CURA (PASSE – CIRURGIA – DESOBSESSÃO) – Palestra 30.0.09
CURA
(PASSE – CIRURGIA – DESOBSESSÃO)
Estudo – CELC – Rosane 30.9.09
Antes de falar em cura espiritual, é importante definirmos o que é uma doença.
Todas as vezes que nosso corpo apresentar alguma “doença”, isto deve ser tomado como um sinal de que alguma coisa não está bem.
A doença não é uma causa, é uma conseqüência proveniente das energias negativas que circulam por nosso organismo espiritual e material. O controle das energias é feito através dos pensamentos e dos sentimentos, portanto, possuímos energias que nos causam doenças porque somos indisciplinados mentalmente e emocionalmente.
(Revista Cristã de Espiritismo, Ano 1, nº 2, pág. 4 e 5)
São raros os que adquirem a cura integral, porque esta vem de dentro para fora, melhorando a alma, equilibrando a mente e harmonizando o corpo, já que não existe corpo sadio sem mente sadia.
(Reformador – agosto 2009, pág. 20)
A ciência vem provando que a depressão, tristeza e outros sentimentos inferiores agravam o sistema nervoso e órgãos em geral, e o amor à vida zela pela moral e pelo espírito, elevando assim a melhora das enfermidades.
(Estudo feito antes do atendimento médico/ terça-feira – 28/02/2006)
André Luiz explica que “assim como o corpo físico pode ingerir alimentos venenosos que lhe intoxicam os tecidos, também o organismo perispiritual absorve elementos que lhe degradam, com reflexos sobre as células materiais.
- Missionários da Luz, cap. 19
Permanentemente, recebemos energia vital que vem do cosmo, da alimentação, da respiração e da irradiação das outras pessoas e para elas imprimimos a energia gerada por nós mesmos. Assim, somos responsáveis por emitir boas ou más energias às outras pessoas. A energia que irradiamos aos outros estará impregnada com nossa carga energética, isto é, carregada de energias de nossos pensamentos e sentimentos, sendo necessário que vigiemos o que pensamos e sentimos.
(Revista Cristã de Espiritismo, Ano 1, nº 2, pág. 4 e 5)
As doenças podem ser físicas, espirituais, atraídas ou simbióticas
As doenças físicas são distúrbios provocados por algum acidente, excesso de esforço ou exagero alimentar, entre outros, que fazem um ou mais órgãos não funcionarem como deveriam, criando uma indisposição orgânica.
As doenças espirituais são aquelas provenientes de nossas vibrações. O acúmulo de energias nocivas em nosso perispirito gera a auto-intoxicação fluídica.
Quando estas energias descem para o organismo físico, criam um campo energético propício para a instalação de doenças que afetam todos os órgãos vitais, como o coração, fígado, pulmões, estômago, etc.
As energias nocivas que provocam as doenças espirituais podem ser oriundas de reencarnações anteriores, que se mantém, no perispirito enfermo enquanto não são drenadas. Em cada reencarnação, já ao nascer ou até mesmo na vida intra-uterina, podemos trazer os efeitos das energias nocivas presentes em nosso perispirito, que se agravam à medida que acumulamos mais energia negativa na reencarnação atual. Enquanto persistirem as energias nocivas no perispirito, a cura não se completará.
As doenças atraídas ou simbióticas são aquelas que chegam por meio de uma sintonia com fluídos negativos. O que uma criatura enfurecida, raivosa, vibrando sempre maldades e pestilências pode atrair senão as mesmas coisas? Esta atração gera uma simbiose energética que, pela via fluídica, causa a percepção da doença que está afetando o organismo do espírito imantado energicamente na pessoa, provocando a sensação de que a doença está nela, pois passa a sentir todos os sintomas que o espírito sente. Aí, a pessoa vai ao médico e este nada encontra.
(Revista Cristã de Espiritismo, Ano 1, nº 2, pág. 4 e 5)
Cura
Cura é uma palavra relativa ao verbo curar, terceira pessoa do singular; Ele/Ela cura, no presente do indicativo. A palavra cura, também é usada como substantivo: a cura do paciente; a cura das mágoas, a cura das doenças, a cura dos males, a cura milagrosa.
(Wikipédia.org)
Sabemos que a maior parte das moléstias de fundo grave e permanente não podem ser curadas porque representam resgates cármicos em desenvolvimento, salvo quando há permissão do Alto para curá-las. Entretanto, há benefícios para o doente em todos os casos, porque se conseguirá no mínimo uma atenuação do sofrimento.
A cura se processa conforme nossa fé, merecimento ou necessidade. Quando uma pessoa tem merecimento, sua existência precisa continuar ou as tarefas a seu cargo exigem boa saúde, a cura poderá ocorrer em qualquer tempo e lugar, até mesmo sem intermediários (aparentemente, porque ajuda espiritual sempre haverá).
Sabemos que a cura espiritual é um recurso ao qual a criatura humana recorre comumente quando perdeu a esperança de recuperação pela medicina oficial. O paciente, em muitos casos, procura os centros espíritas quando está desiludido e, às vezes, são levados a eles até com descrença, por insistência de amigos.
De modo geral, denomina-se como cura espiritual o restabelecimento da saúde por métodos executados não pela medicina oficial, mas por meios paranormais.
É de muito tempo que o trabalho do homem, crente ou não, tem influído na saúde de seu próximo. As tribos, os povos não desenvolvidos e os sacerdotes e pitonisas da antiguidade restabeleciam a saúde de seus semelhantes por meios desconhecidos até por eles mesmos. Só com a vinda de Jesus é que estes atos foram executados de forma consciente.
(Revista Cristã de Espiritismo, Ano 1, Nº 2 – pág. 8,11 e 15)
Como opera a cura
A cura se opera mediante a substituição de uma molécula malsã por uma molécula sã. O poder curativo está, pois, na razão direta da pureza da substância inoculada, mas depende também da energia da vontade, que, quanto maior for mais abundante emissão fluídica provocará e tanto maior força de penetração dará ao fluido. Depende ainda das intenções daquele que deseje realizar a cura, seja homem ou espírito.
Daí então se depreende que são quatro as condições fundamentais das quais depende o êxito da cura: 1º) o poder curativo do fluído magnético animalizado do próprio médium, 2º) a vontade do médium na doação de sua força, 3º) a influenciação dos espíritos para dirigir e aumentar a força do homem e as intenções, 4º) méritos e fé daquele que deseja se curar.
(Extraído da palestra de André Massola, pag. 3, condições fundamentais para a cura)
É bom lembrarmos, que, quem trabalha com a cura espiritual nada se pode cobrar, que a cura não se transforme em objeto de comércio ou de especulação, nem meio de vida.
- Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, expeli os demônios; dai de graça o que de graça recebestes.
(Mateus 10:8)
- “Dai de graça o que de graça recebestes”, disse Jesus aos seus discípulos, e por esse preceito estabelece que não se deva cobrar aquilo por que nada se pagou. Ora, o que eles haviam recebido de graça era a faculdade de curar os doentes e de expulsar os demônios, ou seja, os maus Espíritos. Esse dom lhes fora dado gratuitamente por Deus, para alivio dos que sofrem e para ajudar a propagação da fé.
