DOENÇA
Estamos sempre falando em cura material e espiritual, mas é importante definirmos porque adoecemos. Para buscarmos a cura, é porque antes estamos doentes
Na Bíblia a palavra doença ou enfermidade é citada 1.174 vezes
Velho Testamento 948 – Novo Testamento 226
Muito se tem falado hoje em dia sobre a origem real das doenças físicas, ou melhor dito, as manifestações patológicas que surgem no nosso corpo físico. Alguns médicos da Medicina tradicional ainda relutam em aceitar e integrar ao seu cotidiano novas maneiras de pensar a doença, movidos por um receio difícil de entender e, teimosamente, preferem deixar isso completamente de lado, ou a cargo dos psicólogos e psiquiatras. Mas, outros médicos já estão abrindo-se para a Medicina do futuro e estão estendendo seus raciocínios para a integração Espírito-mente-corpo, a união das várias maneiras de ajudar um doente.
Mas, embora mesmo entre os leigos já se acredite na origem ou, pelo menos, na grande influência do nosso jeito de ser em nossas doenças físicas, poucas pessoas entendem como isso acontece.
É como a diferença entre um curso de água que flui livre, rapidamente e sem bloqueios, de um outro que flui lentamente, com bloqueios e dificuldades de escoamento. É mais ou menos assim que acontece a nível energético em nossos corpos. Quando a Energia flui livremente, quando não há toxinas e impurezas que lhe obstaculizam o fluxo, ou pelo menos, quando a circulação energética não tem bloqueios importantes, o ser humano encontra-se num estado que deveria ser o normal e usual para todos, mas isso é bastante raro. A maioria de nós possui essas toxinas, impurezas, obstáculos e bloqueios importantes em sua circulação energética, mas de onde vêm? Dos nossos pensamentos e sentimentos. E o que eles provocam? Uma diminuição da velocidade de fluxo da circulação energética, uma dificuldade de escoamento, zonas de difícil passagem, áreas de acúmulo energético. E onde? Nas partes do corpo que possuem uma sintonia com os pensamentos e sentimentos prejudiciais, como o coração, o fígado, os rins, o estômago, as articulações, as mãos, os pés, etc…
Os nossos pensamentos e sentimentos, as nossas características de personalidade e o nosso modo de viver são os causadores das “doenças físicas”. Então é óbvio que os tratamentos tradicionais endereçados apenas ao corpo físico, seus órgãos e partes, não podem ter uma ação realmente curativa, e é o que se observa na prática médica tradicional, ortodoxa.
(O que é doença? Por: Dr.Mauro Kwitko, psicoterapeuta – pesquisa google)
As doenças pertencem às provas e as vicissitudes da vida terrena. As paixões e os excessos de toda espécie, por sua vez, criam em nossos organismos condições malsãs, freqüentemente transmissíveis pela hereditariedade. Se Deus não quisesse que pudéssemos curar ou aliviar os sofrimentos corporais, em certos casos, não teria colocado meios curativos à nossa disposição.
(Evangelho – cap.28, V.Preces pelos doentes e os obsedados, 77 prefácio)
Há sombras e moléstias por toda a parte, como se a existência na Terra fosse uma corrente de águas viciadas. É imperioso reconhecer, porém, que, se regenerarmos a fonte, aparece adequada solução ao grande problema. Restaurado o espírito, em suas linhas de pureza, sublimam-se-lhe as manifestações. Não é fácil concentrar idéias no Alto, quando o sofrimento físico nos incomoda. É quase impossível meditar nos problemas da alma, se a carne permanece abatida de achaques.
(Trecho do livro: Contos e Apólogos – Humberto de Campos, cap. 06 – O BENDITO AGUILHÃO)
No livro Fonte Viva Emmanuel diz: Todas as criaturas humanas adoecem, todavia, são raros aqueles que cogitam de cura real. Se te encontres enfermo, não acredites que a ação medicamentosa, através da boca ou dos poros, te possam restaurar integralmente. O comprimido ajuda, a injeção melhora, entretanto, nunca te esqueças de que os verdadeiros males procedem do coração.
