Doença e Mediunidade – 2019
Doença e Mediunidade
Dr. Sérgio Felipe de Oliveira – Fonte: Estudando a Doutrina Espírita
P: Como saber se o problema é físico, orgânico, psíquico ou espiritual?
R: Existe uma ideia comum de que ou o problema é espiritual ou do organismo. É um conceito falho. Por que? Porque a mediunidade por ser uma percepção ela orgânica (componente). No O Livro dos Médiuns diz: “Mediunidade é biológica”. Quando alguém tem uma interferência espiritual, o organismo reage. A glândula pineal (meio do cérebro) capta ondas eletromagnéticas, como um celular capta a mensagem. A interferência espiritual está já arquivada no cérebro. Haverá reação.
Quando aproxima um Espírito, nos casos já observados uma resposta adrenérgica, ou seja, adrenalina (hormônio/sangue), acelera o coração, aumenta o fluxo de sangue dos rins, aumenta a diurese (urina), aumenta a circulação de sangue no cérebro (normal é 1 litro por minuto). Um Espírito negativo interferindo por exemplo pode provocar dor na cabeça só pelo aumento do fluxo sanguíneo.
O médico psiquiatra Carl Gustav Jung, no Obras Completas, 2º. capítulo, 1º. volume: “O médium espírita”, observou uma mulher franzina, jovem que sofria fortes dores de cabeça após as interferências espirituais que ele chama de ataques e, as dores, ela aliviava fazendo um movimento das mãos sobre a cabeça, ou auto passe, no caso dela.
Jung, observou o pulso, auscultou o coração, como se havia alteração no organismo no momento, para ver a diferença entre a simulação de uma manifestação mediúnica ou quando aquilo é real, é um exame físico, porque a incorporação provoca alteração física, consumo de glicose, aumento da pressão arterial (sistólica) no cérebro, então, pode se ter aumento de pressão sanguínea por origem espiritual. Quando o espírito se afasta, volta a pressão ao normal, então, não consegue ajustar um anti-hipertensivo. Se toma remédio baixa a pressão, se não toma, tem picos de aumento (alta), o mesmo com glicose. Na diabetes, não acerta os níveis de glicemia, varia de acordo com as interferências espirituais.
Quando a mediunidade é de desdobramento, ocorre ao contrário. É colinérgico, ou seja, ao invés da adrenalina é a acetilcolina, ocorre uma diminuição do batimento cardíaco, queda da pressão arterial e o aumento da peristalse do movimento do aparelho digestivo. A barriga ronca, libera energia ou ectoplasma e as pessoas próximas assimilam essa energia, sentem bem perto dela, mas ela sente-se desgastada com as pessoas e essa energia que ela exala torna ela muito interativa mentalmente, ela sente o que o outro próximo sente, sente a psicosfera espiritual que a envolve e, isso, pode ser tão difícil que o organismo reage, recolhe no metabolismo essa energia, desvia essa energia e a pessoa começa formar cistos, tumores, miomas, cistos ovarianos, nas tiroides, hepáticos, renal ou tem sangramentos porque é uma forma de perder essa energia, metrorragias que a medicina não consegue entender. A pessoa sente uma depressão que não se trata com remédio nenhum, porque envolve outra esfera que é a senso-percepção mediúnica. Precisa agregar os tratamentos, caso não queira mantém a ilusão, vai tratar o sintoma (lógico). Quando a pessoa não tem o controle, com medicamento, até que ela possa ter o controle, vai precisar de apoio da psicoterapia para poder se encontrar, é a história da árvore com raiz, a identidade e o tratamento, e depois, o exercício da mediunidade, eu coloco os meus pacientes assim que estão melhores para doarem de si, e, assim, esse exercício faz com que eles se tornem proativos e comecem a aprender a lidar com esse domínio da senso-percepção, seja da influência espiritual, seja da doação de energia. Então, sob minha supervisão, e isto muda o prognóstico da medicina, a integração com a parte espiritual. Casos que a medicina não dava um prognostico favorável e começa a mudar o perfil, é só o começo, tem muita coisa a se pesquisar sobre o assunto.
Filosofia chinesa: uma floresta é mais forte que uma árvore, mas o que faz a árvore crescer é a sua raiz. E a raiz de uma planta não pode fazer a outra planta crescer.