(O Evangelho Segundo o espiritismo – Cap. 26, Dom de Curar)
As curas podem ser Instantâneas ou demoradas
Curas Instantâneas:
- a) quando são enfermidades provocadas por fluídos deletérios de mentalizações de encarnados ou desencarnados (retirados os fluídos o organismo volta ao seu estado normal).
- b) quando é final de prova ou expiação, a cura pode ocorrer em qualquer tempo ou local (com a permissão os bons espíritos vêm em nosso encontro e rapidamente nos restitui a saúde).
Curas Demoradas:
- a) quando são enfermidades adquiridas nesta vida, por abusos ou excessos; tais como uso de alcoólicos, cigarros, alimentos, sexo, drogas, auto-obsessão e outros vícios.
Ex: Podemos ser pessoas boas, termos pensamentos bons, mas se tivermos um vício, por exemplo, automaticamente um irmão desencarnado se aproxima de nós para usufruir do mesmo vício, da mesma sensação e prazer. Tudo, tudo o que é excesso ou abuso, estamos comprometendo nosso organismo físico.
Tem gente que vem com a tendência ao vício e algumas adquire aqui. Ex: uma senhora que teve 6 gestações, em todas as gestações teve vontade de fumar. Todos estes filhos vieram com o vício do tabagismo, sendo que a mãe nem podia ver o cigarro. Ninguém nasce para manter o vício, tem que resistir e combater às más influências. Seremos incentivados, fraquejamos e não resistimos. Somos donos de nós e a tudo em que nos entregarmos vamos responder por isso.
(O exemplo acima citado foi feito no estudo da terça feira antes do atendimento médico – 28/02/2006)
- b) quando são enfermidades trazidas de vidas passadas, onde os desequilíbrios que provocamos ou causamos em outros ficam estampados em nosso perispírito e se manifestam no corpo físico na vida atual e nas próximas existências.
Ex: Jésus Gonçalves em encarnações anteriores já manifestava a lepra, mas foi como Jésus que se depurou. (exemplo por mim Rosane citado)
c) quando são enfermidades provocadas, mas há certo tempo instalado no físico.
(Doenças, Curas e Saúde à Luz do Espiritismo – Cap. 13 Técnicas de Cura Espiritual)
O papel do Centro Espírita na cura
A função do centro espírita é esclarecer. A cura do mal físico ou espiritual deve oferecer ao paciente os motivos e as condições para que permaneça na casa, buscando entender as razões pelas quais a doença o trouxe até ali e o porquê da cura. O centro espírita é também um hospital, onde as “feridas do sentimento encontram medicações e todas as inquietudes recebem repouso”.
(Revista Cristã de Espiritismo, ano 1, nº 2, pág. 18 e 20)
Todos têm a capacidade de cura. E através dos estudos, da reflexão, da prática da caridade, é que vamos aprimorando essa capacidade. Podemos estudar um mínimo de 6 horas semanais. Se fizermos essa dedicação nosso aprendizado melhora, desenvolvemos conhecimento e educação. Todos os ensinamentos de Jesus não foi para Ele, Ele nos mostrou para que aprendêssemos.
(Estudo feito na terça feira antes do atendimento médico – 21/06/2005)
Não basta os médicos terrenos e os médicos espirituais tentarem nos ajudar, se, quando surgem as primeiras melhoras, abandonamos os medicamentos, esquecemos todos os conselhos salutares dos benfeitores espirituais e voltamos aos abusos que nos conduziram à enfermidade.
(Reformador – agosto 2009, pág. 20)
Para colaborar no processo de obtenção da cura para muitas enfermidades, decorrentes principalmente de desequilíbrios interiores, o Espiritismo emprega técnicas variadas, entre outras: o passe, a cirurgia espiritual e a desobsessão.
PASSE
O que é o passe
O passe é uma transfusão de energias espirituais e vitais, isto é, a passagem de energias de um indivíduo para o outro. A transfusão se dá através da imposição das mãos sobre a cabeça do paciente, sem a necessidade de tocar o corpo, pois a força energética se projeta de uma aura para outra, estabelecendo uma verdadeira ponte de ligação. (Revista Cristã de Espiritismo, ano 1, nº 2, pág.23)
O passe é um recurso milenar, usado desde as culturas mais remotas, com resultados surpreendentes, em favor da saúde humana. Foi largamente empregado por Jesus. Dotado de potencial incomparável, o Mestre curava insidiosos males do corpo e da alma.
(Reformador – dezembro 2006)
Em, O Consolador – Cap. V (Ciências Aplicadas) diz:
98 – Nos processos de cura, como deveremos compreender o passe?
_ Assim como a transfusão de sangue representa uma renovação das forças físicas, o passe é uma transfusão de energias psíquicas, com a diferença de que os recursos orgânicos são retirados de um reservatório ilimitado das forças espirituais.
99 – Como deve ser recebido e dado o passe?
_ O passe poderá obedecer à fórmula que forneça maior percentagem de confiança, não só a quem o dá como a quem o recebe. Devemos esclarecer, todavia, que o passe é a transmissão de uma força psíquica e espiritual, dispensando qualquer contato físico na sua aplicação.
100 – A chamada “benzedura”, conhecida nos meios populares, será uma modalidade do passe?
_ As chamadas “benzeduras”, tão comuns no ambiente popular, sempre que empregadas na caridade, são expressões humildes do passe regenerador, vulgarizado nas instituições espiritistas de socorro de assistência. Jesus nos deu a primeira lição nesse sentido, impondo as mãos divinas sobre os enfermos e sofredores, no que foi seguido pelos apóstolos do cristianismo primitivo.
A imposição das mãos ao passe
A imposição das mãos revela a transmissão do fluído curador para seu paciente e Jesus fez isto muitas vezes, ensinando este modo de agir.
(Revista Cristã de Espiritismo, ano 1, nº 2, pág. 11)
Jesus mandou que os apóstolos estendessem as mãos e curassem, portanto, é uma das modalidades de cura das mais antigas que existem na humanidade. Sabemos, hoje, por estudos feitos através da parapsicologia e da psicobiofisica, que as pontas dos nossos dedos são terminais por onde saem energias bioplásmicas. Já nos foram exibidos slides tirados com a máquina fotográfica de Kirlian, através dos quais verificamos que nossos dedos se assemelham ao Sol e deles se desprendem labaredas de fogo ódico. André Luiz chama isto de faculdade radiante. (É uma faculdade natural que todas as criaturas têm, mas que umas possuem em graus mais elevados do que outras).
(Você e a Mediunidade – Cap. 8, pág. 66 e 67)
Desde os tempos mais antigos, a imposição das mãos é uma das fórmulas usadas pelas pessoas para auxiliar os enfermos ou afastar deles as más influências espirituais. Em muitos trechos da Bíblia, vemos Jesus e seus discípulos imporem as mãos sobre os necessitados rogando a Deus que os curassem. Jesus fez largo uso dessa prática e disse que, se quiséssemos, poderíamos fazer o mesmo. E desde aquele tempo o homem utiliza-se desse recurso para aliviar, consolar, melhorar e até curar doenças físicas e espirituais.
(Grupo Espírita Bezerra de Menezes)
“Estende a tua mão para curar e realizar sinais e maravilhas por meio do nome do teu santo servo Jesus”.
