agora, o reino dos céus é tomado a força, e os violentos o tomam de assalto.
13 Pois todos os profetas e a lei profetizaram até João.
14 E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir.
15 Quem tem ouvidos, ouça.
Referências Bibliográficas:
– Bíblia Sagrada (Tradução de João Ferreira de Almeida)
– O Livro dos Espíritos – Allan Kardec
– O Livro dos Médiuns – Allan Kardec
– Revista Espírita 1863 – Allan Kardec
– O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec
– O Céu e o Inferno – Allan Kardec
– A Gênese – Allan Kardec
– O Consolador – Emmanuel / Chico Xavier
– Pão Nosso – Emmanuel/Chico Xavier
– Boa Nova – Humberto de Campos / Chico Xavier
– Parábolas e Ensinos de Jesus – Caibar Schutel
– O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo – Russel N. Champlin
– Site: https://centroespiritaleocadio.org.br/
– Site: http://www.bibliadocaminho.com.br/