(Fonte Viva – Emmanuel, cap.86 – Estás doente? Pág.199)
Quando se trata de doenças, devemos sempre procurar as causas para bem entendermos e avaliarmos esses merecidos efeitos. As causas e muitos males, sofrimentos, aflições e doenças, encontram-se nas imperfeições do Espírito eterno, que levam ao mau uso do livre arbítrio, manifestado através de vícios, imprevidência, intemperança, desrespeito à natureza, imoderação, descontrole da vontade e do proceder, além da satisfação exacerbada do egoísmo, orgulho e da ambição.
(Doenças, Cura e Saúde à Luz do Espiritismo – Geizel Andrade, págs. 58 e 59)
Portanto, todas as vezes que nosso corpo apresentar alguma “doença”, isto deve ser tomado como um sinal de que alguma coisa não está bem.
E é pela ação do pensamento, que somos influenciados e influenciamos os outros, de maneira mais ostensiva ou não. Esse mecanismo é realidade para todos nós, 24 horas por dia, ou seja, vale para o nosso estado de vigília e para o nosso desprendimento por ocasião do sono do corpo físico, uma vez que o Espírito não pára de pensar. A sintonia em que colocarmos nossos pensamentos e sentimentos reflete nos nossos relacionamentos em família, no trabalho, na atividade espírita que abraçamos, entre muitos outros, favorecendo ou desfavorecendo bons resultados.
(Revista Internacional de Espiritismo, nº 11, dez/2008, Nossa Casa Mental)
Então, a doença não é uma causa, é uma conseqüência proveniente das energias negativas que circulam por nosso organismo espiritual e material. O controle das energias é feito através dos pensamentos e dos sentimentos, portanto, possuímos energias que nos causam doenças porque somos indisciplinados mentalmente e emocionalmente.
(Revista Cristã de Espiritismo, Ano 1, nº 2, pág. 4 e 5)
Aprendemos que somente quando começamos a tratar nossas doenças com naturalidade, sem medo e publicamente, é que se abrem os caminhos para a mudança.
(Mereça ser feliz – Espírito Ernance Dufaux, cap.35, A palestra de Maria Modesto Cravo, pág.167, último parágrafo)
Esta atitude, a única produtiva sempre que o sofrimento não puder ser removido pelos recursos da inteligência indústria humana, concorda com a necessidade de observar dois conselhos básicos de Emmanuel (Fonte Viva).
1º)– O doente (todos nós…) precisa envidar esforços para deixar de ser triste, desanimado, revoltado, odiento, raivoso, etc. Estados de ódio e ansiedade lesam o corpo e a alma, o desânimo entorpece as forças desta, a maledicência consome as energias, e assim por diante. Urge renovar-se intimamente, mudas as disposições psíquicas. Se não, o remédio externo pouco poderá fazer a nosso favor; se houver melhoras, é preciso não regressar aos abusos anteriores, caso em que não haverá cura.
2º)– Importante, muito importante é que aprendamos a não pedir o afastamento da dor; ela é o amargo elixir da regeneração do espírito faltoso. Devemos isto sim, rogar forças íntimas para suportá-la com serenidade e valor a fim de que não percamos as vantagens que nos trará no capítulo da recuperação. É preciso aprender a aproveitar os obstáculos que criamos e, para isso, podem-se pedir recursos ao Alto – sempre que os recursos da Terra falharem; acontecendo isto, a resignação consciente é chamada a intervir.
(Evolução para o Terceiro Milênio – Carlos T Rizzini, Cap.5, Desequilíbrios (Enfermidades), item 179 e 180)
De tal forma que, são raros os que adquirem a cura integral, porque esta vem de dentro para fora, melhorando a alma, equilibrando a mente e harmonizando o corpo, já que não existe corpo sadio sem mente sadia. (Reformador – agosto 2009, pág. 20)
Assim, somos responsáveis por emitir boas ou más energias às outras pessoas. A energia que irradiamos aos outros estará impregnada com nossa carga energética, isto é, carregada de energias de nossos pensamentos e sentimentos, sendo necessário que vigiemos o que pensamos e sentimos.