(Atos 4: 30)
“E rogava-lhe muito, dizendo: _ Minha filha está moribunda; rogo-te que venhas e lhe imponhas as mãos para que sare, e viva”.
(Marcos 5: 23)
“Em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal nenhum; imporão as mãos sobre os doentes, e estes ficarão curados”.
(Marcos 16: 17 e 18)
Um leproso, aproximando-se, adorou-o de joelhos e disse: “Senhor, se quiseres, podes purificar-me!” Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: “Quero. Seja purificado!”. Imediatamente ele foi purificado da lepra.
(Mateus 8: 2 e 3)
Antes do advento do espiritismo, sabia-se pouco sobre a prática desse costume. Os fenômenos de curas eram envoltos em mistérios e tidos como acontecimentos sobrenaturais. Ao menos publicamente, ninguém se aventurou a dar explicações para o estranho poder que tinham as mãos para curar e aliviar os males físicos e espirituais. Com a chegada da Doutrina Espírita, os Espíritos superiores explicaram o porquê das coisas. Ensinaram que as mãos serviam como um instrumento para a proteção de fluídos magnetizados, doados pelo operador, e fluídos espirituais, trazidos pelos Espíritos. Segundo eles, os fluídos curativos eram absorvidos pela pessoa necessitada por meio dos centros vitais (chacras), acumuladores e distribuidores de energias, localizados no perispírito e pelo próprio corpo astral que age como uma esponja. Estavam assim explicadas, teoricamente, as curas promovidas por Jesus e pelos curadores de todos os tempos.
Entre nós, seguidores de Allan Kardec, a imposição de mãos sobre uma criatura com a intenção de aliviar sofrimentos, curá-la de algum mal, ou simplesmente fortalecê-la, ficou conhecida como “passe”.
(Grupo Espírita Bezerra de Menezes)
Chacras são centros de força espiritual localizado no perispirito e podem influenciar positiva ou negativamente em nossa saúde. São capazes de alterar nossos humores e comportamentos pelas influências hormonais uma vez que estão intimamente ligados à estrutura celular e ao sistema endócrino do homem. Os principais chacras são em número de sete: Coronário, localiza-se no topo da cabeça, é a sede da consciência, centro da união divina. Frontal, localiza-se entre as sombracelhas e desempenha papel importantíssimo na vigília espiritual e em toda a química do corpo. Laríngeo, localiza-se na garganta e é responsável pela respiração, fala e todas as funções do aparelho fonador. Cardíaco, localiza-se na região do coração mais próximo do centro do peito, ativa as emoções e é responsável pela circulação. Gástrico, localiza-se no estômago, é responsável pela digestão energética, sendo normalmente o mais atingido pelos médiuns. Esplênico, localiza-se na região do baço, sendo responsável pela vitalização. Em caso de obsessão do tipo vampirismo é o mais afetado. Básico, localiza-se nos órgãos reprodutores, ao contrário do coronário, é a ligação com o inferior.
(Resumo das apostilas: Trabalhando com os seus chakras – Ruth White, Centros de força – O Passe – Jacob Melo)
Quem é o passista
O passista é aquele que ministra o passe. Ser um passista é uma tarefa de grande responsabilidade, pois trata-se de ajudar e abençoar as pessoas em nome de Deus. Pessoas carentes e sedentas de melhoria procuram no centro espírita o recurso do passe como forma de alívio das pressões psicológicas e sustentação para suas forças morais e físicas. O passista não precisa ser santo, mas necessita esforçar-se na melhoria intima e no aprendizado intelectual. Como o passista doa de si uma parte dos fluidos que vão fortalecer o lado material e espiritual do necessitado, esses fluidos precisam estar limpos de vibrações deletérias oriundas de vícios.
O passista não deve ter preferência por quem quer que seja. Seu auxilio deve ser igualmente distribuído a todas as criaturas. Portanto, todos podem ministrar passes, porém é necessário um mínimo preparo moral a fim de que a ajuda seja o mais eficaz possível.
(Grupo Espírita Bezerra de Menezes)
Qualquer pessoa pode dar o passe
“Como a todos é dado apelar aos bons Espíritos, orar e querer o bem, muitas vezes basta impor as mãos sobre a dor para acalmá-la; é o que pode fazer qualquer um, se trouxer a fé, o fervor, a vontade e a confiança em Deus”.
(Allan Kardec – Revista Espírita, novembro de 1866)
O idoso na aplicação do passe
É possível encontrarmos homens relativamente fragilizados pela idade, mas, com elevado poder magnético. Afinal, uma das grandes diferenças existentes entre o idoso e a criança, nesse caso, é que o idoso já tem uma condição de direcionamento fluídico apoiado numa vontade firme, estruturada numa vivência. E quando essa vivência foi profícua no campo da renúncia e do amor ao próximo, a vontade daí decorrente é inquebrantável. Podemos concluir que um passista, que sempre praticou o passe com método, critério e regularidade, não será facilmente destituído de seu poder fluídico só pelo avançar da idade. Chico Xavier nos concede um primoroso exemplo: “Uma senhora que transmitia passes há muitos anos num Centro Espírita, procurou o Chico e perguntou se não estava muito velha e exausta para continuar e acrescentou: “_ Mas eu quero a opinião de Emmanuel, viu Chico? “E o grande apóstolo respondeu: Chico, diga a nossa irmã que o mais velho de todos nós é Deus e que Ele ainda não se cansou”.
(O Passe – Jacob Melo, pág. 299 e 300)
O trabalho do passista quando feito com disciplina e boa vontade, é muito importante na cura de determinadas enfermidades
Quando não se tem um estudo, um conhecimento mais profundo, na maioria dos médiuns, os iniciantes acham que a mediunidade para ser a mais bem trabalhada tem que ser a da psicofônia. Mero engano, pois todas têm a sua importância, desde que realizada com vontade, disciplina e amor.
…Chegara-se a nós uma médium vinda de outro Centro; por anos tinha sido assídua à mesa mediúnica, e nada de desenvolver a mediunidade de incorporação; e agora viera tentar conosco. Passaram-se meses e nem sinal de incorporação de Espíritos. Findo o tempo experimental, chamamo-la e lhe dissemos: _ Parece que seu caso não é de incorporação. Tentemos a mediunidade passista. Um pouco a contragosto, concordou. Logo suas mãos benfazejas estavam a serviço dos sofredores que acorriam em busca de alívio. Todavia, continuava inconformada; queria a todo custo ser uma médium psicofônica, como passista, parecia-lhe não produzir nada, clamava ela; e lhe perguntamos: _ E os Espíritos sofredores encarnados que se curam com os seus passes? Nada respondeu. Uma noite, antes do início da sessão, entrou uma senhora que se dirigiu diretamente a ela, e com a alegria estampada no rosto, tomando-lhe as mãos, disse: _ Quero agradecer o passe que a senhora me deu na semana passada. Que Deus a recompense. Este braço há anos estava um pouco amortecido; fiz muitos tratamentos inutilmente. Depois de seu passe meu braço ficou bom. A médium passista compreendeu e esqueceu-se da mediunidade de incorporação.
(O Evangelho das Recordações – Eliseu Rigonatti, Cap. O Passe, pág. 37)
Os passes podem ser classificados em três categorias: Passe magnético, Passe espiritual e Passe misto.
A – Passe Magnético:
O passe magnético é aquele dado por uma pessoa que utiliza a sua força magnética. (Você e a Mediunidade – Cap. VIII, Passe magnético, pág. 67)
É o magnetismo propriamente dito, ou magnetismo humano, cuja ação está subordinada ao poder e, sobretudo, à qualidade do fluído.
(A Gênese – Capítulo XIV, item 33 (1ª))
É um tipo de passe em que a pessoa doa apenas seus fluídos, utilizando a força magnética existente no próprio corpo perispiritual. No passe magnético, geralmente se recebe assistência espiritual. Isso acontece porque os Espíritos superiores sempre ajudam aqueles que, imbuídos de boa vontade, atendem aos mais carentes. Lembramos aqui, que o socorro dos Benfeitores é independente da crença que o passista ou magnetizador possa ter em Deus ou na Espiritualidade.
Os Espíritos disseram a Allan Kardec, em “O Livro dos Médiuns”, questão 176 “… muito embora uma pessoa desejosa da fazer o bem não acredite em Deus, Deus acredita nela”.
(Grupo Espírita Bezerra de Menezes)
Dr. Mesmer (Franz Anton Mesmer) foi o médico austríaco criador da teoria do magnetismo animal conhecido pelo nome de mesmerismo. Após muitas experiências, Mesmer reconhece que pode curar mediante a aplicação de suas mãos. Acredita que dela desprende um fluído que alcança o doente: “de todos os corpos da Natureza, é o próprio homem que com maior eficácia atua sobre o homem”. A doença seria apenas uma desarmonia no equilíbrio da criatura. Além da imposição das mãos sobre os doentes, para estender o benefício a maior número de pessoas, magnetizava água, pratos, cama, etc., cujo contato submetia os enfermos.
A sua obra foi decisiva para demonstrar a realidade da imposição das mãos como meio de alívio aos sofrimentos, tal como a utilizavam os primeiros cristãos antigamente e os espíritas atualmente.
(Biografia Franz Anton Mesmer – centroespiritaleocadio@gmail.com)
B – Passe Espiritual:
É uma espécie de magnetização feita pelos bons Espíritos sem intermediários, diretamente no perispírito das pessoas enfermas ou perturbadas. No passe espiritual o necessitado não recebe fluídos magnéticos de médiuns, mas outros, mais finos e puros, trazidos dos planos superiores da Vida, pelo espírito que veio asisti-lo.
(Grupo Espírita Bezerra de Menezes)
C – Passe Misto:
É uma modalidade de passe onde se misturam os fluidos do passista com os da Espiritualidade. A combinação é muito maior do que no passe puramente magnético e seus efeitos bem mais salutares. Este é o tipo de passe que é aplicado nos centros espíritas, contando com a ajuda de equipes espirituais que trabalham nessa área, para a ajuda dos necessitados.
Os benfeitores comparecem no momento do passe, atendendo aos encarnados e também ministrando eficiente socorro às entidades do plano Espiritual. Eles agem aumentando, dirigindo e qualificando nossos fluidos. (Grupo Espírita Bezerra de Menezes)
CIRURGIA ESPIRITUAL
É comum, no meio espírita e fora dele, encontrarmos relatos de cirurgias espirituais realizadas em casas espíritas. As pessoas com problemas de saúde manifestam muita esperança na solução de tais problemas. As cirurgias espirituais fazem parte dos fenômenos mediúnicos. E todo fenômeno precisa ser estudado cientificamente e ser tratado com extremo cuidado para evitarem-se desgastes para o Movimento Espírita e para o próprio espiritismo.
(Reformador – outubro 2001)
O mecanismo da cura não é difícil de ser compreendido, pois é conhecido de todos.
Nas enfermidades localizadas no corpo carnal, o processo terapêutico convencional, através de medicação, procura substituir as moléculas desorganizadas, enfermiças, por outras saudáveis. Isto se faz com o uso da química farmacêutica e, em alguns casos, pela conduta cirúrgica. Nas doenças provenientes do corpo espiritual o processo curativo é exatamente o mesmo, só que realizado por médicos desencarnados. Livres da matéria, os espíritos podem se encarregar desta.
tarefa com precisão, pois a tudo penetram com facilidade. Neste caso as moléculas substituídas são as do perispirito, causando conseqüências diretas na organização física. A este processo chamamos “operação espiritual”.
Os Espíritos Superiores, ligados à área da medicina, realizam as atividades curativas, tendo em vista o alívio do sofrimento dos enfermos que buscam conforto nas casas de caridade.
A Doutrina Espírita revela que os espíritos, depois de sua desencarnação, ocupam-se, na Espiritualidade, das mesmas atividades que eles desempenhavam em vida.
A causa primeira desta preocupação estaria no condicionamento imposto ao espírito pela sua experiência na matéria. Depois, pela sua própria vontade em servir dentro do campo de seus conhecimentos. É natural que, desencarnados, os médicos se ocupem em ajudar aqueles que estão enfermos, tanto no Além como na Terra.
(www.novavoz.org.br/ent12-02.htm – Operações Espirituais: como acontecem)
O que ocorre sempre é que um médico desencarnado incorpora em um médium, que geralmente não é diplomado, para a realização da cura espiritual. Comumente também, não é somente um, mas um grupo de médicos desencarnados que se une a fim de levar ao doente a influência de seus conhecimentos e apresentar a habilidade de transmitir ao médium a possibilidade de ser utilizado para este fim.
(Revista Cristã de Espiritismo, ano 1, nº 2, pág. 10)
O Centro Espírita ainda é o lugar onde Deus pode exercer através dos Espíritos a medicina espiritual para benefício dos que sofrem. Kardec afirma que a maioria das moléstias, como todas as misérias humanas, são expiações do presente ou do passado, ou provações para o futuro. Não pode ser curado aquele que deve suportar sua provação até o fim. Isto não quer dizer, que se deva deixar o enfermo ao abandono para que sofra as expiações do seu carma. Às vezes, está em nossas mãos a tarefa de fazer cessar o sofrimento daqueles que nos procuram, fazendo uso da metodologia espírita.
(www.novavoz.org.br/ent12-02.htm – Operações Espirituais: como acontecem)
As cirurgias feitas por espíritos abrangem quatro tipos:
1º – Operações e aplicações de recursos do magnetismo curador no perispírito, com reflexos patentes, imediatos ou não, nos órgãos doentios do corpo físico, sem a presença de um médium no local. Essas intervenções se dão na própria residência ou local de internação do paciente, enquanto geralmente este dorme. Elas decorrem do merecimento, da fé e das preces do próprio doente ou dos dirigentes de Centros Espíritas ou de outros cultos religiosos. A presença dos bons espíritos, às vezes, é sentida pelo doente. Estas são as conhecidas curas à distância
2º – Operações no corpo espiritual e aplicações de recursos energéticos curadores sutis, com o espírito de um médico incorporado em um médium. A cura dos órgãos doentes é imediata ou a médio prazo. O médico espiritual faz o diagnóstico, a intervenção no perispírito, a aplicação de passes magnéticos, e dá as orientações necessárias à concretização da cura. Este tipo de operação está se tornando comum nos Centros Espíritas.