(Revista Cristã de Espiritismo, Ano 1, nº 2, pág. 4 e 5)
As doenças podem ser físicas, espirituais, atraídas ou simbióticas
As doenças físicas são distúrbios provocados por algum acidente, excesso de esforço ou exagero alimentar, entre outros, que fazem um ou mais órgãos não funcionarem como deveriam, criando uma indisposição orgânica.
As doenças espirituais são aquelas provenientes de nossas vibrações. O acúmulo de energias nocivas em nosso perispirito gera a auto-intoxicação fluídica. Quando estas energias descem para o organismo físico, criam um campo energético propício para a instalação de doenças que afetam todos os órgãos vitais, como o coração, fígado, pulmões, estômago, etc.
As energias nocivas que provocam as doenças espirituais podem ser oriundas de reencarnações anteriores, que se mantém, no perispirito enfermo enquanto não são drenadas. Em cada reencarnação, já ao nascer ou até mesmo na vida intra-uterina, podemos trazer os efeitos das energias nocivas presentes em nosso perispirito, que se agravam à medida que acumulamos mais energia negativa na reencarnação atual. Enquanto persistirem as energias nocivas no perispirito, a cura não se completará.
As doenças atraídas ou simbióticas são aquelas que chegam por meio de uma sintonia com fluídos negativos. Esta atração gera uma simbiose energética que, pela via fluídica, causa a percepção da doença que está afetando o organismo do espírito imantado energicamente na pessoa, provocando a sensação de que a doença está nela, pois passa a sentir todos os sintomas que o espírito sente. Aí, a pessoa vai ao médico e este nada encontra.
(Revista Cristã de Espiritismo, Ano 1, nº 2, pág. 4 e 5)
Em síntese, todas as nossas “infrações” repercutem energicamente nos corpos sutis e daí repercutem no corpo físico. A cura real, íntima, vem da retificação dessas questões patogênicas e isso pode ser atingido por um trabalho profundo de autoconhecimento, de interiorização, e um aprofundamento nas questões espirituais.
(O que é doença? Por: Dr.Mauro Kwitko, psicoterapeuta: www.somostodosum.com)
Além disso, é necessário o desejo de melhorar-se interiormente e de mobilizar a vontade para colaborar no tratamento.
(Reformador – Dez 2006 473, pág.35 – Transtornos Depressivos, aspectos espirituais)
O homem que vive mentalmente, visceralmente, a religião que lhe ensina a senda do bem, está em atividade intensa e renovadora, recebendo, por isto mesmo, as mais fortes contribuições de amparo espiritual, por quanto abre a porta viva da alma para o socorro de Mais Alto, através da oração e da posição ativa de confiança no Poder Divino.
(Missionários da luz – André Luiz, cap.19, Passes, pág.178)
Não podemos esquecer que os males físicos ainda fazem parte do Planeta Terra e não devem ser entendidos como castigo. São decorrências naturais do nosso próprio viver de ontem ou de hoje.
(http://www.nossolar.org.br/n_tema101.php)
Aliviemos a dor, mas não nos esqueçamos de que o sofrimento é criação do próprio homem, ajudando-o a esclarecer-se para a vida mais alta. A carne enfermiça é remédio salvador para o espírito envenenado. Sem o bendito aguilhão da enfermidade corporal é quase impossível tanger o rebanho humano do lodaçal da Terra para as culminâncias do Paraíso.
(Livro: Contos e Apólogos – Humberto de Campos, cap. 06 – O BENDITO AGUILHÃO)
Por isso a cura das doenças do homem virá junto com a cura da distorcida visão da humanidade, em relação a essas questões. A seu tempo, em alguns séculos, isso irá se formatando e teremos um dia um novo homem encarnado sobre a Terra, construindo um mundo de amor, de paz e de progresso, trazendo consigo a verdadeira justiça, a fraternidade e a igualdade. Nesse dia, as doenças físicas serão raras, pois estarão praticamente curadas num nível sutil, o dos pensamentos e dos sentimentos.
(O que é doença? Por: Dr.Mauro Kwitko, psicoterapeuta: www.somostodosum.com)
Rosane – CELC