As operações espirituais são definidas como Psicocirurgia Perispiritual: Como sabemos, o nosso corpo físico é projeção do corpo perispiritual, ou seja, a sua materialização. Se alterarmos pontos do perispirito, que é a natureza psicoenergética, automaticamente estaremos operando a parte física. Em suma, é cirurgia feita pelo avesso do corpo. A operação, pois, feita no campo perispiritual ou hiperfísico provoca um efeito no corpo carnal, onde explica que o médium, sem instrumento cortante, faça incisões na carne e ablação de órgãos, sem hemorragias e sem qualquer dor. Em alguns casos não fica sinal algum, noutros algum sinal.
(Você e a Mediunidade – cap. XIII, Psicocirurgia, pág. 99 a 101)
3º – Operações com o uso de instrumentos cirúrgicos para realizar raspagens, cortes e extrações de órgãos doentes do corpo material. O espírito do médico utiliza-se de um médium inconsciente para evitar interferências. O controle pleno está com os seres espirituais que tomam decisões
quanto a anestesia, o tipo e o modo de operação e os cuidados pós-operatórios. O exemplo mais expressivo foi o do médium Arigó (José Pedro de Freitas), cujo trabalho foi estudado pelo professor José Herculano Pires e publicado pela Edicel em 1966. Atualmente, alguns médiuns servem de instrumento para a realização de trabalhos idênticos.
Na Psicocirurgia Carnal como é definida, usam-se geralmente instrumentos cortantes e a carne é realmente cortada pelo médium, no qual, via de regra, se incorpora o Espírito de um médico falecido, que nem sempre se identifica bem, parecendo-nos que nos dá nome suposto. Tais instrumentos podem ser as ferramentas utilizadas usualmente pelos médicos terrenos; muitas vezes, no entanto, são instrumentos bizarros como canivetes, facas de cozinha, lata de goiabada enferrujada, agulhas de crochê, etc.
(Você e a Mediunidade – cap. XIII, Psicocirurgia, pág. 99 a 101)
4º – Operações na presença de um médium em transe que fornece uma substância chamada ectoplasma, feitas pelo espírito de um médico materializado. A intervenção cirúrgica é feita com matérias e instrumentos materializados sob o controle do plano espiritual. Um caso típico, de grande repercussão, encontra-se documentado no livro “Operações Espirituais” de autoria de Urbano Pereira, reeditado pelo IDE de Araraquara/SP.
(Doenças, Cura e Saúde à Luz do Espiritismo – Ed. EME/ item: 1, 2, 3 e 4)
No ano de 2000 foi feita uma pesquisa sobre cirurgias espirituais, com o apoio do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Para a pesquisa foi escolhido o cirurgião espiritual João Teixeira de Farias. Foram acompanhadas cerca de 30 “cirurgias”. Seis pacientes foram examinados clinicamente pelos pesquisadores. Todos os pacientes eram católicos e acreditavam na cura.
A pesquisa revelou alguns pontos positivos:
1º) a evidência de que as feridas cirúrgicas são reais;
2º) a ausência de dor em todos os pacientes (exceto um), sem a aplicação de anestésicos;
3º) a ausência de infecção, sem a utilização de anti-sepsia;
4º) os resultados do exame histopatológico indicando que os materiais retirados cirurgicamente correspondem ao local de origem;
5º) a significativa melhora de dois pacientes.
E dois aspectos merecem comentários: O primeiro é que a pesquisa vem confirmar que é real e que a anestesia e cirurgia são feitas pelos Espíritos. O segundo aspecto é o moral. A cura não é tão comum, como desejam os homens. A lei de causa e efeito é determinante. Merecimento é raro. Os espíritos não transgridem as leis divinas. Só intervêm para curar quando há permissão superior. Os bons espíritos estão mais preocupados com o progresso moral dos homens do que com a cura do corpo. E o sofrimento do corpo pode ser o remédio para a cura do espírito.
(Reformador – outubro 2001)
Conclusão sobre cirurgia espiritual
Cada paciente apresenta-se com particularidades próprias. Portanto, só a avaliação caso a caso pode indicar a melhor técnica de terapia. Mas, o restabelecimento da saúde física não depende só da precisão do diagnóstico e do emprego da técnica de cura mais apropriada; depende também do poder das energias curadoras atuarem no corpo espiritual e material sob o comando dos dirigentes, médiuns e espíritos socorristas; das mudanças para melhor que o doente consegue realizar nos sentimentos, pensamentos e atitudes; da reabilitação íntima, do reequilíbrio, da renovação interior por parte da pessoa enferma pela eliminação das tendências infelizes, pela prática do amor e pela construção do bem de todos; das provas, expiações, experiências e resgates de débitos passados que o paciente tem que passar nesta vida; e das concessões da misericórdia divina decorrentes dos méritos e das conquistas espirituais do enfermo.
(Doenças, Cura e Saúde à Luz do Espiritismo – Ed. EME)
DESOBSESSÃO
A Desobsessão é a cura da obsessão, portanto, falaremos muito que resumidamente sobre a obsessão.
A obsessão é a ação persistente que um mau Espírito exerce sobre um individuo. Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influência moral, sem sinais exteriores sensíveis, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais.
(O Evangelho Segundo Espiritismo – Allan Kardec, Cap. XXVIII, item 81)
A obsessão é sinistra ligação da mente com o desequilíbrio comum às trevas. Pensamos, e imprimimos existências ao objeto idealizado.
Se persistirmos nas esferas mais baixas da experiência humana, os que ainda caminham nas linhas da animalidade nos procuram, atraídos pelo tipo de nossos impulsos inferiores, absorvendo as substâncias mentais que emitimos e projetamos sobre nós os elementos de que se fazem portadores. Imaginar é criar. E toda criação tem vida e movimento, impondo responsabilidade à consciência que a manifesta. Quem apenas mentalize angustia e crime, miséria e perturbação, poderão refletir no espelho da própria alma outras imagens que não sejam as da desarmonia e sofrimento. Vigiemos o pensamento, purificando-o no trabalho incessante do bem, para que arrojemos de nós a grilheta capaz de acorrentar-nos a obscuros processos de vida interior.
(Nos Domínios da Mediunidade – André Luiz, Cap. 13 – pág. 138)
Desobsessão
Terapêuticas diversas merecem estudos para a supressão dos males que flagelam a Humanidade. Antibióticos atacam processos de infecção, institutos especializados examinam a patologia do câncer, a cirurgia atinge o coração para sanar o defeito cardíaco e a vacina constitui defesa para milhões. Ao lado, porém, das enfermidades que supliciam o corpo, encontramos, as calamidades da obsessão que desequilibram a mente.
Para lá das teias fisiológicas que entretecem o carro orgânico de que se vale o Espírito para o estágio educativo do mundo, é possível identificar os quadros obscuros de semelhantes desastres, nos quais as forças magnéticas desajustadas pelo pensamento em desgoverno assimilam forças magnéticas do mesmo teor, estabelecendo a alienação mental, que vai do tique à loucura, escalando por fobias e moléstias fantasmas. Vemo-los instalados em todas as classes, desde aquelas em que situam as pessoas providas de elevados recursos da inteligência, àquelas outras onde respiram companheiros carentes das primeiras noções do alfabeto, desbordando, muita vez, na tragédia passional que ocupa a atenção da imprensa ou na insânia conduzida ao hospício. Isso tudo, sem relacionar os problemas da depressão, os desvarios sexuais, as síndromes de angústias e as desarmonias domésticas.
Espíritos desencarnados e encarnados de condição enfermiça sintonizam-se uns com os outros, criando prejuízos e perturbações naqueles que lhes sofrem a influência vampirizadora, lembrando vegetais nobres que parasitos arrasam, depois de solapar-lhes todas as resistências.
(Desobsessão – André Luiz, pág. 17 e 18)
- 459 – Os Espíritos influem sobre os nossos pensamentos e as nossas ações?
- – Nesse sentido a sua influência é maior do que supondes, porque muito freqüentemente são eles que vos dirigem.
(O Livro dos Espíritos – Allan Kardec)
…Sempre fui avesso a bebidas alcoólicas. Em casa nunca as tive. Um dia ao sair do trabalho para o almoço, estávamos em grupo, sempre o mesmo, encabeçado pelo nosso gerente, que parava na venda da esquina, para o aperitivo. Posto que os seguisse, nunca bebi nada, apesar das insistências.
Porém, naquele dia fora diferente. A insistência era para um golezinho só, apenas para experimentar. Então, me preparam uma caipirinha bem fraquinha, engoli a dose, o que se repetiu por alguns dias. Lá pelas duas horas da tarde, meu patrão pede-me que vá resolver um assunto em outra companhia. Obedeci. Não andei dez metros quando me assaltou um desejo incontrolável de beber; meus lábios, minha língua, minha garganta ressecaram-se de sede; mas não era sede de água; eu sentia que aquela sede exigia álcool, caipirinha, cerveja, pinga, para ser saciada. Apressei-me a chegar à venda; lá eu mataria a sede, que mais e mais me apertava. Apressei os passos. A porta do botequim se abria diante de mim. Felizmente, antes de entrar, percebi que era a atuação de um Espírito alcoólatra desencarnado. E recuando para o meio da rua, gritei alto e bom som: _ Vá beber com outro que comigo você não bebe nunca mais! A sede cessou por encanto. Os lábios, a língua, a garganta normalizaram-se.
(O Evangelho das Recordações – Eliseu Rigonatti, Cap. Influências Estranhas, pág. 54 e 55)
É sumamente perigoso consentir que entidades desequilibradas instalem em nossa mente, o gabinete de comando de suas ordens. O controle da vontade impede o domínio de Espíritos perturbadores, interrompendo o fluxo do processo obsessivo.
O trabalho, material e espiritual, é a grande bênção de nossa vida. Na mente ocupada não há lugar nem vez para sugestões inferiores, sejam do mundo espiritual ou de companheiros encarnados. Ajudar, servir aos necessitados, cooperar nas obras assistenciais são valiosos antídotos à obsessão.
(Mediunidade e Evolução – Martins Peralva, Cap. 10, pág. 42 e 43)
“Quando um espírito imundo sai de um homem, passa por lugares áridos procurando descanso. Como não o encontra, diz: “Voltarei para a casa de onde sai”. Chegando, encontra a casa desocupada, varrida e em ordem. Então vai e traz consigo outros sete espíritos piores do que ele, e, entrando, passam a viver ali. E o estado final daquele homem torna-se pior do que o primeiro.
(Mateus – 12: 43)
… Num dos trabalhos de desobsessão dessa Casa (Dr. Leocádio Correa), quando o dirigente afirmou ao obsessor que “ele” implantava nos encarnados o que “ele” mesmo sentia, o obsessor respondeu que não só implantava como ampliava através do medo, a angústia, a depressão, as dores, o mal estar em geral, mas que “ele” não fazia sozinho, tinha “outros” para ajudar.
… Quando o dirigente perguntou ao obsessor quem era o seu também obsessor, ele respondeu que não era um a quem obedecia, mas que eram muitos. Ele era subjugado a outros vários obsessores a quem devia e tinha medo.
(Trabalhos de desobsessão em 29/04/2009 e 12/06/2009)
O Espiritismo é, sem dúvida, a chave mestra na aplicação e cura da obsessão. Nele, encontramos os recursos que neutralizam a ação perniciosa que tenta invadir-nos a Casa Mental. Recursos consubstanciados na leitura edificante, no trabalho fraterno, no amor ao próximo. No perdão sincero, no estudo consciente, na vida equilibrada. No propósito de por em prática os princípios nobilitantes que extravasam do Evangelho e da Codificação Espírita.
Algumas vezes, sem embargo de tantos recursos que lhe são oferecidos pela Doutrina Espírita, o obsidiado recusa-se a cooperar na própria cura. Retarda-a, mantendo o obsessor nas teias das próprias criações mentais, com atitudes negativas. Tristeza e lamentações que não tem fim; irritação ou cólera; maledicência e inconformação.
O obsessor maior, nesses casos, é o próprio encarnado.
A cura da obsessão é, sobretudo, um esforço conjunto: de quem está sob o jugo da entidade, esforçando-se por libertar-se desta, e dos companheiros incumbidos da tarefa mediúnica da desobsessão.
(Mediunidade e Evolução – Martins Peralva, Cap. 9, pág.39 e 40)
O papel dos Centros Espíritas na auto-desobsessão
As reuniões espíritas evangélicas, doutrinárias e mediúnicas, cooperam, eficazmente, para a cura da obsessão, beneficiando perseguidos e perseguidores, vítimas e algozes. Essa é uma das abençoadas tarefas do Espiritismo Cristão: libertar irmãos invigilantes que caíram nas malhas difíceis da influenciação espiritual em seu aspecto negativo.
(Mediunidade e Evolução – Martins Peralva, Cap. 10, pág. 41 e 42)
No Hospital de Pirapitingui, onde morava Jésus Gonçalves, chegou certa vez, um doente amarrado numa camisa de forças, considerado como louco de alta periculosidade. Aquela cena tocou fundo, deixando Jésus triste e pensativo. No dia seguinte, nos trabalhos de desobsessão Jésus pede ajuda, sendo comunicado pelas entidades espirituais tratar-se de um caso de obsessão. É instruído a buscar o doente para os trabalhos de desobsessão, onde receberia esclarecimento e passes. Começa-se então, um tratamento. Após algumas sessões de esclarecimentos e passes, o obsessor é esclarecido, o doente deixa de ser doente e se torna integrante do grupo de atendimento espiritual no Hospital.
(A Extraordinária Vida de Jésus Gonçalves – pág. 84 e 85)
O irmão obsediado pode, todavia, contribuir, e muito, para a sua própria cura. Os recursos são imensos, bastando nos preparemos para utilizá-los sob o amparo generoso dos Benfeitores Espirituais. Alinharemos alguns desses recursos: Culto da prece; Estudo e meditação; Controle da vontade; Trabalho, material e espiritual. São esses, segundo nos parece os meios de que dispomos para o esforço de auto-desobsessão.
O estudo e a meditação, conjugados, valem por exercício mental destinado a manter o nível das idéias superiores, indispensável em qualquer processo de libertação espiritual. O conhecimento haurido no estudo e a sedimentação de hábitos salutares formam a base de nossa defesa, o elemento propulsor de nossa caminhada consciente, após o soerguimento. Quem estuda, medita e melhora-se interiormente, esclarece e beneficia a si mesmo e a quantos se lhe aproximam, no caso, especificamente, as entidades menos evoluídas.
(Mediunidade e Evolução – Martins Peralva, Cap. 10, pág. 41 e 42)
Na maioria das doenças mentais, estas não são patológicas
Até algum tempo atrás, por falta de classificação médica das patologias, os portadores de desequilíbrios mentais eram tratados como “loucos”, “mentecaptos”, “idiotas e outros termos tidos hoje como pejorativos e substituídos por classificações técnicas como esquizofrênicos, neuróticos, maníaco-depressivos, etc. Daí a importância da terapia espiritual como tratamento e profilaxia das enfermidades mentais, tendo como objetivo o reequilíbrio do corpo físico e espiritual.
Batuíra, além de tratar do corpo físico das pessoas, principalmente as mais carentes, através da água fluída, do passe e do receituário homeopático, esmerava-se na parte espiritual, o que incluía os portadores de deficiências mentais, que, na época, a medicina tratava como doenças patológicas. Batuíra, porém, tanto quanto os espíritas, já distinguia desses doentes os obsediados, isto é, aqueles submetidos a uma influência espiritual negativa que lhes modificava e ou interferia em suas reações sociais e psicológicas do dia-a-dia. Para o tratamento aplicava-lhes as terapêuticas espíritas. Atendeu a inúmeros casos de crianças, jovens e velhos de variadas idades, socorrendo sempre aqueles que recorriam em busca de alívio a seus males e todos prontamente atendidos, e ficando muito deles livres dos seus padecimentos.
(Batuíra Verdade e Luz – Eduardo Carvalho Monteiro, Cap. XIV, pág. 115 e 117)
Um escritor, amigo de Chico Xavier, certa tarde, inexplicavelmente, começou a passar mal e a empalidecer. Repentinamente suas feições se transformaram e a boca entortou. Acudido pelos familiares achando tratar-se de enfarto, providenciaram socorro com a maior urgência. O primeiro médico a atender disse que provavelmente era “uma lesão no cérebro”. A família, não concordando com o diagnóstico, providenciou outros médicos. Feito novo diagnóstico, receitaram uma pequena farmácia de medicamentos. O enfermo só conseguiu se acalmar e dormir a base de poderosos calmantes. No dia seguinte foi acometido de uma tristeza profunda, e neste estado permaneceu por dois dias, agravando mais pela perda de apetite. Dia após dia, seu estado piorava.
Sua esposa aflita entrou em preces, recebendo orientações mediúnicas, de que fosse procurar o Chico Xavier. A viagem foi difícil e muitos transtornos aconteceram até chegarem à Uberaba. Chico Xavier ao vê-lo, deu-lhe um abraço e algumas palavras de incentivo, afirmando que tudo estava bem, que aquilo não era nada. No dia seguinte, regressou a sua cidade sem nenhuma marca no rosto, alegre, sem remédios e com a vida normal, como se nada tivesse acontecido. Só depois, ficou sabendo que tudo aquilo tinha se passado devido a um obsessor.
(Nosso Amigo Chico Xavier, 50 anos de Mediunidade – Um Obsessor me pega, pág. 209)
Ao abraçarmos alguém já doamos energia, é uma troca. No caso de Chico Xavier além desta energia ele tinha condição moral, por isso o obsessor foi afastado.
Para concluirmos sobre a cura, principalmente da obsessão, Celso Martins destaca algumas etapas para o tratamento como: Doutrinação, Evangelização, Prece, Passe, Água fluída e Pensamento
- Doutrinação
Doutrinação bondosa e enérgica do desencarnado, vendo-se nele um enfermo digno de tratamento conveniente evangélico.
- Evangelização
Evangelização do obsediado, socorrendo-o, se for o caso, com tratamento farmacológico (para corrigir possíveis lesões cerebrais que a presença do inimigo desencadeou) e apoio psicológico adequado.
A Evangelização é eficiente meio de cura para as conseqüências doentias desses comportamentos. E o Evangelho segundo o Espiritismo, norteando o trabalho de evangelização nos Centros Espíritas e o Culto no Evangelho no lar, deve ser o instrumento de transformação íntima dos doentes da alma.
(Doenças, Curas e Saúde à Luz do Espiritismo – cap.13, Técnicas de Cura Espiritual)
EX: Jesus é o Grande médico da alma e do corpo humano, ia por toda Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o Evangelho do reino, e curando todas as fraquezas e todas as enfermidades entre o povo. Muitas pessoas ficam doentes por ignorarem completamente os ensinamentos de Jesus contidos no Evangelho. Quando estudamos com profundidade os ensinamentos de Jesus, conhecemos a nós mesmos intimamente e temos consciência de nossos atos e pensamentos, compreendemos que, o que sofremos hoje é o que causamos ontem, por isso, a perseguição, o ódio, a vingança. E, Evangelizar é ter conhecimento, tendo conhecimento, há a conscientização, e uma vez conscientizados, muda-se as atitudes e a forma de pensar. O conhecimento vai ajudar na cura espiritual.
(Exemplo por mim Rosane citado)
- Prece
A prece é tão necessária à saúde do espírito quanto é o pão material para o sustento do corpo. A oração não remove as pedras da estrada, mas nos dá forças para que possamos removê-las.
A prece é uma conversa com Deus, com Jesus ou com bons Espíritos. A prece por ser um valioso recurso no reequilíbrio interior, na mudança de um estado doentio da consciência e na cura do corpo, deve estar de modo permanente, incorporada em nossos hábitos diários. Não há prece sem resposta, ela nos fortalece e nos ajuda a imunizar contra o mal.
“… Por isso vos digo: todas as coisas que vós pedirdes orando, crede que as haveis de ter, e que assim vos sucederão.”
(Marcos 11: 24)
“… A oração feita com fé curará o doente; o Senhor o levantará.”
(Tiago 5: 15)
“Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque todo o que pede, recebe; e o que busca, acha; e a quem bate, abrir-se-á.”
(Mateus 7: 7-11 – Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 25, parágrafo 1.)
- Passe
O passe aparece como meio de grande valia, por ser uma verdadeira transfusão de energias revigorantes, que não se pode jamais dispensar. É considerado um remédio capaz de serenar o espírito atormentado e restaurar o perispírito em desarmonia vibratória.
- Água fluidificada
A água potável, por absorver facilmente as partículas magnéticas sutis que lhe são projetadas pelo pensamento em prece, pelos sentimentos de amor, bondade e confiança e pelo desejo de se harmonizar com os bons espíritos e servir o próximo, pode ser fluidificada, isto é, receber energias magnéticas e fluídicas, a medicação do Céu, adquirindo grande valor terapêutico.
Por isso nos recomendou Emmanuel, através de Chico Xavier: “Se desejas o concurso dos Amigos Espirituais, na solução de tuas necessidades fisiológicas ou dos problemas de saúde e equilíbrio dos companheiros, coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações, espera e confia.
“O orvalho do Plano Divino magnetizará o líquido, com raios de amor, em forma de benção, e estarás, então, consagrando o sublime ensinamento do copo de água pura, abençoado nos Céus.”
(Doenças, Cura e Saúde à Luz do Espiritismo – Cap. 13 Técnicas de Curas Espirituais)
… Jésus Gonçalves que sofria de muitas dores no fígado, no auge do desespero fala a Deus: Se o Senhor existe mesmo, dou cinco minutos para que coloque nesta água um remédio que me alivie a dor! __ e marcou no relógio… Cravados os cinco minutos, foi beber a água e esta se apresentou totalmente amarga. Impressionadíssimo, chamou um companheiro para que prove da água, que diz estar com gosto de remédio. Jésus não se fez de rogado: sorveu a água no intuito de aliviar a dor. Não demorou mais que dois minutos para que o efeito se fizesse.
(A Extraordinária Vida de Jésus Gonçalves – pág.73)
- Pensamento
O pensamento é um dos atributos do Espírito. É a força viva que, sob a ação da vontade, direciona energia mental para o bem ou para o mal.
Direcionado para o bem, representa alta freqüência vibratória, sintoniza com benfeitores espirituais e seus resultados são positivos.
Direcionados para o mal, representa baixa freqüência vibratória, sintoniza com Espíritos menos preparados e seus resultados são negativos.
Pela ação do pensamento, portanto, somos influenciados e influenciamos os outros, de maneira mais ostensiva ou não.
(Revista Internacional de Espiritismo Nº 11, Dez/2008, pág. 562)
…Certo amigo de Chico Xavier sempre que precisava buscava-lhe seus valiosos conselhos. Mas por imposição do trabalho, precisou mudar-se de Uberaba. Algum tempo depois, precisando tomar uma decisão muito importante, esse amigo vai até Chico em busca de sua orientação. Para a sua surpresa, havia na rua, uma fila muito grande de pessoas esperando para serem atendidas. Como tinha algum tempo resolveu dar uma volta pela cidade para matar a saudade. Quando se deu conta do horário, já havia escurecido. Ao retornar, para sua decepção, o Chico já havia encerrado os atendimentos. Para não interromper o descanso do Chico, resolveu estacionar seu carro na porta da casa e esperar pelo dia seguinte. Como estava ansioso demais, não parou de pensar no Chico e em como o seu conselho seria positivo na decisão que haveria de tomar. Algum tempo depois, sai o filho de Chico, bate a janela do carro e pergunta: você é fulano de tal?
Meu pai pede que pare de gritar e entre, pois seus ouvidos estão doendo e ele não consegue dormir. (Depoimento dado na TV por um amigo de Chico Xavier /2001)
“As sintonias em que colocarmos nossos pensamentos e sentimentos refletem em nossos relacionamentos em família, no trabalho, na atividade espírita que abraçamos, entre muitos outros, favorecendo ou desfavorecendo bons resultados”.
(Revista Internacional de Espiritismo Nº 11, dez/2008, pág. 562)
“Todos os males procedem da mente, quando desorientada. Assim sendo, as enfermidades são decorrência natural do mau uso da saúde e, naturalmente da desorganização mental. Só as mentes habituadas a exercícios disciplinares e educativos podem reunir recursos equilibrantes para a manutenção de uma vida sadia”.
(Além da Morte – Otília Gonçalves/Divaldo Franco, pág. 99, 4ª Ed.)
“Um dia, compreenderá o homem comum a importância do pensamento. Por agora, é muito difícil revelar-lhe o sublime poder da mente”.
(Missionários da Luz – André Luiz)
Conclusão final
Jesus – Embora recebi de Deus o poder de perdoar pecados, seria injustiça curar uns e outros não.
Há enfermidades de provas que não devem ser curadas. Para aqueles cujo resgate deverá durar mais tempo, é preciso que eu lhes pregue o Evangelho por parábolas.
Há aqueles que com ou sem parábolas aceitam os nossos ensinamentos e se arrependem imediatamente, a estes eu afirmo: “a tua fé te curou, não a minha”!
Há aqueles que se aproximando do fim das provas, digo-lhes: “estás livre de tua enfermidade”.
Há os que após receberem as instruções, voltam a praticar os mesmos abusos, digo-lhes: “não peques mais para que não te suceda coisa pior”.
(Enfermidades e Curas – Livro: O Apóstolo Desconhecido)
A Bondade Divina nos assiste, de múltiplas maneiras, amparando-nos o reajustamento, mas em todos os lugares viveremos jungidos às conseqüências dos próprios atos, de vez que somos herdeiros de nossas próprias obras.
(André Luiz – Entre a Terra e o Céu, capítulo 9 – pág. 77)
Ao estarmos doentes, devemos, acima de qualquer medicação, aprender a orar, entender, auxiliar e preparar o coração para mudança. Porque, o estudo, a prática do evangelho, a oração, o passe, a água fluidificada e os trabalhos de desobsessão, todos são muito importantes, mas só isto não basta, é necessário o desejo de melhorar-se interiormente, nos tornarmos mais humildes, exercitarmos o trabalho espontâneo e gratuito, a compreensão, o amor, o perdão, estarmos sempre receptivos aos bons pensamentos. E muitas vezes as pessoas não são beneficiadas, como desejam e esperam, porque seguem apenas parcialmente essas orientações.
Portanto, nunca nos afastemos do trabalho que renova, do estudo que aperfeiçoa, do perdão que ilumina, do sacrifício que enobrece e da caridade que santifica.
Que nos conscientizemos de que a cura é responsabilidade nossa.
Fontes de pesquisas:
Wikipédia on line
Condições Fundamentais para a Cura – palestra sobre Cura – André Massola
O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec
O Livro dos Espíritos – Allan Kardec
Doenças, Curas e Saúde à Luz do espiritismo
Reformador – Outubro 2001
Reformador – Dezembro 2006
Reformador – Agosto 2009
Grupo Espírita Bezerra de Menezes (Apostila retirada no CELC)
Revista Espírita – Janeiro de 1864
Revista Espírita – Novembro 1866
Revista Internacional de Espiritismo – Dezembro 2008, Nº 11
O Consolador – F. C. Xavier
Você e a Mediunidade – M B Tamassia
Bíblia Sagrada
O Evangelho das Recordações – Eliseu Rigonatti
O Passe – Jacob Melo
A Gênese – Allan Kardec
Biografia – Dr. Mesmer
Nos Domínios da Mediunidade – André Luiz
Entre a Terra e o Céu – André Luiz
Desobsessão – André Luiz
Missionários da Luz – André Luiz
Mediunidade e Evolução – Martins Peralva
Batuíra Verdade e Luz – Eduardo Carvalho Monteiro
Nosso Amigo Chico Xavier – 50 anos de Mediunidade
A Extraordinária Vida de Jésus Gonçalves – Eduardo Carvalho Monteiro
Emmanuel – Leis de Amor
Enfermidades e Curas – Livro: O Apóstolo Desconhecido
www.novavoz.org.br/ent12-02.htm – operações espirituais: como acontecem
Além da Morte – Otília Gonçalves (4ª Edição)